SóProvas


ID
4041934
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Guaratinguetá - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sempre é hora de refletir sobre segurança no trânsito.

Observatório Nacional de Segurança Viária elegeu maio como o mês da segurança no trânsito e, a exemplo do que é feito nos meses de outubro e novembro, quando a sociedade em geral é convidada a refletir sobre as formas de prevenção dos cânceres de mama e de próstata, a proposta é pensar como cada cidadão pode contribuir para reduzir as preocupantes estatísticas de mortes causadas por acidentes de trânsito.

Embora o discernimento sobre a importância de preservar comportamentos seguros no trânsito deva estar presente nos 365 dias do ano, a sugestão do Maio Amarelo, de convocar cidadãos, empresas e órgãos públicos a repensar seu papel no combate a essa, que é uma das maiores causas de morte no Brasil, é louvável.

De acordo com dados do DPVAT, cerca de 50 mil pessoas por ano perdem a vida em acidentes, isso sem falar daquelas ocorrências que, embora não sejam fatais, afastam as pessoas de suas atividades profissionais e, muitas vezes, dos seus papeis com a família.

As estatísticas são alarmantes e se destacam no cenário mundial, o que nos leva a crer que há no Brasil um problema cultural no que diz respeito a garantir a própria segurança ao trafegar por ruas e rodovias. Por algum motivo, somos relapsos com a nossa integridade física e precisamos ser constantemente alertados sobre isso. Uma palavra-chave para mudar esse cenário é perseverança. Programas estruturados de segurança viária, que utilizem sistematicamente ações de engenharia, operacionais, de fiscalização e de educação, são fundamentais para conseguir a atenção dos motoristas.

Assim como são importantes políticas públicas que estabeleçam maior rigor na formação e contínua preparação dos condutores, especialmente os profissionais que, muitas vezes, abusam do tempo de direção na estrada, descuidam da saúde e nem sempre têm o conhecimento adequado de todos os componentes de segurança hoje embarcados nos veículos pesados. 

Às empresas que administram rodovias, órgãos responsáveis por vias públicas e governos, é essencial perseverar em programas com estas características e acompanhar a evolução dos tempos. Não se pode ignorar todos os avanços tecnológicos que surgiram para facilitar a comunicação humana e o quanto todos nós, cidadãos, gostamos de estar plenamente conectados a todo momento e em todo lugar.

Aos cidadãos em geral, motoristas, ciclistas e pedestres, é importante ter consciência de que estamos dividindo um espaço público, no qual existem regras de convivência que precisam ser respeitadas. É fundamental que todos se preparem para o trajeto que irão fazer, seja ele de cinco ou 500 quilômetros, e tenham plena consciência de suas ações enquanto dirigem. Rodovia, por melhor que seja não é lugar de eliminar atrasos. O tempo precisa ser calculado de acordo com as normas existentes e com as condições de tráfego no momento.

Nesse ponto, uma reflexão que vale a pena ser feita é como todos nós, tão contagiados pelas mudanças tecnológicas que nos permitem acesso às mais variadas informações, podemos usar isso ao nosso favor e não contra a nossa segurança. 

Planejar bem uma viagem e, por meio de aplicativos e redes sociais, saber previamente como está a condição do trecho pelo qual vamos passar, calcular o tempo de chegada e conhecer a melhor opção de caminho antes de iniciar a viagem é, hoje em dia, uma realidade que seria digna de filmes de ficção há 20 anos. Podemos e devemos usar tudo isso a nosso favor. Basta discernimento e consciência.


(CASSANIGA, José Carlos. Gazeta do Povo, Artigo, 27 de julho de 2015. Retirado do site <http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/sempree-hora-de-refletir-sobre-seguranca-no-transitoep4nl7ni64v50kq1mmdh9p186> em 29/07/2017).  em 29/07/2017).

Analise o período: “As estatísticas são alarmantes e se destacam no cenário mundial, o que nos leva a crer que há no Brasil um problema cultural no que diz respeito a garantir a própria segurança ao trafegar por ruas e rodovias”. Dessa forma, considerando as normas da gramática é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) verbo haver com sentido de existir é impessoal.

    b) gabarito. Alarmantes é um adjetivo que sintaticamente funciona como predicativo do sujeito.

    c) se o verbo haver é impessoal, não existe sujeito.

    d) na verdade, quem se destaca, destaca-se em algum lugar. Objeto indireto.

    e) complementos nominais não completam verbos.

    OBS: Sou ruim em português, então se tiver algo errado podem me corrigir.

  • Assertiva B

    O vocábulo “Estatísticas” é o sujeito da oração, enquanto que “alarmantes” funciona como adjetivo da oração principal.

  • A) Brasil é o sujeito passivo da oração subordinada.

     há no Brasil um problema cultural 

    Há - Haver no sentido de existir = OD = Um problema cultural / Em que lugar = No brasil = Adjunto adverbial de lugar.

    ------------------------------------------------------

    B) O vocábulo “Estatísticas” é o sujeito da oração, enquanto que “alarmantes” funciona como adjetivo da oração principal.

    As estatísticas são alarmantes

    Foi pobre em linguagem o examinador.

    Há um predicado nominal ( Presença de verbo de ligação ) - Alarmantes é predicativo do sujeito ( termo de função adjetiva que exerce NA MORFOLOGIA O PAPEL DE ADJETIVO )

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    C) Os termos “problema cultural” é uma qualidade do sujeito “Brasil”.

    há no Brasil um problema cultural 

    Um problema cultural = Objeto direto

    -----------------------------------------

    D) Verbo se destacar sendo usado como pronominal VTI - (EM) .

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    E) Os termos “por ruas e rodovias” funcionam como complementos nominais do verbo “trafegar”.

     ao trafegar por ruas e rodovias”.

    Trafegar por algum lugar.

  • O sujeito é "AS ESTATÍSTICAS " . ESTATÍSTICAS é o núcleo do sujeito .

  • O sujeito é "AS ESTATÍSTICAS " . ESTATÍSTICAS é o núcleo do sujeito .

  • Na letra D, não há objeto indireto. Objetos são coisas ou pessoas.

    Como se trata de lugar é adjunto adverbial sim, mas não de intensidade.

  • questão bem formulada uma vez que misturou função sintática e morfológica tudo dentro do previsto.

  • A questão quer que analisemos as alternativas abaixo em relação ao período "As estatísticas são alarmantes e se destacam no cenário mundial, o que nos leva a crer que há no Brasil um problema cultural no que diz respeito a garantir a própria segurança ao trafegar por ruas e rodovias" e que marquemos a alternativa CORRETA. Vejamos:

     . 

    A) Brasil é o sujeito passivo da oração subordinada.

    Errado. "Brasil" é núcleo do adjunto adverbial de lugar (no Brasil).

     . 

    B) O vocábulo “Estatísticas” é o sujeito da oração, enquanto que “alarmantes” funciona como adjetivo da oração principal.

    Certo. Na verdade, "as estatísticas" é o sujeito da oração. "Estatísticas" é o núcleo do sujeito. "Alarmantes" é um adjetivo e é sintaticamente o predicativo do sujeito.

    Predicativo do sujeito: quando o adjetivo se refere ao sujeito. Ex.: Os alunos são inteligentes. (“inteligentes” é o predicativo do sujeito, pois se refere ao sujeito “os alunos”)

     . 

    C) Os termos “problema cultural” é uma qualidade do sujeito “Brasil”.

    Errado. Em "há no Brasil um problema cultural", temos o verbo "haver" impessoal, ou seja, não possui sujeito, e, por isso, fica na 3ª pessoa do singular. "Um problema cultural" é o objeto direto dessa oração.

     . 

    D) O advérbio de lugar “cenário mundial” intensifica a característica de “alarmantes” no período.

    Errado. "Cenário mundial" intensifica a característica das "estatísticas": "as estatísticas se destacam no cenário mundial..."

     . 

    E) Os termos “por ruas e rodovias” funcionam como complementos nominais do verbo “trafegar”.

    Errado. "Por ruas e rodovias" funcionam como complementos VERBAIS do verbo "trafegar", classificando-se, nesse caso, como objeto indireto.

     .  . 

    Gabarito: Letra B