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Mais ativos, mais espertos.
O cérebro de quem pratica atividade física regularmente
funciona melhor. Os atletas e os profissionais de educação
física dizem isso há muito tempo. Pela primeira vez, porém,
os cientistas conseguiram reunir um conjunto de evidências
para sustentar a afirmação que antes parecia ser apenas
um recurso para manter os leitores estimulados. Com ajuda
de imagens de ressonância magnética, os pesquisadores
conseguiram determinar o que acontece no cérebro de
quem malha. Concluíram que fazer exercício uma hora por
dia, pelo menos três vezes por semana, estimula a
produção de neurônios e favorece a aprendizagem. Em
outras palavras, quem se exercita fica mais esperto.
Cientistas da Universidade de Colúmbia e do Instituto de
Pesquisa Salk, nos Estados Unidos, submeteram um grupo
de voluntários a essa rotina de malhação durante três
meses. Concluíram que a prática dobrou o fluxo de sangue
no cérebro e provocou o nascimento de novas células no
hipocampo, a área relacionada com a memória e com a
capacidade de aprendizagem.
Para investigar esse fenômeno, os pesquisadores da
Universidade Estadual de Campinas decidiram analisar a
cabeça dos judocas profissionais. O cérebro deles foi
comparado com o de indivíduos sedentários pelo educador
físico Wantuir Jacini, sob a orientação do neurologista Li Li
Min. Imagens de ressonância magnética revelaram que os
atletas possuíam maior quantidade de massa cinzenta em
áreas ligadas ao desenvolvimento motor e à concentração.
(Revista Época. 5/11/2007, p. 128).
Analise o seguinte trecho: “Os atletas e os
profissionais de educação física dizem isso há muito
tempo. Pela primeira vez, porém, os cientistas
conseguiram reunir um conjunto de evidências para
sustentar a afirmação que antes parecia ser apenas
um recurso para manter os leitores estimulados.” O
uso do conectivo ‘porém’, coerentemente, se justifica
pelo efeito: