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Prova Esamc - 2014 - Esamc - Vestibular


ID
4057204
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão:


Complexo de d. Sebastião

Neymar expia a culpa pela derrota, mas as mudanças em

nosso futebol não podem mais esperar, diz autor

Entrevista de Ivan Marsiglia com José Miguel Wisnik



ESTADÃO - A palavra mais usada nas avaliações da derrota da seleção brasileira para a alemã, por 7 a 1, na Copa de 2014, foi “apagão”. Concorda com ela?


WISNIK - Prefiro “implosão”. “Apagão” sugere uma falha de energia, um acidente de percurso, um lapso momentâneo. A comissão técnica, que se especializou na negação da evidência e da amplitude dos fatos, apega-se a essa versão. Implosão, em vez disso, significa que uma estrutura cedeu a pressões que ela não pôde mais suportar. Acho que é claramente esse o caso. Ou, pelo menos, é esse o claro enigma.


ESTADÃO - Outra palavra muito repetida foi 'vexame', e de tal proporção que teria redimido a histórica derrota na final de 1950 para o Uruguai.

WISNIK - “Vexame” dá uma inflexão moral a essa catástrofe futebolística, e quem dirá que não se trata de uma tremenda humilhação esportiva? Mas martelar a palavra soa como uma atualização do gozo regressivo da eleição do bode expiatório. Não vejo mais essa necessidade de achar nos jogadores o novo Barbosa e o novo Bigode, [jogadores culpabilizados pela derrota da seleção na Copa de 1950] felizmente. O que não passou, no entanto, é a permanente espera mágica pela vitória por goleada, independente da existência do adversário, combinada com a precária análise dos dados de realidade. Esse desequilíbrio pesa sobre os jogadores. O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é uma estrutura.


ESTADÃO - E de onde vem essa estrutura?

WISNIK - Essas partidas fazem pensar na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, durante a qual, segundo relatos, o jovem rei português d. Sebastião foi tomado por estranha catatonia, antes de desaparecer no deserto e ter a sua volta aguardada durante séculos pelos portugueses. [...] Em 1950, a equipe, encolhida na partida final ante a enormidade do sucesso ou do fracasso inéditos, esteve paralisada abaixo do seu tamanho. Em 2014, sucumbiu ante a expectativa maciça, projetada sobre ela, por algo maior do que seu tamanho. Nos dois casos, espelhados sintomaticamente em território brasileiro, há uma resistente dificuldade de dimensionar, isto é, de encarar o real, que se junta à euforização publicitária, à cobertura da Rede Globo, aos oportunismos políticos de todo tipo e ao baixo nível médio da cultura futebolística. Tudo continua muito parecido com o ambiente que cercou a final de 1950, embora sem a mesma inocência trágica.


ESTADÃO - Você escreveu que 'a glorificação frenética de Neymar, justificada pela excepcionalidade do jogador, disfarça uma ansiedade compensatória de fundo'. Por quê?

WISNIK - Sem querer me repetir, [a figura de Neymar] ferida encarnava d. Sebastião em batalha, desaparecido do campo, mas preservado misteriosamente da desgraça explícita e ocupando mais ainda o lugar mítico do Desejado.

(O Estado de S. Paulo, 12/07/2014. Disponível em http://m.estadao.com.br/ O Estado de S. Paulo noticias/ali%C3%A1s,complexo-de-d-sebastiao,1527395,0.htm, acesso em 01/09/2014)

De acordo com o texto, é correto:

Alternativas

ID
4057207
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão:


Complexo de d. Sebastião

Neymar expia a culpa pela derrota, mas as mudanças em

nosso futebol não podem mais esperar, diz autor

Entrevista de Ivan Marsiglia com José Miguel Wisnik



ESTADÃO - A palavra mais usada nas avaliações da derrota da seleção brasileira para a alemã, por 7 a 1, na Copa de 2014, foi “apagão”. Concorda com ela?


WISNIK - Prefiro “implosão”. “Apagão” sugere uma falha de energia, um acidente de percurso, um lapso momentâneo. A comissão técnica, que se especializou na negação da evidência e da amplitude dos fatos, apega-se a essa versão. Implosão, em vez disso, significa que uma estrutura cedeu a pressões que ela não pôde mais suportar. Acho que é claramente esse o caso. Ou, pelo menos, é esse o claro enigma.


ESTADÃO - Outra palavra muito repetida foi 'vexame', e de tal proporção que teria redimido a histórica derrota na final de 1950 para o Uruguai.

WISNIK - “Vexame” dá uma inflexão moral a essa catástrofe futebolística, e quem dirá que não se trata de uma tremenda humilhação esportiva? Mas martelar a palavra soa como uma atualização do gozo regressivo da eleição do bode expiatório. Não vejo mais essa necessidade de achar nos jogadores o novo Barbosa e o novo Bigode, [jogadores culpabilizados pela derrota da seleção na Copa de 1950] felizmente. O que não passou, no entanto, é a permanente espera mágica pela vitória por goleada, independente da existência do adversário, combinada com a precária análise dos dados de realidade. Esse desequilíbrio pesa sobre os jogadores. O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é uma estrutura.


ESTADÃO - E de onde vem essa estrutura?

WISNIK - Essas partidas fazem pensar na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, durante a qual, segundo relatos, o jovem rei português d. Sebastião foi tomado por estranha catatonia, antes de desaparecer no deserto e ter a sua volta aguardada durante séculos pelos portugueses. [...] Em 1950, a equipe, encolhida na partida final ante a enormidade do sucesso ou do fracasso inéditos, esteve paralisada abaixo do seu tamanho. Em 2014, sucumbiu ante a expectativa maciça, projetada sobre ela, por algo maior do que seu tamanho. Nos dois casos, espelhados sintomaticamente em território brasileiro, há uma resistente dificuldade de dimensionar, isto é, de encarar o real, que se junta à euforização publicitária, à cobertura da Rede Globo, aos oportunismos políticos de todo tipo e ao baixo nível médio da cultura futebolística. Tudo continua muito parecido com o ambiente que cercou a final de 1950, embora sem a mesma inocência trágica.


ESTADÃO - Você escreveu que 'a glorificação frenética de Neymar, justificada pela excepcionalidade do jogador, disfarça uma ansiedade compensatória de fundo'. Por quê?

WISNIK - Sem querer me repetir, [a figura de Neymar] ferida encarnava d. Sebastião em batalha, desaparecido do campo, mas preservado misteriosamente da desgraça explícita e ocupando mais ainda o lugar mítico do Desejado.

(O Estado de S. Paulo, 12/07/2014. Disponível em http://m.estadao.com.br/ O Estado de S. Paulo noticias/ali%C3%A1s,complexo-de-d-sebastiao,1527395,0.htm, acesso em 01/09/2014)

De acordo com a análise de Wisnik, o grau altíssimo de “expectativa futebolístico-messiânica” deve-se à incapacidade de o torcedor brasileiro:

Alternativas

ID
4057210
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão:


Complexo de d. Sebastião

Neymar expia a culpa pela derrota, mas as mudanças em

nosso futebol não podem mais esperar, diz autor

Entrevista de Ivan Marsiglia com José Miguel Wisnik



ESTADÃO - A palavra mais usada nas avaliações da derrota da seleção brasileira para a alemã, por 7 a 1, na Copa de 2014, foi “apagão”. Concorda com ela?


WISNIK - Prefiro “implosão”. “Apagão” sugere uma falha de energia, um acidente de percurso, um lapso momentâneo. A comissão técnica, que se especializou na negação da evidência e da amplitude dos fatos, apega-se a essa versão. Implosão, em vez disso, significa que uma estrutura cedeu a pressões que ela não pôde mais suportar. Acho que é claramente esse o caso. Ou, pelo menos, é esse o claro enigma.


ESTADÃO - Outra palavra muito repetida foi 'vexame', e de tal proporção que teria redimido a histórica derrota na final de 1950 para o Uruguai.

WISNIK - “Vexame” dá uma inflexão moral a essa catástrofe futebolística, e quem dirá que não se trata de uma tremenda humilhação esportiva? Mas martelar a palavra soa como uma atualização do gozo regressivo da eleição do bode expiatório. Não vejo mais essa necessidade de achar nos jogadores o novo Barbosa e o novo Bigode, [jogadores culpabilizados pela derrota da seleção na Copa de 1950] felizmente. O que não passou, no entanto, é a permanente espera mágica pela vitória por goleada, independente da existência do adversário, combinada com a precária análise dos dados de realidade. Esse desequilíbrio pesa sobre os jogadores. O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é uma estrutura.


ESTADÃO - E de onde vem essa estrutura?

WISNIK - Essas partidas fazem pensar na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, durante a qual, segundo relatos, o jovem rei português d. Sebastião foi tomado por estranha catatonia, antes de desaparecer no deserto e ter a sua volta aguardada durante séculos pelos portugueses. [...] Em 1950, a equipe, encolhida na partida final ante a enormidade do sucesso ou do fracasso inéditos, esteve paralisada abaixo do seu tamanho. Em 2014, sucumbiu ante a expectativa maciça, projetada sobre ela, por algo maior do que seu tamanho. Nos dois casos, espelhados sintomaticamente em território brasileiro, há uma resistente dificuldade de dimensionar, isto é, de encarar o real, que se junta à euforização publicitária, à cobertura da Rede Globo, aos oportunismos políticos de todo tipo e ao baixo nível médio da cultura futebolística. Tudo continua muito parecido com o ambiente que cercou a final de 1950, embora sem a mesma inocência trágica.


ESTADÃO - Você escreveu que 'a glorificação frenética de Neymar, justificada pela excepcionalidade do jogador, disfarça uma ansiedade compensatória de fundo'. Por quê?

WISNIK - Sem querer me repetir, [a figura de Neymar] ferida encarnava d. Sebastião em batalha, desaparecido do campo, mas preservado misteriosamente da desgraça explícita e ocupando mais ainda o lugar mítico do Desejado.

(O Estado de S. Paulo, 12/07/2014. Disponível em http://m.estadao.com.br/ O Estado de S. Paulo noticias/ali%C3%A1s,complexo-de-d-sebastiao,1527395,0.htm, acesso em 01/09/2014)

Wisnik rejeita o termo utilizado pela comissão técnica, “apagão”, preferindo “implosão” para caracterizar a derrota para a Alemanha. Tal escolha:

Alternativas

ID
4057213
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão:


Complexo de d. Sebastião

Neymar expia a culpa pela derrota, mas as mudanças em

nosso futebol não podem mais esperar, diz autor

Entrevista de Ivan Marsiglia com José Miguel Wisnik



ESTADÃO - A palavra mais usada nas avaliações da derrota da seleção brasileira para a alemã, por 7 a 1, na Copa de 2014, foi “apagão”. Concorda com ela?


WISNIK - Prefiro “implosão”. “Apagão” sugere uma falha de energia, um acidente de percurso, um lapso momentâneo. A comissão técnica, que se especializou na negação da evidência e da amplitude dos fatos, apega-se a essa versão. Implosão, em vez disso, significa que uma estrutura cedeu a pressões que ela não pôde mais suportar. Acho que é claramente esse o caso. Ou, pelo menos, é esse o claro enigma.


ESTADÃO - Outra palavra muito repetida foi 'vexame', e de tal proporção que teria redimido a histórica derrota na final de 1950 para o Uruguai.

WISNIK - “Vexame” dá uma inflexão moral a essa catástrofe futebolística, e quem dirá que não se trata de uma tremenda humilhação esportiva? Mas martelar a palavra soa como uma atualização do gozo regressivo da eleição do bode expiatório. Não vejo mais essa necessidade de achar nos jogadores o novo Barbosa e o novo Bigode, [jogadores culpabilizados pela derrota da seleção na Copa de 1950] felizmente. O que não passou, no entanto, é a permanente espera mágica pela vitória por goleada, independente da existência do adversário, combinada com a precária análise dos dados de realidade. Esse desequilíbrio pesa sobre os jogadores. O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é uma estrutura.


ESTADÃO - E de onde vem essa estrutura?

WISNIK - Essas partidas fazem pensar na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, durante a qual, segundo relatos, o jovem rei português d. Sebastião foi tomado por estranha catatonia, antes de desaparecer no deserto e ter a sua volta aguardada durante séculos pelos portugueses. [...] Em 1950, a equipe, encolhida na partida final ante a enormidade do sucesso ou do fracasso inéditos, esteve paralisada abaixo do seu tamanho. Em 2014, sucumbiu ante a expectativa maciça, projetada sobre ela, por algo maior do que seu tamanho. Nos dois casos, espelhados sintomaticamente em território brasileiro, há uma resistente dificuldade de dimensionar, isto é, de encarar o real, que se junta à euforização publicitária, à cobertura da Rede Globo, aos oportunismos políticos de todo tipo e ao baixo nível médio da cultura futebolística. Tudo continua muito parecido com o ambiente que cercou a final de 1950, embora sem a mesma inocência trágica.


ESTADÃO - Você escreveu que 'a glorificação frenética de Neymar, justificada pela excepcionalidade do jogador, disfarça uma ansiedade compensatória de fundo'. Por quê?

WISNIK - Sem querer me repetir, [a figura de Neymar] ferida encarnava d. Sebastião em batalha, desaparecido do campo, mas preservado misteriosamente da desgraça explícita e ocupando mais ainda o lugar mítico do Desejado.

(O Estado de S. Paulo, 12/07/2014. Disponível em http://m.estadao.com.br/ O Estado de S. Paulo noticias/ali%C3%A1s,complexo-de-d-sebastiao,1527395,0.htm, acesso em 01/09/2014)

Em ’’O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconteceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo, agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é uma estrutura’’, a função de linguagem predominante seria:

Alternativas

ID
4057216
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão:


Complexo de d. Sebastião

Neymar expia a culpa pela derrota, mas as mudanças em

nosso futebol não podem mais esperar, diz autor

Entrevista de Ivan Marsiglia com José Miguel Wisnik



ESTADÃO - A palavra mais usada nas avaliações da derrota da seleção brasileira para a alemã, por 7 a 1, na Copa de 2014, foi “apagão”. Concorda com ela?


WISNIK - Prefiro “implosão”. “Apagão” sugere uma falha de energia, um acidente de percurso, um lapso momentâneo. A comissão técnica, que se especializou na negação da evidência e da amplitude dos fatos, apega-se a essa versão. Implosão, em vez disso, significa que uma estrutura cedeu a pressões que ela não pôde mais suportar. Acho que é claramente esse o caso. Ou, pelo menos, é esse o claro enigma.


ESTADÃO - Outra palavra muito repetida foi 'vexame', e de tal proporção que teria redimido a histórica derrota na final de 1950 para o Uruguai.

WISNIK - “Vexame” dá uma inflexão moral a essa catástrofe futebolística, e quem dirá que não se trata de uma tremenda humilhação esportiva? Mas martelar a palavra soa como uma atualização do gozo regressivo da eleição do bode expiatório. Não vejo mais essa necessidade de achar nos jogadores o novo Barbosa e o novo Bigode, [jogadores culpabilizados pela derrota da seleção na Copa de 1950] felizmente. O que não passou, no entanto, é a permanente espera mágica pela vitória por goleada, independente da existência do adversário, combinada com a precária análise dos dados de realidade. Esse desequilíbrio pesa sobre os jogadores. O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é uma estrutura.


ESTADÃO - E de onde vem essa estrutura?

WISNIK - Essas partidas fazem pensar na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, durante a qual, segundo relatos, o jovem rei português d. Sebastião foi tomado por estranha catatonia, antes de desaparecer no deserto e ter a sua volta aguardada durante séculos pelos portugueses. [...] Em 1950, a equipe, encolhida na partida final ante a enormidade do sucesso ou do fracasso inéditos, esteve paralisada abaixo do seu tamanho. Em 2014, sucumbiu ante a expectativa maciça, projetada sobre ela, por algo maior do que seu tamanho. Nos dois casos, espelhados sintomaticamente em território brasileiro, há uma resistente dificuldade de dimensionar, isto é, de encarar o real, que se junta à euforização publicitária, à cobertura da Rede Globo, aos oportunismos políticos de todo tipo e ao baixo nível médio da cultura futebolística. Tudo continua muito parecido com o ambiente que cercou a final de 1950, embora sem a mesma inocência trágica.


ESTADÃO - Você escreveu que 'a glorificação frenética de Neymar, justificada pela excepcionalidade do jogador, disfarça uma ansiedade compensatória de fundo'. Por quê?

WISNIK - Sem querer me repetir, [a figura de Neymar] ferida encarnava d. Sebastião em batalha, desaparecido do campo, mas preservado misteriosamente da desgraça explícita e ocupando mais ainda o lugar mítico do Desejado.

(O Estado de S. Paulo, 12/07/2014. Disponível em http://m.estadao.com.br/ O Estado de S. Paulo noticias/ali%C3%A1s,complexo-de-d-sebastiao,1527395,0.htm, acesso em 01/09/2014)

Sendo um exemplo de entrevista, o texto tem como principal marca do gênero:

Alternativas

ID
4057219
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão:


Complexo de d. Sebastião

Neymar expia a culpa pela derrota, mas as mudanças em

nosso futebol não podem mais esperar, diz autor

Entrevista de Ivan Marsiglia com José Miguel Wisnik



ESTADÃO - A palavra mais usada nas avaliações da derrota da seleção brasileira para a alemã, por 7 a 1, na Copa de 2014, foi “apagão”. Concorda com ela?


WISNIK - Prefiro “implosão”. “Apagão” sugere uma falha de energia, um acidente de percurso, um lapso momentâneo. A comissão técnica, que se especializou na negação da evidência e da amplitude dos fatos, apega-se a essa versão. Implosão, em vez disso, significa que uma estrutura cedeu a pressões que ela não pôde mais suportar. Acho que é claramente esse o caso. Ou, pelo menos, é esse o claro enigma.


ESTADÃO - Outra palavra muito repetida foi 'vexame', e de tal proporção que teria redimido a histórica derrota na final de 1950 para o Uruguai.

WISNIK - “Vexame” dá uma inflexão moral a essa catástrofe futebolística, e quem dirá que não se trata de uma tremenda humilhação esportiva? Mas martelar a palavra soa como uma atualização do gozo regressivo da eleição do bode expiatório. Não vejo mais essa necessidade de achar nos jogadores o novo Barbosa e o novo Bigode, [jogadores culpabilizados pela derrota da seleção na Copa de 1950] felizmente. O que não passou, no entanto, é a permanente espera mágica pela vitória por goleada, independente da existência do adversário, combinada com a precária análise dos dados de realidade. Esse desequilíbrio pesa sobre os jogadores. O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é uma estrutura.


ESTADÃO - E de onde vem essa estrutura?

WISNIK - Essas partidas fazem pensar na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, durante a qual, segundo relatos, o jovem rei português d. Sebastião foi tomado por estranha catatonia, antes de desaparecer no deserto e ter a sua volta aguardada durante séculos pelos portugueses. [...] Em 1950, a equipe, encolhida na partida final ante a enormidade do sucesso ou do fracasso inéditos, esteve paralisada abaixo do seu tamanho. Em 2014, sucumbiu ante a expectativa maciça, projetada sobre ela, por algo maior do que seu tamanho. Nos dois casos, espelhados sintomaticamente em território brasileiro, há uma resistente dificuldade de dimensionar, isto é, de encarar o real, que se junta à euforização publicitária, à cobertura da Rede Globo, aos oportunismos políticos de todo tipo e ao baixo nível médio da cultura futebolística. Tudo continua muito parecido com o ambiente que cercou a final de 1950, embora sem a mesma inocência trágica.


ESTADÃO - Você escreveu que 'a glorificação frenética de Neymar, justificada pela excepcionalidade do jogador, disfarça uma ansiedade compensatória de fundo'. Por quê?

WISNIK - Sem querer me repetir, [a figura de Neymar] ferida encarnava d. Sebastião em batalha, desaparecido do campo, mas preservado misteriosamente da desgraça explícita e ocupando mais ainda o lugar mítico do Desejado.

(O Estado de S. Paulo, 12/07/2014. Disponível em http://m.estadao.com.br/ O Estado de S. Paulo noticias/ali%C3%A1s,complexo-de-d-sebastiao,1527395,0.htm, acesso em 01/09/2014)

Em ’’Essas partidas fazem pensar na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, durante a qual, segundo relatos, o jovem rei português d. Sebastião foi tomado por estranha catatonia’’, a palavra “catatonia” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas

ID
4057222
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão:


Complexo de d. Sebastião

Neymar expia a culpa pela derrota, mas as mudanças em

nosso futebol não podem mais esperar, diz autor

Entrevista de Ivan Marsiglia com José Miguel Wisnik



ESTADÃO - A palavra mais usada nas avaliações da derrota da seleção brasileira para a alemã, por 7 a 1, na Copa de 2014, foi “apagão”. Concorda com ela?


WISNIK - Prefiro “implosão”. “Apagão” sugere uma falha de energia, um acidente de percurso, um lapso momentâneo. A comissão técnica, que se especializou na negação da evidência e da amplitude dos fatos, apega-se a essa versão. Implosão, em vez disso, significa que uma estrutura cedeu a pressões que ela não pôde mais suportar. Acho que é claramente esse o caso. Ou, pelo menos, é esse o claro enigma.


ESTADÃO - Outra palavra muito repetida foi 'vexame', e de tal proporção que teria redimido a histórica derrota na final de 1950 para o Uruguai.

WISNIK - “Vexame” dá uma inflexão moral a essa catástrofe futebolística, e quem dirá que não se trata de uma tremenda humilhação esportiva? Mas martelar a palavra soa como uma atualização do gozo regressivo da eleição do bode expiatório. Não vejo mais essa necessidade de achar nos jogadores o novo Barbosa e o novo Bigode, [jogadores culpabilizados pela derrota da seleção na Copa de 1950] felizmente. O que não passou, no entanto, é a permanente espera mágica pela vitória por goleada, independente da existência do adversário, combinada com a precária análise dos dados de realidade. Esse desequilíbrio pesa sobre os jogadores. O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é uma estrutura.


ESTADÃO - E de onde vem essa estrutura?

WISNIK - Essas partidas fazem pensar na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, durante a qual, segundo relatos, o jovem rei português d. Sebastião foi tomado por estranha catatonia, antes de desaparecer no deserto e ter a sua volta aguardada durante séculos pelos portugueses. [...] Em 1950, a equipe, encolhida na partida final ante a enormidade do sucesso ou do fracasso inéditos, esteve paralisada abaixo do seu tamanho. Em 2014, sucumbiu ante a expectativa maciça, projetada sobre ela, por algo maior do que seu tamanho. Nos dois casos, espelhados sintomaticamente em território brasileiro, há uma resistente dificuldade de dimensionar, isto é, de encarar o real, que se junta à euforização publicitária, à cobertura da Rede Globo, aos oportunismos políticos de todo tipo e ao baixo nível médio da cultura futebolística. Tudo continua muito parecido com o ambiente que cercou a final de 1950, embora sem a mesma inocência trágica.


ESTADÃO - Você escreveu que 'a glorificação frenética de Neymar, justificada pela excepcionalidade do jogador, disfarça uma ansiedade compensatória de fundo'. Por quê?

WISNIK - Sem querer me repetir, [a figura de Neymar] ferida encarnava d. Sebastião em batalha, desaparecido do campo, mas preservado misteriosamente da desgraça explícita e ocupando mais ainda o lugar mítico do Desejado.

(O Estado de S. Paulo, 12/07/2014. Disponível em http://m.estadao.com.br/ O Estado de S. Paulo noticias/ali%C3%A1s,complexo-de-d-sebastiao,1527395,0.htm, acesso em 01/09/2014)

Releia o trecho: “O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconteceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França [...].” O termo “aliás”, na segunda sentença, estabelece com a antecedente uma relação de

Alternativas

ID
4057225
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão:


Complexo de d. Sebastião

Neymar expia a culpa pela derrota, mas as mudanças em

nosso futebol não podem mais esperar, diz autor

Entrevista de Ivan Marsiglia com José Miguel Wisnik



ESTADÃO - A palavra mais usada nas avaliações da derrota da seleção brasileira para a alemã, por 7 a 1, na Copa de 2014, foi “apagão”. Concorda com ela?


WISNIK - Prefiro “implosão”. “Apagão” sugere uma falha de energia, um acidente de percurso, um lapso momentâneo. A comissão técnica, que se especializou na negação da evidência e da amplitude dos fatos, apega-se a essa versão. Implosão, em vez disso, significa que uma estrutura cedeu a pressões que ela não pôde mais suportar. Acho que é claramente esse o caso. Ou, pelo menos, é esse o claro enigma.


ESTADÃO - Outra palavra muito repetida foi 'vexame', e de tal proporção que teria redimido a histórica derrota na final de 1950 para o Uruguai.

WISNIK - “Vexame” dá uma inflexão moral a essa catástrofe futebolística, e quem dirá que não se trata de uma tremenda humilhação esportiva? Mas martelar a palavra soa como uma atualização do gozo regressivo da eleição do bode expiatório. Não vejo mais essa necessidade de achar nos jogadores o novo Barbosa e o novo Bigode, [jogadores culpabilizados pela derrota da seleção na Copa de 1950] felizmente. O que não passou, no entanto, é a permanente espera mágica pela vitória por goleada, independente da existência do adversário, combinada com a precária análise dos dados de realidade. Esse desequilíbrio pesa sobre os jogadores. O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é uma estrutura.


ESTADÃO - E de onde vem essa estrutura?

WISNIK - Essas partidas fazem pensar na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, durante a qual, segundo relatos, o jovem rei português d. Sebastião foi tomado por estranha catatonia, antes de desaparecer no deserto e ter a sua volta aguardada durante séculos pelos portugueses. [...] Em 1950, a equipe, encolhida na partida final ante a enormidade do sucesso ou do fracasso inéditos, esteve paralisada abaixo do seu tamanho. Em 2014, sucumbiu ante a expectativa maciça, projetada sobre ela, por algo maior do que seu tamanho. Nos dois casos, espelhados sintomaticamente em território brasileiro, há uma resistente dificuldade de dimensionar, isto é, de encarar o real, que se junta à euforização publicitária, à cobertura da Rede Globo, aos oportunismos políticos de todo tipo e ao baixo nível médio da cultura futebolística. Tudo continua muito parecido com o ambiente que cercou a final de 1950, embora sem a mesma inocência trágica.


ESTADÃO - Você escreveu que 'a glorificação frenética de Neymar, justificada pela excepcionalidade do jogador, disfarça uma ansiedade compensatória de fundo'. Por quê?

WISNIK - Sem querer me repetir, [a figura de Neymar] ferida encarnava d. Sebastião em batalha, desaparecido do campo, mas preservado misteriosamente da desgraça explícita e ocupando mais ainda o lugar mítico do Desejado.

(O Estado de S. Paulo, 12/07/2014. Disponível em http://m.estadao.com.br/ O Estado de S. Paulo noticias/ali%C3%A1s,complexo-de-d-sebastiao,1527395,0.htm, acesso em 01/09/2014)

Em “Acho que é claramente esse o caso. Ou, pelo menos, é esse o claro enigma”, a expressão “claro enigma” é exemplo de:

Alternativas

ID
4057234
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder a questão:


Prrrii!!
-Aí, Heitor!
A bola foi parar na extrema esquerda. Melle desembestou com ela.
A arquibancada pôs-se em pé. Conteve a respiração. Suspirou:
-Aaaah!
Miquelina cravava as unhas no braço gordo de Yolanda. Em torno do trapézio verde a ânsia de vinte mil pessoas. De olhos ávidos. De nervos elétricos. De preto. De branco. De azul. De vermelho.
Delírio futebolístico no Parque Antártica.
Camisas verdes e calções negros corriam, pulavam, chocavam-se, embaralhavam-se, caíam, contorciam-se, esfalfavam-se, brigavam. Por causa da bola de couro amarelo que não parava, que não parava um minuto, um segundo. Não parava.
-Neco, Neco!
Parecia um louco. Driblou. Escorregou. Driblou. Correu. Parou. Chutou.
-Gooool! Gooool!
Miquelina ficou abobada com o olhar parado. Arquejando. Achando aquilo um desaforo, um absurdo.
-Alegoá-goá-goá! Alegoá-goá-goá! Urrá-urrá! Coríntians!
Palhetas subiram no ar. Com os gritos. Entusiasmos rugiam. Pulavam. Dançavam. E as mãos batendo nas bocas:
-Go-o-o-o-o-o-o-l!
Miquelina fechou os olhos de ódio.

(MACHADO, Antônio de Alcântara. (1926) “Corinthians (2) x Palestra (1)” In: . São Paulo: OESP/Klick, 1997. p. 49)

Uma das características da narrativa modernista é a sensação de alta velocidade com que as cenas são elaboradas. No trecho do conto de Antônio de Alcântara Machado, escritor modernista, essa alta velocidade é sugerida:

Alternativas

ID
4057240
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder a questão:


Prrrii!!
-Aí, Heitor!
A bola foi parar na extrema esquerda. Melle desembestou com ela.
A arquibancada pôs-se em pé. Conteve a respiração. Suspirou:
-Aaaah!
Miquelina cravava as unhas no braço gordo de Yolanda. Em torno do trapézio verde a ânsia de vinte mil pessoas. De olhos ávidos. De nervos elétricos. De preto. De branco. De azul. De vermelho.
Delírio futebolístico no Parque Antártica.
Camisas verdes e calções negros corriam, pulavam, chocavam-se, embaralhavam-se, caíam, contorciam-se, esfalfavam-se, brigavam. Por causa da bola de couro amarelo que não parava, que não parava um minuto, um segundo. Não parava.
-Neco, Neco!
Parecia um louco. Driblou. Escorregou. Driblou. Correu. Parou. Chutou.
-Gooool! Gooool!
Miquelina ficou abobada com o olhar parado. Arquejando. Achando aquilo um desaforo, um absurdo.
-Alegoá-goá-goá! Alegoá-goá-goá! Urrá-urrá! Coríntians!
Palhetas subiram no ar. Com os gritos. Entusiasmos rugiam. Pulavam. Dançavam. E as mãos batendo nas bocas:
-Go-o-o-o-o-o-o-l!
Miquelina fechou os olhos de ódio.

(MACHADO, Antônio de Alcântara. (1926) “Corinthians (2) x Palestra (1)” In: . São Paulo: OESP/Klick, 1997. p. 49)

Em “Camisas verdes e calções negros corriam, pulavam, chocavam-se, embaralhavam-se, caíam, contorciam-se, esfalfavam-se, brigavam”, é possível verificar o uso de:

Alternativas

ID
4057243
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão:


D. SEBASTIÃO

'Sperai! Caí no areal e na hora adversa
Que Deus concede aos seus
Para o intervalo em que esteja a alma imersa
Em sonhos que são Deus.

Que importa o areal e a morte e a desventura
Se com Deus me guardei?
É O que eu me sonhei que eterno dura
É Esse que regressarei.

(PESSOA, Fernando .Mensagem)

O sebastianismo, mito do retorno triunfal de Dom Sebastião, o rei desaparecido em batalha no norte da África, ilustra a fala de José Miguel Wisnki e o poema de Fernando Pessoa. O uso para Wisnik se justifica porque:

Alternativas

ID
4057246
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão:


D. SEBASTIÃO

'Sperai! Caí no areal e na hora adversa
Que Deus concede aos seus
Para o intervalo em que esteja a alma imersa
Em sonhos que são Deus.

Que importa o areal e a morte e a desventura
Se com Deus me guardei?
É O que eu me sonhei que eterno dura
É Esse que regressarei.

(PESSOA, Fernando .Mensagem)

Comparativamente, o poema de Pessoa toma o mito sebastianista de modo um pouco diferente daquele referido por Wisnik. Em “D. Sebastião” especificamente o rei é a figura esperada, que regressará, para:

Alternativas

ID
4057249
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marcos é coordenador de um projeto social formado por 16 jovens. Os jovens serão divididos em 2 grupos com 8 integrantes cada e visitarão casas do bairro onde atuam com o objetivo de alertar os moradores sobre como e por que o consumo de água deve ser repensado. Lucas e André são os dois integrantes mais experientes do projeto e, por essa razão, Marcos cuidará para que os dois alunos fiquem em grupos diferentes. Considerando apenas esta última restrição, o número de maneiras disdistintas que Marcos pode formar os grupos é:

Alternativas

ID
4057252
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A cisterna é uma tecnologia para a captação de água da chuva, em que a água que escorre do telhado da casa é captada pelas calhas e cai direto em uma caixa subterrânea para armazenamento.
(http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/ acessoaagua/cisternas. Acesso: 21/08/2014.)

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cada pessoa necessita de 110 litros de água por dia para atender às necessidades básicas de consumo e higiene.

(http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/ agua-voce-usa-dia-7887-litros-679497.shtml. Acesso: 21/08/2014.)


Suponha uma família formada por 4 pessoas que decida construir uma cisterna cúbica para suprir suas necessidades básicas de consumo e higiene por exatamente 30 dias, segundo as orientações da ONU. A aresta desta caixa, em metros, deverá ter, aproximadamente:

Alternativas

ID
4057255
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João possui uma mercearia onde comercializa duas marcas distintas, A e B, de garrafas de água mineral. Certo mês, João comprou 60 garrafas da marca A e 90 da marca B e gastou, ao todo, R$ 330,00. No mês seguinte, comprou 85 garrafas da marca A e 100 da marca B, gastando, dessa vez, R$ 418,00. A unidade da garrafa da marca mais cara custa, reais:

Alternativas

ID
4057264
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Passando pelo centro da circunferência C1 de equação cartesiana x² + y² 6x 8y + 23 = 0, a reta r é, também, perpendicular à reta y = x. Uma circunferência C2, concêntrica com a primeira, é tangente ao eixo Oy no ponto P. A área do triângulo cujos vértices são o ponto P e os pontos de intersecção da reta r com C1 é:

Alternativas

ID
4057267
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um terreno plano de forma triangular é determinado pelos pontos P, F e R. Sabe-se que a distância entre P e F é de 120 m e que os ângulos PRF e RPF, medem, respectivamente, 120° e 45°. Para cercar o terreno por completo, a extensão mínima da cerca deve ser um número compreendido entre:

Alternativas

ID
4057273
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Carlos pretende utilizar o sistema de amortização constante (SAC), que proporciona o pagamento da dívida em parcelas decrescentes formando uma progressão aritmética, para financiar a compra de um imóvel no valor de R$ 300.000,00. Através de uma simulação, descobriu que o valor da primeira parcela seria de R$ 3.642,24 e que a última parcela, de número 240, seria no valor de R$ 1.259,97. Sabendo-se que o valor do imóvel seria 100% financiado, assinale a opção que apresenta o valor total a ser pago por Carlos, ao final do financiamento, desconsiderando-se a correção monetária do período.

Alternativas

ID
4057276
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere a progressão geométrica infinita (a1 , a2 , a3 , a4 , ...) em que  a1 + a3 + a5 + ... + a2n-1 + ... = 20 e a2 + a4 + a6 + ... + a2n+ ... = 10 para n N*. O valor do primeiro termo da progressão é: 

Alternativas

ID
4057279
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para decidir sobre a permanência ou não da atual diretoria, reuniram-se os 31 integrantes de um grêmio estudantil. Dentre os que defendiam a permanência da diretoria, 2/5 eram homens e, dentre os que defendiam a renovação do quadro diretivo, 3/7 eram mulheres. Ao todo, quantas mulheres estavam reunidas?

Alternativas

ID
4057288
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois sócios resolveram contratar um advogado para que recebessem a quantia de uma dívida de R$ 120.000,00. Após algumas tentativas de acordo, o devedor concordou em pagar 60% do valor devido. Após pagar as custas do advogado, que representam 12% sobre o valor recebido, quanto sobrará para cada um dos sócios, sabendo que os dois devem receber a mesma quantia?

Alternativas

ID
4057291
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

José Gastão não tem controle sobre seus gastos mensais. Certa vez, a fatura de seu cartão de crédito chegou a R$ 3.000,00 e ele não dispunha de recursos para fazer o pagamento. Sabendo-se que a operadora de seu cartão de crédito cobrava juros à taxa de 10,5% ao mês sobre os valores não pagos e adotando-se log 2 = 0,301 e log 1105 = 3,043, pode-se conconcluir que o valor da dívida de José dobraria após quantos meses?

Alternativas

ID
4057294
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

.O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse nesta segunda-feira [07 de abril de 2014] a um estádio lotado de ruandeses chorando e com aparência sombria que o mundo "nunca mais" vai deixar o genocídio destruir sua nação, em uma cerimônia que marcou os 20 anos desde que 800.000 pessoas foram massacradas em Ruanda.

('Nunca mais', diz Ban Ki-moon em memorial dos 20 anos do genocídio de Ruanda. Disponível em: http://internacional.estadao.com.br/noticias/gera.07/04/2014. Acesso em: 23ago. 2014, às 9h40.)



O conflito de Ruanda, um dos piores da história da África, ocorrido em 1994 teve como uma de suas principais causas a diversidade étnica.


Assinale a alternativa que indica as etnias envolvidas em tal conflito.

Alternativas

ID
4057300
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai assinaram, em 26 de março de 1991, o Tratado de Assunção, com vistas a criar o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). O objetivo primordial do Tratado de Assunção é a integração dos quatro Estados Partes por meio da livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), da adoção de uma política comercial comum, da coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais, e da harmonização de legislações nas nas áreas pertinentes.
(Disponível em: O Mercosul. http://www.mercosul.gov.br/ saiba-mais-sobre-o-mercosul. Acesso em: 22 ago. 2014, às 11h50.)


Sobre o assunto, analise os itens a seguir:

I. O Mercosul, fundado por Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina teve como novo membro oficial a Venezuela, que entrou em 2012 para o bloco.
II. Bolívia, Chile, Peru e México são países associados, ou seja, estão em processo de entrada para o bloco.
III.A instabilidade política que atingiu o Mercosul nos últimos anos foi motivada pela suspensão do Uruguai por um ano do bloco.


Está (ão) correta (s):

Alternativas

ID
4057303
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A criação do banco de desenvolvimento dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) é um sinal da mudança no equilíbrio de poder na economia mundial. A avaliação é do economista indiano Deepak Nayyar, professor emérito da Universidade Jawaharlal Nehru, de Nova Déli.

(Banco dos Brics muda equilíbrio mundial, diz economista. Disponível em: Banco dos Brics muda equilíbrio mundial, diz economista http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/08/1501027-banco-dos-brics-mudaequilibrio-mundial-diz-economista-leia-integra.shtml. Acesso em: 15 ago. 2014, às 9h20.)


Em julho de 2014, aconteceu em Fortaleza, no Ceará, mais uma das chamadas reuniões da Cúpula de Líderes dos BRICS, que discutiu a criação de um banco entre os países pertencentes ao grupo.


Assinale a alternativa que contenha uma possível intenção para a criação de tal banco.

Alternativas

ID
4057306
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, o dia 22 de março ficou registrado como o Dia Mundial da Água. Anualmente, o Dia Mundial da Água gira em torno de um tema também definido pela ONU. Para 2014 as discussões e reflexões tiveram como pauta “Água e Energia”.


O tema escolhido para este ano tem grande relevância em cenário mundial. Das alternativas abaixo, assinale a única que não apresenta informações corretas sobre essa temática:

Alternativas

ID
4057309
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia:


A CBF entrou em conluio com a FIFA. O Brasil entregou a semifinal para a Alemanha, em troca do título olímpico de 2016, o único que a seleção ainda não tem. [...]Essa denúncia tornou-se viral dias depois dos 7 a 1 [...]. Diante de uma boa fofoca, não estaríamos tão preocupados com sua veracidade, e sim com os sentidos pregnantes que ela carrega [...]. [...] Os protestos de rua ao longo da Copa, apesar de pequenos e dispersos, foram importantes ao expor as vísceras de instituições surdamente autoritárias. E as vaias à presidente, se pouco representativas perante o povão, tiveram o mérito pelo menos de gritar uma contradição de seu governo: construir estádios para um específico segmento social poder vaiá-la.

(CAVA, Bruno e ALBUQUERQUE, Hugo. . Como o Brasil vendeu a Copa In____Jornal . Ano 8, nº 85, agosto de 2014, p. 38 Le Monde Diplomatique Brasil .)



Sobre o tema, podemos identificar o conceito expresso pelo autor do fragmento na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Errado magrao

  • Pode sim, vide Q28881.


ID
4057324
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o excerto abaixo, adaptado de uma página da internet com dicas para se destacar em uma empresa, para responder à questão.


    Excelling at an assigned project is expected. Excelling at a side project -- especially one you created -- helps you stand out.

    For example, years ago I decided to create a Web-based employee handbook my then-employer could put on the company Intranet. I worked on it at home on my own time. Some managers liked it but the HR manager didn't, so it died an inglorious death.

    I was disappointed but the company wasn't "out" anything, and soon after I was selected for a high visibility company-wide process improvement team because my little project had made me "that guy.”

(www.linkedin.com - acesso em 26/08/2014)


HR: Human Resources

O enunciador do texto afirma que:

Alternativas

ID
4057327
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o excerto abaixo, adaptado de uma página da internet com dicas para se destacar em uma empresa, para responder à questão.


    Excelling at an assigned project is expected. Excelling at a side project -- especially one you created -- helps you stand out.

    For example, years ago I decided to create a Web-based employee handbook my then-employer could put on the company Intranet. I worked on it at home on my own time. Some managers liked it but the HR manager didn't, so it died an inglorious death.

    I was disappointed but the company wasn't "out" anything, and soon after I was selected for a high visibility company-wide process improvement team because my little project had made me "that guy.”

(www.linkedin.com - acesso em 26/08/2014)


HR: Human Resources

O projeto citado no texto:

Alternativas

ID
4057330
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o excerto abaixo, adaptado de uma página da internet com dicas para se destacar em uma empresa, para responder à questão.


    Excelling at an assigned project is expected. Excelling at a side project -- especially one you created -- helps you stand out.

    For example, years ago I decided to create a Web-based employee handbook my then-employer could put on the company Intranet. I worked on it at home on my own time. Some managers liked it but the HR manager didn't, so it died an inglorious death.

    I was disappointed but the company wasn't "out" anything, and soon after I was selected for a high visibility company-wide process improvement team because my little project had made me "that guy.”

(www.linkedin.com - acesso em 26/08/2014)


HR: Human Resources

As palavras e no trecho but so Some managers liked it ... an inglorious death., no texto, apresentam respectivamente os sentidos de

Alternativas

ID
4057333
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.


    Can Audio or Digital Books Improve Learning Outcomes?

    Children with learning disabilities (LD), like dyslexia, have trouble understanding words they read. Causes are unclear, but we now know that LD is not due to a lack of intelligence or a desire to learn.

     While dyslexia is a life-long condition, early identification, support from a parent or teacher, and access to digital or audio books and other learning materials may help your child to improve their learning outcomes and be better prepared to successfully work around their LD.

    Research now demonstrates that when children with LD are given accessible instructional materials (often referred to as AIM) — textbooks or learning materials that are delivered in audio and/or digital formats — they can excel in school and also learn to enjoy reading.
    Reading with digital (or e-books) and audio books can enrich a user's learning experience by engaging them in the content in multi-sensory ways.
(National Center for Learning Disabilities. . p. 23. - acesso em 08/04/2014 The Dyslexia Toolkit )

Indique a alternativa que apresenta uma característica da dislexia, segundo o texto.

Alternativas

ID
4057336
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.


    Can Audio or Digital Books Improve Learning Outcomes?

    Children with learning disabilities (LD), like dyslexia, have trouble understanding words they read. Causes are unclear, but we now know that LD is not due to a lack of intelligence or a desire to learn.

     While dyslexia is a life-long condition, early identification, support from a parent or teacher, and access to digital or audio books and other learning materials may help your child to improve their learning outcomes and be better prepared to successfully work around their LD.

    Research now demonstrates that when children with LD are given accessible instructional materials (often referred to as AIM) — textbooks or learning materials that are delivered in audio and/or digital formats — they can excel in school and also learn to enjoy reading.
    Reading with digital (or e-books) and audio books can enrich a user's learning experience by engaging them in the content in multi-sensory ways.
(National Center for Learning Disabilities. . p. 23. - acesso em 08/04/2014 The Dyslexia Toolkit )

Indique a alternativa que mais bem responda à pergunta do título, segundo as informações do texto.

Alternativas

ID
4057339
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.


    Can Audio or Digital Books Improve Learning Outcomes?

    Children with learning disabilities (LD), like dyslexia, have trouble understanding words they read. Causes are unclear, but we now know that LD is not due to a lack of intelligence or a desire to learn.

     While dyslexia is a life-long condition, early identification, support from a parent or teacher, and access to digital or audio books and other learning materials may help your child to improve their learning outcomes and be better prepared to successfully work around their LD.

    Research now demonstrates that when children with LD are given accessible instructional materials (often referred to as AIM) — textbooks or learning materials that are delivered in audio and/or digital formats — they can excel in school and also learn to enjoy reading.
    Reading with digital (or e-books) and audio books can enrich a user's learning experience by engaging them in the content in multi-sensory ways.
(National Center for Learning Disabilities. . p. 23. - acesso em 08/04/2014 The Dyslexia Toolkit )

Considere o primeiro parágrafo do texto. As palavras learning, like, read e desire aparecem no trecho, respectivamente, como

Alternativas

ID
4057342
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.


    THE euro-zone's feeble recovery since the spring of 2013 came to a halt in the second quarter of 2014, when GDP stagnated. There were some bright spots. Spanish growth quickened from 0.4% in the first three months of the year to 0.6%. And both Dutch and Portuguese GDP, which had contracted in the first quarter, rebounded, with growth of 0.5% and 0.6% respectively. But the euro area was held back by poor performances in its three biggest economies. GDP fell in Germany, the biggest, and Italy, the third largest, by 0.2%; France, the second largest economy, stagnated.

(http://www.economist.com - acesso em 19/08/2014)

GDP: Gross Domestic Product

De acordo com o texto, o PIB

Alternativas

ID
4057345
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.


    THE euro-zone's feeble recovery since the spring of 2013 came to a halt in the second quarter of 2014, when GDP stagnated. There were some bright spots. Spanish growth quickened from 0.4% in the first three months of the year to 0.6%. And both Dutch and Portuguese GDP, which had contracted in the first quarter, rebounded, with growth of 0.5% and 0.6% respectively. But the euro area was held back by poor performances in its three biggest economies. GDP fell in Germany, the biggest, and Italy, the third largest, by 0.2%; France, the second largest economy, stagnated.

(http://www.economist.com - acesso em 19/08/2014)

GDP: Gross Domestic Product

Considerando as três maiores economias europeias citadas no texto, é correto:

Alternativas

ID
4057354
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças. Os generais mentem aos soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de família, nem sepultura de ancestral. É para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que não possuem sequer um torrão de terra.

(PLUTARCO DE QUERONEIA.Tibério Graco. In____PINSKY, Jaime.100 textos de História Antiga. SP: Contexto, 1991, p.20.)


Durante a República Romana, os irmãos Tibério e, seu sucessor como Tribuno, Caio Graco elaboraram propostas que visavam reduzir a crise social de Roma.


Tomando por base as informações acima e o trecho retirado do discurso do Tribuno da Plebe, Tibério Graco, assinale a alternativa na qual aparecem algumas das propostas dos irmãos.

Alternativas

ID
4057357
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o excerto:


No ano de 476, o general godo Odoacro, o Rúgio, depôs o último imperador do Ocidente e a Itália tornou-se um reino bárbaro. [...] Embora perseguissem interesses próprios, os reis bárbaros da Itália governaram, pelo menos no começo, em nome do imperador, que vivia em Constantinopla, mantiveram e respeitaram o senado e chegaram a aceitar o título honorífico de “Patrício de Roma”. Mesmo Teodorico, o feroz sucessor de Odoacro, [...] aceitou e explorou a ficção do império, adotando a vestimenta romana e a efígie do imperador no cunho de suas moedas. Os reis godos estabeleceram-se em Ravena, a antiga capital do império do Ocidente na costa do Adriático, de modo que o glamour de Roma persistiu. Como declarou o próprio Teodorico, “Todo godo, quando pode, quer ser romano: nenhum romano quer ser godo”.
(DUFFY, Eamon. . Santos & Pecadores – história dos papas SP: Cosac &Naify, 1998, p. 37.)


A análise do fragmento nos permite concluir que:

Alternativas

ID
4057360
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O servo pertence à terra e rende frutos ao dono da terra. O operário livre, pelo contrário, vende-se a si mesmo, e além disso por partes. Vende em leilão oito, dez, doze, quinze horas da sua vida, dia após dia, a quem melhor pagar, ao proprietário das matérias-primas, dos instrumentos de trabalho e dos meios de vida, isto é, ao capitalista. O operário não pertence nem a um proprietário nem à terra, mas oito, dez, doze, quinze horas da sua vida diária pertencem a quem as compra. O operário, quando quer, deixa o capitalista ao qual se alugou, e o capitalista despede-o quando acha conveniente, quando já não tira dele proveito ou o proveito que esperava. Mas o operário, cuja única fonte de rendimentos é a venda da força de trabalho, não pode deixar toda a classe dos compradores, isto é, a classe dos capitalistas, sem renunciar à existência. Ele não pertence a este ou àquele capitalista, mas à classe dos capitalistas, e compete-lhe a ele encontrar quem o queira, isto é, encontrar um comprador dentro dessa classe dos capitalistas.

(MARX, Karl. . Disponível em: Trabalho assalariado e capital http://www.marxists.org/portugues/marx/1849/04/05.htm. Acesso em: 15 ago. 2014, às 11h30.)


Tomando por base as informações contidas no texto, julgue os itens abaixo:


I. Apesar de livre, ao contrário do servo medieval que era preso à terra, o operário da sociedade industrial, ao vender sua força de trabalho para o capitalista, acaba se tornando, em certa medida, escravo do sistema que o criou.

II. Ao contrário do servo medieval, que produzia para sua própria subsistência, o operário tem na venda da força de trabalho sua única fonte de sobrevivência.

III. Apesar de contraditório, mesmo sendo explorado o operário acaba necessitando do fortalecimento do capitalismo, uma vez que, sem ele, encontraria dificuldades para conseguir os rendimentos necessários para sua sobrevivência.



Está (ão) correto (s):

Alternativas

ID
4057363
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os fragmentos abaixo tratam da conquista europeia sobre a América. Leia-os para responder a questão.


Nunca fizemos mal algum ao homem branco; não queremos isso... Desejamos ser amigos do homem branco... Os búfalos estão diminuindo depressa. Os antílopes, que eram muitos há poucos anos, agora são poucos. Quando morrerem todos, ficaremos famintos; vamos querer algo para comer e seremos obrigados a ir ao forte. Seus jovens não devem atirar em nós; em toda parte onde nos veem, atiram e [por isto] atiramos neles.
(Carta do chefe cheyenneTonkahaska (Touro Alto) ao general do exército dos EUA Winfield Scott Hancock, de 1866. In____BROWN, Dee. Enterrem meu coração na curva do rio. SP: Melhoramentos, 1970, p. 113.)


Não só para Cortez, como também para os demais conquistadores cronistas espanhóis, a razão da vitória sobre os mexicas era muito clara: haviam triunfado porque eram cristãos e seguiam o único e verdadeiro Deus. A guerra de conquista foi uma guerra religiosa em que Deus venceu o demônio adorado pelos indígenas. Além disso, os espanhóis atribuíram seu triunfo à superioridade da cultura europeia sobre a mesoamericana. Eles eram pessoas melhores e, por isso, mereciam dominar os mexicas.
(MORAIS, Marcus Vinícius de. Hernán Cortez – civilizador ou genocida? SP: Contexto, 2011, p. 126.)


De acordo com o conteúdo dos fragmentos, podemos identificar sua ideia principal na seguinte alternativa:

Alternativas

ID
4057369
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

.O texto abaixo trata da fundação da França Antártica, no Rio de Janeiro, colônia francesa que durou de 1555 a 1567. Leia-o para responder a questão:


Em 1555, um senhor Villegagnon, cavaleiro da Ordem de Malta, também conhecida por Ordem de São João de Jerusalém, desgostoso da França e também da Bretanha onde residia então, manifestou a vários personagens notáveis do reino o desejo, que de há muito alimentava, não só de retirar-se para um país longínquo onde pudesse livremente servir a Deus, de acordo com o evangelho reformado, mas ainda preparar um refúgio para todos os que desejassem fugir às perseguições, que de fato eram tão terríveis nessa época que muitas pessoas de todos os sexos e condições viam por toda a parte seus bens confiscados por motivos religiosos e eram, mesmo, não raro, queimadas vivas em obediência a editos dos reis e decisões do Parlamento.
(LÉRY, Jean de . Texto original publicado . Viagem à terra do Brasil na segunda metade do século XVI. MG: Itatiaia, 2007, p. 53-54.)


Tomando por base o texto e contexto nele expresso, assinale a alternativa correta sobre a instalação da colônia francesa no Rio de Janeiro:

Alternativas

ID
4057372
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na verdade, não havia mais como adiar o processo. Redigido de maneira simples, o texto da lei era curto e direto: “É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil. Revogam-se as disposições em contrário”. O Treze de Maio redimiu 700 mil escravos, que representavam, a essa altura, um número pequeno no total da população, estimada em 15 milhões de pessoas. Como se vê, a libertação tardou demais, e representava o fim do último apoio da monarquia: os fazendeiros cariocas da região do Vale do Paraíba, os quais se divorciavam de seu antigo aliado. Mais uma vez, d. Pedro estava ausente no momento da promulgação da lei e deixava a tarefa e a “autoria” a Isabel, sua herdeira presuntiva.
(SCHWARCZ, Lilia Moritz. . As barbas do imperador SP: Companhia das Letras, 2008, p. 437-438.)


Sobre o período histórico retratado no fragmento, julgue as afirmativas:
I. Mesmo com a abolição da escravidão, o apoio dos cafeicultores do Vale do Paraíba ao Império foi mantido, uma vez que eram contrários à manutenção dos privilégios do Oeste Paulista e contavam com o apoio do imperador.
II. Considerada por alguns como 'redentora' dos escravos, a princesa Isabel foi quem assinou a Lei Áurea, principalmente pelo fato de seu pai não se encontrar no Brasil no momento de sua elaboração.
III. A abolição da escravidão retirou a última base de sustentação do Império, já que o Vale do Paraíba mantinha seu apoio à monarquia exatamente pela manutenção da instituição escravista.


Está (ão) correta (s):

Alternativas

ID
4057375
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto para responder a questão:


Se a tevê foi entrando aos poucos, outros produtos determinaram uma transformação imediata na vida diária dos brasileiros: a máquina de lavar, o aspirador de pó, o barbeador elétrico – em suma, todo o exército dos eletrodomésticos. [...] Nas rádios, programas como Ritmos de Tio Sam e Midnight Serenade compunham a trilha sonora de nossa adesão ao american way. [...] Toda essa excitação recebeu um superimpulso com o governo de Juscelino Kubitschek, a partir de 31 de janeiro de 1956, a começar pelo slogan: 50 anos em 5. E JK levou sua proposta tão a sério que estabeleceu o que deve ser certamente um recorde mundial: construiu uma nova capital em apenas três anos. [...] Além da Novacap, o Plano de Metas de JK implantou a indústria automobilística e consolidou a siderúrgica, entre várias outras.

(KUBRUSLY, Maurício. O Brasil de JK – mudanças em ritmo de Brasília. In____ o . RJ: Rio Gráfica, 1982, volume 1, p. 23.)


Da análise do conteúdo do fragmento e do período da história do Brasil por ele retratado, infere-se que:

Alternativas
Comentários
  • ou de iniciativa das Assembleias Legislativas estaduais (mais da metade delas, cada uma tendo se manifestado pela maioria relativa de seus membros)

  • Qual o erro da D?


ID
4057384
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Um avião partiu de São Paulo às 12 horas do dia 09 de abril, rumo à cidade de Roma, na Itália. Considerando a diferença de 4 fusos horários entre as cidades e a duração de 7 horas de viagem, o voo chegou a Roma às:

Alternativas
Comentários
  • 1- some 12+7 = 19 depois some o 19 com mais 4 pelo motivo de que quando se deslocamos ao leste somamos uma hora 19+4= 23 , manteve o mesmo dia


ID
4057390
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Líder negro que derrotou o regime do apartheid é sepultado em cerimônia reservada com 5 mil convidados, na vila de seus ancestrais tribais, Qunu. A longa caminhada de Nelson Rolihlahla Mandela evitou uma guerra civil, conquistou o Nobel da Paz e chegou ao posto de presidente de seu país.
(Em adeus final, África do Sul enterra Mandela. Disponível em: http://internacional.estadao. com.br/noticias/geral,em-adeus-final-africa-do-sul-enterra-mandela-imp-,1109028. Acesso em: 20 ago. 2014, às 18h10.)


Sobre o assunto, julgue as afirmativas a seguir:

I. Nelson Mandela foi presidente da África do Sul e lutou contra o apartheid que era caracterizado pela minoria negra praticando atos racistas contra a maioria branca.
II. O apartheid foi a segregação racial entre brancos e negros ocorrida na África do Sul, país cujo presidente entre os anos de 1994 e 1999, foi Nelson Mandela.
III. A África do Sul, que viveu sob o regime do apartheid, hoje apresenta boa condição econômica e uma desigualdade social abaixo dos índices africanos.


Está (ão) correta (s):

Alternativas

ID
4057393
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Analise os itens sobre as bacias hidrográficas brasileiras:


I. É na Bacia do Rio São Francisco que estão localizadas: a hidrelétrica de Tucuruí e a obra de transposição que, quando concluída, levará água ao nordeste setentrional.
II. A Bacia do Paraná apresenta o maior potencial hidráulico instalado, além de conter, em parte de sua extensão, a hidrovia Tietê-Paraná.
III. No rio Xingu, pertencente a Bacia do Tocantins – Araguaia, está em construção a Usina Hidrelétrica de Belo Monte.


Está (ão) correto (s):

Alternativas

ID
4057396
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em menos de 40 anos, entre as décadas de 1940 e 1980, a população brasileira passou de predominantemente rural para majoritariamente urbana. Impulsionado pela migração de um vasto contingente de pobres, esse movimento socioterritorial, um dos mais rápidos e intensos de que se tem notícia, ocorreu sob a égide de um modelo de desenvolvimento urbano que privou as faixas de menor renda de condições básicas de urbanidade e inserção efetiva à cidade. Além de excludente, tal modelo mostrou-se também altamente concentrador: 60% da população urbana vivem hoje em em 224 municípios com mais de 100 mil habitantes, dos quais 94 pertencem a aglomerados urbanos e regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes.

(ROLNIK, Raquel. Disponível em: A lógica da desordem. http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=220. Acesso em: 31 ago. 2014, às 17h00.)


Em relação aos problemas e características da urbanização brasileira, julgue as afirmativas abaixo:

I. A urbanização é acelerada e caótica, assim como em outros países emergentes, que apresentam elevado crescimento urbano desde 1920.
II. Há no Brasil quatro metrópoles globais (de acordo com a hierarquia urbana). São elas: Brasília, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo.
III. Há no país grande ocorrência de favelas, as quais passam por intenso processo de verticalização, ocasionado pela falta de espaço combinada ao aumento populacional.


Está (ão) correta (s):

Alternativas
Comentários
  • Por que a A está errada?

  • A urbanização é acelerada e caótica, assim como em outros países emergentes, que apresentam elevado crescimento urbano desde 1920

    urbanizacao BR intensificou-se apos 1940 cm 1linha texto diz


ID
4057399
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Os metais são importantes matérias-primas para a manufatura de muitos dos objetos que utilizamos no nosso cotidiano. O cobre, por exemplo, é empregado na fabricação de fios condutores, utensílios domésticos, moedas e inúmeras ligas metálicas. Entretanto, a obtenção deste metal não é tarefa simples: envolve a utilização de processos químicos, para a transformação de minérios retirados do subsolo, o que não ocorre sem deixar marcas no meio ambiente. Além dos danos oriundos da mineração do solo, é comum que no processo de transformação do minério em metal sejam gerados subprodutos causadores de algum problema ambienbiental.


Considere a reação abaixo, que mostra como se dá a produção do cobre a partir da calcosita, minério rico em sulfeto de cobre (Cu2S):

Cu2S + O2 2 Cu + SO2

O processo químico pelo qual o metal é obtido, e um problema ambiental que pode estar associado à sua obtenção são, respectivamente:

Alternativas

ID
4057414
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia o texto abaixo, que relaciona gravidez e fumo:


Fumar é mais do que contraindicado na gravidez, é praticamente proibido! Justamente por que a nicotina atravessa a barreira da placenta e expõe a criança a diversos problemas como asma, doenças cardiovasculares e muito mais. Além de ser uma causa comum de abortos espontâneos, prematuridade e baixo peso fetal. E mais um problema pode ser adicionado à lista: a perda de audição, de acordo com estudo publicado dia 20 de julho no Journal of American Medical Association.
(minhavida.com.br – 24.06.2013)


Sabe-se que a nicotina atua no corpo da mulher promovendo a constrição dos vasos sanguíneos na região uterina. Assim, na gestação, o feto recebe menos oxigênio e nutrientes porque:

Alternativas

ID
4057426
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia o trecho abaixo:


Os aquecedores a gás, do tipo “de passagem” são potenciais causadores de acidentes, envolvendo intoxicações que frequentemente levam os seus usuários ao óbito. Este Instituto de Criminalística atende uma média de 08 (oito) casos por ano de morte por intoxicação pelo gás monóxido de carbono.
É um gás que é gerado pela queima incompleta do combustível, em função da falta de manutenção dos queimadores dos aquecedores e também em função da falta de ventilação adequada nos ambientes onde estão instalados.
O gás tem uma característica singular de não apresentar cheiro nem gosto. A pessoa inala o gás sem perceber qualquer anormalidade. Quando a intoxicação chega a um determinado nível pode ocorrer o desmaio da vítima e provavelmente ocorrerá a morte.
(ic.pr.gov.br)


A toxicidade do gás CO ocorre quando ele:

Alternativas

ID
4057435
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um bloco desliza, sem atrito, a partir do repouso, sobre um plano inclinado de 30º com a horizontal, percorrendo uma distância d em um tempo t. Se essa distância d fosse percorrida em queda livre, o tempo gasto seria:

Alternativas

ID
4057441
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2014
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A Lua sempre exibe a mesma face para qualquer observador localizado na superfície da Terra, em qualquer época do ano. Isso acontece porque:

Alternativas