Leia a Frase abaixo:
“O meu governo está diuturnamente, e até noturnamente, atento a todas as pressões inflacionárias,
venham de onde vier.”
DILMA ROUSSEFF, presidente da República, prometendo atacar a inflação e nocauteando a língua portuguesa.
(Veja, de 04 de maio de 2011).
Levando em consideração a frase citada e a observação referente, julgue os itens a seguir.
I. Em e nocauteando a língua portuguesa, há uma alusão a forte equívoco de ordem léxico-semântica na
construção da mensagem citada.
II. O indevido emprego da palavra onde no plano sintático da norma padrão, assim como as transgressões
de regência verbal, fazem um ataque decisivo à língua portuguesa.
III. Há um adequado paralelismo semântico, sem falhas de significados básicos na frase citada pela revista,
no emprego das palavras terminadas em -mente, portanto essa construção está fora do nocaute.
IV. A frase destacada pela revista não está plenamente respaldada pela recomendação gramatical:
“usando-se em uma frase mais de um advérbio terminado em -mente só o último deve receber esse
sufixo; intentando-se ênfase, porém, cada advérbio poderá vir com esse sufixo desde que sejam
considerados a seleção e ajuste dos itens lexicais, de modo adequado”, portanto a língua portuguesa, na
mensagem citada, recebeu uma pancada.
Conclui-se que está CORRETO apenas o que se afirma em: