SóProvas


ID
3974302
Banca
FAUEL
Órgão
Câmara de Mangueirinha - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda às questões.


Trabalho voluntário: quatro histórias emocionantes

Eles não se importam de abdicar algumas horas de descanso e lazer nos dias mais desejados da semana - sábado e domingo - para estar ao lado de pessoas que nem mesmo conhecem.

Por Keila Bis

Atualizado em 21 dez 2016

Histórias curam. Não importa se é feriado, se está chovendo ou fazendo sol ou se tem de trabalhar. Há 14 anos, todos os sábados, das 10 às 11 horas, o publicitário Rogério Sautner, de 41 anos, está presente na ala de doenças infectocontagiosas  para crianças e adolescentes do instituto de infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. “Conto histórias e também os entretenho com desenhos, mágicas e jogos”, explica ele, um dos integrantes da associação Viva e Deixe Viver, que treina e capacita voluntários a se tornarem contadores de histórias em hospitais. “No começo, meu maior desafio foi trabalhar nesse ambiente. Até mesmo o cheiro me incomodava.” Hoje, isso passa longe de ser um problema e, quando indagado sobre o envolvimento emocional com essas crianças, já que muitas delas são portadoras de HIV e morrem, ele explica: “A associação tem psicólogos que nos atendem frequentemente e passamos por workshops para aprender a lidar com essa situação”. Para ele, o que mais o estimula a continuar é verificar a transformação que provoca. “Quando chego, eles estão tristes e desanimados. Quando saio, estão animados e alegres, como num passe de mágica.” A importância dessa ação foi constatada pela psicóloga Cláudia Mussa em uma pesquisa com 24 crianças hospitalizadas antes e depois do trabalho dos contadores de histórias: “Descobri que as queixas de dor diminuíram em 75% dos casos.” Mas não foram somente as queixas das crianças que diminuíram. “Eu também me vi transformado por elas. Parei de reclamar da vida. Sou muito mais feliz do que era há 14 anos”, conclui Rogério.


Trecho adaptado. Disponível em: https://casa.abril.com.br/ bem-estar/trabalho-voluntario-quatro-historias-emocionantes/ Publicado/: em 5 jul 2012, 18h23

“Quando saio, estão animados e alegres”. O termo “quando”, introduz uma oração:

Alternativas
Comentários
  • “Quando saio, estão animados e alegres”

    → Temos uma conjunção subordinativa adverbial temporal, que introduz uma oração subordinada adverbial temporal que exerce a função de adjunto adverbial oracional em relação à oração principal, por vir anteposto à oração principal o uso da vírgula torna-se obrigatório (para a maioria das bancas).

    GABARITO. D

  • ORAÇÕES S. ADVERBIAIS TEMPORAIS:

    quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que, ...

    Ex: Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa

  • Assertiva D

    O termo “quando”, introduz uma oração: subordinada adverbial temporal.

  • Conjunções subordinadas temporais: quando, mal, enquanto, logo que, depois que, assim que, sempre que.

  • Primeiro, para identificarmos uma oração subordinada adverbial é necessário um período composto, que é formado por duas, ou mais, orações, ou seja, são necessários, no mínimo, dois verbos (nesse caso, utilizou-se "saio/estão") e, também, deve existir uma relação de dependência da oração subordinada com a oração principal, a qual é ligada por uma conjunção (nessa questão foi utilizado o "quando", uma conjunção temporal)

    "Quando saio, estão animados e alegres"

    Veja que "quando" remete a uma ideia de tempo, naquele momento que ele sai, eles estão animados e alegres.

    Outras conjunções temporais: enquanto; logo que; assim que; depois que; antes que; desde que; entre outros.

    ALTERNATIVA: D

  • GAB: D

    Quando é uma oração adverbial temporal.

  • QUANDO = ADVERBIAL TEMPORAL

    GABARITO ( D )

  • Conjunção temporal GAB (D) ✓