Leia o excerto:
No ano de 476, o general godo Odoacro, o Rúgio, depôs o último imperador
do Ocidente e a Itália tornou-se um reino bárbaro. [...] Embora perseguissem interesses próprios, os reis bárbaros da Itália governaram, pelo menos
no começo, em nome do imperador, que vivia em Constantinopla, mantiveram e respeitaram o senado e chegaram a aceitar o título honorífico de
“Patrício de Roma”. Mesmo Teodorico, o feroz sucessor de Odoacro, [...]
aceitou e explorou a ficção do império, adotando a vestimenta romana e a
efígie do imperador no cunho de suas moedas. Os reis godos estabeleceram-se em Ravena, a antiga capital do império do Ocidente na costa do
Adriático, de modo que o glamour de Roma persistiu. Como declarou o próprio Teodorico, “Todo godo, quando pode, quer ser romano: nenhum romano quer ser godo”.
(DUFFY, Eamon. . Santos & Pecadores – história dos papas
SP: Cosac &Naify, 1998, p. 37.)
A análise do fragmento nos permite concluir que: