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Prova FUMARC - 2016 - Prefeitura de Matozinhos - MG - Técnico em Enfermagem


ID
1971571
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Ao dar a seguinte resposta: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”, infere-se que Pedro Bandeira queria dizer que a senhora

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D

     

     Prefere investir no  (bons calçados) do que investir na cabeça (inteligência).

     

    ⇨ Estava mais preocupada com a aparência (bons calçados) do que com o interior (inteligência).

  • Cabeça=Interior?? Existe esse sentido aí??

  • Dissecando

    O objetivo da questao saber se o aluno consegue inferir do texto o sentido da fala de acordo com o contexto dela

    A. acreditava que investimentos em livros não davam o mesmo retorno que o em sapatos.

    Errado, estavam em uma escola cara logo a mãe acredita que uma boa educacao da bom retorno

    B. desconhecia completamente o valor dos livros.

    Errado, pois a mãe paga caro uma escola para seu filho

    C. estava desinteressada pela educação de seus filhos.

    Errado, novamente

    D. estava mais preocupada com a aparência do que com o interior de seus filhos.

    Certo, pois temia que seu filho parecesse inferior por um traje pior e por isso gastava mais com roupa do que com livros


ID
1971577
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Sobre o caso da infância do autor, todas as constatações podem ser feitas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra B

     

    O autor faz uma ironia, pois “a madame podia contratar oito serviçais para se engalfinharem”, mas não podia comprar um livro, que não daria trabalho nenhum.

  • Dissecando

    A. Ao afirmar que a senhora tinha um casarão que ocupava meio quarteirão e oito serviçais, percebe-se que a questão não era falta de dinheiro, e sim de valores culturais.

    Certo pois esse é a intençao do texto, mostrar que no brasil o valor cultural mais importante é gastar com tudo menos com o intelecto

    B. Ao comentar que o livro nunca havia brigado com ninguém, percebe-se o quão chateado ele havia ficado com a situação.

    Errado, ele como sua mãe ficaram surpresos por perceberem que a mulher tem muito dinheiro mas valoriza tão pouco a leitura que nem gasta comprando livro, prefere pedir emprestado.

    C. Ao constatar que a mãe ficou congelada ao ouvir o pedido de empréstimo do livro, percebe-se a diferença de valores existente entre eles.

    Certo, mesma interpretação da letra a

    D. Ao revelar que a mãe era livreira, professora e que eles tinham uma biblioteca imensa, percebe-se a importância da leitura para aquela família.

    Correto, pq as profissões da mãe nao justificariam uma biblioteca "imensa" e sim apenas a valorização da cultura

  • Ao meu ver, na letra C , a expressão "entre eles" teve ambiguidade: entre o autor e a mãe ou entre a mãe e a vizinha? Isso muda tudo.


ID
1971589
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Há linguagem figurada em:

Alternativas
Comentários
  • Linguagem Figurada é um termo usado para descrever uma ferramenta ou modalidade de comunicação que faz uso do que chamamos de figuras de linguagem no idioma Português para a expressão de algo não literal em uma frase específica.

     

    ex:  Ele está se afogando nas suas preocupações.

  • Uai, a alternativa C: “O auditório aplaudiu de pé aquela história.” não é metomínia?

  • Penso que Amanda tem razão, sem querer tirar a razão tb da Valquíria. Questão mal formulada, eu mesmo entraria com recurso argumentando metonímia e pedindo anulação por haver mais de uma resposta.

  • Letra: D. 

    A palavra "bomba" está no sentido figurado.

  • C não é metonímia?

  • auditório

    recinto, com instalações apropriadas, designado para a realização de conferências, espetáculos, concertos, solenidades comemorativas etc.

    por metonímia *figura de linguagem

    o conjunto dos espectadores presentes nesses eventos; assistência, público.


ID
1971592
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

O autor estabelece um diálogo com o leitor ou a ele se dirige em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra A

     

    “Juro (para você), foi assim que ela falou: ‘meus serviçais’.”

  • Só acho que essa Fumarc poderia ter a decência de enumerar as linhas de seus textos e explicitar no comando da questão. Ng merece isso

  • Nunca vou entender isso.

    Se a bagaça do autor ta jurando (para vocÊ = o leitor), então so pode teruma relação locutor e interlocutor.

     


ID
1971598
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Em “Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita.”, a palavra consternados pode ser melhor interpretada como:

Alternativas
Comentários
  • . Consternados

     

    ADJ. Característica da pessoa que está desolada, triste, carente ou desesperada.

     

    Eles ficaram consternados quando souberam do acidente.

  • Comovidos


ID
1971610
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Todos os termos destacados têm natureza adjetiva, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: b) Perfeitamente - Exerce a função de advérbio de modo - (palavra com finalizada com mente )

  • perfeitamente  = adverbio

  •  

    Adjetivos são palavras que caracterizam o substantivo atribuindo-lhes qualidades, estados, aparência, etc. E o adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.

    A) Homem Importante;

    B) Completa Perfeitamente - está se referindo ao verbo, não a um substântivo;

    C) Tarefa Ardua

    D) Apoio moral

    Em todas as alternativas, os termos referem-se ao substantivo. Exceto na alternativa B, em que o termo se refere a um verbo.

  • Importante – caracteriza o substantivo produto.

    Perfeitamente – é advérbio

    Árdua – caracteriza o substantivo tarefa

    Moral – caracteriza o substantivo apoio.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve indicar qual assertiva possui uma palavra em destaque que não tem função de adjetivo. Vejamos:

    O adjetivo é a classe de palavras que caracteriza o substantivo. Ex: O pássaro branco saiu. ("branco" está caracterizando o pássaro, indicando o seu tom de pele, por isso, é um adjetivo.)

     Sabendo essa informação, iremos analisar cada assertiva. Analisemos:

    a) Incorreta.

    “[...] mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas?”

    A palavra "importante" tem função adjetiva, porque caracteriza o pronome substantivo "ele".

    b) Correta.

    “A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa.”

    O adjetivo não se relaciona com verbo, dessa forma, não pode a palavra "perfeitamente" que está modificando o verbo "completar" ser dessa classe, mas sim um advérbio de modo.

    c) Incorreta.

    “Era aí que o negócio complicou, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua [...].”

    A palavra "árdua" tem função adjetiva, porque caracteriza o substantivo "tarefa".

    d) Incorreta.

    “Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral [...].”

    A palavra "moral" tem função adjetiva, porque caracteriza o substantivo "apoio".

    Gabarito do monitor: B


ID
1971622
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS 
Leo Cunha 
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...]
Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca.
Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Os sujeitos dos verbos destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  •  

    quem e que  completa ???

     

    A frase do Pedro Bandeira ( sujeito)

  • A frase do Pedro Bandeira.

    "Pedro Bandeira" também compõe o sujeito.

  • O verbo morrer é intransitivo (possui sentido completo), mas isso não quer dizer que ele não possa ter sujeito.

    Verbos impessoais:

    1) Haver (com sentido existencial);

    2) Haver e Fazer (quando indicam tempo decorrido);

    3) Verbos que exprimem fenômenos naturais (chover, anoitecer...)

    Obs.: Na frase "Choveram canivetes" há sujeito, pois NÃO é fenômeno natural.     SUJEITO = canivetes

    4) Chega de, Basta de, Passa de.

  • rspondendo ao comentario do rafael não tem sujeito preposicionado essa questão pode ser anulada.

  • OH VACILO VIU!! AFF!!

  • questao super errada.. eu n posso afirmar que o sujeito oculto "NÓS" é o sujeito da oraçao e sim referencialmente pq ele n está expresso.  letra A tbm esta errada pois o sujeito é toda a expressao e nao so o termo frase. logo passivel de anulaçao..

     

  • Pedro Bandeira é classificado como adjunto adnominal e se refere ao núcleo do sujeito.

    O núcleo do sujeito é frase, portanto, a questão a ser marcada NÃO deveria ser a letra a.

  • GABARITO A


    Conforme o colega explicou acima, o sujeito é toda a parte que pratica a ação. “A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso [...].”

    _____________________________________________________________________________

    Casos em que não temos sujeito:

    Oração sem sujeito: Não há um elemento ao qual se atribui o predicado. Ocorre nos seguintes casos:

    a) Com verbos que indicam fenômenos da natureza;

    b) com o verbo HAVER indicando existência ou acontecimento;

    c) Com os verbos SER e ESTAR, indicando tempo;

    d) com o verbo FAZER indicando tempo ou fenômeno da natureza;

    e) com os verbos BASTAR e CHEGAR seguidos da preposição de.


    bons estudos

  • Atenção! Quando o sujeito não aparece expresso, mas é representado pelos pronomes EU, TU, ELE, NÓS e VÓS (ELES não!) DEVE ser classificado como SUJEITO SIMPLES.

  • A FRASE (É NÚCLEO DO SUJEITO) O SUJEITO É A frase do Pedro Bandeira`` A FRASE INTEIRA

  • A FUMARC gosta dessa "pegadinha".

    Note que o sujeito de "completa" é "A frase do Pedro Bandeira". A letra A, portanto, reproduz parcialmente o sujeito (A frase), daí seu erro.

    Resposta: Letra A

  • Basta atentar para sujeito e não confundir com núcleo do sujeito

    A frase do Pedro Bandeira ........................ A frase

  • GABARITO - A

    Quem completa perfeitamente o caso?

    A frase de Pedro Bandeira

    “A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso.

    Bons estudos!!


ID
1971679
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A possibilidade de alteração do fuso horário pode ser feita no “Painel de Controle” do Microsoft Windows 7, versão português, dentro da categoria:

Alternativas
Comentários
  • em Painel de Controle, em Relógio, Idioma e Região e em Data e Hora. ... do computador seja ajustado automaticamente quando o horário de verão mudar, na guia Data e Hora, clique em Alterar fuso horário

     

    https://support.microsoft.com/pt-br/products/windows?os=windows-10

  • tão Obvio que dá medo C

  • Relógio, Idioma e Região

    Alterar os teclados ou outros métodos de entrada 

    Alterar idioma de exibição

  • Eu li 3 vezes achando que tinha uma pegadinha kkk 

  • Eu li, reli, e mesmo assim marquei com receio!

  • Tão certa que parece errada! hauhiudh

  • Queria uma dessa. GAB C

  • Gab C

    Lembrar o que se encontra no Painel de Controle:

    --> Relógio/Idioma

    --> Aparência e Personalização

    --> Contas de usuário e Segurança

    --> Sistema e segurança

    --> Redes e Internet

    --> Programas

    --> Hardwares e Softwares.


ID
1971682
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São informações que aparecem no rodapé da janela “Gerenciador de Tarefas do Windows” do Microsoft Windows 7, versão português, independente da guia selecionada, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • No modo completo temos sete guias: Processes, Performance, App history, Startup, Users, Details e Services. As duas primeiras são as que trazem mais novidades.

    O Gerenciador de Tarefas do Windows com certeza já quebrou o galho de muitas pessoas, principalmente daquelas que eventualmente se depararam com aplicações “travadas”. No entanto, quem é um pouco mais inteirado do assunto sabe que a ferramenta tem muito pouco a oferecer e poderia ser mais completa.

     

    MONITORAMENTO

    Tarefas

    Este recurso também é encontrado no utilitário padrão do Windows. É responsável por mostrar as tarefas em execução naquele instante, tais como aplicativos e documentos em uso, por exemplo. O diferencial está na apresentação de informações sobre cada aplicação no rodapé da janela, contendo o arquivo de origem, fabricante e classificação de risco. Além disso, possibilita efetuar as seguintes ações: finalizar aplicação, exibir processo correspondente, detalhes da aplicação, abrir a pasta onde se encontra o arquivo, pesquisar mais sobre o arquivo (Google e ProcessLibrary.com) e enviar o arquivo para verificar a existência de vírus no VirusTotal.

    Processos

    Um recurso imprescindível para quem sempre está atento ao comportamento do sistema. Apresenta as mesmas características do item anterior, além das funções básicas para o gerenciamento de processos. Um diferencial está na ação Concluir Árvore de Processos, que apresenta os processos dependentes antes de finalizá-los.

    Desempenho

    Um método diferente de analisar como anda o consumo de recursos do sistema pelos processos em andamento. Exibe dadas numéricos e em forma de gráficos sobre a utilização do processador, memória RAM e virtual (swap), falha de página, leitura e escrita de dispositivos de entrada/saída (E/S ou I/O).

    Histórico

    Nesta área são registradas as principais atividades do sistema, tais como a execução/finalização de processos e eventos.

    Janelas

    Um monitor um pouco mais avançado de janelas que exibe o nome da classe responsável por cada janela aberta naquele momento.

    Conexões

    Será que você sabe realmente quais programas estão utilizando a sua conexão com a Internet? Nesta aba pode-se identificar todos eles, inclusive os protocolos e portas utilizados por cada um.

    Ficheiros (arquivos) abertos

    Mostra todos os arquivos em uso no computador naquele instante.

     

    exceto : a letra D

  • Pressione CTRL+ALT+DELETE e clique em Gerenciador de tarefas.

    Pressione CTRL+SHIFT+ESC.

    Clique com o botão direito em uma área vazia da barra de tarefas e clique em Gerenciador de tarefas.

     

    MEMÓRIA,   PROCESSOS EM USO NO CPU

  • Gab D

     

    Crtl + Alt + Delete ---> Gerenciador de tarefas

     

    Parte Superior:

    Aplicativos/ Processos/ Serviços/ Desempenho/ Rede

     

    Rodapé:

    Processos/ Uso do CPU/ Memória física

     

  • Resposta:

    Errei pq não observei que ele falava do RODAPÉ. No rodapé só tem PROCESSO/ USO DO CPU/ MEMÓRIA FÍSICA

  • Win 10:

    Em cima:

    Arquivo - Opções - Exibir

    Processos - Desempenho - Histórico de Aplicativos - Inicializar - Usuários - Detalhes - Serviços

    Rodapé:

    Menos Detalhes - Finalizar Tarefa

  • GAB. D

    Usuários conectados.

    São informações que aparecem no rodapé da janela “Gerenciador de Tarefas do Windows:

    Memória Física

    Processos

    Uso de CPU.

  • GAb D

    Gerenciador de Tarefas:

    Crtl + Shift + DEL

    Parte Superior: Aplicativos/ Processos/ Serviços/ Desempenho/ rede/ Usuário.

    Rodapé: Processos/ Uso do CPU/ Memória física.


ID
1971694
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São parâmetros obrigatórios da função PGTO do Microsoft Excel, versão português do Office 2010, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Sintaxe

    PGTO(taxa, nper, va, [vf], [tipo])

    Observação : Para obter uma descrição mais detalhada dos argumentos em PGTO, consulte a função VP.

    A sintaxe da função PGTO tem os seguintes argumentos:

    Taxa    Obrigatório. A taxa de juros para o empréstimo.

    Nper    Obrigatório. O número total de pagamentos pelo empréstimo.

    Vp    Obrigatório. O valor presente, ou a quantia total agora equivalente a uma série de pagamentos futuros; também conhecido como principal.

    Vf    Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que você deseja obter depois do último pagamento. Se vf for omitido, será considerado 0 (o valor futuro de determinado empréstimo, por exemplo, 0).

    Tipo    Opcional. O número 0 (zero) ou 1 e indica o vencimento dos pagamentos.

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/PGTO-Fun%C3%A7%C3%A3o-PGTO-0214da64-9a63-4996-bc20-214433fa6441

  • Vf: valor final

  • essa foi pra matar

  • essa questão foi pra realmente peneirar a galera.

  • NPER tem até uma função à parte. Maldade mesmo

  • PGTO  (taxa, nper, va, [vf], [tipo])

     

    Taxa     A taxa de juros para o empréstimo.

     

    Nper     O número total de pagamentos pelo empréstimo.

     

    Vp    O valor presente, ou a quantia total agora equivalente a uma série de pagamentos futuros; também conhecido como principal.

     

    Vf    Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que você deseja obter depois do último pagamento. Se vf for omitido, será considerado 0 (o valor futuro de determinado empréstimo, por exemplo, 0).

     

    Tipo    Opcional. O número 0 (zero) ou 1 e indica o vencimento dos pagamentos.

  • Função PGTO calcula o valor da parcela, regra: número de parcelas, a taxa e o valor presente.

  • Questão resolvível pela lógica. Como você vai colocar o valor futuro

    sendo que o pagamento sera o valor futuro ? Logo, alternativa C

  • Lembre-se do mnemônico para funções financeira: Tô Nem Pagando Você!

    Como a função é a PGTO (Pagando), temos como parâmetros:

    PGTO (TAXA;NPER;VP)

    Taxa (Tô) – taxa de juros do empréstimo

    NPER (Nem) – número de parcelas

    VP (você) – valor presente, valor da parcela

    VF é o valor futuro, o valor total após o pagamento de todas as parcelas.

    Gabarito: Alternativa c).


ID
1971706
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A tecla de atalho “Ctrl+N” no Microsoft Internet Explorer 11, versão português, realiza a seguinte operação:

Alternativas
Comentários
  • Ctrl N - Abre nova janela do navegador

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    Ctrl N - Abre nova janela do navegador.

    Ctrl T - Abre nova guia (aba).

  • Ctrl N - Abre uma nova janela do navegador. Dica meio boba, mas para não confundir com nova guia, lembrar  N de NAVEGADOR.

  • Fiquei na dúvida entre A e b

  • CTRL + N =  jaNela

  • esse comando do IE sempre fico na dúvida.

  • CTRL+D : FAVORITOS

    CRTL+T : ABRE UMA GUIA

    CRTL+N : NOVA PÁGINA

    CRTL+R: ATUALIZA A PÁGINA

    CTRL+G: LOCALIZA

    CRTL+L: SELECIONA O URL

  • CTRL + T -  Abre uma nova guia

     

    CTRL + N - Abre uma nova jaNela

  • Exclui o histórico de navegação. = CTRL + SHIFT+ DEL

  • A ctrl T (inclusive no Chrome)

    B correta (inclusive no Chrome)

    C ferramentas - aba Privacidade (no Mozilla eh aba Conteudo )

    D ctrl + shift + D

     

  • https://www.tecmundo.com.br/tutorial/25336-25-atalhos-universais-para-qualquer-navegador.htm

  • Gabarito Letra B

     

    Ctrl+T = abre uma nova guia 

    Ctrl+N = abre uma nova janela

    ctrl +shift+N + = abre o modo anônimo

  • Gab B

    Crtl + T = Nova guia

    Crtl + N = Nova janela

    Crtl + Shift + N = Nova janela anônima.


ID
4174003
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja vende conjuntos de talheres cujos preços variam conforme a tabela abaixo. De acordo com as informações dessa tabela, é CORRETO afirmar que o preço unitário da faca é igual a:

FACAS    COLHERES    GARFOS    PREÇO(R$)
   1                   2                    3               23,50
   2                   5                    6               50,00
   2                   3                    4               36,00

Alternativas
Comentários
  • SISTEMA LINEAR

    F + 2C + 3G = 23,50

    2F + 5C + 6G = 50,00

    2F + 3C + 4G = 36,00

    F + 2C + 3G = 23,50

    F = 23,50 - 2C - 3G

    1º) 2F + 5C + 6G = 50,00

    2( 23,50 - 2C - 3G) + 5C + 6G = 50,00

    47 - 4C - 6G + 5C + 6G = 50,00

    C = 50 - 47

    C= 3

    2º) F = 23,50 - 2C - 3G

    F = 23,50 - 2(3) - 3G

    F = 23,50 - 6 - 3G

    F = 17,50 - 3G

    3º) 2F + 3C + 4G = 36,00

    2 ( 17,50 - 3G) 3 (3) + 4G = 36,00

    35 - 6G + 9 + 4G = 36

    -2G = 36 - 35 - 9

    -2G = - 8 (-1)

    2G = 8

    G = 4

    4º) F = 17,50 - 3G

    F = 17,50 - 3 (4)

    F = 17,50 - 12

    F = 5,50

    RESPOSTA: LETRA D (R$ 5,50)


ID
4174009
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O preço de uma mercadoria à vista é R$ 680,00. Caso a venda seja parcelada em três prestações mensais iguais, o preço à vista sofre um acréscimo de 5%. Nessas condições, é CORRETO afirmar que o valor de cada prestação, em reais, nesse parcelamento, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 680 x 1,05 = 714

     

    714 / 3 = 238

  • 680 x 1,05 ( aumento de 5 %)= 714

    714 / 3 = 238

     

    C

  • Acertei a questão, mas esta mal formulada:

    O preço de uma mercadoria à vista é R$ 680,00. Caso a venda seja parcelada em três prestações mensais iguais, o preço à vista sofre um acréscimo de 5%. Nessas condições, é CORRETO afirmar que o valor de cada prestação, em reais, nesse parcelamento, é igual a: 

    Se eu estou parcelando uma compra eu nao estou pagando a vista, logo o 5% que a questão fala devia ser referente ao parcelamento e não ao pagamento a vista. Muito confusa e dava pra tentar uma anulação.

  • 680 ----- 100%

     X  ----- 105%

    100X= 680.105 

    100X= 71400

    X= 714

     

    714 / 3 parcelas = R$ 238,00

  • 680 + (34) 5% = 714

    714/3 = 238

  • 680 + acres. de 5%.

    100% + 5% = 105% = 105/100 = 1,05

    680*1,05 = 714,00

    714/3= 238


ID
4174015
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Tecla de atalho que aplica o efeito “itálico” na fonte de um texto do Microsoft Word, versão português do Office 2010:

Alternativas
Comentários
  • CTRL + I     ( italico)

  • Resposta: C

     

    Ctrl + I

    Aplicar itálico ao texto selecionado.

  • Queria tanto mais questões assim!

  • Tanto no Microsoft Word quanto no LibreOffice o comando crtl+I aplica o efeito itálico.

  • Gabarito letra C

     

    Testando no Word versão 2013

     

     a) Alt+I. (nada aconteceu)

     

     b) Ctrl+Alt+I (imprimir

     

     c) Ctrl+I. (itálico - gabarito)

     

     d) Shift+I (nada acontece, insere a letra i)

  • GABARITO C

      Pra quem também estuda writer, seguem as diferenças:

                                 WORD                                   WRITER

     CTRL+ B      SALVAR COMO                       NEGRITO

    CTRL+N       NEGRITO                              NOVO DOC

    CTRL+S     SUBLINHADO                              SALVAR

    CTRL+Q     ALINHAMENTO ESQUERDA     VEM DE QUIT, FECHAR O PROGRAMA

    CTRL+O      ABRIR NOVO DOC                      ABRIR EXISTENTE

    CTRL + L       LOCALIZAR                  ALINHAMENTO A ESQUERDA

    CTRL+A      ABRIR ARQUIVO QUE JÁ EXISTE                 SELECIONAR TUDO

    CTRL+U       SUBSTITUIR                             SUBLINHADO

     

    bons estudos

  • Assertiva C

    o efeito “itálico” Ctrl+I.

  • Gab C

    Negrito = Crtl + N

    Itálico = Crtl + I

    Sublinhado = Crtl + S

    Salvar = Crtl + B

    Selecionar tudo = Crtl + T

    Centralizar = Crtl + E

    Justificar = Crtl + J

    Alinhar a esquerda = Crtl + Q

    Alinhar a Direita = Crtl + G


ID
4174057
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS

Leo Cunha

     Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...] 
     Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
     Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
     O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
     Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
     Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
     Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
     Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
     Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
     Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
     A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca. 

Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Os quatro parágrafos iniciais do texto narram um fato que tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • A) completar as ideias apresentadas na narrativa seguinte.

    O autor pretendeu apenas adicionar uma informação ao texto, portanto que no último parágrafo ele explicita: "A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa."


ID
4174081
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS

Leo Cunha

     Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...] 
     Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
     Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
     O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
     Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
     Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
     Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
     Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
     Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
     Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
     A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca. 

Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

Os referentes dos pronomes destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta C :

    Que refere-se a "um mísero livro" e não a coitadinho, como enuncia a questão.

  • GABARITO -C

    cuidado!

    Na verdade, devemos olhar para o contexto:

     Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?

    O livro nunca brigou com ninguém!

    Cuidado ,meu peixe!

  • eu errei justamente por não ler o texto como disse a colega acima, em se tratando da Furmarc leiam o trecho no texto para não errarem.

  • "o colega".

  • Realmente, faz-se necessária a leitura do texto para entendermos o contexto.

  • Para responder esta questão, exige-se do candidato conhecimento em uso do pronome relativo "que". O candidato deve indicar a assertiva que mostra erradamente o termo que a partícula "que" retoma. Vejamos:

    a) Correta.

    “[...] eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer.[...].” (aquele escritor)

    O pronome "que" retoma "aquele escritor" que funcionaria de complemento verbal do verbo "conhecer".

    Cansado de conhecer aquele escritor.

    b) Correta.

    “[...] não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo [...].” (aquelas acusações)

    O pronome "que" retoma 'aquelas acusações" que funcionaria de complemento verbal do verbo "receber".

    A Nike vive recebendo aquelas acusações.

    c) Incorreta.

    “[...] e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?” (coitadinho)

    O pronome "que" está retomando "um livro" que funcionaria de sujeito do verbo "brigar".

    Um livro nunca brigou com ninguém?

    d) Correta.

    “É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”. (a senhora)

    O pronome "que" retoma "a senhora" que funcionaria de complemento verbal da loução verbal " prefere investir".

    A senhora prefere investir

    Gabarito do monitor: C


ID
4174084
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

UM PAÍS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS

Leo Cunha

     Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro Bandeira, aquele escritor que você deve estar cansado de conhecer. [...] 
     Pois bem: o Pedro estava num colégio carérrimo e chiquérrimo de São Paulo quando uma madame veio reclamar do preço dos livros. Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.
     Então o Pedro – que, apesar do nome, não costuma dar bandeira – virou pra ela e soltou a seguinte frase: “Ô, minha senhora, não é o livro que é caro. É a senhora que prefere investir no pé do que na cabeça dos seus filhos”.
     O auditório aplaudiu de pé aquela história. Palmas, gritos, gargalhadas. Eu, disfarçadamente, olhei pra baixo pra ver se não estava calçando meu bom e velho Nike branco. Não tenho a menor intenção de fazer propaganda pra ninguém, pelo contrário: não perco uma chance de comentar aquelas acusações que a Nike vive recebendo, de explorar o trabalho infantil na Ásia. Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava calçando um discretíssimo mocassim preto, então pude aplaudir com mais entusiasmo a tirada do Pedro.
     Tirada, aliás, que me fez lembrar um caso divertido da minha infância. Foi no início da década de 80, eu e minha irmã estávamos entrando na adolescência e estudávamos num grande colégio de BH.
     Um dia, estávamos em casa quando a mãe de um colega da minha irmã bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruçada sobre o portão, em lágrimas. Pronto, morreu alguém!, pensamos logo.
     Mas não. A coitada começou a explicar, aos soluços: “Eu não estou dando conta dos meus serviçais, eles não param de brigar!”. Juro, foi assim que ela falou: “meus serviçais”. Se eu me lembro bem, a casa dessa senhora era imensa e ocupava quase um quarteirão. Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito “serviçais”. Era aí que o negócio complicava, pois controlar tanta gente se mostrava uma tarefa árdua, que exigia muito preparo e psicologia.
     Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio moral, mas completou que esse não era o motivo da visita. O que era então? E foi aí que veio a bomba. O colégio tinha mandado os meninos lerem um livro assim assim (esqueci o título) e ela queria saber se minha irmã já tinha terminado, pra poder emprestar pro filho dela!
     Minha mãe ficou congelada, não sabia se tinha ouvido direito. Então quer dizer que a madame podia contratar oito serviçais pra se engalfinharem e não podia comprar um livro, um mísero livro, coitadinho, que nunca brigou com ninguém?
     Minha mãe era livreira, professora, escrevia resenhas para a imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros repetidos. Deve ser por isso que, se não me falha a memória, nós não apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
     A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e vice-versa. Ninguém está negando que o livro, ou alguns livros, poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir no pé de nossos filhos. Se a gente entra num McDonald’s da vida e pede pelo número, pede pelo número deixando as letras para depois, ou para nunca. 

Disponível em: http://dicasdeleitores.blogspot.com.br/2012/09/um-pais-se-fazcom-sapatos-e-livros.html Acesso em 28 mar. 2016 (Adaptado)

A ideia expressa pelos articuladores sintáticos está corretamente identificada entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Consecutiva: antes a causa, depois a consequência.

  • Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito ‘serviçais’”. (causa)

    → Para é uma preposição que expressa valor semântico de finalidade e não de causa.

    GABARITO. C

  • GABARITO C

    Basta trocarmos o PARA por A FIM DE .. Se couber, FINALIDADE !

    bons estudos

  • Gab C

    Para = Finalidade

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento da semântica dos conectivos. O candidato precisa indicar qual assertiva possui uma afirmação incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    Mas não posso negar que me bateu um sentimento de culpa ao escutar aquela frase.” (oposição)

    A conjunção "mas" possui sentido de adversidade, oposição.

    b) Correta.

    “Nosso caro escritor - carérrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela e viu que os dois estavam de tênis importado.” (conformidade)

    "Segundo" possui sentido de conformidade e pode ser trocado por "de acordo com".

    c) Incorreta.

    Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito ‘serviçais’”. (causa)

    A palavra "para" pode ser trocada por "com a finalidade de", ou seja, possui carga semântica de finalidade.

    d) Correta.

    “[...] mas de que adianta baixar o preço do produto se nós não dermos valor a ele, se ele não for importante em nossas vidas?” (condição) 

    A partícula "se" quando puder ser trocada por "caso" é, de fato, condicional.

    Gabarito do monitor: C

  • para seguido de verbo no infinitivo há sentido de FINALIDADE

  • GAB: C

    Para manter o castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito ‘serviçais’”. (causa)

    Para expressa valor semântico de finalidade e não de causa.

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. Tô sempre postando motivação nos storys 


ID
4174108
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os gastos de consumo de uma família são dados pela expressão

C (r) = 2000 + 0,8 r

em que r representa a renda familiar e C representa o consumo mensal em reais. Nessas condições, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • letra A: C(r + 1000) = 2000 + 0,8(r + 1000) = 2000 + 0,8r + 800

ID
4174129
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções disponíveis no grupo “Ilustrações” da guia “Inserir” do Microsoft Word, versão português do Office 2010, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

  • Rodapé - Referências.

  • Gabarito correto: A

    No Word 365 não existe mais o botão Clip-Art (letra C). Todos os demais botões estão na guia "Inserir":

    Botão "Rodapé" está no grupo "Cabeçalho e Rodapé" (letra A)

    Botões "Imagens" (letra B) e "Gráfico" (letra D) estão no grupo "Ilustrações"

    Abraço!

  • Gab A

    Guia Inserir - Grupo ilustrações:

    --> Imagens

    --> Imagens Online

    --> Formas

    --> SmartArt

    --> Gráfico

    --> Instantâneo.


ID
4174138
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São exemplos de gráfico de “Dispersão” do Microsoft Excel, versão português do Office 2010, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    TRATA-SE DE UM GRAFICO DO TIPO RADAR.

  • Gab A

    Trata-se de um gráfico = RADAR


ID
4174144
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na janela de edição de mensagens do Microsoft Outlook, versão português do Office 2010, uma mensagem pode ser marcada com “Alta Prioridade” na guia “Marcas” pelo ícone:

Alternativas
Comentários
  • ! = ALTA PRIORIDADE

    SETA PARA BAIXO = BAIXa PRIORIDADE

    GABARITO A

  • GABARITO: Letra A

    Lembrando que:

    a) ! - ALTA PRIORIDADE

    b) sem símbolo indicativo - MÈDIA PRIORIDADE

    c) ↓ - BAIXA PRIORIDADE

  • Já vi algumas pessoas reclamando das questões repetidas e salvando em cadernos para não repetir. Eu aconselho que resolvam todas as repetidas, pois é exatamente a repetição da mesma questão, que fica na sua memória de longo prazo.

    As vezes a gente fica ansioso para aumentar o número de questões, achando que o conhecimento esta aumentando tbm. Quando na vrdd o importante é a qualidade.


ID
4174147
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No Estratégia Saúde da Família (ESF), é fundamental o trabalho em equipe de todos os profissionais. Nesse contexto, o Técnico de Enfermagem tem um papel importante na qualidade da assistência. Pode-se considerar como atribuições deste profissional no ESF, EXCETO:

Alternativas

ID
4174150
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A monitorização dos sinais vitais é importante para avaliação do paciente e intervenções especificas, de acordo com a prescrição médica. É INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
4174153
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Foi prescrito pelo médico generalista para um paciente terminal em cuidados domiciliares no Estratégia Saúde da Família ( ESF ) o seguinte esquema de soro: Solução Glicosada Isotônica (SGI 5%) 500 mL, Solução Glicosada Hipertônica (SGH 50 %) 40 mL a 45 gotas/min. Qual será o tempo de infusão?

Alternativas
Comentários
  • 45 gotas = 2,25ml sendo assim 540ml/2,25 = 240 240 = ao tempo que foi percorrido todo o soro, em minutos. 240/60 = 4 sendo assim, 4h

ID
4174156
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Ao prestar a assistência de enfermagem em um paciente idoso, do sexo masculino, debilitado, com quadro de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em uso de dieta por Sonda Nasoentérica (SNE), pode-se considerar, acerca da inserção, manipulação e cuidados na administração de dieta enteral, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Segunda parecer técnico do Coren

    a) conectar uma seringa na extremidade da sonda e aspirar uma pequena quantidade de conteúdo estomacal – a justificativa deste passo é: “a sonda está no estômago se seu conteúdo puder ser aspirado, o pH do conteúdo aspirado pode, então, ser testado para determinar a colocação gástrica”;

    b) medir o pH do líquido aspirado utilizando um papel especial ou um medidor – justificativa deste passo é que “o pH do conteúdo gástrico é ácido (4 ou menos) comparado com um pH médio de 7 ou maior para o líquido respiratório. Como o pH do líquido intestinal também é ligeiramente básico, esse método não irá diferenciar entre o líquido intestinal e o pleural”;

    c) visualizar o conteúdo aspirado, verificando a cor e a consistência – justificativa: “o líquido gástrico pode ser verde com partículas: marrow se houver a presença de sangue velho, ou cor de palha. O líquido traqueobrônquico em geral varia de branco natural a amarronzado. O líquido pleural pode ser cor de palha e bastante aquoso. O líquido intestinal tende a ser amarelo-claro a amarelo-escuro dourado ou verde-amarronzado (METHENY, TITLER, 2001)”;

    d) ausculta do abdomen: O enfermeiro instila 10 ml ou mais de ar, ao mesmo tempo que ausculta na região abdominal. Se for escutado um som como de esguincho, o enfermeiro pode inferir que ele foi causado pela entrada de ar no estômago. A eructação costuma indicar que a extremidade da sonda ainda se encontra no estômago;

    e) obter uma radiografia da colocação da sonda (solicitado pelo médico) – justificativa: “a visualização radiográfica é a medida mais consistente para determinar a colocação da sonda”.

  • A RADIOGRAFIA PARA CONFIRMAÇÃO DA (SNE) PODE SER SOLICITADA PELO ENFERMEIRO


ID
4174159
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Foi prescrito um medicamento diluído no Soro Fisiológico 0,9% no total de 100 mL, para ser infundido em 1 hora. Qual o gotejamento CORRETO?

Alternativas

ID
4174162
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal de 1988, em seu titulo VIII, capítulo II, seção II Art. 198, “As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes...”. Dentre as diretrizes a que se refere o artigo citado encontram-se, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 192 C.F.

    § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

  • Gab. D

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: (EC no 29/2000, EC no 51/2006, EC no 63/2010 e EC no 86/2015) I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III – participação da comunidade. 

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante à saúde. Vejamos:

    a) Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.

    Correto, nos termos do art. 198, II, CF: Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    b) Descentralização, com direção única, em cada esfera de governo.

    Correto, nos termos do art. 198, I, CF: Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    c) Participação da comunidade.

    Correto, nos termos do art. 198, III, CF: Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: III - participação da comunidade.

    d) Vedada a destinação de recursos públicos para subvenções às instituições privadas sem fins lucrativos.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. A vedação que a Constituição Federal impõe é a subvenção ou auxílio às instituições privadas com fins lucrativos. Inteligência do art. 199, § 2º, CF: § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    Gabarito: D

  • As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:    

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.


ID
4174165
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Segundo a lei orgânica 8.080/90, capítulo IV – Da competência e das atribuições, em sua seção II – Da Competência, à direção nacional do SUS compete definir e coordenar os seguintes sistemas, EXCETO de

Alternativas
Comentários
  • gab c

  • RESPOSTA: LETRA C

    LEI 8.080

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; e

    d) vigilância sanitária;


ID
4174168
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo a Portaria nº 648, de 28/03/06, a Atenção Básica tem como fundamentos, EXCETO:

Alternativas

ID
4174171
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com a Portaria 399, de 22/02/2006, a regulação dos prestadores de serviços deve ser preferencialmente do município, conforme desenho da rede da assistência pactuado na CIB, observado o Termo de Compromisso de Gestão do Pacto e os seguintes princípios, EXCETO da

Alternativas

ID
4174174
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com a implementação da Política Nacional de Humanização, o SUS pretende consolidar quatro marcas específicas, sendo uma delas:

Alternativas

ID
4174270
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se as raízes da equação x2 − 5x + 6 = 0 correspondem aos dois primeiros termos de uma Progressão Geométrica crescente, então é CORRETO afirmar que o quinto termo dessa progressão é o número:

Alternativas
Comentários
  • 1º passo:

    ________ + _________ = -5

    ________ x _________ = 6

    Temos as raízes -3 e -2 - para tanto, só devemos trocar os sinais = 2 e 3.

    2 (1º termo), 3 (2º termo).

    Temos a razão da P.G: 3/2. = Para verificar a P.G., devemos dividir o 2º termo pelo 1º.

    Para verificarmos os próximos, devemos fazer o termo imediatamente anterior multiplicado pela razão da P.G.

    3º termo - 3.3/2 = 9/2

    4º termo - 9/2 x 3/2 = 27/4

    5º termo - 27/4 x 3/2 = 81/8

  • não entendi pq a razão é 3/2
  • GAB:A

    QUESTÃO DIFICIL VIU!

    MAIS COM FÉ EM DEUS VAMOS CHEGAR LÁ!

  • Essa foi boa

  • x² − 5+ 6 = 0

    a = 1

    b = - 5

    c = 6

    S (soma) = - b/a = - (- 5)/1 = 5/1 = 5

    P (produto) = c/a = 6/1 = 6

    Soma = x' + x'' = 5 → 3 + 2 = 5

    Produto = x' × x'' = 6 → 3 × 2 = 6

    Dois primeiros termos da PG = 2 e 3

    1º termo = 2

    2º termo = 3 (divide-se o 2º termo pelo anterior para achar a razão → q = 3/2)

    3º termo = 9/2 (3 × 3/2)

    4º termo = 27/4 (9/2 × 3/2)

    5º termo = 81/8 (27/4 × 3/2) → GABARITO


ID
4174285
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O valor numérico da expressão (x−1 + x0,5 + x)−1 para x = 4 é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar essa questão? Quebrei a cabeça mas não consegui resolver...

  • (x^-1 + x^-0,5 + 4)^-1 =

    1

    _____________ =

    4^-1 +4^1/2 + 4

    1

    _____________ = ( tem que fatorar o 4 pra cortar 2 com 1/2)

    4^-1 + (2^2)^1/2 + 4

    1

    _____________ =

    4^-1 +2 + 4

    1

    _____________ = (Converter para fração)

    1/4 + 6

    1

    _____________ =

    (1 +24)/4

    1

    _____________ =

    25/4

    = 4/25

    Letra C

    https://pt.symbolab.com/solver/algebra-calculator (essa calculadora algébrica ajuda muito no passo a passo de questão assim, uso pra me ajudar entender algumas resoluções)

  • Resolvendo entre parênteses primeiro:

    (1/4 + raiz de 4 + 4) = (1/4 + 2 + 4)

    Depois tira o MMC, que vai dar 4

    (1 + 8 + 16)/4 = 25/4

    Como o parêntese tem a potência negativa 1, devemos inverter o resultado para 4/25

    Letra C

  • Juan, não sou nem de perto bom em cálculos, então, por isso, acho que posso te ajudar:

    para entender a questão, deve saber o que fazer quando um número for elevado a um expoente negativo; quando um número for elevado a um expoente decimal; bem como saber a respeito da soma de frações.

    Legenda: ^ = elevado

    Resolução por partes:

    4^-1 = 1/4

    4^0,5 = 4^1/2 = raiz quadrada de 4 = 2

    Portanto, (1/4+2+4)^-1 = 1+8+16/4 = 25/4 elevado a -1 = 4/25

  • ( 4^-1 + 4^1/2 + 4 )^-1

    ( 1/4 + √4 + 4 )^-1 (potência elevada a -1 é só inverter // potência elevada a fração vira raiz)

    ( 1/4 + 2 + 4 )^-1 (√4 = 2 // Tira mmc)

    ( 25/4 ) ^-1 (potência elevada a -1 é só inverter)

    4/25

    Letra C

  • (x‾¹ + x⁰'⁵ + x)‾¹

    x = 4

    (4‾¹ + 4⁰'⁵ + 4)‾¹

    (4‾¹ + 4½ + 4)‾¹

    (1/4 + √4 + 4)‾¹

    (1/4 + 2 + 4)‾¹ (tira MMC)

    (1/4 + 8/4 + 16/4)‾¹

    (25/4)‾¹

    1/25/4

    1 × 4/25 = 4/25

    gab. c


ID
4174645
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Matozinhos - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três pacientes A,B e C usam, em conjunto, 1830 mg por mês de um determinado medicamento que é produzido em cápsulas. O paciente A usa cápsulas de 5 mg, o paciente B usa cápsulas de 10 mg e o paciente C ingere cápsulas de 12 mg. O paciente A toma a metade do número de cápsulas de B e os três tomam juntos 180 cápsulas por mês. Nessas condições, é CORRETO afirmar que o número de cápsulas que o paciente C toma mensalmente é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o enunciado:
    i. 5a + 10b + 12c = 1830

    ii.a + b + c = 180

    iii. b = 2a

    Substituindo iii em i e ii:

    5a + 20a + 12c = 1830

    a + 2a + c = 180

     

    25a + 12c = 1830

    3a + c = 180 --> c = 180 - 3a

     

    25a + 12 (180 - 3a) = 1830

    25a + 2160 - 36a = 1830

    -11a = -330

    a = 30.

     

    Como c = 180 - 3a, C = 90 

     

     

  • 180/3=60 caps para cada paciente.

    A, consome metade de B, logo

    A = 30 caps (60/2=30)

    B= 60 caps (B não altera seu consumo inicial)

    C= 90 caps (60+30 que foram retirados de A)

  • gabarito letra C

    faz usando as alternativas calculado valor de C como base para achar o valor de A e B diminuindo o valor de C dos  1830 mg

    ai o valor que se encaixar no restante é o resultado

    90*12mg = 1080mg

    se A toma a metade de B podemos dizer que: B = 2a

    substituindo fica A+B = A+2A = 3A

    se já usamos 90 pílulas ainda nos restam 90

    se:

    3a = 90

    a = 30

    A = 5mg

    5*30 = 150mg

    se B = 2a temos

    A=30; 2A=60

    60*10 = 600mg

    valor de C

    90*12mg = 1080mg

    basta somar todos os valores de MG para ver se bate no final

    150+600+1080 = 1830Mg

    bons estudos

  • A é metade de B então=

    A= X/2

    B=X

    C=y

    Os três juntos somam 180 cápsulas, então:

    A+B+C.x=180

    1+1+1.x=180

    3x=180

    x=60 ou seja B=60

    A= 60/2=30

    C=30+60.y=180

    90y=180

    y=180-90

    y=90