SóProvas


ID
3974293
Banca
FAUEL
Órgão
Câmara de Mangueirinha - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda às questões.


Trabalho voluntário: quatro histórias emocionantes

Eles não se importam de abdicar algumas horas de descanso e lazer nos dias mais desejados da semana - sábado e domingo - para estar ao lado de pessoas que nem mesmo conhecem.

Por Keila Bis

Atualizado em 21 dez 2016

Histórias curam. Não importa se é feriado, se está chovendo ou fazendo sol ou se tem de trabalhar. Há 14 anos, todos os sábados, das 10 às 11 horas, o publicitário Rogério Sautner, de 41 anos, está presente na ala de doenças infectocontagiosas  para crianças e adolescentes do instituto de infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. “Conto histórias e também os entretenho com desenhos, mágicas e jogos”, explica ele, um dos integrantes da associação Viva e Deixe Viver, que treina e capacita voluntários a se tornarem contadores de histórias em hospitais. “No começo, meu maior desafio foi trabalhar nesse ambiente. Até mesmo o cheiro me incomodava.” Hoje, isso passa longe de ser um problema e, quando indagado sobre o envolvimento emocional com essas crianças, já que muitas delas são portadoras de HIV e morrem, ele explica: “A associação tem psicólogos que nos atendem frequentemente e passamos por workshops para aprender a lidar com essa situação”. Para ele, o que mais o estimula a continuar é verificar a transformação que provoca. “Quando chego, eles estão tristes e desanimados. Quando saio, estão animados e alegres, como num passe de mágica.” A importância dessa ação foi constatada pela psicóloga Cláudia Mussa em uma pesquisa com 24 crianças hospitalizadas antes e depois do trabalho dos contadores de histórias: “Descobri que as queixas de dor diminuíram em 75% dos casos.” Mas não foram somente as queixas das crianças que diminuíram. “Eu também me vi transformado por elas. Parei de reclamar da vida. Sou muito mais feliz do que era há 14 anos”, conclui Rogério.


Trecho adaptado. Disponível em: https://casa.abril.com.br/ bem-estar/trabalho-voluntario-quatro-historias-emocionantes/ Publicado/: em 5 jul 2012, 18h23

“A importância dessa ação foi constatada pela psicóloga Cláudia Mussa”. No trecho destacado, o verbo está flexionado:

Alternativas
Comentários
  • “A importância dessa ação foi constatada pela psicóloga Cláudia Mussa”.

    → Temos uma locução verbal (foi contatada) que marca uma voz passiva analítica.

    GABARITO. D

  • “A importância dessa ação foi constatada pela psicóloga Cláudia Mussa”.

    Aqui temos o sujeito "a importância" sofrendo a ação do verbo constatada (particípio) + o agente causador da ação "pela psicóloga Cláudia Mussa". Após essas observações iremos analisar as alternativas.

    sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva

    a) na voz passiva reflexiva.

    Incorreta. Nessa voz o sujeito pratica e sofre ação e ocorre com verbos transitivos diretos e transitivos diretos e indiretos.

    Ex: João esfaqueou-se ( esfaqueou a si mesmo)

    b) na voz ativa.

    Incorreta. Essa voz o sujeito pratica a ação.

    Ex: João comeu o bolo.

    c) na voz passiva sintética.

    Incorreta. Nessa voz há o verbo, o pronome apassivador e o sujeito paciente. Nela, o sujeito é denominado assim porque “sofre” a ação verbal. De forma geral, só é possível ter voz passiva sintética se o verbo for transitivo direto ou transitivo direto e indireto;

    Ex: Vendem-se casas (casas são vendidas)

    d) na voz ativa analítica.

    Incorreta. A voz ativa só é ativa.

    e) na voz passiva analítica.

    Correta. Essa voz é formada pelo sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva. Logo é o nosso gabarito

    GABARITO E

  • Formas de constatação da voz passiva:

    Analítica: Ser + Verbo no particípio ( ado/ ido)

    Sintética: VTD + SE

    Analise comigo: A importância dessa ação foi constatada pela psicóloga Cláudia Mussa”. 

    Cláudia mussa constatou a importância da ação.

    Além disso, perceba alguns detalhes que acontecem quando transferimos da ativa para passiva:

    O Sujeito da ativa passa a ser o agente da passiva / O od passa a ser o sujeito paciente / há a inclusão de um verbo ser e o verbo vai a forma nominal particípio.

    Jajá chutou a bola

    A bola foi chutada por Jajá.

    A

  • ser + particípio -> locução de passiva

  • A importância dessa ação foi constatada pela psicóloga Cláudia Mussa”.

    VERBO SER + PARTICÍPIO = VOZ PASSIVA.

    GAB : D

  • SER + PARTICIPIO - VOZ PASSIVA ANALITICA . GAB D

  • E) CORRETO

    #PMPB