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ID
4012012
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A diversidade dá o tom de Macunaíma, um dos principais textos do poeta, romancista, crítico de arte, folclorista, musicólogo e ensaísta paulistano Mário de Andrade (1893-1945). Editado em 1928, embora escrito em poucos dias no final de 1926, numa fazenda no interior de São Paulo, trata-se de leitura obrigatória para a discussão do que significa ser brasileiro.
        Mitos e lendas indígenas, sobretudo amazônicos, recolhidos e publicados pelo etnólogo alemão Koch-Grünberg, além de provérbios e registros folclóricos, são articulados de modo a construir uma espécie de alegoria nacional em torno da história de Macunaíma, o protagonista. Chamado de "herói sem nenhum caráter", sua frase preferida é "Ai, que preguiça!".
        A classificação do texto está imersa em debates desde a criação. O autor o chamou de "história" para aproximá-lo dos contos populares, mas, não satisfeito, decidiu depois considerá-lo uma "rapsódia", que significa, entre outros, “epopeia de uma nação”. A obra traça a jornada de um personagem que representa uma nacionalidade, em busca de um objetivo. Há ainda o humor, que permeia toda a narrativa.
     Defensor de uma "gramatiquinha" brasileira que desvincularia o português do Brasil do de Portugal, tendência que já vinha em andamento desde o período romântico, o livro valoriza as raízes brasileiras e o modo de falar nacional.
       Uma das figuras mais importantes da Semana de Arte Moderna de 1922, Mário de Andrade constrói sua jornada com total liberdade espacial e temporal. Macunaíma, em poucas linhas, viaja de uma parte do Brasil para outra e conversa com pessoas de épocas diferentes. E retrata um Brasil repleto de anti-heróis.



(Adaptado de: D’AMBROSIO. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/)

...para aproximá-lo dos contos populares... (3º parágrafo)

Identifica-se no segmento acima noção de

Alternativas
Comentários
  • GAB ( E )

    A ideia é de finalidade.

    Temos a preposição para que expressa valor semântico de finalidade.

    São finais: Para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que.

    A) concessão.

    Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que,

    nem que, que.

    B) causa.

    Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, á que,

    uma vez que, visto que, visto como, que

    C) temporalidade.

    Quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que,

    assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que (desde que)

    D) oposição.

    contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia.

  • ...para aproximá-lo dos contos populares...

    → Temos a preposição para que expressa valor semântico de finalidade.

    GABARITO. E

  • GAB. E

    --> Segue a tabela para ajudar vocês nas provas da FCC para esse tipo de questão.

    A PESAR + INFINITIVO ---> CONCESSÃO

    AO + INFINITIVO ---> TEMPO

    POR + INFINITIVO ---> CAUSA

    A + INFINITIVO ---> CONDIÇÃO

    PARA + INFINITIVO ---> FINALIDADE

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