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“A nota da imprensa esclareceu pontos obscuros do edital” e “A invenção da imprensa é creditada a Johannes Gutenberg”
Para sabermos a diferença entre adjunto adnominal a e complemento nominal, devemos seguir alguns passos.
1- Se o termo completar o sentido de um adjetivo ou advérbio, será complemento nominal.
2- Se o termo completar o sentido de um substantivo concreto, será adjunto adnominal.
3- Se o termo completar o sentido de um substantivo abstrato, pode ser tanto complemento nominal como adjunto adnominal, a diferença será que o adjunto adnominal será um termo ativo, enquanto o complemento nominal será um termo passivo.
A nota da imprensa → O substantivo nota pede complemento, o termo que serve de complemento age de forma ativa. A nota é da imprensa, ou seja, o termo imprensa é adjunto adnominal.
Invenção da imprensa → O substantivo deverbal imprensa pede complemento preposicionado, e o complemento imprensa sofre a ação de ser inventada, logo temos um complemento nominal.
Qualquer erro me notifiquem.
GABARITO. D
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GABARITO -D
Nunca se esqueçam:
I) A nota da imprensa
1º O adjunto adnominal se liga a substantivos abstratos e concretos e pratica a ação, MAS O CN NÃO SE LIGA a substantivos concretos SÓ A ABSTRATOS.
VEJA QUE ESTAMOS DIANTE DE UM SUBSTANTIVO CONCRETO , LOGO SÓ PODE SER ADJUNTO ADNOMINAL.
2º O adjunto adnominal pratica a ação e caracteriza o substantivo a que se refere..
Resumindo: Sendo uma questão de CN X ADJ
Se vc verificar que é Substantivo concreto, não tenha medo = Adjunto.
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A invenção da imprensa
Quando temos um substantivo abstrato podemos ter = Adjunto adnominal ou Complemento nominal.
Aí vem a dica:
O Complemento nominal SOFRE A AÇÃO.
O adjunto = Pratica a ação.
Como faço para saber se é Abstrato ?
Veja= Os substantivos abstratos expressam : Ações / Estados / Sentimentos / Qualidades.
Invenção vem de inventar = S. Abstrato.
A imprensa se inventa ou é inventada?
Ora, é inventada , Matheusão!
Logo: Sofre a ação = COMPLEMENTO NOMINAL.
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Fonte: Professor José Maria , diferenças entre CN X ADJ.
BORA!!
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Estritamente, é preciso realizar a análise sintática dos termos em destaque, em específico a diferenciação entre adjunto adnominal e complemento nominal. Algumas informações servem de auxílio a fim de que o estudante, sem dificuldades, responda a questões dessa extirpe. Veja-as:
→ O complemento nominal amiúde possui natureza passiva, sempre é introduzido por preposição e se refere a três classes de palavras: adjetivo, advérbio ou substantivo abstrato;
→ O adjunto adnominal se refere somente a substantivos abstratos e concretos e pode ou não aparecer preposicionado. É comum a possibilidade de substitui-lo por um adjetivo, como nos exemplos a seguir: literatura de fantasia (fantástica), água de chuva (pluvial), mordida de cão (canina), etc. Em boa hora, cita-se também a frequente noção de posse que ele apresenta: os dados dos clientes (os dados deles, que pertencem a eles).
Inspecionemos as frases:
“A nota da imprensa esclareceu pontos obscuros do edital” → Há notório sentido de posse: a nota pertencente à imprensa, a nota dela. Logo, trata-se de adjunto adnominal.
“A invenção da imprensa é creditada a Johannes Gutenberg” → Aqui, por outro lado, identifica-se a clara noção de passividade: a imprensa foi inventada, foi alvo da ação. Portanto, há complemento nominal.
Letra D
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Orlando Guimarães
Mais um dos teus entendimentos equivocados sobre o qual eu, bem como outros professores, já alertamos. Mas tu segues insistindo na mesma posição, sem medir a confusão que causas aos alunos que aqui buscam algum esclarecimento.
Não existe "macete" na afirmação dos comentários aqui presentes, apenas a citação de um fato gramatical que auxilia em muito a análise e a diferenciação entre termos. Como já te foi alertado em outra questão, não existe complemento nominal com substantivo concreto, se temos substantivo concreto, temos adjunto adnominal, não é macete, é regra.
Substantivos concretos são como verbos intransitivos, não pedem complemento, se o têm, este é termo acessório.
Verificar a natureza do termo regente não apenas é valido como é sobremaneira recomendável para evitar análises desnecessárias.
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Viva os MACETES!!!
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Orlando Guimarães, vamos resolver então a questão Q1004494
“A banalização das artes (1) e da literatura (2), o triunfo do jornalismo (3) sensacionalista e a frivolidade da política (4) são sintomas de um mal maior (5) que afeta a sociedade contemporânea: a ideia temerária de converter em bem supremo nossa natural propensão a nos divertirmos”.
No texto há cinco termos precedidos da preposição de; assinale a opção em que os dois termos destacados desempenham a mesma função.
(1) banalização das artes - Complemento Nominal. Temos um substantivo abstrato, banalização, seguido de termo paciente.
(2) banalização da literatura - Complemento Nominal. Temos um substantivo abstrato, banalização, seguido de termo paciente.
(3) triunfo do jornalismo - Adjunto adnominal. Temos um substantivo abstrato, triunfo, seguido de termo agente.
(4) frivolidade da política - Adjunto adnominal. Temos um substantivo abstrato, frivolidade, seguido de termo que guarda com este ideia de posse.
(5) sintomas de um mal maior - Adjunto adnominal. Temos um substantivo concreto, sintomas, não podemos ter complemento nominal, não sendo necessário analisar a natureza do termo.
Logo, temos no gabarito:
A) das artes / de um mal maior. - Complemento nominal e Adjunto adnominal
B) da literatura / do jornalismo. - Complemento Nominal e Adjunto adnominal
C) das artes / do jornalismo. - Complemento nominal e Adjunto adnominal
D) da política / da literatura. - Adjunto adnominal e Complemento nominal
E) de um mal maior / da política. - Adjunto adnominal e Adjunto adnominal - GABARITO
Novamente, campeão, ser desrespeitoso e ofensivo, afirmando que meus comentários são inúteis ou "pomposos", não te fara proficiente. Não há afirmação alguma nos comentários por mim redigidos, na presente questão, que não seja a simples e clara transcrição daquilo que preconiza a gramatica normativa. Sugiro que tenha um pouco mais de respeito.