No treinamento de inoculação de estresse podemos distinguir três fases que ocasionalmente se sobrepõem entre si. São as seguintes: 1) Fase de conceitualização; 2) Fase de aquisição e treinamento das habilidades; e 3) Fase de aplicação das habilidades adquiridas.
Os objetivos gerais dessa fase são identificar e definir o problema que a pessoa apresenta. Também pretende-se ajudá-la a entender sua natureza e seus efeitos nas emoções e comportamentos, além de definir os objetivos da terapia.
Essa fase é muito importante. A importância concedida à compreensão do problema e como é possível abordá-lo faz com que essa fase também receba o nome de fase educativa.
Durante essa segunda fase, o paciente – com a ajuda do – revisa, aprende e treina estratégias de confronto. Essas estratégias vão lhe permitir abordar as situações geradoras de estresse que foram detectadas na fase de conceitualização.
Durante essa fase, são realizadas tarefas como treinar o paciente para buscar, utilizar e manter o apoio social de forma efetiva. Também são utilizados modelos de confronto reais ou por meio de vídeo, comentando, discutindo e dando feedback sobre a execução das estratégias que são treinadas.
Na terceira fase, os objetivos são vários: colocar em prática as estratégias aprendidas em situações reais, comprovar a utilidade das habilidades adquiridas e corrigir os problemas que vão surgindo durante o processo de exposição. Essa fase está completamente relacionada à anterior. Normalmente, para adquirir habilidades é necessário treiná-las, primeiro nas sessões e, posteriormente, em situações reais.
Em suma, o treinamento de inoculação de estresse é um conjunto complexo de técnicas ou procedimentos para combater o estresse. Esse treinamento é composto de três fases e sua utilidade é inquestionável para combater situações estressantes, presentes e futuras.