Segunda parecer técnico do Coren
a) conectar uma seringa na extremidade da sonda e aspirar uma pequena quantidade de conteúdo estomacal – a justificativa deste passo é: “a sonda está no estômago se seu conteúdo puder ser aspirado, o pH do conteúdo aspirado pode, então, ser testado para determinar a colocação gástrica”;
b) medir o pH do líquido aspirado utilizando um papel especial ou um medidor – justificativa deste passo é que “o pH do conteúdo gástrico é ácido (4 ou menos) comparado com um pH médio de 7 ou maior para o líquido respiratório. Como o pH do líquido intestinal também é ligeiramente básico, esse método não irá diferenciar entre o líquido intestinal e o pleural”;
c) visualizar o conteúdo aspirado, verificando a cor e a consistência – justificativa: “o líquido gástrico pode ser verde com partículas: marrow se houver a presença de sangue velho, ou cor de palha. O líquido traqueobrônquico em geral varia de branco natural a amarronzado. O líquido pleural pode ser cor de palha e bastante aquoso. O líquido intestinal tende a ser amarelo-claro a amarelo-escuro dourado ou verde-amarronzado (METHENY, TITLER, 2001)”;
d) ausculta do abdomen: O enfermeiro instila 10 ml ou mais de ar, ao mesmo tempo que ausculta na região abdominal. Se for escutado um som como de esguincho, o enfermeiro pode inferir que ele foi causado pela entrada de ar no estômago. A eructação costuma indicar que a extremidade da sonda ainda se encontra no estômago;
e) obter uma radiografia da colocação da sonda (solicitado pelo médico) – justificativa: “a visualização radiográfica é a medida mais consistente para determinar a colocação da sonda”.