SóProvas


ID
4105498
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Manhumirim - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Os sons e o cérebro

    Antes mesmo de nascer, o bebê já é capaz de escutar. A partir do quinto mês de gestação, ele ouve as batidas do coração da mãe (além de todos os outros barulhos do organismo) e reconhece a voz dela. E reage a esses estímulos, virando a cabeça, chutando ou mexendo os braços, além de ficar com o coração batendo mais rápido. O bebê nasce, cresce, torna-se adulto e os sons continuam a provocar essas e outras reações mais sofisticadas: eles evocam memórias e pensamentos, comunicam, provocam sensações, emocionam e movimentam.
    Desde os tempos mais remotos, o homem percebeu todo esse potencial. Usando os materiais que tinha à disposição (pedras, ossos, madeiras, o próprio corpo e a voz), ele foi combinando sons e silêncios das mais diversas maneiras. Assim surgiu a música. Em sua origem, ela era usada para venerar a natureza e os deuses e para conectar o ser humano com forças maiores, envolvendo realidade, magia e crenças. Até hoje ela é responsável pela criação dos mais diferentes sentidos e significados.
    Mas por que a música mexe tanto com o ser humano? O som é uma vibração que se propaga no ar, formando ondas sonoras que são captadas por nosso sistema auditivo. Depois de transformadas em impulsos elétricos, elas viajam pelos neurônios até o cérebro, onde são interpretadas. Lá, elas chegam primeiro a uma região onde são processadas as emoções e os sentimentos, antes de serem percebidas pelos centros envolvidos com a razão. E, quando isso acontece, ocorre a liberação de neurotransmissores responsáveis por deixar os circuitos cerebrais mais rápidos.
    Por isso, o pesquisador americano Howard Gardner, autor da teoria das inteligências múltiplas, afirma que a habilidade musical é tão importante quanto a logicomatemática e a linguística por auxiliar outros tipos de raciocínio. Pesquisas na área de neurociências comprovam que a memória, a imaginação e a comunicação verbal e corporal ficam mais aguçadas nas pessoas que escutam, estudam e praticam música.
   A música é uma das linguagens que o aluno precisa conhecer, mas não somente por essas características. A maior razão é ele poder aprender a sentir, a expressar e a pensar as manifestações sonoras, tão presentes no cotidiano e sempre em constante transformação. As imagens de instrumentos e os diversos ritmos e notações musicais podem ser relacionados com outras manifestações culturais, como a dança e o teatro, e permitem uma análise global da evolução do pensamento humano e suas manifestações.

(Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/sons-cerebro-514711.shtml.)

“Pesquisas na área de neurociências comprovam que a memória, a imaginação e a comunicação verbal e corporal ficam mais aguçadas...” (4º§) O fragmento sublinhado exerce a função de oração subordinada

Alternativas
Comentários
  • Pesquisas na área de neurociências comprovam (o quê?)

    Que a memória, a imaginação e a comunicação verbal e corporal ficam mais aguçadas...

    Temos essa oração, iniciada pela conjunção integrante "que", funcionando como objeto direto da oração principal, ou seja, uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • "que" não é pronome relativo, portanto não incia oração subordinada adjetiva.

  • C

    Pesquisas na área de neurociências comprovam (o quê?) isso... complemento do verbo VTD

  • Vc que se perde nessa "joça" veja comigo....

    Se vc conseguir trocar o "que" por isso = Conjunção integrante.

    Introduz orações subordinadas substantivas.

    Se vc conseguir trocar o "que" por "qual(ais)" = pronome relativo

    Introduz orações adjetivas

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    Pesquisas na área de neurociências comprovam que a memória, a imaginação e a comunicação verbal e corporal ficam mais aguçadas

    Pesquisas comprovam / isso

    Temos sujeito na oração principal...

    E um verbo que solicita complemento = Oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • C verbo pede objeto direto
  • Que, se pronome relativo- Adjetiva: restritiva ou explicativa.

    Que, conjunção integrante, Oração subordinada, como o verbo é VTD então objetiva direta.

  • As orações subordinadas são dependentes e exercem função sintáticas. Desdobram-se em adjetivas, restritivas e explicativas, (função sintática de adjunto adnominal), adverbiais (função sintática de adjunto adverbial) substantivas (múltiplas funções sintáticas, p.ex. sujeito, complemento nominal, predicado, objeto, etc.).

    Inspecionemos o fragmento a seguir:

    “Pesquisas na área de neurociências comprovam que a memória, a imaginação e a comunicação verbal e corporal ficam mais aguçadas...” 

    Todo o trecho sublinhado desempenha a função objeto direto do verbo "comprovar", classificando-se, pois, em oração subordinada substantiva objeto direta.

    a) adjetiva restritiva.

    Incorreto. Esse tipo de oração complementa o sentido de nome, e não de verbo;

    b) adjetiva explicativa.

    Incorreto. Esse tipo de oração complementa o sentido de nome, e não de verbo;

    c) substantiva objetiva direta.

    Correto. Vide acima;

    d) substantiva objetiva indireta.

    Incorreto. Esse tipo de oração, usualmente, introduz-se por preposição. Ex.: Esse é o livro de que falávamos ontem.

    Letra C

  • Regência sempre me ferrando, marquei D por achar que o verbo era TDI (quem comprova - comprova algo à alguém)

  • oração subordinada substantiva - OP ( Oração principal ) sentido incompleto

  • O comentário do amigo H.O é show

    quando QUE- Pronome relativo- Adjetiva: restritiva ou explicativa.

    quando QUE- Conjunção integrante- Oração subordinada.