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ID
3953014
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cananéia - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

As agências noticiosas repercutiam, em 29 de outubro deste ano (2019), que em La Paz manifestantes da oposição montaram barricadas com tábuas de madeira e chapas de metal, enquanto policiais de choque se alinharam em algumas ruas separando os apoiadores de Morales dos manifestantes de oposição ao presidente. Gás lacrimogêneo foi usado em pelo menos dois locais para dispersar os manifestantes.
(notícias.r7. Disponível em https://bit.ly/2Q2ILzJ. Acesso em 08.11.2019. Adaptado)

Os distúrbios nas ruas das grandes cidades bolivianas se devem

Alternativas
Comentários
  • C - à suspensão temporária da divulgação dos resultados da eleição presidencial da Bolívia, que indicam vitória de Evo Morales.

    Polícia boliviana lança gás lacrimogêneo em mais um dia de protestos contra resultado eleitoral

    29 DE OUTUBRO DE 2019

    LA PAZ (Reuters) - Os protestos contra os resultados da eleição presidencial da Bolívia voltaram a convulsionar La Paz nesta terça-feira, quando a polícia disparou gás lacrimogêneo e o governo convidou o principal candidato de oposição a participar de uma auditoria da apuração.

    -A suspensão temporária da publicação dos resultados de uma contagem eletrônica da votação presidencial de 20 de outubro provocou protestos e greves que fecharam estradas, escolas e empresas em todo o país por mais de uma semana.

    O presidente Evo Morales, um político de esquerda que busca um quarto mandato consecutivo, acabou sendo declarado vencedor no primeiro turno, o que provocou acusações de fraude por parte do candidato da oposição Carlos Mesa e de seus apoiadores.

    Em La Paz, manifestantes da oposição montaram barricadas com tábuas de madeira e chapas de metal, enquanto policiais de choque se alinharam em algumas ruas separando os apoiadores de Morales dos manifestantes de oposição ao presidente.

    Gás lacrimogêneo foi usado em pelo menos dois locais para dispersar os manifestantes nesta terça-feira.

    Morales, que está no cargo há quase 14 anos e é o líder a mais tempo no poder na América Latina, disse que a Organização dos Estados Americanos (OEA) auditará as eleições, e que aceitará disputar um segundo turno se forem encontradas irregularidades.

    O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) e Morales negam qualquer fraude eleitoral.

    “Nós, da maneira mais transparente e segura, confiantes na soberania do povo, convidamos uma auditoria internacional”, disse o vice-presidente Álvaro García a repórteres nesta terça-feira.

    “Convidamos a OEA e os países irmãos a esclarecerem qualquer dúvida sobre a campanha maliciosa do candidato derrotado, que se recusa a aceitar a decisão do povo boliviano”, afirmou García.

    “Queremos pedir a Carlos Mesa, o candidato derrotado, para participar da auditoria”, acrescentou. “Aguardamos uma resposta rápida e afirmativa”.

    Com 84% dos votos apurados em 20 de outubro, os resultados mostravam que Morales provavelmente iria para um segundo turno com Mesa. No entanto, quando a apuração foi retomado após quase 24 horas de interrupção, Morales havia conseguido a vitória diretamente.

    A contagem final deu ao presidente 47,08% dos votos contra 36,51% de Mesa, uma diferença pouco acima da margem de 10 pontos necessária para evitar um segundo turno.

    https://extra.globo.com/economia/policia-boliviana-lanca-gas-lacrimogeneo-em-mais-um-dia-de-protestos-contra-resultado-eleitoral-24048613.html

  • A eleição presidencial aconteceu no dia 20 de outubro de 2019. O presidente Evo Morales estava disputando o pleito eleitoral e, caso eleito, iniciaria seu quarto mandato. Essa disputa foi contra o líder da oposição Carlos Mesa. Os protestos começaram na cidade de La Paz, porque se iniciou um processo de questionamento acerca da legitimidade do resultado das eleições. Os protestos se intensificaram, no dia 29 de outubro de 2019, e perduraram por mais de uma semana com fechamento de estradas, escolas e empresas. 
    Para responder a questão é preciso conhecimento sobre a história da Bolívia e o contexto econômico social e político do governo de Evo Morales. Uma das alternativas indica razões para as manifestações . 
    A) INCORRETA – O presidente Evo Morales foi declarado vencedor do primeiro turno das eleições bolivianas para cumprir o seu quarto mandato. 
    B) INCORRETA – O Presidente Evo Morales e o Vice Presidente Álvaro Garcia convocaram a Organização dos Estados Americanos (OEA) e os países irmãos para uma auditoria internacional com o objetivo de atestar a legitimidade do resultado das eleições. 
    C) CORRETA – A eleição presidencial na Bolívia foi realizada em 20 de outubro de 2019. Os resultados da contagem foram suspensos temporariamente e isso gerou protestos com greves que fecharam estradas, escolas e empresas feito pelos oposicionistas que acusam Evo Morales de ter fraudado as eleições. 
    D) INCORRETA - Não houve segundo turno nas eleições para a Bolívia. O Primeiro turno da eleição presidencial foi decidido com a vitória de Evo Morales para o seu quarto mandato. 
    E) INCORRETA - A contagem de votos começou logo após o fim das votações. O Tribunal Superior Eleitoral apurou cerca de 80% das urnas e os resultados apontavam que Evo Morales estava a frente, mas teria a chance de ir para o segundo turno com seu opositor. Neste momento, as contagens foram suspensas pelo TSE sem informação. Foram retomadas na manhã seguinte com a vitória de Evo. 

    Gabarito do Professor: Letra C.