SóProvas


ID
5048392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.


Rubem Alves. Internet: (com adaptações).


A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item. 

O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Ele fica no impasse sobre o amigo que deu a ele uma xerox do dicionário apontando o uso do português conforme a gramática (O certo é “varrição”, e não “varreção”) e o vocabulário popular utilizado no interior de Minas Gerais (Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo).

    obs.: Texto interessante para trazer uma reflexão sobre preconceito linguístico no português.

  • O comando da questão não pede a "conclusão da leitura" mas sim o que o texto diz! E o texto não é objetivo ao dizer que o autor prefere a língua popular!

    Discordo do gabarito!

    "Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”."

    Para eles = quem? = o povo!!! (nao o autor)

  • O comentário mais sensato até agora! é do Ricardo Prego.

    Onde, no texto, mostra que ele preza ou prefere a linguagem popular? Isso é extrapolação!

  • 2 questões ambíguas para o concursando, esta e a anterior. Este tipo de questão é complexa pois,comparadas com outras da Cesp que sabemos qual sentido tomar a depender do enunciado (depreende-se, infere-se, etc.), não adianta seguir o seu padrão para não extrapolar o que se pede. Ora, em qual parte do texto o autor preza(Desejar para si mesmo; querer muito) pela linguagem popular ? Pelo contrario ele mesmo reconhece um equivoco ao grafar uma palavra errada, e escreve que nada adiantaria reparar a palavra ''(Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo)'', porém ele através de um texto culto não evidencia pela linguagem coloquial.

    Não teve recurso para estas questões?

    algum pensamento diverso, avise-me no PV para que eu possa ver.

  • em nenhum momento mostrou que o autor fazia preferência pela linguagem popular, ele apenas afirma que teria receio de usar a conjugação correta com seus amigos de Minas... gabarito duvidoso
  • Gabarito adequado: certo.

    A assertiva quer saber se em relação ao sentido e aspectos linguísticos "o texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular".

    1. Cumpre verificar o sinônimo da palavra prezar: amar, apreciar, considerar, acatar, admirar, afeiçoar-se, bem-querer, estimar, gostar, reverenciar, valorizar, venerar:
    2. Na leitura integral do texto é certo que há um contraponto entre a escrita do autor e a norma correta da língua trazida pelo tal amigo (que o corrige), o que justifica a primeira parte da assertiva: "o texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa";
    3. O amigo estimava a escrita culta, tanto que fazia correções frequentes ao autor/escritor que por sua vez, reverenciava a fala do povo de Minas Gerais, que poderiam até caçoar do autor caso ele utilizasse a norma padrão, uma vez que "quem faz a língua é o povo", justificando a explicação (após os dois pontos) "a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular".

    Fragmentos do texto que confirmam a correção:

    "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava." e "Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário." *Aqui há a estima e o desejo do amigo oculto em ver o autor acatar a língua culta padrão.

    "Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo." *Aqui há o desejo do autor em permanecer estimando pela "língua falada" dos Mineiros.

  • Se eu extrapolo, erro. Se não extrapolo, erro também. Tá difícil.
  • Que questão mais ridícula, a Cespe poderias pelo menos disfarçar a subjetividade nas questões.

  • Eu sabia que ia errar, mas fiz questão de apertar em "errado". O texto demonstra claramente que tanto o Autor como seu "amigo" oculto usam a língua culta. O Autor simplesmente errou a palavra em um de seus livros pelo fato de desconhecer a variação da palavra varrer, não que ele preze pela linguagem popular.

    O que me parece é que ele não gostou de ser "corrigido", e escreveu esse texto da forma mais formal possível, pra criar uma desculpa de que ele escreveu "varreção" errado porque quis, porque é o top da gramática.

  • "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava."

  • "Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”

    Meu raciocínio: O cara não quer sofrer bullying na cidade dele. Por esse motivo, ele prefere continuar prezando pela linguagem popular.

  • Acertei a questão, mas não concordo que o autor PREZA  pelas formas da linguagem popular. Acredito que ele apenas ignora as regras de gramática e de grafia.

  • Mas estou com medo (Estar com medo é PREZAR CESPE?) de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. 

    Pior é um BANDO DE ZÉRUELA querendo defender esse gabarito. Quero ver marcar na prova, se terão coragem. Depois que aparece a resposta vão procurando justificativa.

  • Pessoal, esse tipo de questão requer a necessidade de voltar aos períodos do texto e fazer uma leitura atenta.

    ''Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava''

    Comando da questão: ''O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa:''

    Sim contrapõe.

    Ou seja, o texto tem duas formas paralelas e distintas de entender o uso da língua portuguesa, vejam:

    O ''amigo oculto é apegado a gramatica e o autor faz uso da linguagem popular, isso se confirma nos primeiros períodos: o descuido do autor em escrever ''varreção'' ao invés de ''varrição'', ele ouve e escreve da forma que ouviu, por se acostumado a conversar com gente das ''Minas Gerais''.

    Vale ressaltar que o próprio autor diz que não respeita as regras da gramática, quem não respeita as regras da gramática, fala e acaba escrevendo de um jeito ''popular'', COM ISSO ACABA POR PREZAR O JEITO POPULAR.

    ''TÁ TUDO NO TEXTO'' ( OBSERVE: FALO TÁ TUDO NO TEXTO, MAS DEVO ESCREVER: ''ESTÁ TUDO NO TEXTO'').

  • Pra mim é extrapolação.... Em nenhum momento ele deixou claro que preferia a linguagem popular.

  • Porque para eles não é o dicionário que faz a língua.

    São os mineiros, desse contexto, que prezam e não ele. Inclusive ele se sente até obrigado em falar para não ser ignorado.

    Acho que quem acertou errou e que quem errou acertou.

  • Errei a questão, pois de início pensei que o autor não havia deixado claro de que lado está...MAS depois, analisando melhor, percebi o seguinte:

    Na verdade, o autor arranja desculpas esfarrapadas com o objetivo de ironizar tal amigo, dando a entender que ele esteja se preocupando demais com algo que o autor já possui ciência, tanto é que o autor, inclusive, chegava a ignorar tais correções. Assim, o autor reconhece seus erros, mas acaba cedendo ao uso da linguagem popular quando opta por não corrigi-los e ainda justificá-los. Além disso, ao final do texto, o autor ainda insinua que tal amigo deveria se preocupar mais com o conteúdo dos texto do que com a forma...

    Questão, infelizmente, típica da banca em que quem estuda mais acaba errando, e quem estuda menos acaba acertando por ainda não ser crítico suficiente...

  • Cara, como essa questão tem um grande número de acertos?! Acho que eu estou estudando errado. Em nenhum momento o texto diz que o autor "preza" pela linguagem popular. Ele apenas faz o uso.

    Acredito que a questão estaria certa se ela estivesse escrita da seguinte forma:

    "O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a da população, que preza pelas formas da linguagem popular."

    Enfim, o que vale é a posição da CESPE. Segue o jogo!!

    Preza vem do verbo prezar. O mesmo que: estima, venera, adora. Possuir ou demonstrar apreço, consideração; estimar

    Fonte:https://www.dicio.com.br/pesquisa.php?q=preza

  • CESPE EM QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO: DÁ O GABARITO QUE QUISER E PONTO FINAL!! TORÇA PARA QUE NO DIA DE SUA PROVA VOCÊ PENSE COMO A BANCA!!!

  • A meta era: gabaritar português das provas do CESPE.

    A meta agora é: identificar questões com dupla interpretação e deixar em branco!

    A maldade aqui não tem limites!

    Só nessa prova, até agora, já fiz 3. Tem que aprender a jogar o jogo!

  • não entendi foi é nada

  • Que prova chato, pqp. 4 textos de português é sacanagem

  • Questão básica de interpretação

    Gabarito CERTO

  • Fazendo um esforço ENORME para concordar com o Gabarito e não brigar com o CESPE, encontramos que:

    ...

    Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a línguaÉ o povo.

  • Aos não assinantes, gabarito CORRETO.

    Contrapor - pôr em paralelo; comparar.

    O texto contrapõe as duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa:

    Autor - Que preza pela forma popular. "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava".

    Amigo do autor -Que preza pela gramática e pela grafia. "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava".

    Aproveito e lhes convido a conhecer o Grupo de Apoio ao Concurseiro (GAC). O GAC é um projeto novo totalmente independente que visa ajudar o concurseiro nessa jornada, quase sempre exaustiva, que é passar num concurso público. O GAC, por meio de plataformas online, buscará fornecer ao concurseiro dicas, conteúdos e informações relevantes relacionados aos concursos públicos, principalmente voltados às CARREIRAS POLICIAIS. Também serão fornecidos conteúdos ligados, diretamente, as atividades policiais.

    O principal objetivo do GAC é, de forma TOTALMENTE GRATUITA, disseminar conhecimento.

    O projeto sempre contará com o "feedback" de quem o acompanha, estando aberto a sugestões, elogios e críticas.

    Siga o GAC no Instagram: @grupodeapoioaoconcurseiro

  • [...] Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Esse trecho pressupõe o posicionamento do autor (língua falada).

  • Em se tratando de questões interpretativas, a CESPE é uma b0st4! Questões altamente subjetivas, pqp

  • Trecho: "Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação."

    Entendo que o autor tenha empregado o termo popular típico de Minas por estar acostumado a conversar com os mineiros, ou seja, colocou-o sem intenção. Assim, não o empregou por prezar pelas formas de linguagem popular, o que sequer fica subentendido com a leitura do texto.

    Enfim, é apenas meu ponto de vista e sei que não adianta ficar reclamando.

    Bons estudos.

  • Pelo texto, infere-se que o autor não sabe usar adequadamente as regras de gramática e de grafia. Não que ele prefere um ou outro tipo de linguagem.

    Só minha sincera opinião.

  • Pelo texto, infere-se que o autor não sabe usar adequadamente as regras de gramática e de grafia. Não que ele prefere um ou outro tipo de linguagem.

    Só minha sincera opinião.

  • Que Deus tenha misericórdia das almas que fizeram essa prova. só questão subjetiva

  • Fiz inferência com base nesse trecho : "informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava....

  • Gaba: CERTO

    Um amigo desses nem dá pra chamar de amigo. Hehehe!

    "Uma palavra gentil multiplica os amigos e acalma os inimigos;

    uma linguagem afável favorece o bom relacionamento." (Eclesiático 6, 5)

    "Fica longe dos teus inimigos, e sê cauteloso com teus amigos." (Eclesiático 6, 13)

    Bons estudos!!

  • Não adianta estudar a banca se a cada prova ela muda seu jeito de pensar e agir.

    Oremos.

  • achei estranho falar que o autor preza pela pelas formas da linguagem popular.

    Mas vou aceitar o gabarito, olhem só, depois de ler várias vezes o que não aconselho na hora da prova, se está dificil de encontrara resposta, deixa para o final da prova se der tempo...

    OLHA O TRECHO QUE DA A ENTENDER QUE O AUTOR PREZA EM FALAR PELAS FORMAS DA LINGUAGEM COLOQUIAL

    Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário.

    LOGO, ele deve-se utilizar a linguagem popular independentemente do seu amigo gostar ou não

    é triste, mas a banca não quer que você gabarite PT porque você precisa ganhar tempo na prova e esse tipo de questão consume tempo de mais e o nervosismo da prova atrapalha mais ainda se está dificil de encontrara resposta, deixa para o final da prova se der tempo...

  • "Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”"

    "Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”

    PARA QUEM INSISTE QUE O GABARITO ESTÁ ERRADO.

  • Beloveds, vamos analisar a questão:

    O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular.

    o amigo faz correções sobre o uso da gramática.

    o autor preza pela forma da linguagem: CLARO, MEUS CONCURSEIROS LINDOS!!

    Ele ouviu e reproduziu a palavra, pois:

    “Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo.”

    Logo, ele faz parte do povo que usa a palavra da maneira massiva.

  • Aquele famoso professor de português de internet esse amigo oculto

  • Gabarito: CERTO

    Pessoal, quando o autor diz "Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim,", ele deixa claro que se incomoda com a percepção dos mineiros, logo, fica subentendido que ele preza sim, o jeito do povo falar.

    Bons estudos!

  • Bom, eu concordo que a questão é dúbia. Eu acertei aqui, mas com dúvidas, na prova talvez deixava em branco.

    Mas, acho que o examinador deve ter se baseado nessa parte.

    TEXTO:

    Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava.

    Se vc não respeita seus pais, vc preza pelo desrespeito.

    Se vc ignora as leis penais, vc preza preza em ser criminoso.

    #português do cespe tá osso...

  • Questão mal elaborada. O autor não preza em nenhum momento pelas formas da linguagem popular, apenas comenta o fato de que as pessoas dessa região preferem falar a "língua do povo", "[...] Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo".

  • interpretação de texto.........

  • Gabarito: certo

     

    O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular.

     

     

    A questão está correta. O autor afirma que possui um amigo que sofre pelo descuido do autor com o vernáculo, ou seja, com a língua. Esse amigo será retratado, no fim do texto, como "amigo oculto":

    O tal "amigo oculto" era o que fornecia ao autor regras gramaticais e informações sobre a grafia de alguns vocábulos. Porém, o autor, já muito acostumado a conversar com pessoas do interior, utiliza, algumas vezes, a variante popular (do povo) da língua. 

    Vejam que o autor fala igual ao "povo lá nas montanhas de Minas Gerais", para quem não importa o que está nos dicionários, já que a língua é obra do povo, e não das gramáticas e dicionários. Percebam que o autor não demonstra preocupação em "falar certo". 

     

    Portanto, podemos deduzir que a questão está correta, pois o "amigo oculto" era um defensor (paladino) da língua portuguesa e de suas regras de gramática e ortografia. O autor, por outro lado, assume que tem "descuido" com vernáculo, fala, certas vezes, adotando a variante popular da língua. Se ele também fala como alguns mineiros, podemos dizer que ele preza por essa variante da língua. Prezar significa considerar, ter um certo respeito.

     

    A questão está correta. 

    Sthefanny Alcântara.

  • Essa é típica questão que tem que interpretar o texto e o seu enunciado junto. Eu não concordo com o GABARITO, Não "respeitar", não quer dizer, na minha opinião, na minha interpretação (subjetiva), que ele possui preferência pela linguagem do povo. O texto deixa claro que, por conviver com a população local, ele acabou escrevendo a palavra "Varreção".

  • Aqui eu acertei, na prova deixaria em branco sem sombra de dúvidas.

  • Se os professores comentassem as questões pode ser que nós aprendêssemos melhor...

  • O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor do povo da roça, que preza pelas formas da linguagem popular. Aí sim faria sentido. Uma coisa é uma pessoa fazer algo errado, outra coisa é ela prezar por aquilo.

  • Se as provas da PCDF, PF e PRF vierem com essas subjetividades, gabaritos com dúbias respostas, vai ficar dificil em...

  • A galera tá muito ligada à regras. Dá para fazer essa interpretação sem saber nada de regras.

  • Existem algumas partes do texto que fica subentendido que o autor preza pela lingua popular (prezar= no sentido de preferir usar ) ex.: "...meu descuido com o vernáculo."-Subentende que ele não se preocupa em utilizar a norma culta, o descuido como algo do dia a dia) ou então: "...informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava.-(o autor ignora e não respeita as regras da lingua culta, ou seja, ele não usa no seu dia a dia, logo, ele preza pela linguágem popular). GABARITO CERTO

  • "que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava"

    Pra mim isso aqui responde a questão! O amigo fazia pouco caso da norma culta.

    GABA certo

  • Pessoal, se atentem ao sentido do verbo "prezar": ter grande apreço ou estimação por; estimar. Prezar não é o mesmo que preferir, tomem cuidado! O autor preza pela linguagem popular, tem respeito por ela, não a desconsidera. Fato é que ele usa uma de suas formas no seu texto, mas sem deixar de usar o português em sua forma culta. Essa é a chave da questão, que está CORRETA.

  • "Arrisquei" e acertei, mas na prova eu deixaria em branco. Essa é a questão típica de ser coringa. Não há clareza se o autor preza pela linguagem popular.

    Bizu que vi em um comentário e faz todo o sentido: Se em uma questão de INTERPRETAÇÃO você conseguir enxergar dois posicionamentos diferentes, melhor deixar em branco.

  • O autor se utiliza de ironia ao se referir ao amigo culto (fi-lo). contrapõe povo e dicionário, ironizando novamente este em detrimento daquele. Aborda explicitamente que uma "xerox de folha de dicionário" nada adiantaria. O autor, dessa forma, CLARAMENTE se utiliza de ironia para contrapor a normal culta com a norma popular. Se coloca em posição de ser feito de chacota caso utilizasse a norma culta. Fala com todas as letras que IGNORA a norma padrão. Enfim...

    Eu realmente não entendo o que mais vocês precisam pra marcar o gabarito.

    Vocês queriam que o autor escrevesse: "Eu não falo a norma culta, prefiro e prezo pela linguagem popular pois é assim que o meu povo fala, e folha de dicionário/regra gramatical nenhuma vai mudar isso."?

    Na boa? Nem precisou... Já tá escrito. Só não com essas palavras.

    C

  • Discordo do gabarito uma vez que não está claro no texto a preferencia do autor.

    Cespe sendo Cespe.

  • Também discordo do gabarito. O autor não se posiciona quanto à preferência, apenas diz que tem medo que riam dele se falar da forma correta.

    PARA ELES - o povo da roça - não é o dicionário que faz a língua .

    Provinha complicada hein...

  • QUANDO ELE DIZ QUE LAH NAS MG O POVO FALA VARREÇÃO E ELE PUBLICOU DESSA FORMA ELE DAH MARGEM PRA QUE PENSEMOS QUE ELE OPTOU PELA LINGUAGEM POPULAR, SE ASSIM O FEZ, ENTÃO HOUVE PREFERÊNCIA, OU SEJA, ELE PREZOU PELA LINGUAGEM POPULAR.

  • O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa

    • a do amigo oculto - preza pelas regras de gramática e de grafia - (L1,L2)
    • a do autor - preza pelas formas da linguagem popular - (L5,L6)

    Contrapor = Efetuar uma Comparação.

    Gabarito: C

  • Meus amigos, que texto!

  • Eu entendi que as formas de escritas e verbalização são distintas, mas o ENTENDIMENTO da palavra é o mesmo.

    Varrição=varrer

    Varreção=varrer

    Só existe uma forma de entender (todos entendm e que é o ato de varrer), e duas formas de escrever/falar.

    Só eu que pensei assim?

  • a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia;

    • Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática

    e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular.

    • eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava.
    • Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção”
  • eu errei pelo "amigo oculto" que diabos foi isso?

  • A cespe deu essa de bandeja kkkkj

  • Recorrência pede a questão, nesta parte fica claro o posicionamento do autor : Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo.

  • Correto. Isso pode ser justificado pelo seguinte trecho:

    Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”.

    Logo, por recorrência, verifica-se que o autor enxerga que a linguagem deve focar mais no conteúdo do que na forma.

  • Correto, uma clássica interpretação de textos.

  • Sou de minas, o correto é varreção. Temos um dicionário próprio.

    kakakaka

  • UAI ! AI É BAUM DEMAIS SÔ ...

  • Prova do capeta.

  • Gabarito: Certo.

    Tomei como base esse trecho do autor:

    "Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo."

    # Por isso o texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da nossa língua.

    _______

    Bons Estudos!

  • ESSA QUESTÃO É SO PRA CAUSA TRETA KAKAK

  • O autor não deixa claro que prefere a linguagem popular, mas também não a repudia, não informa que vai corrigir o seu erro gramatical. Pensando dessa forma consegui acertar a questão...

  • Na realidade , quem erra é pq desconfia , e isso a banca sabe , faz uma assertiva com lògica e outra sem lògica , confundindo o candidato , objetivo derradeiro do Cespe !!!

  • Ô provinha do cão, aff.

  • CERTO

    O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. 

    Acredito que a parte em destaque seja a contradição mencionada.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Me diz uma coisa, esta fazendo só questões e esta esquecendo de treinar para a REDAÇÂO!?

    Por que não adianta de nada passar na prova objetiva e reprova na redação, se isso acontece contigo vai ser um trauma para o resto da vida.

    Pensando nisso deixo aqui minha indicação de um curso de redação que tem me ajudado muito na preparação, quem tiver interesse em melhorar na discursiva é uma boa opção.

    Link do site: https://go.hotmart.com/D49209586D

  • Para mim, uma extrapolação, pois em momento nenhum do texto consegue-se concluir que o autor prefere a língua popularmente falada, fala da preferência de outras pessoas do seu convívio, mas não deixa clara a opção dele.

    •  Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo (Vernáculo é o nome que se dá ao idioma próprio de um país, de uma nação ou região; é a língua nacional ou seja a língua popular)

    Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”

    O texto deixa claro que contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa.

  • "Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo". 

  • na minha leitura eu vi que ele é um homem maleável , ele sabe falar certo porem se mistura pela cultura local , pois sabe q aquelas pessoas não se importam de estarem falando certo ou não.

    não vi referencia q ele presa pela fala popular

  • O problema em resolver diversas questões CESP é que você começa encontrar extrapolação em tudo.

    Nessa questão, em nenhum momento fica claro que o Autor preza pela linguagem popular, pelo contrario, é mais fácil compreender que ele entende muito bem o vocabulário português, mas tem medo de ser alvo de chacota.

    "O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. "

  • texto: Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava.

    Questão: O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular.

    CORRETO.

    Quem ignorava? O autor. Quem enviava precisas informções sobre as regras da grámatica? O amigo oculto.

  • Pra acertar questão da cespe, além de saber o assunto tem que ter sorte. Pq eu nao vi o autor do texto prezar pela forma de linguagem popular.

  • Aquela velha questão que tem dois gabaritos.

    O examinador escolhe!

    No final do texto, demonstra-se a duvida em quem irá agradar:

    Seu amigo oculto - com a língua preza pelas regras de gramática e de grafia ou com a gente das Minas Gerais que fala a língua popular ( Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo.)

    Um belo texto, para o Examinador Cagar no final!

    Gabarito: Certo

    Minha humilde opinião: Errado

  • As questões de interpretação dessa prova veio cheio de ambiguidade, lamentável.

  • Marquei errado pois não encontrei no texto nada que me fizesse concluir que o autor "PREZA" pela linguagem popular.

    PREZAR = ter apreço, estimar.

    " Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo."

    " Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”."

    "Porque para eles não é o dicionário que faz a língua."

    Dos trechos retirados do textos, podemos inferir que o autor estava ACOSTUMADO com a linguagem popular, ou até que era DESCUIDADO com o vernáculo. Mas não há nenhuma parte que faça entender que foi colocado no comando da questão.

  • 2ª questão dessa prova em que não é possível identificar justificavas para o gabarito CERTO!

    Qual a parte do texto comprova que o autor preza pelas formas da linguagem popular?

  • É... Ainda bem que não foi somente eu... Examinadores muito subjetivos

  • Carai, essa eu fiquei muito na dúvida. Tipo de questão com dois gabaritos

  • Eu acertei a questão, mas na prova não arriscaria.

    Por conta dessa parte do texto:

    Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. 

  • Vale extrapolar agora? tá difícil, viu?

  •  Autor: "Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo."

    Vernáculo: Língua culta de um país (gramatica) "

    • Ou seja, o mesmo não usa com frequência a língua culta, e se adapta a variante popular, que é exatamente não usar a língua culta.

    • "Amigo oculto" o amigo que ele diz que cobra dele a gramatica, é o que preza pela língua oculta.

    Gab: Correto.

  • Minha opinião não vale uma nota de 2 rasgada, mas essa prova está sem noção demais.

  • Se no momento que o autor opta pela linguagem popular por conta do povo, ele está prezando por essa forma popular, ué.

    A pergunta é sobre esse texto que foi criticado pelo "amigo oculto", não sobre outras coisas que o autor escreve,

    e nesse texto ele preza sim pela linguagem popular.

  • Não seja um café com leite nos concursos e estude redação. 10% dos aprovados na prova objetiva REPROVARAM na redação no último concurso da PF

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  • Questão ridícula é um tipo de questão que quem acerta ERRA, é quem erra ACERTA !
  • O comando da questão não pede a "conclusão da leitura" mas sim o que o texto diz! E o texto não é objetivo ao dizer que o autor prefere a língua popular!

    Discordo do gabarito!

    "Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”."

    Para eles = quem? = o povo!!! (nao o autor)

    Ola MENINAS, esta é a vídeoaula com treinamento detalhado, sobre o teste da BARRA FEMININA, mostrando todos os exercícios para a candidata sair do zero até superar a SUSPENSÃO NA BARRA FIXA.

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  • Extrapolação.

  • Vejam que o autor fala igual ao "povo lá nas montanhas de Minas Gerais", para quem não importa o que está nos dicionários, já que a língua é obra do povo, e não das gramáticas e dicionários. Percebam que o autor não demonstra preocupação em "falar certo". 

     

    Portanto, podemos deduzir que a questão está correta, pois o "amigo oculto" era um defensor (paladino) da língua portuguesa e de suas regras de gramática e ortografia. O autor, por outro lado, assume que tem "descuido" com vernáculo, fala, certas vezes, adotando a variante popular da língua. Se ele também fala como alguns mineiros, podemos dizer que ele preza por essa variante da língua. Prezar significa considerar, ter um certo respeito.

    FONTE: TEC

  • E desde quando a linguagem popular é errada. Na minha pequena concepção houve uma EXTRAPOLAÇÃO.

  • Errei por achar que houve extrapolação quando o comando diz: "...que preza pelas regras de gramática e de grafia..."

    Que ao meu ver, contradiz com o trecho: "...O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo..."

  • acredito que a questão está certa pois no texto diz que o autor sabia que " varreção" estava errada, porém ele ainda optou por usá-la e isso mostra que ele preza sim pela linguagem popular

  • acredito que a questão está certa pois no texto diz que o autor sabia que " varreção" estava errada, porém ele ainda optou por usá-la e isso mostra que ele preza sim pela linguagem popular

  • ''...poderia me valer uma reprovação...''

    nesse trecho podemos ver que não há extrapolação, pq de fato essa questão me deixaria com -2 pontos.

  • Sou feliz pelos candidatos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo.

    CEBRASPE, 2021.

  • Achei que houve extrapolação. Uma coisa é escrever errado por medo de ser rechaçado pelo povo de Minas Gerais e outra é prezar pela linguagem popular.

    Prezar

    verbo

    1. 1.
    2. transitivo direto
    3. ter grande apreço ou consideração por; estimar.
    4. "p. o bem"

    Fica bem claro no texto que ele tinha medo e por isso não escreveria da forma culta.

    Segue o jogo.

  • A galera reclamando sobre o português da prova da PRF de 2021... tsc tsc. Essas questões de português do Ministério da Economia são simplesmente terríveis. De 24 questões, eu contei pelo menos 8 itens super subjetivos. Parabéns aos guerreiros que fizeram essa prova sem se revoltar.

  •  Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava.

  • Observe as duas ideias, a do autor e a do amigo, elas se contrapõe ou têm o mesmo ponto de vista? com certeza não tem o mesmo ponto de vista acerca da língua portuguesa. Logo, gabarito certo.

    Geralmente os conectivos/conjunções nos ajudam a entender, nesse caso não deixou explicito.

  • Marquei como correto por pensar que o autor mesmo sabendo sobre o uso do vocábulo correto do amigo, continua com o uso coloquial. E também por suas lamentações ao ver o amigo se comportar daquela forma. Enfim, quem marcou como ERRADO não é surpreendente, acontece. Só CESPE sendo CESPE.

  • Também fiquei na dúvida sobre a preferência pela linguagem popular, mas acredito que esteja explícita no período:

    "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava."

    Como não respeitava as regras e ignorava a grafia correta, pode-se entender que tinha preferência pela linguagem popular (não-formal).

    Y.

    Gabarito: Certo

  • eu no caso, sou esse autor

  • CERTO.

    Atente -se para o verbo "preza"

    Prezar significa que o autor prefere falar na linguagem comum do povo de Minas Gerais. Para não ser motivo de piada ou não gerar mal entendimento na comunicação com o povo de sua terra. A questão em nenhum momento diz que o autor não sabe falar a norma culta apenas prefere fazer uso da língua regional.

    " Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”,"

  • Essa questão é daquelas que você acha que já está aprendendo interpretar texto nas provas do Cespe. Mas toma um tapa BEM DADO NO MEIO DA CARA!!!

  • O autor defende o povão, que fala errado.

  • Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. 

    Acredito que essa parte explique o porquê da resposta, já que ele liga para opinião dos mineiros.

  • Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”

  • Que engraçado, ele tem medo de que os mineiros façam troça dele, ele usa um vocabulário rebuscado, em momento algum ele diz ter alguma admiração ou encanto pelo uso da linguagem popular e ainda vem me dizer que ele preza?. Ele apenas fala o que aconteceria se mostrasse o dicionário para os mineiros. Tá de brincanagem cespe?

  • Outra coisa engraçada é que esse site ridículo não deixa usar certas palavras, mas permite propagandas incômodas o tempo todo. Por isso faço muita propaganda negativa desse serviço.

  • A questão diz que o autor preza pelas formas de linguagem popular.

    O verbo prezar significa: demonstrar apreço, estimar, logo se encaixa com a opinião do autor no fim do texto.

  • Dá até medo de marcar! Para a CESPE nunca é simples. kkkk

  • Vi muita gente falar do verbo prezar, mas sinceramente, a presença desse verbo por si só não abona o gabarito com certo, pois em nenhum momento o autor deixa a entender que preza pela linguagem popular, o que ele tem medo é o de que os outros irão falar se ele começar a falar corretamente. Isso por si só não deixa claro que tipo de linguagem o mesmo prefere.

    Essa gabarito está errado, mas o cebraspe não quis dá o braço a torcer e manteve como certo.

  • A Banca algumas vezes é medíocre quanto a interpretação de texto. A questão de fundo não é a dicotomia entre linguagem formal e popular, mas a maneira sutil como o autor revela a inveja escamoteada na crítica pretensamente erudita de seu amigo oculto.

    Contudo, como sabemos que a Banca é medíocre nesse quesito só nos resta marcar a letra C.

  • "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta do vocábulos, que eu ignorava."

    Pensei assim: Esse trecho deixa claro que ele tinha a opção de aprender, mas não o fez. Logo, preza pelas formas de linguagem popular.

    Mas marquei sem certeza nenhuma, fiquei bem na dúvida. Acho que na prova deixaria em branco mesmo.

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  • não vi nenhum apreço,o que consegui enxergar foi o medo dele. por isso, marquei errado.

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  • Não se deve brigar com a banca, mas também não se deve defender, como muitos. A questão claramente extrapola o texto, está errada, mas, nos resta acatar e aceitar.

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  • Eu marquei "certo" por entender que ele está ironizando o amigo oculto que preza pelas regras da gramática sem margem para erros, de certa forma defendendo a linguagem popular, mas concordo com quem acha que a assertiva extrapola.