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                                A
Carta de Atenas (1933), também conhecida como “Marselha" (versão de Le
Corbusier) foi um documento-manifesto de temática moderna urbanística, escrito
por expoentes arquitetos e urbanistas internacionais, dentre os quais
destacava-se Le Corbusier. Tal documento analisava o estado das cidades da época
e propunha elementos e aspectos para a melhoria das estruturas urbanas. Segundo
os autores, “a era da máquina, ao modificar brutalmente determinadas condições centenárias,
levou-as (as cidades) ao caos. Nossa tarefa atual é arrancá-las de sua desordem
por meio de planos nos quais será previsto o escalonamento dos empreendimentos
ao longo do tempo."
 
 A carta trouxe uma visão do urbanismo
racionalista e um dos principais pontos debatidos como necessidade dos novos
centros urbanos seriam o zoneamento, diferenciando usos e zonas distintas; a
verticalização dos edifícios como estratégia para aumentar a área verde livre;
industrialização e padronização dos processos construtivos.
 
 As
cidades deveriam assegurar liberdade individual e ao mesmo tempo o benefício da
ação coletiva, portanto, a partir da aplicação desses princípios, seria
possível alcançar o descongestionamento dos centros urbanos, a separação dos
tráfegos a verticalização e consequentemente o alargamento e criação dos espaços
livres e vazios.
 
 Como
expresso na própria Carta de Atenas, “As funções-chave habitar, trabalhar e
recrear-se desenvolvem-se no interior de volumes edificados submetidos a três
imperiosas necessidades: espaço suficiente, sol e aeração. Esses volumes não
dependem apenas do solo e de suas duas dimensões, mas sobretudo de uma terceira,
a altura. É levando em consideração a altura que o urbanismo recuperará os
terrenos livres necessários às comunicações e os espaços úteis ao lazer."
 
 Gabarito da professora:
Alternativa C.
 
 
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                                Gab. C No “Plano de cidade contemporânea para três milhões de habitantes” datado de 1922, Le Corbusier, apresenta fundamentalmente o centro da cidade com edifícios públicos, escritórios, e habitação. Neste modelo a forma dos edifícios reflecte a separação de funções (grandes edifícios de escritórios, habitação em “redents” (dentada), a habitação em immeuble villas (edifício palácio com jardins suspensos), demonstrando a preocupação do espaço verde-jardim onde se situa a cidade e a hierarquização das vias 
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                                B - intersecção e combinação de funções urbanas. (Zoneamento)   C - multiplicação de espaços verdes e hierarquização de vias. (CORRETO) Carta de Atenas : Quanto à circulação, deverá ser feita uma classificação e separação das vias segundo seu uso/natureza e velocidades média, sendo então categorizadas (passeio, trânsito...) e administradas por um regime próprio. Zonas de vegetação devem isolar os leitos de grande circulação que serão afastados das edificações.    D- racionalização do hábitat coletivo por meio de unidades unifamiliares. (Habitações coletivas)   E- unificação de vias para veículos e para pedestres. (separação das vias para pedestres / ver alternativa B)      OBS: Lembrar que apesar disso, Lúcio Costa, em Brasília, não separa o carro totalmente do pedestre. Para ele a coexistência se impõe. Questão CESPE