SóProvas



Prova CESPE / CEBRASPE - 2020 - Ministério da Economia - Técnico de Complexidade Intelectual - Direito


ID
5048338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A cidadania na cidade inteligente é matéria complexa. Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

    De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos. Segundo o autor, escutar seu público e levar em conta suas considerações garantiria a qualidade no serviço prestado, o que, por sua vez, criaria lealdade para com a organização ofertante. Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira. Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário.

    Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

    Em saneamento, por exemplo, limitar sua oferta implica incremento de doenças e aumento de custos com saúde pública. E a alternativa, não gastar com isso, é a morte. Portanto, não se trata de condições normais de mercado, mas de investimento social, de sua obrigatoriedade. Isso posto, é natural perguntar se não seria necessário garantir o direito de cidadania antes do de consumo.

     É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. Entretanto, isso não significa que não se deva procurar eficiência e rentabilidade na economia do setor público. Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade. Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo.

André Leiner. O cidadão, o consumidor e as cidades inteligentes. Internet: (com adaptações).

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior. 

O economista Albert O. Hirschman contribuiu para a definição de cidadão como consumidor de serviços, cujas necessidades devem ser atendidas pelas organizações, tanto governamentais quanto empresariais.

Alternativas
Comentários
    1. Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.
  • GABARITO CERTO.

    [...] Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

  • Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira. L6

  • Questão sobre interpretação textual. Vamos voltar ao texto para confirmarmos a resposta:

    Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

    Portanto, a primeira parte da questão está correta. Realmente Albert O. Hirschman contribuiu para o argumento de que o cidadão é um consumidor de serviços. Notem que ele não foi o único a criar essa definição. O texto afirma que ele foi um dos responsáveisPor isso, a questão está correta quando ela diz que ele contribuiu (ajudou) para a definição. 

     

    A segunda parte da questão também está correta e pode ser confirmada mediante o trecho a seguir:

    De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos. Segundo o autor, escutar seu público e levar em conta suas considerações garantiria a qualidade no serviço prestado, o que, por sua vez, criaria lealdade para com a organização ofertante. Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira. 

    De acordo com Hirschman, tanto o consumidor quanto o cidadão, quando não têm suas necessidades atendidas, procurarão outras alternativas. O consumidor provavelmente tornar-se-á cliente de uma empresa concorrente. Já o cidadão passará a fazer oposição ao governo. 

    Logo, existe essa ideia, segundo o economista, de que um governo e uma firma possam, em certa medida, ser similares. Assim, as demandas devem ser supridas tanto por firmas (empresas privadas) quanto por organizações públicas (governo).

     

    Observação

    A frase que vem logo em seguida ("Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário") indica a opinião do autor do texto, e não do economista Albert O. Hirschman

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos.

    • A resposta está logo no início ->

    • [..] Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman.
  • Nossa, BURREI demais nessa

  • -->Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman.

    --->De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas:

    Resposta no primeiro e segundo paragrafo!!

  • ele contribuiu com essa definição de cidadão ao ser "um dos responsáveis por esse argumento", conforme o texto. Mais adiante o texto diz que as necessidades dos cidadãos devem ser atendidas pelo setor público e privado.

  • Se você não se atentou e achou que era 2 caboclo diferente, dá uma golada no seu café aí, marca aqui... e próxima!

  • "cujas necessidades devem ser atendidas pelas organizações, tanto governamentais quanto empresariais."

    Não consigo enxergar isso no texto. DEVEM SER ATENDIDAS. Não adianta discutir com esse lixo de CESPE. É o que eles querem e ponto final.

  • (...) não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos.

    Caso não sejam atendidas irá gerar a competição no caso de firmas (empresariais) e oposição no caso de governos (governamentais). Portanto, DEVEM SER ATENDIDAS SIM.

  • Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman

    Qual argumento?

    -->o cidadão como um consumidor de serviços

    O que acontece se não se atentar à necessidade dos cidadãos?

    --> ele procure alternativas a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos. 

  • olha, pra mim que governos é diferente de organizações governamentais. achei que houve uma extrapolaçãozinha ai

  • Se tivesse no enunciado infere-se eu marcaria como certa, agora afirmar com exatidão que atentar é igual a dever não é razoável.

    Atentar tem sentido de observar, analisar. Até pela razão de que é impossível atender todas as necessidades da população.

  • GABARITO CERTO

    Separar por partes a questão ajuda.

    • O economista Albert O. Hirschman contribuiu para a definição de cidadão como consumidor de serviços

    (...) definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman (...)

    • cujas necessidades devem ser atendidas pelas organizações, tanto governamentais quanto empresariais. 

    (...) não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas (...)

    (...) escutar seu público e levar em conta suas considerações garantiria a qualidade no serviço prestado (...)

    (...) o que criaria lealdade para com a organização (Empresarial e Governamental) ofertante (...)

  • Vocês são muitos inteligentes e prestativos..., assinei a qconcurso para ter acesso a mais questões e ter acesso ao "gabarito comentado" e me decepcionei em relação ao mesmo, a formas que voces comentam as questões com explicações espelhadas com oq voces entenderam é brilhante, voces acabam fixando mais ainda oq voces sabem e ainda ajuda a gente ter a oportunidade de entender bem melhor oq a questão pediu, muito obrigado mesmo e espero que continuem assim.

  • Meu amigo, que prova de português foi essa. Tomara que não caia prova assim nunca mais

  • questao bizunheta infeliz kkkkkkkkkk

  • GABARITO CORRETO

    Texto: [...] Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman.

    De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • Em nenhum momento o texto disse  "cujas necessidades devem ser atendidas" pelas organizações, tanto governamentais quanto empresariais. pelo amor de DEUS, cespe..

  • levei 55 minutos para resolver as questões de português nessa prova, com certeza seria prejudicado no final

  • GABARITO : CERTO

    " Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman."

  • Último parágrafo

    "É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto."

    Há diferença entre, quando ser considerado consumidor e, quando ser considerado beneficiário.

    na minha opinião gabarito errado.

  • Errei por entender, de forma bastante literal, que "as necessidades que devem ser atendidas pelas organizações, tanto empresariais quanto governamentais" seriam as do "seu público", e não "do cidadão", como proposto pela assertiva. Se ferrando e aprendendo.

  • Errei por causa do trecho: "... tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário."

    Vida que segue.

    Borá estudar!!!

  • O primeiro e o segundo parágrafo são determinantes para a correção da questão.

    "Um dos responsáveis por esse argumento (cidadão como um consumidor de serviços) é o economista Albert O."

    "De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas...".

    Esses, e mais alguns trechos, ajudam a elucidar as ideias do pesquisador mencionado. Ademais, é importante mencionar que nos parágrafos seguintes, e até mesmo no último período do segundo parágrafo, as opiniões manifestadas já não são mais às de Hirschman, mas sim as do autor do texto, que é quem afirma que o cidadão não é consumidor de serviços.

    Portanto, sob essa ótica, gabarito CORRETO.

    Desde já, peço desculpas se o comentário parece um pouco longo.

    Sigamos!

  • Observação

    A frase que vem logo em seguida ("Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário") indica a opinião do autor do texto, e não do economista Albert O. Hirschman

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos. (fonte: Lucas, "mais curtidos")

  • O examinador quer dizer então que, ser eu faço uma definição erradamente estou contribuindo para o conceito da mesma? ESTÁ DE BRINCADEIRA, SÓ PODE. Fazer uma questão difícil é uma coisa, forçar uma resposta para o candidato errar é "molecagem"...

  • Errei por não se atentar na distinção entre o autor e Albert O. Hirschman.

    A opinião do autor vai em desencontro à opinião do Albert O. Hirschman.

    Vejamos:

    2° Parágrafo ...

    1.  De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos.

    No mesmo parágrafo ...

    1. Segundo o autor [...], ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário.

    Aqui claramente mostra afirmações em sentidos contrários, mas para MATAR a questão, é necessário VOLTAR ao PRIMEIRO parágrafo.

    1° Parágrafo...

    Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

    DICA, que aprendi com essa questão: fatiar o texto identificando quem é quem e quem fala o que.

  • Cespe sempre procurando melhorar as questões de interpretação de texto.

  • Atentar à - é uma coisa

    Atender - é outra coisa

    enfim...cespe com gabarito coringa

  • Gabarito: Certo.

    "Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

    • Portanto,

    O economista Albert O. Hirschman contribuiu para a definição de cidadão como consumidor de serviços, cujas necessidades devem ser atendidas pelas organizações, tanto governamentais quanto empresariais.

    _________

    Bons Estudos.

  •  " É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário."---- UÉ?

  • O examinador não está perguntando segundo o autor do texto, mas segundo o economista Albert O. Hirschman.

    Conforme prevê o parágrafo primeiro do texto:

    "Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações."

    Ou seja, o economista Albert, em 1970, publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações, e em recente evento promovido pela multinacional, a empresa definiu "cidadão" como um "consumidor" com base em argumentos do economista Albert nos estudo que ele publicou lá em 1970.

    Portanto, o economista Albert contribuiu para a definição de cidadão como consumidor de serviços.

    Questão CORRETA.

  • Parte1

    O economista Albert O. Hirschman contribuiu para a definição de cidadão como consumidor de serviços

    • Evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Evento corporativo definiu.

    •  Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. O autor contribui com seu argumento.
    • Correto

    Parte2

     cujas necessidades devem ser atendidas pelas organizações, tanto governamentais quanto empresariais.

    Linha 7: Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira. 

    Com base nas afirmações do autor, correto.

  • Até a metade do 2º parágrafo o autor expõe a ideia do economista Albert O. Hirschman, que contribuiu para a definição de cidadão como consumidor.

    A partir da metade do 2º parágrafo (Por trás desse estudo), o autor do texto emite a sua opinião, discordando do economista Albert O. Hirschman e da sua tese que o cidadão é consumidor.

    A questão pede o posicionamento do economista Albert O. Hirschman, ou seja, a resposta se encontra no 1º parágrafo.

  • Certo.

    ...definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. 

  • Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman

     está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira.

    @Thiagosilvamcz

  • Uma conclusão a que cheguei resolvendo questões de interpretação de texto é que cada pessoa interpreta de uma maneira, não existe uma regra. Na hora da prova, você terá que ter sorte de sua interpretação bater com a do examinador.

  • ◘Quando a pergunta citar sobre a opinião de algum personagem no texto, separe o texto diferenciando a fala do tal personagem dos demais, também separe a parte que o autor expressa sua opinião (se existir = como o caso dessa questão).

  • Último parágrafo: É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. 

    Esse gabarito extrapolou muito, mas fazer o que... faz parte do show!

  • Caberia recurso.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Entendo a questão, mas esse DEVEM me deixou ressabiado. Marquei correto, mas com uma dúvida leve no fundo da mente.

  • errei a questão por falta de atenção, realmente a resposta está correta... o primeiro parágrafo já mata a questão

  • Albert fala que o cidadão é um consumidor de serviço; quem fala que o cidadão não é consumidor é o autor do texto!

  • Devem????????????????????????????????????

    "não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas"

    f*ck u cespe

  • pra quem tem muita dificuldade: comecem a ler livros e a cada página lida façam um resumo do que entenderam, vai ajudar demais.

  • Gabarito: Certo.

    A cidadania na cidade inteligente é matéria complexa. Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman

    Quem lê desde inicio acerta.

  • " Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário. "

    tá de brincation too me kkkk

  • " Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços... a fidelidade de pessoas a empresas e a governos ..."

  •  Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário.

    É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto

    ????????????????????????w

  • Q1682777: O economista Albert O. Hirschman contribuiu para a definição de cidadão como consumidor de serviços, cujas necessidades devem ser atendidas pelas organizações, tanto governamentais quanto empresariais.

    1P: A cidadania na cidade inteligente é matéria complexa. Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviçosUm dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

  • Embora eu tenha acertado, estou ciente de que poderia ter errado, já que o trecho devem ser atendidas não está no texto. Tem que se forçar muito a inferência para dizer que a assertiva esta correta...

  • A cidadania na cidade inteligente é matéria complexa. Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

    De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos. Segundo o autor, escutar seu público e levar em conta suas considerações garantiria a qualidade no serviço prestado, o que, por sua vez, criaria lealdade para com a organização ofertante. Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira. Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário.

    O Albert acredita que o cidadão é um consumidor de serviços, já o coleguinha que escreveu esse texto, pensa o contrário.

    A pergunta é refere ao posicionamento do Albert.

  • Mas genteeee!

    No segundo período do segundo parágrafo tá escrito assim: "segundo o autor, escutar seu público e levar em conta as suas considerações, garantiria a qualidade do serviço prestado, o que, por sua vez, criaria lealdade para com a organização ofertante.

    Levar em conta é muito diferente do dever de cumprir. Se atentar é diferente de atender. A questão foi categórica nesse sentido: as necessidades devem ser atendidas.

    Ademais, os estudos publicados pelo economista Albert estavam relacionados à escuta, e não à reivindicação de prestação de serviços. No tanto é que o autor, ao longo do texto, discorda da definição conceitual dada pelo Albert aos cidadãos.

  • A cidadania na cidade inteligente é matéria complexa. Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

  • a alternativa se divide em duas partes:

    1º: Que o economista Albert O. H. contribuiu para a definição de cidadão como consumidor de serviços. (CERTO)

    2º: Que as necessidades devem ser atendidas pelas organizações, tanto governamentais quanto empresarias. (CERTO, pois houve um evento para o setor público, governo - que foi promovido por uma multinacional, empresa - onde foi definido que o cidadão é um consumidor de serviços, e se este é um consumidor, é por que suas necessidades ESTÃO sendo atendidas por aquelas organizações.

  •  É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário.

    essa parte aqui que lascou.

  • ...o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

    Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira.

  • Se eu fosse concordar com tudo o que o cespe diz que estão certo ou errado, ficaria louco, kkkkk.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  •  "Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman." 1º Parágrafo : posição de Hirschmann.

    "É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário."

    Último Parágrafo: posição do autor. Geralmente, nos últimos parágrafos de textos argumentativos, encontramos a posição do autor. Abçs.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R


ID
5048341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A cidadania na cidade inteligente é matéria complexa. Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

    De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos. Segundo o autor, escutar seu público e levar em conta suas considerações garantiria a qualidade no serviço prestado, o que, por sua vez, criaria lealdade para com a organização ofertante. Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira. Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário.

    Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

    Em saneamento, por exemplo, limitar sua oferta implica incremento de doenças e aumento de custos com saúde pública. E a alternativa, não gastar com isso, é a morte. Portanto, não se trata de condições normais de mercado, mas de investimento social, de sua obrigatoriedade. Isso posto, é natural perguntar se não seria necessário garantir o direito de cidadania antes do de consumo.

     É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. Entretanto, isso não significa que não se deva procurar eficiência e rentabilidade na economia do setor público. Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade. Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo.

André Leiner. O cidadão, o consumidor e as cidades inteligentes. Internet: (com adaptações).

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior. 

Para o autor do texto, os bens públicos são bens de consumo e seu acesso deve ser controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

Alternativas
Comentários
  •   É importante ter em mente que o cidadão não é e jamais seráum consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto.

  • ERRADO.

    L8:

    "Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda."

  • É o contrário. O autor discorda da definição de cidadão como consumidor e, para fortalecer seu ponto de vista, cita, como exemplos, os bens públicos. Vejam o que ele fala:

    Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

    Percebam a correlação verbal → Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço.

    Trata-se da correlação pretérito do subjuntivo (fosse) e futuro do pretérito do indicativo (poderia):

     

     

    Pretérito imperfeito do subjuntivo e Futuro do pretérito do indicativo:

    Ex: Se você estudasse com afinco, passaria no próximo concurso.

     

    Perceba que a ideia nessa correlação é de algo mais hipotético, algo que não é real no momento. Se você estudasse mais, passaria, mas como não estuda... 

     

    Da mesma forma, temos algo hipotético, não real. Se um bem público fosse um bem de consumo... Bem, mas não é. Assim, já sabemos que a questão está incorreta. 

     

    Para não restar dúvida, o autor do texto afirma, no último parágrafo, com todas as letras, que um bem público não é um bem de consumo:

    É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto.

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos.

  • A RESPOSTA está no ÚLTIMO PARÁGRAFO = >

    [..] Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. [..]

  • Tentou confudir o apressado com essa passagem.

    " De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos."

    Mas a respsota está no último parágrafo.

     "É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. Entretanto, isso não significa que não se deva procurar eficiência e rentabilidade na economia do setor público. 

  • "Se um bem público fosse um bem de consumo..."

    Com essa parte já da pra matar a questão!!

    Gab: ERRADO

  • ERRADO

    Na verdade, a resposta está na linha 14/15:

    "Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto."

  • e um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta

  • Houve uma extrapolação nessa questão:

    "Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado...demanda."

    A questão apresentou um "e seu acesso deve ser controlado"...aí é só correr pro abraço!

    Uga, uga!

  • "Se um bem público fosse um bem de consumo".

    Não afirma que o bem público é de fato de consumo, mas estabelece uma hipótese devido a presença da conjunção condicional "SE".

    Uma hipótese não é uma certeza.

    ERRADO

  • GABARITO ERRADO

    (...) Bens públicos não possuem paralelo de possibilidade de oferta (...)

    Ou Seja, os bens públicos não podem ser controlados pela oferta, já que é impossível ofertar algo sobre esses bens.

  • Vocês são muitos inteligentes e prestativos..., assinei a qconcurso para ter acesso a mais questões e ter acesso ao "gabarito comentado" e me decepcionei em relação ao mesmo, a formas que voces comentam as questões com explicações espelhadas com oq voces entenderam é brilhante, voces acabam fixando mais ainda oq voces sabem e ainda ajuda a gente ter a oportunidade de entender bem melhor oq a questão pediu, muito obrigado mesmo e espero que continuem assim.

  • Vocês são muitos inteligentes e prestativos..., assinei a qconcurso para ter acesso a mais questões e ter acesso ao "gabarito comentado" e me decepcionei em relação ao mesmo, a formas que voces comentam as questões com explicações espelhadas com oq voces entenderam é brilhante, voces acabam fixando mais ainda oq voces sabem e ainda ajuda a gente ter a oportunidade de entender bem melhor oq a questão pediu, muito obrigado mesmo e espero que continuem assim.

  • questao boa de pura interpretação...

  • Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto.

    LINHA 14 E 15

  • Cadê aquelas velhas marcações de linhas e parágrafos, Cespe?

    Inventa moda agora não, nessa altura do campeonato!

  • 3 Paragrafo

    '' Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta ''

    Gabarito Errado .

  • Beloveds,

    No texto, temos uma condicional “se....”

    Na questão, temos uma afirmação

    Resposta: Wrong

  • Errado.

    (...)Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

    (...) são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta

    (...) não se trata de condições normais de mercado, mas de investimento social, de sua obrigatoriedade.

    (...) Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto.

  • No 3° parágrafo vemos que o autor mostra como *seria* se o bem público fosse um bem de consumo.
  •  GABARITO: ERRADO

    "É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto."

  • 2º Período, 5º parágrafo, "Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto"

  •   Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

  • Início do 3° parágrafo diz: SE um bem público FOSSE um bem de consumo......

    E a questão diz: para o autor os bens públicos SÃO BENS DE CONSUMO... MIXURUCA, TA DE BRINCADEIRA !

    BY: Xandão

  • Gabarito: Errado.

    Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço

    Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta.

  • Gab.: errado

    Se um bem público fosse (...)

    Já consegue matar a questão

  • Gabarito: ERRADO

     

    A questão traz uma afirmação:

    Para o autor do texto, os bens públicos são bens de consumo e seu acesso deve ser controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

     

    O autor do texto traz uma hipótese:

    Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

  • Gab. ERRADO

    Segundo período do ultimo parágrafo "Bem público não é bem de consumo"

    Avante, guerreiros.

  • Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

    Nesse trecho o autor coloca o bem público como sendo um bem de consumo apenas numa hipótese, logo, não o é!

    Assertiva errada

    Bons estudos, bora vencer!

  • 3 segundos mata a questão:

    Início do 3°parágrafo:

    "Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, [...]"

  • Se um bem público fosse um bem de consumo, matei a questão aqui.

    Gab: Errado

  • ERRADA!

    "Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda."

    É uma hipótese, apenas uma possibilidade, demonstrando, assim, que se os bens públicos fossem bens de consumo seria o inverso do que são.

    "Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado."

    Mais uma vez ele afirma que bens públicos não são bens de consumo.

  • muito pelo contrário
  • "Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda."

    "É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais seráum consumidor, mas, sim, um beneficiário. "

  • Não discutam qual passagem do Texto comprova o erro da questão, pois em pelo menos 3 locais do texto pode-se notar que OS BENS PÚBLICOS NÃO SÃO BENS DE CONSUMO

  •  Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. Ultimo parágrafo.

  •   Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda

    portanto: questão errada.

  • engraçado olha o nível de questão . agora prova de pm e bombeiro botam pra arrombar

  • Gab. ERRADO

    Último parágrafo do texto: "Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto."

  •  Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. Entretanto, isso não significa que não se deva procurar eficiência e rentabilidade na economia do setor público

  • Gabarito: E

    O comando da questão tenta confundir o concurseiro no 3º parágrafo, mas observe, é feita uma suposição e simulação pelo autor:

    " Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado."

    No início do último parágrafo, ele mata a questão:

    "É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário."

  • Gabarito. E

     Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

  • Poderia cair mais questão dessa na prova.

  • Parágrafo 3, o autor mostra uma hipótese: se um bem público fosse um bem de consumo.

    A questão mostra uma certeza: os bens públicos são bens de consumo.

    Logo, gabarito: E.

  • Errado.

    "É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto."

    • Logo,

    # Para o autor do texto, os bens públicos NÃO são bens de consumo, muito menos controlar o acesso pelo preço.

    __________

    Bons Estudos.

  • " se" e "fosse" torna a questão incorreta

  • Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto.

  • Questãozinha pra levantar a moral.

  • Essa questão foi dada

  • Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

  • Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

  • Essa é pra pegar os desavisados que vão direto à frase e não leem o contexto kkkjjj

  • "Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço,...".

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Me diz uma coisa, esta fazendo só questões e esta esquecendo de treinar para a REDAÇÃO!?

    Por que não adianta de nada passar na prova objetiva e reprova na redação, se isso acontece contigo vai ser um trauma para o resto da vida.

    Pensando nisso deixo aqui minha indicação de um curso de redação que tem me ajudado muito na preparação, quem tiver interesse em melhorar na discursiva é uma boa opção.

    Link do site: https://go.hotmart.com/D49209586D

  • "Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. " O seja, SE (Condicional) fosse um bem de consumo. Apenas um exemplo, não são bens de consumo.

  • Para o autor do texto, os bens públicos são bens de consumo e seu acesso deve ser controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

    [No texto] : É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. 

    ITEM: E.... DE EGREJA... kkkkkkk zueira galera

    ITEM ERRADO

  • Se fosse= Faculdade

  •  "Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda."

    É uma CONDIÇÃO não um AFIRMAÇÃO.

    GAB: ERRÔNEO

  • Para o autor do texto, os bens públicos são bens de consumo e seu acesso deve ser controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

    Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

    SE - condição e SÃO - afirmação.

    Gabarito: Errado.

  • galera estamos diante de uma questão de compreensão textual, ou seja, a resposta esta dentro do texto.

    uma dica pra que vai esse tipo de questão seja de compreensão de texto ou interpretação de texto. EU NÃO POSSO

    C- contradizer

    E- extrapolar

    R- restringir

    observe o que o texto diz: Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

    a questão do cespe houve contradição

  •     Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/A51989712I

  • Errado.

    Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta

    • Gab. ERRADO

    A resposta está nesse trecho:  Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

  • "Se um bem público fosse um bem de consumo"

    Segue @Thiagosilvamcz

  • Errado.

    A resposta esta expressa no fragmento do texto: "É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto."

  • GABARITO: ERRADA

    MINHA LINHA DE RACIOCÍNIO PARA RESOLVER ESSA QUESTÃO:

    1º PROCURAR O PARAGRAFO QUE FALAVA SOBRE OS " BENS PÚBLICO"... ISSO AJUDA PARA GANHAR TEMPO EM UM TEXTO TÃO GRANDE;

    2º IDENTIFICAÇÃO DO PEDIDO DA QUESTÃO: "  Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. "... IDENTIFIQUEI 3 ERROS, AMBOS TRAZEM IDEIA DE HIPÓTESES, E NÃO DE AFIRMAÇÃO COMO TRAZ NA QUESTÃO: Para o autor do texto, os bens públicos são bens de consumo e seu acesso deve ser controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

  • 3° Parágrafo: Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. 

    Veja que não é a opinião do autor e ele não afirma nada, mas o "fosse e o poderia" servem como possibilidades.

  • Não seria necessário sequer ler o texto, o Cespe é ligado à UNB, logo, canhotagem sem limites, logo...

  • Para o economista, os bens públicos são bens de consumo e seu acesso deve ser controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

    Errado!

  • Gabarito: Errado.

    "Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta".

    PMAL 2021.

  • GABARITO: ERRADO

    Último parágrafo do texto: "Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto".

    Às vezes, ao ler a conclusão do texto podemos responder diversas questões em precisar ler todo texto. Mas cuidado: eu disse ÀS VEZES e não SEMPRE.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • ERRADO

    "Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta".

  • ERRADO

    Ele fala uma hipótese. Um contexto hipotético.

    PMAL 2021

  • Para o autor do texto, os bens públicos são bens de consumo e seu acesso deve ser controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.( ERRADO). ESSA PASSAGEM DO TEXTO EXPLICA O COMANDO , AFIRMANDO QUE BENS PÚBLICOS NÃO SÃO BENS DE CONSUMO. Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.
  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Me diz uma coisa, esta fazendo só questões e esta esquecendo de treinar para a REDAÇÃO!?

    Por que não adianta de nada passar na prova objetiva e reprova na redação, se isso acontece contigo vai ser um trauma para o resto da vida.

    Pensando nisso deixo aqui minha indicação de um curso de redação que tem me ajudado muito na preparação, quem tiver interesse em melhorar na discursiva é uma boa opção.

    Link do site: https://go.hotmart.com/D49209586D

  • Pela frase "não possuem paralelo de possibilidade de oferta" vc mata a questão.

    Gabarito: Errado.

  • Isso é uma questão de compreensão textual boa, não é aquela loteria que a Banca geralmente tem usado.

  • ERRADO

    "Se um bem público FOSSE um bem de consumo, ele PODERIA ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e NÃO POSSUEM paralelo de possibilidade DE OFERTA"

  • GAB: ERRADO

    O ERRO ESTÁ EM: "para o autor do texto, os bens públicos são bens de consumo e seu acesso deve ser controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda".

    No texto o autor fala: Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, ou seja, seria uma hipótese, e não uma afirmação do autor.

  • Esta questão requeria do candidato uma boa atenção na hora de interpretar o texto. Nesse sentido, ao fazer uma breve leitura, já é possível perceber que o autor, a partir do terceiro parágrafo, empenha-se basicamente em refutar a ideia de que os bens públicos são bens de consumo e que seu acesso deve ser controlado por preço e regulado por oferta e demanda. Essa refutação pauta-se no argumento de que tais bens não são rivais e não estabelecem paralelo com a possibilidade de oferta. Além disso, é mostrado que o seu aspecto de coisa essencial desafia a lógica mercadológica, não devendo ser chamados de bens de consumo, mas sim de direito político de acesso e usufruto. Sendo assim, a afirmação contida no comando da questão está errada.

     Gabarito do professor: ERRADO.
  • Bem público não é bem de consumo

  • Último paragrafo : Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto.

  • Essa deu de graça...

  • "Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário."

  • "Se um bem público FOSSE um bem de consumo"

  • Se um bem público fosse um bem de consumo...

  •  Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

    nesse trecho esta à resposta. ERRADO

  • Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta...

    Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. 

    Eis a resposta.

  •  É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto.

  • O autor faz uma suposição, ele não diz que bem público é bem de consumo.

    Gabarito: Errado.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R


ID
5048344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A cidadania na cidade inteligente é matéria complexa. Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

    De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos. Segundo o autor, escutar seu público e levar em conta suas considerações garantiria a qualidade no serviço prestado, o que, por sua vez, criaria lealdade para com a organização ofertante. Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira. Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário.

    Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

    Em saneamento, por exemplo, limitar sua oferta implica incremento de doenças e aumento de custos com saúde pública. E a alternativa, não gastar com isso, é a morte. Portanto, não se trata de condições normais de mercado, mas de investimento social, de sua obrigatoriedade. Isso posto, é natural perguntar se não seria necessário garantir o direito de cidadania antes do de consumo.

     É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. Entretanto, isso não significa que não se deva procurar eficiência e rentabilidade na economia do setor público. Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade. Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo.

André Leiner. O cidadão, o consumidor e as cidades inteligentes. Internet: (com adaptações).

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior. 

Feitos os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas, a correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas caso o ponto empregado logo após a forma verbal “Vejamos”, no início do terceiro parágrafo, fosse substituído por dois-pontos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO.

    ESTAMOS DIANTE DE UMA EXPLICAÇÃO.

    Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. [...]

    OBSERVEM QUE LOGO EM SEGUIDA O PRONOME ELE RETOMA A BEM PÚBLICO, DANDO CONTINUIDADE NA ORAÇÃO.

  • Gabarito: certo

     

    Feitos os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas, a correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas caso o ponto empregado logo após a forma verbal “Vejamos”, no início do terceiro parágrafo, fosse substituído por dois-pontos.

     

    Sim, poderíamos fazer a substituição proposta. Vejamos: 

     

    Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário.

    Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

     

    Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário.

    Vejamos: se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda.

     

    Isso é possível porque o sinal de dois-pontos é utilizado para  iniciar uma citação ou uma fala e também para introduzir uma explicação ou enumeração. Notem que o sinal de dois-pontos introduz uma explicação. O autor vai explicar por que, em determinado contexto, não se pode tratar o cidadão como um consumidor. 

     

    Segundo o gramático Evanildo Bechara, o sinal de dois-pontos é empregado:

    (...)

    c) nas expressões que, enunciadas com entonação especial, sugerem, pelo contexto, causa, explicação ou consequência:

    “Explico-me: o diploma era uma carta de alforria.” [Machado de Assis]

     

    (BECHARA, Evanildo. Bechara para concursos, 2019, p. 634)

    Assim, questão correta.

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos.

  • Gabarito: Certo

    Dois-Pontos

    Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em frase ainda não concluída. Em termos práticos, este sinal é usado para:

    1) Introduzir uma citação (discurso direto)

    – Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas.”

    2) Introduzir um aposto explicativo, enumerativo, distributivo ou uma oração subordinada substantiva apositiva

    – Amanda tinha conseguido finalmente realizar seu maior propósito: seduzir Pedro, que, por sua vez, amara três pessoas: Magda, Luana e, principalmente, a si mesmo.

    3) Introduzir uma explicação ou enumeração após as expressões por exemplo, isto é, ou seja, a saber, como etc.

    – Adquirimos vários saberes, como: Linguagens, Filosofia, Ciências...

    4) Marcar uma pausa entre orações coordenadas (normalmente a relação semântica entre elas é de oposição, explicação/causa ou consequência)

    – Precisamos ousar na vida: devemos fazê-lo com cautela.

    Algumas questões do CESPE acerca do assunto:

    (CESPE - 2018 - EMAP) Acerca de aspectos linguísticos do texto precedente e das ideias nele contidas, julgue o item a seguir.

    Fragmento do texto: (...) que se consubstancia a plena expansão das atividades comerciais e se alcança o resultado último dessa interatuação: o preço eficiente dos bens e serviços.

    Na linha 12, os dois-pontos introduzem um esclarecimento a respeito do “resultado último dessa interatuação”.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2016 - FUB) Julgue o item seguinte, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto CB4A1BBB.

    Fragmento do texto: Os cursos estão divididos em quatro campi espalhados pelo Distrito Federal: Darcy Ribeiro (Plano Piloto), Planaltina, Ceilândia e Gama.

    Os dois-pontos empregados imediatamente após “Distrito Federal” introduzem itens de uma enumeração.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2014 - PM-CE) Com relação às ideias e às suas estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue os itens a seguir.

    Sem prejuízo da correção gramatical do texto, a vírgula em “Experimente, ponha um pãozinho no parapeito e veja se alguém aparece” poderia ser substituída pelo sinal de dois-pontos.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2013 - ANTT) Com base no texto acima, julgue o item a seguir.

    Em “A política para passageiros era clara: transporte de massas em grandes centros urbanos”, o sinal de dois-pontos introduz uma explicação.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2011 - TRE-ES) Julgue os itens seguintes, com foco na pontuação de elementos do texto.

    Fragmento do texto: Nos pleitos eleitorais com alta porcentagem de abstenção, a minoria do eleitorado poderia formar os órgãos dirigentes do Estado, ou seja, governo e parlamento.

    A vírgula empregada após a expressão “ou seja" poderia ser substituída por dois-pontos sem prejuízo para a correção gramatical do texto.

    Gabarito: Certo

  • sim

    dois pontos serve para:

    -enumeração de itens

    -explicação de algo anteriormente dito, no caso, vejamos. Vejamos q o quê? - é explicado em seguida.

  • DOIS PONTOS:

    ·        a) Discurso direto

    ·        Ex.: Senhor Barriga exclamou: - Tinha que ser o Chaves!

    ·        b) Citações

    ·        Ex.: De acordo com Platão: ''A Democracia conduz à oligarquia.''

    ·        c) Enumeração

    ·        Ex.: Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa matéria e que ele passe no concurso.

    ·        d) Introduzir sentença comprobatória à anterior

    ·        Ex.: Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar.

  • Certo o cespe tem a tendência de cobrar a troca do ponto pelo sinal de dois pontos... Em geral, a troca é possível...

    Ex: Ele estuda muito. Fez mais de 100 simulados. = Ele estuda muito: fez mais de 100 simulados.

    Ex: Maria ficou brava. João ficou feliz.

    Veja que no último exemplo não cabe a troca pelo dois pontos, há uma contradição e não uma explicação.

  • CERTO

    Após a palavra "Vejamos" inicia uma explicação, portanto é plenamente possível a troca por dois pontos.

  • Vejamos o quê? Vejamos isto...

  • A correção ficaria melhor que o original rsrs

  • GAB C

    Vejamos : se um bem público fosse um bem de consumo

    CORREÇÃO GRAMATICAL MANTIDA

  • Aos não assinantes, gabarito CORRETO.

    Definição do google:

    ORTOGRAFIA

    sinal de pontuação (:) correspondente, na escrita, a uma pausa breve da linguagem oral e a uma entoação ger. descendente, e cuja função é preceder uma fala direta, uma citação, uma enumeração, um esclarecimento ou uma síntese do que foi dito antes etc.

    GRAMÁTICA

    expressão catafórica que enfatiza, na linguagem oral, o que vai ser dito em seguida.

    "o que eu tenho a dizer é o seguinte, d., nada feito"

    Aproveito e lhes convido a conhecer o GRUPO DE APOIO AO CONCURSEIRO (GAC). O GAC é um projeto novo totalmente independente que visa ajudar o concurseiro nessa jornada, quase sempre exaustiva, que é passar num concurso público. O GAC, por meio de plataformas online, buscará fornecer ao concurseiro dicas, conteúdos e informações relevantes relacionados aos concursos públicos, principalmente voltados às CARREIRAS POLICIAIS. Também serão fornecidos conteúdos ligados, diretamente, as atividades policiais.

    O principal objetivo do GAC é, de forma TOTALMENTE GRATUITA, disseminar conhecimento.

    O projeto sempre contará com o "feedback" de quem o acompanha, estando aberto a sugestões, elogios e críticas.

    Siga o GAC no Instagram: @grupodeapoioaoconcurseiro

  • Vejamos: Se um bem público fosse um bem de consumo...

    correto

  • os dois pontos (:)

    a) (citação)

    ex; como dizia socrates : conhece-te a ti mesmo

    b) introduzir fala

    ex; o homem pergutou : quem e você?

    c) enfatizar expliçao

    ex; resultado do feriado : acidentes e mortes

  • Importante salientar que a banca se atentou em mencionar acerca dos ajustes de maiúsculas e minúsculas, pois, nesse caso, a manutenção de letra maiúscula após os dois pontos incorre em erro gramatical.

  • Gab.: certo

    Utilização dos dois pontos ( : )

    • Discurso direto;
    • Enumeração;
    • Citação;
    • Explicação - Resumo - Esclarecimento de causa ou consequência;
    • Orações apositivas e vocativo inicial de comunicação.

    Minha contribuição, abs.

  • Correto. A frase oração ficou menos estranha.

  • Eu: Sim, porque inicia uma explicação.

    Eu também: Não tem como começar o texto com dois pontos ": se um bem público [...]".

  • DOIS PONTOS:

    ·        a) Discurso direto

    ·        Ex.: Senhor Barriga exclamou: - Tinha que ser o Chaves!

    ·        b) Citações

    ·        Ex.: De acordo com Platão: ''A Democracia conduz à oligarquia.''

    ·        c) Enumeração

    ·        Ex.: Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa matéria e que ele passe no concurso.

    ·        d) Introduzir sentença comprobatória à anterior

    ·        Ex.: Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar

  • Caros colegas, neste caso o "Se" logo após "vejamos" começaria com letra maiúscula ou minúscula depois que inserido os dois pontos? Pois caso fosse em letra minuscula então estaria errado a questão não mantendo a correção gramatical? Bom, vou deixar para vocês desde já agradecendo por qualquer colaboração.

  • Bizu de uso da vírgula

    Ponto e vírgula; Vírgula; Parênteses e Travessão podem ser trocados uns pelos outros sem que haja incorreção gramatical ou semântica.

    Fonte: Meu caderninho de erros.

    Corrijam-me se eu estiver errado.

  • O ponto final no inicio deixou a frase muito direta com o sentido de apresentar algo, e com o ponto virgula não teria diferença alguma, dado que, ponto e virgula, virgula, travessão entre outros, podem ser substituídos gramaticalmente.

    Mas, é necessário observar o sentido em que estão inseridos.

  • DOIS PONTOS:

    ·        a) Discurso direto

    ·        Ex.: Senhor Barriga exclamou: - Tinha que ser o Chaves!

    ·        b) Citações

    ·        Ex.: De acordo com Platão: ''A Democracia conduz à oligarquia.''

    ·        c) Enumeração

    ·        Ex.: Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa matéria e que ele passe no concurso.

    ·        d) Introduzir sentença comprobatória à anterior

    ·        Ex.: Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar

  • gab certo!

    retomara da ideia anterior!

    Mesmo que seja no outro parágrafo! Pode ser ponto ou 2 pontos !

  • GABARITO: CERTO

    Utilizamos os dois pontos quando:

    Queremos esclarecer ou explicar alguma coisa; quando se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala; quando queremos indicar uma enumeração; podemos trocá-lo por uma conjunção explicativa.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • COERÊNCIA é diferente de SENTIDO!

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO!

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO!

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO!

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO!

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO!

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO!

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO!

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO!

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO!

  • "Ponto e vírgula; Vírgula; Parênteses e Travessão podem ser trocados uns pelos outros sem que haja incorreção gramatical ou semântica."

    Pra revisar.

  • DOIS PONTOS

    São usados quando:

    a) Discurso direto:

    Senhor Barriga exclamou: - Tinha que ser o Chaves!

    b) Em citações:

    De acordo com Platão: “A Democracia conduz à oligarquia”.

    c) Introduzir uma enumeração:

    Gosto de todo tipo de arte: música,cinema,teatro, dança...

    d) Introduzir sentença comprobatória à anterior:

    Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar.

    e) anunciar um aposto, uma conclusão, uma explicação, uma síntese, uma consequência ou um esclarecimento.

    Depois de todo o ocorrido, não havia outra explicação: enlouquecera de vez.

    f) substituir a vírgula na separação de orações coordenadas explicativas com a vantagem estilística de dispensar a conjunção, caso esta devesse ocorrer.

    Menino não morras: na dormente mata, uma flor vai desabrochar.” (Cecília Meireles)

    g) separar vocativos que encabeçam cartas, requerimentos, ofícios, etc.

  • os dois pontos podem indicar, uma enumeração, uma citação.

    no caso da questão faz uma declaração comprobatória a anterior:

    vejamos o que ?

    vejamos :se um bem público........

  • marquei errada porque achei que tinha que ser ponto e vírgula, não dois pontos. pelo menos é errando que se aprende.
  • Dois-pontos é um sinal de pontuação que anuncia uma: citação, uma enumeração, um esclarecimento, ou ainda uma síntese do que se acabou de dizer. Corresponde a uma pausa breve da linguagem oral e a uma entoação descendente

  •   Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo...

      Vejamos: Se um bem público fosse um bem de consumo...

    dois pontos, vírgulas e parênteses marcam explicações

  • Quando a questão pede a correção gramatical + coerência - quase sempre está certa

    quando a questão pede a correção gramatical + sentido - quase sempre está errada

  • TESÃO DA CESPE

  • DICA: Substitua os DOIS PONTOS pela conjunção explicativa POIS. Caso haja coerência, pode-se substituir tranquilamente.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R


ID
5048347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A cidadania na cidade inteligente é matéria complexa. Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

    De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos. Segundo o autor, escutar seu público e levar em conta suas considerações garantiria a qualidade no serviço prestado, o que, por sua vez, criaria lealdade para com a organização ofertante. Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira. Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário.

    Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

    Em saneamento, por exemplo, limitar sua oferta implica incremento de doenças e aumento de custos com saúde pública. E a alternativa, não gastar com isso, é a morte. Portanto, não se trata de condições normais de mercado, mas de investimento social, de sua obrigatoriedade. Isso posto, é natural perguntar se não seria necessário garantir o direito de cidadania antes do de consumo.

     É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. Entretanto, isso não significa que não se deva procurar eficiência e rentabilidade na economia do setor público. Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade. Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo.

André Leiner. O cidadão, o consumidor e as cidades inteligentes. Internet: (com adaptações).

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior. 

Em “Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade” (último parágrafo), o advérbio “tampouco” poderia ser substituído pela expressão “tão pouco” sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do texto.

Alternativas
Comentários
  • ► Tampouco:

    Tampouco é gramaticalmente classificado como um Advérbio . Pode ser substituído por expressões como “também não”, “nem”, “sequer” e “muito menos”.

    Ex: Não fez a lição de casa, tampouco arrumou seu quarto.

    Ex: Não foi à escola, tampouco ao curso de inglês.

    ► Tão pouco:

    Formada pelo advérbio “tão” e pelo pronome indefinido ou advérbio de intensidade “pouco”, a expressão tão pouco pode ser substituída por expressões como “pequeno”, “muito pouco” ou “pouca coisa". Como advérbio, “pouco” modifica um verbo e não varia. Veja os exemplos:

    Ex: Estudamos tão pouco hoje!

    Ex: Faz tão pouco tempo que voltei das férias e já estou cansada.

    Fonte:www.portugues.com.br/gramatica/tampouco-ou-tao-pouco.html

  • Não poderia. Como o próprio enunciado afirma, tampouco é um advérbio e é empregado para reforçar a negação. Ele equivale a também não / muito menos.

    Entretanto, isso não significa que não se deva procurar eficiência e rentabilidade na economia do setor público. Também não implica abandonar pleitos por qualidade. 

    Tão pouco, por outro lado, transmite noção de intensidade. Exemplo: Fulano estudou tão pouco que não passou.

     

    Assim, a questão está errada.

     

     

    Observação

    No português europeu, tão pouco equivale, sim, a tampouco, podendo ser um advérbio. 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos.

  • Caí igual um pato.

    Excelente questão inclusive, vivendo e aprendendo.

  • TAMPOUCO = Também não ; Muito menos ...

    ex.: Eu não consigo MUITO MENOS você (TAMPOUCO você)

    TÃO POUCO = Ideia de quantidade

    ex.: Ela precisa de tão pouco para sobreviver.

  • TaMpouco = NeM

    Ex.: Tampouco me importo com você (Nem me importo com você)

    Tão pouco = pouquinho. Se refere à quantidade

    Ex.: Me importo com você tão pouco (posso até me importar, mas é muito pouco)

  • Gabarito: errado

    Não sei se foi erro na hora de colocar a questão aqui no QC ou se estava exatamente assim na prova, mas se nos atentarmos para o enunciado, veremos que mesmo sem saber os significados incorreria erro gramatical na questão, pois o enunciado traz "tão pouco" com inicial minúscula, logo já podemos marcar a questão como errada.

    Em “Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade” (último parágrafo), o advérbio “tampouco” poderia ser substituído pela expressão “tão pouco” sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do texto.

    A questão não traz nenhuma indicação de "devidas alterações de minúscula para maiúscula "

    Em relação ao sentido original, também seria alterado:

    Tão pouco=  intensidade ( pouco ).

    tampouco= reforçar a negação.

    Seu maior adversário é você.

  • "se é diferente nem sempre é igual"

  • Gabarito: Errado

    Uso do Tampouco / Tão pouco

    1) Tampouco: é, tradicionalmente, um advérbio e equivale a “também não, nem, muito menos”;

    2) Tão pouco: é uma expressão formada por advérbio de intensidade + advérbio de intensidade/pronome indefinido, indicando quantidade, normalmente.

    – O que você fez não foi certo, tampouco justo.

    – Estudei tão pouco, mesmo assim, por sorte, me classifiquei.

    – Seu aluno faz tão pouco exercício por quê?

    Vejamos algumas questões do CESPE acerca do assunto:

    (CESPE - 2011 - CBM-DF - Solfado Operacional) Considerando as ideias e as estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir.

    Fragmento do texto: Tampouco existe produto alternativo que substitua a água, como ocorre com o petróleo.

    A palavra “Tampouco” poderia ser corretamente substituída, no texto, por Também não.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2010 PM-ES - Soldado da Polícia Militar) Julgue os próximos itens, acerca da estrutura do texto.

    Fragmento do texto: Ainda não há previsões para o resultado de 2009, quando a indústria recicladora começou a se recuperar da crise econômica, tampouco estimativas para este ano.

    O vocábulo “tampouco” equivale a muito menos e é empregado, no texto, para reforçar uma negação.

    Gabarito: Certo

  • Tampouco: Também não (Negativa)

    Tão pouco: Muito pouco (Intensidade)

  • Gabarito: ERRADO

    Morfologicamente ''tampouco'' é um advérbio e equivale a ''também não, muito menos, nem sequer''.

    Exemplo:

    Jamais irei àquele lugar, tampouco deixarei que algum familiar meu vá.

    Emprega-se ''tão pouco'' quando for equivalente de ''muito pouco''.Nesse caso, teremos o advérbio de intensidade ''tão'' seguido do pronome indefinido ou do advérbio ''pouco''.

    Exemplo:

    Falaram tão pouco durante a palestra que todos ficaram surpresos.

  • Um adendo: "Tampouco" é Conjunção Coordenativa Aditiva

  • ERRADO

    Tampouco” é advérbio e significa “também não”, o que se encaixa perfeitamente no exemplo citado. Já a expressão “tão pouco” significa “muito pouco” ou “pouca coisa”.

  • Tampouco = Adição (no contexto, E+ NÃO=NEM)

    "Entretanto, isso não significa que não se deva procurar eficiência e rentabilidade na economia do setor público. Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade

  • "NÃO HÁ TEMPO BOM, TAMPOUCO QUEREMOS"

    Reescrevendo:

    1. NÃO HÁ TEMPO BOM, NEM QUEREMOS
    2. NÃO HÁ TEMPO BOM, TAMBÉM NÃO QUEREMOS
    3. NÃO HÁ TEMPO BOM, MUITO MENOS QUEREMOS
  • tampouco = também nao

    tao pouco = ;pouca quantidade

  • ERRADO.

    TAMPOUCO -> Usado para reforçar uma negação; Também não, muito menos.

    Ex: Levo uma vida muito saudável, pois não bebo, tampouco fumo.

    TÃO POUCO -> A expressão "tão pouco" significa: muito pouco, pouca coisa.

    Ex: Estudamos tão pouco hoje!

  • o " t " minúsculo também ajudou ...kkk

  • tampouco = também nao

    tao pouco = ;pouca quantidade

  • Tampouco conjuçao coordenativa aditiva

    tao pouco -expressa quantidade

  • Aos não assinantes, gabarito ERRADO.

    Tampouco” é advérbio e significa “também não”. Já a expressão “tão pouco” significa “muito pouco” ou “pouca coisa”.

    Aproveito e lhes convido a conhecer o GRUPO DE APOIO AO CONCURSEIRO (GAC). O GAC é um projeto novo totalmente independente que visa ajudar o concurseiro nessa jornada, quase sempre exaustiva, que é passar num concurso público. O GAC, por meio de plataformas online, buscará fornecer ao concurseiro dicas, conteúdos e informações relevantes relacionados aos concursos públicos, principalmente voltados às CARREIRAS POLICIAIS. Também serão fornecidos conteúdos ligados, diretamente, as atividades policiais.

    O principal objetivo do GAC é, de forma TOTALMENTE GRATUITA, disseminar conhecimento.

    O projeto sempre contará com o "feedback" de quem o acompanha, estando aberto a sugestões, elogios e críticas.

    Siga o GAC no Instagram: @grupodeapoioaoconcurseiro

  • Hoje não cespe

  • tampouco = também nao

    tao pouco = ;pouca quantidade

  • tampouco = também não

    tão pouco = pouca quantidade

    tampico = aquele suco de laranja

  • Assertiva E

    Tampouco” é advérbio e significa “também não” 

    “tão pouco” significa “muito pouco” ou “pouca coisa”. Nela, temos o advérbio de intensidade “tão” modificando o advérbio ou o pronome indefinido “pouco”. 

    Só aqueles que desistiram de viver acham que os sonhos são impossíveis.-"Hyoga de Cisne" rs

  • Hoje sim, hoje sim....hoje nããão!

    Bati de testa!

  • Além de ser expressões distintas. Gramaticalmente, tampouco é um advérbio e morfologicamente é formado por aglutinação tão + pouco.

    Podemos substituí-la por expressões como; também não, nem, muito menos...

    ................................................................

    Tão Pouco é formado pelo adverbio TÃO + pronome indefinido ou advérbio de intensidade POUCO.

    Podendo ser substituída por expressões como: pequeno, muito pouco ou pouca coisa.

  • Tampouco = Também não

    Tao pouco = Muito pouco

    Que sejamos muito fortes. Avante!!!

  • Não há tempo bom, tampouco queremos

  • Tão pouco: intensidade

    Tampouco: muito menos

  • G-E

    "tampouco" com sentido de "nem". ex: Não há tempo bom tampouco[nem] queremos. [ATENÇÃO] Nesse sentido, pode ser considerado uma conjunção aditiva.

    "Tão pouco" tem sentido "muito pouco". ex: Esse café foi servido tão pouco[muito pouco] no meu copo.

  • Técnico de Complexidade Intelectual. Caramba!

  • Tampouco” é advérbio e significa “também não”, . Já a expressão “tão pouco” significa “muito pouco” ou “pouca coisa.

  • "tampouco" com sentido de "nem". ex: Não há tempo bom tampouco[nem] queremos. [ATENÇÃO] Nesse sentido, pode ser considerado uma conjunção aditiva.

    "Tão pouco" tem sentido "muito pouco". ex: Esse café foi servido tão pouco[muito pouco] no meu copo.

  • "Tão pouco" poderia ser classificado como advérbio de intensidade?

  • Tampouco -> Adição negativa (ex.: não foi trabalhar, tampouco levantou da cama)

    Tão pouco -> Pouca quantidade ou intensidade (ex.: corremos tão pouco)

  • tampouco , tão pouco.

    1. Tampouco.

    Tem valor negativo, equivale a também não:

    Ela não gostou do filme e eu tampouco. 

    2. Tão pouco.

    Usa-se para significar ‘tão pequena coisa’, ou algo diminuto, escasso, curto:

    Ganham tão pouco que mal podem viver.

    Fonte: DDLP - Domingos Paschoal Cegalla

    DIPLOMATA 2009: Caso o trecho "Emílio, que não é filho, tampouco é aluno..." (l.7) fosse alterado para: Emílio não é filho nem aluno, o período ganharia em concisão, estaria coerente com a informação original do texto, mas teria diminuído seu efeito retórico. CERTO

    INMETRO 2010: Prejudica-se a correção gramatical do período ao se substituir o termo “Tampouco” (l.2) por Também não. ERRADO

  • Tampouco é gramaticalmente classificado como um advérbio. Pode ser substituído por expressões como “também não”, “nem”, “sequer” e “muito menos”. Analisando o vocábulo morfologicamente, percebemos que ele é formado a partir de composição por aglutinação, isto é, duas palavras que se unem em uma só palavra: tão + pouco.

    Ele será empregado em uma oração para reforçar uma negação expressa anteriormente. Veja os exemplos:

    Não fez a lição de casa, tampouco arrumou seu quarto.

    Não foi à escola, tampouco ao curso de inglês.

    Se eu não consigo resolver essa equação, você tampouco!

    Levo uma vida muito saudável, pois não bebo, tampouco fumo.

    Fonte: https://www.portugues.com.br/gramatica/tampouco-ou-tao-pouco

  • Taopouco - nem, também não.

    Tão pouco - muito pouco

  • Tampouco= Oração coordenada aditiva

    Tão pouco= Adverbio de intensidade.

  • Não haverá tempo bom, tampouco queremos!

  • Sim sinceramente nunca tinha visto essa expressão "tampouco" quem ai errou a questão ao pensar na escrita da palavra

  • Tampouco” é advérbio e significa “também não”, o que se encaixa perfeitamente no exemplo citado. Já a expressão “tão pouco” significa “muito pouco” ou “pouca coisa”

  • Imaginei que tampouco fosse uma conjunção por isso acertei kkkkkk

  • Tampouco ( advérbio de negação )

    Tão pouco ( advérbio de intensidade)

  • Tampouco: Também não (Negativa)

    Tão pouco: Muito pouco (Intensidade)

  • Tampouco = advérbio de negação

    Tão pouco = advérbio de intensidade

  • Gabarito: ERRADO

    Morfologicamente ''tampouco'' é um advérbio e equivale a ''também não, muito menos, nem sequer''.

    Exemplo:

    Jamais irei àquele lugar, tampouco deixarei que algum familiar meu vá.

    Emprega-se ''tão pouco'' quando for equivalente de ''muito pouco''.Nesse caso, teremos o advérbio de intensidade ''tão'' seguido do pronome indefinido ou do advérbio ''pouco''.

    Exemplo:

    Falaram tão pouco durante a palestra que todos ficaram surpresos.

    Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • Não há tempo bom tampouco queremos!

    #pertenceremosPF

  • Gosto muito dos comentários da professora Thaís Batista

  • Tampouco” é advérbio e significa “também não”, o que se encaixa perfeitamente no exemplo citado. Já a expressão “tão pouco” significa “muito pouco” ou “pouca coisa

  • "...português é lindo."

    professora Thaís Batista

  • Tão pouco = locução adverbial de intensidade.

    Tampouco = advérbio de negação. Significado "também não".

  • Pessoal, observem também que tem um(.) antes do ''tampouco'', ou seja, ''tão pouco'' deve iniciar-se Maiúsculo e não minúsculo como afirma a questão. Vi isso de um comentário de um professor do gran cursos.

  • "Não há tempo bom, tampouco queremos!"

    Davi Ninja

  • Gramaticalmente serviria, mas o sentido muda...e muito!

  • Tampouco” é advérbio e significa “também não”, o que se encaixa perfeitamente no exemplo citado. Já a expressão “tão pouco” significa “muito pouco” ou “pouca coisa.

    fonte: guia do estudante

  • Tão pouco = locução adverbial de intensidade.

    Tampouco = advérbio de negação. Significado "também não".

  • Tampouco e tão pouco não são sinônimos.

    Tampouco= também não, muito menos, nem, sequer.

    Tão pouco= muito pouco, pequeno, pouca coisa.

  • Tampouco: Também não

  • Tampouco vs tão pouco: 

    ► Tampouco:

    - Tampouco é gramaticalmente classificado como um advérbio. Pode ser substituído por expressões como “também não”, “nem”, “sequer” e “muito menos”. Analisando o vocábulo morfologicamente, percebemos que ele é formado a partir de composição por aglutinação, isto é, duas palavras que se unem em uma só palavra: tão + pouco. Ele será empregado em uma oração para reforçar uma negação expressa anteriormente. Veja os exemplos:

    1. Não fez a lição de casa, tampouco arrumou seu quarto.
    2. Não foi à escola, tampouco ao curso de inglês.
    3. Se eu não consigo resolver essa equação, você tampouco
    4. Levo uma vida muito saudável, pois não bebo, tampouco fumo.

    Atenção: Muitas pessoas utilizam a expressão “nem tampouco” na oralidade e na modalidade escrita. Contudo, essa expressão é um exemplo de pleonasmo vicioso e, por esse motivo, deve ser evitada. Isso acontece porque as palavras “nem” e “tampouco” são sinônimas, sendo assim, não há motivos para utilizá-las simultaneamente.

    Tão pouco:

    - Formada pelo advérbio “tão” e pelo pronome indefinido ou advérbio de intensidade “pouco”, a expressão tão pouco pode ser substituída por expressões como “pequeno”, “muito pouco” ou “pouca coisa”. Como advérbio, “pouco” modifica um verbo e não varia. Veja os exemplos:

    1. Estudamos tão pouco hoje! 
    2. Faz tão pouco tempo que voltei das férias e já estou cansada.
    3. Minha bolsa custou tão pouco que eu poderia ter comprado mais uma.

    - Como pronome indefinido, “pouco” acompanha um substantivo e pode sofrer flexão de gênero (feminino e masculino) e número (singular e plural). Observe:

    1. Nunca havia dado aula para tão poucos alunos como naquele dia.
    2. Tenho tão poucas razões para acreditar em você!
    3. Falta tão pouco para você conseguir!
    4. Tenho tão pouca vontade de trabalhar hoje!
  • Tampouco= advérbio de negação (negativa)

    Tão Pouco = Advérbio de intensidade

    Com substituição a correção gramatical está ok, porém, o sentido é alterado.

    Gab: errado.

  • GABARITO : ERRADO

    TAMPOUCO = ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO.

    TÃO POUCO = ADVÉRBIO DE INTENSIDADE.

  • Tampouco = Aditivo

    Tão pouco = Advérbio de intensidade

  • Correção gramatical: CORRETO

    Sentido: ERRADO

  • Tampouco é um advérbio de negação e significa: Também não.

    Tão Pouco é um advérbio de intensidade e significa: Muito pouco, pouca coisa .

    Gab: Errado.

  • Nem me joguei no texto, Sabendo que "Tampouco" é uma forma verbal diferente de tão pouco

  • essa nem se quer precisava olhar o texto, porque o sentido muda independente de qualquer coisa, mesmo que a pessoa não soubesse a classificação gramatical

  • TAMPOUCO = TAMBÉM NÃO

    TÃO POUCO = MUITO POUCO

  • Tampouco = também não - adição

    Tão pouco = advérbio de intensidade - muito pouco/ pouquíssimo/ escasso

  • tampouco= presente

    tãopouco= futuro

    ou seja, presente = acontecendo.

    futuro = vai acontecer.

  • Significados diferentes, logo, altera o sentido. Seguimos.

  • Lembrando: Tampouco é uma conjunção coordenativa ADITIVA.

  • GAB: E

    Tampouco / Tão pouco

    Tampouco: advérbio equivalente a “também não, nem”

    Ex: A piada não foi inteligente, tampouco engraçada.

    Tão pouco: advérbio de intensidade (tão) + advérbio de intensidade/pronome indefinido, com sentido de quantidade, intensidade.

    Ex: Como tão pouco, não sei por que engordo...

    Ex: Não sabia que havia tão pouco petróleo naquele país.

    estratégia concursos.

  • Tampouco: negativa "também não"

    Tão pouco: quantidade

  • TAMPOUCO = também não

    TÃO POUCO = muito pouco/pouca coisa

  • fui precoce

  • marquei errado por "tão pouco" estar com letra minúscula. Esse pensamento foi certo ou errado?

  • Eita lingua "lazarentea"

  • Tampouco = Também não ( Adverbio).

    Tão pouco = Muito pouco, pouca coisa (tão é adverbio de intensidade que modifica o pronome indefinido/ou mesmo o adverbio pouco).

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • DIFERENTES NAS SEMÂNTICA

    Tampouco: negativa "também não" ( ADV. NEGAÇÃO)

    Tão pouco: quantidade (ADV. INTENSIDADE)

  • tampouco = também não

    tão pouco = pouca quantidade

    tampico = aquele suco de laranja

    Tunico = nome do cantor sertanejo


ID
5048350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A cidadania na cidade inteligente é matéria complexa. Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

    De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos. Segundo o autor, escutar seu público e levar em conta suas considerações garantiria a qualidade no serviço prestado, o que, por sua vez, criaria lealdade para com a organização ofertante. Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira. Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário.

    Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

    Em saneamento, por exemplo, limitar sua oferta implica incremento de doenças e aumento de custos com saúde pública. E a alternativa, não gastar com isso, é a morte. Portanto, não se trata de condições normais de mercado, mas de investimento social, de sua obrigatoriedade. Isso posto, é natural perguntar se não seria necessário garantir o direito de cidadania antes do de consumo.

     É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. Entretanto, isso não significa que não se deva procurar eficiência e rentabilidade na economia do setor público. Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade. Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo.

André Leiner. O cidadão, o consumidor e as cidades inteligentes. Internet: (com adaptações).

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior. 

O emprego do sinal indicativo de crase em “à possibilidade” (último período do texto) é exigido pela palavra “subscrita”, que está subtendida logo após o “não”, e pela presença do artigo definido a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    OBSERVEM QUE A ORAÇÃO OBEDECE O PARALELISMO SINTÁTIC, POIS APÓS SUBSCRITA VEM A PREPOSIÇÃO "A" COM A LETRA "O" (AO DIREITO).

    Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade. Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo.

  • Exatamente. O acento grave (acento indicativo de crase) ocorre devido à regência nominal de subscrita, que exige a preposição "a" → subscrita a algo.

     

    Voltando ao texto:

    Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade. Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não [está subscrita] à possibilidade de seu consumo.

    Vejam que foi dito que a qualidade está subscrita ao direto de acesso e usufruto. Notem que ao é a preposição a + o artigo definido o, que determina  direito de acesso e usufruto. 

     

    Da mesma forma, precisaremos da preposição a, sendo que combinada ao artigo definido feminino ("a"), já que possibilidade é um substantivo feminino. Já que há a junção de "a" (preposição) com "a" (artigo feminino), ocorre o fenômeno da crase. 

     

    subscrita a a possibilidade de seu consumo → subscrita à possibilidade de seu consumo. 

     

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • CERTO.

    Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não (subscrita) à possibilidade de seu consumo.

  • Palavra masculina, crase não se anima

    E antes de verbo, crase sai de perto

    Antes de pronome, simplesmente some

    Palavra repetida, crase nem se aproxima

    Se é cardinal, crase passa mal

    Loc. feminina, aí crase combina

    E "à moda de", crase adora aparecer

    E na hora exata, crase novamente ataca

    Trocando "a" por "ao", crase é crucial

    Antes de mulher, crase se quiser

    Obs: peguei dos comentários...

  • Certo.

    Crase = artigo + preposição "a"

    No caso a palavra subscrita pede preposição a por isso está certo.

  • CESPE em todas as provas de 2020/2021 botou questões sobre crase. Vamos ficar atentos!

  • Crase = artigo + preposição "a"

    No caso a palavra subscrita pede preposição a

  • Se cair essa questão na Prova da PF 2021 eu to lascado, isso se ela não for adiada....

  • Gaba: CERTO

    Atente-se para o paralelismo sintática da oração.

    "Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não (subscrita) à possibilidade de seu consumo."

    Subscrita a + o direito (palavra masculina)

    Subscrita a + a possibilidade (palavra feminina)

    Bons estudos!!

  • Certo.

    "Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não (subscrita) à possibilidade de seu consumo."

    ______

    Bons Estudos.

  • macete: coloca tudo no masculino se couber "a ou ao" é obrigatório o uso da crase e se couber so o "o" nao haverá crase..

    PRA CIMAAAA!!!

  • eu estou no sal

  • Fiz inumeras questões de crase, e é a primeira vez que vejo uma nesse estilo... não erro mais.

  • Palavra masculina, crase não se anima

    E antes de verbo, crase sai de perto

    Antes de pronome, simplesmente some

    Palavra repetida, crase nem se aproxima

    Se é cardinal, crase passa mal

    Loc. feminina, aí crase combina

    E "à moda de", crase adora aparecer

    E na hora exata, crase novamente ataca

    Trocando "a" por "ao", crase é crucial

    Antes de mulher, crase se quiser

    Obs: peguei dos comentários..

  • A forma verbal "subscrita" está claramente elipsada. Se é subscrita, é subscrita a algo, logo precisa da preposição "a". Preposição "a" + artigo "a" = crase.

  • Errei a questão por pensar que o que está subentendido é "está subscrita" e não somente subscrita. Alguém mais pensou assim?

  • Certo

    Questão linda, quase chorei. by: Tio Gilsu

  • Elipse + crase = amores da cebraspe

  • "Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade. Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não subscrita à possibilidade de seu consumo".

    subscrita a alguma coisa.

  • Palavra masculina, crase não se anima

    E antes de verbo, crase sai de perto

    Antes de pronome, simplesmente some

    Palavra repetida, crase nem se aproxima

    Se é cardinal, crase passa mal

    Loc. feminina, aí crase combina

    E "à moda de", crase adora aparecer

    E na hora exata, crase novamente ataca

    Trocando "a" por "ao", crase é crucial

    Antes de mulher, crase se quiser

    Obs: peguei dos comentários...

  • Vale a pena se dedicar em aprender crase? SIM! Toda prova cai, no mínimo, uma questão.

    Qual o lado bom? Depois de aprender, dificilmente você errará uma questão.

    Treinem, senhores (as)!

  • CERTO!

    "está SUBSCRITA ao direito de acesso e usufruto," e não SUBSCRITA à possibilidade de seu consumo.

    Direto ao ponto.

  • PROIBIÇÃO DA CRASE

    Diante de pronome, a crase passa fome (Não esquecer da regra dos Possessivos Facultativos).

    Antes de palavra masculina. Ex: Viajou a serviço.

    Antes de verbo. Ex: Começou a redigir;

    A (singular) + palavra no plural. Ex: Presto favores a pessoas dignas. (correto)

    • Antes de artigo indefinido (uma, um, uns, umas). Ex: Ofereceu o prêmio a uma funcionária dedicada.

    Entre palavras repetidas. Ex: Ela sangrava gota a gota.

  • ...subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo.

    Algo é subscrito A alguma coisa.

    Além disso, há um paralelismo entre as preposições (ao e à).

    >> a (preposição) + o (artigo) direito. a (preposição) + a (artigo) possibilidade.

  • Questão aula.

  • Palavra masculina, crase não se anima

    E antes de verbo, crase sai de perto

    Antes de pronome, simplesmente some

    Palavra repetida, crase nem se aproxima

    Se é cardinal, crase passa mal

    Loc. feminina, aí crase combina

    E "à moda de", crase adora aparecer

    E na hora exata, crase novamente ataca

    Trocando "a" por "ao", crase é crucial

    Antes de mulher, crase se quiser

  • e não(A+AQUELA)possibilidade de seu consumo.

  • Já é a terceira prova recente que a cespe pede uso da elipse nas questoes.

    Fiquem de olho para o concurso da PF e PRF

  • Palavra masculina, crase não se anima

    E antes de verbo, crase sai de perto

    Antes de pronome, simplesmente some

    Palavra repetida, crase nem se aproxima

    Se é cardinal, crase passa mal

    Loc. feminina, aí crase combina

    E "à moda de", crase adora aparecer

    E na hora exata, crase novamente ataca

    Trocando "a" por "ao", crase é crucial

    Antes de mulher, crase se quiser

    Obs: peguei dos comentários...

  • Questão excelente, abordando vários tópicos junto a crase. (tirando que essa prova o cor.no do examinador não colocou as linhas).

     a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade =

    qualidade está subscrita ao? direito de acesso e usufruto

    e não está subscrita a? a possibilidade = à possibilidade

    gab. C

  • C

    subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade.

    subscrita: adjetivo com regência indireta, preposição'' à ''para feminino e 'ao'' (''subscrita à possibilidade'' \ subscrita ao direito)

  • Cuidado Poliana,pois antes de pronome cabe sim o sinal indicativo.Exemplo pron.posses.femini.SIngular.FACULTATIVA.E pron.posses.fem.plural.OBRIGATORIO..Pois da forma que "dissestes" ficou generalizado para todos os pronomes.

  • para mim a Crase necessita, antes de mais nada, por causa da palavra `NÂO`

  • Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo.

    .

    CORREÇÃO:

    .

    Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não SUBSCRITA à possibilidade de seu consumo.

    .

    Correta a questão. Não tivemos aqui foi a repetição da palavra mencionada.

  • Gabarito C.

    Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo. O que se percebe? Que a qualidade está subscrita (...), e não a possibilidade de seu consumo. É isso (do que se falava antes), a qualidade que está subscrita, e não isto (o que está mais próximo); a possibilidade de seu consumo. "Subscrita" e "possibilidade" fundem-se através do artigo e da preposição.

  • A crase é remetida a palavra "subscrita", o próprio texto já te dá uma dica do uso dela, ao mencionar "subscrita ao direito"

    Se cabe ao, cabe crase.

  • demorei mas acertei

  • CERTO

    Trata-se de um Zeugma (palavra subentendida já citada anteriormente)

    Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não (subscrita) à possibilidade de seu consumo.

    Subscrita a + o direito = ao direito;

    Não subscrita a + a possibilidade = à possibilidade.

  • que questão bonita, que questão formosa

  • (...) está subscrita ao direito, e não para a (à) possibilidade (...)

  • Eu fico assustada com o numero de pessoas que já respoderam as questões de 2020/ 2021, é uma quantidade muito maior se comparado, por exemplo, as questoes de 2016 que estão há mais tempo no qc.

  • QUESTÃO LINDA, ERREI

  • Minha contribuição.

    Crase: é a fusão de dois sons de (a), em que um deles é obrigatoriamente o som da preposição (a); o outro som pode ser o do artigo (a), o do pronome demonstrativo (a), redução de aquela, ou o da primeira sílaba dos pronomes demonstrativos aquele, aquela (seus plurais) e aquilo.

    Ex.: Cheguei à escola bem cedo.

    Ex.: Limite-se àquilo que combinamos.

    Abraço!!!

  • Regra do paralelismo. Quando um regente se referir a mais de um regido, o primeiro regido determinará os demais. O primeiro possui artigo, logo os outros também vão ter !

    Gab: C

  • Gab. "Certa"

    Quando aplica-se a regra de paralelismo, os demais seguem a regra aplicada ao primeiro termo.

  • gabarito certo

    O emprego do sinal indicativo de crase em “à possibilidade” (último período do texto) é exigido pela palavra “subscrita”, que está subtendida logo após o “não”, e pela presença do artigo definido a.

    Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo.

    Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não subscrita à possibilidade de seu consumo.

  • á subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não subscrita  à possibilidade de seu consumo.

  • PÃO PÃO... QUEIJO QUEIJO...

  • Correto, crase obrigatória.

  • Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não 'subscrita' à possibilidade de seu consumo.

  • AO NO MASCULINO , CRASE NO FEMININO

    GABARITO CORRETINHO . BIZUUUUUU

  • Gabarito: Certo

    Principais Regras de Crase (à) com base nas questões que já respondi:

    Obrigatório: Verbo (pedindo a preposição “a) + a (à) + Palavra Feminina no Singular; Horas especificadas (substituir por ao meio dia e ver se tem sentido); Locuções adverbiais femininas (às vezes, à direita, à esquerda etc); Mudança de sentido ao colocar a crase, criando uma circunstância.

    Facultativo (Só tem 3 casos, mas esse é o que mais cai): Pronome Possessivo Feminino no Singular na oração (Minha, sua, nossa, tua, vossa) na oração.

    Proibitivo: Palavras masculinos; Uso de verbos; Diante de Pronomes (que, a ela, a ele, nosso, alguém, nenhum etc); Palavras repetidas (Ex: dia-a-dia); Verbo (pedindo a preposição “a”) + a + Palavra Feminina no Plural.  

    DICA DE PARALELISMO: tia DEA não usa crase (Ex: De 8:00 as 10:00) e tio DAAn usa crase (Ex: Das 8:00 às 10:00).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não (subscrita)à possibilidade de seu consumo.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R


ID
5048353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A diferenciação entre zonas centrais e regiões marginais — centros e periferias — encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades, distritos, países e grupos inteiros de países. Numa cidade, a atividade comercial concentra-se geralmente numa zona determinada; em cada país há regiões nas quais se concentra mais fortemente a atividade econômica, do que em outras.

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

     Os centros são primariamente grandes cidades ou cidades de dimensão média, sendo periferias as zonas de economia rural. As aldeias constituem centros menores na periferia.

     Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

     Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens. Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais densos. Hospitais, universidades, institutos de pesquisa, instituições culturais, museus, teatros, salas de concerto etc. encontram-se predominante ou exclusivamente em centros. As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade. Mercados de centro se destacam por ofertas mais ricas do que os mercados das periferias. O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos.

     Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. No interior a cultura é mais fortemente presa à tradição, a mobilidade social é menor, a vida decorre mais calma e vagarosamente, e as pessoas se movimentam menos apressadamente. Quanto às atitudes mentais e intelectuais, elas também são, em geral, menos ágeis e, com frequência, mais conservadoras.

Thomas Kelssering. Dentro e fora. Centro e periferia. In: Ética, política e desenvolvimento humano: a justiça na era da globalização. Trad. Benno Dischinger. Caxias do Sul, RS: Educs, 2007, p. 171-2.

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e às construções linguísticas do texto precedente. 

Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

Alternativas
Comentários
  • GAB: CERTO

    O texto faz varias menções sobre essas diversificações.

    " A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais..."

     

    "Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens. Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais densos."

  • CERTO. O surgimento se dá através de contrastes geográficos, econômicos e sociais. A concentração de aparelhamentos culturais, mercantis e intelectuais quase que exclusivamente no centro são consequências desses contrastes.

  • O segundo parágrafo ajuda a responder a questão:

    "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais..."

  • A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    Errei, por ler esse trecho que ''também apresentam elementos comuns ''que não são fatores tão diversos como diz o enunciado.

  • O "com frequência" me matou, procurei sobre no texto e não achei, acabei marcando errado por achar que fosse extrapolação.

    Seguimos!!

  • Marquei falso por achar se tratar de uma extrapolação.

    O texto fala sim em "diferenciação" do começo ao fim, assim como cita "elementos comuns essenciais" dos dois conceitos. Mas daí extrair alguma análise acerca do surgimento foi demais pra mim.

  • não entendi onde que diz como surgem as periferias. Se forçar a barra, até dá pra arrancar uma inferência dessa em relação aos centros, mas não sobre a periferia. cespe fazendo cespice.

  • Cara, onde tá falando sobre o surgimento? Eu não consegui achar, sinceramente...

  • Acredito que a palavra "surge" do enunciado tem o sentido de "apresentar" e não de criação, em vários pontos do texto o autor destaca os contrastes geográficos, econômicos e sociais que existem entre os centros urbanos e as periferias. Eu li o enunciado da seguinte forma: Uma estrutura de centro e periferia se apresenta, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

  • não identifiquei o surgimento, no texto apresenta um contraste , não consigo identificar um surgimento.

  • Acho que a resposta esta em

    centros e periferias — encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades`

  • Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

      A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    Sinceramente, acredito ter margem para ambas respostas.

    Enfim, estufe o peito e volte para batalha!

  • Conforme o texto, "surge, com frequência" ?????

    NÃO É POSSÍVEL!

  • odeio discorda ou brigar com a banca mas essa questão é muito louca o texto fala o tempo todo em diferenciação mas em nenhum momento fala em surgimento como a questão afirma.

  • Amigos, por gentileza, peçam pelo comentário do prof.

    Complicado o Cespe aceitar como correta essa questão - extrapolou muito!

  • Gabarito: CERTO

    Uma dica que creio não ser novidade para muitos e que me ajudou na resolução das questões de interpretação de texto do cespe é ler todas as assertivas sobre interpretação marcando nelas as palavras-chave e após isso ler o texto, pois já ficamos atentos ao que estamos buscando.

    A resposta do item se encontra no segundo parágrafo:

    "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

    Acertei esta questão, mas lendo os comentários tenho que concordar com a opinião de alguns colegas que erraram por julgar que diferença entre regiões é diferente de surgimento. Cespe as vezes cobra extrapolação textual, as vezes não. Complicado.

  • Não concordo com esse gabarito. Em nenhum momento o texto aborda "surgimento". Sim, como os colegas já citaram, o texto fala que a diferença entre essas regiões está baseada numa multiplicidade de contrastes. Mas não consigo ter total certeza para marcar numa prova que isso é a mesma coisa que afirmar sobre o "surgimento". Coisas que hoje são diversas podem ter surgido de maneira semelhante e ter se diferenciado conforme o tempo, como dois irmão que nascem no mesmo ambiente familiar e, à medida que o tempo passa, tomam rumos diversos. Enfim, marquei aqui, para responder apenas, e errei. No dia da prova, deixaria tranquilamente em branco essa questão.

  • "conforme o texto." no texto não tem essa informação. Sabemos, por fora do texto, que sim, surgem de formas diferentes, por motivos diferentes, no geral, mas o comando pede NO TEXTO. Aquela questão que se eu fizer 10 vezes, erro em todas elas.

  • A meu ver, o texto não apresenta nada relacionado ao surgimento, mas expõe, sim, as diferenças entre os centros e periferias. Tá duvidando? Volte ao texto e encontre algum verbo que tenha relação com "surgir", "aparecer", "nascer"...

    .

    Marquei como "Certo", porque CESPE tem dessas...

  • Essa é para aqueles que acham que "de acordo com o texto" diz que deve estar escrito no texto.

    Essa foi a típica questão que exigiu do candidato uma boa capacidade de abstração.

    Basicamente, os contrastes entre centro e periferia são formadores das estruturas desses 2 conceitos, e nós sabemos (o texto também deixa isso claro) que são muitos.

  • A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    CORRETA

  • A rapaziada discordando do gabarito da banca ,que no final não vai adiantar de nada!

    Vc vai errar até entender como a Cespe trabalha as questões, após isso verá que vai ser muito difícil vc errar.

  • GABARITO CERTO.

    NA QUESTÃO EXISTE DUAS PERGUNTAS VOU DESMENBRA-LA PARA FICAR MAIS PERCEPTÍVEL QUE ESTÁ CERTA A RESPOSTA.

    ----------------------------------------

    TEXTO ORIGINAL.

    Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

    PRIMEIRA AFIRMAÇÃO: Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões diversas.

     Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens.(RAZÕES DIVERSAS). Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais densos. Hospitais, universidades, institutos de pesquisa, instituições culturais, museus, teatros, salas de concerto etc. encontram-se predominante ou exclusivamente em centros

    . ----------------------------------------

    SEGUNDA AFIRMAÇÃO: Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por fatores bem diversos.

       A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes geográficos, econômicos e sociais (FATORES DIVERSOS) — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

  • Desde quando a palavra "diferenciação" tem o mesmo valor de "Surgimento". O duro é ver o contorcionismo de alguns colegas para justificar esse gabarito.

  • GAB C

    MARQUEI C COM BASE NESSE TRECHO

    ´´  A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais. ``

  • O problema é saber quando o CESPE quer que vc assine como certo ou errado

  • Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

    ''em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais''. Na minha visão, é errado colocar um termo de intensidade ''bem'' quando o próprio texto diz que há elementos comuns. A questão ficaria bem mais inteligente se estivesse como ERRADA.

    Faz parte do jogo, a meta é errar cada vez menos questões de interpretação!

  • Errei, não vi nenhuma menção sobre surgimento , apenas sobre diferenciação.

    Mais uma questão realizada pelo elaborador que é contra a lei de drogas, fazendo uso das mesmas.

  • Gaba: CERTO

    Podemos até pensar em ter havido uma extrapolação, mas marquei CERTO pelo fato de a assertiva ter trazido a expressão "..., conforme o texto.", generalizando as ideias centrais, uma vez que todo o texto foi baseado nas diferenças entre centro e periferia.

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

    Bons estudos!!

  • Só não consegui encontrar resposta na expressão: com frequência... pois a parte em que fala sobre isso, não fala sobre o surgimento.

  • multiplicidade de contrastes ( geográficos, econômicos e sociais)= razões e fatores diversos.

  • A assertiva diz "conforme o texto", e eu não consegui localizar no texto marcação expressa ou implícita acerca do "com frequência" apresentado pela assertiva.

    Errei.

  • cespe deu uma endoidada legal... se eu fizesse essa prova, com certeza entraria com recurso.. tmlc. questão sem lógica.

  •  QUESTÃO FÁCIL, NÃO PROCUREM PELO EM OVO, PORQUE NA HORA DA PROVA NEM TEMPO VAI SOBRAR PARA ISSO

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastesgeográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

  • BORA RESPONDER PROFESSOR!!

  • eu acertei pq já comecei a entender a loucura da cespe, mas numa prova eu deixaria em branco sem remorso algum.

  • Questão complicada pq ''Conforme o texto'' deveria encontrar explícito no texto. Essa ideia está mais implícita, pois o ''surgimento'' tem sinônimo ao meu ver de ''origem'' o que não está claro no texto.

  • Certo.

    As diferenças entre centro e periferia surgem por razões e fatores diversos. (A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes)

    É o surgimento das diferenças entre as regiões.

  • Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes que apresentam elementos comuns essenciais

    O que me fez errar foi esse trecho marcado em vermelho, no texto ele fala que os contrastes possuem elementos comuns essenciais, ou seja, não me pareceu ser fatores e razões BEM diversas. Alguém poderia clarear a minha caminhada ?

  • "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

  • eu acho que trocaram de examinador, as questões de 2020 estão todas ambíguas, subjetivas, sem resposta...

  • Parem de passar pano pra banca nobres colegas!

    Questão ruim!

  • CONFORME significa que deve estar mencionado claramente no texto e não há nada relativo ao surgimento, apenas à DIFERENÇA. Se o examinador queria gabarito certo, deveria ter colocado no comando da questão INFERE-SE ou DEPREENDE-SE do texto...

  • Estou procurando até agora em que frase indica uma "frequência" no surgimento...

  • Qdo vc vê que a resposta está na pergunta: "Menino, isso ainda roga"!!!!

  • Gabarito: Certo.

    Os centros oferecem especiais vantagens.

    Sendo periferias as zonas de economia rural

  • Gab.: certo

    (...) regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    Minha contribuição.

  • Questão: Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

    A diferenciação entre zonas centrais e regiões marginais — centros e periferias — encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades, distritos, países e grupos inteiros de

    países.

    Depois de errar a questão, só sosseguei quando identifiquei. Bizu é não desistir, já já chegamos lá, não para, não para...

    obs: se estiver errado me corrijam, pois sempre devemos estar dispostos a aprender.

  • Não devemos nos apegar ao significado de cada palavra individualmente para responder as questões de interpretação da cespe. É necessário compreender a ideia central da assertiva. Apaguem-se à essência, ao espírito do texto, que não irão errar questões como essa.

  • Não sei o que está acontecendo, antes era bom em interpretação e essa novas questões do Cespe estou errando todas

    :(

  • pra que colocar esse COM FREQUÊNCIA ali....pra que???? ERREI!!!

  • Também pensei assim!

  • QUESTÃO: Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

    Eu marquei errado pela seguinte passagem em vermelho:

    "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas

    está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos,

    econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também

    apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

    Mais alguém? :/

  • Correto

     A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    Questão Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

  • "Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens. Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais densos. Hospitais, universidades, institutos de pesquisa, instituições culturais, museus, teatros, salas de concerto etc. encontram-se predominante ou exclusivamente em centros. As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade. Mercados de centro se destacam por ofertas mais ricas do que os mercados das periferias. O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos."

    Marquei certo por causa desse paragrafo.

    GABARITO: CERTO

  • "com frequência" me fez errar

  • Gente, onde está dizendo no texto que centro e periferia surgem com frequência?

  • Esse com frequência affs ..... Questão mal feita

  • Gabarito: CERTO

    Sobre a dúvida dos colegas a respeito da palavra "surgimento".

    O que me fez responder a questão como correta foi a expressão "está baseada", que está no texto. Peço que acompanhem meu raciocínio e se eu estiver errado, por favor, podem me corrigir.

    A questão afirma que...

    "Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto."

    Para mim, o período do texto que explica a questão é o primeiro parágrafo, veja:

    "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

    Ou seja, ao meu ver, se o texto afirma, generalizando, que "a diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada (tem sua base) em uma multiplicidade de contrastes", então isso significa que "uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos"

    ...............................................................................................................................................................

    Uma dica para resolver as questões de português do CESPE/CEBRASPE:

    Nunca leia o texto antes de ler todas as questões de compreensão/interpretação relacionadas a ele. Mesmo que você faça isto bem rápido, leia as questões primeiro, uma vez que, depois disso, quando você for ler o texto, sua leitura será mais atenta ao que as assertivas estão exigindo de você. Além disso, existirão alguns textos que não precisarão ser lidos porque não haverá questões de interpretação ou compreensão relacionadas a eles, apenas de gramática ou de reescrita, nas quais você poderá resolver lendo somente um trecho específico do texto. Estes últimos, os que não precisarão ser lidos, serão a minoria dos casos, eu sei; mas, se isso acontecer, você poupará um tempo importante não os lendo, tempo esse que usará para dedicar às outras questões da sua prova e, quem sabe, à sua discursiva também.

    Bons estudos!

  • Comentário de professor que é bom, tá igual ao meu dinheiro, nada...

  • O texto fala sobre o que são as periferias e as regiões centrais e suas diferenças, não há absolutamente nenhuma passagem sobre as formas de surgimento, mas sim as características, a multiplicidade de contrastes entre elas.

    É a mesma coisa de pegar um texto falando sobre as diferenças e contrastes entre a China e o Brasil, que não cita nada sobre o descobrimento, surgimento desses países, e depois criar uma assertiva falando que o texto fala sobre o surgimento deles, uma extrapolação absurda.

    Mas sem choro, sigamos tentando entender o português da CESPE.

  • Li e não compreendi

  • Tomei por base esses períodos no texto. Deu certo, rs

    Eles (Centro) dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais... (Penúltimo parágrafo)

    E no 4 período do mesmo. (As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade.)

  • PARECE QUE O CEBRASPE MUDOU SEU ESTILO, ULTIMAMENTE, AS QUESTÕES NÃO ESTÃO SEGUINDO O MESMO PADRÃO DE ANTES.

  • Tô vendo um monte de gente tentando justificar a questão, mas, nenhuma justificativa convincente.

    Pra mim, ou a questão está mal formulada, ou está errada.

    Passivel de alteração de gabarito/anulação

    Não vou me abater com isso nao. Segue o baile.

  • Beloveds,

    Vi alguns colegas falando em extrapolação da banca. Mas vejam bem:

    O trecho do texto diz: A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    Acredito que a banca fez a pergunta justamente para que desviasse os olhares de vocês para a extrapolação, sendo que em outro trecho ela destaca a multiplicidade de contrates, que, embora apresente diferença, tbm apresenta elementos comuns.

    Porém:::::::::::::::::::::::> não deixa de ser diferente sua forma de constituição!!

  • As possibilidades de formação (do centro) são mais diversificadas e de melhor qualidade.

    Gabarito: Certo

  • Gabarito : Certo.

    Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

    Eu acertei a questão interpretando e tirando do texto essa parte:

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    Espero ter ajudado.

    Tentar sempre, desistir jamais!!!

  • GAB. C !! O 2o. parágrafo responde a questão, quando explica as diferenças entre os centros e as periferias. Essas diferenças, esses contrastes, são as causas do surgimento de ambos!!!

  • É sabido que a a CESPE tem várias questões coringas de interpretação e bem polêmicas, eu mesmo fiquei receoso com essa questão pelo essenciais. Mas ao analisar com calma e ver a dificuldade que a galera está, vou tentar ajudar.

    Estou percebendo que a galera anda tendo muita dificuldade com as novas questões de português da CESPE. E fica claro a mudança de posicionamento da banca.

    O método Nishimura (acho q é assim kkk) ñ está dando mais certo, exatamente a mesma coisa com o famigerado compreende-se e infere-se que levávamos como uma lei.

    A coisa mudou de contexto, e devemos nos atualizar.

    Para ajudar a galera: "O texto me leva a pensar/interpretar o que está se perguntando?"

    A partir disso, deve-se fazer a análise.

    E realmente, o texto me leva a interpretar e concluir que "Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos."

    Segue confirmações ao decorrer do texto

    •  A diferenciação entre zonas centrais e regiões marginais — centros e periferias — encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades, distritos, países e grupos inteiros de países.

    •  A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais. (eu também fiquei em dúvida quanto a esses essenciais, porém, a questão ñ restringiu o seu entendimento dizendo que APENAS, SOMENTE. Ela deixa no sentido explicativo que com frequência (muitas vezes) é dessa maneira, mas também pode ser que ñ.)

    • Os centros são primariamente grandes cidades ou cidades de dimensão média, sendo periferias as zonas de economia rural. As aldeias constituem centros menores na periferia. (diferença geográfica e econômica)

    • Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior.

    • Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais densos. 

    • Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens.

    • As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade

    • Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. (Ou seja, diversos são os contrastes entre Uma estrutura de centro e periferia).

    Então, ñ estou passando pano para a banca ou me contorcendo para justificar nada! Só deixando claro esse novo posicionamento da banca e deixando esse toque para a galera: "O texto me leva a pensar/interpretar o que está se perguntando?"

  • A diferença entre egiões centrais e periféricas esá baseada em uma multiplicidade de contrastes que apresentam elementos comuns essenciais em toda sua diversidade, conforme o exto . Além disso, não diz nada sobre surgimento. Questão confusa. Marquei errado.

  • Ta aí o motivo de fazer MUITAS questões da banca, com o tempo você passa a pensar como ela, feito isso, dificilmente irá errar uma questão.

  • Gabarito: Certo

    O segundo parágrafo justifica a resposta "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastesgeográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

    Continuando-se a leitura encontra-se oque o parágrafo informa.

  • Pois é!! Eu também marquei errado, por não ficar claro para a mim essa ''frequência'' dita no enunciado. Sei lá!

  • eu errei pq testei. pensei no meu caso íntimo que a CESPE não faria uma extrapolação dessa.
  •  "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais"

  • Marquei certo por conhecer a banca, mas estrutura !!! Que estrutura ? Estrutura dentro do texto pode significar muita coisa.

  • Gabarito: Certo

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

  • Gabarito: Certo.

    Me embasei nos seguintes trechos:

    1) "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

    • E,

    2) "Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens."

    # Logo, conforme o texto, uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos.

    (O último parágrafo - da conclusão - também serve como base da resposta)

    __________

    Bons Estudos.

  • Acredito que a interpretação, para o gabarito ser considerado como certo, é que não deve interpretar-se o sentido da palavra "surge" como aparecimento, mas sim como de "evidência". E é desta forma que o texto reflete: as diferenças plurais e aspectos que classificam regiões em periféricas ou centrais.

    Já vi outras questões do CESPE que é muito tênue a interpretação da palavra "surgir" e suas variações.

    Gabarito: certo

  • A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas

    está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos,

    econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também

    apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais

    Pra mim gab equivocado. Porém, seguimos!!

  • Segundo parágrafo: "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

    Errei essa porr@ porque fui querer responder rápido.

  • Mais uma questão de interpretação digna de sair no braço com o examinador. Palhaçada.

  • Minha interpretação, seguindo o comando do enunciado, era saber como SURGIA a estrutura de centro e periferia, sendo a resposta: "A atividade comercial concentrar-se geralmente numa zona determinada". Na minha visão, era em decorrência disso que SURGIAM periferias e centros. Ou seja, apenas 1 fator (principal) e não uma série de fatores diversos.

    Depois o texto só vem explicando as diferenças e não o surgimento de fato.

    Desde quando "diferenças" e "surgimento" são coisas iguais?

    Sei lá, complicado esse negócio de interpretação.

  • Linha 4 e 5: A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

  • Dizer que surge é sacanagem...

  • Valeu cespe, vou pedir ao Lyon a Espada justiceira para ter a visão além do alcançe!!

  • Não vejo nenhum trecho no texto que justifique tal resposta.

  • Texto: A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    • frequência, por razões e fatores bem diversos.
  • Questão bastante ambígua. O texto não se refere diretamente ao surgimento dos centros e periferias e a respeito de suas respectivas causas. Trata, sim, da DIFERENCIAÇÃO entre determinadas regiões. A questão peca em afirmar que CONFORME o texto podemos extrair essa informação. Concordo que essa informação pode ser extraída por meio de inferência, mas daí escapamos do campo da compreensão textual e entramos no campo da interpretação, o que deixaria a questão sem margem para dúvidas.

  • Eu até acertei essa, mas com dúvida (mesmo lendo os comentários dos colegas). Na prova eu deixaria em branco.

    Essas questões de interpretação do Cespe são f#!

  • A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais.

  • Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos:

    "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais." (Segundo parágrafo do texto).

    CESPE: "Conforme o texto, BLA BLA BLA".

    EU: - Opa, a resposta tá no texto, vamos procurar!

  • Não me surpreenderia o gabarito estar como ERRADO... No texto a resposta não está tão clara e evidente, podendo levar a uma outra interpretação. Claro que essa minha ideia é pura e simplesmente por ser a CESPE, uma banca horrível com examinadores muito despreparados. Pra qlq professora de 3a série a resposta é CERTA pra essa questão.

    Meu ponto é: cuidado com essas questões, as vezes é melhor deixar em branco

  • Em nenhum momento o texto trata do SURGIMENTO de centros e periferias. O texto aborda as diferenças entre eles, que poderia até ser base para discorrer sobre as diferenças nos surgimentos de ambos, mas NÃO HÁ ABORDAGEM sobre o surgimento. Discordo totalmente do gabarito.

  • Engraçado o povo usando esse trecho:

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais. 

    pra justificar a resposta, quando o mesmo trecho, em seu final, diz que o surgimento está embasado também em elementos comuns.

  • Alguém poderia citar os fatores que determinam o SURGIMENTO? Porque só encontrei os fatores que DIFERENCIAM atualmente.

  • Marquei certo com medo, na prova pensaria em deixar em branco, mas o que me fez marcar certo foi esse trecho:

    As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade.

  • Se acertou, extrapolou...

  • Marquei certo devido a esse trecho:

    ''A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes''.

  • Certo.

    Texto: A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    A partir desse fragmento é possível perceber que o centro e periferia ocorre por vários fatores diferentes.

    **A professora do qc explica que "surge" está com o mesmo significado de "ocorre"!

  • O "com frequência" me deixou com uma enorme duvida. Acabei acertando, mas na prova não sei se marcaria. Tá uma loteria responder questões de português da cespe hoje em dia.

  • O problema foi o "com frequência"

    Afff

  • Só reforçando os comentários: afirmar que "o surgimento das regiões de centro e periferia são por razões diversas" é muito diferente de falar que "existem diferenças entre essas regiões".

  • QUESTÃO:

    Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

    "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

    O com frequência foi utilizado para ressaltar a exceção que o autor faz, mencionando que também há elementos comuns entre as duas.

  • Não sei se tenho mais raiva da banca de fazer uma questão horrível dessas ou dos otário que tentam passar pano e achar chifre em cabeça de cavalo pra tentar justificar a cagada da banca

  • Galera, não adianta ficar discutindo, é o tipo de questão que o gabarito poderia ser qualquer coisa.

    Eu marquei errado por achar que era extrapolação, mas vendo alguns comentários de colegas e o gabarito comentado também achei coerente.

    Quem faz várias questões de português aqui no site sabe que hora essa situação é extrapolação, hora não. Sempre vai ter questão assim.

    Segue o jogo..

  • os centros oferecem especiais vantagens. Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais....... acredito que o surgimento seria o centro e depois a periferia . até pq só fala primeiro do centro urbano e depois a periferia . acredito que seja isso .

  • Não há um texto usado pelo Cespe que não seja de esquerda, um mísero sequer.

  • trata-se de uma paráfrase

    a mesma escrita com outras palavras

    o verbo surge está empregado no sentido ocorre

  • Acertei baseado na junção de justificativas: Mayara Neres + felipe.

  • nunca se olha para uma extrapolação e marca de boa... "há sempre um porém!"

  •  elementos comuns essenciais. - Não sei de onde a banca tira certos entendimentos.

  • GABARITO: CERTO

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastesgeográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • No contexto, surge tem o sentindo de ocorre.

  •  A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes...

  • Eles querem SURGIR no sentido de OCORRER

  • Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.

    gostaria de entender o termo da questão que encontra-se entre vírgulas e geralmente faz com que aconteça a tal da extrapolação, o restante da questão está correta, não localizei nada que remete ao caso de ser com frequência

  • Concordo com o colega Lucas.

  • Desafio o examinador encontrar no texto a parte que fala sobre o surgimento dos centros e periferias, ainda mais o trecho que diz que é com frequência kkk questão ridícula kkk

  • Multiplicidade de contrastes.

  • Errei, mas a professora do TEC tbm achou extrapolação. To no caminhoo rss

  • Gab C ✓  A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes
  • A verdade é que o termo EXTRAPOLAÇÃO utilizado como justificativa de gabarito do CESPE virou uma carta branca para eles colocarem o gabarito que bem entenderem!

    Uma hora o gabarito está certo porque de alguma forma o texto quis dizer aquilo, outra hora o gabarito está errado porque o texto não disse aquilo expressamente.

    Mas não adianta reclamar, vamos lutar que a nossa hora vai chegar.

  • Penso que as cidades surgem sim como dito na assertiva. Infere-se do texto isso, concluimos isso no final. Porém, o que pegou foi o "com frequência". Esse advérbio está restrito a uma determinada característica e não a frequência com que surgem as cidades.. Entendi assim..

    "Quanto às atitudes mentais e intelectuais, elas também são, em geral, menos ágeis e, com frequência, mais conservadoras."

    A "frequência" está no contexto das atitudes e não ao surgimento das cidades.

    A assertiva estaria notadamente certa assim: Uma estrutura de centro e periferia surge por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.". O autor não precisa dizer explicitamente que ela surge por causa disso, a compreensão geral nos passa isso. Porém, volto a dizer, o advérbio "frequência" fudeo foi tudo.

  • Marquei errado por conta do final desse trecho: A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, "elementos comuns essenciais".
  • De primeira eu errei a questão, por achar o texto longo e acabar lendo muito rápido.

    Depois fui olhar os comentários dos alunos e não fiquei satisfeito.

    Resolvi ler mais atento e encontrei o seguinte:

    [...] As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade.[..]

    essa formação que o autor fala é sobre a formação da estrutura dos centros e periferias, e diversificadas se trata justamente de razões e fatores diversos, por isso a questão está CORRETA.

  • Errei essa questão polêmica com o verbo surgir presente no enunciado da questão. Fiz as minhas pesquisas aqui e, então, juntei as seguintes informações:

     

    O verbo surgir pode ter dois sentidos:

    - Aparecer de repente (verbo intransitivo);

    A baleia surgiu no oceano.

    - Ocorrer ou lembrar (verbo intransitivo ou transitivo indireto)

    A insônia surge por razões diversas.

     

    Comparando o enunciado da questão e o trecho do 2º parágrafo do texto, temos.

    Uma estrutura de centro e periferia surge, com frequência, por razões e fatores bem diversos, conforme o texto.”

     

    "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

     

    Questão complicada! Espero que tenha ajudado de alguma forma.

     

    - Não desista!

  • Depois de resolver muitas questões desse tipo eu já não tenho mais segurança de marcar o Item ERRADO pensando no argumento da extrapolação, pois diversas vezes o examinador vai estar cag*ndo pra isso, se tiver duas palavras soltas no texto que embasam o que ele disse vai ta CERTO.

  • Certo.

    A diferenciação entre zonas centrais e regiões marginais — centros e periferias — encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades.

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes

    Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. No interior a cultura é mais fortemente presa à tradição, a mobilidade social é menor, a vida decorre mais calma e vagarosamente, e as pessoas se movimentam menos apressadamente.

  • O texto não tem dizendo que essa estrutura é criada por causa dessas diferenças. Cespe sendo Cespe

  •   A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

  • Essa questão derruba qualquer candidato bem preparado

  • discordo do gabarito, pois, pode-se observar no segundo período do segundo parágrafo, que o narrador apresenta características comuns também e não tão somente uma diversidade:

     A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

  • Uma coisa é como a diferença centro/periferia surge, coisa que no texto, diz ser primariamente uma razão econômica. As diferenças entre centro e periferia são de várias ordens, mas sua CAUSA é basicamente uma só.

    Cespe sendo Cesp.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • O que mais estressa é ter gente passando pano para o erro da banca. Essa banca não é uma deusa e tão pouco é imune a erros. É óbvio que errou o gabarito e não trocou para ferrar os candidatos e manter sua fama de banca difícil. Essa banca perdeu a moral quando fez sua uinião com o CEBRASPE. Banca totalmente sem crédito pra nada.

    Parem de pasar pano. Vcs não estão vendo que os examinadores estão brincando com o futuro de muitos???

    Apoiar isso é jogar no lixo horas, dias, meses e anos de estudos.

  • Correto, o gabarito se encontra no final do TEXTO :  Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. No interior a cultura é mais fortemente presa à tradição, a mobilidade social é menor, a vida decorre mais calma e vagarosamente, e as pessoas se movimentam menos apressadamente. Quanto às atitudes mentais e intelectuais, elas também são, em geral, menos ágeis e, com frequência, mais conservadoras.

    razões e fatores bem diversos : NOS CENTROS : vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias

    NO INTERIOR : No interior a cultura é mais fortemente presa à tradição, a mobilidade social é menor, a vida decorre mais calma e vagarosamente, e as pessoas se movimentam menos apressadamente.

    Isso aqui não for diverso, eu estou estudando errado.

  • Um dos conceitos do verbo SURGIR está relacionado a OCORRER.

    "resolvida a questão, surgiram outros problemas"

    Voltando a questão, o segundo parágrafo fala o seguinte.

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes - geográficos, economicos e sociais...

    Gabarito CERTO

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Diferença é uma coisa, surgimento é outro... o texto não é claro quanto ao surgimento, apenas destacando as diferenças por isso marquei errado, mas quem sou eu pra ir contra a CESPE

  • "conforme o texto" quer dizer igualzinho da Silva para o Cespe até então. Mudou-se os critérios nesta prova.

  • Se você marcou o gabarito como errado tenho certeza que leu mais atentamente o texto do que examinador. Extrapolação total esse gabarito certo!

ID
5048356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A diferenciação entre zonas centrais e regiões marginais — centros e periferias — encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades, distritos, países e grupos inteiros de países. Numa cidade, a atividade comercial concentra-se geralmente numa zona determinada; em cada país há regiões nas quais se concentra mais fortemente a atividade econômica, do que em outras.

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

     Os centros são primariamente grandes cidades ou cidades de dimensão média, sendo periferias as zonas de economia rural. As aldeias constituem centros menores na periferia.

     Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

     Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens. Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais densos. Hospitais, universidades, institutos de pesquisa, instituições culturais, museus, teatros, salas de concerto etc. encontram-se predominante ou exclusivamente em centros. As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade. Mercados de centro se destacam por ofertas mais ricas do que os mercados das periferias. O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos.

     Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. No interior a cultura é mais fortemente presa à tradição, a mobilidade social é menor, a vida decorre mais calma e vagarosamente, e as pessoas se movimentam menos apressadamente. Quanto às atitudes mentais e intelectuais, elas também são, em geral, menos ágeis e, com frequência, mais conservadoras.

Thomas Kelssering. Dentro e fora. Centro e periferia. In: Ética, política e desenvolvimento humano: a justiça na era da globalização. Trad. Benno Dischinger. Caxias do Sul, RS: Educs, 2007, p. 171-2.

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e às construções linguísticas do texto precedente. 

A correção gramatical do texto seria mantida se o vocábulo “que” (segundo parágrafo), fosse substituído por onde.

Alternativas
Comentários
  • Beloveds,

    Cuidado com os termos antecedentes antes do "que".

    Segue a ideia:

    A banca quis te enganar colocando informações antes do "que" entre travessões (poderia ser parênteses também). Você deveria ter analisado o que vem antes delas, ou seja, antes do "que" seria "multiplicidade de contrastes ". Só poderia ser substituído por "onde" se a informação anterior ao "que" fosse LUGAR!!!

  •  "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade (...)"

    ERRADO. Pois o pronome relativo "onde" só pode se referir a ideia de LUGAR

  • Onde - Em que, na qual, nas quais

    Aonde - A qual, nas quais

    Que - Ao qual, a qual

    A que - No qual, a qual

    Em que - No qual, na qual, onde

    De que - Do qual, da qual

    Como isso não é uma regra, sempre procure o termo referente, mas no geral as questões são assim1

  • De acordo com a gramática tradicional, o pronome relativo onde só retoma lugares físicos. Exemplos: 

     

    a.. Aquela é casa onde morei quando era criança (onde retoma casa, que é um lugar físico)

    b. Minha mãe retornou à cidade onde ela nasceu (onde retoma cidade, que é um lugar físico)

    c. O segundo capítulo do livro,  no qual / em que o autor fala de sua infância, é o mais longo. (Capítulo de um livro não é um lugar físico, mas sim um lugar "discursivo", "textual".) 

     

    Nesta questão, parece que pronome que retoma multiplicidade de contrastes, que não é um lugar físico. Por que eu disse "parece"? Bem, se o pronome que retomasse a expressão multiplicidade de contrastes, seu verbo deveria estar no singular, já que o núcleo da expressão (multiplicidade) está no singular. Mas não é isso que acontece. Confiram:

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    Portanto, é provável que o pronome que tenha retomado apenas contrastes. Ademais, a expressão explicativa entre travessões traz exemplos de contrastes: geográficos, econômicos e sociais.  

     

    De qualquer forma, a questão está errada porque contrastes ou multiplicidade de contrastes não são lugares físicos.

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos.

  • Onde só pode se referir a lugar físico. No caso da questão, o pronome relativo QUE se refere à palavra contraste, esta, por sua vez, não se trata de um lugar, logo, não podendo ser substituído por onde. Portanto, errada a questão.

  • vc nunca poderá trocar o "que" por "onde".

    "onde" se refere a lugar e esse poderá trocado por "em que", "no qual" e "na qual"

  • vc nunca poderá trocar o "que" por "onde".

    "onde" se refere a lugar e esse poderá trocado por "em que", "no qual" e "na qual"

  • vc nunca poderá trocar o "que" por "onde".

    "onde" se refere a lugar e esse poderá trocado por "em que", "no qual" e "na qual"

  • vc nunca poderá trocar o "que" por "onde".

    "onde" se refere a lugar e esse poderá trocado por "em que", "no qual" e "na qual"

  • PARA GUARDAR NO CORAÇÃO

    • Só ponha seu 'onde' quando retomar lugar ou por EM QUE ou NA QUAL
    • ONDE = Em que / Na qual
  • Gab: ERRADO

    DICA: ONDE pode ser trocado por EM QUE mas EM QUE nem sempre pode ser substituído por ONDE.

    Sobre o assunto:

    Provas: CESPE - 2015 - MPU - Analista do MPU - Conhecimentos Básicos 

    Haveria prejuízo à correção gramatical do texto, se o vocábulo “que” (l.26) fosse substituído por onde. CERTA

    Provas: CESPE - 2014 - ICMBIO - Nível Superior - Conhecimentos Básicos

    A correção gramatical e o sentido original do texto seriam preservados caso o vocábulo “onde”, nas linhas 12 e 19 fosse substituído pela expressão em que. CERTA

    CESPE - 2017 - SEDF - Conhecimentos Básicos - Cargos 36 e 37 

    Seriam preservados a correção gramatical e o sentido do texto caso o vocábulo “onde” (l.2) fosse substituído por que. ERRADO

    Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - Prefeitura de Barra dos Coqueiros - SE - Agente Comunitário de Saúde (Áreas de 1 a 10)

    Sem prejuízo para a correção gramatical e para os sentidos do texto CG2A1-I, a expressão “em que” (R.35) poderia ser substituída por nos quais. CERTA

  • "Onde" se refere a uma ideia LOCATIVA (lugar).

    Mudei da cidade onde nasci.

  • Pronome relativo ONDE: Só retoma lugares.

    Gab: ERRADO

  • ONDE; é empregado unicamente para referir a ideia de lugar... shauw brigado

  • Gabarito: errado

    Para responder basta retirar o que está entre os travessões e perceber que o ''que'' é um pronome relativo, no qual retoma a ideia de ''contrastes'' que não é um lugar e , portanto não poderá ser substituído por ''onde'' , esse podendo ser utilizado apenas quando se faz referência a lugar.

     A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

  • o "que" na frase refere-se a "contraste" oq qual não remete lugar.

  • A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    OBS: o "que" na frase refere-se a "contraste", o qual não remete lugar.

    GABARITO: ERRADO

    • A palavra ONDE possui noção de lugar, mas sempre no sentido estático, permanente, isto é, sem movimento.
  • O pronome relativo “onde” deve ser usado quando o antecedente indicar lugar físico (ainda que virtual, figurativo), com sentido de “posicionamento em”. É inadequado usar o 'onde' para outra referência que não seja lugar físico.

    A academia ONDE treino não tem mais aulas de MMA. 

    Nesta frase o significado expressa a ideia de local fixo, moradia, justificando o uso do advérbio onde.

    SUBSTITUIÇÕES:

    Onde = Em que = No(a) qual + Nos(as) quais

  • O "que' é um Pronome relativo que se refere a palavra "Contraste" . Como não se trata de um local físico, não cabe a substituição.

  • ''onde'' quando for relacionado a lugar

  • Cabe um "as quais" ali. "Onde", jamais.
  • Substituições:

    Onde = Pede preposição EM ... Em que, na qual, nas quais. Ação em ponto fixo.

    Aonde = Pede preposição A .... A qual, As quais. Ação em que há deslocamento.

    Que --> O qual, A qual, Os quais, As quais,

    A que --> Ao qual, À qual, aos quais, às quais,

    Em que --> No qual, Na qual, onde

    De que --> Do qual, Da qual

  • GABARITO ERRADO.

    Trocas possíveis com o pronome relativo.

    > que: o qual, a qual (plural). CASO DA QUESTÃO.

    > a que: ao qual, à qual (plural).

    > ONDE: em queno qual, na qual (plural) CASO DA QUESTÃO.

    > De que: do qual, da qual (plural).

    >Por que: pelo qual, pela qual (plural)

    --------------------------------------------------------

    SABENDO APENAS ESSA TABELA JÁ MATARIA A QUESTÃO.

  • Trocas possíveis com o pronome relativo.

    > queo qual, a qual (plural). CASO DA QUESTÃO.

    > a que: ao qual, à qual (plural).

    > ONDEem queno qualna qual (plural) CASO DA QUESTÃO.

    > De quedo qual, da qual (plural).

    >Por que: pelo qualpela qual (plural)

  • ¨Que¨ é pronome relativo !

  • ONDE: em que, no qualna qual...

    errado!!

    • * EM QUE --> "Nem Sempre" pode ser substituído por “Onde”. Se não for lugar físico, use em que, no qual, na qual: Essa é a casa onde/em que/na qual acontecerá a festa.
  • Errei por achar que só mudaria o referente, logo o sentido. Mas manteria a correção gramatical. Alguém tem alguma dica?

  • Muda o sentido, mas não acredito que mude a correção gramatical

  • Primeiro de tudo:

    • ONDE só pode ser substituído por EM QUE ou NO(A) QUAL sempre! Porém a recíproca não é verdadeira. Vai depender da ideia de lugar.
    • ONDE tem sempre ideia de lugar !

  • O pronome relativo ONDE pode ser substituído por em que, já que traz dentro de si a preposição em, equivalendo, portanto a em que.

    Professora Raquel Cesário - IMP.

  • Lembre:

    O "onde" só tem conexão com LUGAR FÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍSICO!!!

  • Onde...... Lugar Físico.

  • A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    OBS: o "que" na frase refere-se a "contraste", o qual não remete lugar.

    GABARITOERRADO

    • A palavra ONDE possui noção de lugar, mas sempre no sentido estático, permanente, isto é, sem movimento.

    • ONDE sempre poderá ser substituído por EM QUE, mas o EM QUE só poderá ser substituído por ONDE quando for ideia de lugar.
    • Dica: Onde = em que ||| Aonde = A que ||| Donde = de que
    • A casa onde moro (em que) ||| A casa aonde vou (a que) ||| A casa donde venho (de que)

  • A questão versa sobre a substituição do pronome relativo. Pois bem, vamos la!

    Nós utilizamos o pronome relativo ONDE indiscriminadamente sem observa a norma padrão, ou seja, na linguagem coloquial. Contudo, o "ONDE" tem suas características.

    Vamos listar!

    ONDE

    • é invariável
    • aparece com antecedente locativo real ou virtual
    • substituível por em que, no qual e suas variações
    • pode ser precedido, principalmente, pelas preposições a, de, para e por. Aglutinando-se com a preposição a, por exemplo, (aonde), e com a preposição de, tornando-se donde.

    perceba o exemplo:

    Há uma boa variedade de roupas onde a mulher também é uma compradora.

    perceba que essa construção é errada de acordo com a norma padrão. Resumidamente, a "roupa" não é um lugar, ou seja, antecedente locativo na oração.

    Por conseguinte, a forma correta é: Há uma boa variedade de roupas das quais a mulher também é uma compradora.

    Diante das observações feitas, entende-se, então, que o gabarito da questão está errado.

    Perceba!

    .A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    o antecedente no período é a palavra "contrastes" que não é um termo locativo.

    @portugues_mastigado

  • Não remete a lugar, logo, "Onde" não tem lugar nessa frase.

  • ERRADA!

    "Que" é um pronome relativo que, no contexto, não indica lugar. Faz referência ao termo "contrastes".

  • O Onde só entra em ideia de LUGAR

  • Errado

    "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

    Contrastes que, e não regiões centrais e regiões periféricas que

  • Errado

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que

    O pronome relativo que retoma multiplicidade de contrastes e não geográficos, econômicos e sociais que e um aposto explicativo. Observa-se que multiplicidade de contrastes não dar ideia de lugar. Dessa forma, o uso do pronome relativo onde (que somente pode ser usado quando der ideia de lugar) não materia a correção gramatical.

  • É verdade que o ONDE tem que dá ideia de lugar, mas também só caberia o ONDE se o verbo pedisse a preposição EM.

    Se o verbo "APRESENTAM", fosse substituído pelo "FICAM" que pede a preposição EM, poderia ser colocado o ONDE

  • Gabarito: E

    O “onde” como pronome relativo só deve ser usado quando o antecedente indicar lugar físico (ainda que virtual, figurativo), com sentido de “posicionamento em”.

    No caso da questão o "que" retoma "uma multiplicidade de contrastes", o que não permitiria a substituição.

    Bons estudos.

  • Onde é um pronome relativo que só deve ser usado quando retoma lugar físico. O que é um pronome relativo de uso mais geral e que, no texto, não se refere a localidades.

  • ONDE retoma ideia de LUGAR

    ONDE retoma ideia de LUGAR

    ONDE retoma ideia de LUGAR

    ONDE retoma ideia de LUGAR

  • Você errou! Em 19/03/21 às 02:44, você respondeu a opção E.

    Você acertou!Em 27/02/21 às 19:49, você respondeu a opção C.

    VAMOS EM FRENTE #FRONTEIRA!

  • Onde= lugar

  • ONDE

    O pronome relativo “onde” deve ser usado quando o antecedente indicar lugar físico (ainda que virtual, figurativo), com sentido de “posicionamento em”.

    É inadequado usar o 'onde' para outra referência que não seja lugar físico.

    Correto: A academia onde treino não tem aulas de MMA.

    Incorreto: Essa é a hora onde o aluno se desespera.

    GAB.: ERRADO.

  • Onde= ideia de lugar;

    Onde= ideia de lugar;

    Onde= ideia de lugar;

    Onde= ideia de lugar.

  • Pessoal, vamos denunciar (reportar abuso) essas pessoas que ficam colocando propagandas aqui nos comentários. Quem sabe assim o QC tome providências.

  • Reescrevendo fica mais fácil de ver:

    Texto original: "A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais."

    Reescrito:

    "A diferença [...] está baseada em uma multiplicidade de contrastes [...] que [...] também apresentam [...] elementos comuns essenciais."

    "A diferença [...] está baseada em uma multiplicidade de contrastes [...] ONDE [...] também apresentam [...] elementos comuns essenciais."

    Dá até um nó nos olhos ler esse "onde" no meio do nada. rs

  • Gabarito E

    A chave da questão era saber qual termo o "que" está retomando.

    R: "que" retoma a palavra "contrastes", logo não pode ser substituído por "onde" que se refere a lugar.

  • Onde = ideia de lugar

  • DICA:

    • Só ponha seu 'onde' quando retomar lugar ou por EM QUE ou NA QUAL
    • ONDE = Em que / Na qual

    ONDE sempre poderá ser substituído por EM QUEmas o EM QUE só poderá ser substituído por ONDE quando for ideia de lugar.

    Dica:

    Onde = em que ||| Aonde = A que ||| Donde = de que

    A casa onde moro (em que) ||| A casa aonde vou (a que) ||| A casa donde venho (de que)

  • '' em que'' substitui onde.

  • alguém pode me ajudar.

    ONDE não poderia retomar regiões centrais e regiões periféricas ???

    isso não causaria erro gramatical.

    muda o sentido sim, mas erro não.

  • ONDE = LOCAL FÍSICO

  • onde só retoma lugar físico ou geográfico no contexto de um texto

  • Rigorosamente, o termo "onde" é empregado para indicar lugar físico.

  • (onde) faz referencia a lugar físico.

  • O termo onde só é empregado para indicar lugares físicos.

    Gab:E

  • Onde = Pede preposição EM ... Em que, na qualnas quais. Ação em ponto fixo.

  • Onde = Em que

  • ONDE, tem uma ideia de lugar

  • ADENDO --> Onde x Aonde

     

    Podem ser advérbios de lugar ou pronomes relativos.

     

    • Demanda-se referência espacial/ lugar.
    • É mister analisar a regência.

     

     

    I) Onde: – Ideia estática;  acompanha verbos que não regem preposição a. => Equivale aem que lugar”. 

     

    - Vocês encontraram isso onde (em que lugar) ? → advérbio de lugar.

    - A cidade onde (em que) nasci é pequena. → pronome relativo.

     

    II) Aonde: – Ideia dinâmica; acompanha verbos que regem preposição a. => Equivale aa que lugar”.

     

    -Você vai aonde (a que lugar) ? → advérbio de lugar.

    - O hospital aonde (a que) me levaram é novo. → pronome relativo.

  • Onde se refere a lugar/local, e exige a preposição "em", portanto, deve ser substituído por "em que.. na qual"

    Gab: Errado.

  • errado,

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade.

    O que retoma aspectos subjetivos e abstratos, cumprindo o papel de pronome relativo e garantindo a coesão sequencial do texto.

    "Onde", de um modo geral, só pode ser utilizado para referenciar lugares físicos e a movimentação de algo para outro lugar. "Moro onde você passa férias."; "Vou para onde o vento me levar."

  • Quando tem essa questão... Onde. Já penso sempre "em que / na qual "... se não tiver eles , já concluo errada. macete apenas. regra apenas. dica apenas kkkkk
  • A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    O que é que apresentam elementos comuns essenciais?? contrastes.

    Onde: fixo

    Aonde: movimento

  • A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

    que = os quais

    onde p/ lugar

  • Precisa nem ler o texto!

  • Em regra, você pode substituir:

    ONDE, por EM QUAL/NO QUAL

    QUE, por O QUAL/A QUAL

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • GAB. ERRADO

    ONDE quando retomar lugar por EM QUE ou NA QUAL.

    ONDE = Em que / Na qual.


ID
5048359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A diferenciação entre zonas centrais e regiões marginais — centros e periferias — encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades, distritos, países e grupos inteiros de países. Numa cidade, a atividade comercial concentra-se geralmente numa zona determinada; em cada país há regiões nas quais se concentra mais fortemente a atividade econômica, do que em outras.

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

     Os centros são primariamente grandes cidades ou cidades de dimensão média, sendo periferias as zonas de economia rural. As aldeias constituem centros menores na periferia.

     Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

     Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens. Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais densos. Hospitais, universidades, institutos de pesquisa, instituições culturais, museus, teatros, salas de concerto etc. encontram-se predominante ou exclusivamente em centros. As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade. Mercados de centro se destacam por ofertas mais ricas do que os mercados das periferias. O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos.

     Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. No interior a cultura é mais fortemente presa à tradição, a mobilidade social é menor, a vida decorre mais calma e vagarosamente, e as pessoas se movimentam menos apressadamente. Quanto às atitudes mentais e intelectuais, elas também são, em geral, menos ágeis e, com frequência, mais conservadoras.

Thomas Kelssering. Dentro e fora. Centro e periferia. In: Ética, política e desenvolvimento humano: a justiça na era da globalização. Trad. Benno Dischinger. Caxias do Sul, RS: Educs, 2007, p. 171-2.

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e às construções linguísticas do texto precedente. 

O sentido original do texto e a sua correção gramatical seriam mantidos se o período “Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados” (início do quarto parágrafo) fosse reescrito do seguinte modo: Os centros são privilegiados em relação às periferias em alguns aspectos.

Alternativas
Comentários
  • Uma dica importante que a professora Isabel, aqui do Qconcursos, deu e que me ajudou muito nesse tipo de questão é:

    • primeiro faça a leitura e analise a acentuação;
    • segundo a pontuação;
    • e por ultimo o sentido.
  • Está na ordem direta :suj + predicado + adj adverbial

    Como o adjunto adv não esta deslocado, e sim na ordem certa, não vai vírgula.

  • CERTO. Ele só colocou a frase na ordem direta. Por isso foram retiradas as vírgulas.

    É até recomendado colocar na frase direta quando fizermos a análise morfossintática, pois fica mais clara a leitura.

  • Achei que a troca do "sob" por "em" alteraria o sentindo.

  • A expressão em alguns aspectos é uma locução adverbial. Os advérbios, como vocês sabem, são palavras modificadoras de verbos, adjetivos, advérbios ou de toda a frase. Para a gente saber se a mudança do advérbio ocasionaria mudança semântica, a gente precisa, primeiro, saber qual expressão o advérbio está modificando / se referindo. Vamos analisar o texto:

    Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. 

     

    Em outras palavras, o texto está dizendo que em alguns aspectos, os centros são privilegiados em relação às periferias. 

    Observem que não se está dizendo somente que os centros são privilegiados em alguns aspectos. Estamos dizendo que os centros são privilegiados em relação às periferias e que tal privilégio ocorre em alguns aspectos. Portanto, a locução adverbial se refere a toda a frase. Nesses casos, os advérbios podem, geralmente, ser posicionados no início ou no fim. 

     

    Portanto, a questão está correta, já que o advérbio pode ser posicionado, nesse caso, no fim do enunciado. Se essa explicação foi suficiente para você, pode passar para a próxima questão. Se, por outro lado, você quiser "a prova" do que eu disse, continue lendo o comentário. 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos.

  • A reescrita está correta, pois apenas passou para a ordem direta, S+V+C.

    Eliminando, assim, as vírgulas...

  • Com a reescrita o centro continua privilegiado, em alguns aspectos, sobre a periferia.

  • Temos tb uma Crase marotada ai na oração.

    "Os centros são privilegiados em relação às periferias..."

    Troquemos a palavra "periferias" por uma masculina que sem encaixe na oração:bairros.

    Os centros são privilegiados em relação AOS BAIRROS > manteve o artigo + prep ? crase obrigatória.

  • Gabarito: certo

    “Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados

    Os centros são privilegiados em relação às periferias em alguns aspectos.

    A ordem apenas foi alterada, mas o sentido e a correção gramatical permaneceu.

  • Estaria errado ou seria facultativa o uso dessas vírgulas?

    Os centros são privilegiados, em relação às periferias, em alguns aspectos.

  • tem q ter peito pra marcar como certo na prova

  • Questões de reescrituras da pra acertar pelo simples fato de ler muito (ler corretamente). Quando lemos, nos habituamos com com várias formas de reescrituras e pela leitura da pra saber que tem alguma coisa errada ou não em um texto.
  • DIANTE É EQUIVALENTE A "EM RELAÇÃO".

  • GABARITO: CORRETO

    APENAS PASSOU PRA ORDEM DIRETA

  • Para alguns, o que pode causar dúvida nessa questão é perceber essa comparação entre "periferias" e "centros" ao deparar com "Diante das periferias...". Não se restrinja apenas ao trecho da questão. Ler o que está sendo dito antes ou depois, em alguns casos, pode contribuir para o entendimento da questão.

  • "Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados”. Ordem Indireta

    Os centros são privilegiados diante das periferias sob alguns aspectos. Ordem Direta

    Os centros são privilegiados em relação às periferias em alguns aspectos.

  • Achei que deveria ter vírgula antes de "em alguns aspectos" , achei que estava deslocado, mas o adjunto adverbial no final da frase é o certo: forma direta, por isso não recebe a virgula nessa posição.

  • Quando as bancas trabalham a reescrita de frases, melhor dizendo, a paráfrase, deve ser observados alguns aspectos, por exemplo, uso de sinônimos, hipônimo e hiperônimos. Além disso, observar o tempo verbal, acentuação, conversão da voz verbal, mudança de posição dos vocábulos, elipse, regência, crase facultativa...

    a questão utilizou dos aspectos, por exemplo, a mudança de posição dos vocábulos e sinonímia.

    Vejamos!

    "Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados”. Ordem Indireta

    perceba que a locução prepositiva "diante de" que está no início da oração e ainda ocorreu a contração da preposição que compõe a locução prepositiva + o artigo advindo da palavra feminina "periferias" está deslocada da posição tornando a vírgula obrigatória.

    mas por que obrigatória se é uma locução prepositiva?

    calma!

    As locuções prepositivas são compostas por "adverbio + preposição" frequentemente iniciam adjuntos adverbiais ou orações adverbiais, e quando uma locução adverbial é de longa extensão que é o caso em tela "diante das periferias" formada por três vocábulos,, a virgula é obrigatória, quando esta deslocado de sua posição original.

    essa locução "diante de" tem como sinônimo várias palavras e dentre elas temos: "com relação a", "em relação a"

    pronto! identificamos um sinônimo que a reescrita utilizou.

    "Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados”. Ordem Indireta

    Os centros são privilegiados diante das periferias sob alguns aspectos. Ordem Direta

    Os centros são privilegiados em relação às periferias em alguns aspectos.

    @portugues_mastigado

  • Odem Indireta > Ordem Direta = Gab. Correto!

  • Bizu p analisar a reescrita de frases CESPE:

    1- Concordância;

    2- Regência;

    3- Tempos verbais;

    4- Ortografia;

    5- Pleonasmo (CESPE adora!).

    Na maioria das vezes, dá para ganhar a questão apenas analisando a gramatica.

  • Marquei errado, por achar que seria um repeteco do inicio do paragrafo anterior kk

  • achei que teria vírgula após periferias

  • Continuo achando que deveria ter vírgula após a palvra PERIFERIAS.

  • Adjunto adverbial de longa extensão em sua posição canônica, ou seja, no final da frase, tem vírgula facultada.

  • E eu que não consegui conjugar essa "relação" pra saber se rege a preposição a.

  • Achei que ficou muito esquisito sem nenhuma vírgula!!! ficou forçado ler isso tudo sem vírgula, por isso achei que estivesse errada a questão.

  • Gab Certo!

    = Diante das periferias / os centros são / sob alguns aspectos / privilegiados

    = Os centros são privilegiados / em relação às periferias / em alguns aspectos

  • Ninguém lê comentário grande.

    Mais Objetividade, menos firula.

  • GLÓRIA A DEUS, ACERTEIIII.... DEPOIS DE TANTOS ERROS NESSE TIPO DE QUESTÃO, AS COISAS COMEÇAM A FAZER SENTIDO!!! FÉ E DETERMINAÇÃO QUE A GENTE CHEGA LÁ, DEUS HONRA CADA ESFORÇO... A VITÓRIA VIRÁ, CREIAM!!!

  • Em 25/03/21 às 09:29, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 24/02/21 às 10:35, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • Só colocou na ordem

  • ✅Certa.

    Correção gramatical = OK, pois não temos erro de concordância, regência, pontuação, crase e por aí vai.

    Sentido = OK, nada alterado. É possível perceber através da leitura.

    Obs: Fique atento à cobrança em relação ao sentido e coerência.

    BONS ESTUDOS!!

  • ERREI POR ACHAR QUE ''DIANTE DE'' INCORRERIA EM ERRO DE SENTIDO EM RELAÇÃO À "EM RELAÇÃO"

  • Pensei que ao retirar as vírgulas, tornaria Oração Restritiva, mudando o Sentido, fica de experiência

  • Gostei dessa professora. Excelentes comentários!!

  • texto todo truncado, com vários cortes de ideias e cheio de vírgulas desnecessárias. O examinador ficou avexado e deu uma cutucada pra monstrar como poderia ter ficado melhor redigido.

  • Segura na mão de Deus e vai!

  • Essa professora é boa, parabéns, QC.

    Arrumem uma dessas pra contabilidade.

  • “[...] em relação às periferias” é um adjunto adverbial de curta extensão? Segundo a Professora Flávia Rita, adjuntos adverbiais curtos são aqueles que têm até três silabas. Ainda de acordo com a professora, adjunto adverbial com três palavras, quer no início do período, quer no meio dele, exigem vírgulas [vírgulas obrigatórias]. Conferindo na gramática do Pestana, ele enviou o questionamento para a ABL e eis a resposta, ipsis litteris, que corrobora o ensinamento da Professora Flávia: "Prezado consulente, uma locução adverbial com três ou mais palavras já não é de curta extensão e demanda obrigatoriamente a utilização da vírgula." 

     

    Dessa forma, fica claro que é obrigatório que o adjunto adverbial "em relação às periferias" deve estar isolado por vírgulas, o que torna a questão errada, pois há prejuízo da correção gramatical.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Minha maior dificuldade foi resolver a questão das vírgulas.

    A ordem estava respeitada (S + v + C): Os centros são privilegiados. A outra parte era decidir se devia ou não haver vírgulas nos termos seguintes, acabei percebendo que os termos estão na ordem DIRETA, sendo assim, a vírgula seria opcional.

    Mas concordo com o amigo, tem que ter peito para marcar essa no gabarito.

  • Tem que ter peito mesmo pra tirar este monte de vírgulas e marcar correto, aqui eu tenho mas na prova....kkkk

  • Tá tranquilo, tá favorável.

    5ª vez que erro essa questão.

  • Essa eu deixava em branco na prova :/

  • Em 07/06/21 às 10:22, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 25/03/21 às 09:29, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 24/02/21 às 10:35, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    locução prepositiva

    Situado à frente de; perante: colocou o carro diante da garagem; em companhia de: disse mentiras diante do juiz; como resultado de: diante do ocorrido, ele foi demitido.

    Compartilhar

    15 sinônimos de em relação a para 2 sentidos da expressão em relação a:

    No que se refere a:

    1 , , , , , , , , , .

  • Ordem direta da oração: SUJEITO, VERBO, COMPLEMENTO E TERMOS ACESSÓRIOS.

    Nesse caso, há uma facultatividade de virgulação.

  • REDAÇÃO TAMBÉM REPROVA!!

    Se você está DESESPERADO e PERDIDO, então você PRECISA DO PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim:

    https://go.hotmart.com/Q55134590U

    Tem mais, além de APRENDER a fazer redações de um jeito rápido e prático, você ainda pode GANHAR DINHEIRO indicando. Então se você tem interesse em uma dessas coisas não perca tempo:

    https://go.hotmart.com/Q55134590U

  • Fé em Deus que ele é JUSTO

    Ei irmão nunca se se esqueça, na luta, CONCURSEIRO RAIZ reprova erra e levanta a cabeça...

  • Não consegui entender a questão, pois,ao meu ver,oração sai do sentido explicativo para o restritivo. Por isso marquei ERRADO. alguém pode explicar melhor? obrigado!

  • INDIRETA: Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados.

    DIRETA: Os centros são privilegiados em relação às periferias em alguns aspectos.

    SUJEITO/VERBO - PREDICATIVO DO SUJEITO - ADJUNTO ADVERBIAL - ADJUNTO ADVERBIAL

    OBS: em alguns aspectos - Ordem direta ",'' facultativa

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Você tem certeza da resposta, mas fica com medo de errar e perder dois pontos.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Uma dica importante que as professoras Isabel e Fabiana , aqui do Qconcursos, deram e são muitos relevante:

    • primeiro faça a leitura e analise a acentuação;
    • segundo a pontuação;
    • terceiro, faça a analise da ordem da oração, se esta na ordem direta ou não.
    • quarta, faça a analise de significado dos termos e pontuação que foram mudados, se ocorrer.
    • e por ultimo o sentido.


ID
5048362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A diferenciação entre zonas centrais e regiões marginais — centros e periferias — encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades, distritos, países e grupos inteiros de países. Numa cidade, a atividade comercial concentra-se geralmente numa zona determinada; em cada país há regiões nas quais se concentra mais fortemente a atividade econômica, do que em outras.

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

     Os centros são primariamente grandes cidades ou cidades de dimensão média, sendo periferias as zonas de economia rural. As aldeias constituem centros menores na periferia.

     Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

     Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens. Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais densos. Hospitais, universidades, institutos de pesquisa, instituições culturais, museus, teatros, salas de concerto etc. encontram-se predominante ou exclusivamente em centros. As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade. Mercados de centro se destacam por ofertas mais ricas do que os mercados das periferias. O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos.

     Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. No interior a cultura é mais fortemente presa à tradição, a mobilidade social é menor, a vida decorre mais calma e vagarosamente, e as pessoas se movimentam menos apressadamente. Quanto às atitudes mentais e intelectuais, elas também são, em geral, menos ágeis e, com frequência, mais conservadoras.

Thomas Kelssering. Dentro e fora. Centro e periferia. In: Ética, política e desenvolvimento humano: a justiça na era da globalização. Trad. Benno Dischinger. Caxias do Sul, RS: Educs, 2007, p. 171-2.

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e às construções linguísticas do texto precedente. 

No trecho “Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole)”, os parênteses foram empregados para isolar um trecho de caráter explicativo.

Alternativas
Comentários
  • "Essencialmente, o parênteses serve para Isolar um termo acessório"

    "Ex.: A faculdade que estudei (UFMG) era longe do centro"

    ATENÇÃO: EM VÁRIOS CASOS VAI SER JUSTIFICADO PELAS MESMAS REGRAS DO TRAVESÃO DUPLO E DAS VÍRGULAS QUE ISOLAM TERMOS OU ORAÇÕES ACESSÓRIOS.

    Fonte: Estratégia

  • Beloveds,

    “Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole)”

    Esses parênteses poderiam ser substituidos por travessões também (um no inicio e outro no fim), ok?

    O autor está apenas explicando que "uma grande cidade" se trata de "uma megalópole". É um aposto explicativo também.

  • CERTO. O aposto explicativo explica, esclarece um substantivo. Lembrando que poderia vir entre travessões ou vírgulas também.

  • Exatamente. Os parênteses foram usados para explicar o que seria uma grande cidade. Uma grande cidade é uma megalópole. Cunha e Cintra, sobre o uso dos parênteses:

    Empregam-se os parênteses para intercalar num texto qualquer indicação acessória. Seja, por exemplo:

     

    a) uma explicação dada ou uma circunstância mencionada incidentemente:

    Conseguia controlar a bola que me passavam (quando passavam) jogando em geral (quando deixavam) na ponta direita, por ser pequenino mas veloz. (F. Sabino, ME, 145.)

     

    É lá (no café) que se encontra a estalajadeira. (J. Cardoso Pires, D, 51.)

     

    (CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo, 2019, p. 679)

    Notem que, no segundo exemplo de Cunha e Cintra, o termo no café explica o advérbio lá.  

     

    Travessões e vírgulas também poderiam ser empregados no lugar dos parênteses nesta questão.

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • Uma megalópole  pluripolarizada por diferentes  , ou em processo de conurbação. Correspondem às mais importantes e maiores  da atualidade. São encontradas em regiões de intenso , e nelas as  estão praticamente (senão totalmente) ausentes. O conjunto da megalópole apresenta uma forte integração  e intensos fluxos de  e . Meios de  rápidos —  expressos,  e  — sustentam esses fluxos.

  • APOSTO EXPLICATIVO--> Ele pode vir entre vírgulas, travessões ou até mesmo parênteses.(mantém relação sintática com outro termo da oração).

  • Isso tá mais pra especificar do que para explicar, já que nem toda grande cidade é uma megalópole.

  • GABARITO CERTO.

    * O aposto é um termo sempre de valor substantivo (nunca adjetivo!) que explica, esclarece, desenvolve, resume outro termo sintático antecedente.

    Aposto Explicativo:  É usado para explicar ou esclarecer um termo da oração anterior.

    > O aposto explicativo sempre vem isolado na frase, podendo aparecer entre sinais de pontuação como vírgulas, parênteses, travessões ou dois pontos.

    I)exemplo

    A) Priscila, estudante muito dedicada, conseguiu notas altas nas provas.

    B) João (meu amigo de infância) ganhou uma viagem da tia.

    C) Rafaela - a vizinha do terceiro andar- começou a vender lindos artesanatos.

  • Assertiva C

    os parênteses foram empregados para isolar um trecho de caráter explicativo.

  • Galera, de fato, o trecho mais se parece uma restrição ou especificação ao citar uma megalópole em parenteses, uma vez que nem todas as grandes cidades são megalópoles. No entanto, percebam que todo aposto, seja ele enumerativo, restritivo ou de qualquer outra modalidade, tem caráter explicativo. Logo, a questão realmente está correta.

  • megalópole, muito prazer rsrsrsr

  • Está mais para especificar do que explicar (visto que, nem toda grande cidade necessariamente é uma megalópole), pórem, a ideia não perde sua natureza explicativa. foi assim que acertei a questão.

  • Eu entendi ao contrário... "Uma grande cidade" que explica o que é "Megalópole".

  • caberia recurso , explicativo vem em vírgulas . sem a vírgula é especificativo . Cespe errou na classificação gramatical

  • Errei, pois pensei em dois casos da utilização dos parênteses:

    1. Isolar aposto explicativo, o qual pode ser substituído por vírgulas ou travessões (caso da questão)
    2. Ideia intercalada é acessória, sem o qual ainda se conseguiria atingir o objetivo.

    Vale para ficar atento nas próximas questões.

  • Conforme os ensinamentos das gramáticas normativas, os parênteses são usados para isolar uma expressão, palavra ou frase acessória num determinado contexto. Além disso, incluir dados informativos, por exemplo, sobre bibliografia, indicar marcações cênicas numa peça, substitui em alguns casos a vírgula. Os parênteses são utilizados para indicar que a ideia intercalada é acessória, ou seja, algo a mais para a construção do texto, sem o qual ainda se conseguiria atingir o objetivo comunicativo.

    Aprofundado!

    veja alguns exemplos:

    O parêntese pode ser utilizado para isolar o predicativo do sujeito

    um grupo de moradores ( muito ruidosos) fizeram bastante barulho na torre 12.

    perceba que se for retirado o parêntese da oração, com certeza, o termo deixará de ser um predicativo do sujeito que não é uma característica permanente do sujeito no campo semântico, e passará a ser um adjunto adnominal, aí sim, tornando-se uma característica permanente do sujeito.

    também pode ocorrer para isolar uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Por exemplo: o concursando (que é o aluno mais sofredor da terra) conseguirá sua tão sonhada aprovação.

    Perceba que os parênteses são muito semelhantes aos travessões e às virgulas, isso ocorre porque eles são empregados para colocar em relevo certos termos, expressões ou orações; substituindo nestes casos a vírgula ou os travessões.

    @portugues_mastigado

  • Certo, que também poderia ser substituído por travessões.

    GAB CERTO

  • Têm pessoas confundindo aposto EXPLICATIVO com ESPECIFICATIVO.

    Em síntese, segue um detalhe minucioso que irá diferenciá-los:

    "Só devemos usar as vírgulas quando se trata de aposto explicativo. No caso “Telê Santana” não deve ser separado por vírgulas, porque é um aposto especificativo."

    Fonte: g1.globo.

    Portanto, gabarito CERTO.

  • No trecho “Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole)”, os parênteses foram empregados para isolar um trecho de caráter explicativo.

    a questão é referente a um APOSTO-->> (de uma megalópole)

    o que é o APOSTO?

    Um aposto é um termo que serve para

    • EXPLICAR
    • RESUMIR
    • DISTINGUIR
    • RESTRINGIR A ALGO(ESPECIFICAR)
    • ENUMERAR
    • DISTIBRUIR

    , O REFERENTE..

    OBS 1;. O APOSTO PODE SER COLOCADO, ENTRE:

    1. VÍRGULAS
    2. PARENTESES
    3. TRAVESSÕES

    OBS 2:. O APOSTO NUNCA POSSUI VERBO;

    OBS 3:. PARA ANALISAR SE É UM APOSTO-->> RETIRE-O DA FRASE E CASO A FRASE PERMANEÇA COM SENTIDO, SE TRATA DE UM APOSTO..

    Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos.

    LOGO-->> TEMOS UM APOSTO EXPLICATIVO, POIS, O APOSTO ESTÁ EXPLICANDO QUE A GRANDE CIDADE É UMA MEGALÓPOLE

  • Minha contribuição.

    Pontuação - Parênteses

    São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.

    Ex.: Não posso mais fazer a inscrição (o prazo expirou).

    Abraço!!!

  • o que é o APOSTO?

    Um aposto é um termo que serve para

    • EXPLICAR
    • RESUMIR
    • DISTINGUIR
    • RESTRINGIR A ALGO(ESPECIFICAR)
    • ENUMERAR
    • DISTIBRUIR

    , O REFERENTE..

    OBS 1;. O APOSTO PODE SER COLOCADO, ENTRE:

    1. VÍRGULAS
    2. PARENTESES
    3. TRAVESSÕES

    OBS 2:. O APOSTO NUNCA POSSUI VERBO;

    OBS 3:. PARA ANALISAR SE É UM APOSTO-->> RETIRE-O DA FRASE E CASO A FRASE PERMANEÇA COM SENTIDO, SE TRATA DE UM APOSTO..

  • Com o uso dos parêntesis o autor explica o que é uma grande cidade.

    Gabarito: correto

  • Fui pela vírgula, mas não fiquei atenta e errei

  • GABARITO: CERTO

    Ficou na dúvida sobre o termo  (de uma megalópole) é um aposto ? Basta você tira ele e fazer a leitura como se ele não existisse, desse modo, caso o sentido não se altere classifica como um aposto explicativo.

    @MOURA_PRF

     

    #FÉ NA MISSÃO

     

    "DESCOBRI QUE EU ERA CAPAZ DE REALIZAR QUALQUER COISA, DESDE QUE ESTIVESSE DISPOSTO A PAGAR O PREÇO". 

  • Parênteses:

    São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.

  • aposto especificativo: serve para especificar ou individualizar um termo genérico da oração. Na frase, NÃO se encontra destacado por sinais de pontuação, estando ligado diretamente ao termo que específica ou através de uma preposição. Apostos especificativos são maioritariamente nomes próprios

    A rua Nossa Senhora de Copacabana é a próxima.✔

    O escritor Carlos Drummond de Andrade foi homenageado em nossa escola.✔

     aposto explicativo: vem separado por pontuação e não são maioritariamente nomes próprios;

    A linguística, ciência das línguas humanas, permite-nos interpretar melhor nossa relação com o mundo. ✔

  • APOSTO EXPLICATIVO--> Ele pode vir entre vírgulas, travessões ou até mesmo parênteses.(mantém relação sintática com outro termo da oração).

  • gab certo! Aposto explicativo:

    Pontuação usada: vírgula, dois pontos, parênteses, travessão.

    João: meu primo, chegou.

    João, meu primo, chegou

    João - meu primo - chegou

    João (meu primo) chegou

  • O aposto explicativo sempre vem isolado (vírgula, travessão etc) e serve para explicar um termo da oração anterior. Já o especificativo serve para individualizar um termo genérico (pessoa, lugar etc) e não vem entre vírgulas.

  • Os parênteses são utilizados para isolar explicações ou acrescentar informação acessória.

  • Certo.

    Os parênteses podem ser usados para introduzir toda espécie de informação considerada acessória no texto (comentários; significado de siglas, de palavras ou de expressões; possibilidades de leitura; enumerações; exemplificações).

    travessão serve para dar ênfase, para destacar o elemento por ele intercalado.

  • GABARITO: CERTO. Trata-se de um aposto explicativo, e não de aposto especificativo, pois:

    "Aposto Especificativo (Especificador).

    Geralmente é um nome próprio de pessoa ou lugar e não surge isolado por vírgulas. Está ligado diretamente ao termo que especifica ou através de uma preposição.

     Exemplos: Fui à cidade do Rio Grande do Sul".

    Disponível em: <https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/aposto>. Acesso em: 05 jul. 2021.

  • Esta questão requer conhecimento acerca do uso dos sinais de pontuação, especialmente os parênteses.

    No trecho “Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole)", o conteúdo entre parênteses é uma explicação acessória sobre “grande cidade", por isso o uso dos parênteses, pois eles servem para isolar um trecho de caráter explicativo, tais sinais podem ser substituídos pelas vírgulas ou travessões.


    Gabarito da Professora: CERTO.

  • Cara, fiquei meia hora procurando o erro na questão. Mas o erro foi pq eu li rápido. "Em torno de uma grande cidade" é oração adverbial, mas a questão pergunta sobre os parênteses, que é explicativo..

  • Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole)...

    explicação acessória sobre grande cidade, podem ser substituídos pelas vírgulas ou travessões.

  • Os parênteses são utilizados para isolar explicações ou acrescentar informação acessória.

  • So eu que notei q o cespe nas suas provas de 2020 ha 2021 ele não ta apontando a linha do texto pra vc poder examinar? A prova ja é bem pequena 120 itens, e ainda ter q ficar caçando coisas.... há lembrei, nós temos 10 horas de prova ne! Ta de sacanagem...

  • Parênteses têm a finalidade de indicar a rubrica nos textos teatrais escritos e, nos demais gêneros e tipos textuais, é intercalar informações acessórias (observações, significados de siglas ou de palavras, adendos, curiosidades etc.).

    Os parênteses podem ser usados para introduzir toda espécie de informação considerada acessória no texto (comentários; significado de siglas, de palavras ou de expressões; possibilidades de leitura; enumerações; exemplificações; referências bibliográficas, nascimento e morte etc.).

    Os parênteses são utilizados para indicar que a ideia intercalada é acessória, ou seja, algo a mais para a construção do texto, sem o qual ainda se conseguiria atingir o objetivo comunicativo. O , por sua vez, tem finalidade oposta: serve para dar ênfase, para destacar o elemento por ele intercalado.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • aposto explicativo circunstancial.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Dicionário: megalópole -> SUBSTANTIVO

    1. grande e importante cidade
    2. região densamente povoada, constituída de uma grande metrópole ou de diversas cidades, sem zonas rurais a intermediá-las


ID
5048365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A diferenciação entre zonas centrais e regiões marginais — centros e periferias — encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades, distritos, países e grupos inteiros de países. Numa cidade, a atividade comercial concentra-se geralmente numa zona determinada; em cada país há regiões nas quais se concentra mais fortemente a atividade econômica, do que em outras.

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

     Os centros são primariamente grandes cidades ou cidades de dimensão média, sendo periferias as zonas de economia rural. As aldeias constituem centros menores na periferia.

     Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

     Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens. Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais densos. Hospitais, universidades, institutos de pesquisa, instituições culturais, museus, teatros, salas de concerto etc. encontram-se predominante ou exclusivamente em centros. As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade. Mercados de centro se destacam por ofertas mais ricas do que os mercados das periferias. O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos.

     Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. No interior a cultura é mais fortemente presa à tradição, a mobilidade social é menor, a vida decorre mais calma e vagarosamente, e as pessoas se movimentam menos apressadamente. Quanto às atitudes mentais e intelectuais, elas também são, em geral, menos ágeis e, com frequência, mais conservadoras.

Thomas Kelssering. Dentro e fora. Centro e periferia. In: Ética, política e desenvolvimento humano: a justiça na era da globalização. Trad. Benno Dischinger. Caxias do Sul, RS: Educs, 2007, p. 171-2.

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e às construções linguísticas do texto precedente. 

De acordo com as ideias do texto, as distâncias a serem percorridas entre as periferias são menores que as distâncias a serem percorridas entre as periferias e os centros.

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO

    "...a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior...

    ...As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios..."

  • As distâncias percorridas entre as periferias são maiores, e não menores.

    "Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior."

    Gabarito: errado.

  • ERRADO. Contextualizando: no centro é que estão as principais atividades, principais lugares geradores de emprego, atividades culturais, intelectuais e lazer, portanto, as vias das periferias são direcionadas ao centro, que seria o ponto de destino de todas as periferias. Ele também menciona que as vias são radiais, ou seja, vários pontos direcionados para um mesmo lugar (centro).

    "Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro"

  • A resposta para esta questão encontra-se neste trecho:

    Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior.

    (...)

    As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

  • Resposta explícita no texto, sem pegadinhas: "a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior."

  • Entendi assim;

    centro <(distancia) periferia.

    periferia >(distancia) periferia.

    Lute ate o fim.

  • ERRADO

    A distância do centro é menor que da periferia...

  • Fácil depois de entender. O problema é gastar 5 minutos tentando entender.

  • Resposta está no quarto paragrafo do texto.

    Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

  • ERRADO.

    Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior É MENOR do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior

  • GABARITO ERRADO.

    REDAÇÃO ORIGINAL.

    De acordo com as ideias do texto, as distâncias a serem percorridas entre as periferias são menores que as distâncias a serem percorridas entre as periferias e os centros.ERRADA

    -----------------------------------------------

    REDAÇÃO RETIFICADA.

    De acordo com as ideias do texto, as distâncias a serem percorridas entre OS CENTROS são menores que as distâncias a serem percorridas entre as periferias e os centros. CERTO.

    4° parágrafo.

    [...] Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior.

  • Essa questão é de Raciocínio Lógico.

  • GABARITO: CERTO

    O PROBLEMA DESSE TEXTO É ELE TER 53 MILHOES DE LINHAS.

  • Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia

    2 Paragrafo .

  • s. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior.

     As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

  • RESPOSTA ESTAR NO 2 PARAGRAFO, LEIA ATENTAMENTE E VOLTE NA QUESTAO!

  • questão de matemática !!!

  • Tá aí a resposta. leiam.

    ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia 

    GAB: ERRADO.

    Avante -PCDF.

    Pura Interpretação

  • GABARITO ERRADO

    Texto (L.08 a 09): [...] Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • Na teoria, o centro é sempre mais perto de tudo.

  • Não precisava fazer desenhos ou contas, o texto nada fala acerca da distância entre as periferias. Portanto gabarito: ERRADO.

  • extrapolou, pessoal.

  • De acordo com as ideias do texto, as distâncias a serem percorridas entre as periferias são menores que as distâncias a serem percorridas entre as periferias e os centros. Resposta:As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios. logo é mais perto entre a periferia e o centro, porque precisa passar pelo centro-sendo mais perto- para ir à outra periferia....

  • EU achei a resposta nessa parte de texto "Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior." e principalmente nessa parte "As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios."

  • Aos não assinantes, gabarito ERRADO.

    Aproveito e lhes convido a conhecer o GRUPO DE APOIO AO CONCURSEIRO (GAC). O GAC é um projeto novo totalmente independente que visa ajudar o concurseiro nessa jornada, quase sempre exaustiva, que é passar num concurso público. O GAC, por meio de plataformas online, buscará fornecer ao concurseiro dicas, conteúdos e informações relevantes relacionados aos concursos públicos, principalmente voltados às CARREIRAS POLICIAIS. Também serão fornecidos conteúdos ligados, diretamente, as atividades policiais.

    O principal objetivo do GAC é, de forma TOTALMENTE GRATUITA, disseminar conhecimento.

    O projeto sempre contará com o "feedback" de quem o acompanha, estando aberto a sugestões, elogios e críticas.

    SIGA O GAC NO INSTAGRAM: @grupodeapoioaoconcurseiro

  • Do jeito que esses textos estão cada vez mais difíceis de entender, o ideal seria aumentar pelo menos mais uma hora no tempo de prova, vai ser uma luta contra o tempo...

  • ERRADO

    Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia

    Colocando isso em Álgebra = Periferia > Central + Interior (Periferia)

    Ou seja, a distância entre as Periferias são maiores que as distâncias entre os centros e periferias

  • GAB : ERRADO

    "Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. "

  • Assertiva E

       (...)Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor

  •  Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

    As distâncias percorridas entre as periferias são maiores, e não menores. O que torna essa distância maior é o fato que você precisa passar pelo centro para chegar a outra periferia.

    GABARITO: ERRADO

  • "A soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior" = centro até periferia

    "...é menor do que..." = <

    "entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior". = periferia até periferia

    centro até periferia < periferia até periferia

    As distâncias a serem percorridas entre as periferias são menores que as distâncias a serem percorridas entre as periferias e os centros? R: NÃO

  • Oh provinha chata... kkk

  • Ao redor do centro tudo é margem, daí o termo, marginal.

    Para ir para outra periferia você passa pelo centro, logo a distância é maior do que em relação ao centro e suas proximidades (internas)

    GABA errado

  • Né... essa deu até medo de marcar.

  • As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

    Para uma periferia chegar à outra, com frequência passa pelo centro. Portanto, é mais curta a distância entre a periferia e o centro, do que entre periferias.

  • ERRADA!

    Veja:

    "Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor" - ou seja, a distância dos centros à periferia é menor. "do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior - ou seja, as distâncias entre dois pontos dentro da periferia. 

  • Passei 5 min para entender que é ao contrário. Putz!

  • Sem lenga, lenga..

    É o contrário.

  • essa aí só saiu após desenhos de conjuntos

  • Errada

    Os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia.

    Inverteram.

  • só inverteu os valores, por isso esta errada

  • Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia

  • Errado! Houve inversão, o que pode ser percebido por recorrência.

  • Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior.

  • Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior.

  • " ..a soma das distâncias entre o ponto central (centro) e quaisquer pontos do interior (periferia) é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior (periferia)."

    Ou seja, a questão mudou as ordens.

    Entre o centro e periferia - distância menor.

    Entre periferias - distância maior.

  • "Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior."

    Decifrando:

    *Entre o centro e a periferia: menor distância em virtude de melhores artérias de circulação(mais rápido chegar!).

    *Entre a periferia e o interior: maior distância tendo em vista menor qualidade/quantidade de circulação(mais demorado se deslocar!).

    Lembrando que o parágrafo fez implicitamente uma comparação da facilidade do deslocamento entre pontos de uma cidade(centro-periferia / periferia-interior), não necessariamente jugou se um ponto é mais ou menos distante um do outro, apenas utilizou argumentos para enfatizar isso.

    Logo a assertiva da questão está invertida! Errado.

  • O texto afirma que a distância entre os centros e as periferias é menor do que qualquer periferia e o interior. Sorte a todos nós

  • Tudo isso, só que ao contrário! ERRADO.

  • Questão simples, pois o texto não aborda as distancias entre as periferias, e sim a distancia entre os centros e as zonas do interior.

  • As distâncias percorridas entre as periferias são maiores, e não menores, como postaram logo a cima, é a parte que já responde a questão.

  • Questão falou o contrário do texto!

  • Cuidado!

    O examinador tenta fazer o candidato associar o significado da palavra"interior"(l.9) com zona rural, ou seja, algo fora das cidades( onde estão o centro e a periferia)

  • NEM QUEM ENTENDER OU QUEM NÃO ENTENDER VAI ENTENDER OU NÃO ENTENDER, VAI TODO MUNDO NÃO ENTENDER.

  • Meu amigo, na hora da prova o cara surta e pula da janela viu kkkkkkk

    Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

    demorei 1 milênio p/ interpretar isso, mas vejamos:

    soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior

    ou seja, a distância da quebrada p/ o centro é MENOOOOORRRRRRR que da quebrada p/ outra quebrada.

    interior = para o texto é a "quebrada".

    sendo periferias as zonas de economia rural. As aldeias constituem centros menores na periferia.

    Na prova tu faria essa questão?! fala tu.

  • O texto fala que de um ponto CENTRAL até um ponto no INTERIOR a distância é ""MENOR"" QUE a distância entre uma PERIFERIA e o ponto no INTERIOR.

    No texto INTERIOR= PERIFERIA. logo, a distância entre periferias é maior que a distância entre periferias e centro.

  • Eles fazem tudo para te comer o tempo , e assim vc n ter oportunidade de responder outras assertivas .....

  • As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

    Difícil é interpretar o período acima.

    Mas realmente está errada a assertiva: A distância entre a periferia e o centro é menor do que entre periferias.

    Gabarito: errado

  • Reli umas 10x, desenhei, e não tive certeza da resposta kkk

  • "Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. "

  • estou igual a Nazaré fazendo os cálculos kkk

  • Gabarito E

    Usei o trecho  "Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior."

  • Dê uma olhada na linha 8 e 9, assim trabalha sua interpretação, tire seu gabarito...

    PS: As vezes colocar certo ou errado, basicamente, não te da o gabarito, te deixa menos conhecedor da matéria, então force sua mente e leia atento o texto.

  • Tive que escrever pra poder entender e conseguir fazer, não basta a banca ser difícil, o texto ainda tem que ser enrolado...
  •  Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

    Ou seja, as distâncias são maiores, mesmo entre periferias.

  • "As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro" ou seja, para ir de uma periferia à outra, é necessário passar pelo centro.

  • Eu entendi assim...

    1º - texto:

    Do Centro ao Interior é MENOR

    Da Periferia ao Interior é MAIOR

    2º - a pergunta:

    Da Periferia para a Periferia é MENOR

    Da Periferia ao Centro é MENOR

    Vejam que no texto não tem a informação da pergunta, logo está ERRADO.

    corrigiram-me se tiver errado

  • Gabarito E

    Usei o trecho "Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior."

  • "As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro"

    Se de uma periferia a outra tem de passar pelo centro, logo a distancia percorrida entre as periferias são maiores.

  • Português com RLM. Cebraspe, sempre inovando.

  • O bom desses comentários é que além de aprender, você também se diverte.

  • "distância entre centro e interior é menor do que periferia e interior" é so isso que o texto diz. Extrapolação.

  • Errada.

    Quase que um raciocínio lógico. Esses dois pontos me fizeram entender a questão:

    "Os centros são primariamente grandes cidades ou cidades de dimensão média, sendo periferias as zonas de economia rural."

    "Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior.

  • mais essa é muito fácil, manda uma mais difícil...

  • O primeiro período do quarto parágrafo já responde ao enunciado

    "Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior". 

  • Está parecendo as somas da Dilma. kkkk
  • Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior.

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/A51989712I

  • PSICOTÉCNICO!

  • Parece RLM kkkkk

  • Fácil de entender, as distâncias da periferia para qualquer outro lugar é maior que a distância do centro para qualquer outro lugar.

  • Abaixo está a resposta! Gabarito Errado.

    Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior.

  • Questão que faz o candidato enrolar 5 minutos kkkkk !!!!!!!!!! lol

  • Errado.

    Texto: As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

    De acordo com o texto a distância entre periferias é maior, pois tem que passar através do centro.

  • THC fortíssimo.

  • Me sinto na matrix

  • Questão ERRADA

    Fragmento do texto: Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

    Portanto, o texto não diz que a distância percorrida de uma periferia à outra é menor, mas sim que para isso é preciso atravessar o centro, o que torna a distância maior.

  • Raciocínio lógico + Português.

  • Errado,

    a resposta está nesse trecho:  

    a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior.

  • "Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios."

    Achei relativamente fácil, no texto diz que as vias entre uma periferia e outra cruzam os centros e que estes sofrem com o trânsito conforme 5º parágrafo.

  • "a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior."

    É justamente o oposto!

  • Cespe e seus textos/enunciados gigantes

  • Via enxergar isso na hora da prova, 5..10...15 minutos nessa bagaça kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • GABARITO: ERRADO

    É exatamente ao contrário do que o afirmado pela assertiva, observe o seguinte trecho do texto:

    "Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior."

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • Lá se foram 7 minutos de questão e eu NÃO ENTENDI NADA SOBRE ESSAS DISTÂNCIAS!

  • Questão de matemática embutida ai ..

  • Tive que anotar :

    Ponto central + qualquer outro ponto do interior < do que ponto da periferia + qualquer outro ponto do interior.

    Gabarito: E.

  • Há uma clara contradição!

  • Realmente, está parecendo mais uma questão de geometria com tantos pontos, centros e periferias. kkkk Todo mundo se perde nos centros e pontos. Afff! ! ! !

  • Realmente, está parecendo mais uma questão de geometria com tantos pontos, centros e periferias. kkkk Todo mundo se perde nos centros e pontos. Afff! ! ! !

  • No texto, não temos relatos de que as distâncias a serem percorridas entre as PERIFERIAS são menores que as distâncias a serem percorridas entre as PERIFERIAS e os CENTROS, o que temos é que Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto CENTRAL e quaisquer pontos do INTERIOR é menor do que entre um ponto da PERIFERIA

    espero ter ajudado!

    #forçaguerreiros

    #PMAL2021

  • A verdade é que não é possível inferir isso apenas com as informações mencionadas no texto. Em outras palavras, extrapolação da banca...

  • "Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior."

  • Errado ✓ na verdade são maiores.
  • é o contrario. imagina um circulo e um ponto central

    so uma obs:

    , com frequência, mais conservadoras.

    texto esquerdista

  • O comentário do Lucas está certo. Gabarito: E.

  • ERRADO!

    "Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior."

  • Periferias-------------------- > centro

    periferia-----------------------------------------------> periferia

    Então da periferia para o centro é mais perto do que em relação a outra periferia.

    "Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior."

  • As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

    Portanto, de periferia à periferia tem que passar pelo centro, ou seja, o centro é mais perto e a outra periferia mais distante

  • através

    advérbio

    1. de lado, de través, transversalmente, de atravessado.

     As vias de uma periferia à outra (periferia) conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

    Entendi que para ir para outra periferia você atravessa o centro, ou seja, o centro fica no meio do caminho, ou também é um desvio.

  • É o contrário !

    ERRADO .

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R


ID
5048368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A diferenciação entre zonas centrais e regiões marginais — centros e periferias — encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades, distritos, países e grupos inteiros de países. Numa cidade, a atividade comercial concentra-se geralmente numa zona determinada; em cada país há regiões nas quais se concentra mais fortemente a atividade econômica, do que em outras.

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

     Os centros são primariamente grandes cidades ou cidades de dimensão média, sendo periferias as zonas de economia rural. As aldeias constituem centros menores na periferia.

     Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

     Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens. Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais densos. Hospitais, universidades, institutos de pesquisa, instituições culturais, museus, teatros, salas de concerto etc. encontram-se predominante ou exclusivamente em centros. As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade. Mercados de centro se destacam por ofertas mais ricas do que os mercados das periferias. O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos.

     Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. No interior a cultura é mais fortemente presa à tradição, a mobilidade social é menor, a vida decorre mais calma e vagarosamente, e as pessoas se movimentam menos apressadamente. Quanto às atitudes mentais e intelectuais, elas também são, em geral, menos ágeis e, com frequência, mais conservadoras.

Thomas Kelssering. Dentro e fora. Centro e periferia. In: Ética, política e desenvolvimento humano: a justiça na era da globalização. Trad. Benno Dischinger. Caxias do Sul, RS: Educs, 2007, p. 171-2.

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e às construções linguísticas do texto precedente. 

Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das ideias nele expressas, o período “O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos”, ao final do quinto parágrafo, poderia ser reescrito da seguinte forma: O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO.

    APENAS FEZ A REESCRITA TROCANDO O MAS TAMBÉM PELO ASSIM COMO AMBOS SÃO CONJUNÇÕES ADITIVAS, LOGO QUESTÃO CERTA.

    “O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos”,

     "O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos".  

  • Assim como ao meu ver está mais para comparativa, do que para aditiva.

  • Ele não separa o sujeito do verbo? Por que se mantém certo?

  • Esta questão exige que saibamos o valor semântico das conjunções. Nós temos um período composto por coordenação. Trata-se de três orações:

     

    1. O nível de vida é mais alto

    2. Os salários são mais altos

    3. Os custos de manutenção da vida são mais altos

     

    Notem que há uma ideia de adição entre a primeira e a segunda oração, embora não haja conectivo: O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos (...)

     

    Quando a gente acrescenta a terceira oração ao período, temos, ao mesmo tempo, uma ideia adversativa e aditiva. 

     

    O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos.

     

    O "mas também", aqui, não é uma locução conjuntiva aditiva. Trata-se de uma conjunção adversativa (mas) e de uma palavra denotativa de inclusão (também). Observem que é o mesmo que dizer:

     

    O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, porém os custos de manutenção da vida também são mais altos.

     

    Vejam que, de um lado, temos as "coisas boas" (nível de vida alto e salário alto). Entretanto, o custo também é mais alto, que seria a "coisa ruim". Notaram o contraste?

     

     

    No entanto, eu acredito que a banca julgou mas também como uma conjunção aditiva, o que, a depender do contexto, é possível. Vejam:

     

    • Gosto de Língua Portuguesa, mas também gosto de Direito Constitucional.

     

    No exemplo acima, temos uma ideia de adição. A pessoa gosta de Português e de Direito Constitucional. 

     

    Ok. Agora vamos à proposta:

     

    O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos.

     

    Há a manutenção da ideia de adição entre nível de vida e salários mais altos. Certo. Porém, agora vem o problema. A banca sugeriu a locução assim como. A linguista Maria Helena de Moura Neves afirma que essa locução implica uma ideia de adição comparativa.

     

    Por exemplo:

     

    • Assim como você, eu (também) estudo para concursos. 

     

    Vocês conseguem visualizar a ideia de comparação e de adição? Eu estou dizendo que você estuda para concursos e eu também faço isso. A comparação está na substituição de assim como por igual a:

     

    • Igual a você, eu (também) estudo para concursos.

     

    Então, resumindo e finalizando:

     

    Na redação original, houve uma ideia de adição entre as duas primeiras orações e uma ideia de adição e contraste entre elas e a terceira.

     

    Na proposta de reescrita, houve uma ideia de adição entre as duas primeiras orações e uma ideia de adição e comparação entre elas e a terceira (que foi colocada intercalada). A correção gramatical foi mantida. Logo, na minha opinião, houve uma ligeira mudança de sentido o que implicaria errado como gabarito. No entanto, a banca parece só ter levando em consideração a ideia de adição. 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • Impressão minha ou a maioria de nós está retomando os estudos agora?

  • Devemos atentar para o comando da questão.

    Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das ideias nele expressa..

    As ideias dizem respeito a coesão textual. Errei algumas questões por interpretar como sentido, porém são coisas distintas.

    O sentido foi alterado, mas a correção e as ideias centrais foram mantidas.

  • Só lembrando que a banca não perguntou sobre o sentido.

  • Ela diz expressamente que "Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das ideias nele expressas", ou seja, embora a primeira oração seja adversativa com a quebra da expectativa, ela pergunta se está escrito corretamente: O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos.

  • no meu entender, esse "mas também" dá uma ideia de oposição em relação aos termos anteriores. Nível de vida mais alto e salário mais alto, entretanto o custo de vida está mais alto.

    não entendi. se alguém puder ajudar

  • "Mas também" é uma conjunção ADITIVA, equivalente ao E, NEM, COMO TAMBÉM, ALÉM DE..

  • O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos. (adição)

    O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos. (comparação)

    As ideias (coesão textual) são mantidas, contudo o sentido é alterado!!

  • Gab: C

    “O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos”

    "O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos."

    Induzem para um único resultado, para a Banca, resultado de níveis de vida, salários e manutenção são altos.

    *Talvez caberia recurso

    Conjunções Coordenativas Aditivas: E, nem, não só, mas também.

    Conjunções Coordenativas Conclusivas: Portanto, logo, assim, pois (após o verbo), por conseguinte, por isso, diante disso (repare que as três últimas são locuções conjuntivas, ou seja, mais de uma palavra exerce o papel de conjunção).

  • Errei. Pensei que pelo fato de a expressão "mais alto(s)", por ter sido repetida em todas as vezes no primeiro período, trazia uma ideia de maior ênfase no fato de ser mais alto. Quando no segundo período ele traz isso apenas no final, retiraria um pouco dessa intensidade, o que alteraria o sentido de certa forma. Mas eu acho é que to ficando louco

  • Essa prova é como as de professor e de diplomata. Por esse motivo, não pirem tanto... Prova que professor erraria umas 5 de 20 fácil, diria até mais. Só falta na PF/PRF vir assim. aiiiii mata o padrinho.

  • Muitas vezes erramos essas questões por não prestar atenção no enunciado. A questão não perguntou sobre sentido, apenas sobre correção.

  • A única coisa que mudou foi a força da ideia...

    Fazendo o encadeamento, as ideias do texto ficam mais firmes e enfáticas.

    ...

    Passar em concurso é duro, eu sou uma pessoa dura, mas também os obstáculos são duros.

    Passar em concurso e eu, assim como os obstáculos são duros.

    ...

    O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos.

    “O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos”

  • A conjunção "mas também" é aditiva.

  • Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém os sentidos do texto, ela se refere aos sentidos originais do texto, ou seja, quer saber se esse sentido foi ou não alterado com a reescrita proposta.

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a coerência no texto“, ela se refere à lógica das ideias, ou seja, quer saber se faz sentido ou não aquela reescrita proposta.

    Quando a CESPE afirma “… a reescrita mantém a correção gramatical“, ela está unicamente interessada em

    saber se as regras gramaticais – de ortografia, pontuação, concordância, etc. – são obedecidas.

    Atente-se para o COMANDO das questões!

    Fonte: Amigo QC

  • Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das ideias nele expressas <- não seria o sentido do texto?

  • Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das ideias nele expressas <- não seria o sentido do texto?

  • Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das ideias nele expressas <- não seria o sentido do texto?

  • Pessoal, o CESPE quer saber exatamente o que quando ele fala "ideias nele expressas?"

  • A assinatura desse site não está valendo de nada! 1% das questões tem explicação de professores. Deveriam ter vergonha de colocar isso como vantagem da assinatura!!

  • o MAS aí tem sentido de adição

  • Assim como, bem como, como também, senão também = valor aditivo

  • Errei por achar que não poderia ter a vírgula antes de "são mais altos." Mas vi depois que está isolando a expressão "assim como os custos de manutenção da vida"

  • Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das ideias nele expressa = COESÃO QUE É # DE COERÊNCIA.

  • O QUE COMPLICOU FOI O USO DA VIRGULA EM MINHA OPINIÃO..

  • O comentário mais curtido afirmando que o "assim como" utilizado na questão é aditivo. REDONDAMENTE ERRADO! Inclusive, a estrutura oracional do trecho é idêntica ao exemplo dado por Evanildo Bechara em sua gramática quando o autor explica as conjunções COMPARATIVAS.

    Minha opinião: melhor errar sabendo o porquê, do que acertar sem saber, ou pior, pelo motivo errado!

    O ponto nevrálgico da questão está na manutenção da coerência pela nova estrutura proposta na assertiva, e não na preservação do sentido, que foi obviamente alterado.

  • CONJUNÇÕES ADITIVAS

    E

    NEM

    MAS TAMBÉM

    COMO TABÉM

    BEM ASSIM

    ASSIM COMO

    BEM COMO

    ALÉM DE

  • CERTA

    O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos.

    Ordem direta pra ficar mais claro:

    O nível de vida e os salários são mais altos, assim como os custos de vida

    Sujeito

    Oração subordinada adverbial de comparação (reparem que o verbo está em elipse; assim como são mais altos os custos de manutenção da vida).

    Verbo

    predicado do sujeito

  • Eu acertei, mas é uma questãozinha bem fdp! O termo "mas também" é aditivo e o termo "assim como" é comparativo. Se a questão tivesse perguntando se manteria a semântica (significado) eu marcaria ERRADO sem peso na consciência. Mas a questão disse apenas se manteria as ideias - eu entendo que pergunta se manteria coerência -, por isso vejo como certo mesmo!

  • não entendi o uso da vírgula antes do verbo SER. Errei a questão por esse motivo.

    Alguém pode me ajudar ?

  • Galera, vamos se atentar ao julgamento pedido pela CESPE para não está fazendo comentários equivocados!!!

    Embora seja muito comum o uso da conjunção MAS TAMBÉM nas relações ADITIVAS, nesse contexto propriamente dito, ela exerce uma função adversativa:

    Vejamos:

    “O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também (Por outro lado, TODAVIA, ENTRETANTO) os custos de manutenção da vida são mais altos”.

    Percebam dentro do contexto aí!!!

    Assim, o que permite a questão está certa, é afirmação de que a REESCRITA não irá causar prejuízos no CONTEXTO!!!

    Portanto, gabarito CERTO por esse motivo acima supracitado

  • Troca de conjunções aditivas. Certo. Contagem regressiva pra sair de perto da sogra.
  • IDEIA NÃO É SENTIDO

    IDEIA NÃO É SENTIDO

    IDEIA NÃO É SENTIDO

    IDEIA NÃO É SENTIDO

    IDEIA NÃO É SENTIDO

  • Mas também = conjunção coordenada aditiva

    Assim como = conjunção subordinada comparativa

    >>> Houve prejuízo gramatical? Não!

    >>> O texto ficou INCOERENTE ou SEM LÓGICA? Creio que não, visto que, com a reescrita é plenamente possível de enxergar NEXO na escrita e na leitura.

    Agora:

    >>> Houve prejuízo semântico? Sim!

    > São conjunções diferentes: uma aditiva e outra comparativa

    => Esse foi meu entendimento, mas caso haja algum equívoco podem me corrigir.

  • Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das ideias nele expressas, o período “O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos”, ao final do quinto parágrafo, poderia ser reescrito da seguinte forma: O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos. Resposta: Certo.

    Não houve erro gramatical porque o Sujeito, Verbo e Complemento (SVC) na oração reescrita não conflita em nada. Outro fator são as ideias do texto que não mudaram.

    Agora vamos analisar as conjunções "mas também" e "assim como" informadas na questão. Percebam que ambas estão adicionando e não fazem qualquer tipo de comparação ou conformidade.

    Conjunções Coordenativas Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim como.

    Conjunções Subordinativas Conformativas: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, como, com que.

  • Bizu p analisar a reescrita de frases CESPE:

    1- Concordância;

    2- Regência;

    3- Tempos verbais;

    4- Ortografia;

    5- Pleonasmo (CESPE adora!).

    Na maioria das vezes, dá para ganhar a questão apenas analisando a gramatica.

  • O que seria "prejuízo às ideias expressas no texto"?

    Eu entendi como mudança de sentido.

    Agora não sei se não houve alteração no sentido, ou se houve e a banca não considerou esse aspecto.

    Pra mim houve uma alteração sutil no sentido.

    No "mas também" há uma ênfase na ideia de contrapartida (os salários são altos, mas, em contrapartida, o custo de vida também é)

    No "assim como", só há a ideia de comparação.

  • Veja o comentário da Arsane Kane.

  • Sendo sincero, errei a questão por causa que julguei errada a colocação da vírgula. Achei que a vírgula ali estaria separando sujeito de predicado. Na frase do texto não há essa vírgula, já na proposta da banca há....

  • Você tem uma qualidade de vida melhor, mas o custo para se manter é maior, contudo o salario é maior

  • vamos fazer algumas ponderações da questão:

    >primeira delas, o termo, "assim como" , entre vírgulas está deslocado, ele deveria estar após altos, então não existe separação entre sujeito e verbo. (Pegadinha batida da CESPE)

    >segunda coisa a se observar seria essa conjunção aditiva, "mas também", que poderia perfeitamente ser substituída por bem como, assim como, tal como, tal qual... sem qualquer incorreção gramatical ou mudança de sentido.

  • Não concordo com a vírgula após a adição ...
  • eu errei por que fixei na cabeça que o sujeito não pode ser separado do seu verbo: O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos.

  • Quem percebeu que o "mas" se tratava de uma conjunção aditiva acertou a questão.

  • galera, digamos que era restritiva, e passou a ser explicativa ?

    ajudem o aspirante.

    cabe salientar que acertei a questão.

    obg.

  • AGORA ACERTEI "SABAGAÇA"

  • eu acertei, mas minha explicação, foi pela separação das virgulas e porque pra mim, faziam muito sentido

  • O problema foi que eu entrei num embate filosófico se esse "mas também" era aditivo ou adversativo.

    Pois, para mim, houve uma quebra de expectativa financeira e uma ideia de oposição. Você ganha mais, PORÉM vai gastar mais também!

    Mas também há a interpretação de que "Você vai ganhar mais E gastar mais"

    A questão brincou com essas duas ideias e quem entendeu que era aditiva levou a melhor.

  • GABARITO CERTO

    A conjunção "assim como" apresenta significados variados. Tem de observar o contexto.

    STF 2013: A locução adverbial “Da mesma maneira que” (l.7) poderia ser substituída, sem prejuízo para as relações de coesão e coerência do texto, por Assim como. CERTO

    PRF 2019: Com o emprego da expressão “assim como” (ℓ.12), estabelece-se uma relação de comparação entre ideias expressas no período. CERTO

    STF 2013: A expressão “Assim como” (l.8) poderia ser substituída por Pelo fato de, sem acarretar mudanças semânticas no texto, caso fossem feitas as devidas alterações sintáticas. ERRADO

    SERPRO 2008: Por causa das ocorrências da conjunção "e" (L.15-16) no mesmo período sintático, o conectivo "assim como" (L.17) tem a dupla função de marcar a relação de adição entre as orações e deixar clara a hierarquia das relações semânticas. CERTO

    MPE-PI 2018: O trecho “assim como tesouros culturais únicos” (l.7) estabelece uma comparação com “antigos centros de culto” (l.6) e “paisagens em vias de extinção” (l. 6 e 7). ERRADO

    MPC-PA 2019: A correção gramatical e os sentidos do texto CG1A1-I seriam mantidos se a expressão “mas também” fosse substituída por "senão também". CERTO

  • Pessoal, "mas também" PODE SER conjunção aditiva, mas só em casos específicos.

    A ideia do texto é claramente colocar uma adversidade.

    Pense um pouco.

    nível de vida melhor + salário melhor + custos maiores.

    são 2 coisas boas, na teoria, mais uma coisa ruim.

    Eu IMAGINO que o gabarito certo seja CERTO porque ele não diz "mantém a ideia original do texto", apenas a ideia expressa.

    Não sei, só sei que esse mas também é adversativo.

  • Eu acredito, e foi o que me fez acertar a questão, que para esse "mas também" ter sentido adversativo (o que também me veio a dúvida), o "também" deveria está isolado por vírgulas, assim como isolaríamos qualquer outra expressão com valor adverbial, por exemplo: "Ele é muito rico, mas, também, infeliz", o mas aqui tá claramente adversativo.

    Caso fosse: "Ele é muito rico, mas também infeliz", aqui a ideia tá de adição.

    Pois a conjunção "mas também" junta é adição.

    Fui por essa lógica e acertei a questão rapidinho.

    Não vi ngm comentando isso, portanto, fica a dica.

  • Minha duvida foi porque colocou virgula antes de "são"

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Me diz uma coisa, esta fazendo só questões e esta esquecendo de treinar para a REDAÇÂO!?

    Por que não adianta de nada passar na prova objetiva e reprova na redação, se isso acontece contigo vai ser um trauma para o resto da vida.

    Pensando nisso deixo aqui minha indicação de um curso de redação que tem me ajudado muito na preparação, quem tiver interesse em melhorar na discursiva é uma boa opção.

    Link do site: https://go.hotmart.com/D49209586D

  • GAB.: CERTO

    Na redação original, houve uma ideia de adição entre as duas primeiras orações e uma ideia de adição e contraste entre elas e a terceira. 

    Na proposta de reescrita, houve uma ideia de adição entre as duas primeiras orações e uma ideia de adição e comparação entre elas e a terceira (que foi colocada intercalada).

    A correção gramatical foi mantida. Logo, na minha opinião, houve uma ligeira mudança de sentido o que implicaria errado como gabarito. No entanto, a banca parece só ter levando em consideração a ideia de adição. 

    Créditos: Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • GABARITO: CERTO

    TRECHO ORIGINAL

    “O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos.

    REESCRITURA DO TRECHO

    O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos.

    Veja o PULO DO GATO

    O nível de vida e os salários ... são mais altos.( TANTO O NÍVEL DE VIDA COMO "OS SALÁRIOS" SÃO ALTOS)

    OBS: veja que no trecho temos o sentido de adição e afirma-se que todos, o nível de vida, os salários, os custos de manuntenção de vida, são todos caros/altos. Desse modom veja que tanto a correção como o sentido do texto não se altera, visto que o trecho continua com o sentido de adição.

    @MOURA_PRF

     

    #FÉ NA MISSÃO

     

    "DESCOBRI QUE EU ERA CAPAZ DE REALIZAR QUALQUER COISA, DESDE QUE ESTIVESSE DISPOSTO A PAGAR O PREÇO". 

  • Orações coordenadas aditivas:" Não só, mas também, tão pouco, tanto quanto". Cuidado, pois o examinador, nesta questão, queria saber se o candidato sabia diferençar as aditivas das adversativas. Tem de tá com os conectivos na ponta da língua.

  • Conjunções Coordenativas

    São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:

    1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

    Por exemplo:

    • A sua pesquisa é clara e objetiva.
    • Ela não só dirigiu a pesquisa como também/mas também escreveu o relatório.

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php

  • Gabarito C

    Acentuação - ok

    Pontuação - ok

    Sentido - ok

  • O fato de o examinador colocar um artigo definido antes de vida ( da vida) não altera o sentido?

  • Ótimo comentário do Jocélio!!

    Complementando, vou tentar expor de forma clara como pensei:

    -> Original: O nível de vida é mais alto (O1), os salários são mais altos(O2), mas também os custos de manutenção da vida são mais altos (O3)

    Obs: Todas as orações são coordenadas entre si -> sentido completo e independente -> SENTIDO DE ADIÇÃO DE IDEIAS -> Já que " o nível de vida", "os salários" e "os custos de manutenção" todos são altos!!! Não tem como ser adversidade ao meu ver.

    ->Reescrita: O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos.

    Obs 1: Manutenção do sentido aditivo, porém como forma de clareza textual utilizou a "união da O1 e O2 em uma só"

    O nível de vida e os salários são mais altos

    Obs 2: Como a ordem direta não foi preservada -> a segunda vírgula é OBRIGATÓRIA.

    O nível de vida e os salários, INTERCALADO (O3), são mais altos

    Obs 3: Mas também ... bem como... assim como.. no contexto -> são empregados como conjunções COORDENADAS aditivas. Logo aceita-se a substituição.

    Lembre-se que comparação é oração subordinada -> não é o caso!

    Espero ter ajudado, qualquer coisa só falar!!

  • Não tenho ainda proficiência no idioma cespiês e não posso apreciar o valor da decifração que alguns comentadores fazem do enunciado da questão. Mas, pensando em termos de português, temos que o ideias expressas no texto significa os conteúdos sem que se leve em consideração a concatenação entre eles.

    O que há, portanto, é uma distinção entre orações (ideias) e conjunções (elementos de coesão), para se dar importância somente às primeiras. No caso, como a alteração foi exclusivamente na concatenação, trocando-se uma adversativa por uma aditiva, não há prejuízo nas ideias expressas no texto.

    Poder-se-ia objetar: mas a conjunção não transmite uma ideia? A resposta que me parece conforme a essa questão é que não, a conjunção transmite uma relação entre ideias, não uma ideia.

    É notável que a outra explicação para o gabarito da questão não faz sentido. Dizer que, não tendo valor fixo, o mas também pode ser aditivo não se justifica. E a razão é muito simples. Se não há um valor fixo para as conjunções, elas são determinadas pelo contexto em que figuram. Ora, o contexto aqui é de oposição entre entrada e saída: entre o salário que entra e os custos que saem.

  • “Bem como”, “assim como” e apenas “como” são conjunções com sentido comparativo.

    Quando a intenção não for de dar ênfase ao primeiro agente(s), não se usa a vírgula e a concordância verbal deverá ser adequadamente estabelecida, pelo fato de não se tratar de uma intercalação.

    Ex.: Patrícia, assim como sua irmã, aprecia a leitura de bons clássicos.

    Patrícia assim com sua irmã apreciam a leitura de bons clássicos.

    Patrícia, como sua irmã, aprecia a leitura de bons clássicos.

    Patrícia como sua irmã apreciam a leitura de bons clássicos.

    ***No caso o verbo deve ficar no plural, pois se trata de um sujeito composto (nível de vida e os salários).

  • Essa vírgula separando o sujeito do verbo não interfere em nada?!

  • Isoladamente a expressão " mas também" indica adição de ideias .

    Porém, analisando o contexto da primeira construção , fica nítido que o "mas também" denota ressalva . Ao substituirmos por "assim como" , a ressalva é omitida .

    O enunciado deveria pedir apenas a correspondência gramatical , já que a ideia foi alterada , ainda que sutilmente .

  • Isoladamente a expressão " mas também" indica adição de ideias .

    Porém, analisando o contexto da primeira construção , fica nítido que o "mas também" denota ressalva . Ao substituirmos por "assim como" , a ressalva é omitida .

    O enunciado deveria pedir apenas a correspondência gramatical , já que a ideia foi alterada , ainda que sutilmente .

  • Depois de reler parece que faz algum sentido:

    "O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos."

    O que ficou entre vírgulas é uma oração adverbial de grande extensão, vírgula obrigatória por ser de grande extensão. Mas se a gente ler sem esse termo também faz sentido e não tem erro gramatical.

  • A vírgula antes do "são" fez eu errar!

  • 1º) Percebe-se facilmente que não há prejuízo gramatical.

    2º) A dificuldade da questão é sacar o que se quer dizer na oração coordenada adversativa.

    TEXTO: O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos

    g Apesar do “mas”, o sentido de contraposição da oração coordenada em destaque não é de negação, mas sim de comparação.

     

    ITEM: O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos.

    g  Oração Subordinada Adverbial Comparativa

    Portanto, a reescrita respeitaria tanto a correção gramatical quanto a ideia que se tenta expressar, que é a de comparação.

  • Sempre escorrego na noção de manutenção das ideias. Penso que devia ser manutenção do sentido, quando na verdade é apenas a manutenção da coesão textual :(

  • Trata-se de sujeito composto anteposto ao verbo. Regra geral o verbo vai para o plural

    Ao fazer a mudança, retira-se o paralelismo de ideias, sendo elas agregadas sem mudança de sentido

  • Sentido Foi alterado!!!!

  • Errei, fui direto na reescrita e a vírgula me confundiu " ,são mais altos."

  • Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das ideias nele expressas, o período...

    QUANDO O COMANDO DE UMA QUESTÃO VIER DESSE JETINHO ( O SENTIDO NÃO INTERESSA ) !!!!!!!

  • GAB CERTO

    Acho que a única coisa que muda nessa questão é o sentido: "Mas também" é aditiva e "assim como" é comparativa.

    No caso dessa questão quando a banca fala em "ideias" ela deve tá se referindo à coesão textual da oração, que continua coesa.

  • Como assim??? separou sujeito composto do verbo com essa vírgula,logo,está errada. Não entendi

  • Como assim!!! Mudou a idéia sim!! “O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, MAS também os custos de manutenção da vida são mais altos” "É tudo muito bom, MAS tem esse problema."

  • Se você errou e ficou triste, chateado, calma. Conhecimento leva tempo para fixar na mente.

    Quando vier a vontade de desistir, pare por alguns minutes, feche os olhos e diga: Deus, meu salvador, o Senhor disse que renovava as forças do cansado. Por isso, peço-te não deixe eu desistir, não deixe eu fraquejar. Ai respire e diga, Amém.

    Não esqueça, Deus não colocar um desejo no teu coração se não fosse para realizar. Confia e lute. Amém.

    Café e questões.

  • GABARITO: CERTO

    Bom dia pessoal, como estão? Frio do krl no RS já..

    Analisemos a assertiva:

    Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das ideias nele expressas, o período “O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos”, ao final do quinto parágrafo, poderia ser reescrito da seguinte forma: O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos.

    O que o primeiro período nos diz? Resumidamente ele nos diz que o nível de vida, os salários e os custos de manutenção de vida são mais altos.

    O que o segundo período nos diz? Exatamente a mesma coisa: que o nível de vida, os salários e os custos de manutenção de vida são mais altos.

    Obs.: o termo "mas também" é uma adição, ou seja, pode ser substituído por qualquer outro termo que passe a ideia de adição, tais como: assim como, bem como, e, nem, como também, mais ainda, tanto quanto, etc.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • mas também... assim como... conjunções aditivas.
  • CERTA

    TROCOU OS CONECTIVOS E DEU CERTO!

  • COERÊNCIA é diferente de SENTIDO

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO

    COERÊNCIA é diferente de SENTIDO

  • O bizu desta questão está no detalhe do más também que é conjunção aditiva, não podemos confundi-lo com o mas adversativo.

    O assim como é claramente aditivo.

  • Errei ao enxergar que o verbo "são" não deveria vir precedido de virgula, não separando o sujeito do verbo.

  • PAIPICA

  • COERÊNCIA = VALOR LÓGICO

    CORREÇÃO GRAMATICAL = NORMA CULTA

    SENTIDO = SENTIDO ORIGINAL

    FONTE : JOSÉ MARIA. DIREÇÃO CONCURSOS

  • Douglas Moronni me fez entender meu erro!!! Interpretei automaticamente "mas" como adversativa e marquei errado.

  • IDEIA DE PROPORÇÃO, NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NA CORREÇÃO.

  • lembre-se não é porque uma frase está esquisita que esteja errada. lembrando disso na hora da prova já ajuda um pouco, concentre-se em ver se mantém o sentido.
  • A banca não está cobrando SENTIDO!!!

    Apenas GRAMÁTICA e COESÃO.

  • As "ideias" do texto não se restringem às relações semânticas das conjuções utilizadas, é algo mais abrangente.

  • Eu errei porque eu achei que deveria ter uma vírgula lopo após o "assim como", isolando-o por dupla virgula. Se não fica a sensação que esta separando o sujeito do verbo. Fazer o que né!

  • Temos assim dois sujeitos antepostos ao verbo, a regra é clara: sujeito composto anteposto ao verbo, não nem poderia, é dever colocar o verbo no plural!

    Os níveis de vida... 1º

    Os custos 2º

    regra clara, sujeitos antes do verbo: verbo deve ir para plural!

  • O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos,

    O nível de vida e os salários, assim como os custos de manutenção da vida, são mais altos.

    Ambas demonstram uma sequência aditiva

  • O nível de vida e os salários são mais altos.

    tirou o termo de dentro e a frase entrou gostosa, pode marcar certo.

    supletivo vencerá....

  • a ideia é a mesma

    Se ler as duas frases isoladas você compreende ser a mesma ideia.

    A ideia de que embora você tenha mais dinheiro, (em contra partida) você terá mais gastos.


ID
5048371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A diferenciação entre zonas centrais e regiões marginais — centros e periferias — encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades, distritos, países e grupos inteiros de países. Numa cidade, a atividade comercial concentra-se geralmente numa zona determinada; em cada país há regiões nas quais se concentra mais fortemente a atividade econômica, do que em outras.

    A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.

     Os centros são primariamente grandes cidades ou cidades de dimensão média, sendo periferias as zonas de economia rural. As aldeias constituem centros menores na periferia.

     Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.

     Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens. Eles dispõem de uma infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais densos. Hospitais, universidades, institutos de pesquisa, instituições culturais, museus, teatros, salas de concerto etc. encontram-se predominante ou exclusivamente em centros. As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade. Mercados de centro se destacam por ofertas mais ricas do que os mercados das periferias. O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos de manutenção da vida são mais altos.

     Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. No interior a cultura é mais fortemente presa à tradição, a mobilidade social é menor, a vida decorre mais calma e vagarosamente, e as pessoas se movimentam menos apressadamente. Quanto às atitudes mentais e intelectuais, elas também são, em geral, menos ágeis e, com frequência, mais conservadoras.

Thomas Kelssering. Dentro e fora. Centro e periferia. In: Ética, política e desenvolvimento humano: a justiça na era da globalização. Trad. Benno Dischinger. Caxias do Sul, RS: Educs, 2007, p. 171-2.

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e às construções linguísticas do texto precedente. 

A correção gramatical do texto seria mantida caso as vírgulas que isolam o trecho “com relação à vida social” (início do último parágrafo) fossem suprimidas.

Alternativas
Comentários
  • Beloveds,

    A questão diz "correção gramatical do texto seria mantida caso..."

    Errado, adjunto adverbial de longa extensão deve vir entre vírgulas.

    Se for pequeno, torna-se facultativo.

    Exemplo: Eu vou explicar (,) excepcionalmente (,) para vocês.

  • Muito grande para ficar intercalado sem as vírgulas.

  • Se as vírgulas em questão fossem suprimidas, haveria uma incorreção gramatical. Isso porque o trecho que está isolado tem natureza adverbial e é de longa extensão. Voltando ao texto:

    Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. 

     

    A locução com relação a equivale a relativamente a:

     

    com relação à vida social → relativamente à vida social

     

    Como vocês sabem, adjuntos adverbiais deslocados (no início ou no meio da frase) e de longa extensão devem estar obrigatoriamente isolados por vírgulas. A expressão em questão possui cinco palavras. Não há dúvida que se trata de uma locução adverbial longa. 

     

    Observação

    As bancas divergem em relação ao número de palavras que torna uma locução adverbial de longa extensão. Algumas bancas dizem que expressões com três palavras já são longas. Outras bancas consideram como longas as expressões que possuam quatro ou mais palavras. 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • Dica CESPE:

    Vírgula: Eliminou/Adicionou (sentido Mudou!)

  • Adjunto adverbial deslocado de grande extensão (mais de 3 palavras): uso obrigatório de vírgulas

    Gabarito: ERRADO

  • trata-se de um trecho longo deslocado, portanto deve obrigatoriamente estar isolado por virgulas.

    trecho longo para o cespe= 4 palavras ou mais.

    se tiver menos de 4, a virugla é facultativa.

  • Adjunto adverbial :

    Até 3 palavras --> curta extensão = vírgula facultativa

    + de 3 palavras--> grande extensão = vírgula obrigatória

  • Ainda tenho muita dificuldade em localizar adj. adv. nas frases.. Alguém tem alguma dica?

  • Adjuntos adverbiais deslocados (no início ou no meio da frase) e de longa extensão devem estar obrigatoriamente isolados por vírgulas. 

    A expressão em questão possui cinco palavras. Não há dúvida que se trata de uma locução adverbial longa. 

     

  • aposto

  • Gab: ERRADO

    As vígulas separam o aposto.

  • Aos não assinantes, gabarito ERRADO.

    O colega Lucas (dono do comentário mais curtido) nos deu uma excelente explicação, não há porquê de "encher linguiça.

    Para quem possui dúvidas referente à matéria, segue o link: https://www.todamateria.com.br/usos-da-virgula-aprenda-os-truques/

    Aproveito e lhes convido a conhecer o GRUPO DE APOIO AO CONCURSEIRO (GAC). O GAC é um projeto novo totalmente independente que visa ajudar o concurseiro nessa jornada, quase sempre exaustiva, que é passar num concurso público. O GAC, por meio de plataformas online, buscará fornecer ao concurseiro dicas, conteúdos e informações relevantes relacionados aos concursos públicos, principalmente voltados às CARREIRAS POLICIAIS. Também serão fornecidos conteúdos ligados, diretamente, as atividades policiais.

    O principal objetivo do GAC é, de forma TOTALMENTE GRATUITA, disseminar conhecimento.

    O projeto sempre contará com o "feedback" de quem o acompanha, estando aberto a sugestões, elogios e críticas.

    SIGA O GAC NO INSTAGRAM: @grupodeapoioaoconcurseiro

  • Muitos colegas confundindo o trecho com aposto, aposto é uma explicação sobre um termo anteriormente dito.

    Ex: Manoel, um vizinho de idade avançada, era o guardião da rua.

  • Adjuntos adverbiais de longa extensão = Vírgula obrigatória . Adjuntos Adverbiais de curta extensão = Vírgula facultativa
  • Questão danada de boa. Errei com prazer, pois não vi erro gramatical.

  • Marcio Vinicius, seguem esclarecimentos:

    Na gramática, um adverbial é uma palavra ou um grupo de palavras que modifica ou define mais de perto a frase ou o verbo. adjunto adverbial tem com função indicar uma circunstância: lugar, tempo, modo, meio, causa, finalidade, intensidade, frequência, companhia...

    Vamos à questão novamente:

    A correção gramatical do texto seria mantida caso as vírgulas que isolam o trecho “com relação à vida social” (início do último parágrafo) fossem suprimidas. Resposta: Errado.

    Veja que não foi pedida a análise de sentido com relação às vírgulas. Partindo dessa lógica você pode perceber que existe erro gramatical ao se retirar as vírgulas porque elas tratam do modo de vida nos centros.

  • Galera, a questão não citou a semântica, dessa forma, errei a questão por entender que todo o trecho 'Nos centros com relação à vida social' se transformaria no sujeito, qual o erro há nisso?

  • A ABL (Academia Brasileira de Letras) diz que 3 ou mais palavras torna um adjunto adverbial grande, portanto a vírgula é obrigatória. No entanto, nem todas as bancas aderem a esse posicionamento, confira: 

    • Cespe, AOCP e Comperve – a vírgula é obrigatória seguindo o posicionamento da ABL;

    • FCC / FGV – a vírgula é facultativa;

    • Outras bancas – apenas a justificativa.

    Fonte: Focus concurso.

    Vamos a questão:

    Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista.... ( ADV GRANDE EXTENSÃO)

    Nos centros vigora uma cultura pluralista com relação à vida social. ( FORMA DIRETA)

  • Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista. (ADJUNTO ADVERBIAL DE GRANDE EXTENSÃO)

    Se fosse pedido para retirar apenas a primeira vírgula, o trecho continuaria correto gramaticalmente, porém o sentido seria alterado:

    Nos centros com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista. (ADJUNTO ADVERBIAL DE GRANDE EXTENSÃO)

    Já no trecho proposto, ocorreria erro gramatical, uma vez que deveria haver uma vírgula isolando o novo adjunto adverbial.

    Nos centros com relação à vida social vigora uma cultura pluralista.

    OBS: O examinador induz o candidato a inferir que o trecho "Nos centros com relação à vida social" se tornaria o objeto indireto da oração e, consequentemente, não poderia ser separado por vírgula do seu verbo. Entretanto, o verbo “vigorar” só pode ser intransitivo ou transitivo direto, o que exclui essa possibilidade.

    FORMAS CORRETAS:

    Uma cultura pluralista com relação à vida social vigora nos centros.

    Nos centros, vigora uma cultura pluralista com relação à vida social.

    Nos centros vigora uma cultura pluralista com relação à vida social.

    Vigora nos centros uma cultura pluralista com relação à vida social.

    Vigora, nos centros, uma cultura pluralista com relação à vida social.

  • Associação Brasileira de Letras (ABL): Adj. Adv de longa extensão (3 ou + palavras)

    Cespe: 3 ou + palavras

    FCC: facultativa

    Outras bancas: requer justificativa.

    Minha contribuição, abs.

  •  Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas

    Ordem direta:

    Vigora uma cultura pluralista com relação à vida social, as pessoas são mais individualistas nos centros.

  • Estou na dúvida com relação ao Adj Adverbial de grande extensão.

    A regra não seria conter 4 termos ou + ?????

    Alguém ajuda ai !!!

  • Para quem fica boiando e se perguntando quando o adj adv está deslocado, a ordem direta é: SUJ + VERB + COMPL + ADJ ADV. O lugar do adj adv é no final da frase, qualquer situação em que ele esteja fora dessa ordem (início ou meio da frase) está deslocado. E ai aplicamos a regrinha do curta ou longa extensão!

  • Longa extensão (3 ou + palavras)= vírgula obrigatória

    pequenq extensão (até 2 palavras)= vírgula facultativa

    Esse é o entendimento do cespe

  • gab e..

     ''Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista.''

    Eu to achando que isso não é um adjunto adverbial...

    O temo com relação à é usado para introdução de um assunto. (No tocante a,.) Elas não são adjuntos adverbiais. São locuções prepositivas....

    O termo ''nos centros'' sim, é um adjunto adverbial de lu gar, curta extensão.

    já o termo ''com relação a'' eu não sei o que é.

    QC, Precisamos de comentário de professor para as questões recentes de português do cespe, urgente !

  • A questão diz "correção gramatical do texto seria mantida caso..."

    Errado, adjunto adverbial de longa extensão deve vir entre vírgulas.

    Se for pequeno, torna-se facultativo.

  • Caso retirasse as vírgulas o centro teria uma relação com o "social". Ou seja, perderiamos o sentido original

  • Se as vírgulas em questão fossem suprimidas, haveria uma incorreção gramatical. Isso porque o trecho que está isolado tem natureza adverbial e é de longa extensão. Voltando ao texto:

    Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. 

     

    A locução com relação a equivale a relativamente a:

     

    com relação à vida social → relativamente à vida social

     

    Como vocês sabem, adjuntos adverbiais deslocados (no início ou no meio da frase) e de longa extensão devem estar obrigatoriamente isolados por vírgulas. A expressão em questão possui cinco palavras. Não há dúvida que se trata de uma locução adverbial longa. 

     

    Observação

    As bancas divergem em relação ao número de palavras que torna uma locução adverbial de longa extensão. Algumas bancas dizem que expressões com três palavras já são longas. Outras bancas consideram como longas as expressões que possuam quatro ou mais palavras. 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

    -> LUCAS

  • Esse termo isolado é adj adverbial? Se sim, de qual espécie?

  • NOS CENTROS, trata-se de adjunto adverbial de pequena extensão, do tipo lugar.

    Se é de pequena extensão, a virgula é facultativa.

  • Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista

    A primeira vírgula se justifica por separar termos de mesma função sintática. Separa adjuntos adverbiais. Já a segunda vírgula se justifica por se tratar adjunto adverbial de longa extensão. Nenhuma das vírgulas, nesse caso específico, é facultativa.

    Seria facultativa assim: Nos centros (,) vigora uma cultura pluralista....Porém, temos outro adjunto adverbial (com relação à vida social) e de longa extensão.

  • Errado.

    Adjunto adverbial de longa extensão deve vir entre vírgulas.

    Se for pequeno, torna-se facultativo.

    Algumas bancas consideram pequeno até 3, outras 4.

  • GABARITO: ERRADO

    Adjunto Adverbial deslocado:

    • Curto (até 2 palavras - alguns consideram 3): vírgula facultativa.
    • Longo (acima de 2 palavras - alguns consideram acima de 3): vírgula obrigatória.

    @MOURA_PRF

     

    #FÉ NA MISSÃO

     

    "DESCOBRI QUE EU ERA CAPAZ DE REALIZAR QUALQUER COISA, DESDE QUE ESTIVESSE DISPOSTO A PAGAR O PREÇO". 

  • Sem muita firula, direto ao ponto.

    Até 3 termos, o cespe entende que o uso da vírgula é facultativo

    Acima de 3 termos, o uso da vírgula é obrigatório.

    Pão pão, queijo queijo!

    Soares, Alexandre.

  • Vírgula obrigatória.

    Motivo: adjunto adverbail de longa extensão deslocado.

    Gabarito: errado

  • e essa expressão é adj adv de que mesmo?

  • Galera, a partir de qual ou até que ponto se pode considerar "meio da frase"?? Após o sujeito?? Após o verbo?? Estando junto com o predicado???

    Deve haver algum macete pra identificar isso...

  • O ódio maior nem é errar a questão, mas sim não ter o comentário do professor. Lamentável.

  • Vigora (V) uma cultura pluralista (O.D.) com relação à vida social (A. Adv.) nos centros (A. Adv.).

  • meio q subjetivo em dizer que é longa ou pequena.

  • O erro das questão está na afirmação de que se retirando as duas vírgulas seria mantida a correção gramatical.

    Suprimindo-se apenas a primeira vírgula ficaria gramaticalmente correto. Entretanto, a segunda vírgula seria obrigatória, por isolar um adjunto adverbial de longa extensão, que estaria deslocado.

  • Explicações podem vir separadas por vírgulas:

    Ex: Meu vizinho e toda a sua família, que estão de férias, viajaram ontem para o litoral.

    Nesse caso, foi inserida no período uma explicação, a de que os vizinhos estão de férias. Sendo assim, ela pode vir intercalada com vírgulas.Nesse caso, a vírgula antes e depois da explicação.

  • ATENÇÃO: se a circunstância (termo adverbial ou oração subordinada adverbial) estiver após a oração

    principal, na ordem direta, a vírgula é facultativa. Se estiver anteposta, deve vir marcada por vírgula.

    POLÊMICA:

    Juntamente com a regra acima, você deve ter outro detalhe em mente: se o adjunto

    adverbial vier fora de sua posição natural, mas for uma expressão simples e curta, de

    pequena extensão (um advérbio, por exemplo), a vírgula é facultativa. Se for um adjunto

    adverbial longo, a vírgula é obrigatória.

    Existe muita polêmica e subjetividade sobre o que seria longo ou curto. Para a prova, leve

    a opinião majoritária, que é confirmada pela Academia Brasileira de Letras: um adjunto de

    até duas palavras é considerado curto. Há várias questões nesse sentido.

    Com três palavras ou mais, embora nenhuma gramática o diga expressamente, para efeito

    de prova normalmente será considerado um adjunto adverbial longo, que será separado

    por vírgula quando for deslocado. É como cai em 99% dos casos!

    Exemplos:

    Ex: Hoje (,) eu vou beber até perder a memória. (vírgula facultativa)

    Ex: Amanhã (,) vou acordar arrependido. (vírgula facultativa)

    Ex: De tarde (,) quero descansar... (vírgula facultativa)

    Ex: Depois de muito esforço e sacrifício (,) ela conseguiu. (Vírgula obrigatória)

    Ex: Embora fosse impossível (,) ela realizou a façanha. (Vírgula obrigatória)

    Ex: Se tudo der certo (,) o dólar vai baixar. (Vírgula obrigatória)

    Reitero: a função da vírgula de separar orações adverbiais deslocadas (antepostas, intercaladas) é muito

    cobrada em prova, especialmente com orações reduzidas. Oração deslocada pede vírgula. Fique atento!!!

    Fonte: Estratégia Concursos, Material para PCDF

  • Explicação exige vírgula

  • NÃO SE TRATA DE EXPLICATIVA X RESTRITIVA!

    O erro está na supressão da vírgula após adj adverbial LONGO. Deve-se observar sua extensão.

    Colo o comentário do colega John EDH:

    "O erro das questão está na afirmação de que se retirando as duas vírgulas seria mantida a correção gramatical.

    Suprimindo-se apenas a primeira vírgula ficaria gramaticalmente correto. Entretanto, a segunda vírgula seria obrigatória, por isolar um adjunto adverbial de longa extensão, que estaria deslocado."

  • LEIA SEM AS VIRGULAS E VEJA QUE FICARÁ EMBARAÇOSO.

  • Para entender tive que olhar a virgula do "Mas", que no caso é obrigatória, depois vi que existe algum termo deslocado, pois tinha várias virgulas, e por isso marquei logo como errado. Só sei que fiz kkkk

  • Para a cespe adjunto adverbial de longa extensão com 3 ou mais palavras a virgula não é facultativa.

  • Até 3 termos, o cespe entende que o uso da vírgula é facultativo

    Acima de 3 termos, o uso da vírgula é obrigatório.

  • Muda de explicativa para restritiva.

  • Trata-se de um longo adjunto adverbial. Assim, faz-se necessário o uso de vírgulas para isolar o período.

    O CESPE entende que adjuntos adverbiais de até 03 palavras são curtos, e tornam a vírgula facultativa. Os com 04 ou mais palavras exigem a vírgula.

    Gab: errado.

  • Galera o entendimento CESPE mudou ? pq até então até 2 palavras eram facultativas, 3 ou mais obrigatória, estou vendo muita gente postando 4 mais ai.

    Beijos

  • no caso da questão é um adjunto adverbial de longa extensão deslocado para o meio da frase e como regra DEVE ser isolados por vírgulas.

    vírgula facultativa é para um adjunto adverbial de curta extensão com ATÉ NO MÁXIMO 2 PALAVRAS.

    Autor: Fabiana dos Anjos, Doutora em Letras pela UERJ, Mestra em Letras pela UERJ e Professora de Português do Colégio Pedro II (RJ), de Português, Literatura.

  • Vamos supor que existam centros relacionados à vida social e outros que não têm relação com a vida social. Então, se fôssemos referenciar os centros que têm relação com a vida social, poderíamos escrever assim: "Nos centros com relação à vida social vigora uma cultura pluralista...", sem as vírgulas, restritivo. A correção gramatical não estaria certa, então? Sei que o sentido com relação ao texto não, mas a questão não pede que analisemos com o sentido do texto.

  • Percebi que há uma dúvida por parte de alguns colegas sobre os adjuntos adverbiais serem de curta extensão ou de longa extensão.

    É o seguinte pessoal: primeiramente não é a banca quem decide isso e sim OS GRAMÁTICOS.

    Alguns gramáticos consideram ser de curta extensão até 2 palavras, outros consideram até 3 palavras como adjunto adverbial de curta extensão. (a uma divergência entre os gramáticos)

    Logo, as bancas mais coerente e de bom senso sempre iram usar 2 palavras para ou 4 para elaborarem suas questão e não deixarem brechas para possíveis recursos por parte de nós, os sofridos kkkkkkkkkkkkkkk.

    Espero ter ajudado a sanar essa pequena dúvida.

    Conhecimento adquirido através do professor Felipe Oberg.

  •  Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. 

    nos centro = adj adv de curta extensão , a vírgula é facultativa.

    Nos centros, com relação à vida social, = adj adv de longa extensão. virgula obrigatória

    a primeira virgula pode tirar sem que haja erro, mas a segunda ocorreria erro.

  • Dica:

    tente colocar a oração na ordem direta, dessa forma fica mais '' fácil '' perceber quando é um adj. adverbial.

  • O sentido seria mantido, mas a correção gramatical mudaria.

    #segueobaile

  • De mim ao redigir um texto e em matéria específica é combrado clareza, concisão, objetividade, porém no que vem da outra parte. AFF... Eu não vejo a hora.

  • "O CESPE entende que adjuntos adverbiais de até 03 palavras são curtos, e tornam a vírgula facultativa. Os com 04 ou mais palavras exigem a vírgula."

    Bizu salvo.

  • Errado

    Quando vier adjunto adverbial pequeno, médio ou grande não fechando o período, ele estará deslocado, e se estiver deslocado, com até 3 termos a vírgula logo após é facultativa. Mas se tiver 4 ou + termos a vírgula passa a ser obrigatória.

    Ontem(Adj. Adverbial) ,(facultativa) ele não veio.

    Nesta semana, ele não veio. (facultativa)

    Nesta semana ruim, ele não veio. (facultativa)

    Por meio do dono desta empresa, houve mudanças. (obrigatória)

  • Eu adoto no CESPE até 2 facultativo, 3 ou + obrigatório, e até onde eu sei sempre foi assim, qualquer coisa manda PM.

  • GABARITO: ERRADO

    Cuidado! Adjunto adverbial deslocado

    Para o CESPE:, só estou colocando por que observei divergências

    Ate duas palavras: Facultativo

    3 ou mais palavras: Obrigatório

    fonte: Elias Santana, Gran Cursos.

  • Ok! é um Adjunto adverbial deslocado, mas qual o sentido desse adjunto?

  • o comentário da professora está sensacional

  • Nos centroscom relação à vida social, vigora uma cultura pluralista

    A primeira vírgula se justifica por separar termos de mesma função sintática. Separa adjuntos adverbiais. Já a segunda vírgula se justifica por se tratar adjunto adverbial de longa extensão. Nenhuma das vírgulas, nesse caso específico, é facultativa.

    Seria facultativa assim: Nos centros (,) vigora uma cultura pluralista....Porém, temos outro adjunto adverbial (com relação à vida social) e de longa extensão.

  • cebraspe até 3 palavras = vírgula facultativa.

    4 ou + = vírgula obrigatória

  • Irei começar a arriscar nos comentários e os amigos ajudem-me caso haja erro.

    No centro ---> adj adverbial de lugar, logo insere-se (,) e sua retirada contrairia erro.

  • Pessoal, preciso de uma ajuda. não fica muito claro que é um adjunto adverbial pra mim..

    como eu faço pra indentificar que é adjunto adverbial quando bater essa dúvida??

    OBRIGADOOOOOOOOOOOOOOOO!

  • Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista...

    adjunto adverbial de assunto de longa extensão deslocado - 3 ou + palavras - deve ser isolado por vírgula

  • "trecho adverbial de longa extensão", nenhuma gramática define o tamanho padrão. Não vai ser o concurseiro que vai mudar isso. Entendam como a banca gosta de trabalhar esse assunto e bola pra frente
  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • uma das funçoes da vírgula é a de isolar aposto!!!

    [...] ''Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista''[...]

    o que viga= uma cultura viralista -predicado

    uma cultura viralista-sujeito

    ...nos centros,com relação á vida social,vigora uma cultura viralista-complemento verbal ( a virgula esta isolando o aposto explicativo.

    bons estudos!!

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Pontuação:

    • Vírgula: Não pode ser colocada entre sujeito e verbo e verbo e complemento; Adjunto adverbial (Início e Meio da oração - obrigatório se tiver acima de 3 palavras e facultativo se tiver menos de 3 palavras e no Final é facultativo); Tem função de enumerar, aposto explicativo, isolar vocativo e zeugma; Orações (Coordenadas - mesmo sujeito (não se usa vírgula) e sujeitos distintos (usa-se vírgula facultativa, exceto quando o "e" estiver dando ideia adversativa, isto é, substituído por "mas") e Subordinadas (Substantivas (não se usa), Adjetivas (Restritiva - não usa vírgula e da uma ideia de "único" e expliCativa - Com vírgula e da uma ideia de "todos") e Adverbial (Ordem direta - facultativo e ordem indireta - Obrigatório)
    • Ponto e Vírgula: Separa incisos de leis e orações coordenadas assindéticas de sindéticas.
    • Dois Pontos: Citação e fala de personagens.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Com: adjunto adv. de assunto deslocado, aprendi mais uma. E ainda acham pouco e querem enfiar guela abaixo o "todes", acham pouco.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • “com relação à vida social” é um advérbio que modifica outro advérbio “Nos centros”, por ser de longa extensão e estar deslocado deve ser isolado por vírgulas.

  • “com relação à vida social”

    Adjunto adverbial deslocado e com mais de três termos, ou seja, as vírgulas são OBRIGATÓRIAS.


ID
5048374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

— Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

Mário Quintana. In: As cem melhores crônicas brasileiras. São Paulo: Objetiva, 2007.

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item. 

No trecho “E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos”, há um efeito surpresa decorrente da explicação oferecida pelo autor ao que ele considera “devidamente grandezinho”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO.

    O GRANDEZINHO DA IDEIA DE ADOLESCÊNCIA, MAS AO DIZER QUE JÁ TEM  31 ANOS CAUSA SURPRESA.

    [...] E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos [...]

  • POIS = PORQUE

  •  

    O autor do texto fala que, desde pequeno, teve tendência para personificar as coisas. Então, ele traz um exemplo dessa tendência ocorrido em sua infância, a saber, o fato de pensar que mormaço era um velho que pegava crianças. Depois ele vai narrar outro acontecimento quando ele já estava "grandezinho", ou seja, com uns trinta anos. Gente, ter trinta anos não é estar "grandezinho". É já ser adulto mesmo. Quando ele fala que já estava "grandezinho", imagina-se que ele já não era tão "criancinha". Talvez uma criança mais velha, com uns 10 ou 12 anos. Por isso, a questão está correta, pois a explicação do que ele considera "devidamente grandezinho" (ter trinta anos) é uma surpresa. O autor usou essa pitada de humor, que é bem típico das crônicas. 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • Alguém não ficou surpreso ? kkk só o cespe msm ...

  • Tem examinador no CESPE que não fez PROERD.

  • Mesmo eu lendo a resposta dos colegas, não consigo interpretar esse trecho como uma surpresa. Para mim, estava mais para uma ironia do que uma surpresa. Ainda mais utilizando linguagem conotativa (sentido figurado).

  • Não consigo visualizar "surpresa" na afirmação e sim, uma boa pitada de ironia.

  • Essa prova está muito dúbia, a supresa foi pro autor ou para quem tá lendo? Para quem tá lendo é uma surpresa mesmo, mas por que seria surpresa pro autor?

  • Alguém esperava que ele falaria 30 anos? Eu não, por isso, surpresa.

  • Não encontrei a "Surpresa" no trecho!

    Talvez uma certa Ironia por parte do autor.

  • Eu quem fiquei "surpreso" com esse gabarito.

  • Meu Jesus. Eu vou desistir de português. Não dá!

  • Ai ai, essa cespe... Está certo, mas poderia estar errado tbm, depende da percepção individual de cada um... Surpresa mesmo eu ficaria se me mandassem um pix de R$100 sem eu esperar

  • Quando ele utiliza a expressão "devidamente grandezinho", cria-se uma expectativa de que ele vai falar de uma idade um pouco mais avançada do que a idade que ele retrata no início do texto quando diz "desde menino", por isso a surpresa quando ele diz "uns 30 anos", idade em que ele já era adulto e não apenas grandezinho.

  • essas subjetividades do cespe que matam. acertei mas deixaria em branco se fosse valendo.

  • Caramba isso é interpretação ou telepatia , pois não existe este tipo coisa , caracas que surpresa é essa ai não tem a menor logica isso.

  • O efeito surpresa no caso é o gabarito

  • 30 anos era para ser GRANDE, UM HOMEM FORMADO. Ninguém em CNTP caracteriza um homem de 30 anos como GRANDINHO. Logo, seu uso é uma surpresa.

    OBS: concordo com quem discorda.

  • Surpresa vai ser se eu for aprovada com uma subjetividade dessa.

  • Humilde opinião, por já ser "grandinho"ele ainda personificava coisas. (Enfim uma surpresa para os leitores, pois quem faz isso "geralmente" são crianças).

    Será?

  • Para mim, a surpresa do "devidamente grandezinho" é a personificação do "senhor sereno" ao fim do texto. É o que mais faz sentido...

  • gabarito poderia ser E. por tratar-se de ironia E nao de surpresa. ai os comentários seriam sobre ironia. comentar por gabarito e mole.

  • “E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos” - retoma o Sr. Clamor Público.

  • Não foi subjetivo. De fato, quem está lendo, tem uma surpresa com o "grandinho". Imaginava algo como 15, até 18 anos. Mas 30...Se bem que, dependendo de quem está falando, 30 anos não é velho.

  • Primeira prova da CESPE que fechei. Amém!

  • Questão muito subjetiva, na minha visão o autor usou de sarcasmo quando usou grandezinho para se referir a um homem de 30 anos, dando um tom informal para o período.

  • O nível de sadismo do examinador nessa questão foi às alturas. Derrubou eu e mais 20 mil

  • cara

    olha o nome do cargo: técnico em COMPLEXIDADE INTELECTUAL, sem mais...

    kakakaka

  • SURPRESA, Só na cabeça do examinador!!! deixa em branco e xau....

  • Surpresa é o gabarito totalmente subjetivo!! Concurseiro sofre ;(

  • Que prova do Inimigo !!

  • E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos,...

    Grandezinho = garoto

    Trinta anos = homem.

    !!! Efeito surpresa !!!

    ...

    Não, não faz nenhum sentido, mas a questão também não faz.

    Para uma questão sem pé nem cabeça, um comentário sem cabeça nem pé.

  • Só marquei certo porque eu senti essa "surpresa" ao ler esse trecho.

  • Essa prova tinha cartas marcadas, não é possível um Gabarito desse.

    SURPRESA.. serio isso .. Vai pra PQP CESPE.

  • Penso eu q a surpresa seria a continuidade da historia por ele relatado quando ele diz:

     Pois lá pelas tantas da noite

  • Creio que a surpresa, caros colegas, foi o fato de, apesar de ele dizer que "já estava devidamente grandezinho", o que gera expectativa de maturidade, de uma reflexão mais racional sobre as coisas, quando fez uma viagem com amigos, lá pelos seus 31 anos, ocorreu novamente o fenômeno da personificação: o sereno lhe apareceu em forma de "um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos" e, mais do que isso, ainda se identificou para ele, dizendo: "Pois é! Não vê que eu sou o sereno..."

    Em suma, gera expectativa de maturidade (pela idade) e contraria essa mesma expectativa ao dizer "que se deparou com o sereno em forma de pessoa, na cabeceira da sua cama, falando com ele", coisa mais típica de imaginação infantil. Esta é a surpresa.

  • Devidamente grandezinho, dá uma ideia de que era uma criança que estava crescida, que já tinha maturidade. O fato de ele relatar ter 30 anos gera um surpresa, pois não é grandezinho, e, sim, grandão kkkkkkk

  • Quando eu bati o olho no enunciado logo pensei: deixaria em branco na hr da prova. Só respondi pra confirmar que eu erraria KKKKK

  • A grande surpresa foi esse gabarito esdrúxulo, questões subjetivas deveriam ser proibidas. Além de não medir o conhecimento, é uma tremenda falta de respeito. Sem falar que quem não estuda acaba chutando e acertando.

  • Tá difícil ser parasita assim!!!

  • Errei a questão porque não li o texto até o final.

  • Vou levar bola de cristal para a prova..

  • GABARITO - CERTO

  • Lógico que há supresa, para não dizer deboche.

    "E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos"

    Com 30 anos o cara não é "grandezinho". É homem feito e velho. O termo grandezinho seria razoável se ele tivesse 12 ou 13 anos.

  • Eu vi como um tom de ironia...

  • mas gente.. vou deixar esse tipo de questão em branco. pq nao é possível.

  • Gabarito inútil. Há muitos nessa idade que são pequenos ! rsrsrs

  • GRANDIZINHO COUSOU SURPRESA POIS DEU A IDEIA QUE ELE É ADOLECENTE COM CARA DE 30 ANOS, DE ACORDO COM A FRASE..

    CERTO

  • gab certo

     “E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos”, há um efeito surpresa decorrente da explicação oferecida pelo autor ao que ele considera “devidamente grandezinho”.

    Pois = antes do verbo = explicativos

    Pois = depois do verbo = conclusivo

    DEUS dá forças aos cansados.

  • Nossa que questão mais subjetiva.. aff

  • Nmrl, cespe parou de enumerar as linhas, tudo pra complicar nossas vidas

  • Vejo fortes indícios de que a CESPE contratou o professor Agostinho, da FGV, para elaborar suas questões...

  • Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

    — Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

    Mário Quintana. In: As cem melhores crônicas brasileiras. São Paulo: Objetiva, 2007.

    LEIA!!!

  • Cebraspe sofrendo processo de simbiose para virar o venom (FGV)

  • Meu grandezinho ódio pela Cespe.

  • Cespe parou de enumerar as linhas kkk huuuum

  • Beloveds,

    Surpresa não sei, mas é um the bosh!

  • Assertiva C

    E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos”, há um efeito surpresa decorrente da explicação

  • diz-me o gabarito que te direi a resposta...

  • Surpreso ficou foi eu com essa resposta Certa.

    #paz

  • Surpresa é sentimento que tenho com a quantidade de loucura na cabeça de quem elabora essas questões.

  • Gente, só eu não entendi essa questão?

  • Senti mais ironia que surpresa kkk

  • Eu pensei em deixar em branco, respondi e me ferrei. Nada a ver esse gabarito. Provas de português do CESPE estão horríveis, examinador dá o gabarito que quiser.

  • O autor inicia o texto com "desde pequeno", imagina-se com o "devidamente grandezinho" um jovem adolescente, porém o que causa surpresa é que já estava com seus trinta anos.

  • ACERTAMOS A QUESTÃO, JULGANDO PELA REGRA DA CONJUNÇÃO ( POIS ) ANTES DO VERBO Q DA A IDEIA DE EXPLICAÇÃO.

  • Não entendi foi nada.

  • Meu chapéu! Que prova do capiroto essa!!! Não acerto umaaaaaaaaaaa

  • não vi surpresa nenhuma no autor kkkkkkkkkkkkkkk

  • Questão sem sentido!

  • Só com o comentário do professor pra fazer algum sentido.

  • Ao ler "Devidamente grandezinho" a gente não pressupõe que isso equivale a ter 30 ANOS, como o narrador faz. Acho que aí se encontra o elemento surpresa.30 ANOS é mais do que devidamente grandezinho, é ser ADULTO. Acho que é isso.

  • Uatafoki !

  • Para com essa choradeira de gabarito coringa. Questão "coringas" são bem raras. Isso ai é você dando desculpa.

    Quando ele fala grandezinho esperamos que ele tivesse na pré ou na adolescência. Essa expectativa é quebrada quando o autor fala que tinha 30 anos. É dai que vem a surpresa.

  • Essa é aquela questão para deixar em branco, subjetivismo puro.

  • muito mimimi

  • Supressa foi marca o gabarito é ver tinha errado

  • Por incrível que pareça há mesmo uma surpresa kkkk

  • O autor usou claramente de ironia/humor e o EFEITO é a surpresa no LEITOR.

    Acho que foi isso que o examinador quis perguntar.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

    @vanroy_

  • Existe uma sequência temporal lógica trazida pelo autor, a saber, infância e a vida adulta.

    > É como se ele estivesse contando uma história, cochilasse durante e de repente acordasse "assustado".

    Eu respondi com esse entendimento, já que "o pulo no tempo" traz a narrativa para os seus 30 anos. Creio que daí vem o efeito surpresa.

    Na prova eu não marcaria, pois as questões da CESPE, sobre interpretação, ultimamente, estão sendo aplicadas com

    uma "maldade subjetiva" fora do comum.

  • Qual foi a surpresa se o autor estava falando de si próprio? Essa caí mais rápido que a Dilma.

  • Poxa, marquei com tanta convicção. Pensei.... agora acertei ' miseravi ' e tomei um banho de água fria. PQP KKKKK

  • Prova toda cagada na Cespetude

  • Se pensar demais, erra

  • Efeito surpresa ou uma ironia?

  • surpresa é eu acertar essa questão na prova.....

  • estão sem ideias para formular questões mesmo, questão de c...

  • Efeito surpresa???

  • CESPE ligando o efeito surpresa de irritar concurseiros em 3,2,1...

    GAB CERTO

  • Questão que faz a sorte dos que chuta serem aprovados e não dos que estudam.

    Cada um vai ter um entendimento. Pra mim esse TAL EFEITO SURPRESA deve ser o fato de o autor personificar quando criança e JÁ COM 30 ANOS ainda continuava a fazer essa personificação.

  • Grandezinho é o meu desespero!

  • eu, conhecendo o estilo cespe de pegadinhas, marquei o que não esperava estar certo. kkkkkkkk. Meu Deus, Cespe é uma onda
  • Só desgraçado do examinador que ficou surpreso

  • A questão é terrível de subjetiva mas entendo que o gabarito esta correto.

    Ninguem diz que um homem de 30 anos esta grandezinho. A expressão grandezinho nos faz pensar que o autor vai citar uma idade consideravelmente menor, tipo 10 a 15 anos por exemplo. Portanto, ao dizer que com grandezinho ele esta se referindo a um homem de 30 anos então causa surpresa sim.

  • Haveria um "resquício" de surpresa se, na oração anterior, o narrador não tivesse exposto a situação de personificar o clamor público nos tempos de hoje. Não seria surpresa então, na idade de uns 30 anos, o narrador naquela época passar por situações semelhantes.

  • Questão em que você precisa adivinhar o que o examinador está pensando, literalmente. Extremamente subjetiva e poderia vim com qualquer gabarito.

    Acredito que questões assim são questões para "cartas marcadas", para beneficiar pessoas em específico na prova, porque não é possível tanta má-fé.

  • Eu senti uma ironia na frase, e uma maldade na questão da banca.

  • O própria banca deveria justificar esse tipo de questão subjetiva que ela inventa.

  • Me borro todo em questão assim.

  • "O efeito surpresa no caso é o gabarito". Concordo plenamente!

  • Típica questão para deixar em branco no dia da prova!

  • SURPRESA?

    EU TIVE COM ESSE GABARITO DE EXTRAPOLAÇÃO.

  • A questão da surpresa é a quebra de expectativa. Quando ele fala em devidamente grandezinho, nós imaginamos que se trata de uma criança, mas quando ele fala 30 anos, há uma quebra de expectativa, uma surpresa.

  • Eu nunca errei tantas questões de português na vida como as de interpretação desse texto! 7x1 é pouco!

  • Essa prova foi para entrar na NASA?

  • Surpresa mesmo é o gabarito.

  • Surpresa ao saber que o ¨devidamente grandezinho¨ já tinha 30 anos....

  • Não é atoa que a prova foi pra Técnico de complexidade intelectual, meu Deus kkk

    Não entendi pra que colocar "efeito surpresa", deveria colocar "quebra de expectativa" a qual estamos mais familiarizados.

    Enfim..

    GAB: C

  • Esse texto é bem difícil de entender !!

  • Acho mais do q o efeito de surpresa, o autor quis dar o tom de ironia. Fiz essa prova, recorri desse item, e fui completamente ignorada pelo Cebraspe.

  • grandezinho ou grandinho, popularmente seria uma criança ou talvez um adolescente nos seus 11 ou 13 anos. Não um adulto de 30 anos de idade. Existe uma quebra de expectativa do leitor, ou seja, um efeito surpresa na explicação do termo grandezinho!

    Espero ter ajudado, um abraço!

  • Surpresa é estudar 3 anos e não ficar sequelado com uma sacanagem dessa.

  • Nesse tipo de questão a pessoa tem que entrar na cabeça de quem a elaborou para tentar adivinhar a interpretação que ela(quem elaborou) deu, naquele momento, àquela passagem no texto. Triste.

  • A NASA ta pegando pesado em suas questões de Interpretação.

  • Gente...

  • O autor do texto fala que, desde pequeno, teve tendência para personificar as coisas. Então, ele traz um exemplo dessa tendência ocorrido em sua infância, a saber, o fato de pensar que mormaço era um velho que pegava crianças. Depois ele vai narrar outro acontecimento quando ele já estava "grandezinho", ou seja, com uns trinta anos. Gente, ter trinta anos não é estar "grandezinho". É já ser adulto mesmo. Quando ele fala que já estava "grandezinho", imagina-se que ele já não era tão "criancinha". Talvez uma criança mais velha, com uns 10 ou 12 anos. Por isso, a questão está correta, pois a explicação do que ele considera "devidamente grandezinho" (ter trinta anos) é uma surpresa. O autor usou essa pitada de humor, que é bem típico das crônicas. 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • "É ta bão".

    Silvio Santos

  • Eu marquei a questão como certa, porque eu fiquei surpreso, grandezinho com uns 30 anos kkkkkkkkkkkkkkkkk nunca vi isso

  • A CESPE é de longe uma das bancas mais FDP ou impressão minha??

  • O examinador para achar isso nunca ouviu sua mãe falando: "Você não acha que já está bem grandinho pra fazer esse tipo de coisa ?". Eu com meus 28 anos ainda escuto.

  • efeito surpresa, oi????????????????????????????? cespe?????????

  • Na hora que eu li "bem grandezinho" pensei que seria um jovem de 20 anos, no máximo 25, agora com 30 anos? Eu realmente na hora que li o texto fiquei surpreso e achei engraçado, não sei pq estão reclamando, talvez seja como o FuturoPF disse, "tão achando que tudo é extrapolação e pegadinha".

  • A banca poderia facilmente alegar que, o trecho "pois devia contar uns trinta anos", esse "pois" antes do verbo exprime a ideia de explicação.

    O gabarito é meu, então coloco o que eu quiser. Vocês que lutem !!! :(

  • essa eu deixaria em branco de boa

  • Eu acho que quem reclama dessa questão é porque ainda não descobriu o prazer da leitura. Com isso, não percebe os recursos utilizados pelo autor para envolver, criar expectativas e gerar o clímax do texto aos leitores. Os textos literários, em grande parte, não se utilizam de imagens, é apenas lendo o que está escrito que o leitor se projeta para dentro do universo do texto, desde que consiga fazer uma leitura que não ocorra apenas por obrigação.

  •  Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas.(...) Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! (...) E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, (...)

    1 - pois devia contar uns trinta anos -> pois antes do verbo = explicação.

    2 - O autor inicia o texto falando da infância que pode ser notado por "desde pequeno" e "crianças". Logo, a expectativa de que ele era criança é quebrada ao se descobrir que ele já estava "grandezinho" e com "uns trinta anos".

    Espero ter ajudado de alguma forma!

  • Quando se inicia o período com "E já estava devidamente grandezinho", há, no leitor, a ideia de que o autor ainda está na fase da infância, pois é comum a utilização do diminutivo nessa fase da vida.

     Contudo, quando o autor afirma "pois devia contar uns trinta anos", há o efeito surpresa, uma vez que ele já se encontra na fase adulta e, ainda assim, utiliza-se de expressões no diminutivo, típico da fase de criança

  • Ô provinha ruim, se tratando de marcações do texto. Ainda fiz 21/24.

  • O gabarito é realmente CERTO

    Veja:

    Questão: "No trecho “E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anoshá um efeito surpresa decorrente da explicação oferecida pelo autor ao que ele considera “devidamente grandezinho”."

    Vamos analisar a assertiva em duas partes:

    1. No trecho “E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos”(...). Perceba, inicialmente, que o termo "pois" insere a explicação que será dada pelo autor para a sua primeira frase.
    2. (...)há um efeito surpresa decorrente da explicação oferecida pelo autor ao que ele considera “devidamente grandezinho”.(...). Verdade! Note que o efeito surpresa aqui é no texto, um efeito surpresa para o leitor do texto. Ocorre que, após lermos a expressão "E já estava devidamente grandezinho, pois ...", não esperamos que o autor/personagem explique isso dizendo que já tinha "uns trinta anos", uma vez que essa expressão nos remete a imaginar algo como um adolescente, isto é, tendemos a imaginar alguém que deixou de ser criança mais recentemente, não um trintão (rsrs).

    Desse modo, nota-se que, de fato, há um efeito surpresa decorrente da explicação do autor para o que ele considera ser "devidamente grandezinho".

    Bons estudos!

  • ÓTIMA QUESTÃO, pra deixar em branco. Claramente pode ter qualquer gabarito.

  • PENSEI ASSIM:

    Dona Zilda encontra o Enzo:

    Nossa em... está grandezinho, em.. como cresceu. SURPRESA.

    GAB. CERTO.

  • MUITO SUBJETIVA. DEIXARIA EM BRANCO!

  • kkkkk, rindo com a resposta dos colegas. Realmente a única surpresa ai foi o gabarito.

  • em plena pandemia eu tentando entender a banca

  • o autor fala sobre grandezinho, ele não define à sua idade, Ou seja, é indefinido. E tudo que é indefinido é uma surpresa, Imagine só; um presente, ninguém fala o que está neli logo o gabarito está correto.

  • o autor fala sobre grandezinho, ele não define à sua idade, Ou seja, é indefinido. E tudo que é indefinido é uma surpresa, Imagine só; um presente, ninguém fala o que está neli logo o gabarito está correto.

  • Para mim, resposta ERRADA. Justifico:

    E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos...

    Veja que a surpresa (subjetiva) já foi quebrada anteriormente no trecho "E ainda hoje", ou seja, dá ideia que o narrador já seja adulto, ou mais velho etc. Questão perdeu a objetividade e deveria ser anulada

  • Certo.

    "E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, [...]"

    # A CESPE considera como EFEITO SURPRESA um fato que deveria ser apreciado apenas por adolescentes e crianças, não um homem com mais de 30 anos.

    _____

    Que fiquemos atentos!

  • Oh pai, Deus me ajude.

  • Certo!

    Gradenzinho = idade suficiente para entender das coisas (30 anos é demais kk)

  • QUESTÃO CARA OU COROA.

  • Entender a "mente do CESPE" é complicado. Vai ver por isso o cargo da prova/questão é: "Técnico de complexidade intelectual"

  • Questão do tipo "aceite e seja feliz".

  • Surpresa onde, meu pai. Aff...

  • O filho do homem marcou certo?

    CESPE: Gabarito certo!

    O filho do homem marcou errado?

    CESPE: Que seja errado então seus lixos!

  • Repare:  

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. 1º período.

    E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público... 5º período.

    E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos... 6º período.

    Percebo que a narrativa é de forma gradativa sem demonstrar qualquer surpresa na fala do autor. Cronologicamente, a explicação forçada pela conjunção POIS antes do verbo DEVIA denota SARCASMO com humor e não SURPRESA com induz a assertiva.

    No entanto, ao fazer uma pesquisa sobre figuras de linguagem não encontrei SARCASMO de forma oficial e sim IRONIA, essa que não sustentaria a argumentação contra a SURPRESA.

    Gostaria dentro do possível que comentassem sobre minha visão da questão, pois sou eternamente grato em ter a oportunidade em aprender com todos vocês.

    Uma coisa é certa, preciso estudar muito ainda. Só a misericórdia de DEUS em minha vida KKKKK.

  • Interpretei no sentido de que ser "grandezinho" não é equivalente a pessoa ter 30 anos. Não me ative, exclusivamente, na "ironia". O fato dele ter 30 anos é caracterizado por uma surpresa (pois o leitor não esperava este tipo de correlação) e também com linguagem irônica.

  • gab correto: conceito de surpresa não é o que o leitor acha que o surpreende

    significado de surpresa pego no google:

    fato ou coisa que surpreende, que causa admiração ou espanto.

    e espantoso ou admirável no senso comum uma pessoa se qualificar como grandezinho com mais de 30 anos, uma vez, que a pouco no texto estava na infância e outrora era um "grandezinho de mais de 30".

  • surpresa fiquei eu ao ver que errei! kkkk

  • fiquei com dúvida, já que o elemento supressa estaria na idade e não quando fala devidamente grandezinho. Ou no caso quando ele fala devidamente grandezinho já se refere à idade tbm? alguém pode explicar?

  • Ao meu ver, quando nós não tem contato ou relação com uma pessoa que nunca mais vimos, e que depois de um tempo agente revê essa pessoa, alguma coisa mudou nela, e é nessa mudança que tem a surpresa. Acho que o autor se refere a essa mudança a surpresa.

  • Essa eu até concordo com o gabarito. É de causar surpresa alguém recontar um fato ocorrido no qual diz que, à época, já era grandinho: tinha 30 anos de idade. Eu confesso que li e esperava que ele falasse que era grandinho, com uns 10 ou 11 anos.

  • Eu vi uma pitada de ironia, e não de surpresa.

    Entretanto, já conhecendo o cespe, deveria ter deixado em branco como o meu feeling pediu. Questões como essa a banca pode dar gabarito certo ou errado. Melhor deixar em branco e não ganhar 1, do que perder 2. ;/

  • Olhem as estatísticas.

  • No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item. 

    No trecho “E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos”, há um efeito surpresa decorrente da explicação oferecida pelo autor ao que ele considera “devidamente grandezinho”.

    GABARITO : CORRETO

    JUSTIFICATIVA: Grandezinho no diminutivo trás a ideia de uma tenra idade. Contudo, o autor surpreende o leitor ao afirmar que contava com trinta anos de idade.

  • Sim. Estou muito surpresa... noooossa, que surpresa! :D kkkkk

  • Pra mim isso é ironia, mas eu respeito a opinião da Cespe e dos colegas.

  • Quem ficou surpreso foi eu...

  • Banca desgranhenta, raiva da poxa, minha dica é que se deparar com uma questão dessa na qual é nítido 2 gabarito DEIXA EM BRANCO.

  • Quem ficou surpreso agora foi eu. A CESPE sempre deixando os concurseiros surpresos. k kk

  • Nesse caso o efeito surpresa está relacionado ao sentido. Quando o autor afirma  “E já estava devidamente grandezinho" o leitor interpreta que ele deveria estar na adolescência ou era jovem. Porém há uma quebra de expectativa quando ele afirma "pois devia contar uns trinta anos”. Nesse caso ele não era grandinho, já era adulto. Por isso o efeito surpresa.

    Espero ter contribuído!!

    #FORÇA!!

    MAN ON A MISSION

  • Acertei essa questão porque tive a surpresa quando li o texto para a solução de outras questões... até ri quando li.

    Acho que devemos ler os textos de português (principalmente os da literatura) inicialmente como leitores quaisquer, que não precisarão responder questões. Nas provas, isso faz passar mais o nervosismo por quebrar o gelo, conseguimos nos divertir com muitos textos interessantes que de vez em quando aparecem, e ainda ajuda a sentir o que o autor quer que os leitores sintam, o que às vezes ajuda nas questões. Se pegamos um texto gostoso desses e lemos com a mesma dureza que usamos para ler os itens, dificilmente essas sensações que os autores querem passar chegam em nós.

    Claro que a CESPE é a rainha da subjetividade e muitas vezes coloca itens que qualquer resposta seria justificável (dessa prova mesma, peguei em ao menos dois assim), mas no caso dessa questão, pense que o autor está na sua frente, em uma conversa informal, contado essa história. Você não se surpreenderia se por grandezinho ele quisesse dizer ter 30 anos?

  • Matei pela conjunção Pois. Sei lá, achei um sentido nessa explicação "surpresa"! Fui na do examinador kkkk

  • A resposta está CERTA.

    Por que ?

    CESPE : Porque eu quero !

  • questão desnecessária...

  • Questão correta, observe:

    "E já estava grandizinho, pois devia contar uns trinta anos"

    Olhe aí a conjunção explicativa (pois antes de verbo)

    Ou seja, tem uma conjunção explicativa introduzindo, logicamente, uma oração explicativa.

    Essa oração apresenta uma surpresa, quando se fala grandizinho lembra um jovem (adolescente ou criança) que está grande, mas a surpresa é que ele tem na casa dos trintão.

  • Fiquei surpresa é de ser surpresa isso.

  • Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/A51989712I

  • A banca quer apelar tanto que fica criando essas questôes RIDICULAS

  • "E já estava devidamente grandezinho". O AUTOR QUIS DIZER OUTRA COISA AO ESCREVER ISSO.

  • Causa surpresa devido a quebra na lógica do andamento do texto, haja vista que no inicio ele é criança e, portanto mais comum a ocorrência da personificação e quando adulto continuou ocorrendo.

  • Oxe, que surpresa existe ai? Nada ver.

  • Acho que o efeito surpresa é a ironia no sentido da palavra grandezinho.

  • E se o examinador dissesse que, na verdade, trata-se de uma ironia...

  • Surpresa seria eu acertar essa ai

  • Essa foi de moer!

  • e eu pensando q sabia oq era ironia ...

  • Efeito surpresa é eu achar que podia acertar.

  • imagina você errar uma questão subjetiva dessa e ficar de fora das vagas.....foi exatamente pra isso que o examinador fez essa questão...melhor deixar em branco...

  • Ao meu entendimento o autor quis dizer que já era bem grandezinho, com 30 anos, e ainda persistia com hábitos considerado infantis (persistia a personificar coisas como fazia quando criança), o que gera surpresa.

    Mas é absurdamente subjetivo, na prova eu não marcaria.

  • NÃO EXISTE SURPRESA AI, POIS A IDADE É DELE, MAS A BANCA QUIS INVENTAR PRA NINGUÉM GABARITAR A PROVA KKKK

  • S A C A N A G E M

  • Risos, risos, risos...

  • Roleta-russa do Cespe...

  • linha 6. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos.

    linha 1. DESDE pequeno, tive tendência para personificar as coisas.

    ...mesmo com uma idade avançada ele AINDA personificava as coisas.

    Não há surpresa !!

  • Acertei a questão pelo valor semântico de pois

    (explicação), como diz na sentença.

  • O texto diz: "Desde pequeno" , "E já estava devidamente grandezinho". Isso faz o leitor pensar que se trata de uma criança que tem seus 9 ou 10 anos, ou seja, uma criança. Aí o autor diz que ele tem 30 anos.

    Eu fiquei surpreso.

  • Quando falam de alguém para você, e dizem que esse alguém já está 'grandezinho'...

    Eu GARANTO que nenhum de vocês imaginam uma pessoa de 30 anos!

  • Figura de pensamento: ironia.

    Por exemplo: o CESPE é uma ótima banca.

  • quebra de expectativa porque a explicação não condiz com o emprego cultural da expressão (grandezinho)

    quando se usa esse termo a nossa expectativa é que o texto expresse uma criança já grandinha ou um adolescente, mas esse termo (grandezinho) está empregado para um adulto de mais ou menos 30 anos como é citado no contexto.

  • O efeito surpresa de devidamente grandizinho é: Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

    Mesmo depois de adulto ele continuava ainda imaginando coisas.

  • surpresa

    substantivo feminino

    1. fato ou coisa que surpreende, que causa admiração ou espanto.

    fonte: dicionário online

  • Essa foi de lascar!
  • Essa a CESPE extrapolou até dentro dos parâmetros aceito na NASA.

  • é surpresa sim, como alguém é "grandezinho" com 30 anos?

  • Quando o autor afirma que já estava "devidamente grandezinho", pelo senso comum imagina-se que ele está falando da adolescência, porém ele afirma que tinha 31 anos, o que causa surpresa.

  • Eu até acertei, mas devo confessar que concordo com os colegas que disseram que está "mais para ironia do que para surpresa"

  • Surpreso fiquei eu com os 72% de acertos nessa questão

  • Pense em texto esquisito, rsrsrsrsrsrsrsrs Quem perde tempo da sua vida escrevendo um texto desse, naipe, tenha certeza que está levando chifre.

    Nos dias atuais, se uma pessoa mandar um texto desse ,naipe, para o outro no zaap. Certeza, que até bloqueado o cabra é. rsrsrsrsrsrsrs

  • Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada.

    Não sei a hora que você vai ler esta mensagem.

    Por favor, denuncia crimes de pornografia infantil e violência contra criança e mulheres. Vamos fazer força, e mudar essa cultura de violência.

    Deus, abençoe cada um e der coragem para tomar tal atitude.

    Desde de já, agradeço a todos.

    Café e questões.

  • se a intenção era deixar a gente surpreso, parabéns

  • GABARITO: CERTO

     E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres (...).

    (...) Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma: — Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

    A minha reação quando eu li este trecho foi a seguinte: pqp, o cara com 30 anos e ainda personificando coisas.... fiquei surpreso quando eu li.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • -AMIGA, QUANTO TEMPO, RAPARIGA! SEU FILHO JÁ ESTÁ DEVIDAMENTE GRANDEZINHO?

    -ESTÁ SIM, 30 ANOS, UM MOCINHO

    -O PO.RRA TÁ É UM HOMEM JÁ KKKKKJ (Surpresa)

    *Surpresa e ironia podem ser bem limítrofes, dependerá do comando da questão.

    Ao ler, inferir, interpretar, recorrer, sempre imagine uma outra situação com o trecho, irá ajudar muito.

  • Esse tipo de questão que os advogados preocupados deveriam entrar com uma ação.

  • Questão: CERTA

    O " efeito surpresa" é o fato de que mesmo devidamente grandezinho, ele ainda possuía no imaginário as mesmas interpretações distorcidas de quando era pequeno.

    Raciocinei dessa forma!!

    #psicologia!

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Me diz uma coisa, esta fazendo só questões e esta esquecendo de treinar para a REDAÇÃO!?

    Por que não adianta de nada passar na prova objetiva e reprova na redação, se isso acontece contigo vai ser um trauma para o resto da vida.

    Pensando nisso deixo aqui minha indicação de um curso de redação que tem me ajudado muito na preparação, quem tiver interesse em melhorar na discursiva é uma boa opção.

    Link do site: https://go.hotmart.com/D49209586D

  • O efeito surpresa em questão remete ao leitor e não ao autor do texto; pelo menos foi essa a minha justificativa para o gabarito estar certo.

  • ESTOU BEM SURPRESO COM GABARITO ...

  • cespe sendo cespe na maneira de interpretar, #lamentavel
  • Para ironia deveria haver oposição

    , assim como o até e vários outros termos são justamente modalizadores de fala/escrita expressando surpresa, espanto...

    Cespe é mto técnico nessas questões que mtos encaram subjetivamente

  • cruzes... efeito surpresa????? kkkkkkkk

  • correto,

    nunca chegaram para você e disseram, "como você ta grande?!", ou ouviu alguém comentar sobre algum jovem - "seu filho tá tão grandinho"...

    Em termo sintáticos "grandezinho" é um adjetivo formado por derivação sufixal diminutiva. Adjetivos diminutivos apresentam a carga semântica, geralmente, de "afeto" ou "carinho". Também, em contextos onde existe quebra de expectativa é possível a carga semântica de "ironia".

    Pelo texto infere-se o seguinte:

     Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço... O autor inicia descrevendo aspectos da sua infância.

    E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público... O autor avança em aspectos temporais mas sem demonstrar em que ponto da sua vida se encontra, porém, "pelo clamor público" entrega uma idade já avançada, crianças não falam sobre o clamor público...

    E já estava devidamente grandezinho - a expectativa é que venha uma idade na adolescência ou que remeta a juventude, pois devia contar uns trinta anos - quebra de expectativa, ironia, surpresa, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, - pelo evento, infere-se que um jovenzinho grandinho geralmente não está presente em grande solenidades, e sim uma pessoa adulta e com suas responsabilidades.

  • CERTO. Ao ler o texto o leitor espera que o autor seja mais jovem quem sabe uma criança ou até um pré adolescente. Mas aí ele vem e diz ter 30 anos. O que quebra a expectativa do leitor. E gera uma certa surpresa.

    O autor é como se fosse o " menino ney" kkkk

  • Não vejo surpresa alguma.

  • ele foi sarcástico isso sim...

  • Eu quem estou surpreso com esse gabarito!

  • Não vi surpresa alguma.

  • Cabe registrar a indignação com essa nova mania de as bancas não colocarem mais a linha do texto que pedem a análise, um deserviço do caramba, pagamos caro a taxa de inscrição pra não ter nem esse comodismo mínimo

  • Para de fingir que tu sabe algo dessa questão ou que há alguma coerência nela, deixa de justificar a Cespe.

  • Acertei aqui, mas deixaria em branco na hora da prova. Sacanagem demais.

  • Correto.

     “E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos”

    Sufixo INHO

    Hoje é natal, trouxe um presentinho. (o presente: uma lamborghini)

  • E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos...

    SURPRESA: há uma quebra de expectativa, porque a explicação não condiz com o emprego cultural da palavra anterior grandezinho.

    PROFESSORA DO QC

  • NAO VI SURPRESA ALGUMA. VI SARCASMO

  • O cara que marca uma questão dessa na prova é louco

  • Como eu , grandezinha, agora que estou fazendo concursos.
  • Se o STF quiser, isso vira uma ironia.

    Deixa eu ligar pro Gilmar Mendes aqui...

  • Questão bost*

  • Fiquei na dúvida e até pensei em marcar a questão como errada. Mas como é cespe, marquei certo. Enfim, acertei kkkkk


ID
5048377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

— Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

Mário Quintana. In: As cem melhores crônicas brasileiras. São Paulo: Objetiva, 2007.

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item. 

No texto, a letra maiúscula é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava, seja quando criança, seja já adulto, para indicar tratar-se de nome próprio.

Alternativas
Comentários
  • Deixaria em branco com certeza, há razões tanto para o gabarito certo quanto para o gabarito errado. Muita subjetividade!
  • No texto, a letra maiúscula é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava, seja quando criança, seja já adulto, para indicar tratar-se de nome próprio.

    Veja o que diz o começo do texto:

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo.

    Ora, o personagem que tinha a tendência de personificar as coisas e por isso usava a letra maiúscula para designá-las.

    A assertiva diz que as usava para indicar tratar-se de nome próprio.

    ERRADO

  • Ao meu ver, o item está incorreto por mostrar uma ideia de que todos substantivos, que estão com letra maiúscula, podem ter sido personificados pelo autor, o que não é verdade, como, por exemplo: Uruguaiana-Libres, Prefeitura, Brasil, Argentina.

  • Errei uma questão fácil dessa

  • Nem todos os substantivos que foram usados para nomear o que o autor personificava foram grafados com letra maiúscula porque classificam-se como substantivo próprio.

     

    Vejam o significado de nome próprio (ou substantivo próprio):

    Os substantivos podem designar a totalidade dos seres de uma espécie (designação genérica) ou um indivíduo de determinada espécie (designação específica).

    Quando se aplica a todos os seres de uma espécie ou quando designa uma abstração, o substantivo é chamado comum.

    Quando se aplica a determinado indivíduo da espécie, o substantivo é chamado próprio.

    Assim, os substantivos homem, país e cidade são comuns, porque se empregam para nomear todos os seres e todas as coisas das respectivas classes. Pedro, Brasil e Lisboa, ao contrário, são substantivos próprios, porque se aplicam a um determinado homem, a um dado país e a uma certa cidade.

    (CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 2019, p. 192)

     

    Agora vejam o trecho abaixo:

     E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, (...)

     

    Notem que Sr. foi grafado com inicial maiúscula por se tratar de uma abreviatura de um pronome de tratamento, e não de um substantivo próprio. Clamor Público, por outro lado, foi grafado com iniciais maiúsculas por ser tratar de um substantivo próprio, já que foi personificado pelo autor. 

     

    Assim, a questão está incorreta. Ademais, temos o termo o sereno, no último período do texto. O que aconteceu? O autor viu um tipo de chiru (ou xiru), que é uma pessoa com traços de índio ou caboclo. Quando a pessoa disse que era o sereno, o autor imaginou logo que o homem fosse o sereno noturno em pessoa. Assim, a palavra deveria ter sido grafada com inicial maiúscula, pois foi um substantivo personificado pelo autor. Assim, nem todos os substantivos personificados pelo autor foram grafados com inicial maiúscula. 

     

    Observações

    Sereno também significa um guarda, vigia noturno.

     

    Sobre o termo Prefeituraque foi grafado com maiúscula:

    Eu concordo com a aluna que falou, no fórum, que o termo não foi personificado pelo autor e, ainda assim, foi grafado com inicial maiúscula. No entanto, o enunciado parece se restringir aos substantivos que foram personificados pelo autor. Logo, "Prefeitura", por não ter sido personificado, não entraria no nosso "campo de análise". 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • Ao meu ver está errado por esse trecho: sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos.

    NÃO SÃO TODOS OS NOMES PERSONIFICADOS POR ELE QUE SÃO GRAFADOS COMO MAIÚSCULO

    PRF/CFP2021

  • Eu não entendi por que tá errado, o que ele considera como pessoa tá em maiúsculo

  • Ele só usa maiúscula quando ele vai descrever, mas o mormaço e clamor público, apesar dele personificar, foram escritos com letras minúsculas.

  •  Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo.

    Nem todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava está em maiúsculo.

    Foi minha interpretação pelo menos. Deixaria em branco com certeza!

  • Bora clicar e pedir comentário de Professor. Eu acertei, porém ainda estou na dúvida. kkkk

  • usou-se letra maiúscula em outras 'palavras' além das que ele tinha "mania" de personificar. Ex: nos nomes próprios, Justo e Getúlio.

  • Nomes próprios: Pessoas, cidades, estados, entidades, órgãos, etc...

    Personificação: Designação atribuída aos seres inanimados, abstratos, de ações, qualidades e sentimentos próprios do homem; animismo, prosopopeia.

    Vejam que são coisas diferentes.

  • Essa banca, quando na pergunta ela te induz a coloca a resposta que ela quer, vai contra a pergunta que é sempre CORRETA!

    ATÉ PERTENCER .......

  • O autor personifica Mormaço e Clamor Público, colocando em letras maiúsculas, porém no final do texto ele também personifica o sereno mas desta vez sem a letra maiúscula.

  • Sereno está com letra minúscula.

  • Não TODOS.

    A maioria? Sim... Todos, não!

  • Não eram todos, percebi que sereno não estava, logo, se só sereno não está, não são todos. Mas confesso, tem q ser mt corajoso pra marcar, eu cogitei ir olhar o pdf da prova, pra verificar se "sereno" no original não estava em maiúscula.

    Mas qnd for CESPE, atente-se mais, as palavras que ela utiliza na questão são propositais...

  • Ah, Cespe. Não sei se já lhe falei isso hoje, mas vai tomar no teu...

  • Mano, aí seria uma questão de coesão. Isso que a questão quer do aluno. Se ele pode realmente interpretar o que lê.

  • Ah Cespe! Desse jeito você mata um

  • Não foi o caso do sereno.

  • O autor personifica maciço e clamor enquanto criança e por isso as letras em maiúsculas, mas quando adulto, não, por isso a letra em minúscula

  • Questão sensacional, eheheh. Acredito que PRF e PF estarão neste nível.

  • È triste.

  • Aos não assinantes, gabarito ERRADO.

    Minha interpretação:

    O que torna o gabarito da assertiva errado é a expressão “E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos”. O texto não diz que o autor é adulto.

    Aproveito e lhes convido a conhecer o GRUPO DE APOIO AO CONCURSEIRO (GAC). O GAC é um projeto novo totalmente independente que visa ajudar o concurseiro nessa jornada, quase sempre exaustiva, que é passar num concurso público. O GAC, por meio de plataformas online, buscará fornecer ao concurseiro dicas, conteúdos e informações relevantes relacionados aos concursos públicos, principalmente voltados às CARREIRAS POLICIAIS. Também serão fornecidos conteúdos ligados, diretamente, as atividades policiais.

    O principal objetivo do GAC é, de forma TOTALMENTE GRATUITA, disseminar conhecimento.

    O projeto sempre contará com o "feedback" de quem o acompanha, estando aberto a sugestões, elogios e críticas.

    Siga o GAC no Instagram: @grupodeapoioaoconcurseiro

  • QUESTAO BIZUNHETA MZRL KKKKKKK

  • Algumas palavras do texto com letra MAIÚSCULA: Tia Tula, Mormaço, Clamor Público, Justo, Getúlio, Brasil e Argentina.

     

    A letra maiúscula NÃO é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava. O texto não diz que ele personifica Brasil, Getúlio, Tia Tula por exemplo.

  • Não sei se é por isso, mas usei esse trecho pra dizer que estava ERRADO

    [...] e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, ...

    Nem sei oq é chiru, mas sla ne kk

  • Sei lá.... Cespe tem jeito diferente de me ferrar.

  • — Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

    Artigo substantivando o sereno.

  • No texto, a letra maiúscula é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava, seja quando criança, seja já adulto, para indicar tratar-se de nome próprio.

    O autor se personifica sim nas duas ocasiões que o pessoal ta comentando porque Desde pequeno, ele tinha tendência para personificar as coisas., porém a parte do SERENO

    não é o autor que está personificando ele mesmo, e sim é o tipo de chiru de bigodes caídos, pala pendente e chapéu que diz ser o SERENO

    .

    sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

    — Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

    entendeu? é o chiru que está se personificando e não o autor como o pessoal diz ai nos comentários

  • cara, quando uma questão do cespe usar o termo todo , desconfie. Até mesmo para português.

  • Não entendi a polêmica. O termo "sereno", grafado com letra minúscula, torna com certeza a questão errada.

  • Dei essa questão direta como errada, não precisei nem pensar muito.

    personificação é uma figura de linguagem que consiste em dar a seres inanimados características de seres humanos.

    Ex: as cortinas dançavam com o vento.

    Com relação à palavra Mormaço= o autor usa letra maiúscula por achar que se tratava de uma pessoa, de um nome próprio, diferente de personificação

  • Mormaço, por exemplo, inicia o período, razão pela qual está com letra maiúscula. E estaria de qualquer forma, mesmo não sendo um "nome próprio" das ideias malucas do personagem.

    Marquei "errado" e fui feliz.

    Força nos estudos, colegas!

  • O "chiru" no final do texto coloca erro no item.

  • Só vejo as pessoas tentando moldar a resposta delas no gabarito, em outras palavras, passando pano pra banca, uma forma de chegar a resposta através do resultado.

  • Esse narrador é esquizofrênico.

  • Respondi Certo pq ele disse "E até hoje. .."
  • Não são em todos! No ultimo período do texto:

    — Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

    O substantivo "o sereno" não está com letra maiúscula.

    Obviamente não é uma regra, mas atenção redobrada com questões que trazem em seu comando, termos generalizantes. Ex: Todas, nenhum, nunca, sempre...

    Espero ter ajudado.

    #pertenceremos

  • Se eu dissesse que estava errado, estaria certo kkkkk Cespe

    dançamos conforme a sua música.

  • GABARITO: ERRADO.

    No texto, a letra maiúscula é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava, seja quando criança, seja já adulto, para indicar tratar-se de nome próprio. → Errado. Dá para notar esta distinção neste trecho: "Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”

    .

    → A palavra "Tia Tula" foi empregada com letra maiúscula, porém ela não nomeia o que o autor personificava, ela, pelo contrário, existe; é um substantivo próprio.

  • Que di-a-cho é "chiru"?

  • No ultimo período do texto, uma personificação do mesmo é chamado de "o sereno"

    logo, não são todas!

  • Questão : No texto, a letra maiúscula é empregada em todos os substantivos(erro não são em todos) que nomeiam aquilo que o autor personificava, seja quando criança, seja já adulto, para indicar tratar-se de nome próprio.

    Obs: as vezes a questão contém mais de 1 erro, mas não precisa achar todos, basta achar 1 e marcar errado. Ou se a questão pedir cada erro, então tem que procurar...

  • Acho que a questão não está errada por ter eventualmente esquecido de um ou outro substantivo, como apontaram para o caso de "sereno". Ela está errada por que a letra maiúscula não indica nomes próprios, ela é utilizada como um recurso para reforçar que o autor acreditava que se tratava de pessoas, e não por essas palavras se tratarem, de fato, de nome próprio.

    Resumindo: a questão erra ao afirmar "para indicar tratar-se de nome próprio". Não, a intenção do autor não era dizer que se tratam de nomes próprios, mas utilizar a letra maiúscula como um recurso para brincar com o fato de que ele acreditava serem pessoas.

  • (L.5) "E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público...."

    Observem, no texto a primeira ocorrência da personificação, quando adulto, pelo personagem foi marcada pelo Sr. Clamor Público, com a primeira letra C em maiúscula.

    Errei a questão porque a Cespe considerou aqui a literalidade de (...a letra maiúscula é empregada em TODOS...), mas cuidado meus amigos, há questões em que a cespe vai muito além, e não precisamos irmos longe para termos um exemplo, basta voltar na questão Nº 13 desta prova e ficará "surpreso" com a subjetividade que ela escolhe na questão.

  • Mormaço está iniciando o período. Não está empregado em maiúsculo no texto para nomear a personificação do autor.

  • O autor personifica mormaço. Sabendo disso, de fato o gabarito é errado, porque há o emprego da palavra mormaço com a letra minúscula também no trecho: Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo.

    Dessa forma, nem todos os substantivos que foram personificados estão com letra maiúscula.

  • "Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo."

    Mormaço está com letra maiúscula porque está iniciando o período e não para nomear a personificação do autor.

    Marquei errado por causa desse trecho.

    GABARITO: ERRADO

  • a questão fala que todos estão em maiúsculo. existe um que não está. mistério nenhum aqui.
  • Ele também descreve um "tipo de chiru" = caboclo, índio. E está com letra minúscula.

  • O fim do texto também mostra o amadurecimento do personagem: ele não mais personifica as coisas

    Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

    — Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

  • PERSONIFICAÇÃO - é a figura de linguagem que atribui características humanas a seres não humanos (animais, objetos, fenômenos da natureza...)

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que [...]

    Tia inicia uma frase, Tula é nome próprio, e personificar é da vida a seres inanimados ou faz lembrar coisa ABSTATRATA.

    Ex.

    1. O dia acordou feliz.
    2. O gato sorriu pro dono

    A personificação é utilizada para atribuir sensações, sentimentos, comportamentos, características e/ou qualidades essencialmente humanas (seres animados) aos objetos inanimados ou seres irracionais.

    Qualquer erro, manda um pv.

  • ERRADO.

    "olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos."

    CHIRU ~> é um animal de tamanho médio que tem 1,2  de altura.

    NÃO usa letra maiúscula no substantivo "CHIRU"

  • No texto, a letra maiúscula é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava, seja quando criança, seja já adulto, para indicar tratar-se de nome próprio.

    Ele só personificava quando era criança, depois de adulto ele parou...

    No final do texto ele personifica o "sereno" sem letra maiúscula.

  • Calma.

    O autor não emprega letra maiúscula em todas as personificações de coisas.

    Vejam a pessoa de o sereno...não está com a letra maiúscula.

  • "Vou pro sereno" nunca pensei q Cespe gostava de pagode

    rssrsrsrsrsr

  • Continuação do conto.

    (...)

    "E eis que, por um milésimo de segundo, ou talvez mais, julguei que se tratasse do silêncio noturno em pessoa. Coisas do sono? Além disso, o vulto, aquele penumbroso e todo em linhas descendentes, ajudava a ilusão. Mas por que desculpar-me? Quase imediatamente compreendi que o "sereno" era um vigia noturno, uma espécie de anjo da guarda crioulo e municipal.

    Por que desculpar-me, se os poetas criaram os deuses e semideuses para personificar as coisas, visíveis e invisíveis... E o sereno da Fronteira deve andar mesmo de chapéu desabado, bigode, pala e pé no chão... sim, ele estava mesmo de pés descalços, decerto para não nos perturbar o sono mais ou menos inocente."

  • Já pode marcar Errada!!!

    "E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres".

    "...com os demais jornalistas do Brasil e Argentina..."

    Fica claro nesses trechos, que ele se refere a lugares e não a pessoas.

  • MESMO O SERENO ESTANDO EM LETRA MINÚSCULA, DEVIDO O TRAVESSÃO NÃO SERIA UMA PERSONIFICAÇÃO DO AUTOR E SIM UMA FALA DO PRÓPRIO "SERENO". CESPE POR GOSTA MUITO DE INVETAR ACABA TENDO QUE ANULAR QUESTÕES DESSE TIPO (NÃO SEI SE É O CASO DESTA) MAS É BASTANTE CABÍVEL DE ANULAÇÃO.

  • a questão aborda que ele usa a letra maiúscula em todos os nomes que é nome próprio, mas se analisar o texto vemos a palavra Prefeitura em maiúsculo , na qual não se classifica no termos da questão

  • O "sereno" não foi empregado com letra maiúscula.

  • Gab.: ERRADO.

    O substantivo "sereno" não foi empregado com a letra maiúscula. Essa foi para pegar os desatentos... misericórdia kkkkk

  • Todos é muito, menino também é substantivo

  • acho que caberia anulação.

    quem mais acha ?

  • Vejam o trecho abaixo:

     

    Notem que Sr. foi grafado com inicial maiúscula por se tratar de uma abreviatura de um pronome de tratamento, e não de um substantivo próprio. Clamor Público, por outro lado, foi grafado com iniciais maiúsculas por ser tratar de um substantivo próprio, já que foi personificado pelo autor. 

    Assim, a questão está incorreta. Ademais, temos o termo o sereno, no último período do texto. O que aconteceu? O autor viu um tipo de chiru (ou xiru), que é uma pessoa com traços de índio ou caboclo. Quando a pessoa disse que era o sereno, o autor imaginou logo que o homem fosse o sereno noturno em pessoa. Assim, a palavra deveria ter sido grafada com inicial maiúscula, pois foi um substantivo personificado pelo autor. Assim, nem todos os substantivos personificados pelo autor foram grafados com inicial maiúscula. 

     

    FONTE:

    TEC CONCURSOS

  • Nem todos os substantivos personificados estão com maiúscula. Veja este trecho:

    "um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele [o vulto] resolveu explicar-se, com a devida calma"

    Gabarito ERRADO

  • Tia Tula não precisou ser personificada. Então não é toda letra maiúscula que personifica.

    É preciso ter coragem para enfrentar o Cespe. Agora é que é a hora de errar.

  • Errei, pois a banca fez uma jogada maldosa no enunciado dizendo que todas estavam Maiúsculas kkkk
  • ERRADO

    "Pois é! Não vê que eu sou o sereno"... O substantivo "sereno" o qual ele personificou, não foi escrito com letra maiúscula.

  • Gabarito: E.

    O sereno não foi iniciado com letra maiúscula.

  • Acho que quando ele fala ''Mormaço, para mim, era um velho que pegava'', na linha 2, é pelo simples fato de estar iniciando um novo período. Então, à partir dessa possibilidade, marquei a questão como errada.

  • a LETRA MAIÚSCULA é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava, seja quando criança, seja já adulto, para indicar tratar-se de nome próprio.

    Quais 02 ÚNICOS Substantivos são EXPLICITAMENTE personificados conscientemente pelo personagem?

    R.: Mormaço (CRIANÇA) e Clamor Público (ADULTO)

    Não está claro se o "sereno" se trata de um sonho ou delírio.

  • Marquei como ERRADA por conta de milhares de questões feitas de interpretação de texto e por conhecer a falta de competência deste examinador.

    Para acertar esta questão você não pode seguir a interpretação que Mario Quintana quis dar ao substantivo "sereno". Pois, todos os substantivos que ele quis personificar, realmente, são com letra maiúscula, e "sereno" ele deixou de propósito com letra minúscula, não como personificação, pois, ele não personifica o "sereno" quando adulto. Quem leu o texto e, compreendeu, coisa que esse INCOMPETENTE não fez ao elaborar a questão, percebeu que Mario Quintana fez um final cômico, para mostrar que na infância ele chamaria (ou chamou) o "sereno" pensando ser uma pessoa.

  • Para quem esta achando que ele não personificou o sereno, esta equivocado. Pois independente se for sonho ou alucinação a descrição dada (de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos) veio da sua imaginação, ou seja, ele personificou, porém não sabia quem era.

    Gabarito ERRADO, por não iniciar o nome sereno com letra maiúscula.

  • Mudaram o examinador do Cebraspe de português.

  • Não sou muito de comentar, mas sinto que a CESPE está guardando o ódio para a PF/PRF kkkkkkkkk...

  • "sereno" não está em maiúsculo.

  • ERRADO

    Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/A51989712I

  • olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos. Nem todas as personas del texto, eston en letras maiúsculas.

  • Todas que estão em maiúscula foram personificadas? Não. Brasil e Argentina são exemplos disso.

  • Quando o enunciado diz que mesmo quando adulto, tudo o que o personagem personificada deveria ficar com letra maiúscula vemos que está errado, pois na última frase o "sereno" afirmando que seria uma "pessoa", a qual o texto faz referência "ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos". Está escrito com inicial minúscula.

    Questão enjoada, Deus me livre.

  • Essa questão deveria ter comentário de professor!

  • Também notei o sereno minúsculo, mas nesse caso é o sereno falando dele mesmo, e não o autor.

  • Gabarito Errado!

    Pessoal, como se trata de um texto com características subjetivas, fica subtendido que as letras maiúsculas empregas no texto são para dar ênfase àquilo que o autor pensava ou como ele tinha como significado àquelas palavras no contexto.

    Se parar para analisar, poderia até mesmo substituir as letras maiúsculas por "..." (aspas) que iria trazer o mesmo sentido, ou seja enfatizar.

    Estou vendo pessoas falando aí que poderia estar certa porque tem outras palavras com letras maiúsculas. Entretanto, veja em que contexto ela se encontra, pois isso tem que ocorrer para respeitar as regras gramaticais, e o que o enunciado menciona é sobre a significação das maiúsculas em que o autor expressa!!!

    No texto, a letra maiúscula é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava

    Portanto, gabarito Errado

    Espero ter ajudado!!!

  • Alguém pode me explicar por que todo mundo está comentando as letras maiúsculas como se o enunciado não estivesse RESTRINGINDO justamente aquelas que o autor personificava?

     "a letra maiúscula é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava" Há nitidamente uma restrição, não faz sentido comentar sobre "Brasil" ou "Argentina". Até a professora do comentário caiu nessa.

    Diante disso, ainda não entendi o erro da questão. Se alguém puder me explicar, agradeço.

  • Passei reto no sereno kkkkk

  • Bizu do antigão!

    Generalismo de um txt da cespe denota grande incidência de erro, isso sem falar que ao ler parte do txt da para se observar divergência de informação com a pergunta.

  • O menino fumava, e eu que brisei :(

  • Errado. Tia Lula tem iniciais maiúsculas, e não aterrorizava o menino.

  • Resumo (complementando o comentário da Prof.):

    Letra inicial maiúscula se utiliza para:

    1) Nomes próprios: Getúlio;

    2) Lugares: Uruguaiana-Libres (cidades do RS e da Argentina que fazem fronteira); e

    3) Entidades de relevância: Mormaço.

    No caso, as maiúsculas são utilizadas em alguns substantivos aos quais o autor do texto considera "entidades de relevância" (para ele, é claro). Logo, assertiva é ERRADA.

    Quanto ao "sereno", que vi alguns colegas comentar e até a Prof., o texto parece ter sido escrito considerando questões culturais do RS.

    No RS (não sei se em outros lugares é igual), "sereno" também é utilizado como sinônimo de vigia/sentinela/guarda.

    Pelo contexto em que mencionado, o homem que o autor viu se tratava do vigia do local e se identificou como tanto, mas utilizando-se do termo "sereno" de acordo com o contexto cultural do RS.

    Qualquer erro, avisem. Abraços.

  • chiru

    adjetivo substantivo masculino

    SUL DO BRASIL

    1. que ou quem é caboclo ou índio.

    1. que ou aquele que tem pele morena, traços acaboclados.

  • Mormaço não está com letra maiscula, o autor apenas informa que ouvia com M maisculo. portanto gabarito errado.

  • O que aconteceu? O autor viu um tipo de chiru (ou xiru), que é uma pessoa com traços de índio ou caboclo. Quando a pessoa disse que era o sereno, o autor imaginou logo que o homem fosse o sereno noturno em pessoa. Assim, a palavra deveria ter sido grafada com inicial maiúscula, pois foi um substantivo personificado pelo autor. Assim, nem todos os substantivos personificados pelo autor foram grafados com inicial maiúscula. 

     

    Observações

    Sereno também significa um guarda, vigia noturno.

    fonte:tec

  • Marquei certo, questão muito estranha.
  • Errei porém depois de analisar mais friamente notei a última palavra do texto 'sereno' minúscula o que deixa o item incorreto.

  • Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público

    Errei por ter feito a análise desse trecho destacado acima

  • Prosopopeia: é uma figura de pensamento; 

    - Prosopopeia (ou personificação) É a atribuição de características humanas a seres não-humanos. Exemplos:

    • O prédio sorria perante os trabalhadores (sorrir é uma atitude humana atribuída a um imóvel, uma edificação).
    • Depois que o sol me cumprimentou, dirigi-me à cozinha (cumprimentar é uma atitude humana atribuída a um astro).

    Letra maiúscula e minúscula: 

    Ao escrevermos usamos letras maiúsculas e minúsculas, que variam de acordo com as palavras.

    As letras maiúsculas são usadas no início das frases, que continuam a serem escritas com letras minúsculas.

    - Se no meio da frase tiver algum nome próprio, nomes de pessoas ou animais, esse também deverá ser escrito com letra maiúscula. Exemplo: 

    • Fui passear na casa da tia Mariana e brinquei com sua gatinha Mimi.

    - As letras maiúsculas também são usadas para escrever nomes de Países, Estados e Cidades, pois também são seus nomes próprios. Isso deve acontecer, mesmo que tais nomes apareçam no meio ou no final da frase. Exemplo: 

    • O único país pentacampeão em copas do mundo é o Brasil.

    - Nomes de rios também devem ser escritos com letras maiúsculas. Exemplo: 

    • O rio Amazonas está localizado na região norte do Brasil.

    - Para escrever nomes de coisas ou objetos, usamos letra minúscula. Eles são chamados de nomes comuns e por isso são escritos com letras minúsculas. Exemplo: 

    • Saí com minha prima para tomar sorvete. 
    • Depois passamos na banca e compramos gibis.
  • na visão do autor, não se trata, literalmente, de nome próprio, mas da ideia de os substantivos serem "animados", isto é com vida.

  • Gab: Errada

  • ERRADO.

    E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. 

    Adulto ele ainda continua personificando alguns nomes.

    Porém veja que Brasil, Argentina , Uruguaiana e Prefeitura ele entende como locais. Pois em nenhum momento ele atribui características humanas a esses lugares.

    Portanto, a letra maiúscula NÃO é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava

  • Marquei ERRADA pela seguinte lógica

    • No texto, a letra maiúscula é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava, seja quando criança, seja já adulto, para indicar tratar-se de nome próprio.

    E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura

    Ele não personificou Prefeitura.

  • NO TEXTO !

  • Errado, porque muitos substantivos que foram empregados com letra maiúscula não eram personificados pelo autor, só alguns, como: Mormaço e Clamor Público, mas Brasil, Argentina e alguns outros não.

  • Gab.: Errado!

    A letra maiúscula é empregada não somente pelo motivo que afirma a questão de todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava, mas sim por serem palavras iniciadas após alguma pontuação, ou nome próprio, de modo que, obrigatoriamente, tem que iniciar com letra maiúscula.

    Ao meu ver, este foi o erro da questão!

  • matei a questão por conta do todos

  • "Clamor Público" tá em maiúsculo e ele ainda hoje personifica

  • ir fazer português na cespe é separar e deixar no mínimo umas 5 questões em BRANCO. O cabra que quer marcar todas se atrapalha. Por mais que seja o Xman do português tem as questões ambíguas

  • O que me fez não responder com o gabarito: " E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição."

    A assertiva pedia: "a letra maiúscula é empregada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava, seja quando criança, seja já adulto, para indicar tratar-se de nome próprio."

  • Gab.:ERRADO

    Meu entendimento: nem todos os substantivos personificados pelo autor são iniciados com letra maiúscula por causa disso, a exemplo deste: "... Mormaço, para mim,". Nesse caso, "Mormaço" está com letra maiúscula, porque está iniciando o período.

  • De fato que Mormaço e Clamor estão com letras iniciais maiúsculas, porém o trecho  Não vê que eu sou o sereno... a palavra sereno está minúscula.

    Nem todos os substantivos estão com letras maiuscúlas.

  • Nível de subjetividade absurdo. Se você resolver essa questão 1 vez por semana, vai entender diferente em cada leitura.

  • No trecho "Clamor Público", eu considerei que a palavra público se trata de um adjetivo e não de um substantivo. Por isso marquei como errada a questão.

  • Sereno, apesar de ter sido personificado, não está no maiúsculo.

  • GABARITO: ERRADO

  • Atentar para a palavra "todos" no enunciado!

  • Na verdade , a maioria dos substantivos estão em letras MINÚSCULAS .

  • ao meu ver, "sereno" não está em letra maiúscula, e esse tal sereno seria no texto um alguém, então deveria estar escrito "Sereno" pois é um nome próprio, logo nem todos estão grafado com letras maiúsculas.

    perdoe-me se estiver errado ou confuso

  •  Tia Tula no primeiro parágrafo não é personificada pelo protagonista

  • ERRADO, MOTIVO: "SERENO" no final do texto está em minúsculo. ------------------------------------------------------------------------ FELIZ 2022
  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Ele personifica o animal chiru, ao atribuir-lhe características humanas e linguagem humana. Por isso, a letra maiúscula NÃO é utilizada em todos os substantivos que nomeiam aquilo que o autor personificava, seja quando criança, seja já adulto. A palavra "chiru" é o substantivo que noia algo que o autor personificou quando adulta e está escrito com letra minúscula

  • Vocês estão interpretando a pergunta errada. A questão pergunta sobre os substantivos que ele personificava. Tia Tula, Uruguaiana, Vargas, etc, não entram nessa análise, pois não são substantivos que ele personificou.

    O problema da afirmação é que ele personificou o sereno, mas não usou o "S"

  • sereno está com letra minúscula embora personificado no caso... para perceber teria que entender a história quando ele fala que as janelas ficavam abertas.

  • Acredito que quando adulto ele já sabe que não são pessoas e sim um simples substantivo com letra minúscula e quando pequeno sim com letra maiúscula pois acreditava que era pessoas e pessoas tem nome próprio e o nome próprio começa com letra maiúscula sempre / o erro está "seja como adulto " se essa parte não estivesse ali o Gabarito estaria correto , (apenas o meu ponto de vista )

  • cespe cespe.....

  • Nem todas as palavras que estão em maiúsculas são substantivos como , por exemplo, Vem que é um verbo.


ID
5048380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

— Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

Mário Quintana. In: As cem melhores crônicas brasileiras. São Paulo: Objetiva, 2007.

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item. 

A inserção de uma vírgula logo após “protuberante”, no trecho “com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição”, manteria a correção gramatical do período e seu sentido original.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO.

    NESSE CASO A CORREÇÃO GRAMATICAL SERIA MANTIDA, MAS O SENTIDO MUDARIA JÁ QUE MUDA A ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA PARA EXPLICATIVA.

    com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição [oração restritiva]

    com um gogó protuberante, que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição [oração explicativa]

  • Me corrijam se estiver errado. Mas, acredito que mude o referente também, logo, mudando o sentido. Podemos observar que o trecho ''com um gogó protuberante...'' se refere ao Clamor público. Porém, o trecho apresentado, além de mudar a oração para explicativa, também muda o referente, tornando a expressão ''com um gogó protuberante'' parte do trecho anterior, ou seja, ele estava ''brandindo um guarda chuva, com um gogó protuberante,'' e não mais um Clamor público com um gogó protuberante.

    Me perdoem se estiver errado, foi o que consegui compreender.

    Bom estudo a todos !!!

  • ❌Errada

    Correção gramatical = OK.

    Sentido = Via ser alterado sim, pois a oração passa de restritiva para explicativa.

    Orações subordinadas Adjetivas são introduzidas por pronomes relativos( que, o qual, a qual, onde, cujo, os quais, as quais...) e se classificam em:

    ExpliCativas = Com vírgulas.

    RestritivaS = Sem vírgulas.

    É importante para sua caminhada AMAR o que faz!!!

    Fonte: Aulas do Prof: Elias Santana, Gran Cursos. Bons estudos!!!

  • ORIGINAL: (...) vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição → a oração negritada é adjetiva restritiva. 

     

    Com a inserção da vírgula: (...) vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante, que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição → a oração negritada é adjetiva explicativa.

     

    Assim, a questão está errada, pois apenas a correção gramatical do texto seria mantida. O sentido original seria alterado.

     

    Notem que, no período original, temos a ideia de que muita gente pode ter um "gogó protuberante", mas nós estamos falando especificamente de um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. 

     

    Já no segundo caso, temos a ideia de que todo "gogó protuberante" (de todo mundo que o tem) se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • Muito Simples:

    Vírgula: Eliminou/Adicionou = Sentido Mudou (pode testar!)

  • Para mim, não foi apenas a alteração de restritiva para explicativa, e sim altera o sujeito dos verbos "abaixar e levantar". Sai de gogó para o Sr. Clamor Público, e gogó protuberante passar a ser apenas mais um adjetivo do sujeito, como "magro", "de preto".

    Com a reescrita ofertada pela Banca, o Sr. Clamor Público seria um dançarino de frevo: de guarda chuva, abaixando e levantando.

    Obs: não leve essa opinião como regra, nem eu tenho certeza.

  • Alteraria o sentido de restritivo para explicativo

    Questão errada

  • GAB E

    CORREÇÃO GRAMATICAL CORRETA

    --------------------------------------------------------

    ALTERAÇÃO DE SENTIDOS

    com um gogó protuberante , que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição ---> EXPLICATIVA

  • Se vírgula há, explicação terá.

    Se vírgula não tem, é restritiva meu bem.

  • ExpliCativas = Com vírgulas.

    Restritiva= Sem vírgulas.

  • Se tem uma coisa mais cobrada em português da Cespe é isso...

  • Amigos, apenas uma observação que me ajudou muito!

    Praticamente em todos os casos, quando a cespe pergunta sobre vírgula, o sentido muda ao retirar ou acrescentar.

    Lógico que nada supre o estudo das normas, porém, quando a questão vier perguntando sobre vírgula, lembre:

    Acrescentou ou retirou: o sentido muda mas mantém a correção!

  • ExpliCativas = Com vírgulas.

    EX: Explicativo:

    A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem,adquiriu grande destaque no mundo atual".

    Restritiva= Sem vírgulas.

    GAB: ERRADO

    Do meu caderno de questões sobre o assunto:

    Provas: CESPE - 2016 - PC-PE - Conhecimentos Gerais

    No trecho “No outro extremo, fica o grande traficante, muitas vezes um indivíduo que nem mesmo vê a droga.”, a vírgula isola uma oração explicativa. CERTA

    Provas: CESPE - 2013 - SEGESP-AL -

     A vírgula empregada logo após “laboratório” (L.13) isola oração subsequente de caráter explicativo. CERTA

    Prova: Quadrix - 2018 - CRP - SC - Psicólogo

    A vírgula empregada após “relatos” (linha 25) isola oração com sentido explicativo. CERTA

    Prova: Secretaria da Criança - DF-2015 A vírgula empregada após “mudanças” (linha 29) isola trecho explicativo. CERTA

    (CESPE) A expressão "que se expandia rapidamente" (l. 2-3) tem natureza explicativa e faz referência ao termo que a antecede. CERTA

  • ExpliCativas = Com vírgulas.

    Restritiva= Sem vírgulas.

  • Oração Adjetjva Restritiva, passa a ser Explicativa quando isolada por vírgula. (Muda o sentido)
  • Com vírgula - expliCa Sem vírgula - reStringe
  • Aos não assinantes, gabarito ERRADO.

    Quem não quiser ler o exemplo e entender de fato:

    Com vírgula explica.

    Sem vírgula restringe.

    "Quero vestir minha blusa vermelha, que está no varal."

    Usamos vírgula antes de “que” quando a oração iniciada por esse “que” acrescenta ao antecedente a que se refere uma informação acessória, dispensável ao sentido essencial da frase.

    A vírgula indica que eu tenho uma única blusa vermelha, e estou acrescentando a informação de que ela está no varal. A oração “que está no varal”, neste caso, é explicativa.

    Esse tipo de oração chama-se  oração subordinada adjetiva explicativa.

    Outros exemplos:

    Os bancários, que fizeram greve, reivindicavam aumento de salário. (Aqui não se trata de um grupo específico, mas sim de todos os bancários.)

    "Quero vestir minha blusa vermelha que está no varal."

    Não usamos vírgula antes de “que” quando a oração iniciada por esse “que” restringe ou especifica o sentido da palavra a que se refere, sendo, portanto, indispensável ao sentido da frase.

    Conclui-se que tenho outras blusas vermelhas, mas quero vestir aquela que está no varal. A oração “que está no varal”, neste caso, é restritiva, ou seja, está especificando, entre todas as minhas blusas vermelhas, a que está no varal.

    Esse tipo de oração chama-se  oração subordinada adjetiva restritiva.

    Outros exemplos:

    Os homens que são bons serão recompensados. (Só os que são bons serão recompensados.)

    Referência: https://portuguessemmisterio.com.br/2017/12/22/quando-usar-virgula-antes-de-que/

    Aproveito e lhes convido a conhecer o Grupo de Apoio ao Concurseiro (GAC). O GAC é um projeto novo totalmente independente que visa ajudar o concurseiro nessa jornada, quase sempre exaustiva, que é passar num concurso público. O GAC, por meio de plataformas online, buscará fornecer ao concurseiro dicas, conteúdos e informações relevantes relacionados aos concursos públicos, principalmente voltados às CARREIRAS POLICIAIS. Também serão fornecidos conteúdos ligados, diretamente, as atividades policiais.

    O principal objetivo do GAC é, de forma TOTALMENTE GRATUITA, disseminar conhecimento.

    O projeto sempre contará com o "feedback" de quem o acompanha, estando aberto a sugestões, elogios e críticas.

    Siga o GAC no Instagram: @grupodeapoioaoconcurseiro

  • O SENTIDO MUDARIA JÁ QUE MUDA A ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA PARA EXPLICATIVA.

  • A correção gramatical fica perfeita, mas o sentido se altera de uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgulas) para uma oração subordinada adjetiva explicativa (com vírgulas). Gab. E

  • O ano é 2020 e ainda estão cobrando adjetiva restritiva/ adjetiva explicativa.

  • que, = explicativo / que = restritivo
  • Material aqui dos colegas

    PRA GRAVAR!

    QUE, ----> RESTRITIVA (O 'que' vem antes da vírgula).

    , QUE----> EXPLICATIVA (O 'que' vem depois da vírgula)

    pronome relativo “QUE” introduz uma oração subordinada ADJETIVA que pode ser RESTRISTIVA OU EXPLICATIVA

    -SENTIDO ALTERADO/ CORREÇÃO GRAMATICAL MANTIDA!

    COM VÍRGULAEXPLICA

    SEM VÍRGULARESTRINA

  • Cespe antes indicava a linha referente ao período. Depois começou somente a citar qual era período. Agora não informa mais nada, o concurseiro que procure no texto kkkkkkkkkkk

  • COM VÍRGULA = EXPLICATIVA

    SSSSSSSEM VÍRGULA = RESSSSSSTRITIVA

  • Cespe mudando vírgula e falando que o sentido se mantém?

    Raríssimo estar certo.

  • A inserção da vírgula não manteria o sentido original, mas manteria a correção gramatical.

    Com vírgula=explicativa

    Sem vírgula=restritiva

    GABARITO: ERRADO

  • Quando os Dinossauros davam seus primeiros passos no PLANETA, CESPE já lhes ensinava sobre o uso da Palavra QUE

  • Eu vejo muitos os colegas comentando os termos práticos das orações adjetivas, em que nas explicativas temos vírgulas e restritivas não, mas somente isso nao é suficiente para responder todas as questões. Faz-se necessário saber, também, as mudanças de sentido da restrição e explicação. É um pouco complicado, às vezes parece que nao altera o sentido, mas é bom ficar atento nisso pois ele pode pedir na questão somente sobre a alteração do sentido e ai ficaria complicado responder.

  • Gabarito: Errado

    Manteria a correção gramatical, porem, o sentido seria alterado.

    Com Virgula = Explicativa

    Sem Virgula = Restritiva

  •  “com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição”

    Subentende-se que é "um gogó protuberante" EXPECÍFICO, não é QUALQUER gogó.

    Portanto, é uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.

  • Se vírgula há, explicação terá.

    Se vírgula não tem, é restritiva meu bem.

  • gab e

    trecho: um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. 

    inserir vírgula após protuberante

    gramática: não estaria errado,

    sentido: mudaria de oração subordinada adjetivo restritiva, para explicativa.

    #dobramosAmeta#força

  • Na gramatica tudo ok

    Mas o sentido muda de restritiva para explicativa.

  • expliCatiVa - COM VÍRGULA!

    reStritiVa - SEM VÍRGULA!

  • Minha contribuição.

    Pontuação - Vírgula

    a) Separar termos que possuem mesma função sintática no período.

    Ex.: João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    b) Isolar o vocativo.

    Ex.: Força, guerreiro!

    c) Isolar o aposto explicativo.

    Ex.: José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) Mobilidade sintática.

    Ex.: Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    e) Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos.

    Ex.: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim etc.

    f) Separar os nomes dos locais de datas.

    Ex.: Brasília, 25 de dezembro de 2021.

    g) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.

    Ex.: O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) Separar termos enumerativos.

    Ex.: O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) Omitir um termo.

    Ex.: Pedro estudava pela manhã: Mariana, à tarde.

    j) Separar algumas orações coordenadas.

    Ex.: Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Fonte: Prof. Jamilk

    Abraço!!!

  • A correção gramatical seria preservada, porém, a haveria alteraçao de sentido.

    Os pronomes relativos dão início à oração subordinada adjetiva.

    Pode ser:

    • restritiva: sem vírgulas
    • explicativa: com vírgulas (também pode ser travessão ou parênteses)

    Em uma oração subordinada adjetiva explicativa, a retirada das vírgulas nao causa incorreçao gramatical, mas gera alteração semantica.

  • BIZU!!

    Com vírgula -> expliCa

    _________________________

    Sem vírgula -> reStringe

  • GABARITO ERRADO.

    NESSE CASO A CORREÇÃO GRAMATICAL SERIA MANTIDA, MAS O SENTIDO MUDARIA JÁ QUE MUDA A ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA PARA EXPLICATIVA.

    com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição [oração restritiva]

    com um gogó protuberanteque se abaixa e levanta no excitamento da perseguição [oração explicativa]

    -> FUTURO APF

  • correção > Ok

    Sentido original > Não, ela passa a ser explicativa.

  • NO TEXTO ELA ESTÁ RESTRINGINDO.

    SE ACRESCENTAR A VÍRGULA, ESTARÁ EXPLICANDO.

    #PERTENCEREMOS!!!

  • ANOTEM ISSO NO CÉREBRO, QUESTÃO MUITO RECORRENTE DO CESPE.

  • Essa vai cair na PRF.

  • COM virgula, trata-se de oração subordinada adjetiva explicativa.

    SEM virgula, trata-se de oração subordinada adjetiva restritiva.

    Fato é, caso seja inserido a virgula a correção gramatica até continua válida, porém o sentido muda conforme explicado acima.

  • Orações explicativas - com vírgula

    Orações restitivas - sem vírgula

    A inserção da vírgula muda o sentido, mas mantém a correção gramatical. Vale lembrar que a mudança de classificação ds orações restritivas para explicativas tem-se a mudança de sentido.

  • ERRADO

    Muda o sentido

    reStritVa - sem vírgula

    expliCatiVa - com vírgula

  • Se vírgula há: explicação terá.

    Se vírgula tem: é restritiva meu bem...

    Fonte: Uma futura AGPF aqui do qc.

  • Gabarito: errado

     

    A inserção de uma vírgula logo após “protuberante”, no trecho “com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição”, manteria a correção gramatical do período e seu sentido original.

     

    Gente, a inserção dessa vírgula não manteria o sentido original, mas manteria a correção gramatical. Vejamos:

     

    ORIGINAL: (...) vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição → a oração negritada é adjetiva restritiva. 

     

    Com a inserção da vírgula: (...) vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante, que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição → a oração negritada é adjetiva explicativa.

     

    Assim, a questão está errada, pois apenas a correção gramatical do texto seria mantida. O sentido original seria alterado.

     

    Notem que, no período original, temos a ideia de que muita gente pode ter um "gogó protuberante", mas nós estamos falando especificamente de um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. 

     

    Já no segundo caso, temos a ideia de que todo "gogó protuberante" (de todo mundo que o tem) se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. 

    FONTE: TEC CONCURSOS.

  • Material aqui dos colegas

    PRA GRAVAR!

    QUE, ----> RESTRITIVA (O 'que' vem antes da vírgula).

    , QUE----> EXPLICATIVA (O 'que' vem depois da vírgula)

    pronome relativo “QUE” introduz uma oração subordinada ADJETIVA que pode ser RESTRISTIVA OU EXPLICATIVA

    -SENTIDO ALTERADO/ CORREÇÃO GRAMATICAL MANTIDA!

    COM VÍRGULAEXPLICA

    SEM VÍRGULARESTRINA

  • Uma dúvida, mesmo se tratando de uma coisa "um gogo" tem como restringir? Pensei que não mudaria o sentido porque seria explicativo com ou sem vírgula, pq como vai restringir se é apenas um gogó?

  • SENTIDO ALTERADO / CORREÇÃO GRAMATICAL MANTIDA.

    COM VÍRGULAEXPLICA

    SEM VÍRGULARESTRINA

    Fonte: Alexandre Soares ou melhor "Grande Xandrãooo!!!!"

  • Bizu: referente a vírgula colocou ou retirou o seu sentido altera

  • MUDA O SENTIDOOO

  • Quando estamos diante de O.S.A restritiva ou explicativa, não há diferença no tocante a correção, mas sim quanto ao sentido.

  • CORREÇÃO, SIM; SENTIDO, NÃO.

  • concordo com o jonathas Vieira, como restringir algo já restrito? Só existe um gogó

  • Ao meu ver, o erro no sentido não é deixar de ser restrita e passar a ser explicativa (mesmo pq o gogó é um só) e sim de que o trecho entre vírgulas fica ambíguo e não dá para saber se ele se refere ao gogó ou ao Clamor Público

  • E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. 

    NESSE CASO PROTUBERANTE É UM ADJUNTO ADNOMINAL DE GOGÓ E NÃO PODE SER ISOLADO POR VÍRGULA, POIS PODE (A DEPENDER DO CONTEXTO) OCASIONAR MUDANÇA DE SENTIDO, E PODE ACARRETAR PREJUÍZO GRAMATICAL.

  • Tem q ir ao texto e ler do início todo o parágrafo.
  • adjetiva restritiva

  • Adjetiva restritiva não é qualquer gogó e aquele gogó, se colocar a vírgula passa a ser todos os gogós!

  • Em 80% dos casos, quando se tira ou coloca uma vírgula o sentido muda.

  • Lembrem-se da regra geral: sem a vírgula, o adjetivo ou oração adjetiva têm sentido restritivo. Com vírgula, tem sentido explicativo.

  • Errado

    Classificação das subordinadas adjetivas

    ReStritiVas (“sem vírgula”, sem nenhum sinal de pontuação ligado a elas)

                  Restringe a ideia do tempo a que se referem

                                               Vi o cão / que(o qual) fugiu – adjetiva restritiva

                                               “eu”

    ExpliCatiVa (“com vírgula”)

                  Explicam, ampliam o termo a que se referem

                                 Vi o cão, que( o qual ) fugiu  -  Adjetiva explicativa

  • ERRADO:

    Orações subordinadas adjetivas: só a explicativa é separada por vírgula; a restritiva não... A oração subordinada adjetiva explicativa é a que exerce a função de aposto explicativo. A oração subordinada adjetiva restritiva é a que exerce a função de adjunto adnominal.

  • RESTRITIVA  para----- EXPLICATIVA

  • Vírgula > anda de mãos dadas com > Sentido.

  • O concurseiro que lute pra achar as passagens do texto.

    Oh vida sofrida. "/

    Quando vc acha que já tá ruim descobre que pode piorar daqui a pouco vem a Cespe exigindo questões de caneta para escrever qual a resposta e porque?

    Eu não duvido de mais nada.

  • ERRADO

    O sentido seria alterado.

    A oração adjetiva restritiva mudaria para oração adjetiva explicativa.

  • SEM VÍRGULA = RESTRITIVA

    COM VÍRGULA = EXPLICATIVA

  • percebi que sempre que for para atribuir ou retirar, muda algo.

    bons estudos.

  • O SENTIDO MUDA DE ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA PARA EXPLICATIVA.

  • Correção gramatical sim, porém sentido original não. O período passaria de restritivo para explicativo.

  • ERRADO

    MUDA O SENTIDO!

    • com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. = Restritivo.

    • com um gogó protuberante, que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. = Explicativo.
  • A correção gramatical seria mantida, mas o sentido seria alterado.

    Mudaria de RESTRITIVA para EXPLICATIVA.

    ,Que ou ,Que, = Explica

    Que ou Que, = Restringe

  • Poderia pelo menos indicar a linha kk

    Concurseiro que se lasque...

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Pontuação:

    • Vírgula: Não pode ser colocada entre sujeito e verbo e verbo e complemento; Adjunto adverbial (Início e Meio da oração - obrigatório se tiver acima de 3 palavras e facultativo se tiver menos de 3 palavras e no Final é facultativo); Tem função de enumerar, aposto explicativo, isolar vocativo e zeugma; Orações (Coordenadas - mesmo sujeito (não se usa vírgula) e sujeitos distintos (usa-se vírgula facultativa, exceto quando o "e" estiver dando ideia adversativa, isto é, substituído por "mas") e Subordinadas (Substantivas (não se usa), Adjetivas (Restritiva - não usa vírgula e da uma ideia de "único" e expliCativa - Com vírgula e da uma ideia de "todos") e Adverbial (Ordem direta - facultativo e ordem indireta - Obrigatório)
    • Ponto e Vírgula: Separa incisos de leis e orações coordenadas assindéticas de sindéticas.
    • Dois Pontos: Citação e fala de personagens.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Errado.

    Gramática ok.

    Sentido muda de restritiva para explicativa.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • ERRADO

    QUE - Com vírgula explica.

    QUE - Sem vírgula restringe.


ID
5048383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

— Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

Mário Quintana. In: As cem melhores crônicas brasileiras. São Paulo: Objetiva, 2007.

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item. 

Em “Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: ‘Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!’“, os termos “Tia Tula” e “menino” desempenham a mesma função sintática nas orações em que ocorrem, o que justifica o fato de serem isolados por vírgulas.

Alternativas
Comentários
  • "Menino" = VOCATIVO;

    "Tia Tula" = SUJEITO DA ORAÇÃO.

  • ❌Errada

    Quem gritava? Tia Tula.

    Voltando , também, ao texto, percebemos que o termo desempenha a função de SUJEITO.

    Menino desempenha a função de VOCATIVO.

    Vocativo = Um chamamento e deve ser isolado por vírgulas.

    É importante para sua caminhada AMAR o que faz!!!

    Bons estudos e MUITA GARRAAA NO TREINOO!!!!

  • Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: ‘Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!’“

    "Menino" está separado por vírgulas porque é um vocativo.

    Já "Tia Tula" executa função de sujeito na oração principal "Tia Tula sempre gritava:", e nada tem a ver com a vírgula, que é usada para isolar a oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Tia Tula é sujeito. A expressão "que achava que mormaço fazia mal" está entre vírgulas pois é uma oração explicativa introduzida pelo pronome relativo QUE - oração subordinada adjetiva explicativa.

    A palavra menino está entre vírgulas pois se trata de um vocativo (chamamento). Logo, errado o item.

  • A questão está errada porque Tia Tula é sujeito, e menino é vocativo. Como vocês sabem, o vocativo deve necessariamente ser isolado por vírgulas. 

     

    Vocativo é um chamamento. Ele pode ser retirado da frase sem prejuízo, pois é um termo acessório, e não essencial.

    Exemplo: João, você leu o jornal hoje? 

    Notem que eu estou falando com João (vocativo). Poderíamos, simplesmente, perguntar: "você leu o jornal hoje?"

     

    No trecho “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”, menino é um chamamento. Poderíamos simplesmente dizer "vem pra dentro, olha o mormaço!". 

     

    Já no caso de Tia Tula, o que está isolada por vírgula é, na verdade, a expressão seguinte:

    Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava

     

    A oração negritada é adjetiva explicativa, razão por que está isolada por vírgula. Se esse trecho não existisse, não haveria vírgulas. Vejam: Tia Tula sempre gritava. 

     

    Portanto, a questão está incorreta. 

     

    Observação:

    Na verdade, na parte negritada, há duas orações: uma adjetiva explicativa e outra substantiva objetiva direta.

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • Essa prova foi liberada agora no site? Alguém sabe dizer ?

  • Sujeito = Tia Tula

    Vocativo = Menino

  • Vocativo: deve sempre estar isolado por vírgulas. "Com quem se fala"

    Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!

    Sujeito: nunca pode haver vírgula entre ele e seu verbo, salvo termos intercalados.

    No período em questão, a vírgula está separando uma oração "enfiada" dentro de outra.

    Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava (...)

    Oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Tia Lula é o sujeito da oração, as virgulas foram empregadas para isolar oração subordinada adjetiva explicativa;

    Menino é o vocativo, e nesse caso, as vírgulas são obrigatórias.

    Corrigi o comentário porque, como os colegas explicaram, tinha um equívoco.

  • Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: ‘Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!’“

    os dois termos não exercem a mesma função

    menino é o vocativo

    porém cuidado! quem é o sujeito do verbo "achar" é o pronome relativo "que" substitui o seu antecedente, representado pelo vocábulo Tia Tula.

    sabemos que o pronome relativo introduz uma oração subordinada adjetiva que pode ser restritiva (sem vírgulas) ou explicativa (entre vírgulas) e a oração inteira tem função sintática de adjunto adnominal, mas esse pronome exerce função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, adjunto adnominal, complemento nominal, adjunto adverbial, agente da passiva.

    vamos fazer a análise dessa oração: Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava

    É uma oração subordinada adjetiva explicativa, além disso, ela exerce função sintática de adjunto adnominal: ,que achava que mormaço fazia mal,

    o QUE exerce função sintática de sujeito do verbo achar, porque substitui o seu antecedente, representado pelo vocábulo Tia Tula.

    @portugues_mastigado

  • Tia Tula é conforme o texto um Sujeito da oração ( basta fazer a pergunta: quem achava que o mormaço fazia mal?(Tia tula)

    Menino é conforme o texto um Vocativo. (no meio da frase será entre virgulas, e no começo separado por vírgulas)

    Ex1: Não sei, minha terra, se um dia voltarei a te ver.

    Ex2 : Filho, um dia isso tudo será seu.

    Logo, não desempenham a mesma função sintática.

    GAb:Errado

    Vença seu maior inimigo, você mesmo!

  • GAB E

    MENINO -FUNÇÃO DE VOCATIVO

    DESEMPENHAM FUNÇÕES SINTÁTICAS DIFERENTES

  • Gente não sei vcs, mas eu acho que o suj não é Tia tula, e, sim o p.r-que/ Acho (Acho) que Tia tula é complemento do suj.

    O QUE VCS ACHAM??

  • Tia Tula- Sujeito

    Menino- Vocativo

  • UMA É VOCATIVO E OUTRA É O SUJEITO DA FRASE...

    ERRADO

  • Tia Tula -> Sujeito, nesse inferno.

    Menino -> Vocativo, nesse caralh*

    Já faço as provas da cespe respondendo no ódio.

  • questão juninho, essa é só para ver se você ta vivo ainda na prova

    pra quem errou paciência vai dar certo é só resolver todas as provas do ano de 2018 que você não erra mais nada em PT

    "se vocês soubessem como que eu estou me sentindo agora, vocês jamais desistiriam do sonho de vocês e não permitam que ninguém pare vocês, vamos que vamos.."

    depoimento youtube: https://www.youtube.com/watch?v=zmEUkcEas0s

    Leone maltz PRF

  • O pior é você justificar a questão e marcar a alternatiiva errada.

  • CESPE NÃO É DE DEUS. OREM POR GENTILEZA!

  • Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: ‘Vem pra dentro, menino, olha o mormaço.

    Quem sempre gritava? tia Tula = sujeito

    Oração subordinada adjetiva explicativa

    Vocativo é chamamento

  • Como diria Alexandre Soares "iihhh, que baixaria, só faltou cuspir no chão"

    Misturando sujeito com vocativo. Melzinho na pepeta: ERRADO!

  • O que está isolada por vírgula é, na verdade, a expressão seguinte:

    Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava

     

    A oração negritada é adjetiva explicativa, razão por que está isolada por vírgula. Se esse trecho não existisse, não haveria vírgulas. Vejam: Tia Tula sempre gritava. 

     

    Portanto, a questão está incorreta. 

  • Tia Lula= Sujeito e referente do sujeito (p.r. 'que')

    Menino= Vocativo

  • "Tia Tula gritava..."

    Quem gritava? Tia Tula. Logo, a função é de sujeito.

    "Menino, vem pra dentro..."

    Simplificando, nota-se que é um vocativo.

    GAB: E.

  • Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: ‘Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!’“

    Tia Tula é sujeito do verbo gritava, e menino é vocativo.

    Vocativo é um termo isolado da oração, não sendo parte do sujeito e nem do predicado. Serve para chamar a atenção do interlocutor e aparece separado do restante da oração por algum sinal de pontuação. Não deve ser confundido com o aposto.

    GABARITO: ERRADO

  • Vejo tia Tula como aposto explicativo.
  • "Menino" = VOCATIVO;

    "Tia Tula" = SUJEITO DA ORAÇÃO.

  • Tia Tula: Sujeito

    menino: vocativo

    Errado

  • Nas maiorias das questões a banca tenta enganar o candidato deslocando a frase, a oração ou o periódo, em grande maioria é notavel pela virgula.

    Tia tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava.... Tia Tula exerce função de sujeito.

    Vem pra dentro, menino, olha o mormaço. Menino está deslocado e ao escrever na forma correta, ficaria assim:

    Menino, vem pra dentro olha o mormaço. Logo, o termo menino exerce função de Vocativo.

    Gabarito E

  • Eu imaginei que os dois fossem o sujeito, e que as virgulas estariam isolando um Adjunto Adverbial de longa extensão na primeira expressão, e na segunda, isolando o sujeito deslocado de ordem original.

    Acertei a questão, mas com o pensamento errado, vivendo e aprendendo!

  • SUJEITO E VOCATIVO SÃO FUNÇÕES DIFERENTES.

    ALÉM DE UM SER NOME PRÓPRIO E O OUTRO SUBSTANTIVO.

    GAB. ERRADO

  • Simples

    Menino= vocativo( por isso esta isolado por virgulas)

    Tia tula= sujeito da oração gritava.

    gab: errado

  • Tia Lula sempre gritava / Vem pra dentro, menino.

  • A questão está errada porque Tia Tula é sujeito, e menino é vocativo. Como vocês sabem, o vocativo deve necessariamente ser isolado por vírgulas. 

     

    Vocativo é um chamamento. Ele pode ser retirado da frase sem prejuízo, pois é um termo acessório, e não essencial.

    Exemplo: João, você leu o jornal hoje? 

    Notem que eu estou falando com João (vocativo). Poderíamos, simplesmente, perguntar: "você leu o jornal hoje?"

     

    No trecho “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”, menino é um chamamento. Poderíamos simplesmente dizer "vem pra dentro, olha o mormaço!". 

     

    Já no caso de Tia Tula, o que está isolada por vírgula é, na verdade, a expressão seguinte:

    Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava

     

    A oração negritada é adjetiva explicativa, razão por que está isolada por vírgula. Se esse trecho não existisse, não haveria vírgulas. Vejam: Tia Tula sempre gritava. 

     

    Portanto, a questão está incorreta. 

     

    Observação:

    Na verdade, na parte negritada, há duas orações: uma adjetiva explicativa e outra substantiva objetiva direta.

    Sthefanny Alcântara - TECCONCURSOS

  • Minha contribuição.

    Vocativo: é um termo usado para chamamento ou interpelação ao interlocutor no discurso direto, ou seja, é termo discursivo, típico da oralidade, que não exerce função sintática na oração.

    Ex.: Menino, tens razão. Estou errado.

    Ex.: Tens razão, menino.

    Abraço!!!

  • Menino - entre vírgulas porque é um VOCATIVO

    Tia Lula - está isolada pela vírgula porque posteriormente, introduzida por um PR - QUE, há uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA.

  • Tia Tula ---> Desempenha função sintática de sujeito;

    Menino ---> é um vocativo

    Complementando:

    Vocativos são termos isolados da oração que cumprem função de chamar a atenção do ou colocá-lo em evidência no discurso. Por estarem isolados no enunciado, não exercem função de e nem de , aparecendo separados do restante da oração por alguma pontuação, que normalmente é a vírgula.

    Fonte:https://www.portugues.com.br/gramatica/vocativo.html.

  •  “Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: ‘Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!’“

    Tia Tula: Exerce a função de sujeito.

    Obs: ''que achava que mormaço fazia mal'' está como explicativa, pois está entre vírgulas.

    Menino: Funciona como vocativo.

    Vocativo: é o termo da oração por meio do qual chamamos ou interpelamos o nosso interlocutor, real ou imaginário.

    Gab- E

  •  Aqui já da pra ver que está errado, pois o "coisas. Tia Tula," não é isolado por virgulas.

  • Sujeito: Tia Tula sempre gritava

    Vocativo: Venha pra dentro, menino!

  • Minha contribuição:

    A questão está errada por 2 motivos.

    1º) Os termos "tio lula" e "menino" não exercem a mesma função sintática.

    Tio lula = sujeito do verbo "gritava"

    Menino = vocativo

    2º) Eles são isolados por vírgula por motivos também diferentes

    A vírgula depois de "Tio lula" é para marcar a oração subordinada adjetiva explicativa "que achava que mormaço fazia mal".

    A vírgula antes e depois de "menino" é para isolar um vocativo.

    Bons estudos!

  • Dica:

    Para saber se é vocativo, basta você fazer o deslocamento, pois todo vocativo pode ser deslocado para qualquer lugar dentro da oração.

    Pegando o exemplo:

    Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!

    deslocando o vocativo

    Menino, vem pra dentro, olha o mormaço!

    Olha o mormaço, menino, vem pra dentro!

  • Tia Tula ---> Desempenha função sintática de sujeito;

    Menino ---> é um vocativo

    Complementando:

    Vocativos são termos isolados da oração que cumprem função de chamar a atenção do ou colocá-lo em evidência no discurso. Por estarem isolados no enunciado, não exercem função de e nem de , aparecendo separados do restante da oração por alguma pontuação, que normalmente é a vírgula.

  • Português é lindo.

  • TIA TULA>> SUJEITO

    MENINO>> VOCATIVO

  •  “Tia Tula, que (ORAÇÃO EXPLICATIVA - pode ser substituída por A QUAL) achava (QUEM ACHAVA? Tia Tula)

    - VERBO: achava

    - SUJEITO: Tia Tula)

    que mormaço fazia mal, sempre...

    * QUE - é um termo explicativo. Pode ser substituído por A QUAL ( Tia tua, a qual achava...)

    * Perceba que não se trata de um chamamento na palavra Tia Tula. Portanto, não é um VOCATIVO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ‘Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!’“,

    * Veja que houve um chamamento - MENINO

    * Menino, venha para cá

    * Menino, saia daí

  • Tia Tula ----> Sujeito

    Menino -----> Vocativo

  • Realmente, quando fazemos a análise a Tia Tula --Sujeito.

    O menino, parece ser sujeito, porem não pode haver vírgula entre sujeito e o verbo.

  • A vírgula é empregada depois de Tia Lula para explicar.

    A vírgula é empregada depois de menino para vocacionar.

    É a mesma coisa de falar ´´Tio Bento, que é um atleta de ciclismo, chega hoje!´´. Nessa , eu explico.

    E falar ´´ Tio Bento, vem hoje?`` Nessa, eu falo com Bento.

  • bizu : na cespe nunca se desempenha a mesma função . faça o teste ! boa prova !.
  • errado,

    Em “Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: ‘Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!’“, os termos “Tia Tula” e “menino” desempenham a mesma função sintática nas orações em que ocorrem, o que justifica o fato de serem isolados por vírgulas.

    Semanticamente, "Tia Lula" é sujeito, você identifica pelo verbo. quem sempre gritava? "Tia Lula". As vírgulas subsequentes isolam trecho explicativo.

    A vírgula em "menino" entrega duas situações: a. Primeiro não pode ser sujeito, pois não se separa sujeito do seu verbo por vírgula, daí você já consegue identificar que a função é diferente; b. Não pode ser objeto direto, este também não pode ser separado do seu regente por vírgula. Regra geral, temos isso!

    Assim, colocando na ordem direta: Menino! Vem pra dentro! Olha o mormaço! Portanto, um vocativo.

  • Errado

    Vocativo

    adjetiva explicativa

  • ERRADO.

    Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: ‘Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!’“

    Tia Tula é sujeito de achava e gritava.

    Quem achava e quem gritava ?? Tia Tula .

    Menino é vocativo.

    Além do mais da para perceber que tia Tula está entre vírgula porque o termo seguinte é uma oração subordinada adjetiva explicativa que deve vir isolada por vírgulas.

    Tia Tula QUE ( a qual )

  • "tia tula" é sujeito. "menino" é vocativo.
  • eu achei que estava certa, por isso, marquei errada kkkkkkk

  • Tia Tula sujeito

    Menino vocativo

  • Tia Tula = Sujeito

    menino = Vocativo

  • Gab: ERRADO

    • A vírgula de "Tia Tula" funciona como Oração Subordinada Adjetiva Explicativa. Inicia em ", que... e termina em mal,"
    • Já as vírgulas de "menino" funcionam como VOCATIVO, e vocativo NÃO exerce função. Está na oração como chamamento e SEMPRE vem destacado!

    Erros, mandem mensagem :)

  • Tia Tula = Sujeito

    menino = Vocativo

  • Tia Tula não está isolado por vírgula, é a oração subordinada adjetiva explicativa que está isolada pelas vírgulas: "que achava que mormaço fazia mal".


ID
5048386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

— Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

Mário Quintana. In: As cem melhores crônicas brasileiras. São Paulo: Objetiva, 2007.

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item. 

No trecho “Era como um alojamento de quartel”, o termo “como” foi empregado no sentido de conforme, para indicar que o casarão referido no período “E já estava ... Argentina.” fora construído em forma de quartel.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO.

    O COMO É USADO COMO COMPARATIVO.

    [...] tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, [...]

    COMPARA O CASARÃO COM UM ALOJAMENTO DE QUARTEL.

  • Comparativo!

  • Direto: "COMO" ideia comparação!

  • Conjunções comparativas: como,mais...(do) que, menos...(do) que,tão...como, assim...como,tanto...quanto.

    Expressa uma comparação com um dos termos da oração principal.

  •  

    Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. 

     

    Era igual a um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. 

     

    Comparação.

  • Além da palavra "como" explicitamente ser usada como comparativo, existem elementos no texto que ajudam a identificar se tratar de uma comparação:

    "...fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas..."

    O autor acreditava que o casarão era possivelmente a prefeitura, todavia, a forma como as camas foram arranjadas no espaço (entre outras coisas) o fez comparar com um alojamento de quartel.

  • Conjunção Como está presente em três casos!

    Causal

    Ex:. Como não se interessa por arte, desistiu do curso.(Visto que, Já que)

    Conformativa

    Ex:. O passeio ocorreu como havíamos planejado.(Conforme)

    Comparativas

    Ex:. Está tão lindo como a luz do dia.(Quanto)

  • Gabarito: ERRADO

    É por isso que eu sempre bato na mesma tecla: não basta somente decorar as conjunções, tem que entender o contexto. Uma mesma conjunção pode trazer semânticas diferentes. Façam a análise pela ideia que a conjunção traz ao unir as duas orações. 

    Segue abaixo uns exemplos de conjunções

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além

    disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que,

    sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.

    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, como,com que.

    Finais: Para que, a fim de

    que, que, porque.

    Comparativa: como, tal

    como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.

    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos

    que, por pouco que, apesar de que.

  • Gabarito: errado

    Conjunção comparativa.

    Os textos e questões de português do cespe já são ruins, agora pelas últimas provas percebe-se ainda que a banca quer deixar de colocar os números das linhas.... Bendito seja o concurseiro nervoso na hora da prova contando e procurando períodos!!

  • COMO:

    Comparativo = assim como

    Conformativo= conforme

    Causal= Já que, visto que - início da oração

  • GAB E

    SENTIDO COMPARATIVO

  • gab: ERRADO

    No caso é uma comparação e ñ conformativa.

    MAIS UMA:

     IBFC - 2019 - SESACRE - Agente Administrativo 

    De acordo com o texto e com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.

    I. As expressões em destaque no trecho a seguir “estar familiarizado com a tecnologia da informação é tão necessário quanto foi no passado” são classificadas como locução conjuntiva e tem sentido comparativo. CERTA

    Prova: CESPE - 2014 - FUB - Revisor de Textos

    No último período do texto, o termo “como" poderia ser corretamente substituído por enquanto. ERRADO

  • Não é conformativo, é comparativo.

  • O sentido é de Comparação. Não tem nada a ver falar de conformidade.
  • 2 motivos para marcar E: - Como, no caso, tem sentido de comparação. - no texto não fala da construção como quartel, mas do espaçamento das mobílias.
  • Quando estudamos os operadores argumentativos que são as conjunções, é interessante saber que o "como" pode ter quatro valores. (comparação, adição, causa, conformidade)

    Por exemplo

    como se eu fosse flor, você me rega (comparação) ou seja, você me rega igual rega uma flor

    tanto nado como trabalho (adição) faço as duas coisas, ou seja, nado e trabalho.

    como não havia ninguém, saí. (causa) pode ser substituído por "já que "

    eu quero você como eu quero. (conformativa)

    @portugues_mastigado

  • HAJA FLOODERS NESSE QC.

  • COMO = Parece, mas NÃO É!

  • - Como, no caso, tem sentido de comparação.

    Como se fosse um Quartel..... é não COMO UM.

    Gabarito Errado

  • Como- Comparação.

  • A afirmação só estaria correta se após "quartel", tivesse o sinal de 2 pontos. Aí sim estaria explicando q foi construído nos moldes, em forma de quartel, estruturalmente falando.

  • Maldade pura!!!

  • Cabe o entendimento sobre: oração subordinada adverbiais.

    A palavra COMO, se refere à Comparativa.

  • O termo COMO neste contexto está com sentido de COMPARAÇÃO.

    COMO= IGUAL A --> comparativa

    COMO= SEGUNDO ,CONFORME--> conformidade

    Gab: errado

  • O como está com o sentido de comparação e não conformidade.

  • A ORGANIZAÇÃO DAS PESSOAS QUE ESTAVAM NO CASARÃO ERA COMO UM ALOJAMENTO DE QUARTEL, E NÃO SUGERE QUE O CASARÃO FORA CRIADO COMO UM ALOJAMENTO.

  • Gabarito: Errado.

    No trecho “Era como um alojamento de quartel”, o termo “como” foi empregado no sentido de conforme, para indicar que o casarão referido no período “E já estava ... Argentina.” fora construído em forma de quartel.

    O termo "como" tem sentido de comparação (tal qual, assim como, igual a).

    Bons estudos!

  • Assertiva E

    “Era como um alojamento de quartel”, o termo “como” foi empregado no sentido de " comparativo" conforme, para indicar que o casarão referido no período “E já estava ... Argentina.” fora construído em forma de quartel.

  • Como = comparativo. #Venceremos
  • Esse "como" é usado nesse texto como conjunção de comparação. Outro erro identificado na afirmativa é que existe a comparação quanto o autor se refere à forma como as camas estavam dispostas, lado a lado, e não pela forma do casarão.

  • QCONCURSOS TA COMEÇA A RELAXA NA QUALIDADE, OLHA ESSE TEXTO TODO DESORGANIZADO.
  • Gabarito: Errado

    Não confunda como comparativo com o aditivo, conformativo e causal. Na comparação é preciso haver pelo menos dois seres sendo comparados, o que já não ocorre na conformidade.

    - O lutador luta como o mestre. (comparativo)

    - Como já dissemos, acalmem-se! (conformidade)

    - Tanto nado como pedalo. (adição)

    Vejamos algumas questões do CESPE sobre o assunto:

    (CESPE - 2020 - MPE-CE) Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

    No trecho “Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista”, existe uma relação de oposição entre as orações que compõem o período.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2019 - PGE-PE) A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do textoCB2A1-I, julgue os itens que se

    seguem.

    Fragmento do texto: Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, tornaram-se cada vez mais curtas.

    O sentido original e a correção gramatical do texto seriam mantidos se a palavra “como” fosse substituída por conforme.

    Gabarito: Certo

    (CESPE - 2017 - TRF - 1ª Região) Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.

    Fragmento do texto: Como tal não ocorre em nenhuma língua conhecida, as palavras são, por natureza, enganosas, porque polissêmicas ou plurivalentes.

    O vocábulo “Como” introduz no segundo período uma ideia de comparação.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2011 - EBC) Com referência às estruturas linguísticas empregadas no texto acima, julgue os itens subsequentes.

    Seriam mantidos a correção gramatical e o sentido original do texto, caso o vocábulo “como”, em “Movemo-nos como peças de um relógio cansado”, fosse substituído por conforme.

    Gabarito: Errado

    (CESPE - 2012 - TJ-RO) Julgue o item a seguir a respeito de aspectos linguísticos do texto acima, adaptado da edição da revista Veja de 22/8/2012.

    Fragmento do texto: Ao contrário da maioria, eles prezam e cultivam a meritocracia, preservando os bons professores, e levam as metas de avanço estabelecidas pelo MEC tão a sério que se organizam em torno delas. Não foi por acaso, portanto, que as atingiram plenamente, como mostra o novo IDEB.

    A conjunção “como” foi empregada indevidamente e deveria ser substituída por conforme.

    (CESPE - 2009 - BB) Com relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem.

    Fragmento do texto: O homem como ser humano não exclusivamente natural, para legitimar-se no interior da própria história, expressa-se em uma forma de organização social criada pelo moderno sistema econômico de propriedade privada, (...)

    Do uso da conjunção "como" subentende-se, na argumentação do texto, uma comparação entre "homem" e "organização social".

    Gabarito: Errado

  • GABARITO - ERRADO

    CLASSIFICAÇÃO DO "COMO"

    COMO - Causal - JÁ QUE

    COMO - Comparação - IGUAL À

    COMO - Conformativa - CONFORME

    Espero ter ajudado...

  • O emprego da conjunção "como" foi comparativo.

  • CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além

    disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que,

    sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.

    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, como,com que.

    Finais: Para que, a fim de

    que, que, porque.

    Comparativa: como, tal

    como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.

    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos

    que, por pouco que, apesar de que.

  • O COMO EMPREGADO FOI NO SENTIDO COMPARATIVO.

  • O COMO EMPREGADO FOI NO SENTIDO COMPARATIVO.

  • Conjunção comparativa não é conformativa, vice-versa.

  • Segue abaixo uns exemplos de conjunções

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além

    disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que,

    sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.

    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, como,com que.

    Finais: Para que, a fim de

    que, que, porque.

    Comparativa: como, tal

    como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.

    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos

    que, por pouco que, apesar de que.

  • Conjunção Subordinativa Adverbial Comparativa.

    Alguns exemplos: Como, assim como, tal, qual, tanto como...

    Ex: Eu não gosto de física, como não gosto de química.

  • Decorar as conjunções é importante? Sim. Mas dependendo do contexto, ela traz um significado diferente.

    conjunção subordinativa como é um exemplo, pois pode estabelecer diferentes efeitos de sentido e apresentar-se em três orações subordinadas.

    Causal:

    • Introduz a oração subordinada causal;
    • Pode ser substituída por outra conjunção causal - "porque".

    Conformativa:

    • Introduz a oração subordinada conformativa;
    • Em seu lugar, é possível colocar a conjunção "conforme".

    Comparativa:

    • Introduz a oração subordinada comparativa;
    •  Pode ser substituída por "assim como".

    No caso em tela, é usada como COMPARATIVA.

    Bons estudos!

  • Essa foi compatível com o CARGO TEMPORARIO. Gostei.

    GAB. ERRADO-

    COMPARAÇÃO

    NADA DE CONFORMIDADE

  • GABARITO ERRADO.

    O COMO É USADO COMO COMPARATIVO.

  • GAB: ERRADO

    Trata-se de uma conjunção comparativa

    Ex: Ela agiu como você.

    A filha é tão bonita quanto a mãe

    As conjunções como, tal como, tão como, tanto quanto, assim como, (tanto) quanto... dentre várias outras, fazem parte das conjunções subordinativas

  • Errado! O autor apenas quis dizer que o alojamento lembrava, que parecia com um quartel, não que foi construído para ser um quartel. Tanto é, que a conjunção possui, nesse texto, valor comparativo.

  • Futuro APF tá afiado hehehe
  • Gabarito: Errado

    O COMO na questão esta sendo usado de forma Comparativa.

  • GAB. ERRADO COMO COMPARATIVO

    COMO=COMPARAÇÃO (ELE ESTUDA COMO UM MESTRE) VERBO IMPLICITO

    COMO=CAUSAL (COMO SAIU TARDE, NÃO CHEGOU A TEMPO) TROCA-SE POR PORQUE

    COMO=CONFORMATIVO (ESTUDOU COMO ORIENTEI) CONFORMIDADE

  • Gab - E

    Foi usado no sentido comparativo, não como conformidade.

  • GABARITO ERRADO

    O conectivo 'COMO' pode assumir sentidos diferentes:

    CONFORMATIVO

    PGE-PE 2019: O sentido original e a correção gramatical do texto seriam mantidos se a palavra “como” (L.12) fosse substituída por conforme. CERTO

    DIPLOMATA 2014: No trecho “E como sempre entre eles tem sempre um que manda sempre em todos,/Tudo calou de supetão, e no ar amulegado da noite que sua...” (v.20 e v.21), o conector “como” introduz uma oração subordinada que expressa a causa de tudo se calar “de supetão”. CERTO

    CAUSAL

    TRE-GO 2015: No desenvolvimento das idéias do texto, introduz-se uma ideia de causa com o uso de "como" (l.8). CERTO

    TJ-PR 2019: Sem prejuízo para a correção gramatical e para os sentidos originais do texto 1A2-I, o termo “Como”, no trecho “Como vivemos todos juntos” (ℓ.7), poderia ser substituído por “Porque”. CERTO

    MME 2013: No período ‘Como é simples transportá-las, os custos logísticos são baixos’ (l.39-40), a primeira oração expressa, em relação à segunda, circunstância de CAUSA. CERTO

    COMPARATIVO

    PRF 2019: Com o emprego da expressão “assim como” (ℓ.12), estabelece-se uma relação de comparação entre ideias expressas no período. CERTO

    PREF. SÃO LUIZ 2017: No texto CB3A2AAA, o trecho “como o rosto de um infante” (l.2) introduz uma ideia de comparação. CERTO

    TJ-ES 2011: O sentido do texto seria mantido caso se substituísse a conjunção “quanto” por “como”. CERTO

    CUIDADO:

    ADITIVO

    PC-PE 2016: No trecho “Muitas autoridades públicas não só evitam associar-se ao assunto como também o tratam de modo simplista” (l. 14 a 16), do texto CG1A01BBB, o vocábulo “como” integra uma expressão que introduz no período uma ideia de adição. CERTO

    SERPRO 2008: Por causa das ocorrências da conjunção "e" (L.15-16) no mesmo período sintático, o conectivo "assim como" (L.17) tem a dupla função de marcar a relação de adição entre as orações e deixar clara a hierarquia das relações semânticas. CERTO

  • Gabarito: Errado.

    #BIZU

    Sempre que o trecho vier com "Era como..." é ideia de COMPARAÇÃO!

    - Exemplo:

    "Era como um entardecer"; ou

    "Era como o céu azul".

    = Sempre comparando dois objetos.

    -----------

    Bons Estudos!

  • TIPOS DE CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS

    CAUSAIS - Porque, pois, por isso que, como, uma vez que, já que, visto que, que, porquanto, na medida em que, se (for substituível por já que)

    CONDICIONAIS - Se, caso, salvo se, desde que, contanto que, dado que, a menos que, a não ser que, sem que, se (for substituível por caso).

    CONFORMATIVAS - Conforme, segundo, como, consoante.

    CONCESSIVAS - Por mais que, por menos que, apesar de que, embora, conquanto, mesmo que, ainda que, se bem que, sem que, posto que, ainda assim, não obstante.

    COMPARATIVAS - Mais, menos, menor, maior, pior, melhor, seguidas de que ou do que. Qual depois de tal. Quanto depois de tanto. Como, tal qual, assim como, como se, bem como, que nem.

    CONSECUTIVAS - Tal, tão, tamanho, tanto (em uma oração, seguida pelo que em outra oração). De maneira que, de forma que, de sorte que, de modo que.

    PROPORCIONAIS - À proporção que, ao passo que, à medida que, à proporção que, quanto mais ... mais, quanto menos ... menos, quanto mais ... menos, quanto menos ... mais.

    TEMPORAIS - Depois que, até que, desde que, cada vez que, todas as vezes que, antes que, sempre que, logo que, mal, quando, assim que, enquanto, se (for substituível por quando, assim que).

    FINAIS - A fim de que, para que e que (=para que), para (início de oração).

    INTEGRANTES - Que, se.

    Em todos os tipos, se a oração principal fechar o período, o uso da vírgula será obrigatório.    

    Oração principal e aquela que não traz conectivo.

    Em todos os tipos, se a oração principal iniciar o período, o uso da vírgula será facultativo.

  • O como não expressa uma ideia de conformidade, mas de comparação.

  • ERRADO.

    Acredito que há dois erros: O COMO não é em sentido de conformidade e sim, de COMPARAÇÃO.

    E o casarão ao meu ver, foi algo provisório para abrigar aquelas pessoas que foram à inauguração da pedra fundamental da ponte, e não CONSTRUÍDA DE FATO na forma de um quartel, mas sim, improvisado para receber aquelas pessoas naquele momento. (assim penso, por inferência)

  • “Como” com função de conjunção:

    •  “Como” Conjunção Causal: = “já que”

    Ex: Como foi visto entrando na loja, não mentiu.

    •  “Como” Conjunção Comparativa: = “igual a”, “assim como”

    Ex: Ela é branca como o pai.

    •  “Como” Conjunção Conformativa: = “conforme”

    Ex: Como combinamos, a festa acaba cedo.

  • TIPOS DE CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS

    CAUSAIS - Porque, pois, por isso que, como, uma vez que, já que, visto que, que, porquanto, na medida em que, se (for substituível por já que)

    CONDICIONAIS - Se, caso, salvo se, desde que, contanto que, dado que, a menos que, a não ser que, sem que, se (for substituível por caso).

    CONFORMATIVAS - Conforme, segundo, como, consoante.

    CONCESSIVAS - Por mais que, por menos que, apesar de que, embora, conquanto, mesmo que, ainda que, se bem que, sem que, posto que, ainda assim, não obstante.

    COMPARATIVAS - Mais, menos, menor, maior, pior, melhor, seguidas de que ou do que. Qual depois de tal. Quanto depois de tanto. Como, tal qual, assim como, como se, bem como, que nem.

    CONSECUTIVAS - Tal, tão, tamanho, tanto (em uma oração, seguida pelo que em outra oração). De maneira que, de forma que, de sorte que, de modo que.

    PROPORCIONAIS - À proporção que, ao passo que, à medida que, à proporção que, quanto mais ... mais, quanto menos ... menos, quanto mais ... menos, quanto menos ... mais.

    TEMPORAIS - Depois que, até que, desde que, cada vez que, todas as vezes que, antes que, sempre que, logo que, mal, quando, assim que, enquanto, se (for substituível por quando, assim que).

    FINAIS - A fim de que, para que e que (=para que), para (início de oração).

    INTEGRANTES - Que, se.

    Em todos os tipos, se a oração principal fechar o período, o uso da vírgula será obrigatório.   

    Oração principal e aquela que não traz conectivo.

    Em todos os tipos, se a oração principal iniciar o período, o uso da vírgula será facultativo.

  • Comparação

  • Como pode ser usado em três tipos de orações: CAUSAL; COMPARATIVA: CONFORMATIVA

    Nestes caso, não se trata de IDEIA DE CONFORMIDADE, como tentou induzir a questão, mas de COMPARAÇÃO

    Obs: O conforme não se encaixaria no sentido do texto.

  • comparativa e não conformativa... como um alojamento de quartel, da mesma forma que um alojamento de quartel, igual, que nem...

  • Como pode ser: CAUSAL, COMPARATIVA, CONFORMATIVA.

    COMPARATIVAEra como um alojamento de quartel

  • Conjunção Como está presente em três casos!

    Causal

    Ex:. Como não se interessa por arte, desistiu do curso.(Visto que, Já que)

    Conformativa

    Ex:. O passeio ocorreu como havíamos planejado.(Conforme)

    Comparativas

    Ex:. Está tão lindo como a luz do dia.(Quanto)

    #PapaPAAAParaPAAAAprovadoEuvouFicar

  • Conjunção Como está presente em três casos!

    Causal

    Ex:. Como não se interessa por arte, desistiu do curso.(Visto que, Já que)

    Conformativa

    Ex:. O passeio ocorreu como havíamos planejado.(Conforme)

    Comparativas

    Ex:. Está tão lindo como a luz do dia.(Quanto)

  • Se liga!!

    Comparou o modelo de distribuição das camas (que estavam na prefeitura) com as do quartel.

  • Resposta errada.

    "Era como um alojamento de quartel,...

    O "COMO" DA ORAÇÃO É UM CONECTIVO DA CONJUNÇÃO SUBORDINADA COMPARATIVA.

    Sendo assim, dando o sentindo de comparação e NÃO conformidade!

  • Fazendo as devidas adaptações para melhor entendermos:

    O casarão - que creio fosse a Prefeitura - era como um alojamento de quartel...

    Como (= igual a) = comparativa

  • Depois que a pessoa erra é que vem entender o texto!

    Segue o baile.

  • ''era como'' se refere a uma comparação e não conformidade.

    Gab - E

  • COMPLEMENTANDO

    O conectivo 'COMO' pode assumir sentidos diferentes:

    CONFORMATIVO

    (Conforme)

    PGE-PE 2019: O sentido original e a correção gramatical do texto seriam mantidos se a palavra “como” (L.12) fosse substituída por conforme. CERTO

    DIPLOMATA 2014: No trecho “E como sempre entre eles tem sempre um que manda sempre em todos,/Tudo calou de supetão, e no ar amulegado da noite que sua...” (v.20 e v.21), o conector “como” introduz uma oração subordinada que expressa a causa de tudo se calar “de supetão”. CERTO

    CAUSAL

    (Visto que, Já que)

    TRE-GO 2015: No desenvolvimento das idéias do texto, introduz-se uma ideia de causa com o uso de "como" (l.8). CERTO

    TJ-PR 2019: Sem prejuízo para a correção gramatical e para os sentidos originais do texto 1A2-I, o termo “Como”, no trecho “Como vivemos todos juntos” (ℓ.7), poderia ser substituído por “Porque”. CERTO

    MME 2013: No período ‘Como é simples transportá-las, os custos logísticos são baixos’ (l.39-40), a primeira oração expressa, em relação à segunda, circunstância de CAUSA. CERTO

    COMPARATIVO

    (Quanto)

    PRF 2019: Com o emprego da expressão “assim como” (ℓ.12), estabelece-se uma relação de comparação entre ideias expressas no período. CERTO

    PREF. SÃO LUIZ 2017: No texto CB3A2AAA, o trecho “como o rosto de um infante” (l.2) introduz uma ideia de comparação. CERTO

    TJ-ES 2011: O sentido do texto seria mantido caso se substituísse a conjunção “quanto” por “como”. CERTO

    CUIDADO:

    ADITIVO

    PC-PE 2016: No trecho “Muitas autoridades públicas não só evitam associar-se ao assunto como também o tratam de modo simplista” (l. 14 a 16), do texto CG1A01BBB, o vocábulo “como” integra uma expressão que introduz no período uma ideia de adição. CERTO

    SERPRO 2008: Por causa das ocorrências da conjunção "e" (L.15-16) no mesmo período sintático, o conectivo "assim como" (L.17) tem a dupla função de marcar a relação de adição entre as orações e deixar clara a hierarquia das relações semânticas. CERTO

     GAB.: CERTO

  • Q crónica gostosa de se ler!!!

  • A embriaguez intelectual faz com que leiamos "conforme" e o nosso subconsciente leia "comparativo".

  • O Erro está no fato de que a comparação fora feita baseada na disposição das camas e não em relação ao prédio em si.

  • É apenas uma comparação.

  • As orações subordinadas adverbiais comparativas exprimem comparação.

    As conjunções integrantes adverbiais utilizadas são: como, assim como, tal como, tanto como, tanto quanto, como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais).

    Exemplos:

    • Paula é estudiosa tanto quanto seu irmão.
    • Luísa estava nervosa na reunião tal como eu.

  • 2 erros:

    1º: é comparação, não conformidade;

    2º: a comparação não é do casarão com o quartel em sua construção, porém da disposição das camas e organização do alojamento. Tanto que o autor pensava ser uma prefeitura.

  • Minha contribuição.

    Conjunções / locuções conjuntivas subordinativas adverbiais comparativas: tal...qual, tão...como, tanto...quanto, tanto...como, mais (do) que, menos (do) que, como etc.

    Ex.: Envelheçamos como as árvores fortes envelhecem.

    Abraço!!!

  • É um caso de comparação e não conformidade.

  • Como

    causa= já que

    comparação = assim como

    conformativa = contanto

    concessiva= embora

  • ERRADO 2x

    1º O "como" foi usado no sentido de comparação;

    Não se refere ao modo como o alojamento foi construído, e sim, à sua organização, que parecia com a de um quartel.

    No trecho “Era como um alojamento de quartel”, o termo “como” foi empregado no sentido de conforme, para indicar que o casarão referido no período “E já estava ... Argentina.” fora construído em forma de quartel.

  • GABARITO ERRADÃO!

    Fazendo as devidas adaptações para melhor entendermos:

    O casarão - que creio fosse a Prefeitura - era como um alojamento de quartel...

    Como (= igual a) = comparativa

  • Comparativa

  • REDAÇÃO TAMBÉM REPROVA!!

    Se você está DESESPERADO e PERDIDO, então você PRECISA DO PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim:

    https://go.hotmart.com/Q55134590U

    Tem mais, além de APRENDER a fazer redações de um jeito rápido e prático, você ainda pode GANHAR DINHEIRO indicando. Então se você tem interesse em uma dessas coisas não perca tempo:

    https://go.hotmart.com/Q55134590U

  • Como

    1 Causal (pode ser substituído por "já que"): Como (já que) brigamos, não temos nos falado.

    2 Conformativa (pode ser substituído por "conforme" - verbos diferentes): Eu acordarei (V1) às 8h, como (conforme) Jorge pediu (V2).

    3 Comparativa (pode ser substituído por "igual" - verbos iguais): Ele trabalha (V1) como (igual) um animal (trabalha V2)

    4 Aditiva: Não somente comi, como também fiquei bêbado. (Acompanhado de "Não só... Não somente... Não Apenas...")

  •  “Era como um alojamento de quartel”, o termo “como” foi empregado no sentido de conforme,..." a ideia desse como seria de comparação.

    Conformidade seria: Ele agia como a lei determinava.

  • Errado ✓ o "como" está no sentido comparativo.
  • ERRADO.

    COMO funciona como conjunção comparativa no texto.

    Existe COMO com significado de Conforme que é uma conjunção conformativa .

    Além disso repare que antes de entrar no casarão o autor disse que achava que se tratava de uma prefeitura. Mas lá DENTRO o alojamento parecia quartel pelo espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas

  • Sentido comparativo, não é conformidade.

  • Comparativas:

    mais que

    menos que

    como

    Conformativas:

    Como

    Conforme

    Segundo

    Consoante

  • Errado

    COMO --> foi empregado no sentindo de COMPARAÇÃO

    #PERTENCERMOS

  • Sentido de COMPARAÇÃO

  • Conjunções comparativas: como, que, do que, etc.

  • Ele comparou. Nada de conformidade.

  • GAB.: D

    "Como" pode ser COCOCA: COmparativo, COnformativo, CAsual

  • Sentido comparativo.

    GABARITO ERRADO

    #TJRJ2021

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • "...fora construído em forma de quartel." - Construído? No máximo, arrumado CONFORME um quartel. Conformativa sim, MAS casarão não foi construído como um quartel.

    Resposta: ERRADO.

    errei :(


ID
5048389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

— Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

Mário Quintana. In: As cem melhores crônicas brasileiras. São Paulo: Objetiva, 2007.

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item. 

Infere-se do trecho “Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo” que, quando era criança, o autor do texto desconhecia o significado da palavra “mormaço”, já que imaginava tratar-se de uma pessoa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO.

    NO MEU ESTADO "TOCANTINS" MORMAÇO SERIA NUVENS CARREGADAS DE CHUVAS. NO CASO EM TELA O AUTOR DO TEXTO ACHAVA QUE MORMAÇO SERIA UM HOMEM QUE IRIA  O PEGAR KKKK.

    [...] “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo.

  • A gente pode deduzir que a questão do mormaço se deu na infância do autor. Vejam que ele começa o texto dizendo "desde pequeno, tive tendência para personificar pessoas. Tia Tula, que achava que o mormaço fazia mal (...)" 

    Notem que o verbo achar está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo. Um de seus usos é indicar um ação que começou e se prolongou no passado. Uma ação rotineira no passado. Outra evidência de que o fato ocorreu quando o autor era criança é o uso da palavra menino por sua tia. Vejamos o trecho do texto:

     

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo.

    O autor diz que, para ele, na imaginação dele, mormaço era um velho que pegava crianças. Por isso, ele corria para dentro imediatamente. Se ele soubesse que mormaço não era uma pessoa, é possível que ele não entrasse em sua casa tão depressa. 

     

    Dessa forma, podemos inferir que o autor, quando criança, não sabia o real significado da palavra mormaço. Assim, a questão está correta. 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • Desde pequeno (OU SEJA, ELE SEMPRE PERSONIFICOU AS COISAS), tive tendência para personificar as coisas.

    Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! (PERSONIFICOU QUANDO ERA CRIANÇA, TALVEZ POR NÃO CONHECER O SINIGIFICADO DE MORMAÇO, NÃO ESTÁ CLARO NO TEXTO).

    E ainda hoje (ELE ADULTO PERSONIFICANDO AS COISAS NOVAMENTE), quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição.

    Dá a entender que ele personificava por vontade própria, por costume dele e não por desconhecer ou não entender.

    Gabarito impróprio, questão subjetiva, vejo defensores da banca, espero que se saiam bem na prova!

  • já percebi que o/a CESPE em alguns tipos de questões a depender do nível do cargo questões iguais poderiam ter gabaritos diferentes... tipo essa!

  • O texto não deixa inferir claramente se o autor sabe o significado de "mormaço".

    Oras, ele pode personificar mesmo sabendo o significado daquela palavra.

  • Então posso inferir que mesmo adulto ele não sabe o que é clamor público? Questão muito subjetiva, mas vida que segue!

  • Em que caralhas do texto eu POSSO INFERIR que o autor desconhecia o significado da palavra “mormaço” ??? sério, fala para mim.

    E o trecho seguinte deixa o gabarito mais equivocado ainda:

    E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público. ELE SABE O QUE É CLAMOR PÚBLICO, MAS PERSONIFICA PQ QUER!!!!!

  • Concurso não está ficando difícil, tá virando uma loteria.

    Vou começar jogar na mega-sena: mais barato e acontece regularmente.

  • "Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo." Se ele soubesse o que era mormaço, ele não iria logo com tanto medo.

  • Não concordo com o gabarito.

     Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas.

    Se ele personificava as coisas, ou seja, sabia o que era... enfim, Cespe sendo Cespe.

  • Gabrito: CERTO

    O autor realmente não sabia o significado do mormaço, tanto que esse trecho aqui comprova: ''Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças!''.

  • Poxa, não dá para saber se ele conhecia ou não o significado da palavra. Em nenhum momento o texto deixa isso claro. Por exemplo, "E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público". Aqui percebemos que AINDA HOJE, presumindo que o autor já passou da fase da infância e possui um conhecimento do significado de "clamor público", ele personifica as palavras. Mas não por desconhecer o sentido delas, mas, sim, por ele possuir essa tendência que o texto diz.

  • Gabarito CERTO

    O trecho do texto

    "Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças"

    Deixa claro q o autor do texto desconhecia o significado da palavra “mormaço”

  • Sinto que Português funciona assim: Quem pensa demais, erra!

  • Aos não assinantes, gabarito CORRETO.

    Minha interpretação:

    O texto deixa claro que o autor desconhecia a palavra mormaço. "Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças!". Todavia, o trecho “Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo” também deixa isso evidente. Mormaço com 'M' Maiúsculo é um nome próprio, logo, remete-se a algo ou alguém.

    Aproveito e lhes convido a conhecer o Grupo de Apoio ao Concurseiro (GAC). O GAC é um projeto novo totalmente independente que visa ajudar o concurseiro nessa jornada, quase sempre exaustiva, que é passar num concurso público. O GAC, por meio de plataformas online, buscará fornecer ao concurseiro dicas, conteúdos e informações relevantes relacionados aos concursos públicos, principalmente voltados às CARREIRAS POLICIAIS. Também serão fornecidos conteúdos ligados, diretamente, as atividades policiais.

    O principal objetivo do GAC é, de forma TOTALMENTE GRATUITA, disseminar conhecimento.

    O projeto sempre contará com o "feedback" de quem o acompanha, estando aberto a sugestões, elogios e críticas.

    Siga o GAC no Instagram: @grupodeapoioaoconcurseiro

  • Lembrei do meu avô que falava pra tomar cuidado com o homem do saco, que pegava criancinhas pra fazer sabonete. kkkkk

    só pra descontrair.

  • [...] Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças[...]

    Gab: Certo

    Vença seu maior inimigo, você mesmo!

  • Atribuir um significado a mormaço NÃO deixa claro que ele desconhecia o significado real.

    Ele podia saber o significado e imaginar outra coisa. Inclusive, "depois de grande" ele repete o comportamento, provavelmente sabendo o real significado de SERENO.

    Questão passível de anulação.

  • Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!......Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças.

    Gab Certo

  • 5 min pra errar no final rsrs

  • Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças!

  • Antes de responder essa questão, eu repeti: "Se isso aqui estiver errado, eu paro de estudar", "Não é possível que o CESPE vai mandar um errado nessa".

    GABA: C

  • eu sempre digo se procurar pelo em ovo vai errar

  • CESPE nos traumatiza tanto nessas interpretações de texto, que da medo de marcar uma questão fácil como essa.

  • "Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. "

  • Então quer dizer que o autor, quando adulto, não sabe o que é clamor público? kkkkkkkkkkkkkkk questão que a CESPE põe o que quer.

  •  Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. 

    Desde de criança, imaginava as coisas como pessoas.

    Infere-se do trecho = Escrito no texto

    Grande professor Arnaldo Filho

  • Desde quando personificar no texto indica não saber o significado da palavra? O autor ainda dá outro exemplo de quando tinha 30 anos.

    Cespe, Cespe...

  • Certo

    3° período do texto

    "Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. ""

  • Vou sempre erra essa questão, o que me faz pensar quem extrapola os texto é a banca...

  • Gabarito: Certo!

    ” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças"

    Devemos nos atender ao trecho mencionado no comando da questão.

  • Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! 

    Gabarito: Correto.

  • Detalhe, voltem ao texto para consulta. Mesmo que pareça uma questão boba, é melhor você garantir +1 do que anular ou descontar uma certa.

    As vezes tentava resolver a questão apenas pela leitura no enunciado e acabava errando

  • Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas

    • Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças
  • Mormaço: Tempo quente, úmido e abafado, geralmente com um tipo de neblina característica que não indica nem resulta em chuva: o banhista foi à praia só com mormaço.

    No texto , o personagem desconhece o real significado da palavra achando-a, assim, ser uma pessoa.

  • A RESPOSTA ESTÁ NA CONTINUIDADE. APENAS A PARTE CITADA NÃO DAH ESSA MARGEM. EH UM GABARITO Q PODERIA SER ALTERADO FACILMENTE.

  • Quase que eu erro por achar fácil demais
  • Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo.

  • Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças!

  • só eu que acho uma merd@ quando o Qc ao invés de colocar imagem com a numeração das linhas, ele digita o texto?

    Outra, já tinha visto prova chata, mas esta tá passando dos limites srsr

  • Complementando

    gab: C

    Aqui em Pernambuco Mormaço, queima mais que o sol a pino ... vigeeee.

    Alô para quem é pernambucano! Terra de Imortais.

  • Essa é pra acertar pelo menos uma na prova

  • Certo! Essa é uma questão que pede a dedução de informações do texto. As deduções são feitas via pistas deixadas pelos autores que permitem com que cheguemos a certas conclusões.

  • A questão induz ao erro: Infere-se do trecho “Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo” Nao da pra inferir so com base nesse trecho, nos outros sim, fica claro.

  • ” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças!

  • Eu sou uma brincadeira pra vc CESPE?

    "Infere-se do trecho “Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo” que, quando era criança, o autor do texto desconhecia o significado da palavra “mormaço”, já que imaginava tratar-se de uma pessoa."

    = Única coisa que dá pra inferir nesse trecho é que o tempo estava quente demais, só isso!!!

    • Obs.: Talvez, TALVEZ...o termo "ouvia" pudesse atrapalhar a compreensão, mas mesmo assim, NÃO DÁ PRA INFERIR o que a assertiva está propondo com base APENAS nesse trecho!
  • Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Percebe-se que ele pensava que era uma pessoa, por não saber o significado da palavra .

    Mormaço: neblina quente e úmida.

  • Eu tinha 99% de certeza que era certa , mas quase deixei em branco , pq pensei q a Banca poderia imaginar algo que eu n tinha imaginado , tudo que sempre soube de PT. Excelente texto , de uma pessoa q n foi valorizada no seu pròprio paìs , pbens pela escolha , diferentemente daqueles contos lunàticos que os americanos nos contam !!

  • Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças!

    Fica claro que ele imaginava ser uma pessoa.

  • CESPE SENDO CESPE!!!

  • GABARITO: CERTO

    No próprio texto fala que o autor quando era pequeno tinha a tedência de personificar às coisas, desse modo, ele vivia imaginadoi coisas. Além disso, percebe no destaque abaixo que o próprio texto falar expressamente queo autor que o "Mormaço" era uma pessoa.

    Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculoMormaço, para mim, era um velho que pegava crianças!

    @MOURA_PRF

     

    #FÉ NA MISSÃO

     

    "DESCOBRI QUE EU ERA CAPAZ DE REALIZAR QUALQUER COISA, DESDE QUE ESTIVESSE DISPOSTO A PAGAR O PREÇO". 

  • Quando no texto encontrar essa palavra: Infere-se do trecho é o mesmo que concluir pelo raciocínio, concluir por inferência ou por dedução.

  • Para poder entender esse tipo de questão é de suma importância voltar ao texto. Errei por não ter voltado. Acontece.

  • Às pressas, sem ler com calma, é o tipo de questão que engana bonito.

  • A Cespe anda tão preguiçosa que nem a numeração de linhas coloca mais, parece que os caras querem dificultar de todos os lados.

  • Cespe com preguiça de colocar as linhas e vc aí com preguiça de voltar ao texto hahaha!

    Se não voltar, erra.

    ''Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo'' -> Ele realmente entendia mormaço com significado diferente.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Me diz uma coisa, esta fazendo só questões e esta esquecendo de treinar para a REDAÇÂO!?

    Por que não adianta de nada passar na prova objetiva e reprova na redação, se isso acontece contigo vai ser um trauma para o resto da vida.

    Pensando nisso deixo aqui minha indicação de um curso de redação que tem me ajudado muito na preparação, quem tiver interesse em melhorar na discursiva é uma boa opção.

    Link do site: https://go.hotmart.com/D49209586D

  • se essa afirmação está certa, então quando ele afirma nos mesmos moldes "E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante" é porque ele não sabe o significado da expressão clamor público?

  • É isso mesmo. Na inocência dele, achava que mormaço era um velho que pegava criança. Ou seja, ele nem sabia direito o significado da palavra, mas mesmo assim corria para dentro com medo, pensando se tratar de um velho que pegava criança.

  • Na minha opinião se for levar em consideração para responder a questão o texto por completo o candidato erra a pergunta, pois da a entender que ele faz personificação não porque não sabe o significado da palavra e sim por ser uma mania dele desde a infância, pois mesmo depois de adulto ele continua personificando as palavras. E levando em consideração somente o período que se encontra a questão, realmente da para deduzir que ele personifico por não saber o que era " Mormaço". É o tipo de questão que a banca da o gabarito que quiser.

  • Minha contribuição...

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. (Sim, ele tinha tendência, mas isso não quer dizer que ele sabia o real significado da palavra)

    Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo.

    Prestem atenção nas conjunções adversativas (Mas), elas são fundamentais nesse tipo de texto.

  • Fiquei na duvida entre autor e ator do texto.

    CERTO

  • P mim foi extrapolação total. Em momento algum da p inferir que o autor n conhecia o que era mormaço. Ele podia personificar algo e mesmo assim conhece-lo

  • O autor diz que, para ele, na imaginação dele, mormaço era um velho que pegava crianças. Por isso, ele corria para dentro imediatamente. Se ele soubesse que mormaço não era uma pessoa, é possível que ele não entrasse em sua casa tão depressa. 

     

    Dessa forma, podemos inferir que o autor, quando criança, não sabia o real significado da palavra mormaço. Assim, a questão está correta. 

    FONTE: TEC

  • "Infere-se" é interpretação, ou seja, não está escritinho da silva.

    “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”

    "Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças!"

    Dessa forma, pode-se concluir que de fato ele desconhecia o significado de "mormaço".

    Gabarito: CERTO.

  • Que texto gostosinho de se ler!! Amo crônicas

  • Aqui no Nordeste cansamos de ouvir essa frase quando saímos das 10:00 ás 15:00 da tarde. O terra boa de se viver. Venham Conhecer Maceió - AL e ficarem impressionados com o caribe brasileiro.

  • Questão de dupla interpretação... sem mais..

  • "Mormaço, para mim (PARA ELE, O AUTOR DO TEXTO), era um velho que pegava crianças!"

    Vocês precisam parar de procurar pelo em ovo!!

    Questão certinha.

  • Tive entendimento parecido com os dos colegas, mas observei na questão "Infere-se do trecho", então desconsiderei outras interpretações de outros trechos e acertei a questão, alguém sabe se é por ai o entendimento?

  • Tive a mesma duvida que a maioria, porém o que me fez acertar foi " Ia pra dentro logo", pois se ele soubesse que o mormaço se tratava de algo climático, ele não correia com medo achando que era um homem.

  • mormaço era tipo o velho do saco.

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas [....] Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças.

  • Espera ai, cara. Não tem condições de um ser que saiba ler português errar isso.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Me diz uma coisa, esta fazendo só questões e esta esquecendo de treinar para a REDAÇÃO!?

    Por que não adianta de nada passar na prova objetiva e reprova na redação, se isso acontece contigo vai ser um trauma para o resto da vida.

    Pensando nisso deixo aqui minha indicação de um curso de redação que tem me ajudado muito na preparação, quem tiver interesse em melhorar na discursiva é uma boa opção.

    Link do site: https://go.hotmart.com/D49209586D

  • Também acertei a questão, mas acho engraçado esses super intelectuais do "essa aí foi tão fácil que nem precisou voltar pro texto", ou do "não acredito que alguém errou essa questão", e que no entanto nunca foram empossados. Depois de aproximados 3 anos estudando e mais de 6 mil questões rodadas com mais de 80% de aproveitamento, aprendi que não existe questão fácil ou difícil, mas sim questões cuja resposta você conhece ou não conhece, simplesmente. Obs.: ainda não fiz a prova pra qual estou estudando, mas está perto.

  • EU EXTRAPOLEI NA QUESTÃO, PENSEI QUE SE TRATA SE DE UM MENINO, QUE PERSONIFICAVA AS COISAS, SABENDO QUE ERA DO SEU IMAGINARIO

  • Mormaço para o autor era um velho que pegava crianças.

    Gabarito: C.

  • Essa é uma questão básica de interpretação textual. Aqui, temos uma crônica de Mário Quintana em que ele narra passagens de sua infância e vida adulta. O trecho “Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo" aparece logo no início do parágrafo e é justificado, no texto, logo em seguida, quando o narrador afirma que mormaço para ele era um velho que pegava crianças e não um estado de temperatura. O M maiúsculo, no contexto da narrativa, faz referência às letras iniciais que são obrigatoriamente maiúsculas nos substantivos próprios que indicam pessoas, os quais são chamados antropônimos. Sendo assim, conclui-se que a afirmação feita no comando da questão está correta.

     Gabarito do professor: CERTO.
  • Infere-se do texto que o autor desconhece o sentido de clamor público.

    CERTO???

    Banca fdp!

  • '[...] Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo."

    Assim, é possível inferir que se ele achava que o "mormaço" ela um velho que pegava crianças, ele desconhecia o significado para o termo.

  • Não, Cebraspe, não dá pra inferir isso somente deste trecho do texto sem levar em consideração informações adicionais de períodos anteriores e posteriores.

  • eu acertei porque quando eu era criança pensava da mesma forma kkkkk
  • CERTO.

    "Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo"

    Mormaço para o autor era uma pessoa velha .

  • Não dá pra inferir isso de forma alguma. Saber ou não o significado dicionário de uma palavra não tem relação alguma com o que a pessoa produz de imaginação sobre essa palavra. É perfeitamente possível ele saber o significado mas mesmo assim produzir uma personificação imaginária dessa palavra que não tenha nada a ver com o seu termo no dicionário, do contrário, estaríamos chamando todas as pessoas com imaginação de burras.

  • Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças!

    Nome próprio

  • Certo.

    Vejam:

    Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim(aqui ele já mostra que não conhecia o significado da palavra mormaço) era um velho que pegava crianças.

  • "Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças!"

  • 'E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público'

    cespe e suas formas de interpretações bizarras.

    o cara personificava até depois de adulto, isso significava q ele n sabia ?

  • Minha contribuição.

    Interpretação de texto: consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. Os comandos de interpretação (está fora (além) do texto) são:

    Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    É possível subentender-se a partir do texto que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...

    O texto possibilita o entendimento de que...

    Com o apoio do texto, infere-se que...

    O texto encaminha o leitor para...

    Pretende o texto mostrar que o leitor...

    O texto possibilita deduzir-se que...

     

     

    Compreensão de texto: consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. Os comandos de compreensão (está no texto) são:

    Segundo o texto...

    O autor/narrador do texto diz que...

    O texto informa que...

    No texto...

    Tendo em vista o texto...

    De acordo com o texto...

    O autor sugere ainda...

    O autor afirma que...

    Na opinião do autor do texto...

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Errei a questão pq considerei o contexto...

    No contexto do texto percebemos que isso era uma prática do personagem, mesmo sendo adulto (30 anos)...

    Mas o que a questão pediu foi avaliar somente o trecho em específico..

    kkkk.. vamos 

  • O CESPE é a banca especialista em ter interpretações totalmente conflitantes contra a própria banca, os gabaritos parecem ser escolhidos em um "cara ou coroa"

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Achei que a questão estava errada porque " Desde pequeno, tive tendência para personificar as COISAS."


ID
5048392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.


Rubem Alves. Internet: (com adaptações).


A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item. 

O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Ele fica no impasse sobre o amigo que deu a ele uma xerox do dicionário apontando o uso do português conforme a gramática (O certo é “varrição”, e não “varreção”) e o vocabulário popular utilizado no interior de Minas Gerais (Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo).

    obs.: Texto interessante para trazer uma reflexão sobre preconceito linguístico no português.

  • O comando da questão não pede a "conclusão da leitura" mas sim o que o texto diz! E o texto não é objetivo ao dizer que o autor prefere a língua popular!

    Discordo do gabarito!

    "Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”."

    Para eles = quem? = o povo!!! (nao o autor)

  • O comentário mais sensato até agora! é do Ricardo Prego.

    Onde, no texto, mostra que ele preza ou prefere a linguagem popular? Isso é extrapolação!

  • 2 questões ambíguas para o concursando, esta e a anterior. Este tipo de questão é complexa pois,comparadas com outras da Cesp que sabemos qual sentido tomar a depender do enunciado (depreende-se, infere-se, etc.), não adianta seguir o seu padrão para não extrapolar o que se pede. Ora, em qual parte do texto o autor preza(Desejar para si mesmo; querer muito) pela linguagem popular ? Pelo contrario ele mesmo reconhece um equivoco ao grafar uma palavra errada, e escreve que nada adiantaria reparar a palavra ''(Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo)'', porém ele através de um texto culto não evidencia pela linguagem coloquial.

    Não teve recurso para estas questões?

    algum pensamento diverso, avise-me no PV para que eu possa ver.

  • em nenhum momento mostrou que o autor fazia preferência pela linguagem popular, ele apenas afirma que teria receio de usar a conjugação correta com seus amigos de Minas... gabarito duvidoso
  • Gabarito adequado: certo.

    A assertiva quer saber se em relação ao sentido e aspectos linguísticos "o texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular".

    1. Cumpre verificar o sinônimo da palavra prezar: amar, apreciar, considerar, acatar, admirar, afeiçoar-se, bem-querer, estimar, gostar, reverenciar, valorizar, venerar:
    2. Na leitura integral do texto é certo que há um contraponto entre a escrita do autor e a norma correta da língua trazida pelo tal amigo (que o corrige), o que justifica a primeira parte da assertiva: "o texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa";
    3. O amigo estimava a escrita culta, tanto que fazia correções frequentes ao autor/escritor que por sua vez, reverenciava a fala do povo de Minas Gerais, que poderiam até caçoar do autor caso ele utilizasse a norma padrão, uma vez que "quem faz a língua é o povo", justificando a explicação (após os dois pontos) "a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular".

    Fragmentos do texto que confirmam a correção:

    "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava." e "Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário." *Aqui há a estima e o desejo do amigo oculto em ver o autor acatar a língua culta padrão.

    "Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo." *Aqui há o desejo do autor em permanecer estimando pela "língua falada" dos Mineiros.

  • Se eu extrapolo, erro. Se não extrapolo, erro também. Tá difícil.
  • Que questão mais ridícula, a Cespe poderias pelo menos disfarçar a subjetividade nas questões.

  • Eu sabia que ia errar, mas fiz questão de apertar em "errado". O texto demonstra claramente que tanto o Autor como seu "amigo" oculto usam a língua culta. O Autor simplesmente errou a palavra em um de seus livros pelo fato de desconhecer a variação da palavra varrer, não que ele preze pela linguagem popular.

    O que me parece é que ele não gostou de ser "corrigido", e escreveu esse texto da forma mais formal possível, pra criar uma desculpa de que ele escreveu "varreção" errado porque quis, porque é o top da gramática.

  • "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava."

  • "Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”

    Meu raciocínio: O cara não quer sofrer bullying na cidade dele. Por esse motivo, ele prefere continuar prezando pela linguagem popular.

  • Acertei a questão, mas não concordo que o autor PREZA  pelas formas da linguagem popular. Acredito que ele apenas ignora as regras de gramática e de grafia.

  • Mas estou com medo (Estar com medo é PREZAR CESPE?) de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. 

    Pior é um BANDO DE ZÉRUELA querendo defender esse gabarito. Quero ver marcar na prova, se terão coragem. Depois que aparece a resposta vão procurando justificativa.

  • Pessoal, esse tipo de questão requer a necessidade de voltar aos períodos do texto e fazer uma leitura atenta.

    ''Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava''

    Comando da questão: ''O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa:''

    Sim contrapõe.

    Ou seja, o texto tem duas formas paralelas e distintas de entender o uso da língua portuguesa, vejam:

    O ''amigo oculto é apegado a gramatica e o autor faz uso da linguagem popular, isso se confirma nos primeiros períodos: o descuido do autor em escrever ''varreção'' ao invés de ''varrição'', ele ouve e escreve da forma que ouviu, por se acostumado a conversar com gente das ''Minas Gerais''.

    Vale ressaltar que o próprio autor diz que não respeita as regras da gramática, quem não respeita as regras da gramática, fala e acaba escrevendo de um jeito ''popular'', COM ISSO ACABA POR PREZAR O JEITO POPULAR.

    ''TÁ TUDO NO TEXTO'' ( OBSERVE: FALO TÁ TUDO NO TEXTO, MAS DEVO ESCREVER: ''ESTÁ TUDO NO TEXTO'').

  • Pra mim é extrapolação.... Em nenhum momento ele deixou claro que preferia a linguagem popular.

  • Porque para eles não é o dicionário que faz a língua.

    São os mineiros, desse contexto, que prezam e não ele. Inclusive ele se sente até obrigado em falar para não ser ignorado.

    Acho que quem acertou errou e que quem errou acertou.

  • Errei a questão, pois de início pensei que o autor não havia deixado claro de que lado está...MAS depois, analisando melhor, percebi o seguinte:

    Na verdade, o autor arranja desculpas esfarrapadas com o objetivo de ironizar tal amigo, dando a entender que ele esteja se preocupando demais com algo que o autor já possui ciência, tanto é que o autor, inclusive, chegava a ignorar tais correções. Assim, o autor reconhece seus erros, mas acaba cedendo ao uso da linguagem popular quando opta por não corrigi-los e ainda justificá-los. Além disso, ao final do texto, o autor ainda insinua que tal amigo deveria se preocupar mais com o conteúdo dos texto do que com a forma...

    Questão, infelizmente, típica da banca em que quem estuda mais acaba errando, e quem estuda menos acaba acertando por ainda não ser crítico suficiente...

  • Cara, como essa questão tem um grande número de acertos?! Acho que eu estou estudando errado. Em nenhum momento o texto diz que o autor "preza" pela linguagem popular. Ele apenas faz o uso.

    Acredito que a questão estaria certa se ela estivesse escrita da seguinte forma:

    "O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a da população, que preza pelas formas da linguagem popular."

    Enfim, o que vale é a posição da CESPE. Segue o jogo!!

    Preza vem do verbo prezar. O mesmo que: estima, venera, adora. Possuir ou demonstrar apreço, consideração; estimar

    Fonte:https://www.dicio.com.br/pesquisa.php?q=preza

  • CESPE EM QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO: DÁ O GABARITO QUE QUISER E PONTO FINAL!! TORÇA PARA QUE NO DIA DE SUA PROVA VOCÊ PENSE COMO A BANCA!!!

  • A meta era: gabaritar português das provas do CESPE.

    A meta agora é: identificar questões com dupla interpretação e deixar em branco!

    A maldade aqui não tem limites!

    Só nessa prova, até agora, já fiz 3. Tem que aprender a jogar o jogo!

  • não entendi foi é nada

  • Que prova chato, pqp. 4 textos de português é sacanagem

  • Questão básica de interpretação

    Gabarito CERTO

  • Fazendo um esforço ENORME para concordar com o Gabarito e não brigar com o CESPE, encontramos que:

    ...

    Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a línguaÉ o povo.

  • Aos não assinantes, gabarito CORRETO.

    Contrapor - pôr em paralelo; comparar.

    O texto contrapõe as duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa:

    Autor - Que preza pela forma popular. "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava".

    Amigo do autor -Que preza pela gramática e pela grafia. "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava".

    Aproveito e lhes convido a conhecer o Grupo de Apoio ao Concurseiro (GAC). O GAC é um projeto novo totalmente independente que visa ajudar o concurseiro nessa jornada, quase sempre exaustiva, que é passar num concurso público. O GAC, por meio de plataformas online, buscará fornecer ao concurseiro dicas, conteúdos e informações relevantes relacionados aos concursos públicos, principalmente voltados às CARREIRAS POLICIAIS. Também serão fornecidos conteúdos ligados, diretamente, as atividades policiais.

    O principal objetivo do GAC é, de forma TOTALMENTE GRATUITA, disseminar conhecimento.

    O projeto sempre contará com o "feedback" de quem o acompanha, estando aberto a sugestões, elogios e críticas.

    Siga o GAC no Instagram: @grupodeapoioaoconcurseiro

  • [...] Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Esse trecho pressupõe o posicionamento do autor (língua falada).

  • Em se tratando de questões interpretativas, a CESPE é uma b0st4! Questões altamente subjetivas, pqp

  • Trecho: "Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação."

    Entendo que o autor tenha empregado o termo popular típico de Minas por estar acostumado a conversar com os mineiros, ou seja, colocou-o sem intenção. Assim, não o empregou por prezar pelas formas de linguagem popular, o que sequer fica subentendido com a leitura do texto.

    Enfim, é apenas meu ponto de vista e sei que não adianta ficar reclamando.

    Bons estudos.

  • Pelo texto, infere-se que o autor não sabe usar adequadamente as regras de gramática e de grafia. Não que ele prefere um ou outro tipo de linguagem.

    Só minha sincera opinião.

  • Pelo texto, infere-se que o autor não sabe usar adequadamente as regras de gramática e de grafia. Não que ele prefere um ou outro tipo de linguagem.

    Só minha sincera opinião.

  • Que Deus tenha misericórdia das almas que fizeram essa prova. só questão subjetiva

  • Fiz inferência com base nesse trecho : "informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava....

  • Gaba: CERTO

    Um amigo desses nem dá pra chamar de amigo. Hehehe!

    "Uma palavra gentil multiplica os amigos e acalma os inimigos;

    uma linguagem afável favorece o bom relacionamento." (Eclesiático 6, 5)

    "Fica longe dos teus inimigos, e sê cauteloso com teus amigos." (Eclesiático 6, 13)

    Bons estudos!!

  • Não adianta estudar a banca se a cada prova ela muda seu jeito de pensar e agir.

    Oremos.

  • achei estranho falar que o autor preza pela pelas formas da linguagem popular.

    Mas vou aceitar o gabarito, olhem só, depois de ler várias vezes o que não aconselho na hora da prova, se está dificil de encontrara resposta, deixa para o final da prova se der tempo...

    OLHA O TRECHO QUE DA A ENTENDER QUE O AUTOR PREZA EM FALAR PELAS FORMAS DA LINGUAGEM COLOQUIAL

    Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário.

    LOGO, ele deve-se utilizar a linguagem popular independentemente do seu amigo gostar ou não

    é triste, mas a banca não quer que você gabarite PT porque você precisa ganhar tempo na prova e esse tipo de questão consume tempo de mais e o nervosismo da prova atrapalha mais ainda se está dificil de encontrara resposta, deixa para o final da prova se der tempo...

  • "Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”"

    "Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”

    PARA QUEM INSISTE QUE O GABARITO ESTÁ ERRADO.

  • Beloveds, vamos analisar a questão:

    O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular.

    o amigo faz correções sobre o uso da gramática.

    o autor preza pela forma da linguagem: CLARO, MEUS CONCURSEIROS LINDOS!!

    Ele ouviu e reproduziu a palavra, pois:

    “Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo.”

    Logo, ele faz parte do povo que usa a palavra da maneira massiva.

  • Aquele famoso professor de português de internet esse amigo oculto

  • Gabarito: CERTO

    Pessoal, quando o autor diz "Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim,", ele deixa claro que se incomoda com a percepção dos mineiros, logo, fica subentendido que ele preza sim, o jeito do povo falar.

    Bons estudos!

  • Bom, eu concordo que a questão é dúbia. Eu acertei aqui, mas com dúvidas, na prova talvez deixava em branco.

    Mas, acho que o examinador deve ter se baseado nessa parte.

    TEXTO:

    Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava.

    Se vc não respeita seus pais, vc preza pelo desrespeito.

    Se vc ignora as leis penais, vc preza preza em ser criminoso.

    #português do cespe tá osso...

  • Questão mal elaborada. O autor não preza em nenhum momento pelas formas da linguagem popular, apenas comenta o fato de que as pessoas dessa região preferem falar a "língua do povo", "[...] Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo".

  • interpretação de texto.........

  • Gabarito: certo

     

    O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular.

     

     

    A questão está correta. O autor afirma que possui um amigo que sofre pelo descuido do autor com o vernáculo, ou seja, com a língua. Esse amigo será retratado, no fim do texto, como "amigo oculto":

    O tal "amigo oculto" era o que fornecia ao autor regras gramaticais e informações sobre a grafia de alguns vocábulos. Porém, o autor, já muito acostumado a conversar com pessoas do interior, utiliza, algumas vezes, a variante popular (do povo) da língua. 

    Vejam que o autor fala igual ao "povo lá nas montanhas de Minas Gerais", para quem não importa o que está nos dicionários, já que a língua é obra do povo, e não das gramáticas e dicionários. Percebam que o autor não demonstra preocupação em "falar certo". 

     

    Portanto, podemos deduzir que a questão está correta, pois o "amigo oculto" era um defensor (paladino) da língua portuguesa e de suas regras de gramática e ortografia. O autor, por outro lado, assume que tem "descuido" com vernáculo, fala, certas vezes, adotando a variante popular da língua. Se ele também fala como alguns mineiros, podemos dizer que ele preza por essa variante da língua. Prezar significa considerar, ter um certo respeito.

     

    A questão está correta. 

    Sthefanny Alcântara.

  • Essa é típica questão que tem que interpretar o texto e o seu enunciado junto. Eu não concordo com o GABARITO, Não "respeitar", não quer dizer, na minha opinião, na minha interpretação (subjetiva), que ele possui preferência pela linguagem do povo. O texto deixa claro que, por conviver com a população local, ele acabou escrevendo a palavra "Varreção".

  • Aqui eu acertei, na prova deixaria em branco sem sombra de dúvidas.

  • Se os professores comentassem as questões pode ser que nós aprendêssemos melhor...

  • O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor do povo da roça, que preza pelas formas da linguagem popular. Aí sim faria sentido. Uma coisa é uma pessoa fazer algo errado, outra coisa é ela prezar por aquilo.

  • Se as provas da PCDF, PF e PRF vierem com essas subjetividades, gabaritos com dúbias respostas, vai ficar dificil em...

  • A galera tá muito ligada à regras. Dá para fazer essa interpretação sem saber nada de regras.

  • Existem algumas partes do texto que fica subentendido que o autor preza pela lingua popular (prezar= no sentido de preferir usar ) ex.: "...meu descuido com o vernáculo."-Subentende que ele não se preocupa em utilizar a norma culta, o descuido como algo do dia a dia) ou então: "...informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava.-(o autor ignora e não respeita as regras da lingua culta, ou seja, ele não usa no seu dia a dia, logo, ele preza pela linguágem popular). GABARITO CERTO

  • "que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava"

    Pra mim isso aqui responde a questão! O amigo fazia pouco caso da norma culta.

    GABA certo

  • Pessoal, se atentem ao sentido do verbo "prezar": ter grande apreço ou estimação por; estimar. Prezar não é o mesmo que preferir, tomem cuidado! O autor preza pela linguagem popular, tem respeito por ela, não a desconsidera. Fato é que ele usa uma de suas formas no seu texto, mas sem deixar de usar o português em sua forma culta. Essa é a chave da questão, que está CORRETA.

  • "Arrisquei" e acertei, mas na prova eu deixaria em branco. Essa é a questão típica de ser coringa. Não há clareza se o autor preza pela linguagem popular.

    Bizu que vi em um comentário e faz todo o sentido: Se em uma questão de INTERPRETAÇÃO você conseguir enxergar dois posicionamentos diferentes, melhor deixar em branco.

  • O autor se utiliza de ironia ao se referir ao amigo culto (fi-lo). contrapõe povo e dicionário, ironizando novamente este em detrimento daquele. Aborda explicitamente que uma "xerox de folha de dicionário" nada adiantaria. O autor, dessa forma, CLARAMENTE se utiliza de ironia para contrapor a normal culta com a norma popular. Se coloca em posição de ser feito de chacota caso utilizasse a norma culta. Fala com todas as letras que IGNORA a norma padrão. Enfim...

    Eu realmente não entendo o que mais vocês precisam pra marcar o gabarito.

    Vocês queriam que o autor escrevesse: "Eu não falo a norma culta, prefiro e prezo pela linguagem popular pois é assim que o meu povo fala, e folha de dicionário/regra gramatical nenhuma vai mudar isso."?

    Na boa? Nem precisou... Já tá escrito. Só não com essas palavras.

    C

  • Discordo do gabarito uma vez que não está claro no texto a preferencia do autor.

    Cespe sendo Cespe.

  • Também discordo do gabarito. O autor não se posiciona quanto à preferência, apenas diz que tem medo que riam dele se falar da forma correta.

    PARA ELES - o povo da roça - não é o dicionário que faz a língua .

    Provinha complicada hein...

  • QUANDO ELE DIZ QUE LAH NAS MG O POVO FALA VARREÇÃO E ELE PUBLICOU DESSA FORMA ELE DAH MARGEM PRA QUE PENSEMOS QUE ELE OPTOU PELA LINGUAGEM POPULAR, SE ASSIM O FEZ, ENTÃO HOUVE PREFERÊNCIA, OU SEJA, ELE PREZOU PELA LINGUAGEM POPULAR.

  • O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa

    • a do amigo oculto - preza pelas regras de gramática e de grafia - (L1,L2)
    • a do autor - preza pelas formas da linguagem popular - (L5,L6)

    Contrapor = Efetuar uma Comparação.

    Gabarito: C

  • Meus amigos, que texto!

  • Eu entendi que as formas de escritas e verbalização são distintas, mas o ENTENDIMENTO da palavra é o mesmo.

    Varrição=varrer

    Varreção=varrer

    Só existe uma forma de entender (todos entendm e que é o ato de varrer), e duas formas de escrever/falar.

    Só eu que pensei assim?

  • a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia;

    • Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática

    e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular.

    • eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava.
    • Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção”
  • eu errei pelo "amigo oculto" que diabos foi isso?

  • A cespe deu essa de bandeja kkkkj

  • Recorrência pede a questão, nesta parte fica claro o posicionamento do autor : Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo.

  • Correto. Isso pode ser justificado pelo seguinte trecho:

    Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”.

    Logo, por recorrência, verifica-se que o autor enxerga que a linguagem deve focar mais no conteúdo do que na forma.

  • Correto, uma clássica interpretação de textos.

  • Sou de minas, o correto é varreção. Temos um dicionário próprio.

    kakakaka

  • UAI ! AI É BAUM DEMAIS SÔ ...

  • Prova do capeta.

  • Gabarito: Certo.

    Tomei como base esse trecho do autor:

    "Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo."

    # Por isso o texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da nossa língua.

    _______

    Bons Estudos!

  • ESSA QUESTÃO É SO PRA CAUSA TRETA KAKAK

  • O autor não deixa claro que prefere a linguagem popular, mas também não a repudia, não informa que vai corrigir o seu erro gramatical. Pensando dessa forma consegui acertar a questão...

  • Na realidade , quem erra é pq desconfia , e isso a banca sabe , faz uma assertiva com lògica e outra sem lògica , confundindo o candidato , objetivo derradeiro do Cespe !!!

  • Ô provinha do cão, aff.

  • CERTO

    O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. 

    Acredito que a parte em destaque seja a contradição mencionada.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Me diz uma coisa, esta fazendo só questões e esta esquecendo de treinar para a REDAÇÂO!?

    Por que não adianta de nada passar na prova objetiva e reprova na redação, se isso acontece contigo vai ser um trauma para o resto da vida.

    Pensando nisso deixo aqui minha indicação de um curso de redação que tem me ajudado muito na preparação, quem tiver interesse em melhorar na discursiva é uma boa opção.

    Link do site: https://go.hotmart.com/D49209586D

  • Para mim, uma extrapolação, pois em momento nenhum do texto consegue-se concluir que o autor prefere a língua popularmente falada, fala da preferência de outras pessoas do seu convívio, mas não deixa clara a opção dele.

    •  Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo (Vernáculo é o nome que se dá ao idioma próprio de um país, de uma nação ou região; é a língua nacional ou seja a língua popular)

    Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”

    O texto deixa claro que contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa.

  • "Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo". 

  • na minha leitura eu vi que ele é um homem maleável , ele sabe falar certo porem se mistura pela cultura local , pois sabe q aquelas pessoas não se importam de estarem falando certo ou não.

    não vi referencia q ele presa pela fala popular

  • O problema em resolver diversas questões CESP é que você começa encontrar extrapolação em tudo.

    Nessa questão, em nenhum momento fica claro que o Autor preza pela linguagem popular, pelo contrario, é mais fácil compreender que ele entende muito bem o vocabulário português, mas tem medo de ser alvo de chacota.

    "O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. "

  • texto: Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava.

    Questão: O texto contrapõe duas formas distintas de entender o uso da língua portuguesa: a do “amigo oculto”, que preza pelas regras de gramática e de grafia; e a do autor, que preza pelas formas da linguagem popular.

    CORRETO.

    Quem ignorava? O autor. Quem enviava precisas informções sobre as regras da grámatica? O amigo oculto.

  • Pra acertar questão da cespe, além de saber o assunto tem que ter sorte. Pq eu nao vi o autor do texto prezar pela forma de linguagem popular.

  • Aquela velha questão que tem dois gabaritos.

    O examinador escolhe!

    No final do texto, demonstra-se a duvida em quem irá agradar:

    Seu amigo oculto - com a língua preza pelas regras de gramática e de grafia ou com a gente das Minas Gerais que fala a língua popular ( Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo.)

    Um belo texto, para o Examinador Cagar no final!

    Gabarito: Certo

    Minha humilde opinião: Errado

  • As questões de interpretação dessa prova veio cheio de ambiguidade, lamentável.

  • Marquei errado pois não encontrei no texto nada que me fizesse concluir que o autor "PREZA" pela linguagem popular.

    PREZAR = ter apreço, estimar.

    " Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo."

    " Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”."

    "Porque para eles não é o dicionário que faz a língua."

    Dos trechos retirados do textos, podemos inferir que o autor estava ACOSTUMADO com a linguagem popular, ou até que era DESCUIDADO com o vernáculo. Mas não há nenhuma parte que faça entender que foi colocado no comando da questão.

  • 2ª questão dessa prova em que não é possível identificar justificavas para o gabarito CERTO!

    Qual a parte do texto comprova que o autor preza pelas formas da linguagem popular?

  • É... Ainda bem que não foi somente eu... Examinadores muito subjetivos

  • Carai, essa eu fiquei muito na dúvida. Tipo de questão com dois gabaritos

  • Eu acertei a questão, mas na prova não arriscaria.

    Por conta dessa parte do texto:

    Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. 

  • Vale extrapolar agora? tá difícil, viu?

  •  Autor: "Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo."

    Vernáculo: Língua culta de um país (gramatica) "

    • Ou seja, o mesmo não usa com frequência a língua culta, e se adapta a variante popular, que é exatamente não usar a língua culta.

    • "Amigo oculto" o amigo que ele diz que cobra dele a gramatica, é o que preza pela língua oculta.

    Gab: Correto.

  • Minha opinião não vale uma nota de 2 rasgada, mas essa prova está sem noção demais.

  • Se no momento que o autor opta pela linguagem popular por conta do povo, ele está prezando por essa forma popular, ué.

    A pergunta é sobre esse texto que foi criticado pelo "amigo oculto", não sobre outras coisas que o autor escreve,

    e nesse texto ele preza sim pela linguagem popular.

  • Não seja um café com leite nos concursos e estude redação. 10% dos aprovados na prova objetiva REPROVARAM na redação no último concurso da PF

    _______________________________________________________________

    Eai concurseiro!?

    Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!?

    Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação.

    Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. https://go.hotmart.com/W44743476R

  • Questão ridícula é um tipo de questão que quem acerta ERRA, é quem erra ACERTA !
  • O comando da questão não pede a "conclusão da leitura" mas sim o que o texto diz! E o texto não é objetivo ao dizer que o autor prefere a língua popular!

    Discordo do gabarito!

    "Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”."

    Para eles = quem? = o povo!!! (nao o autor)

    Ola MENINAS, esta é a vídeoaula com treinamento detalhado, sobre o teste da BARRA FEMININA, mostrando todos os exercícios para a candidata sair do zero até superar a SUSPENSÃO NA BARRA FIXA.

    A BARRA FEMININA é o teste que mais reprova as candidatas no TAF dos seus concursos públicos. VOCE NÃO VAI QUERER SER REPROVADA, CERTO? https://go.hotmart.com/Y52309160T

  • Extrapolação.

  • Vejam que o autor fala igual ao "povo lá nas montanhas de Minas Gerais", para quem não importa o que está nos dicionários, já que a língua é obra do povo, e não das gramáticas e dicionários. Percebam que o autor não demonstra preocupação em "falar certo". 

     

    Portanto, podemos deduzir que a questão está correta, pois o "amigo oculto" era um defensor (paladino) da língua portuguesa e de suas regras de gramática e ortografia. O autor, por outro lado, assume que tem "descuido" com vernáculo, fala, certas vezes, adotando a variante popular da língua. Se ele também fala como alguns mineiros, podemos dizer que ele preza por essa variante da língua. Prezar significa considerar, ter um certo respeito.

    FONTE: TEC

  • E desde quando a linguagem popular é errada. Na minha pequena concepção houve uma EXTRAPOLAÇÃO.

  • Errei por achar que houve extrapolação quando o comando diz: "...que preza pelas regras de gramática e de grafia..."

    Que ao meu ver, contradiz com o trecho: "...O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo..."

  • acredito que a questão está certa pois no texto diz que o autor sabia que " varreção" estava errada, porém ele ainda optou por usá-la e isso mostra que ele preza sim pela linguagem popular

  • acredito que a questão está certa pois no texto diz que o autor sabia que " varreção" estava errada, porém ele ainda optou por usá-la e isso mostra que ele preza sim pela linguagem popular

  • ''...poderia me valer uma reprovação...''

    nesse trecho podemos ver que não há extrapolação, pq de fato essa questão me deixaria com -2 pontos.

  • Sou feliz pelos candidatos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo.

    CEBRASPE, 2021.

  • Achei que houve extrapolação. Uma coisa é escrever errado por medo de ser rechaçado pelo povo de Minas Gerais e outra é prezar pela linguagem popular.

    Prezar

    verbo

    1. 1.
    2. transitivo direto
    3. ter grande apreço ou consideração por; estimar.
    4. "p. o bem"

    Fica bem claro no texto que ele tinha medo e por isso não escreveria da forma culta.

    Segue o jogo.

  • A galera reclamando sobre o português da prova da PRF de 2021... tsc tsc. Essas questões de português do Ministério da Economia são simplesmente terríveis. De 24 questões, eu contei pelo menos 8 itens super subjetivos. Parabéns aos guerreiros que fizeram essa prova sem se revoltar.

  •  Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava.

  • Observe as duas ideias, a do autor e a do amigo, elas se contrapõe ou têm o mesmo ponto de vista? com certeza não tem o mesmo ponto de vista acerca da língua portuguesa. Logo, gabarito certo.

    Geralmente os conectivos/conjunções nos ajudam a entender, nesse caso não deixou explicito.

  • Marquei como correto por pensar que o autor mesmo sabendo sobre o uso do vocábulo correto do amigo, continua com o uso coloquial. E também por suas lamentações ao ver o amigo se comportar daquela forma. Enfim, quem marcou como ERRADO não é surpreendente, acontece. Só CESPE sendo CESPE.

  • Também fiquei na dúvida sobre a preferência pela linguagem popular, mas acredito que esteja explícita no período:

    "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava."

    Como não respeitava as regras e ignorava a grafia correta, pode-se entender que tinha preferência pela linguagem popular (não-formal).

    Y.

    Gabarito: Certo

  • eu no caso, sou esse autor

  • CERTO.

    Atente -se para o verbo "preza"

    Prezar significa que o autor prefere falar na linguagem comum do povo de Minas Gerais. Para não ser motivo de piada ou não gerar mal entendimento na comunicação com o povo de sua terra. A questão em nenhum momento diz que o autor não sabe falar a norma culta apenas prefere fazer uso da língua regional.

    " Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”,"

  • Essa questão é daquelas que você acha que já está aprendendo interpretar texto nas provas do Cespe. Mas toma um tapa BEM DADO NO MEIO DA CARA!!!

  • O autor defende o povão, que fala errado.

  • Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. 

    Acredito que essa parte explique o porquê da resposta, já que ele liga para opinião dos mineiros.

  • Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”

  • Que engraçado, ele tem medo de que os mineiros façam troça dele, ele usa um vocabulário rebuscado, em momento algum ele diz ter alguma admiração ou encanto pelo uso da linguagem popular e ainda vem me dizer que ele preza?. Ele apenas fala o que aconteceria se mostrasse o dicionário para os mineiros. Tá de brincanagem cespe?

  • Outra coisa engraçada é que esse site ridículo não deixa usar certas palavras, mas permite propagandas incômodas o tempo todo. Por isso faço muita propaganda negativa desse serviço.

  • A questão diz que o autor preza pelas formas de linguagem popular.

    O verbo prezar significa: demonstrar apreço, estimar, logo se encaixa com a opinião do autor no fim do texto.

  • Dá até medo de marcar! Para a CESPE nunca é simples. kkkk

  • Vi muita gente falar do verbo prezar, mas sinceramente, a presença desse verbo por si só não abona o gabarito com certo, pois em nenhum momento o autor deixa a entender que preza pela linguagem popular, o que ele tem medo é o de que os outros irão falar se ele começar a falar corretamente. Isso por si só não deixa claro que tipo de linguagem o mesmo prefere.

    Essa gabarito está errado, mas o cebraspe não quis dá o braço a torcer e manteve como certo.

  • A Banca algumas vezes é medíocre quanto a interpretação de texto. A questão de fundo não é a dicotomia entre linguagem formal e popular, mas a maneira sutil como o autor revela a inveja escamoteada na crítica pretensamente erudita de seu amigo oculto.

    Contudo, como sabemos que a Banca é medíocre nesse quesito só nos resta marcar a letra C.

  • "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta do vocábulos, que eu ignorava."

    Pensei assim: Esse trecho deixa claro que ele tinha a opção de aprender, mas não o fez. Logo, preza pelas formas de linguagem popular.

    Mas marquei sem certeza nenhuma, fiquei bem na dúvida. Acho que na prova deixaria em branco mesmo.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • não vi nenhum apreço,o que consegui enxergar foi o medo dele. por isso, marquei errado.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Não se deve brigar com a banca, mas também não se deve defender, como muitos. A questão claramente extrapola o texto, está errada, mas, nos resta acatar e aceitar.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Eu marquei "certo" por entender que ele está ironizando o amigo oculto que preza pelas regras da gramática sem margem para erros, de certa forma defendendo a linguagem popular, mas concordo com quem acha que a assertiva extrapola.


ID
5048395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.


Rubem Alves. Internet: (com adaptações).


A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item. 

Em “Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”, o sujeito da oração iniciada com “Acontece” é indeterminado

Alternativas
Comentários
  •  ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    Acontece que ...

    Acontece isso

    Isso acontece

    Que - conjunção integrante

  • ❌Errada.

    Temos um sujeito sim. Chamamos de oração subordinada substantiva SUBJETIVA.

    Oração subordinada por ser DEPENDENTE.

    Substantiva por ser introduzida pelo QUE, no caso da questão.

    Subjetiva por desempenhar função de SUJEITO.

    Obs: Para saber se é substantiva faça o teste: Substituir a oração sub. substantiva por ISSO/NISSO/DISSO. As orações subordinadas substantivas também podem ser introduzidas pelo SE.

    Agora, sobre o sujeito INDETERMINADO:

    -3° Pessoa do plural (sem referente) - Eles/elas.

    -3° Pessoa do singular + SE (índice de indeterminação do sujeito).

    -Verbos no infinitivo impessoal. - Ser ou não ser.

    Fonte: A ulas do Prof: Elias Santana, Gran Cursos. Erros? Só avisar!! Bons estudos e GARRAAA!!!

  • Acontece que é um marcador discursivo que pode ter alguns valores semânticos, tais como de adição, adversidade, explicação e reiteração. É um elemento de coesão que serve para dar continuidade a um texto ou ajudar nas trocas discursivas. Vejam uns exemplos reais que eu retirei de alguns sites:

     

    1. Excelentes oportunidades se aproximam para candidatos que almejam uma vaga na Polícia Civil. Acontece que, conforme levantamento feito pelo Notícias Concursos, há 5.739 vagas autorizadas em três estados: Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. []

     

    Notem que a expressão "acontece que" equivale a "pois": Excelentes oportunidades se aproximam para candidatos que almejam uma vaga na Polícia Civil, pois, conforme levantamento feito pelo (...)

     

    No exemplo da questão, vejo acontece que com um valor explicativo e/ou causal:

    Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de BadulaquesAcontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. 

    Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques porque eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. 

    Acontece que eu não sei se a banca teve esse mesmo pensamento. É possível (e mais provável) que a banca tenha seguido o posicionamento do gramático Evanildo Bechara e classificado toda a expressão após acontece que como oração subordinada substantiva subjetiva. Confiram:

    A oração substantiva subjetiva apresenta as seguintes características: estar depois da principal, estar o verbo da oração principal na 3ª pessoa do singular e num destes quatro casos:

     

    a) verbo na voz reflexiva de sentido passivo: Sabe-se que tudo vai bem.

     

    b) verbo na voz passiva (ser, estar, ficar) seguido de particípio: Ficou provado que estava inocente.

     

    c) verbos ser, estar, ficar seguidos de substantivo ou adjetivo: É verdade que sairemos cedo. / Foi bom que fugissem. / Está claro que consentirei. / Ficou certo que me telefonariam.

     

    d) verbo do tipo parece, consta, ocorre, corre, urge, importa, convém, dói, punge, acontece: Parece que vai chover. / Urge que estudem. / Cumpre que façamos com cuidado todos os exercícios. / Acontece que todos já foram punidos

     

    Dessa forma, a questão também está errada, já que o sujeito de acontece é oracional (oração substantiva subjetiva), não se tratando de sujeito indeterminado.

     

    Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • Acontece que | Esse "que" figura como conjunção integrante, originando, nesse caso, a oração subordinada substantiva subjetiva, comumente chamada de "sujeito oracional".

    Para reconhecê-la e, consecutivamente, localizar o sujeito da oração, basta substitui-lo, conjunção integrante, pela palavra "isso".

    Acontece isso | O que acontece ? | Isso acontece.

    Gabarito errado.

  • ACONTECE> ISSO .... [acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”.]

  • Vi que nao tinha tericeira pessoa, marquei errada

  • Vamos para de Encher linguiça povo!

    O que acontece, ACONTECE, logo não precisa de complemento verbal.

    Aconteceu que (aconteceu ISSO) pronto MATOU A QUESTÃO !!! se não há complemento verbal o que se parece com OBJETO DIRETO é na verdade SUJEITO ORACIONAL !!!

    Sigamos!

  • ACONTECE... oque? isso ..... que é o restante da oração, sendo assim o restante que seria OD torna-se sujeito oracional.

  • Quem errar essa questão deve focar mais nos estudos, questão dada

  • Essa prova saiu um pouco da curva. O texto e os assuntos cobrados não são cespesianos kkkk Prova excelente...

  • Lembre-se do que te fez começar e não desista até conseguir.

    Deus tem olhado as suas batalhas. Aguarde e confie.

    MANTÉM!!!

  • GAB: ERRADO

    O que acontece ? resposta: Isso acontece. ( O QUE) é sujeito. Portanto, O SUJEITO não e indeterminado.

  • Resposta:Errado

    -------------------------------

    #SUJEITO ORACIONAL

    Surge quando o sujeito de uma oração é toda uma outra oração.

    > Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’.

    • Primeira oração: Acontece.
    • Segunda oração (sujeito): que eu falei em varreção

    • O que acontece ? sujeito = que eu falei em averração

    -------------------------------

  • Acontece isso... Isso acontece (que eu falei em varreção) - sujeito
  • As orações subordinadas substantivas subjetivas funcionam como sujeito da oração principal, logo não há sujeito na oração principal, pois este é oracional. O verbo da principal sempre estará na 3ª pessoa do singular, porque o sujeito vem em forma de oração.

    há cinco casos que pode aparecer.

    1. VL + adjetivo/ substantivo/ advérbio + QUE ou SE: Não é justo que uma mulher trabalhe tanto com um sol desses.
    2. VTD(3ª) + SE(partícula apassivadora) + QUE ou SE: Não se sabe se haverá treino.
    3. locução verbal(ser, estar, ficar + particípio) + QUE ou SE: Foi dito que foi classificado no teste.
    4. parecer, convir, suceder, acontecer, ocorrer, importar, urgir...+ QUE ou SE: Não me importa nem um pouco se o concurso será cancelado. Eu continuarei estudando.
    5. verbos psicológicos (interessar, surpreender, agrada...) + QUE ou SE: Não me interessa se sua vida está péssima.
  • Sujeito Oracional

  • gab errado

    Em “Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”, o sujeito da oração iniciada com “Acontece” é indeterminado

    temos um sujeito elíptico/oculto/desinencial = eu, tu, ele(a) nós ,vós

    indeterminado: sujeito não aparece, não se expor, verbo 3ª pessoa do plural

    DEUS te quer vencedor ..

  • Sujeito oracional acontece ( isso = que), colocaram um termo isolado por vírgulas para retirar a atenção, tentem ler sem ele que fica melhor.

    Ex acontece que eu acostumado falei em 'varreção'.

    O que aqui é conjunção integrante.

  • Errado.

    Sujeito oracional: que eu falei em 'varreção'.

    Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’.

    Acontece que eu falei em 'varreção'.

    Acontece isso.

    Isso acontece.

  • Tem pessoas que complica ainda mais uma explicação.

    É um SUJEITO ORACIONAL.

    O "QUE" se equivale a "ISSO".

    Acontece Isso....

  • Gente. É só ir no verbo e fazer as seguintes perguntas. Quem tá acostuma a conversar, logo EU. Não existe sujeito indeterminado
  • Acontece ISSO (ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA) o QUE funciona como CONJUNÇÃO INTEGRANTE DO VERBO.

  • A banca queria que vc visualiza-se o texto tirando a parte deslocada, então ficaria assim:

    • Acontece que eu falei em “varreção” — do verbo “varrer”.

    Macete: acontece isso

    Logo, temos aqui a figura de um sujeito oracional.

  • Sujeito oracional O que acontece? Isso

    Isso -> acontece

  • Sujeito oracional !!

    Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

    Acontece ?? = Isso --> "que" = isso = equivale à conjunção integrante --> + sujeito oracional!!

    GAB = ERRADO

  • Sujeito oracional normalmente acontece com os seguintes verbos:

    >parecer

    >convir

    >suceder

    >acontecer

    >ocorrer

    >importar

    + que ou se

    _________________________

    Sujeito indeterminado acontece com os seguintes verbos:

    >morrer

    >surgir

    >viver

    >começar(no sentido de iniciar)

    >>>>>>>>>>>>> + SE

    > Verbos de ligação SECAPPFT + SE

    >Ser

    >Estar

    >Continuar

    >Andar

    >Parecer

    >Permanecer

    >Ficar

    >Tornar-se

    Bora,bora!

  • GABARITO ERRADO.

    ESTAMOS DIANTE DE UMA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA (OSSS), LOGO TEMOS UM SUJEITO ORACIONAL.

    IREI TIRAR A EXPLICAÇÃO QUE ESTÁ DENTRO DA ORAÇÃO FICARÁ MAIS FÁCIL PARA PERCEBER.

    -------------------------------------------------------

    Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”.

    Acontece que eu falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varre.

    --- > VERBO:Acontece

    --- > SUJEITO:que eu falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varre

    -> FUTURO APF

  • GABARITO ERRADO

    acontecer.

    1. Este verbo deve concordar normalmente com o sujeito da oração:

    Acontecem (e não acontece) desgraças que poderiam ser evitadas. /

    Nos últimos dias aconteceram (e não aconteceu) vários acidentes naquela rodovia.

    2. O sujeito sendo uma oração infinitiva, é inadequado o uso da preposição de após o verbo acontecer:

    Se lhe acontece encontrar a porta fechada, ele espera pacientemente.

    Seria incorreto redigir: Se lhe acontece de encontrar a porta fechada, ele espera pacientemente.

    3. Embora se trate de verbos ligados por um traço semântico comum, não convém, na linguagem culta formal, usar acontecer por realizar- -se.

    Diga-se, portanto:

    A inauguração da obra realizou-se (e não aconteceu) na manhã de ontem. /

    A greve dos bancários não se realiza (em vez de não acontece).

    Pode-se recorrer a outras construções:

    Inaugurou-se a obra na manhã de ontem. /

    Fracassa a greve dos bancários. /

    Não houve o esperado festival. /

    A viagem do ministro será no sábado. /

    Infelizmente o contrato não se efetuou (ou não se concretizou).

    4. No padrão culto também não se deve empregar acontecer no sentido de ‘obter êxito ou notoriedade’, ‘tornar-se conhecido, admirado, famoso’, como nesta frase:

    “Cíntia, que teve seu primeiro livro indicado para o Jabuti, quer acontecer também fora de casa, como tantos escritores gaúchos.” (Raquel Bertol, O Globo, 24/6/2000)

    DDLP - Domingos Paschoal Cegalla

  • Acontece que troque esse termo por isso.

    Isso acontece. Logo, sujeito oracional, e não indeterminado.

  • GABARITO: ERRADO

    TRECHO

    Acontece que eu ...

    Acontece {ISSO} ou

    {ISSO} acontece;

    • Veja que temos um sujeito oracional, desse modo, temos um sujeito determinado na forma de uma oração.

    @MOURA_PRF

     

    #FÉ NA MISSÃO

     

    "DESCOBRI QUE EU ERA CAPAZ DE REALIZAR QUALQUER COISA, DESDE QUE ESTIVESSE DISPOSTO A PAGAR O PREÇO". 

  • Minha contribuição.

    Sujeito oracional: trata-se do sujeito formado por uma oração (frase com verbo).

    Ex.: É importante que você estude sintaxe.

    Ex.: Convém que o povo reflita sobre a política.

    Ex.: É importante isto.

    Ex.: Convém isto.

    Abraço!!!

  • sujeito: *que*
  • essa é pra ´´neguin´´ não zerar!

  • ERRADO

  • Acontece isso.

    Que- CSI - conjunção subordinada integrante.

  • Troque o "Que" por "isso" e acharás uma conjunção integrante.

    Agora faça a seguinte pergunta: "Acontece o que?"

    E ache a resposta: "Acontece isso"

    Ou seja, Isso acontece.

    Portando, o isso introduz um sujeito oracional.

  • Eu não consegui identificar a oração subordinada substantiva... Acho que nunca tinha parado para analisar uma construção assim, com sujeito oracional sem um verbo de ligação.

    Por exemplo: É necessário / que façamos nosso melhor.

    Contudo, indeterminado não poderia ser.

    Existem duas formas sujeito indeterminado que eu conheço:

    i) Terceria pessoa do plural + qualquer verbo (depende de interpretação);

    ii) Terceira pessoa do singular + verbo NÃO transitivo DIRETO ou BITRANSITIVO + "Índice de indeterminação do sujeito - SE)

    Seria arriscado marcar na prova por esse motivo, uma vez que eu nunca li em lugar nenhum se essas formas são, de modo absoluto, as únicas. Mas aqui eu marquei por esse motivo.

  • Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer

    Acontece isso = Isso acontece

    Isso = que eu, acostumado... = sujeito do verbo intransitivo Acontecer

  • Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer"

    Acontece o que ? ISTO...primeira evidência que se trata de um sujeito oracional é quando trocamos toda oração pelo pronome isto. .

    trata-se de uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    Defina o que você quer ,analise seus resultados e depois ajuste-os quando não estiverem correspondendo aos resultados desejados.

    trecho do ''livro como convencer alguém em 90 segudos''

  • Sujeito oracional. Troca o que por isso e verifica se o verbo está na 3PS.

    #Avante!

  • Sujeito oracional.

  • Acontece que eu, falei em ‘varreção’ -> O SUJEITO DESTA ORAÇÃO NÃO SERIA "EU"?????

  • Dica do professor Xandão

    '' VERBO ANTES, CONJUÇÃO INTEGRANTE ''

    -Verbo antes do pronome '' que '' podendo ser substituido por '' isso '' , trará consigo o sujeito

    Aconteceu, o que ? isso

  • ISSO Acontece

  • (O QUE) acontece é que eu falei em varreção

    (O QUE) acontece é isto

    Isto é o que acontece

    Então o sujeito é oracional.

  • Eita provinha cabulosa. kkkkkkk.

  • Sujeito oracional.

    Acontece isso.

    Sujeito: isso ( tudo que vem depois do acontece).

    Verbo : acontece.

    Gabarito: E.

  • ISSO acontece...

  • Troca o QUE por isso e ve se tem sentido ?

    tem, o verbo esta na 3° pessoa do singular, logo é sujeito oracional

    #CASCA

    PMAL21

  • Aceerteiiiiii

  • “Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”

    Acontece que ...

    Acontece isso

  • Sujeito indeterminado: não está escrito na oração e não é identificado.

    Verbos na 3° pessoa do plural.

    ex.: Roubaram meu carro

    Verbo + se (índice de indeterminação do sujeito)

    Ex.: Precisa-se de empregados.

    Portanto, na questão acima não é indeterminado já que não acontece nenhumas das hipóteses explícitas acima.

  • Acontece [que eu falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’ ]

    Isso [ acontece  ]

    Sujeito oracional

    Foi tão fácil essa que até fiquei com medo de ter um ‘’pega’’ da banca rs

  • ERRADO.

    sujeito oracional.

    Acontece que (ISSO): eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”.

    Oração subordinada substantiva subjetiva.

    Esse "que" é uma conjunção integrante.

  • VERBO ANTES É CONJUNÇÃO INTEGRANTEXXXXX, BONDE DO XANDÃO. PMAL 2021

  • Gab: ERRADO

    Entendam que quando o sujeito é INDETERMINADO, ele pode até existir, mas nós não conseguimos identificá-lo. São os casos de: Venderam minha casa ontem --> daí você pergunta, quem vendeu!? Não conseguimos identificar o sujeito, portanto, é indeterminado. ok!

    Já no caso da questão, temos um sujeito oracional, que são os casos de Oração Subordinada Substantiva Subjetiva. Ex;

    • --> Trabalhar muito é importante. --> O. S. S. Subjetiva.

    1. Nesses casos, sabemos que é um sujeito oracional porque a ORAÇÃO tem função de sujeito.
    2. Quando você pergunta ao verbo o que é importante, ele te responde que trabalhar muito é, rs.
    3. Então, para que ele seja um sujeito oracional, teremos que ter 2 verbos, um que seja o sujeito da oração (trabalhar) e um que seja o verbo da oração principal (importante). O "é" nesse contexto é Verbo de ligação e não exerce função.
    4. Assim, outra forma simples de identificar é trocando o sujeito oracional pela palavra "ISSO": o que é importante!? ISSO é importante. Sendo, de fato, uma O.S.S.S.

    Erros, avisem por mensagem :)

  • “Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”

    Primeiro, vamos extrair a oração subordinada.

    “Acontece que eu falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”

    Acontece que ( isso).

    Isso acontece.

    O ''isso'' exerce a função de sujeito oracional.

    Temos uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

  • Acontece que (isso) = isso acontece

    isso é igual ao sujeito.

    "Que" retoma eu falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer

  • Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’.

    Acontece isso

  • “Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”

    Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

    Acontece que...

    Acontece isso...

    Suj.: que eu falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”

  • Acontece que (eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”.)

    O que acontece/ Quem acontece? Acontece ISSO. Tudo que vier após o QUE.

    ISSO = SUJEITO

    ;)

    Estudo, estude e estude. Faça MUITAS questões!

  • Acontece que (eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”.)

    O que acontece/ Quem acontece? Acontece ISSO. Tudo que vier após o QUE.

    ISSO = SUJEITO

    Aceitei pelo motivo errado!!!

  • "Acontece que eu" ele já fala que e ele(EU) então não pode ser indeterminado.

  • Gente, cuidado!

    O examinador questionou o sujeito do verbo "Acontece"

    O sujeito não é: Eu.

    O sujeito é oracional.

    ACONTECE (ISSO) que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’. (toda essa oração sublinhada é o sujeito)

  • “Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’

    1º - Achar o verbo. ACONTECE;

    2º - Achar o sujeito. O que é que acontece? Resposta: ISTO.

    O "QUE" TEM VALOR DE ISTO. LOGO É UM CONJUÇÃO INTEGRANTE.

    O ISTO faz referência a "falei em varreção".

    O sujeito de acontece é o que, que retoma falei em varreção.

  • Errado.

    O sujeito é oracional, isto é, a próprio oração "que eu falei em "varreção" - do verbo "varrer" é o sujeito da forma verbal "acontece". Poderíamos substituir toda a oração pela palavra "isso" = Acontece ISSO ou, invertendo = ISSO acontece. O que aparece entre vírgulas, é apenas uma explicação, não é relevante para a resolução desta questão.

  • A banca CESPE ´´ ADORA DE PAIXÃO E , É CASADA COM O SUJEITO ( ORACIONAL ) `` .

    BIZU !

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Galera, o sujeito oracional sempre vai ser indicado pelo o 'que' com valor de 'isso'?

    se puder responder pelo direct agradeço.

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • GABARITO: ERRADO

    No caso em questão, podemos trocar a oração subordinada substantiva subjetiva (a que começa com o "que") pelo pronome isso.

    “Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais (aposto explicativo), falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”

    -> Acontece que eu falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”

    -> Acontece isso

    Quando podemos trocar a oração pelo ISSO ela exerce a função de sujeito.

    Portanto, há um sujeito na oração, que é a própria oração subordinada (por depender de outra) substantiva (por ser introduzida pelo "QUE") Subjetiva (por exercer a função de sujeito).

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • GABARITO: ERRADO

     ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

    Acontece que ...

    Acontece isso

    Isso acontece

    Que - conjunção integrante

    Temos um sujeito sim. Chamamos de oração subordinada substantiva SUBJETIVA.

    Oração subordinada por ser DEPENDENTE.

    Substantiva por ser introduzida pelo QUE, no caso da questão.

    Subjetiva por desempenhar função de SUJEITO.

    Obs: Para saber se é substantiva faça o teste: Substituir a oração sub. substantiva por ISSO/NISSO/DISSO. As orações subordinadas substantivas também podem ser introduzidas pelo SE.

    Agora, sobre o sujeito INDETERMINADO:

    -3° Pessoa do plural (sem referente) - Eles/elas.

    -3° Pessoa do singular + SE (índice de indeterminação do sujeito).

    -Verbos no infinitivo impessoal. - Ser ou não ser.

    *Amanhã sai o resultado do psicotécnico da CNH - tamo na luta !


ID
5048398
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.


Rubem Alves. Internet: (com adaptações).


A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item. 

Depreende-se dos sentidos do texto que o vocábulo “vernáculo”, no segundo período do texto, refere-se à variante popular rural da língua portuguesa falada no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO.

     O VERNÁCULO NESSE CASO REFERE-SE AO DICIONÁRIO E A LÍNGUA CULTA QUE A USAMOS.

    Vernáculo é o nome que se dá ao idioma próprio de um país, de uma nação ou região; é a língua nacional. Vernáculo é utilizado sempre para designar o idioma puro, utilizado tanto no falar, como no escrever; sem utilizar palavras de idiomas estrangeiros (estrangeirismos).

  • Questão ERRADA, ao afirmar que, refere-se à variante popular rural da língua portuguesa falada no Brasil.

  • Vernáculo se refere à norma culta da língua portuguesa.

  • Acertei! pela interpretação, e não pelo significado da palavra.

  • Precisamos voltar ao início do texto para confirmar:

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques.

    Gente, o autor afirma que tem um amigo que sofre muito pelo descuido do autor com o vernáculo, ou seja, com a língua nacional. Esse amigo enviava ao autor informações sobre regras gramaticais e a grafia correta de alguns vocábulos. Ora, o autor "precisava" que alguém lhe enviasse regras gramaticais, já que ele tinha descuido com o vernáculo. Se ele tinha descuido com o vernáculo, estamos falando da norma culta da língua, e não de uma variante popular rural. Por isso, a questão está incorreta. 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • VERNÁCULO REFERE-SE A GRAFIAS E VOCABULOS OU SEJA DA FORMA ESCRITA E NÃO DA FORMA FALADA NO BRASIL.

    • Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. 

    A resp. está contida no próprio texto.

  • GABARITO ERRADO.

    "...Um deles muito sofre pelo meu descuido com (A perfeição na linguagem) o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava."

    SIGNIFICADO DE VERNÁCULO

    Adjetivo:

    1) Particular ou característico de um país, uma nação, de uma região etc.: idioma vernáculo; hábitos vernáculos;

    2) Que se expressa com rigor e perfeição na linguagem.

    Substantivo masculino:

    1) Idioma particular falado num país (nação ou região); língua nacional: alguns países ainda ensinam o vernáculo.

  • Vernáculo é a cara de um professor do Gran. Toda hora ele fala essa palavra

  • Acho que se refira à Norma Culta

  • No caso, vernáculo se refere a língua oficial do Brasil?

  • No caso, vernáculo se refere a língua oficial do Brasil?

  • Ele está se referindo à maneira como escreve, e não a língua FALADA.

  • O termo vernáculo no texto se refere a linguagem correta dentro da norma culta, ou seja sem estrangeirismos. Diferente do que diz o comando da questão:

     Depreende-se dos sentidos do texto que o vocábulo “vernáculo”, no segundo período do texto, refere-se à variante popular rural da língua portuguesa falada no Brasil.

    ERRADO.

    Pois, já conhecendo o significado do termo, podemos perceber que o termo vernáculo não tem o sentido de variante da língua, mas sim expressar o sentido de uma linguagem correta. isto é, dentro da norma culta brasileira.

    Espero ter ajudado!

  • GABARITO: ERRADO

    Galera, vamos lá. Pessoal está trazendo o conceito de VERNÁCULO ( uso da norma culta ), mas isso nao responde o comando da questao!

    A pergunta é o seguinte: refere-se à variante popular rural da língua portuguesa falada no Brasil ?

    Resposta: NAO. O carinha lá esta se referindo a forma com que o outro fala, escreve e etc...

    É muito importante identificar o que a questao quer meu povo, isso é a chamada INTERPRETAÇAO DE TEXTO. Leia o texto com calma, separe as frases e extraia o que o autor quer de voce.

    DICA: Leia sempre o texto fazendo perguntar, e conforme a sua resposta isso ajudará a identificar o que foi escrito nas entre linhas.

    Qualquer erro me notifique, o objetivo aqui é unicamente agregar valor.

  • Galera, devemos nos ater SOMENTE ao segundo período. É exatamente o oposto do comando da questão.

  • Achei que era a opção E (e estava certo conforme minha interpretação) depois errei marcando a acertiva Certa. Dei mole... seguimos
  • virou uma tendência a cespe só indica os parágrafos e período!

  • Direito COnst me ajudando kkk

  • No texto, refere-se à variante do povo de Minas.

    Não do Brasilzão inteiro.

    Extrapolação cespe.

  • ÓTIMA QUESTÃ

    se vier em Redação Oficial a palavra VERNÁCULO ninguém mais erra, boooa cespe haha

  • Na minha opinião, a palavra vernáculo, nesse caso, nada tem a ver com regionalismo, seja de todo o Brasil ou de MG. O uso aí foi no sentido do idioma e seu uso formal. Poderia ser substituído por "meu descuido com o Português".

  • Assertiva e

    “vernáculo”, = língua própria de um país ou de uma região...

  • Vernáculo: língua original/oficial de um país. O que vem diferente depois dela são variações linguísticas.

  • Vernaculo NÃO É POPULAR, ou seja, é lingua culta.

  • Vernáculo é o nome que se dá ao idioma próprio de um país, de uma nação ou região; é a língua nacional.

  • n acho que ela seja usada no Brasil, msm existente
  • Vernáculo seria o português "raiz", nativo.

  • até português de Portugal o cara tem que saber

  • PRF na veia.

    Provinha danada..

  • Texto: "Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo"

    Questão: "Depreende-se dos sentidos do texto que o vocábulo “vernáculo”, no segundo período do texto, refere-se à variante popular rural da língua portuguesa falada no Brasil."

    Vernáculo é a linguagem própria/correta de um país, sem estrangeirismo, sem inventar moda.

    No texto, o autor afirma que se descuida com o vernáculo. Ou seja, fala/escreve errado.

    A questão faz uma afirmação dizendo que o Vernáculo é a Variante Popular. Errado!

    Exemplo escrito no Vernáculo (formal): "Tenha cuidado com o que fala, senhor!".

    Exemplo escrito na Variante Popular(coloquial): "Meça suas palavras, parça!"

    Nos vemos na ANP

  • ERRADA!

    Pelo contrário:

    O termo "vernáculo" faz referência a um idioma próprio de um país, de uma nação, é a língua nacional e culta, sem utilizar estrangeirismo ou qualquer regionalismo.

    Ao citar no enunciado "variante popular rural da língua portuguesa falada no Brasil" no contexto em que aparece, o termo faz referência à língua regional de Minas Gerais.

  • Em síntese, é ao contrário.

    Vernáculo refere-se à linguagem culta.

  • bizu!!!!

    Se você não conhece o significado da palavra deixe a questão em branco.

  • Mesmo não sabendo o significado dessa palavra dá pra deduzir por meio do contexto.

  • Vernáculo refere-se à linguagem culta. Isso pode ser percebido pelo contexto do texto, quando o autor fala que seu amigo reclamava com ele por ele descuidar com a linguagem correta.

  • Vernáculo: linguagem sem  incorreções e sem inclusão de estrangeirismos, ou seja, pura e culta.

  • "Vernáculo" se refere a própria língua culta.

    Gabarito: errado

  • GABARITO: ERRADO

    PRIMEIRO

    • Dicotomia é uma partição de um todo em duas partes;
    • Vernáculo é o nome que se dá ao idioma próprio de um país, de uma nação ou região; é a língua nacional. 

    Desse modo, veja que o termo Vernáculo refere-se a língua padrão estabelecida no Brasil.

    @MOURA_PRF

     

    #FÉ NA MISSÃO

     

    "DESCOBRI QUE EU ERA CAPAZ DE REALIZAR QUALQUER COISA, DESDE QUE ESTIVESSE DISPOSTO A PAGAR O PREÇO". 

  • Quem teve aula com Fernando Moura deu risada !

  • Eu só acertei pq o professor de port Fernando Moura, nos inícios de suas aulas, ele fala: Olá amantes do vernáculo!

    kkkk ai eu decorei o significado dessa palavra!

  • VERNÁCULO me faz lembrar do Professor Enéas Carneiro, o melhor presidente que o Brasil não teve.

  •  “Vernáculo” é um nome que se dar para classificar a língua falada em um país.

  • Gab. E

    refere-se à variante popular rural da língua portuguesa falada no Brasil.

    O texto fala especificamente de Minas Gerais.

  •  Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo.

    Vernáculo = diz-se de linguagem correta, sem estrangeirismos na pronúncia, vocabulário ou construções sintáticas; castiço.

  • aqui eu respondo, mas na prova, deixaria em branco com toda certeza

  • Pra quem estuda direito administrativo da pra puxar lá do artigo 22 da Lei 9784.

    Se você estudou a letra da lei e se interessou em descobrir o que é "vernáculo", dava pra lembrar.

  • Nem precisa saber oq é vernáculo pra entender que com ctz não tem nada a ver com a variante rural da língua portuguesa

  • Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    § 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

    § 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

    § 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.

    § 4o O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricada

     Vernáculo é utilizado sempre para designar o idioma puro, utilizado tanto no falar, como no escrever; sem utilizar palavras de idiomas estrangeiros.

  • Vernáculo é o nome que se dá ao idioma próprio de um país, de uma nação ou região; é a língua nacional.

    ALO Fenando Moura . AMANTES DA LINGUA PORTUGUESA , AMANTES DO VERNACULO HEHEHE

    1. Vernáculo se refere à norma culta da língua portuguesa.

    • Ola MENINAS, esta é a vídeoaula com treinamento detalhado, sobre o teste da BARRA FEMININA, mostrando todos os exercícios para a candidata sair do zero até superar a SUSPENSÃO NA BARRA FIXA.

    A BARRA FEMININA é o teste que mais reprova as candidatas no TAF dos seus concursos públicos. VOCE NÃO VAI QUERER SER REPROVADA, CERTO? https://go.hotmart.com/Y52309160T

  • Vernáculo refere-se à língua falada especificamente em uma região.

  • Vernáculo refere-se à língua falada especificamente em uma região.

  • Particular ou característico de um país, uma nação, de uma região etc.: idioma vernáculo; hábitos vernáculos.

    (...)

    Idioma particular falado num país (nação ou região); língua nacional: alguns países ainda ensinam o vernáculo.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/vernaculo/

  • que texto horrível

  • ERRADA

    ***Vernáculo: é o nome que se dá ao idioma próprio de um país, de uma nação ou região; é a língua nacional. Vernáculo é utilizado sempre para designar o idioma puro, utilizado tanto no falar, como no escrever; sem utilizar palavras de idiomas estrangeiros

  • Só acertei essa por causa do Fernando Moura ... " Bem vindo amante do vernáculo "

  • "... muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo." Descuido com a norma culta.

  • Minha nossa! Errei novamente a mesma questão.

  • Para responder bem essa questão, era preciso uma boa capacidade de leitura e interpretação textual. Nesse sentido, temos aqui uma narrativa de Rubem Alves em que ele trata basicamente do choque entre a variante padrão da Língua Portuguesa e a variante coloquial, ou popular. No caso, o autor narra o quanto ele fazia sofrer um de seus amigos pelo seu descuido com o vernáculo e, logo em seguida, ele complementa a afirmação, dizendo que o tal amigo o enviava missivas eruditas com informações sobre regras gramaticais, que não eram respeitadas, e sobre a correta grafia das palavras, a qual era ignorada. Ora, por essa contextualização, fica claro que a palavra “vernáculo" está sendo utilizada para designar a variante padrão de nossa língua, e não a popular rural. Logo, a afirmação contida no comando da redação está incorreta.

     Gabarito do professor: ERRADO.
  • Eu fui pesquisar sobre o significado de missivas eruditas e vi que o ENEM de 2012 usou esse texto e questões parecidas com essa :O

  • ERRADO.

    Quem mais conheceu a palavra "vernáculo" estudando direito constitucional? ?? Kkkk

    vernáculo é usado na língua culta para se referir ao idioma um país no caso do texto o português culto.

    Vernáculo é palavra culta do português e não regionalista.

    Pelo menos uma questão sem subjetividade pq falar que o amigo emitiu opinião foi de lascar.

  • descuido quem me salvou nessa...oh cespe!

  • Fala dos erros gramaticas.

  • Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo.

    Se estivesse referindo a uma linguagem informal ou cultural, não caberia o trecho em destaque acima.

    *eu não sabia o que era 'vernáculo' mas na interpretação feita acima consegui acertar o item.

  • Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava

    Designa a variante padrão da língua, e não a popular rural.

  • Queria uma "Alexa" no meu subconsciente pra poder perguntar os significados das palavras. :)

  • Vernáculo: diz-se de linguagem correta, sem estrangeirismos na pronúncia, vocabulário ou construções sintáticas.

  • Entendi foi nada

  • Eu pensei assim: "vernáculo é parecido com verniz, trás a ideia de "forma"".

    " Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo." A palavra "vernáculo"(forma/estilo) em si, não se referia ao modal falado no interior de MG. Apenas à forma, pura e simples, da língua. Reescrevendo o período de outra jeito:

    " Um deles muito sofre pelo meu descuido com o ESTILO".

  • Vernáculo é o nome que se dá ao idioma próprio de um país, de uma nação ou região; é a língua nacional. Vernáculo é utilizado sempre para designar o idioma puro, utilizado tanto no falar, como no escrever; sem utilizar palavras de idiomas estrangeiros (estrangeirismos).

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R


ID
5048401
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.


Rubem Alves. Internet: (com adaptações).


A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item. 

No trecho “Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas”, o termo “sistematicamente” poderia ser deslocado para imediatamente após o termo “enviava” — me enviava sistematicamente — sem prejuízo do sentido original do texto.

Alternativas
Comentários
  •  “Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas” - ele enviava sistematicamente

     “Por alguns anos ele me enviava sistematicamente missivas eruditas” - ele enviava sistematicamente

  • Explicação?

  • GABARITO...

    SEMPRE IREMOS ERRAR ALGUMA QUESTÃO DE PORTUGUÊS DO CESPE!

  • Errei, mas creio que como o advérbio modifica o verbo, o adjetivo e o próprio advérbio, nas duas ocorrências 'sistematicamente' só pode modificar o verbo enviar. Então está correta realmente a quetão.

  • "Se muda o referente, o sentido muda"

    Mas se ler com atenção, verás que o referente não mudou!

    Errei, mas tá certa!

  • dica: nesse tipo de questão(se puder e tiver tempo, escreve da forma pedida para ficar mais claro) e depois só ver se o referente muda:

    se mudar, vai mudar o sentido.

    se não, não...

  • Essa é a questão que se vc for pela regra que "toda vez que mudar o adverbio de lugar, mudará o sentido, vc erra, e sai da prova sorrindo achando que acertou"

    Porém, esquece que o Deus no portugues é o contexto, e vc pode ler mil vezes e perceberá que mudança de sentido?Não haverá.

    Portanto, a questão não está certa não, está Certão!!

  • não deveria estar entre vírgulas?
  • O Advérbio "sistematicamente" e um fator de atração do pronome "ME", e neste caso da mudança o pronome era pra ser ênclise, em vez de próclise?
  • mida o advérbio. ele sempre me enviava......

    ele me enviava sempre....

    nada mudou.

  • Pessoal, o advérbio é uma classe de palavra que modifica um advérbio, adjetivo ou verbo.

    -->Perceba que na frase o "ele" é um pronome pessoal, logo o "sistematicamente" NÃO está se relacionando com ele.

    Se eu falo Assim:

    Ele sistematicamente estuda. = Ele estuda sistematicamente.

    O sentido é o mesmo, o advérbio "sistematicamente", nas duas formas, está modificando o sentido do verbo "estudar", e não está se relacionando com o pronome pessoal "ele"...

    Isso me fez acertar a questão...

    Tomar muito cuidado numa questão mais complexa que pede o deslocamento do advérbio...

    Ex: Os examinadores estão muito exigentes com essas questões chatas.

    Se eu trocar o "muito" de lugar, haverá mudança de sentido:

    Ex: Os examinadores estão exigentes com essas questões muito chatas.

  • Perdi uns 10 minutos tentando resolver essa questão. Cespe ferra nossa mente com essas questões.

  • CERTO

    Quando deparo com esse tipo de questão, tento elaborar o mesmo raciocínio pedido pela banca, mas com palavras mais simples.

    Ex: Por alguns anos ele sistematicamente estudava

    Proposta feita pela banca: Por alguns anos ele estudava sistematicamente

    O adverbio está se referindo ao verbo "estudar". Em ambos os casos o sujeito estuda sistematicamente.

    De forma ainda mais simples, o autor está dizendo que, por alguns anos, o amigo enviava sistematicamente bilhetes com regras de gramática.

    Ele sistematicamente enviava

    Ele enviava sistematicamente

    *Missivas: carta ou bilhete que se envia a alguém

  • Quest: C

    Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas..

    Por alguns anos ele me enviava sistematicamente...

    Pronome pessoal e pronome obliquo juntos não dá (correção gramatical), mas como a banca perguntou sobre o SENTIDO, logo a questão esta correta.

  • A princípio pode surgir uma dúvida se "sistematicamente" estaria caracterizando "ele" ou "enviava", porém caso o autor quisesse se referir que o personagem era sistemático:

    “Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas”

    “Por alguns anos ele, sistemático, me enviava missivas eruditas”

    Como não há possibilidade de que "sistematicamente" se refira a outro termo a não ser o verbo "enviava", é possível deslocá-lo, NESTE CASO, sem comprometer o sentido pois não há o risco de mudar seu referente.

  • Senhores, acertei a questão porém poderiam por gentileza me esclarecer a respeito do que seria " mudança de sentido" e "correção gramatical" ?

    Em algumas questões me perco e acabo errando.

    Algum Bizu ?

  • Gab. C

    Sistematicamente, nas duas referências, refere-se ao verbo enviar; era o modo como seu amigo enviava as missivas.

    Para comprovar, podemos substituir sistematicamente por 'de forma sistemática':

    • Por alguns anos ele, de forma sistemática, me enviava missivas eruditas.
    • Por alguns anos ele me enviava, de forma sistemática, missivas eruditas.

    Poderíamos ainda resolver a questão ao analisar que sistematicamente (adverbio que se liga a verbo, advérbio e adjetivo) não poderia se referir ao substantivo missivas.

  • Maldita!!!

  • Não sei se minha observação ta certa mais peguei a o Verbo enviar que é fator de ênclise

  • Sentido é diferente de correção gramatical. Deste modo, o sentido não muda.

  • SENTIDO OK!

    FOSSE CORREÇÃO GRAMATICAL, JA COMPLICAVA!

    CERTO!

  • O PESSOAL FALA QUE ACERTA MAIS DE 90% DAS QUESTÕES DE PT MAS EM QUANTO TEMPO? NÃO ADIANTA FICAR 1 HORA E 30 MINUTOS FAZENDO 24 PORTUGUÊS, ESQUECERAM QUE TEM RLM, CONTABILIDADE, INFORMÁTICA, ESTATÍSTICA

    1,5 NA REDAÇÃO, 30 MIN PARA PASSAR O GABARITO, 1,5 RESOLVENDO PT E VOCÊ TEM 1 HORA PARA FAZER 96 QUESTÕES RESTANTES KKKK VÃO FIRME

    DESABAFO KKKKKK

  • "Se muda o referente, o sentido muda"

    Mas se ler com atenção, verás que o referente não mudou!

    AINDA BEM QUE ERREI AQUI

  • A referência do verbo manter-se-á inalterada.

  • Significado desse sistematicamente ...

    PRIMEIRA ORAÇÃO

    =De forma sistemática ele me eivava.

    SEGUNDA ORAÇÃO

    =Ele me eivava de forma sistemática.

    O SENTIDO NÃO MUDA

  • Como vimos o sentido não muda, mas gramaticalmente iria mudar a posição do pronome?

    "Por alguns anos ele enviava-me sistematicamente missivas eruditas”

    Grato.

  • Não sei por que estava na minha cabeça que pronome reto não pode ficar junto com poa. Ele me enviava.

  • Substitua por diariamente e seja feliz

  • Confundi adj. adnominal com advérbio a essa altura do campeonato, é dose!

  • Não houve mudança do referente do advérbio, portanto, não há mudança de sentido.

    Gab: Certo.

  • Tanto antes, quanto depois, se vc perguntar ao referente de que modo ele enviava, a resposta vai ser a mesma. Ele enviava sistematicamente.

  • Raras as questões que mudam a posição do advérbio e mantém o sentido.

  • não mudou o referente, não muda o sentido.

  • Primeira vez que resolvo uma questão do CEBRASPE em que a mudança de posição de um termo não interfere no sentido da frase. Raríssimo isso acontecer.

  • Gab. CORRETO

    Sentido não muda, mas a correção gramatical é alterada.

  • Gabarito: CERTO

    O termo “sistematicamente” nada mais é do que um adjunto adverbial deslocado.

  • Pelos comentários, todo mundo errou!

    "Treino difícil, combate fácil!"

    #pertencerei

  • É um advérbio de modo e poderia inclusive estar entre vírgulas. Estas, no entanto, são facultativas por se tratar de apenas uma palavra.

  • Certo! A mudança de posição não mudou o referente desse advérbio (o verbo enviava). Portanto, os sentidos não se alteram.

  • toda regra tem exceção!

  • Advérbio se relaciona com verbo, adjetivo e o próprio advérbio.

  • Ultimamente to resolvendo questões da cespe assim: Se tenho duvida entre errado e certo, marco certo. Ela considera as coisas do jeito dela, dependendo do enunciado da pra pescar o que ela quer da questão.

  • Para realizar essa questão, é de suma importância falar um pouco sobre os advérbios com o sufixo "mente".

    É bom lembrar que nem todos os advérbios terminados em "mente" são de modo. ok?

    vamos lá!

    normalmente os advérbios que levam esse sufixo "mente" são formados, melhor dizendo, derivados de adjetivos ou ,até mesmo, de um substantivo (normalmente femininos), cujo acento gráfico caem no processo de formação. Por exemplo: favorável. favoravelmente.

    cuidado!!!

    nem sempre os advérbios terminados em "mente" são de modo.

    Por exemplo:

    faço a barba bimestralmente. (tempo)

    ela provavelmente não retornará. (dúvida)

    certamente o Brasil sairá vencedor nessa pandemia. (afirmação)

    Agora vamos ao que interessa!

    no período "Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas" o termo “sistematicamente” poderia ser deslocado para imediatamente após o termo “enviava” — me enviava sistematicamente — sem prejuízo do sentido original do texto.

    Poderá sim!!!

    o advérbio sistematicamente , no primeiro momento, está modificando a oração: me enviava missivas eruditas e esse "me" é objeto indireto, pois o verbo enviar rege dois complemento, ou seja, (enviar algo a alguém) bitransitivo.

    ou seja, "de modo sistemático" me enviava missivas eruditas.

    no segundo momento, o advérbio sistematicamente está modificando o termo: missivas eruditas, ou seja, missivas que são eruditas que também pode ser entendida como uma oração adjetiva. ok?

    "me enviava sistematicamente missivas eruditas". "me enviava sistematicamente missivas que são eruditas"

    me enviava de modo sistemático missivas eruditas.

    perceba que não ocorreu prejuízo no sentido do texto.

    @portugues_mastigado

  • Eu troquei por frequentemente pra facilitar a compreensão.

  • sistematicamente é a forma que ele enviava, não altera o sentido.

    Sistematicamente continua sendo a forma de envio.

  • Sistematicamente indica o modo como ele enviava, então pode ser deslocado na frase.

  • Se trocar o "sistematicamente" por outro advérbio fica mais fácil de perceber.

  • adj adverbial tem deslocabilidade - e é um termo acessório da oração

  • Mesmo sendo Adj. Adverbial (que pode aparecer deslocado na oração), devemos ter cuidado com essas alterações, pois pode ocorrer modificação de sentido.

    No período acima, a mudança não gera tal alteração.

    Gab.: CERTO!

  • Ao meu ver,

    ERRO GRAMATICAL -> GERA;

    MUDANÇA DE SENTIDO -> NÃO GERA.

  • Errei pq esqueci que por ser apenas uma palavra as vírgulas são facultativas. :(

  • Essa questão me deixou em dúvida!

    Eu já sabia que um advérbio podia ser deslocado para antes ou depois do verbo e também já sabia que ele dispensava o uso de vírgula por ser um advérbio de pequena extensão.

    Minha dúvida era se podia ter dois pronomes (reto e obliquo átono) tão próximos numa frase: "por alguns anos ele me enviava sistematicamente missivas eruditas" (reescrita). Mas pelo visto não é errado e pode ser usado mesmo.

  • Alguém viu o Alexandre Soares ou a Isabel?

  • “Por alguns anos ele DE MODO SISTEMÁTICO me enviava missivas eruditas”

    “Por alguns anos ele me enviava DE MODO SISTEMÁTICO missivas eruditas”

    Veja que o advérbio tem sentido de modo e nesse caso é modo como ele enviava.Logo, não altera o sentido!

    Eu costumava errar esse tipo de questão mas de tanto fazer vai surgindo uma luz na cabeça.

  • "ain, pq eu prefiro o qc. ain, não eu prefiro o tec"

    pqp

  • Uma pessoa pode ser sistemática.. achei a questão ambígua..

    Ele pode ter sido sistemático ao enviar... assim como o envio pode ter sido sistemático.

    Mudaria SIM o sentido se o adverbio estivesse se referindo primeiramente ao sujeito e em seguida referindo-se ao verbo.

    Eu teria entrado com recurso.

    E de fato, mudar o adverbio de posição tendo o mesmo referente não muda o sentido..

    Mais uma questão CESPE de ser.. agora sempre que alguém me parecer confuso usarei CESPE como adjetivo.

    CESPE, você está muito CESPE hoje.. afff

  • Cara, a Questão é clara em pedir somente o Sentido. Ponto final. A vida não é justa. Era isso q vc queria ouvir? Tá aí

  • » Advérbio de modo que está modificando um verbo, ele pode aparecer depois do verbo.

    EX: Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas = Por alguns anos ele me enviava sistematicamente missivas eruditas.

  • teve um realce na frase mas o sentido não mudou em nada.

    que foi o que a banca solicitou

  • SENTIDO = NAO MUDA

    GRAMATICA = MUDA (POIS O ADVERBIO É UM TERMO ATRATIVO PARA A PROCLISE)

  • Entendi que não há prejuízo no sentido.

    Alguém pode me tirar uma dúvida? Nesse caso teria erro gramatical de PRÓCLISE? Pois o pronome ME que está lá pelo advérbio não seria mais adequado.

  • Temos que presta bem atenção no enunciado da questão. erro gramatical é uma coisa, sentindo é outra.

    estaria errado se a a banca pedisse a correção gramatical.

  • Neste caso, ocorrendo a mudança, é necessário o uso de vírgulas?

  • Gab: Certo

  • CERTO

    Veja, o referente não mudou:

    “Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas” - ELE  

    “Por alguns anos ele me enviava sistematicamente missivas eruditas” - ELE 

  • Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações...

    Por alguns anos ele me enviava sistematicamente missivas eruditas com precisas informações...

    Mudou o local do Adjunto Adverbial, Manteve o sentido/conteúdo, Alterou apenas a ênfase/realce.

  • Resolvi da seguinte seguinte forma:

    O advérbio se liga a um adjetivo, verbo ou a outro advérbio. Destarte, os únicos termos que o advérbio " sistematicamente" poderia ligar-se seria o verbo " enviar" ou o adjetivo "erudita". Na sugestão de reescritura trazida pela banca, o advérbio ''sistematicamente'' continua com o mesmo referente, ou seja, o verbo. Não poderia o ''sistematicamente'' se referir ao pronome/substantivo ELE.

  • Minha contribuição.

    Advérbios: modificam o verbo, reforçam o adjetivo ou o advérbio e emitem opinião sobre a oração inteira.

    Ex.: Você compreendeu-me mal.

    Ex.: Ficava completamente imóvel.

    Ex.: Passei a noite bem mal.

    Ex.: Infelizmente, nem o médico lhes podia valer.

    Função sintática: adjunto adverbial (termo acessório)

    Abraço!!!

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Pessoal, o advérbio SISTEMATICAMENTE está ligado ao mesmo verbo nas duas passagens, então não se fala em mudança de sentido:

     “Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas”,

     “Por alguns anos ele me enviava sistematicamente missivas eruditas”,


ID
5048404
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.


Rubem Alves. Internet: (com adaptações).


A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item. 

No trecho “Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques”, a substituição de “Fi-lo” por O fiz, forma mais comum no português do Brasil, manteria a correção gramatical do trecho, de modo que é possível concluir que a escolha do autor visa ironizar a visão que seu amigo tem sobre a língua.

Alternativas
Comentários
  • "Fi-lo porque Qui-lo."

    • Caso seja adotada a substituição proposta pelo texto, seria evidenciado um erro, na medida em que não se pode iniciar o período com PRONOME OBLÍQUO ÁTONO.
  • A substituição de “Fi-lo” por O fiz, forma mais comum no português do Brasil, manteria a correção gramatical do trecho

    Errado:

    A tendência para a próclise na língua falada atual é predominante, mas iniciar frases com pronomes átonos não é gramaticalmente correta.

  • ERRADO.

    Não pode ter POA no início de frase ou após pontuação (salvo as que intercalam).

  •  “Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques”.

    A frase exige o uso de ênclise (pronome após o verbo), pois não se inicia sentença com o pronome oblíquo átono. Verifica-se, dessa forma, que a substituição de "fi-lo" por "o fiz" prejudicaria a correção gramatical do texto e que a escolha do autor não pretendeu ironizar a visão de seu amigo.

    Gabarito: errado.

    -------------------------------------------------------------

    Para complementar os estudos dos colegas...

    PRÓCLISE (pronome anteposto ao verbo)

    • Palavras ou expressões de sentido negativo.
    • Conjunções subordinativas integrantes ou adverbiais.
    • Pronomes relativos, indefinidos ou demonstrativos.
    • Pronomes interrogativos.
    • Advérbios ou expressões adverbiais.
    • "Em" + gerúndio (ndo).
    • Sentença optativa (aquela que deseja algo).
    • Verbo no particípio (ado/ido).

    MESÓCLISE (pronome no meio do verbo)

    • Verbo conjugado no futuro do presente do indicativo: "notificá-lo-emos".
    • Verbo conjugado no futuro do pretérito do indicativo: "informá-lo-ia".

    ÊNCLISE (pronome após o verbo)

    • Não se inicia sentença com o pronome oblíquo átono.
    • Verbo no infinitivo impessoal.
    • Verbo no gerúndio (ndo).
    • Verbo no imperativo afirmativo.
  • Em início de frases, a próclise (pronome antes do verbo) é proibida. A gente precisa usar a ênclise (ou mesóclise, caso haja um verbo no futuro). Portanto, o "certo", segundo a gramática tradicional, é fi-lo mesmo, por mais estranho que pareça. 

    E por que "lo"? Porque trata-se da forma verbal fiz → Fi-lo sofrer → Fiz "ele" sofrer

     

    1. Quando o verbo terminar em R, S ou Z , retiramos o R, S ou Z do verbo e colocamos L.

     

    Ex: Compramoo livro. = compramo-lo. 

           Não sei como agradaa moça = não sei como agradá-la. 

        Fiz o meu amigo sofrer = Fi-lo sofrer.

     

    2. Quando o verbo terminar em um som nasal (m, ão, õe) seguido do artigo o(s) ou a(s), usamos "no(s)" ou na(s)

      

    Ex: Eles comprarao livro = Eles compraram-no.

     

    Portanto, a troca de Fi-lo por O fiz não manteria a correção gramatical, embora O fiz seja, realmente, mais comum no português brasileiro. A questão está errada.

     

    Quanto à parte da ironia, acredito que esteja correto. Ora, o autor mostrou, por meio dessa construção:

     

    1. que tem um certo domínio, sim, sobre as regras gramaticais;
    2. que a forma preconizada pela gramática tradicional, à qual seu amigo é tão devoto, soa estranho. 

    Sthefanny Alcântara - Tec Concursos

  • GAB:ERRADO

    Observação: As formas – lo, – la, – los, – las substituem os pronomes oblíquos o, a, os, as, respectivamente, quando estes se apresentam depois de verbos terminados em r, s e z:

    Casos de ênclise:

    1) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo.

    Ex.: Quando eu avisar, silenciem-se todos.

    2) Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal.

    Ex.: Não era minha intenção machucar-te.

    3) Quando o verbo iniciar a oração.

    Ex.: Vou-me embora agora mesmo.

    4) Quando houver pausa antes do verbo.

    Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.

    5) Quando o verbo estiver no gerúndio.

    Ex.: Recusou a proposta fazendo-se de desentendida.

    FONTE:https://www.portugues.com.br/gramatica/colocacao-pronominal-.html#:~:text=A%20%C3%AAnclise%20%C3%A9%20usada%20quando,verbo%20estiver%20no%20infinitivo%20impessoal.

  • "Fi-lo sofrer..." é um caso obrigatório de Ênclise.

    Não seria correta a expressão "O fiz sofrer...", pois trata-se do uso proibido de Próclise no inicio de frase.

  • o, a, os, as quando substituírem os complementos verbais que são os objetos diretos. (sem preposição)

    lhe (s) - com preposição quando seguido de "a" ou "para"

    Dei o livre o livro ao gerente

    Dei o que a quem?

    Dei-o ao gerente. ("O" é Objeto Direto)

    Dei-lhe o livro. (LHE é Objeto Indireto)

    R, S, Z - se tiver que fazer a substituição tem que retirar essas terminações e acrescentar o "L".

    lo, la, los, las

    Vou fazer a redação = Vou fazê-la

    *O "a" que acompanha redação é um artigo (palavra feminina é acompanhada por artigo).

    Corta o "R" de fazer e acrescenta o "L".

    Fiz o texto = Fi-lo

    Agora se for som nasal (m, ão, õe) acrescenta o "N" = no, na, nos, nas

    Lembraram o incidente = Lembraram-no

    O incidente é O.D

  • Assertiva E

    (...) a substituição de “Fi-lo” por O fiz, forma mais comum no português do Brasil, "N" manteria a correção gramatical do trecho, de modo que é possível concluir que a escolha do autor visa ironizar a visão que seu amigo tem sobre a língua.

  • Minha contribuição.

    Pronomes oblíquos: substituem o substantivo principalmente nas funções sintáticas de objeto direto ou indireto.

    Ex.: João esperou-me no estacionamento. (OD)

    Ex.: João disse-me que esperasse. (OI)

    Ex.: Nunca os encontraríamos daquela forma. (OD)

    Ex.: Mostro-lhe a casa quando quiser. (OI)

    Abraço!!!

  • ERRADA

    Essa parte mata a questão: manteria a correção gramatical do trecho

    Ao fazer a troca proposta pela questão, o pronome oblíquo átono estaria começando um período(me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) isso gera incorreção gramatical...

    Apesar de na linguagem falada dificilmente usarmos a próclise, na linguagem padrão o correto é:

    Liga-me depois --> Certa

    e não:

    Me liga depois --> ERRADA

  • Aos não assinantes, gabarito ERRADO.

    Não se pode começar um período com pronome oblíquo átono - me, te, lhe, etc.

    Por exemplo:

    Me chamaram para assinar o termo de posse. Errado.

    Chamaram-me para assinar o termo de posse. Correto.

    Aproveito e lhes convido a conhecer o Grupo de Apoio ao Concurseiro (GAC). O GAC é um projeto novo totalmente independente que visa ajudar o concurseiro nessa jornada, quase sempre exaustiva, que é passar num concurso público. O GAC, por meio de plataformas online, buscará fornecer ao concurseiro dicas, conteúdos e informações relevantes relacionados aos concursos públicos, principalmente voltados às CARREIRAS POLICIAIS. Também serão fornecidos conteúdos ligados, diretamente, as atividades policiais.

    O principal objetivo do GAC é, de forma TOTALMENTE GRATUITA, disseminar conhecimento.

    O projeto sempre contará com o "feedback" de quem o acompanha, estando aberto a sugestões, elogios e críticas.

    Siga o GAC no Instagram: @grupodeapoioaoconcurseiro

  • Gabarito: Errado

    Iniciar frase com pronomes átonos não é gramaticalmente correto.

  • Como já sabemos, não se pode iniciar uma oração com pronomes oblíquo átono. Portanto, a construção estaria errada se colocar O fiz.

    Além disso, como ensina os grandes mestre ( Celso cunha, Cegalla, Sacconi, Napolião M. de Almeida, Celso P. Luft, Faraco & Moura, Pasquali C. Neto, Ulisse Infante, Maria H. M. Neves ) há o famoso sujeito acusativo ou também chamado de sujeito do infinitivo.

    Sua estrutura é a seguinte: verbos causativo como: mandar, fazer, deixar, permitir ou verbos sensitivo como: sentir, ver, olhar, ouvir + pronome oblíquo átono + verbo no infinitivo ou gerúndio faz com que o oblíquo tenha função de sujeito do verbo do infinitivo ou no gerúndio. veja a estrutura exemplificada na frese.

    "Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaque"

    verbo fazer causativo FI + pronome LO + verbo no infinitivo SOFRER

    cuidado! o "lo" não é objeto direto, mas sim sujeito do infinitivo. essa é a visão da maioria dos estudiosos e é assim que vem caindo nas provas.

    Porém, há outros gramáticos como: (Rocha Lima, Said Ali e Eduardo Carlos Pereira) eles discordam dessa posição, afirmando que ( nesses casos com verbos causativo/ sensitivo + infinitivo) os oblíquos é o objeto direto do infinitivo, Porém, não vem caindo assim nas questões.

    Por fim, Evanildo Bechara tem opinião bem particular sobre essa estrutura "verbo causativo e sensitivo". Ele diz que o pronome é objeto e que o verbo no infinitivo constitui uma oração com função de predicativo do objeto.

  • E a escolha do autor não visa ironizar a visão do amigo. Foi por mero costume.

  • JUST THE BASIC.

  • O fiz = Forma mais comum no português do Brasil: Certo!

    mas como nós fala e escreve tudo errado está gramaticalmente incorreto porque não se inicia período com pronome oblíquo átomo... =)

  • Não pode iniciar frase com pronome oblíquo átono.

    "O FIZ SOFRER" É ERRADO.

    O CERTO É: Fiz o meu amigo sofrer = Fi-lo sofrer.

  • Regra geral: Não se inicia a frase com POA 

  •  "Fi-lo porque qui-lo".

    Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".

    GABARITO: ERRADO.

  • TE AMO -> ERRADO

    AMO-TE -> CORRETO

  • Questão "ponto dado"

    Os verbos terminados em R , S ou Z os pronomes oblíquos átonos os substituem podendo se ligar de modo que geralmente assumam papel de objeto direto ou seja tira-los normalmente incorreria no prejuízo gramatical do texto

    (Lo, La, Los, Las)

    R / S / Z = LO / LA / LOS / LAS

  • Texto não pode começar com próclise

  • fazer questao de português nao é facil, mas faz a gente esbarrar em uns textinhos tão legais...

  • Em início de frases, a próclise (pronome antes do verbo) é proibida.

    GABARITO: ERRADO

  • Questão com selo Jânio Quadros de qualidade

  • TENHAM CUIDADO COM COMENTÁRIOS ERRADOS!

    Um colega colocou que não pode "O fiz" porque não se inicia frase com Pronome Oblíquo Átono, sendo que "O" não é um Pronome Oblíquo Átono.

    Verbos terminados em RS ou Z, estas consoantes finais alteram-se para lolaloslas. O "LHE" por ser Pronome Oblíquo Átono, aí sim, não poderá iniciar uma oração.

  • Não se inicia com pronome oblíquo átono, tampouco há ironia. O rapaz falava errado mesmo. Direto ao ponto, tempo é ouro. Contagem regressiva pra sair de perto da casa da sogra
  • Nunca se inicia um período com pronome oblico átomo.

    Força guerreiros!!

  • O autor foi irônico com seu amigo ao demonstrar conhecimento das regras gramaticais, logo após comentar que foi corrigido por ele. (inclusive ele foi muito educado)

    • Ué, nem todo mundo saberia empregar tão bem a próclise.

    Ao ler o texto, você percebe que o autor falava errado a palavra "varrição" como uma gíria local.

    O erro é que não inicia a oração com pronome. Essa é uma proibição da colocação pronominal.

  • gabarito errado

    é possível substituir o ''fi-lo'' por ''o fiz''. Eles são a mesma coisa. (substituição do objeto direto ''ele'') Mas a primeira opção não pode iniciar uma frase, pois um pronome oblíquio átono não inicia frase.

    Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques.

    (se ele colocasse o pronome ''eu'' antes do verbo, poderia trocar sem problemas:)

    ''Eu o- fiz sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques.''

  • Três casos de proibição do Pronome Oblíquo Átono (POA):

    1)Não se utiliza o POA no início de estrutura.

    Ex.: Me empresta o caderno?

    2) Não se utiliza o POA depois de verbo no futuro.

    Ex.: Seguirei-te sempre.

    3) Não se utiliza POA depois do verbo no particípio (ado-ido)

    Ex.: Tenho procurado-te todos os dias.

    Minha contribuição, abs.

  • Só eu além do erro gramatical já constatado pelos colegas acima não percebi o tom de ironia? Ele tá afirmando na verdade que fez o amigo sofrer com o erro da palavra "varreção". Enfim, sigamos!

    Fraterno abraço a todos e bons estudos =)

  • Gabarito: ERRADO

    Não se usa fi-lo. Existe a possibilidade de colocar o pronome o enclítico ao fiz, o que resultaria, obrigatoriamente, em fi-lo.

    Não se pode iniciar frase com pronome oblíquo átono.

  • G-E

    Rápido e objetivo: não é permitido o uso de próclise no início do período.

  • Não se inicia frase com Pronome oblíquo átono.

  • NÃO SE INICIA O PERÍODO COM POA.

  • VERBOS TERMINADOS POR -R, -S, -Z PERDE-SE ESSAS LETRAS E ACRESCENTA -LO(S), LA(S).

  • A regra é clara: não posso iniciar uma oração com próclise.

  • Não se inicia frase com Pronome oblíquo átono

    Os pronomes oblíquos átonos são aqueles que desempenham função sintática de complemento. São eles: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos.

  • Gabarito: Errado

    Se dei bem, eu já sabia que jamais deve-se iniciar uma frase com pronome oblíquo átono.

    kk

  • Nunca se inicia um período com pronome oblico átomo.

    Força guerreiros!!

  • Não se inicia estrutura com pronome oblíquo.

  • Não devemos começar um período com prronome oblíquo átomo

  • Embora comum, não se começam frases por pronomes oblíquos, visto que estes desempenham papéis de OD e OI, jamais de sujeitos da oração.

    ERRADO

  • Me, te, se ,nos, vos, o, a, os, as, lhe, lhes = Não podem iniciar período.

  • NÃO SE USA PRONOME OBLÍQUO ÁTONO EM INÍCIO DE FRASE.

    Pronomes oblíquos átonos ( me, te , se , nos, vos , o , os , a , as , lhe, lhes )

    NÃO SE USA PRONOME OBLÍQUO ÁTONO APÓS FUTUROS.

    Futuro do presente ( verbos com final RÁ , exemplo : cantará)

    Futuro do pretérito ( verbos com final IRIA)

    E NÃO SE USA PRONOME OBLÍQUO ÁTONO APÓS PARTICÍPIO. ( parte final terminada em : ado, ido)

    gab.: ERRADO.

    FONTE: vivendo e aprendendo com os colegas do QC..

  • Gente, em início de frases, a próclise (pronome antes do verbo) é proibida. A gente precisa usar a ênclise (ou mesóclise, caso haja um verbo no futuro). Portanto, o "certo", segundo a gramática tradicional, é fi-lo mesmo, por mais estranho que pareça. 

    E por que "lo"? Porque trata-se da forma verbal fiz → Fi-lo sofrer → Fiz "ele" sofrer 

    1. Quando o verbo terminar em R, S ou Z , retiramos o R, S ou Z do verbo e colocamos L. 

    Ex: Compramoo livro. = compramo-lo. 

           Não sei como agradaa moça = não sei como agradá-la. 

        Fiz o meu amigo sofrer = Fi-lo sofrer. 

    2. Quando o verbo terminar em um som nasal (m, ão, õe) seguido do artigo o(s) ou a(s), usamos "no(s)" ou na(s)"   

    Ex: Eles comprarao livro = Eles compraram-no. 

    Portanto, a troca de Fi-lo por O fiz não manteria a correção gramatical, embora O fiz seja, realmente, mais comum no português brasileiro. A questão está errada. 

    Quanto à parte da ironia, acredito que esteja correto. Ora, o autor mostrou, por meio dessa construção:

     

    1. que tem um certo domínio, sim, sobre as regras gramaticais;
    2. que a forma preconizada pela gramática tradicional, à qual seu amigo é tão devoto, soa estranho. 

    Professora Sthefanny Alcântara - TECCONCURSOS

  • GABARITO: ERRADO

    FIZ O ARROZ COM FEIJÃO

    FI-LO

    • Veja que temos um PRONOME OBLÍQUO retormado um termo, qual termo?, não importa! somente perceba esse detalhe!

    O FIZ

    • Veja que o termo "Fiz" vira subustantivo.

    OBS: não mantem a correção gramtical do texto, visto que com a troca a classificação dos termos ocorrem alteração.

    @MOURA_PRF

     

    #FÉ NA MISSÃO

     

    "DESCOBRI QUE EU ERA CAPAZ DE REALIZAR QUALQUER COISA, DESDE QUE ESTIVESSE DISPOSTO A PAGAR O PREÇO". 

  • fiz pela lógica que NÃO se usa pronome oblíquo átomo em inicio de frase

    são eles : ME , TE, SE , NOS ,VOS O, A, OS , AS ,LHE

  • GAB. ERRADO

    Os verbos terminados em "R, S e Z" com pronomes oblíquos "O, A, OS, AS", suas terminações ficam "Lo, La, Los, Las". Exemplo: Fiz + O = Fi-lo

    Percebemos que a pronuncia "lo" do verbo "Fi-lo" é um pronome oblíquo átono, logo não podendo iniciar o período com eles.

    Ótima questão!

  • Gabarito: ERRADO

    Não podemos começar período com PRONOME OBLÍQUO ÁTONO.

  • Tirando a parte que não se deve iniciar períodos com pronomes oblíquos, o uso de LA, LAS, LO, LOS é sempre usado quando verbo termina em R, S ou Z, portanto, Fiz deve ser substituído por Fi-lo

  • Complementando os colegas:

    1º Não se usa PRONOME OBLÍQUO ATONO em inicio de frase ou após pontuação.

    2º Casos facultativos de colocação pronominal :

    a) Verbo no infinitivo

    b) Sujeito explícito em oração não subordinada

    c) Conjunções coordenativas

    Fé é força

  • Em verbos terminados em RS ou Z, estas consoantes finais alteram-se para lolaloslas

    Exemplos:

    I)(Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho. 

    II)(Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

  • ERRADO.

    Dessa forma se começaria um período com pronome átono.

  •   PRONOME OBLÍQUO ATONO no inicio de frase, nem pensar. O fiz (x)

  • Início de frase sempre ênclise.

  • Eu sei que br gosta de falar errado, mas dizer que br fala tão bonito assim é extrapolação kkk . Tio: e mais uma coisa; cuidado com pronome oblíquo átono no início da oração.
  • Completando o comentário dos colegas, NÃO se inicia oração com o PRONOME OBLÍQUO - REGRA DA COLOCAÇÃO PRONOMINAL - Ênclise.

  • JAMAIS se inicia oração com pronomes oblíquos.

  • Não se pode iniciar um período com PRONOME OBLÍQUO ÁTONO.

    Errado

    Bons estudos!!

  • COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS

    ME-TE-SE-O-A-LHE-NOS-VOS

    O PRONOME OBLÍQUO ÁTONO PODE ASSUMIR TRÊS POSIÇÕES, DANDO-SE A ÊNCLISE, A PRÓCLISE E A MESÓCLISE.

    ÊNCLISE: QUANDO O PRONOME ÁTONO APARECE APÓS O VERBO

    EX.: AJUDEI-O NAQUELA TAREFA DIFÍCIL

    PRÓCLISE: QUANDO O PRONOME ÁTONO APARECE ANTES DO VERBO.

    EX.: ELE SE MANTEVE CALMO

    MESOCLISE: QUANDO O PRONOME ATONO APARECE NO MEIO DO VERBO.

    EX.: DAR-TE-IA A MINHA VIDA

    CASOS PROIBIDOS

    1) INICIAR ORAÇÃO COM PRONOME OBLÍQUO ÁTONO

    ----ME EMPRESTA UM LÁPIS

    2) COLOCÁ-LOS APÓS FUTUROS

    ----EMPRESTAREI-TE UM LÁPIS

    3) COLOCÁ-LOS APÓS PARTICÍPIO

    ----TINHA EMPRESTADO-LHE UM LÁPIS

    ALGUMAS REGRAS

    PALAVRA INVARIÁVEL É PALAVRA ATRATIVA

    HAVENDO PALAVRA INVARIÁVEL ANTES DO VERBO, PROCLISE.

    EX.: QUEM O AJUDOU? NAO ME VIU. PARA ME ENVIAR AS MERCADORIAS

    E QUAIS SÃO AS PALAVRAS INVARIAVEIS?

    --ADVERBIO

    --CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

    --PRONOMES INDEFINIDOS

    --PRONOMES INTERROGATIVOS

    --PRONOME DEMONSTRATIVOS

    --PRONOMES RELATIVOS

    --PREPOSIÇÃO( EM ALGUNS CASOS)

    1) PRONOMES INDEFINIDOS, DEMONSTRATIVOS E RELATIVOS ( MESMO OS QUE NÃO VARIAM) SÃO PALAVRAS ATRATIVAS.

    2) EM GERAL, APÓS INFINITIVO ESTARÁ SEMPRE CERTO O USO DO PRONOME OBLIQUO ATONO, MESMO APARECENDO PALAVRA ATRATIVA ANTES DO VERBO.

    EX.: PARA ENVIAR-ME AS MERCADORIAS

    3) COM CONJUNÇÕES COORDENATIVAS: PRÓCLISE OU ÊNCLISE

    EX.: ELE CHEGOU CEDO, POREM A ENCONTROU./... POREM ENCONTROU-A

    4) PRONOME RETO NAO ATRAI

    5) FRASES EXCLAMATIVAS

    EM COLOCAÇÃO PRONOMINAL, O QUE NÃO É PROIBIDO ESTÁ CORRETO.

  • Não se inicia oração com pronome oblíquo átono!

    Para lembrar:

    Te amo → Amo-te

    Me de papai → Dê-me papai

  • "Se você iniciar a frase com o POA, você vai tomar na POA." SOARES, Alexandre.

  • ERRADO

    NÃO se inicia frase com pronome oblíquo átono.

    Pronomes oblíquos átonos: Me, te, se o, a, os, as, lhe, lhes...

  • FIZ+ O = FILO

  • NÃO SE INICIA ORAÇÕES COM PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS.

  • POA não inicia oração

  • Questão de português, mas o examinador não sabe que, no sentido empregado no texto, o verbo "visar" exige a preposição "a".

  • GABARITO ERRADO

    ATRAI ÊNCLISE NO INICIO DA SENTENÇA

  • gab e!

    o sujeito da frase é oculto ''eu''.

    Sujeito substantivo não é atrativo de próclise. Não tem problema usar ênclise. Portanto

    Eu o-fiz (próclise) ou Eu fi-lo (ênclise) estão corretas.

    Porém, o sujeito precisa estar presente. Na questão, o sujeito está oculto, de forma que é PROIBIDO ÊNCLISE quando o pronome átono for a primeira palavra da frase.

    exemplo:

    o-fiz sofrer = errado

    te amo = errado

    me ligue = errado

    se - cuide = errado

  • COLOCAÇÃO PRONOMINAL

    -> Pronomes Oblíquos ÁTONOS [me, te, se, o(s), a(s), nos, vos, lhe(s)]

    PRÓCLISE

    • Proibida INÍCIO de Oração

    • OBRIGATÓRIA quando houver PALAVRA ATRATIVA ou PARTICÍPIOS

    • São PALAVRAS ATRATIVAS de Próclise todas as INVARIÁVEIS (embora, de modo que, que, conforme, todo, algum, nenhum, hoje, amanhã, ontem, à noite, já, não, nunca)

    ÊNCLISE

    • PROIBIDA em PARTICÍPIOS e VERBOS NO FUTURO

    OBRIGATÓRIA em início de orações e em INTERCALAÇÃO de orações

    MESÓCLISE

    • Verbos no FUTURO (pode próclise também)

    Casos ESPECÍFICOS

    1) Conjunções Coordenativas - Próclise ou Ênclise

    2) Verbo no Infinitivo - Próclise ou Ênclise

    UNIÃO DE PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS

    1) terminados em R, S, Z - Corta o R, S, Z e adiciona LO(s), ou LA(s) (o, a, os, as)

    -> Fiz-lo = Fi-lo

    No caso da questão, como o pronome é oblíquo átono (me,te,se,nos,vos,o,a,lhe), há a estrita vedação da gramática em colocá-lo em Próclise, sendo que o correto deveria ser Ênclise.

    Gabarito: ERRADO

  • NÃO SE PODE INICIAR UMA ORAÇÃO COM UM PRONOME OBLÍQUO ÁTONO( ME, TE, O, A, OS, AS).

    O FIZ É CORRETO, MAS NÃO NESSE CONTEXTO.

  • NÃO SE PODE INICIAR UMA ORAÇÃO COM UM PRONOME OBLÍQUO ÁTONO( ME, TE, O, A, OS, AS).

    O FIZ É CORRETO, MAS NÃO NESSE CONTEXTO.

  • iniciar frases com pronomes átonos não é gramaticalmente correta.

    Me liga depois --> ERRADA

  • Não podemos iniciar frases com pronomes átonos.

    "O fiz sofrer..."

    gab;: Errado

  • No trecho “Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques”, a substituição de “Fi-lo” por O fiz, forma mais comum no português do Brasil, manteria a correção gramatical do trecho, de modo que é possível concluir que a escolha do autor visa ironizar a visão que seu amigo tem sobre a língua.

    .Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. (está correto gramaticalmente). Pois, não se pode começar frase com pronome oblíquo átono.

    Ou seja, questão errada!

    1. Não manteria a correção gramatical do trecho!
    2. E nesse caso, ele não está ironizando e sim escreveu conforme a norma.
  • GABARITO ERRADINHO

  • Verbos terminados em (r;s;z) sofrem alteração, pra “lo ou la” caso de ênclise

    PM AL 2021!!!

  • não é possível iniciar oração com pronome oblíquo átono

  • POA Não inicia oração....

    Caso o verbo que inicia a oração esteja no futuro do presente ou pretérito - Mesóclise

    Caso esteja no infinitivo ou imperativo - Ênclise

    • Pronomes oblíquos átonos não podem iniciar oração
    • (POA)
    • Me, te, se, nos,vos,o,a,os,as, lhe,lhes.
    • não se inicia período com PRONOME OBLÍQUO ÁTONO
    • não ironiza, segue a regra gramatical FIZ+O = FI-LO
  • Minha contribuição.

    Pronomes oblíquos

    -Formas lo, no.

    a) Terminação do verbo em R,S,Z = lo.

    Ex.: João quer rever o irmão. / João quer revê-lo.

    Ex.: Fiz o exercício. / Fi-lo.

    b) Terminação em nasal = no.

    Ex.: Receberam os irmãos com carinho. / Receberam-nos com carinho.

    Abraço!!!

  • NAO SE COMECA UMA ORACAO COM PRONOME OBLIQUO

    GABARITO ERRADO

  • Minha contribuição.

    Colocação pronominal: o pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); a próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    Ênclise: Os meninos disseram-me adeus.

    Próclise: Quem me buscará?

    Mesóclise: Preparar-me-ei para o concurso com afinco.

    Abraço!!!

  • Não se inicia frase com pronomes oblíquos átonos!

  • Senti a intenção do autor quando li "forma mais comum no português do Brasil", era pegadinha me chamando para marcar "certo".

    Com certeza a mulher do cara que criou essa questão dormiu de calça nesse dia

  • Não pode pronome átono no COMEÇO da frase

  • a banca quer saber sobre a CORREÇÃO GRAMATICAL

  • Gabarito: Errado

    Principais Regras de Colocação Pronominal:

    1- Início de frase usa-se a próclise. Ex: Dar me um garfo.

    2- Verbo no particípio usa-se a próclise. Ex: Tenho te procurado sempre.

    3- Verbo no futuro usa-se a mesóclise. Ex: Dar-te-ia um garfo.

    4- Palavra atrativa como "que, nunca, não, jamais, sempre etc" atrai para a próclise. Ex: Não se achar.

    5- Verbo no gerúndio usa-se a ênclise. Ex: Estou fazendo me de bonito.

    6- Sujeito expresso e próximo ao verbo poderá usar a ênclise ou próclise (facultado)

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • A substituição de “Fi-lo” por O fiz, forma mais comum no português do Brasil, manteria a correção gramatical do trecho

    Errado:

    A tendência para a próclise na língua falada atual é predominante, mas iniciar frases com pronomes átonos não é gramaticalmente correta.

  • ERRADA

    Essa parte mata a questão: manteria a correção gramatical do trecho

    Ao fazer a troca proposta pela questão, o pronome oblíquo átono estaria começando um período(me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) isso gera incorreção gramatical...

    Apesar de na linguagem falada dificilmente usarmos a próclise, na linguagem padrão o correto é:

    Liga-me depois --> Certa

    e não:

    Me liga depois --> ERRADA

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Não se inicia frase com pronome atono.

    Também não percebi ironia na passagem.

  • manteria a correção gramatical do trecho - NÃO

    manteria o sentido - SIM

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Não se inicia frase com pronome oblíquo átono.

  • não há para onde correr ,cespe. estamos aprendendokkk

    não se inicía frases com " O fiz" pronome oblíquo átono

  • ME, TE, SE, O, OS A, AS, NOS, VOS, LHE, LHES

    NÃO SE INICIA UMA ORAÇÃO COM PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS...

    OBS; com artigo pode iniciar viu, se ligue


ID
5048407
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.


Rubem Alves. Internet: (com adaptações).


A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item. 

Considerando-se os sentidos do texto, é correto afirmar que, nos dois últimos períodos, o autor faz uma reflexão sobre a dicotomia forma e conteúdo, a partir da opinião de seu amigo sobre seu texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO.

    O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio (FORMA). Toma a minha sopa (CONTEÚDO), não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.

    --- > FORMA:se é bonito ou se é feio

    --- > CONTEÚDO:Toma a minha sopa

  • GAB: C

    Como nosso Futuro Agente da PF falou.

    Vale destacar o que é; Dicotomia: Divisão de algo

    Dá um pouco mais de entendimento na questão

  • Gabarito adequado: certo.

    É importante fazer uma leitura de todo o texto, principalmente quando se trata de sentido.

    O texto versa sobre a escrita do autor e da forma como o meio que ele vive a influencia de algum modo e de um tal amigo que se incomodava com essa escrita a ponto de corrigi-lo (...).

    Isso já nos fornece base e segurança para entender o comando da assertiva.

    Obs.: Os dois últimos períodos já foram muito bem explicados pelo colega Futuro APF.

  • A questão está correta. O autor do texto fala de um amigo em particular. Esse amigo vivia corrigindo, em termos linguísticos, o autor. Mandava-lhe regras gramaticais, grafia correta de vocábulos e até uma cópia de uma página de um dicionário. Notem que a preocupação desse amigo era apenas com a forma. Ele nunca deu uma opinião a respeito do conteúdo dos textos que o autor escrevia.

  • GAB:CERTO

    DICOTOMIA:

    1) Oposição entre duas coisas, geralmente entre dois conceitos: o bem e o mal são uma dicotomia amplamente discutida.

    2) Divisão de um conceito cujas partes, geralmente, são opostas.

    FONTE:https://www.dicio.com.br/dicotomia/

  • Os dois últimos parágrafos se referiram à crítica do autor em relação à opinião do amigo ao seu texto, por ser voltada às "gramatiquisses" e não analisando o conteúdo do texto.

  • O gabarito decente e lógico dessa questão deveria ser "ERRADO".

    De fato, nos dois últimos períodos, há uma dicotomia entre forma e conteúdo, mas a dicotomia não se dá a partir da opinião do amigo, simplesmente porque o amigo não emite opinião sobre os textos. E não venham justificar que uma página de xerox de um dicionário é uma opinião, pelo amor. Simplesmente não há justificativa para tornar esse gabarito "CERTO".

    Até daria para considerar correta se a frase fosse: "...dicotomia forma e conteúdo, a partir de uma FALTA de opinião...".

    CESPE se tornando cada vez mais ridícula.

    Edit: Bacana ver o xadrez 6D que muitos usam pra adequar o comentário ao gabarito, independente se absurdo kkkk

  • Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”-----

  • Se é para procurar pelo em ovo/pescoço em jacaré/coerência em Felipe Neto/honestidade no Bolsonaro, que procuremos direito.

    nos dois últimos períodos, o autor faz uma reflexão sobre a dicotomia forma e conteúdo.

    Só vi a reflexão de FORMA E CONTEÚDO no último período, mesmo assim marquei certo.

    #paz

  • Assertiva C

    Considerando-se os sentidos do texto, é correto afirmar que, nos dois últimos períodos, o autor faz uma reflexão sobre a dicotomia"divisão" forma e conteúdo, a partir da opinião de seu amigo sobre seu texto.

  • pessoal esse é um texto literário

    logo, basicamente, vc terá mais dificuldade para compreender e principalmente interpretar, pois é dotado de polissemia.

  • Questão perfeita para ser deixada em branco.

  • prova carregada. confesso que 21/24 está de bom tamanho, vou dormir feliz!

  • Achei que dicotomia era exame médico

  • Só tenho uma coisa a dizer: QUE AMIGO CHATO !!

  • mesmo sem saber o que é dicotomia dá para responder a questao

  • Sobre o assunto vale a pena ler o livro do Bagno: "Preconceito linguístico". Aborda exatamente o que autor do texto expôs.

    Aprendi dicotomia com as letras do Djonga. Ele aborda esse método em quase todas as suas músicas. Ex: Chega o momento em que é preciso se matar. Preciso se matar pra viver.

    P.S: Amigo insuportável kkkk

  • O que é dicotomia ?.É a oposição entre duas coisas.

  • galera, seguinte! o amigo do autor realmente não expressa opinião sobre o conteúdo, mas esse é o ponto, o autor faz justamente a reflexão sobre a dicotomia entre a forma e o conteúdo porque o seu amigo não nota o conteúdo por isso a reflexão. o amigo sempre se preocupou com a forma e nunca com o conteúdo, o qual fez o autor refletir.

  • ELE FAZ UMA PEQUENA OPOSIÇÃO SIM..

    CORRETO

  • Dicotomia significa divisão de duas partes. É a oposição entre duas coisas, tal como amor e ódio.

  • Àqueles que acertaram, poderiam me responder qual foi a opinão dada pelo tal amigo sobre o texto do autor?

  • Dicotomia: É a oposição de de duas coisas.

  • Dicotomia também diz respeito ao conflito de ideias, que não necessariamente um paradoxo. De fato, ele nos leva a refletir sobre a forma de escrever (varreção, barreção, varrição) e o verdadeiro conteúdo da palavra, que é completamente inteligível aos mineiros que ele ressalta. É como se o autor nos levasse a refletir sobre o que realmente importa, essa tal forma de escrever ou de fato o conteúdo. E em nenhum momento o crítico comentou sobre o conteúdo. Questão inteligente de interpretação!

  • Dá para justificar como certo e errada essa.. Muito subjetiva..

    Eu deixaria em branco!!

  • Galera, a FORMA seria como ele escreve (incorretamente - ex: varreção), já o conteúdo é a QUALIDADE do que está sendo escrito, sobre o QUE se fala. O autor reclama que o amigo só fala dos erros gramaticais dele (forma), mas que sequer comenta sobre o que ele fala no escrito, ou seja, se é bom ou ruim, que seria o CONTEÚDO da escrita.

  • Forma= "prato"

    Conteúdo = "sopa"

  • Dicotomia signfica oposição de ideias, lados opostos.

  • Essa questão tá muito confusa, mas eu interpretei da seguinte forma

    " o autor faz uma reflexão sobre a dicotomia forma e conteúdo, a partir da opinião de seu amigo sobre seu texto."

    Sim, de fato o autor faz uma reflexão sobre a dicotomia forma e conteúdo, e realmente é a partir do pensamento do amigo, pois o mesmo só faz comentários de gramática, e nunca expõe a opinião se gostou ou não.

  • Os dois últimos períodos poderiam ser traduzidos através do dito popular "nem emprenha e nem sai de cima". (Desculpem o vocábulo).

    Assim, há dois pontos a serem ressaltados:

    • O "amigo" acompanha o conteúdo produzido
    • Ao mesmo tempo, a forma como o conteúdo é produzido é que, aparentemente, não o agrada.

    Então, sendo o mais simplista possível, em outras palavras é como se o autor dissesse: poxa, o cara ler o que escrevo, critica a forma como o faço, porém não oferece uma opinião se presta ou não.

    Se estiver equivocado, me corrijam.

  • Não sei como são as divisões em entendimento da cespe,

    Dicotomia: Divisão de duas partes, oposição entre duas coisas, como amor e ódio.

  • Tá ... Onde está a opinião do amigo do cara ?

  • DICOTOMIA É A OPOSIÇÃO DE IDÉIAS.

    GAB: CERTO

  • Dicotomia significa divisão de duas partes. É a oposição entre duas coisas, tal como amor e ódio.

  • Querem entender a questão (assim como eu)?

    1) Procurem saber quem é Rubem Alves e quem escreveu "Quarto de Badulaques".

    2) Depois reflitam sobre a passagem: "Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último..."

    3) Ato contínuo, digite do google: significado de dicotomia.

    4) Ademais, analise o trecho da assertiva: "forma e conteúdo, a partir da opinião de seu amigo sobre seu texto.

    5) Por último, marque o item correto e sambe na cara do examinador.

    Questão nível hard de filhadaputagem!!!!!!

  • Sou mineiro e concordo, nunca vi ninguém aqui falar "varrição", sempre foi e sempre será "varreção" KKKKK aoooo Minas que amo tanto

  • Nos dois últimos períodos está toda esta informação????Que Deus olhe para mim na hora da prova.... rsss

  • "O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo"

    Se nunca disse nada, não deu opinião.

    Logo o autor refletiu sobre a atitude/postura do amigo, não sobre a opinião, já que essa não existiu.

    Gabarito deveria ser Errado!

  • Muita gente colocando aqui o signifcado de dicotomia. O problema não é esse. O problema é que não há opinião do amigo.

  • Sinceramente eu não entendi nada !! marquei Errado.

    O amigo dele não deu nenhuma opinião.

  • Texto difícil. Exigia um bom vocabulário do leitor.

    VERNÁCULO

    MISSIVA

    FI-LO

    PALADINO

    TROÇA

  • A questão é bem difícil, mas eu acertei porque realmente ele fez uma reflexão nos dois últimos períodos devida a crítica entrelinhas do seu amigo oculto.

  • Dicotomia = Divisão de algo em duas partes; Divisão entre duas coisas, geralmente entre dois conceitos; Bem e o mal é uma dicotomia.

  • O amigo critica a forma como ele escreve e serve a sopa, mas não fala sobre o que ele escreve e nem do sabor da sopa.

  • Só tenho uma coisa pra dizer: o examinador é c0rno

  • Por que tanto ódio no coração desse examinador...que questão da zorraaa

  • Gab Certo!

    Depois de resolver muitas questões da CESPE, observei que ela não se prende ao significado da palavra que, neste caso, foi a palavra "opinião"; ou seja, a assertiva quis saber se é correto afirmar que, nos dois últimos períodos, o autor faz ou não uma reflexão sobre a dicotomia forma e conteúdo, a partir da opinião (interprete como feeling/percepção) de seu amigo sobre seu texto.

    = E sim, ele faz essa reflexão. Por isso está correta a questão!

    _____

    Bons Estudos.

  • Inclusive, se trata de uma bela reflexão!

  • Dicotomia significa divisão de duas partes. É a oposição entre duas coisas, tal como amor e ódio.

  • Técnico de COMPLEXIDADE! realmente, questão COMPLEXA, exige um vocabulário diferente do que estamos acostumados no cotidiano e nas provas p/ qual estudamos. Cada palavra que NUNCA vi na vida, excelente! só acrescentou.

  • Dicotomia significa divisão de duas partes. É a oposição entre duas coisas, tal como amor e ódio. .......Vc observa no ultimo . o resto no penultimo ...Assertiva muito complexa , difìcil , cara tem que ser professor de PT. !!!!

  • "Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. "

  • A prova foi para o cargo de Técnico de complexidade intelectual.

    A assertiva fez jus ao nome do cargo.

    GABARITO: CERTO

  • Considerando-se os sentidos do texto, é correto afirmar que, nos dois últimos períodos, o autor faz uma reflexão sobre a dicotomia forma e conteúdo, a partir da opinião de seu amigo sobre seu texto.

    QUAL A OPINIÃO DO AMIGO SOBRE O TEXTO?

  • GABARITO: CERTO

    PRIMEIRO

    • Dicotomia é uma partição de um todo em duas partes;
    • Vernáculo é o nome que se dá ao idioma próprio de um país, de uma nação ou região; é a língua nacional. 

    Pensei assim, veja que o autor devido o vernáculo está errado na parte da gramática e por conta disso o seu amigo até mandou um dicionário para o autor corrigir para ele escreve de acordo com às normas da língua portuguesa.

    @MOURA_PRF

     

    #FÉ NA MISSÃO

     

    "DESCOBRI QUE EU ERA CAPAZ DE REALIZAR QUALQUER COISA, DESDE QUE ESTIVESSE DISPOSTO A PAGAR O PREÇO". 

  • Só gostaria de saber a opinião do amigo sobre o texto, não encontrei.

  • A prova nem tava difícil, olhem as estatísticas, a galera indo mó bem.

  • Ridículo o gabarrito do cespe.visto que, o amigo nunca deu sua opnião sobre o texto.apenas  enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática.ou seja,corrigia somente a forma da escrita.

  • CORRETA

    A opinião do amigo não é baseada no conteúdo, mas sim quanto à forma (a escrita, a grafia, as palavras utilizadas).

    Enquanto o autor, apesar de se mostrar conhecedor da norma culta, não acha importante usá-la em textos informais, como em cartas pra um amigo (preza pelo conteúdo); o seu amigo oculto faz questão de corrigir erros de grafia até em situações em que isso não deveria ser o mais importante (preza pela forma).

    Por isso a dicotomia entre forma e conteúdo, de acordo com a visão que cada um deles tem sobre o uso da língua.

  • Ótimo texto, anima o estudo de interpretação <3

  • "para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”." É isso, meu Brasil

  • Continue tentando e tentando, só não aprende quem abandona o barco. Entendo bem você, também tenho muita dificuldades com português e outras matérias. Mas estou aqui tentando. Arrastando, mas não desisto.

  • o texto tem essa dicotomia sobre conteúdo e forma , ok

    mas eu errei pq esta escrito nos dois últimos períodos

  • Dicotomia= divisão, duplicação.

    acertei ,errando.

  • Acertei a questão, mas foi gasto um tempinho.

    A questão pauta em cima de FORMA E CONTEÚDO.

    FALAR = PRATO (ambos vez ou outra recebiam "críticas")

    ESCREVER = SOPA (não recebiam qualquer apontamento)

    O amigo sempre ponderava questões referentes à forma, mas não ao conteúdo.

  • Significado de Dicotomia. substantivo feminino Divisão de algo em duas partes

  • essa foi difícil.

  • Quando atribuímos o adjetivo dicotômico a alguma coisa, queremos dizer que ela pode ser dividida em duas outras, opostas e complementares.

    O dia e a noite, o sol e a lua, feliz e triste, por exemplo, constituem uma dicotomia.

    #boravencer

  • essa questão parecia ser difícil, mas eu olhando pela sexta vez estou achando dificílimo!!!

  • respondi essa lembrando da aula de direito penal.kkk

  • Não adianta ficar brigando com a questão, ela dita as regras do jogo.

  • A questão em pauta exigia do candidato uma boa capacidade de interpretação textual. Isso porque, para respondê-la corretamente, era preciso atentar não somente para os dois últimos períodos, mas para o todo da narrativa. Nesse sentido, era preciso compreender que o narrador conta como seus erros gramaticais e ortográficos incomodavam um certo amigo seu, que sempre o abordava de maneira crítica quando via, em suas obras, equívocos em relação à norma culta. A questão em si foca nos dois últimos períodos, nos quais o autor confessa que o que mais o entristecia nesse amigo é o fato de que ele nunca tenha emitido opinião a respeito do que ele escreve, se achava bonito ou feio, e conclui com uma metáfora justamente sobre a dicotomia forma e conteúdo. No último período, a forma pode ser comparada ao prato e o conteúdo à sopa. O amigo tomar a sopa e não dizer nada sobre ela significa o mesmo que ler a obra do autor e não emitir opinião a respeito e reclamar do prato rachado equivale a apontar os erros gramaticais e de escrita, ou seja, os erros da forma como o autor escreve. Sendo assim, a afirmativa presente no comando da questão está correta.

     Gabarito do professor: CERTO.

  • Gabarito: C

    No penúltimo período do texto, o autor se lamenta por esse amigo não opinar sobre seus textos - se são bonitos ou não. No último período, ele faz uma analogia entre sopa e conteúdo e prato e forma, segundo o qual, esse amigo toma da sopa, mas não diz nada sobre ela; isto é, lê seu texto e não opina, mas reclama do prato - ou seja, da forma.

  • port é fo.daaa

  • Nessa prova o cespe se superou no quesito subjetividade. No mínimo em umas 5 questões seria possível justificar qualquer gabarito. Lamentável pra quem se prepara de fato e na hora do gabarito da banca é uma loteria.

  • Uma dica pra quem está com dificuldade em Português CESPE é pegar as ultimas 5 provas, fazê-las e logo após anotar o que acertou e errou; em seguida revisar encima dessas anotações e depois pegar mais 5 continuar o mesmo processo. Vão ver que o nível de acerto vai aumentar.

  • dicotomia: ótimo, entendi..Mas quando o amigo dele deu opinião sobre o texto dele??? pelo contrário, "nunca me tenha dito nada sobre o que eu escrevo"... a questão fala " a partir da opinião de seu amigo sobre seu texto"... o amigo dele NUNCA deu opinião....affeee

  • Texto incrível de um autor incrível!

  • Dicotomia: Oposição entre duas coisas, geralmente entre dois conceitos.

    Ex: O bem e o mal.

  • Palavras semelhantes

    dicotomia

    bifurcação

    abocamento

    bifurcamento

    bívio

    divisão

    duplicação

    forqueadura

    vértice

  • Acho tão estranho esse jeito de falar: A dicotomia forma. Isso está certo mesmo? Parece que falta algo, "dicotomia DA forma", ou algo assim, sei lá

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Se você esta todo desorganizado nos seus estudos e perdido, sem saber oque fazer posso te indicar uma solução que desde quando comecei a usar mudou meu game no mundo dos concursos. É a Planilha do Aprovado, que é totalmente automatizada para organizar sua rotina de estudos revisões, grade horaria, tempo liquido de estudos e muito mais. Ela é totalmente intuitiva e de fácil execução não exigindo conhecimentos avançados sobre excel. Uma ferramenta dessa natureza otimiza muito o seu tempo e qualidade de aprendizado, pois controla e exibe toda sua evolução com o passar do tempo ajudando a se organizar melhor e dar ênfase nos seus pontos fracos colaborando para sua aprovação. Para quem tiver interesse é só acessar o link abaixo.

    Link do site: https://go.hotmart.com/H63735566R

  • Como disse um colega nosso: "No começo não entendi nada e no final parecia que estava no começo" ...

  • A afirmativa do item está INCORRETA, pois no texto o autor fala o seguinte: "o que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo". E a banca afirma no ítem "a partir da opinião de seu amigo sobre seu texto". É contraditório, pois o amigo não fala nada sobre o que o autor escreve, como pode então emitir opinião ?


ID
5048410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.


Rubem Alves. Internet: (com adaptações).


A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item. 

A supressão da forma pronominal “me”, em “E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário”, manteria o sentido original do texto.

Alternativas
Comentários
  • É verdade

  • Me adiantar pode ser me elevar, me tornar superior a eles

    ou

    Gerar diferença, interferência, mudança

    acredito que tenha sido anulada por essa possibilidade dúbia de entendimento.

  • Gabarito Preliminar : E

    Gabarito definitivo: Deferido com anulação

    Justificativa do CESPE:

    O item deve ser anulado, uma vez que sua redação prejudicou seu julgamento objetivo.

  • Não anulam questões por situações muito mais absurdas que essa.

  • é vedadi essi bileti

  • Parabéns por anular uma questão dessas e manter valendo um monte de absurdo sem sentido! Essa banca é boa demais - pra limpar minha bund*

  • "E se eles rirem de mim não vai me adiantar..."

    Vai "adiantar" para quem?

    Ao meu ver é isso o que torna a questao ERRADA.

  • A banca tá certa!

    A forma como a palavra está escrita no texto prejudica o julgamento, já que "adiantar", quando pronominal, significa "movimentar-se para diante", "avançar", "apressar-se"; entretanto o contexto sugere o significado da expressão "não adianta", que pode significar " não resolve". Tal expressão não é acompanhada de pronome oblíquo átono. Portanto, a redação prejudicou o entendimento.

    Se analisar pelo contexto, o sentido não muda com a retirada do pronome "me".

    Se analisar o significado do verbo pela sua transitividade, o sentido muda sim. E a propósito não faz sentido algum! kkkkkkkkkkk

    Observem:

    “E se eles rirem de mim não vai me adiantar ( não vai me avançar) mostrar-lhes o xerox da página do dicionário”.

    “E se eles rirem de mim não vai me (o uso do pronome está errado, o certo é retirá-lo do trecho) adiantar (não vai resolver) mostrar-lhes o xerox da página do dicionário”

  • O sobrinho de um deputado colocou CERTO, o filho do professor da UnB colocou ERRADO, daí pra evitar a briga de "peixada" resolveram anular.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Lembrei do termo usado "se adianta....segue seu rumo"

    É diferente de "adianta eu torcer pelo Palmeiras...não tem copinha...não tem Mundial"


ID
5048413
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A respeito de ética na administração pública, julgue o item a seguir.

A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico e universal, ocupa-se de questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo, sem relação com valores ou condutas sociais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Tanto a ética quanto a moral ocupam-se da conduta humana: enquanto a moral prescreve a conduta, a ética busca compreendê-la. Daí soa absurdo dizer que a ética se ocupa de questões de interesse particular do indivíduo, não relacionadas aos valores e condutas.

    COMPLEMENTANDO:

    Ética é o julgamento de uma conduta, ação, humana, com base em princípios morais de um determinado grupo ou sociedade.

    Ética:

    Reflexão filosófica sobre a moral;

    É permanente, pois é universal;

    É princípio;

    É a "ciência" que estuda a moral

    FONTE: Estratégia Concursos

  • Ética é um conjunto de ordenamentos sobre o comportamento do indivíduo, possuindo um caráter reflexivo, que envolve o bem comum da sociedade. É, portanto, universal, absoluta e imutável.

    éTica é Teoria ------------------- Moral é prática

    Ética é o princípio ------------ Moral é conduta 

    Ética é permanente ---------- Moral é temporal

    Ética é univErsal -------------- Moral é cultura

    Ética é regra -------------------- Moral é conduta da regra

    étIca é Imutável---------------Moral é Mutável

    Ética norteia a moral

  • Ética: ciência/preceitos universais > Ética Aristotélica: politica + ética > vida mediana.

    Valores éticos para a cespe é igual a moral.

  • Ética é um conjunto de ordenamentos sobre o comportamento do indivíduo, possuindo um caráter reflexivo, que envolve o bem comum da sociedade. É, portanto, universal, absoluta e imutável.

    Reflexão filosófica sobre a moral;

    É permanente, pois é universal;

    É princípio;

    É a "ciência" que estuda a moral.

     

    Moral é o conjunto de prescrições que orientam o comportamento dos indivíduos dentro da sociedade, sendo variável de uma sociedade para outra e também de um indivíduo para o outro. Possui um caráter normativo, sendo os costumes e as tradições seus principais elementos.

               Tem caráter prático;

    É temporária, pois é cultural;

    São aspectos de condutas específicas(prescrição de conduta);

    Está relacionada com os hábitos e costumes de determinados grupos sociais.

  • A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico e universal, ocupa-se de questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse COLETIVO , COM relação à valores ou condutas sociais. 

    Errado

  • ética se preocupa com coisas OBJETIVAS e não subjetivas; Ela é uma ciência, dessa forma possui seu próprio objeto de estudo, o comportamento humano. 

  • A mesma questão foi cobrada pela banca no ano de 2010:

    Q59826 - A ética ocupa-se de questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo, sem relação com valores ou condutas sociais.

    GAB. E

  • Errado.

    Preocupa-se com questões universais, objetivas e atreladas ao social.

  • Errado.

    Ética : estudo / reflexão / ciência / objetiva / atemporal (obs: valores éticos = temporais) / ética estuda a moral.

    Moral : práticas/ costumes / valores/ / subjetiva / hábitos / sociedade / cultura / normas que regem a sociedade / varia de sociedade para sociedade e de tempo em tempo / a moral NÃO estuda a ética, mas a ética estuda a moral.

    A luta continua !

  • Conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.

  • Parei de ler a questão no termo PARTICULAR, se trata de GERAL o tema.....

  • Ética : estudo / reflexão / ciência / objetiva / atemporal (obs: valores éticos = temporais) / ética estuda a moral.

    Moral : práticas/ costumes / valores/ / subjetiva / hábitos / sociedade / cultura / normas que regem a sociedade / varia de sociedade para sociedade e de tempo em tempo / a moral NÃO estuda a ética, mas a ética estuda a moral.

  • A ética segue um código de valores que tem por base um conjunto de princípios.

  • Errado.

    Ética: universal, atemporal e reflexiva.

    Moral: particular, temporal e normativa.

  • Vamos analisar a questão.


    Inicialmente, destaca-se que ética é o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal. É um conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.


    Possui um caráter reflexivo, que envolve o bem comum da sociedade. É, portanto, universal, absoluta e imutável.


    Apresentado o conceito geral, analisemos a afirmativa do enunciado:


    A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico (correto) e universal (correto), ocupa-se de questões subjetivas (errado: objetivas), abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo (errado: essencialmente de interesse coletivo), sem (errado: com) relação com valores ou condutas sociais. 



    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • GABARITO: E

    Questões Cespianas:

    1} A ética é um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.(CERTO)

    2} A ética, embora guarde relação íntima com os princípios, com eles não se confunde.(CERTO)

    3} A ética está voltada para a atuação do homem, tal como é ou deveria ser, podendo‐se dizer que ela gera normas e regras com o intuito de orientar as condutas humanas em suas relações sociais e organizacionais.(CERTO)

    4} A ética, em sentido amplo, pode ser entendida como o estudo dos juízos de valor que dizem respeito à conduta humana suscetível à qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto.(CERTO)

    5} A ética é um conjunto de princípios ou valores morais que define o certo e o errado para uma pessoa ou um grupo.(CERTO)

    6} A ética procura o fundamento do valor que norteia o comportamento, partindo da historicidade presente nos valores.(CERTO)

    [...]

    ________

    Bons Estudos!

  • perfeito, o subjetivo vem da consciência do liame subjetivo do a gente ele pode agir perante uma conduta moral ou ética valendo-se do contexto.

    Um exemplo que me gravou a memória no ensino médio foi o comentário de um colega sobre uma pessoa com intenções de ajudar uma pessoa idosa a atravessar uma rodovia movimentada para atender o preceito ético da conduta humana, porém no subjetivo dessa pessoa estava internamente positivado agir de tal maneira para saciar um desejo não moral de encostar em pessoas idosas para saciar o desejo sexual psicológico, ou se preferir pode pensar em um pedófilo ajudando uma criança a atravessar a rua, é uma conduta ética? sim, porem moral? não

    gravem isso

  • Parte do texto de Mario Sergio Cortella ajuda a entender a questao da etica x moral.

    o titulo desse texto ja diz tudo " ETICA É SEMPRE COLETIVA"

    "nós somos o único animal capaz de perguntar se o que fazemos é correto ou incorreto. E isso é ética. A ética é o conjunto de princípios e valores que usamos para decidir a nossa conduta social.

    Só se fala em ética porque homens, mulheres vivemos em coletividade. Se eu fosse sozinho, não existiria a questão da ética. Afinal, ética é a regulação da conduta da vida coletiva. Se só existisse um ser humano no planeta, o tema da ética não viria à tona, porque ele seria soberano para fazer qualquer coisa sem se importar com nada. Como vivemos juntos e juntas, precisamos ter princípios e valores de convivência, de maneira que tenhamos uma vida que seja íntegra, dos pontos de vista físico, material e espiritual.

    A moral é a prática, portanto, existe moral individual. A ética é o conjunto de princípios de convivência, portanto, não existe ética individual. Existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação."

  • Gabarito: ERRADO

    ÉTICA

    • Teoria
    • estudo
    • reflexão
    • ciência
    • objetiva
    • ética estuda a Moral
    • atemporal (obs: valores éticos= temporais)

    MORAL

    • Prática
    • costumes
    • valores
    • subjetiva
    • hábitos
    • sociedade
    • cultura
    • normas que regem a sociedade
    • Moral não estuda a ética

    Fonte: Colega do QC

    Bons estudos!

  • ''ocupa-se de questões subjetivas'' e bota subjetividade nisso

  • ERRADO

    A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico e universal, ocupa-se de questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo, sem relação com valores ou condutas sociais.

    Etica é uma ciência do comportamento humano. É abstrata, universal, permanente e objetiva.

  • Não é interesse particular e sim social.

  • Prezados,

    O erro da questão consiste em: subjetivismo (opinião da pessoa/sujeito). A ciência deve delimitar seu objeto de estudo/análise, como é o caso da ética. Portanto, deve-se pautar em critério OBJETIVOS (determinados e delineados a serem tidos como parâmetros).

    Sigamos firmes e fortes nos estudos! Fé, foco e determinação! Conquistas virão!

  • ÉTICA

    • Teoria
    • estudo
    • reflexão
    • ciência
    • objetiva
    • ética estuda a Moral
    • atemporal (obs: valores éticos= temporais)

    MORAL

    • Prática
    • costumes
    • valores
    • subjetiva
    • hábitos
    • sociedade
    • cultura
    • normas que regem a sociedade
    • Moral não estuda a ética

  • A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico e universal, ocupa-se de questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo, sem relação com valores ou condutas sociais.ERRADA

    São questões OBJETIVAS! !

  • Objetivas.

  • A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico e universal, ocupa-se de questões subjetivas (MORAL) , abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo (MORAL), sem relação com valores ou condutas sociais.

    Se estiver errado, pode corrigir.

  • ERRADO

    "A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico e universal, ocupa-se de questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo, sem relação com valores ou condutas sociais."

    ÉTICA

    ·        Teórica

    ·        Universal

    ·        Objetiva

    ·        Invariável

    ·        Abstrata

    ·        Atemporal

    ·        Ética estuda a Moral

  • RESPOSTA DA PROFESSORA DO QC

    Apresentado o conceito geral, analisemos a afirmativa do enunciado:

    A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico (correto) e universal (correto), ocupa-se de questões subjetivas (errado: objetivas), abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo (errado: essencialmente de interesse coletivo)sem (errado: com) relação com valores ou condutas sociais. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • A ética, de fato, é classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico e universal. Ela, porém, não se ocupa de questões subjetivas e particulares, o que é feito pela moral.

    Resposta: Errado

  • O texto começa bem, mas escorrega no meio do caminho. É sempre importante ler até o final.

  • ÉTICA  X  MORAL

    Ética⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Moral⠀⠀⠀

    Comportamento⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Costume

    Objetiva⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Subjetiva

    Universal⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Privada

      ➟Geral⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀  ⠀ Particular

    Abstrata⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Concreto

    Teórica⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Prático

    Invariável⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Variável

  • Errado. Corrigindo: Ciência de caráter teórico e universal, que se ocupa de questões objetivas, abstratas e essencialmente de interesse coletivo, com relação com valores ou condutas sociais.

  • Errado.

    Ética :

    • Universal
    • Atemporal
    • Não geográfica

    A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico e universal, ocupa-se de questões objetivas, abstratas e essencialmente de interesse coletivo, com relação com valores ou condutas sociais.

  • GAB: ERRADO

    A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico e universal, ocupa-se de questões OBJETIVAS, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo COM relação com valores ou condutas sociais

    .

  •    Definições de Ética: Fonte CESPE !

      A conduta ética, a ética é o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal. É um conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano. Possui um caráter reflexivo, que envolve o bem comum da sociedade. É, portanto, universal, absoluta e imutável. Desta forma, uma conduta ética não está apartada de uma análise e de reflexo coletivo.

     É o ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de regras, seus fundamentos e suas características.

      É a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade.

    É uma ciência com aplicação universa de cunho teórico que pretende ter um caráter científico, e seu objeto de estudo é os fundamentos da moral e os princípios ideais da conduta humana cujo objetivo fundamental é guiar e orientar racionalmente e do melhor modo a vida humana, de uma forma mais ampla, busca- se a felicidade.

    Objetivo principal: compreender o comportamento humano relacionado à moral e à busca pela felicidade. Em outras palavras, ética não se ocupa com questões subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo, mas se relaciona com valores ou condutas sociais

    Os princípios éticos são orientadores das regras morais de comportamento.

    Representa uma abordagem sobre as constantes morais, ou seja, refere-se àquele conjunto de valores e costumes mais ou menos permanente no tempo e no espaço. Constantes morais não significam exatamente algo imutável, mas diz respeito aos enunciados, aos princípios.

  • A ética, classificada pela doutrina como uma ciência de caráter teórico (correto) e universal (correto), ocupa-se de questões subjetivas (errado: objetivas), abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo (errado: essencialmente de interesse coletivo)sem (errado: com) relação com valores ou condutas sociais. 

  • Ser ético é ter vocação para o coletivo.

    É fazer com que os interesses da coletividade se sobreponham aos nossos interesses individuais.

    ** Caráter de Universalidade (Bem Comum)

  • sem relação com valores ou condutas sociais.

    Errado!


ID
5048416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de ética na administração pública, julgue o item a seguir.

A Constituição Federal de 1988 impõe à administração pública obediência aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; tais princípios são juízos abstratos de valor que devem orientar a interpretação e a aplicação das regras, bem como pautar todos os atos administrativos

Alternativas
Comentários
  • Errei pelo trecho "bem como pautar todos os atos administrativos", porque lembrei que nem todo ato deve ter publicidade.

    Alguém pode explicar?

  • A Constituição Federal de 1988 impõe à administração pública obediência aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; tais princípios são juízos abstratos de valor que devem orientar a interpretação e a aplicação das regras, bem como pautar todos os atos administrativos.

    Acredito que essa questão é mais interpretativa que difícil. Quando se tem um juízo de valor, significa que é uma qualidade separada do sujeito, em que esse sujeito (administrador) deverá analisar o caso concreto. E quando se diz pautar todos os atos, não significa, por exemplo, que todos os atos serão públicos, mas deverá ter isso como regra.

    Pensei assim para responder a questão.

  • Conforme a doutrina de Direito Administrativo para concurso público, princípios legais são a base jurídica que tem a mesma validade das normas e leis; são fontes do Direito Administrativo; norteiam o agir correto do administrador público. Os princípios podem ser expressos ou implícitos, e estão previstos tanto na Constituição Federal quanto em atos normativos ou leis. fonte: direito administrativo - questões, esquemas, resumos. autor Diego da Rocha Fernandes, Página 27, Amazon, ebook ,2ª edição. ano 2020.
  • Essa questão, na minha opinião, trazia diversos alertas sobre a possibilidade de estar errada, ao contrário do gabarito dado pela banca. Eu explico.

    Primeiramente essa questão de juízos de valores, na medida em que a interpretação a respeito dessa expressão não é pacífica. De outro lado, a assertiva afirma categoricamente que todos os atos administrativos devem respeito aos princípios ali elencados, o que bem sabemos não corresponder a realidade.

    Como ficariam, por exemplo, os atos protegidos pelo sigilo? Como ficariam as informações classificadas de interesse da segurança nacional e etc. A própria lei traz as exceções.

    Na dicção do art. 3º da Lei 12.527/2011 a regra da publicidade é inegável. Mas tem exceções. Vejamos:

    Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:

    I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;

    Portanto, dizer simplesmente que todos os princípio ali elencados se aplicam a todos os atos administrativos, de forma indistinta é um equívoco. Se tem exceção não tem como generalizar simplesmente. Do jeito que a assertiva se apresenta creio que o candidato pode ser levado a erro. Deveria ser anulada a questão.

    Caso alguém discorde pode me enviar uma mensagem ou responder por aqui.

    Abraço a todos!

  • Pauta todos os atos administrativos. Mesmo que se restrinja, por exemplo, a publicidade, ela continua pautando a administração. A publicidade ou a restrição dela faz parte do princípio da publicidade.
  • A respeito de ética na administração pública, é correto afirmar que: A Constituição Federal de 1988 impõe à administração pública obediência aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; tais princípios são juízos abstratos de valor que devem orientar a interpretação e a aplicação das regras, bem como pautar todos os atos administrativos

  • Acredito que a questão erra ao dizer que tais princípios são juízos abstratos de valor, já que a Legalidade implica o administrador público fazer apenas o que a lei determina, não tendo juízo de valor...

  • Certo!

    Princípios são pautas abstratas, não havendo hierarquia entre eles, pode-se aplicar uma certa ponderação ou juízo de valor.

    Regras são pautas específicas, não há ponderação, aplica-se o "tudo ou nada"

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

    (Carlos Nelson Coutinho)

    #NÃOoacorrupção

    #NÃOapec32/2020

    #NÃOaoapadrinhamento

    #estabilidadeSIM

    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

    VOTE DISCORDO TOTALMENTE NO SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS! SEGUE O LINK:  

    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • Oloco gente, legalidade não é princípio abstrato não, é super concreto.

    A Administração pública tem um texto de lei escrito, publicado, para seguir, é super concreto, 0 abstrato.

    Abstrato seria o poder descritivo. Me expliquem se eu estiver errado.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca das disposições gerais da Administração Pública na Constituição Federal.

    2) Base constitucional

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta

    Consoante art. 37, caput, da CF/88, a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    De fato, tais princípios básicos da administração pública são juízos abstratos de valor que orientam a interpretação e aplicação do Direito, bem como todos os atos administrativos. Eles possuem, pois, um caráter de “dever", “obrigação" que precisam ser respeitados.

    Resposta: CERTO.


  • Responder aqui sem pressão é fácil. Na prova é complicado você ter coragem de marcar que TODOS os atos da adm pública são pautados no L.I.M.P.E.

    Publicidade não está em todos os atos.

    Incompleto para o Cespe não é errado, ok. Mas o advérbio TODOS na questão não permite que você interprete dessa maneira. Inclusive é usado isso em lógica.

    Enfim, acertei mas não sei se teria a mesma coragem de marcar na prova.

  • Os atos que são sigilosos são pautados pelo princípio da publicidade ? Buguei.

  • "juízos abstratos de valor?" Vai lá ofender o princípio no CASO CONCRETO alegando que ele é um JUÍZO ABSTRATO para ver se você não responde por improbidade.

    Essa CESPE brinca com o concurseiro como ela quer.

    Essa mesma questão em direito administrativo, com o mesmo teor, é considerada FALSA.

  • Legalidade é de juízo abstrato de valor?

  • Esse Juízo abstrato de valor me pegou.

  • Dois erros na questão. O primeiro é dizer que é juízo abstrato (o princípio da legalidade não é abstrato) e o segundo é afirmar que todos os atos administrativos são pautados pelo LIMPE. Quer dizer então que ato administrativo com relevância à segurança nacional é público? Pelo amor de Deus...

  • Para comparação para quem estuda para o Escrevente

    Art. 37, caput CF

    x

    Art. 4 da Lei 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa - LIA

    NA 8429, A LIMPEZA NÃO É EFICIENTE

    LEGALIDADE

    IMPESSOALIDADE

    MORALIDADE

    PUBLICIDADE

  • Achei a palavra TODOS pesada demais, pois alguns atos administrativos não poderão ser amplamente divulgados..., errei por isso :(

  • Achei a palavra TODOS pesada demais, pois alguns atos administrativos não poderão ser amplamente divulgados..., errei por isso :(

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca das disposições gerais da Administração Pública na Constituição Federal.

    2) Base constitucional

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta

    Consoante art. 37, caput, da CF/88, a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    De fato, tais princípios básicos da administração pública são juízos abstratos de valor que orientam a interpretação e aplicação do Direito, bem como todos os atos administrativos. Eles possuem, pois, um caráter de “dever", “obrigação" que precisam ser respeitados.

    Resposta: CERTO.

  • o vendedor de banana que essa banca escala pra elaborar prova ataca novamente.. escreve um dialeto jurídico nos enunciados..

    princípios são "juízos abstratos de valor"?????

    sinceramente.. eu desafio alguém a mostrar que algum autor com publicação em editora de nível nacional tenha escrito uma barbaridade dessa..

  • princípios são normas penais de sentido abstrato, diferente das regras que são concretos. você estuda o caso para aplicar os princípios, já a regra você aplica sem dor nem piedade.

  • Legalidade = conceito abstrato????

  • Rapaz o que me deixou dúbio foi o "abstrato" não entendi.

  • Gab. correto.

    abstrato aplicação.

  • Caí em juízo abstrato de valor. Na prova deixaria em branco.
  • Publicidade presente em todos os atos?
  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link:

    https://abre.ai/daiI

    → Estude 13 mapas mentais por dia.

    → Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido quase 4000 questões.

    Fiz esse procedimento em julho e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 208 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • "juízos abstratos"....logo pensei princípios implícitos! Errei legal

  • Errei legal...

    Não entendi essa questão. E as Exceções?

    Publicidade presente em todos os atos?

  • publicidade em todos os atos? cespe cespe

  • PUBLICIDADE EM TODOS OS ATOS?

  • "tais princípios são juízos abstratos de valor"... Esse trecho deu um nó na cabeça, mais deu certo.

    Gabarito: CERTO

  • Lembrem-se item incompleto é correto para a CESPE.

    "Não treine até acertra, treine até não conseguir errar."

    Rumo a aprovação no TJ/SE 2022.

  • Pô, até entendo que pincipios como a moralidade e eficiencia sejam abstratos, mas não se extenderia a principios como publicidade e legalidade, por exemplo. Acertei, mas na prova eu acho que deixaria em branco. questão loteria total.

  • Meu irmão , questão fácil mas escorregadia

    Publicidades em todos os atos administrativos ? Complicado em

    Uma hora ela quer regra outra exceção

  • Juízos abstratos me f****, mas segue o jogo kkk

  • CESPE doutrinando como sempre....

  • Devemos levar em consideração a regra, exemplo da publicidade em todos os atos, o sigilo é apenas uma exceção.

  • tais princípios são juízos abstratos de valor que devem orientar a interpretação e a aplicação das regras, bem como pautar todos os atos administrativos

    TODOS É DEMAIS!!!

    Existem atos que não exigem por exemplo a publicidade, como atos que causam constrangimento, ou atos sigilosos.

  • "(...)tais princípios são juízos abstratos de valor que devem orientar a interpretação e a aplicação das regras, bem como pautar todos os atos administrativos"

    .

    nem todos os atos administrativos são pautados em todos os princípios do LIMPE, como por exemplo, a publicidade dos atos sigilosos...

    gente, como essa afirmação tá certa?? alguém me explica!!

  • Sim! Esses são os princípios expressos no artigo 37, da Constituição Federal: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (LIMPE).

    E, de fato, os princípio da Administração Pública são juízos abstratos de valor que devem orientar a interpretação e a aplicação das regras, bem como pautar todos os atos administrativos.

    Gabarito: Certo


ID
5048419
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de ética na administração pública, julgue o item a seguir.

Desde a Constituição Federal de 1988, o regime democrático confere ao cidadão ferramentas como o voto e a participação direta na elaboração do orçamento público e nos conselhos de políticas públicas, destinadas a prever e a regular situações em que a conduta do agente público possa ofender o sistema de valores da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • PRIMEIRO TÓPICO: Desde a Constituição Federal de 1988, o regime democrático confere ao cidadão ferramentas como o voto e a participação direta na elaboração do orçamento público e nos conselhos de políticas públicas,...

    O orçamento participativo é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os , geralmente o orçamento de investimentos de  para assuntos locais, através de processos de participação da comunidade. Os resultados costumam ser obras de infraestrutura, , serviços para todas as regiões da cidade.

    SEGUNDO TÓPICO:  destinadas a prever e a regular situações em que a conduta do agente público possa ofender o sistema de valores da administração pública.

    REGRAS DEONTOLÓGICAS

    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

    Violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma. A desatenção ao princípio implica ofensa não a um específico mandamento obrigatório, mas a todo o sistema de comandos.

    não consegui especificar muito bem a resposta, mas foi o que encontrei de útil, mandem respostas

  • GAB: CERTO

    ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

    A Constituição de 1988 obriga os municípios a adotar como princípio na elaboração das leis orgânicas a “cooperação das associações representativas no planejamento municipal” (artigo 29, inciso XII).

  • onde estão os comentários dos professores?
  • Errei por causa do "participação direta".

  • onde está isso na constituição?alguém sabe dizer?

  • GABARITO: CERTO

    Segue trecho do Harrison Leite sobre o orçamento participativo:

    • (...) O orçamento participativo consiste na necessária consulta prévia feita aos cidadãos acerca dos gastos públicos que querem ver realizados, antes que aludido projeto vá ao Legislativo para o debate e aprovação. Assim, é uma forma de aproximar o cidadão dos gastos públicos, incutir-lhe a ideia de que nem todas as despesas são possíveis, já que há um plexo de demandas em outras áreas, bem como informar-lhe do seu poder de participar ativamente das atividades envolvendo a Administração orçamentária
    • O orçamento participativo tem previsão no artigo 48 da LRF, quando trata da transparência fiscal. Assim é que, um dos meios da transparência é: Art. 48, §1, inciso I. Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.
    • Como dito, muito embora não haja o dever de levar em consideração tudo o que o povo propõe, seja diretamente, seja através dos Conselhos Populares, o governo tem a obrigação de ouvi-lo, pena de macular o procedimento formal de aprovação das leis orçamentárias. 
    • Em relação aos Municípios, já havia a previsão legal do art. 29, XII, da CF, determinando a "cooperação das associações representativas no planejamento municipal", bem como a previsão do art. 44 da Lei n. 10.527/01 (Estatuto da Cidade) que aduz: Art. 44. No âmbito municipal, a gestão orçamentária participativa de que trata a alínea f do inciso IIl do art. 4° desta lei, incluirá a realização de debates, audiências e consultas públicas sobre as propostas do plano plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do orçamento anual, como condição obrigatória para sua aprovação pela Câmara Municipal. (A falta de consulta pode levar ao questionamento judicial) 
    • Assim, a realização da audiência pública será condição de validade do processo administrativo em que o projeto de lei orçamentária está inserida. Caso não implementada a audiência pública, o processo estará. viciado, e a decisão administrativa correspondente será inválida. Logo, a não observância deste principio vicia o processo de feitura da lei orçamentária, pois terá preterido formalidade essencial, padecendo de mal incurável, uma vez que burlou o princípio constitucional da participação popular, cuja afronta enseja a invalidação do ato praticado sem a sua observância. (...)

    (Leite, Harrison. Manual de Direito Financeiro I Harrison leite - 5. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2016. fl. 150)

  • A Constituição de 1988 obriga os municípios a adotar como princípio na elaboração das leis orgânicas a “cooperação das associações representativas no planejamento municipal” (artigo 29, inciso XII).

    O que é esssa cooperação?

    É um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais para assuntos locais, através de processos de participação da comunidade. Os resultados costumam ser obras de infraestrutura, saneamento serviços para todas as regiões da cidade.

    O orçamento participativo ocorre por meio de assembleias abertas e periódicas, que incluem etapas de negociação direta com o governo. 

    Fonte: politize.com.br

  • Quanto mais eu estudo percebo que não estou aprendendo, pq não me lembro de ter visto isso na constituição.

    alguém sabe qual artigo está falando isso??

  • O q me confundiu foi o VOTO
  • Participação direta (no orçamento ou em qualquer outra coisa) seria pelo meio dos Plebiscitos, Referendos e Iniciativa Popular?!

    Na teoria acho que sim, mas na prática sabemos como funciona!

  • Novidade essa do VOTO existir desde a CF/88.

  • (CERTO)

    PDRAE / Orçamento participativo

  • Desde a Constituição Federal de 1988, o regime democrático confere ao cidadão ferramentas como o voto

    quando a questão fala em confere está no sentido de confirmar o direito ao voto.

    e a participação direta na elaboração do orçamento público e nos conselhos de políticas públicas, destinadas a prever e a regular situações em que a conduta do agente público possa ofender o sistema de valores da administração pública.

    a participação direta é através do orçamento participativo que é obrigatório para os municípios, porém não vincula a administração à escolha da população.

  • PRIMEIRO TÓPICO: Desde a Constituição Federal de 1988, o regime democrático confere ao cidadão ferramentas como o voto e a participação direta na elaboração do orçamento público e nos conselhos de políticas públicas,...

    O orçamento participativo é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os , geralmente o orçamento de investimentos de  para assuntos locais, através de processos de participação da comunidade. Os resultados costumam ser obras de infraestrutura, , serviços para todas as regiões da cidade.

    SEGUNDO TÓPICO:  destinadas a prever e a regular situações em que a conduta do agente público possa ofender o sistema de valores da administração públic

  • Além disso, o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01), em seu artigo 44, determina que a gestão orçamentária participativa é condição obrigatória para que a Câmara Municipal aprove o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.

    ...

    A participação do cidadão na escolha das prioridades do orçamento da defensoria tem ocorrido por dois caminhos: por meio da votação eletrônica no portal da instituição e em consultas públicas locais em cada uma das macrorregiões.

    https://elderns.jusbrasil.com.br/noticias/535343230/orcamento-participativo-cidadao-define-como-sera-aplicado-o-dinheiro-publico

  • Lembrar-se do Orçamento participativo municipal, condição INDISPENSÁVEL para aprovação do PLOA Municipal.

    Bons estudos.

  • Desde quando o povo participa diretamente da elaboração do orçamento? Alguém sabe me dar exemplo não conseguir vislumbrar isso


ID
5048422
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A respeito de ética na administração pública, julgue o item a seguir.

O agente público não pode desprezar o elemento ético de sua conduta, o que significa que ele deverá decidir somente entre o ilegal e o legal, uma vez que a função pública impede que ele deixe de cumprir os deveres impostos por lei.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    O agente público não pode desprezar o elemento ético de sua conduta, o que significa que ele deverá decidir somente entre o ilegal e o legal, uma vez que a função pública impede que ele deixe de cumprir os deveres impostos por lei.

    Seção I

    Das Regras Deontológicas

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    FONTE: DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

  • O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

  • regras deontológicas

    A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente.

    o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade

  • Das Regras Deontológicas

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no , e .

  • II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    ERRADO

  • Nunca desprezar o elemento ético, independente de lei. Só se ligar que uma conduta ou ordem pode ser LEGAL e não ser ÉTICA.

  • moralidade da Administração Pública, não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é SEMPRE o bem comum.

  • O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto;

  • Nem tudo que é legal é moral.

  • Para galera que não é assinante.

    A questão fica com o gabarito ERRADO pois

    o que significa que ele deverá decidir somente entre o ilegal e o legal.

    O correto:

    Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no , e .

  • Para galera que não é assinante.

    A questão fica com o gabarito ERRADO pois

    o que significa que ele deverá decidir somente entre o ilegal e o legal.

    O correto:

    Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no , e .

  • NON OMNE QUOD LICET HONESTUM EST

  • A resposta da questão está no final : "impede que ele deixe de cumprir os deveres impostos por lei".

    Pois o servidor aplicasse somente o que está na lei. Então ele sempre cumpre o que está descrito em lei, e não por justo ou injusto.

  • Decreto 1.171

    Capítulo I - Seção I

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no  ,  e  .

  • Das regras deontológicas

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    Gab: Errado

  • A regra diz basicamente que não é necessário somente que o servidor aja de acordo com o que é legal ou ilegal, oportuno ou inoportuno, mas ele o que sempre deverá estar presente é o elemento ético de sua conduta, ou seja, decidir entre o honesto e o desonesto.

  • ESSA BANCA , FAZ UM ENREDO , SEJA MAIS PRÁTICO CESP .

  • O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto.

  • O agente público não pode desprezar o elemento ético de sua conduta, o que significa que ele deverá decidir somente entre o ilegal e o legal, uma vez que a função pública impede que ele deixe de cumprir os deveres impostos por lei.

    É mais amplo que isso.

    • A Banca pegou um trecho do conceito de Maurice Hauriou e dispensou o MORAL ética, deixando a questão errada. Como diziam os Romanos,NEM TUDO QUE É LEGAL É HONESTO...
  • CORRETO II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    QUESTÃO O agente público não pode desprezar o elemento ético de sua conduta, o que significa que ele deverá decidir somente entre o ilegal e o legal, uma vez que a função pública impede que ele deixe de cumprir os deveres impostos por lei.

    Grifado de vermelho anula a questão

  • Principalmente entre o honesto e o desonesto.

    GAB: E

  • Abre os olhos com as seguintes palavras; somente, apenas, sempre. Questões que vêm com essas palavras requer atenção dobrada.

  • A palavra "somente" é um bom indicativo de uma questão duvidosa do CESPE. Vem normalmente acompanhado de um belo texto, e que faz com que acreditemos que está tudo certo.

  • O "somente" deixa a questão errada.

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

  • II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no  ,  e  .

  • Vamos analisar a questão.


    O Decreto n.° 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Para responder a questão o aluno precisa saber as Regras Deontológicas previstas na Seção I do Capítulo I do referido código.


    Na afirmativa da questão, a Banca faz menção à segunda regra deontológica, a saber:


    “II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto..." (grifo nosso).


    Assim, é possível perceber que apesar de a primeira parte da afirmativa estar correta (o agente público não pode desprezar o elemento ético de sua conduta), a segunda parte está errada (deverá decidir somente entre o ilegal e o legal, uma vez que a função pública impede que ele deixe de cumprir os deveres impostos por lei).



    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Entre o justo e injusto

  • O público fará tudo que estiver em lei. O privado fará tudo o que a lei não proíbe.

  • GAB: ERRADO

    O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto.

  • Segundo o jurista Hely Lopes Meirelles, “o agente administrativo, como ser humano dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Desonesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo do injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.”

    Resposta: Errado

  • ERRADA

    o somente torna errada a questão.

  • Candidato desatento roda nessa questão
  • somente naaaaaada, mulher!!! oriente-se!!

  • NÃO É SOMENTE ENTRE O LEGAL OU ILEGAL.

  • II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no ...

  • II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no  ,  e  .

  • O servidor público não poderá desprezar o elemento ético de sua conduta, assim NÃO terá que decidir SOMENTE entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto consoante às regras contidas no art. 37, caput, §4° da Constituição Federal.


ID
5048425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de atos de improbidade administrativa, julgue o item que se segue.

O fato de um servidor público utilizar veículo da administração pública para fins particulares em seu horário de almoço não configura prática de ato de improbidade administrativa, desde que seu superior hierárquico autorize tal uso, embora possa ser considerada antiética.

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO

    Sobre o assunto:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV – utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    DICA:

    • O proveito é para mim? (vai me favorecer de alguma forma) = enriquecimento ilícito(DOLO)
    • O proveito é para terceiros? = prejuízo ao erário (DOLO/CULPA)  
    • Não é nem pra mim nem para terceirosAtenta contra os princípios(DOLO)

    Prova: CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial

    Servidor público estadual usou, em proveito próprio, veículo da administração pública estadual, para fins particulares.

    Nesse caso, a conduta do servidor configura ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, se tiver havido dolo. CERTA

    Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa

    Com relação à improbidade administrativa, julgue o próximo item.

    A utilização de veículo da administração pública para fins particulares pode ser considerada ação de enriquecimento ilícito. CERTA

  • GABARITO ERRADO

    Art. 9°, Lei 8.429/92. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

  • NÃO PODE LEVAR A CRIANÇA COM A VIATURA ATÉ A CRECHE ESCOLTADA, ISSO SÓ ACONTECE LA NO CONGO

  • Gabarito "Errado"

    Configura enriquecimento ilícito, o agente tem o dolo (intenção) de utilizar o veículo para fim diferente do previsto, falando de uma maneira mais didática o agente utiliza gasolina e veículo que não é dele, ele "enriquece".

  • Universo onírico kkkk

  • GAB: Errado

    Quando o agente adquire vantagem para si: Enriquecimento ilícito (exige DOLO)

    Se concorre para vantagem de outro : Prejuízo ao erário (Dolo ou culpa)

    Art 9º

    IV – utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

  • Enriquecimento ilícito:

    Receber, perceber,utilizar,adquirir,aceitar,incorporar,usar.

    GABA errado

  • Complementando:

    Ressalte-se que, no exemplo do uso indevido do veículo oficial, poderá, em tese, a depender do caso concreto, ficar caracterizado peculato da gasolina gasta no trajeto, caso o consumo seja de considerável monta, a ponto de transbordar o princípio da insignificância (há divergência se o princípio da insignificância pode ser aplicado para crimes contra a Administração Pública).

    Fonte: Dizer o direito

  • Lembrei do Gabriel Monteiro indo atrás do médico que usou a ambulância pra comprar pão. kkkk

  • Veículo/Máquinas/Equipamentos/Material/Servidores

    Atividade Particular - UTILIZAR==> Enriquecimento Ilícito

    PERMITIR==> Prejuízo ao Erário

  • Gab: ERRADO!

    Porem isso é corriqueiro vermos nas cidades!

  • VAMOS APRENDER A ANALISAR A QUESTÃO!

    - O fato de um servidor público utilizar veículo da administração pública para fins particulares em seu horário de almoço não configura prática de ato de improbidade administrativa, desde que seu superior hierárquico autorize tal uso, embora possa ser considerada antiética.

    Veja que o servidor auferiu vantagem, incorrendo em ato de improbidade administrativa na modalidade enriquecimento ilícito. Veja:

    • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    • IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    Como saber que este é um exemplo de enriquecimento ilícito?

    Simples, o próprio servidor foi beneficiado com o seu ato. Ele usou o patrimônio público como se fosse seu para fins particulares, um típico exemplo de patrimonialismo.

    Caso o servidor tivesse beneficiado terceiros determinados, ele causaria prejuízo ao erário. Caso o servidor beneficiasse terceiros indeterminados incorreria contra os princípios da Adm Pública.

    Instagram: lucasvarella__

  • Aprendi no Exército: comando errado não se executa. kk

  • A presente questão trata do tema improbidade administrativa, conforme previsto na lei 8.429/1992.

     

    Pela leitura do caso hipotético, vemos que o servidor utilizou bem público (veículo) para satisfazer interesse pessoal, configurando, nitidamente, a conduta de enriquecimento ilícito, conforme o dispositivo abaixo transcrito. Vejamos:

     

    “Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades”.

     

     

    Assim, ainda que haja autorização do seu superior hierárquico para utilização do bem público, a conduta ímproba restará configurada, já que inexiste qualquer exceção legal à hipótese. Inclusive, poderá o referido superior ser enquadrado na prática de improbidade que cause prejuízo ao erário, conforme artigo abaixo:

     

    “Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    (...)

     

    XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades”.

     

     

     

     

    Pelo exposto, incorreta a assertiva.

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: ERRADO

  • só na teoria que isso funciona. kkkkkkkkkkkk

  • (..) ''para fins particulares''. Aqui já mata a questão..

  • Quando o agente adquire vantagem para siEnriquecimento ilícito (exige DOLO)

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • A gasolina esta sendo usada de forma errada, ai ja e um ponto, dano ao erario !

  • Ainda que haja autorização do seu superior hierárquico para utilização do bem público, a conduta ímproba restará configurada, já que inexiste qualquer exceção legal à hipótese. Inclusive, poderá o referido superior ser enquadrado na prática de improbidade que cause prejuízo ao erário.

    Fonte: comentário do professor

    ERRADO!!

  • Os dois cometeram ato de improbidade

  • Lei 8.429/92 - Art. 9º, IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades”.

  • Então o meu vizinho que vem com a viatura para almoçar em casa, prática ato de improbidade administrativa.
  • Tanto a gasolina ,quanto o próprio veículo, uma vez que tal conduta exige que a administração pública tenha gastos.

  • Permitir tal ato - Prejuízo ao erário

    servidor que utiliza - Enriquecimento Ilícito

  • Errado.

    Usou carro da repartição para serviços particulares? Se sim, economizou seu próprio dinheiro e gastou o da Adm.Pública no que tange ao combustível, logo, responde por ato de Improbidade Administrativa.

  • Veículos, Máquinas, Equipamentos, Material usados para atividade particular devemos nos atentar ao verbo utilizado no comando da questão.

    Utilizar ---> Enriquecimento ilícito

    Permitir ---> Prejuízo ao erário

  • Cara que maldade do examinador;

    Descreveu o que acontece na prática e me fez lembrar que a banca apenas quer saber da teoria.

    Questão: Errada.

  • Pessoal , os dois candangos poderiam ser enquadrados em modalidades diferentes ?

    Chefe em ''prejuíxo ao erário ''

    empregado em enriquecimento ilícito ?

    Fiquem nessa dúvida ,sei que pode haver concorrencia para o ato ,mas não sei se pode ser em modalidades distintas

  • Gabarito: Errado

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • mimi......num país de bananas isso quase nao acontece mesmo kkk

  • Gabarito aos não assinantes: Errado.

    Base legal: artigo 9° da LIA: IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou

    material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    __

    Ah, mas tudo mundo faz isso! O ministério das mães adverte: você não é todo mundo. E se fizer bobagem junto com terceiro, responde você o terceiro.

  • GABARITO: ERRADO

    Dica:

    Veículos, máquinas, equipamentos, material ou servidores para ATIVIDADE PARTICULAR

    • UTILIZAR: enriquecimento ilícito (E-U)
    • PERMITIR: prejuízo ao erário (P-P)
  • IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Tipos de atos de improbidade administrativa:

    • Enriquecimento Ilícito;
    • Dano ao Erário;
    • Ferir os Princípios da Administração Pública;

    -----

    • Veículos, máquinas, equipamentos, Material usados para atividade PARTICULAR - devemos ficar atentos ao verbo do comando;
    • UTILIZAR - Enriquecimento Ilícito;
    • PERMITIR - Prejuízo ao Erário;

ID
5048428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de atos de improbidade administrativa, julgue o item que se segue.

Servidor público que, em troca de vantagens, decida requerimento favorável ao interessado pratica ato de improbidade administrativa, estando sujeito às cominações de perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio e ressarcimento integral do dano, entre outras.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    MAIS:

    CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão de Polícia Civil

    De acordo com a Lei de Improbidade — Lei n.º 8.429/1992 —, o servidor público que comprovadamente tiver causado lesão ao patrimônio público estará sujeito à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio. CERTA

     FUNDEPES - 2016 - IF-AL - Técnico de Laboratório - Segurança do Trabalho

    Segundo a Lei nº 8.429/92, quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. CERTA

  • Gabarito "CERTO"

    Art. 37, § 4º, CF/88. Quem comete ato de improbidade Administrativa vai à P-A-R-I-S:

    Perda da função pública – Ação Penal Cabível – Ressarcimento ao Erário – Indisponibilidade dos bens – Suspensão dos direitos políticos.

    Ressarcimento ao Erário: Depende da comprovação do dano financeiro.

    Indisponibilidade de bens: Medida cautelar/preventiva.

  • Certo. Enriquecimento Ilícito : Art. 9º Auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei...

    Art. 12: cominações:  

    (1) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,

    (2) ressarcimento integral do dano, quando houver.

    (3) perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

    (4) multa civil de até 3x o valor do acréscimo patrimonial.

    (5) proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios por 10 anos.

  • PIRAS

    P→ Perda fo cargo público;

    I→ Indisponibilidade dos bens;

    R→Ressarcimento ao erário público;

    A→Ação penal cabível;

    S→Suspenção do direitos políticos.

    Gaba certo

  • Troca de vantagens palavras q dxei de observar

  • VAMOS APRENDER A ANALISAR A QUESTÃO!

    - Servidor público que, em troca de vantagens, decida requerimento favorável ao interessado pratica ato de improbidade administrativa, estando sujeito às cominações de perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio e ressarcimento integral do dano, entre outras.

    Veja que o servidor auferiu vantagem para decidir de forma favorável à terceiro.

    Em razão disso, tal servidor praticou ato de improbidade administrativa na modalidade enriquecimento ilícito. Veja:

    • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    Logo, ele responde na forma do art. 12, I, da Lei 8.429/82. Veja:

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    Instagram: lucasvarella__

  • EM TROCA DE VANTAGENS

    RECEBEU MONEYZINHO $$$$$$$$$$$$$$$$

  • GABARITO: CERTO

    Complementando sobre o ressarcimento ao erário:

    •  (...) É possível que se determine a indisponibilidade de bens em valor superior ao indicado na inicial da ação, visando a garantir o integral ressarcimento de eventual prejuízo ao erário, levando-se em consideração, até mesmo, o valor de possível multa civil como sanção autônoma. Isso porque a indisponibilidade acautelatória prevista na Lei de Improbidade Administrativa tem como finalidade a reparação integral dos danos que porventura tenham sido causados ao erário. (...) (REsp 1176440-RO, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 17/9/2013).

    • (...) Basta que se prove o fumus boni iuris, sendo o periculum in mora presumido (implícito). Assim, é desnecessária a prova do periculum in mora concreto, ou seja, de que os réus estejam dilapidando seu patrimônio, ou na iminência de fazê-lo, exigindo-se apenas a demonstração de fumus boni iuris, consistente em fundados indícios da prática de atos de improbidade. A medida cautelar de indisponibilidade de bens, prevista na LIA, consiste em uma tutela de evidência, de forma que basta a comprovação da verossimilhança das alegações, pois pela própria natureza do bem protegido, o legislador dispensou o requisito do perigo da demora. (...) (STJ. 1ª Seção. REsp 1366721/BA, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. p/ Acórdão Min. Og Fernandes, julgado em 26/02/2014) (recurso repetitivo).

    • (...) A indisponibilidade pode recair sobre bens adquiridos tanto antes quanto depois da prática do ato de improbidade. A jurisprudência do STJ abona a possibilidade de que a indisponibilidade, na ação de improbidade administrativa, recaia sobre bens adquiridos antes do fato descrito na inicial. A medida se dá como garantia de futura execução em caso de constatação do ato ímprobo. (...) (STJ. 1ª Turma. REsp 1301695/RS, Rel. Min. Olindo Menezes (Des. Conv. TRF 1ª Região), julgado em 06/10/2015).

    Fonte: https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/

  • A presente questão trata do tema improbidade administrativa, conforme previsto na lei 8.429/1992.

     

    Pela leitura do caso hipotético, vemos que o servidor, em razão das suas atribuições no seio da Administração Pública, recebeu vantagem indevida para decidir requerimento administrativo em favor de terceiro, configurando, nitidamente, a conduta de enriquecimento ilícito, conforme o caput do dispositivo abaixo transcrito, e seu inciso. Vejamos:

     

     

    “Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público”.

     

     

     

    Assim, e considerando o enquadramento no artigo 9º, as sanções previstas são as seguintes:

     

    “Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

     

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos”.

     

     

     

     

    Pelo exposto, totalmente correta a assertiva.

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: CERTO

  • Perda dos bens:

    no enriquecimento ilícito: DEVE ter

    no prejuízo ao erário: PODE ter

  • A questão descreve a conduta de corrupção passiva, que é crime. Se o servidor for inocentado por esse crime na esfera penal, o processo de improbidade não procede
  • Minha contribuição.

    Punições para quem comete ato de improbidade: PARIS

    Perda da função pública

    Ação Penal Cabível

    Ressarcimento ao Erário

    Indisponibilidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos

    Abraço!!!

  • Seria possível indisponibilidade de bens para ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adm. pública?

  • Gabarito: Certo

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Categorias de atos de improbidade administrativa:

    • Enriquecimento ilícito;
    • Prejuízo ao Erário;
    • Atos contra os Princípios da Administração;

    -----

    • Só há ato de improbidade administrativa COM DOLO! (autalizado com a reforma promovida pela Lei 14.230)

ID
5048431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de atos de improbidade administrativa, julgue o item que se segue.

Situação hipotética: Determinado prefeito determinou pagamento a pessoas que prestavam serviços de forma irregular ao município, bem como ordenou despesas relacionadas a obra não realizada, tendo liberado verbas públicas sem a estrita observância das normas pertinentes ao processo licitatório. Assertiva: O referido prefeito, embora seja considerado agente político, está sujeito à Lei de Improbidade Administrativa.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    (Informativo 901 STF)

    Registre-se que em relação à aplicabilidade da LIA aos agentes políticos, o STF sedimentou o seguinte entendimento:

    (1). Regra: Os agentes políticos encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à:

    Responsabilização civil: Atos de improbidade administrativa;

    Responsabilização político-administrativa: Crimes de responsabilidade.

    (2). ExceçãoPresidente da República, tendo em vista responder em regime especial perante o Senado Federal (art. 86, CF/88) pelos atos de improbidade praticados (art. 85, V).

    (3). Foro Por Prerrogativa de função.

    Não existe foro por prerrogativa de função em ação de improbidade administrativa proposta contra agente político. 

  • Gabarito: Certo

    Jurisprudência em teses do STJ - Edição n. 40: Improbidade Administrativa - II

    a) Os agentes políticos municipais se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no Decreto-Lei n. 201/1967.

    • O processo e julgamento de prefeito municipal por crime de responsabilidade (Decreto-lei 201/67) não impede sua responsabilização por atos de improbidade administrativa previstos na Lei nº 8.429/92, em virtude da autonomia das instâncias (STF. Plenário. RE 976566, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 13/09/2019 - repercussão geral – Tema 576).

    b) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.

    c) A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado.

  • GABARITO CERTO

    1º) A Lei de improbidade administrativa aplica-se aos agentes políticos?

    SIM. Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade (STF. Pet 3240 AgR/DF, 2018)

    .

    2º) A Lei de improbidade administrativa aplica-se aos prefeitos?

    SIM. Os agentes políticos municipais se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no Decreto-Lei n. 201/1967 (STJ, Tese nº 2, Ed. 40).

    .

    3º) Existe ou não foro por prerrogativa de função (“foro privilegiado”) nas ações de improbidade administrativa?

    NÃO. A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado. (STJ, Tese nº 3, Ed. 40).

  • A lei de improbidade adm recai sobre todos que entram em contato com o serviço público direta ou indiretamente. EXCETO o PRESIDENTE DA REPÚBLICA

  • GABARITO C

    RESUMINDO............

    O ÚNICO QUE NÃO ESTÁ SUJEITO À LIA É O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

  • Os políticos são os "PAI" da improbidade. kk

  • Apenas o Presidente da República não está sujeito à Lei 8429.

  • Só quem tá livre da LIA é o Presida! O restante abarca tudinho.

    GABA certo

  • Trata-se do duplo regime sancionatório. Exceção: PR
  • VAMOS APRENDER A ANALISAR!

    A Lei 8.429/1992 adotou um conceito amplo de agente público. Assim, nos termos do art. 2º da referida Lei:

    • Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Na hipótese, um prefeito causou prejuízo ao erário. Os Prefeitos são agentes políticos, enquadrando-se perfeitamente ao artigo 2º supracitado.

    Cabe ressaltar que o Presidente da República é o único agente político que não responde por atos de improbidade administrativa na forma da LIA (8.429/92), visto que ele responde perante o Senado Federal, consoante art. 85, V, c/c art. 86 da CF.

    Instagram: lucasvarella__

  • Apesar da abrangência do conceito de agente publico, o Supremo Tribunal Federal, em decisão proferida na Reclamação 2.138/DF, declarou que os agentes políticos passíveis de responder por crime de responsabilidade, na forma prevista no art. 102, I, “c”, da Constituição Federal, e na Lei 1.079/1950, não se sujeitam ás disposições da Lei 8.429/1992.

    Não estão alcançados pela Lei de Improbidade Administrativa, apenas aqueles que podem responder por crime de responsabilidade. Com efeito, o art. 102, I, “c”, da CF, abrange os Ministros de Estado, os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os membros dos Tribunais Superiores, os membros do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente. J· a Lei 1.079/1950 define como crimes de responsabilidade aqueles cometidos pelo Presidente da Republica, por Ministro de Estado, pelos Ministros do STF, pelo Procurador-Geral da Republica, pelos governadores e secretários estaduais (incluindo o governador e os secretários do Distrito Federal).

    Por conseguinte, os magistrados em geral, os membros do Ministério Publico e os parlamentares (senadores, deputados e vereadores), mesmo sendo agentes políticos, podem responder por ato de improbidade administrativa. Ademais, vale dizer que a Lei 1.079/1950 não alcança as autoridades municipais, ou seja, ela não trata dos prefeitos e secretários municipais. Portanto, não É possível estender o entendimento a essas autoridades. Nessa linha, na jurisprudência do STJ, h· entendimento de que a Lei 8.429/1992 alcança os agentes políticos municipais, tais como prefeitos, ex-prefeitos e vereadores . O STJ também entende que a Lei 8.429/1992 aplica-se aos membros dos Tribunais de Contas. Além disso, É importante destacar que, no entendimento do STJ, as disposições da Lei 8.429/1992 alcançam os magistrados, inclusive no exercício da função judicante.

    Por fim, vale mencionar que parte da doutrina questiona o posicionamento do Superior Tribunal Federal, entendendo que não há nenhuma exceção na aplicação da Lei de Improbidade Administrativa . Além disso, o Superior Tribunal de Justiça, na Reclamação 2.790/SC, admitiu a possibilidade de governador de estado (agente político) responder por ato de improbidade administrativa . Portanto, É importante atentar para qual a referência da questão, uma vez que os entendimentos do STF e do STJ são divergentes, em alguns pontos, sobre o assunto, principalmente pela maior abrangência dos sujeitos ativos segundo esta ultima Corte. 

    Fonte: Estrategia concursos

    Lembrando que os ministros do STF são julgados por eles mesmos, não vão a justiça ordinária como os outros mortais.

  • Lúcio, conselheiro de tribunal de contas estadual, Pierre, prefeito de município, e Mário, DESEMBARGADOR de tribunal de justiça estadual, cometeram ato de improbidade administrativa, previsto na Lei n.º 8.429/1992.

    Nessa situação hipotética, no âmbito do Poder Judiciário, deverá ocorrer o processamento e julgamento em 1.ª instância de:   Lúcio, Pierre e Mário.

     

    PARA DESEMBARGADOR MANTEVE O STJ (CRIME COMUM) ATÉ APOSENTADORIA, vai deixar juiz de piso julgá-lo....

    DIFERENTE CRIME COMUM  APn 878

    A Corte Especial do STJ decidiu o caso sobre o foro por prerrogativa de função de integrantes do Judiciário. O entendimento foi em questão de ordem na ação penal que trata de caso de lesão corporal cometido por desembargador contra a própria mãe e irmã.

    O desembargador denunciado integra o mesmo Tribunal no qual o juiz, se competente, iria julgá-lo. Por isso, o ministro Benedito Gonçalves votou por manter a prerrogativa por foro do desembargador na Corte.

     

    CUIDADO:  Membro de tribunal de contas estadual que cometer crimes comuns e(ou) crime de responsabilidade responderá no STJ.

     

    1) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.  SOFREM IMPEDIMENTO POR RITO PRÓPRIO NO SENADO.

     

     

     

    2) Os agentes políticos municipais (PREFEITO e SECRETÁRIOS) se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa - LIA, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no Decreto-Lei n. 201/1967.

     

     

    3) A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra AGENTE POLÍTICO que tenha foro privilegiado.      

     

    Ex. 1ª instância: GOVERNADOR, PROCURADOR DA REPÚBLICA, DESEMBARGADOR

  • DICA DE OURO: LER AS TESES STJ EDIÇÃO N. 38 / 40: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – i E II

    Lúcio, conselheiro de tribunal de contas estadual, Pierre, prefeito de município, e Mário, DESEMBARGADOR de tribunal de justiça estadual, cometeram ato de improbidade administrativa, previsto na Lei n.º 8.429/1992.

    Nessa situação hipotética, no âmbito do Poder Judiciário, deverá ocorrer o processamento e julgamento em 1.ª instância de:   Lúcio, Pierre e Mário.

     

    PARA DESEMBARGADOR MANTEVE O STJ (CRIME COMUM) ATÉ APOSENTADORIA, vai deixar juiz de piso julgá-lo....

    DIFERENTE CRIME COMUM  APn 878

    A Corte Especial do STJ decidiu o caso sobre o foro por prerrogativa de função de integrantes do Judiciário. O entendimento foi em questão de ordem na ação penal que trata de caso de lesão corporal cometido por desembargador contra a própria mãe e irmã.

    O desembargador denunciado integra o mesmo Tribunal no qual o juiz, se competente, iria julgá-lo. Por isso, o ministro Benedito Gonçalves votou por manter a prerrogativa por foro do desembargador na Corte.

     

    CUIDADO:  Membro de tribunal de contas estadual que cometer crimes comuns e(ou) crime de responsabilidade responderá no STJ.

     

     

    1) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.  SOFREM IMPEDIMENTO POR RITO PRÓPRIO NO SENADO.

     

     

     

    2) Os agentes políticos municipais (PREFEITO e SECRETÁRIOS) se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa - LIA, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no Decreto-Lei n. 201/1967.

     

     

    3) A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra AGENTE POLÍTICO que tenha foro privilegiado.      

     

    Ex. 1ª instância: GOVERNADOR, PROCURADOR DA REPÚBLICA, DESEMBARGADOR

  • A presente questão trata do tema improbidade administrativa, conforme previsto na lei 8.429/1992.

    Pela leitura do caso hipotético, importante destacarmos os seguintes pontos:

    i) A lei considera agente público, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior (art. 2º).

    ii) Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos (art. 4º).

    iii) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal se manifesta no seguinte sentido: “Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade.

    O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa". (STF. Plenário. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/5/2018) (Info 901).

     

    Pelo acima exposto, concluímos que inexiste qualquer impedimento quanto a aplicação da lei de improbidade ao prefeito, pelo contrário, tanto a legislação como a jurisprudência admitem de forma expressa, o que já denota a plena correção da assertiva.
     

    Por fim, cabe destacar que a conduta praticada pela autoridade se enquadra no artigo 10 da lei, tendo ele praticado atos que causam prejuízo ao erário, subsumindo-se aos seguintes incisos:

    “Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;
     
    X - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

    XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular;

    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente".

     

     

    Gabarito da banca e do professor: CERTO
  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • APLICADAS ISOLADA ou CUMULATIVAMENTE, DE ACORDO COM A GRAVIDADE DO FATO:

     

    >> ATO QUE IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (DOLO)

    (art. 12, inc. I)

    - perda da função pública;

    - perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;

    - ressarcimento integral do dano, quando houver;

    - suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos;

    - pagamento de multa civil de até 3x o valor do acréscimo patrimonial;

    - proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de 10 anos;

    >>ATO QUE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO (DOLO ou CULPA)

    (art. 12, inc. II)

    - perda da função pública;

    - perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância;

    - ressarcimento integral do dano;

    - suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos;

    - pagamento de multa civil de até 2x o valor do dano;

    - proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de 5 anos.

     

    >>ATO QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (DOLO)

    (art. 12, inc. III)

    - perda da função pública;

    - ressarcimento integral do dano, se houver;

    - suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos;

    - pagamento de multa civil de até 100x o valor da remuneração percebida pelo agente;

    - proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de 3 anos.

     

  • Gabarito: C

    1. Excetuada a hipótese de atos de improbidade praticados pelo Presidente da República (art. 85, V), cujo julgamento se dá em regime especial pelo Senado Federal (art. 86), não há norma constitucional alguma que imunize os agentes políticos, sujeitos a crime de responsabilidade, de qualquer das sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4.º. Seria incompatível com a Constituição eventual preceito normativo infraconstitucional que impusesse imunidade dessa natureza.

    (STJ - Rcl: 2790 SC 2008/0076889-9, Relator: Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, Data de Julgamento: 02/12/2009, CE - CORTE ESPECIAL, Data de Publicação: DJe 04/03/2010)

  • CURTO E GROSSO

    O ÚNICO QUE NÃO ESTÁ SUJEITO a Lei 8.429/92 É O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

  • Apenas o Presidente da República não está sujeito à Lei 8429.

  • Gabarito: Certo

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa. STF. Plenário. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/5/2018 (Info 901).


ID
5048434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de atos de improbidade administrativa, julgue o item que se segue.

Situação hipotética: Determinado servidor público do Poder Executivo federal agiu negligentemente no que diz respeito à conservação do patrimônio público: foi omisso em relação à dilapidação de diversos bens e obras de arte que foram seriamente danificadas em incêndio, o que causou prejuízo ao erário. Assertiva: Apurados os danos causados ao patrimônio público, poderá ser aplicada a esse servidor multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração por ele recebida, entre outras sanções

Alternativas
Comentários
  • Gab: Errada

    A questão induz ao erro. A pena de 100 vezes é nos atos de improbidade contra os princípios da administração pública e não de lesão ao erário.

    • II - na hipótese do art. 10( lesão ao erário ) ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

    • III - na hipótese do art. 11, ( os princípios da administração pública )ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos
  • GABARITO ERRADO

    ✓ NA SITUAÇÃO, HAVIA UM ENTE PROTEGIDO PELA LEI Nº 8.429/92? Sim.

    "Determinado servidor público do Poder Executivo federal (...)"

    Art. 1º, Lei 8.429/92. Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados (...).

    .

    ✓ O AGENTE PRATICOU UM ATO DE IMPROBIDADE? Sim.

    "(...) agiu negligentemente no que diz respeito à conservação do patrimônio público: foi omisso em relação à dilapidação de diversos bens e obras de arte que foram seriamente danificadas em incêndio, o que causou prejuízo ao erário"

    .

    ✓ QUAL A MODALIDADE? Prejuízo ao erário na modalidade culposa [negligência].

    Art. 10, Lei 8.429/92. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente (...).

    .

    ✓ O AGENTE PODE SER RECEBER SER OBRIGADO A PAGAR MULTA CIVIL? QUAL O LIMITE DO VALOR DA MULTA?

    Art. 12, II, Lei 8.429/92. Na hipótese do art. 10 [prejuízo ao erário], ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • ENRIQUECIMENTO ILÍCITO à DOLOSO

    São ações impostas ao servidor, algum ganho pessoal

    Atente-se aos verbos:

    I.Perceber;

    II.Receber;

    III.Utilizar;

    IV.Usar;

    V.Adquirir;

    VI.Aceitar;

    VII.Incorporar;

    a)   Perda dos bens;

    b)  Ressarcimento integral;

    c)    8 a 10 anos suspende os direitos políticos;

    d)  10 anos proibido de contratar com poder público;

    e)   3x multa civil, o valor do acréscimo;

     

    PREJUÍZO AO ERÁRIO  à DOLOSA OU CULPOSA

    São vantagens indevidas aos 3° terceiros

    Atente-se aos verbos:

     I.Facilita;

     II.Celebrar;

     III.Concorrer;

    IV.Permitir;

    V.Doar;

    VI.Realizar;

    VII.Conceder;

    VIII.Frustrar;

     IX.Liberar;

     X.Agir negligentemente;

    a)Ressarcimento integral;

    b)Perda dos bens, só se tiver concorrido;

    c)Perda da função pública;

    d)5 a 8 anos, suspensão dos direitos políticos;

    e)5 anos proibido de contratar com o poder público;

    f)2x multa civil o valor do acréscimo.

    CRIMES QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA à AÇÃO OU OMISSÃO

    VIOLAÇÃO DOS DEVERES: honestidade, imparcialidade legalidade e lealdade.

    Atente-se para os verbos:

    I.Retardar;

    II.Revelar;

    III.Negar;

    IV.Deixar;

    V.Descumprir.

    VI.Frustrar a ilicitude de concurso público.

     

    a.   ressarcimento integral se houver;

    b.   perda dos bens, se houver;

    c.    3 a 5 anos, suspensão dos direitos políticos;

    d.   5 anos proibido de contratar com o poder público;

    e.   100X multa civil, o valor do acréscimo.

  • ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    Multa civil.

    Até 3x o valor do acréscimo patrimonial.

    Ressarcimento ao erário.

    Sim.

    Indisponibilidades dos Bens.

    Sim.

    Perda dos bens ou valores.

    Sim.

    Proibição de contratar com o poder público.

    10 anos.

    Suspensão dos direitos políticos.

    De 8 a 10 anos.

    Perda da função pública.

    Sim.

    LESÃO AO ERÁRIO

    Multa civil.

    Até 2x o valor do dano.

    Ressarcimento ao erário.

    Sim.

    Indisponibilidades dos Bens.

    Sim.

    Perda dos bens ou valores.

    Sim.

    Proibição de contratar com o poder público.

    5 anos.

    Suspensão dos direitos políticos.

    De 5 a 8 anos.

    Perda da função pública.

    Sim.

  • DIRETO AO PONTO: ATOS QUE ATENTEM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA SÓ DOLOSO.

  • LESÃO AO ERÁRIO: pagamento de multa civil de até 2x o valor do dano.

    ENRIQUECIMENTO ILICITO: 3x do valor do acréscimo patrimonial e não do dano.

    ATOS CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM PÚLICA: 100x o valor da remuneração percebida pelo agente.

  • Enriquecimento ilícito: Até 3X o valor do Dano

    Prejuízo ao Erário: Até 2x o Valor do Dano

    Lesão aos Princípios: Até 100x o valor da remuneração

  • Atentam contra os princípios da ADM pública só se admite atos dolosos. Não é o caso

    Gaba e

  • Sanções cíveis a atos de improbidade administrativa:

    Em caso de enriquecimento ilícito: pagamento de multa de até 3x o valor do acréscimo (ou seja, 3x o valor do enriquecimento)

    Em caso de dano ao erário: pagamento de multa de até 2x o valor do dano

    Em caso de não obediência aos princípios: pagamento de multa civil de até 100x o valor da remuneração do agente.

    Atenção à referência da multa. Estou destacando isso, porque vi alguns colegas dizendo que em caso de enriquecimento ilícito, a multa é calculada em cima do dano, mas não é.

    Enriquecimento se calcula sobre enriquecimento.

    Dano se calcula sobre dano.

    E não obediência aos princípios, sobre o salário, que é pra aprender a obedecer.

  • Na verdade, a multa de prejuízo ao erário corresponde a 2x.

    A multa correspondente a 100x é sobre o ato contra os princípios da administração pública.

  • ART 9° Enriquecimento ilícito 3x o valor do acréscimo.

    ART 10° Prejuízo ao Erário 2x o valor do dano.

    ART 11° Violação de princípios 100x o valor da remuneração.

  • Quem errou pode ter achado que era ofensa aos princípios.

    Vou deixar umas dicas que me ajudam:

    1ª pergunta: o agente enriqueceu?

    Se sim, enriquecimento ilícito.

    Caso contrário, próxima pergunta

    2ª pergunta: houve dano ao erário ou terceiro se beneficiou?

    Se sim, modalidade que importa em dano ao erário.

    Caso contrário, próxima pergunta

    3ª pergunta: houve conduta dolosa?

    Se sim, modalidade de ofensa aos princípios.

  • Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    TODOS DA LEI 8249/1992

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    TODOS DA LEI 8.429/1995

  • GAB. ERRADO

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO = ATÉ 3X O VALOR

    PREJUIZO AO ERÁRIO = ATÉ 2X DANO CAUSADO

    ATENTAR CONTRA OS PRINCÍPIOS = ATÉ 100X REMUNERAÇÃO

  • EPA 32100 Enriquecimento ilícito - 3x o valor do dano Prejuízo ao erário - 2x o valor do dano Atos que atente contra os princípios da administração pública - 100x o valor da remuneração
  • VAMOS APRENDER A ANALISAR!

    Sabemos que um agente público foi negligente em relação à dilapidação do patrimônio público. Logo, ele foi omisso. Qual a única modalidade de improbidade administrativa que pune a omissão?

    Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário.

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    Logo, ele deve ser punido na forma do art. 12, II, da Lei 8.429/92.

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    Instagram: lucasvarella__

  • DECOREBA nosso de cada dia:

    A quantidade de vezes que a vogal "e" aparece:

    Enriquecimento ilícito: Até 3X o valor do Dano

    Prejuízo ao Erário: Até 2x o Valor do Dano

    Lesão aos Princípios: Até 100x o valor da remuneração (ai esse você trata de lembrar que é 100, fui)

  • QUESTÃO ERRADA.

    A pena será de até 2 vezes o dano causado.

    IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Art. 9°. ATOS GRAVES: IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. Só DOLO.

    Art. 10. ATOS MÉDIOS: CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO. DOLO ou CULPA.

    Art. 11. ATOS LEVES: VIOLAM OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Só DOLO.

    .

    SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS

    Atos GRAVES: 8 a 10 anos.

    Atos MÉDIOS: 5 a 8 anos.

    Atos LEVES: 3 a 5 anos.

    .

    MULTA DE CARÁTER CIVIL

    Atos GRAVES: Até 3 vezes o enriquecimento ilícito.

    Atos MÉDIOS: Até 2 vezes o dano causado.

    Atos LEVES: Até 100 vezes a remuneração do agente.

    .

    PROIBIÇÃO DE CONTRATAR

    Atos GRAVES: 10 anos.

    Atos MÉDIOS: 5 anos.

    Atos LEVES: 3 anos.

  • Atentar contra os princípios   Prejuízo ao erário Enriquecimento ilícito

    Susp. Dir. Pol. 3 a 5 anos          5 a 8 anos           8 a 10 anos

    Sem contr. 3 anos 5 anos 10 anos

    Multa até 100 x a remuneração até 2x o dano até 3x o acréscimo patrimonial

  • IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Art. 9°ATOS GRAVES: IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. Só DOLO.

    Art. 10ATOS MÉDIOS: CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO. DOLO ou CULPA.

    Art. 11ATOS LEVES: VIOLAM OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Só DOLO.

    .

    SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS

    Atos GRAVES8 a 10 anos.

    Atos MÉDIOS5 a 8 anos.

    Atos LEVES3 a 5 anos.

    .

    MULTA DE CARÁTER CIVIL

    Atos GRAVES: Até 3 vezes o enriquecimento ilícito.

    Atos MÉDIOS: Até 2 vezes o dano causado.

    Atos LEVES: Até 100 vezes a remuneração do agente.

    .

    PROIBIÇÃO DE CONTRATAR

    Atos GRAVES10 anos.

    Atos MÉDIOS5 anos.

    Atos LEVES3 anos.

    A quantidade de vezes que a vogal "e" aparece:

    Enriquecimento ilícito: Até 3X o valor do Dano

    Prejuízo ao Erário: Até 2x o Valor do Dano

    Lesão aos Princípios: Até 100x o valor da remuneração (ai esse você trata de lembrar que é 100, fui)

    compilado

  • NÃO COMPLICA. FACILITA:

    MULTA:       São só 3, 2 e 100.

    EPA

    nriquecimento ilícito =         3   x  o valor enriquecido

    rejuízo ao erário =            2   x   o prejuízo causado

    A  tentar contra os princípios = 100 x  a remuneração 

    Guerra fiscal ISS 2%     5 a 8 anos   Até  3  x o benefício ilegal

     

  • A presente questão trata do tema improbidade administrativa, conforme previsto na lei 8.429/1992.

     

    Pela leitura do caso hipotético, constatamos que o servidor público praticou ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, conforme previsão expressa na norma. Vejamos:

     

    “Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público”.

     

     

    Considerando a conduta do agente público, enquadrada nos atos que causam lesão ao erário (art. 10), as sanções a ele aplicadas são as seguintes:

     

    “Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

     

    (...)

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos”.

     

     

     

     

    Pelo exposto, incorreta a assertiva, vez que, nos termos da lei, diante de ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, uma das sanções aplicadas é o pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano.

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: ERRADO

  • - EDIÇÃO N. 38: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - I

    1) É inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei n. 8.429/1992, exigindo- se a presença de dolo nos casos dos arts. 9º e 11 (que coíbem o enriquecimento ilícito e o atentado aos princípios administrativos, respectivamente) e ao menos de culpa nos termos do art. 10, que censura os atos de improbidade por dano ao Erário.

    Art. 9 (enriquecimento ilícito): dolo (sem tentativa)

    Art. 10 (dano ao erário): dolo OU culpa (sem tentativa)

    Art. 11 (princípios): APENAS dolo (com tentativa)

  • Enriquecimento ilícito- Até 3x o valor do dano;

    Prejuízo ao erário- Até 2x o valor do dano;

    Violação de princípios- Até 100x a remuneração recebida pelo agente.

  • De forma esquematizada:

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO:

    • Conduta dolosa.
    • Somente ação
    • Perda da função pública.
    • Deve perder os bens ilícitos.
    • Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.
    • Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.
    • Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

    PREJUÍZO AO ERÁRIO:

    • Conduta dolosa ou culposa.
    • ação ou omissão
    • Perda da função pública.
    • Pode perder os bens ilícitos.
    • Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.
    • Multa de até 2X o valor do dano.
    • Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS ADMINISTRAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

    • Conduta dolosa. 
    • ação ou omissão  
    • Perda da função pública.
    • Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.
    • Multa de até 100X a remuneração do agente.
    • Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

  • Art. 10 - Constitui ato de improbidade administrativa que causa LESÃO ao ERÁRIO qualquer AÇÃO ou OMISSÃO, DOLOSA ou CULPOSA que enseja perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art.1º desta lei:

    X - Agir NEGLIGENTEMENTE na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à CONSERVAÇÃO do patrimônio público.

    Art. 12, II - na hipótese do art.10, ... , pagamento de multa civil de ATÉ DUAS VEZES o valor do dano ...

  • ERRADO!

    poderá ser aplicada a esse servidor multa civil de até 2x, o valor do dano.

  • ERRADO

    ANOTEM!!!!

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (DOLO)

    Suspensão dos direitos políticos: 8 a 10 anos

    Multa: Até 3x valor acrescido ao patrimônio

    Proibições de contratar: 10 anos

    PREJUÍZO AO ERÁRIO (DOLO E CULPA)

    Suspensão dos direitos políticos: 5 a 8 anos

    Multa: Até 2x valor do dano

    Proibições de contratar: 5 anos

    ATOS CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM (DOLO)

    Suspensão dos direitos políticos: 3 a 5 anos

    Multa: Até 100x valor da renumeração

    Proibições de contratar: 3 anos

  • GAB: E

     Prejuízo ao Erário

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público.

    Prejuízo ao Erário: até 2x o valor do dano

  • APLICADAS ISOLADA ou CUMULATIVAMENTE, DE ACORDO COM A GRAVIDADE DO FATO:

     

    >> ATO QUE IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (DOLO)

    (art. 12, inc. I)

    - perda da função pública;

    - perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;

    - ressarcimento integral do dano, quando houver;

    - suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos;

    - pagamento de multa civil de até 3x o valor do acréscimo patrimonial;

    - proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de 10 anos;

    >> ATO QUE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO (DOLO ou CULPA)

    (art. 12, inc. II)

    - perda da função pública;

    - perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância;

    - ressarcimento integral do dano;

    - suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos;

    - pagamento de multa civil de até 2x o valor do dano;

    - proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de 5 anos.

     

    >> ATO QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (DOLO)

    (art. 12, inc. III)

    - perda da função pública;

    - ressarcimento integral do dano, se houver;

    - suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos;

    - pagamento de multa civil de até 100x o valor da remuneração percebida pelo agente;

    - proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de 3 anos.

     

  • ATOS CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM PÚLICA--->CEM vzs

  • Negligência é culpa, e culpa só se admite no prejuízo ao erário, poderá ser aplicada a esse servidor multa civil de até 2x, o valor do dano.

  • Somente 2x o valor do dano.

  • A multa é 2x o valor do dano

  • MULTA

    · Enriquecimento ilícito = Até 3x o valor do Acréscimo Patrimonial

    · Lesão ao Erário = Até 2x o Valor do Dano

    · Atentado aos PrinCípios = Até 100x o valor da remuneração (Cem vezes)

  • Situação hipotética: Determinado servidor público do Poder Executivo federal agiu negligentemente no que diz respeito à conservação do patrimônio público: foi omisso em relação à dilapidação de diversos bens e obras de arte que foram seriamente danificadas em incêndio, o que causou prejuízo ao erário. 

    ITEM CORRIGIDO PARA REVISÃO

    Assertiva: Apurados os danos causados ao patrimônio público, poderá ser aplicada a esse servidor multa civil de até 2X O VALOR DO DANO CAUSADO, entre outras sanções

  • Macete pra não esquecer mais.

    EnriquEcimEnto ilícito multa 3x

    PrEjuízo ao Erário 2x

    AtEntar contra os princípios 100x

  • Macete do Marco Antônio Teixeira (POLÍCIA)

    pra não esquecer mais.

    EnriquEcimEnto ilícito multa 3x

    PrEjuízo ao Erário 2x

    AtEntar contra os princípios 100x

  • Determinado servidor público do Poder Executivo federal agiu negligentemente no que diz respeito à conservação do patrimônio público: foi omisso em relação à dilapidação de diversos bens e obras de arte que foram seriamente danificadas em incêndio, o que causou prejuízo ao erário. 

    Apurados os danos causados ao patrimônio público, poderá ser aplicada a esse servidor multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração por ele recebida, entre outras sanções.

    Lei 8429/92:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público.

    Art. 12, II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

  • Pela leitura do caso hipotético, tem-se que o servidor público praticou ato de improbidade que causa prejuízo ao erário:

     

    “Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público”.

     

    Considerando a conduta do agente público, enquadrada no art. 10, as sanções a ele aplicadas são as seguintes: 

     

    “Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    (...)

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos”.

     

    Gabarito: ERRADO

  • COPIE E COLE O LINK E VEJA A TABELA DAS PENALIDADES

    http://sketchtoy.com/70054530

  • VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS: DOLO

    Suspensão dos direitos políticos - 3 a 5 anos

    Multa - 100x a remuneração.

    Proibição para contratar - 3 anos.

  • ERRADO. Até 2x o dano

  • Gabarito: Errado

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Enriquecimento ilícito: Até 3X o valor do Dano

    Prejuízo ao Erário: Até 2x o Valor do Dano

    Lesão aos Princípios: Até 100x o valor da remuneração

  • ATUALIZAÇÃO DADA PELA NOVA LEI Nº 14.230, DE 25 DE OUTUBRO DE 2021

    O gabarito se mantém como certo, MAS:

    A conduta é tipificada como Prejuízo ao Erário, como punição o agente público deverá RESSARCIR INTEGRALMENTE O DANO CAUSADO (se houver) e poderá pagar uma MULTA EQUIVALENTE AO DANO CAUSADO

  • Nova redação da lei 8429

    Art 12

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos

  • ERRADA.

    Não há mais ato de improbidade administrativa culposo.

    Art. 1º, § 1º Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas tipificadas nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis especiais. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021).

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (...). (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021).

    E a multa civil aplicada em razão de ato de improbidade que gera lesão ao erário atualmente corresponde ao valor do dano.

    Art. 12, II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021).


ID
5048437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando as regras da Lei federal n.º 12.846/2013 e suas alterações, julgue o próximo item.

Partido político que obtenha doação proveniente de desvio de dinheiro público poderá sofrer as sanções da referida lei pela conduta lesiva à administração pública, como sujeito ativo, por constituir pessoa jurídica de direito privado.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que sofreria como sujeito passivo.

  • ERRADO

    A Lei Anticorrupção não se aplica a partidos políticos.

    Lei n.º 12.846/2013

    Art. 1º Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente. 

  • Quem foi sagaz no gabarito CERTO, tmj! kk

    "A pressa é inimiga da perfeição."

  • Para lembrar: é prevista a incidência da Lei Anticorrupção às seguintes pessoas jurídicas: 1) sociedades, 2) fundações e 3) associações.

    Complementando: o Código Civil previu seis tipos de pessoa jurídica: 1) associações, 2) sociedades, 3) fundações, 4) organizações religiosas, 5) partidos políticos e 6) empresas individuais de responsabilidade limitada (eireli).

    Obs: a CGU possui entendimento que as EIRELIs seguem a LAC (enunciado n. 17/2017 CGU). Ressalto que, conforme explicado no início do comentário, essa incidência NÃO é prevista na LAC, então o posicionamento adotado por vocês vai depender se a prova cobra a letra da lei ou outros entendimentos.

  • ERRADO

    A Lei Anticorrupção não se aplica a partidos políticos.

    Lei n.º 12.846/2013

    Art. 1º Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundaçõesassociações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente. 

  • Errado

    Curiosamente, as três últimas pessoas jurídicas mencionadas no art. 44, do Código Civil de 2002 ficaram de fora do campo de incidência da Lei 12.846/13. Mais curioso, ainda, é o fato de o legislador ter deixado os partidos político de fora do regime de responsabilidade da Lei de Combate à Corrupção.

  • A Lei Anticorrupção se aplica apenas nas relações entre a pessoa jurídica e agentes públicos (nacionais e estrangeiros). Portanto, no Brasil, suas sanções não alcançam os casos de corrupção privada.

    Fonte: inovecapacitacao.com.br

  • A responsabilização dos partidos políticos, organizações religiosas e empresas individuais de responsabilidade limitada só poderá ser levada a cabo pelo veículo jurídico próprio. Logo, não são aplicada a lei anticorrupção.

  • É ruim que os nobres parlamentares iriam votar a favor de uma lei dessa..é ruim..

  • Eles são quem fazem as leis, capaz, bem capaz...

  • CESPE IRÔNICO

  • Nao sei aplica a lei 12846/13 as EMPRESAS DE PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO.

  • Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.

    Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente.

    Não se aplica a: organizações religiosas, partidos políticos e empresas individuais de responsabilidade limitada (Eireli)

  • Partido político que obtenha doação proveniente de desvio de dinheiro público poderá sofrer as sanções da referida lei pela conduta lesiva à administração pública, como sujeito ativo, por constituir pessoa jurídica de direito privado.

    RESPONDEM NA MEDIDA DA SUA PARTICIPAÇÃO.

    ELA ESTÁ RECEBENDO, NÃO ELA QUEM DEU INICIO AO ATO.

  • O exame da presente questão deve ser efetivado com base no disposto no art. 1º, parágrafo único, da Lei 12.846/2013, que estabelece a abrangência da denominada Lei Anticorrupção. Confira-se:

    "Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.

    Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente."

    Desta forma, a lei foi expressa ao abraçar sociedades, fundações e associações.

    O Código Civil, por sua vez, ao elencar as espécies de pessoas jurídicas de direito privado, assim as especificou:

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;

    V - os partidos políticos.

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada."

    Como daí se depreende, os partidos políticos constituem espécie autônoma de pessoas jurídicas de direito privado, espécie esta que não foi contemplada pela Lei 12.846/2013, razão pela qual é de se concluir que a Lei Anticorrupção não se aplica aos partidos políticos, de modo que não poderão ser punidos nos termos de tal diploma legal, sem prejuízo, contudo, de outras penalidades contidas em diplomas diversos.

    Do exposto, está errada a assertiva ora analisada.


    Gabarito do professor: ERRADO.
  • CUIDADO, HÁ MUITOS COMENTÁRIOS ERRADOS. O MELHOR COMENTÁRIO FOI DA ALINE:

    • Para lembrar: é prevista a incidência da Lei Anticorrupção às seguintes pessoas jurídicas: 1) sociedades, 2) fundações e 3) associações.

    • Complementando: o Código Civil previu seis tipos de pessoa jurídica: 1) associações, 2) sociedades, 3) fundações, 4) organizações religiosas, 5) partidos políticos e 6) empresas individuais de responsabilidade limitada (eireli). Dessas, as três ultimas NÃO têm incidência da Lei 12846!

    ATENÇÃO. QUESTÃO DA FGV 2020:

    A empresa Jose da Silva Serviços e Locação de Equipamentos EIRELI, que tem o registro de sua natureza jurídica como uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de natureza empresária), foi sancionada a partir de 17.01.2020 a suspender/interditar as suas atividades em função de ter praticado corrupção ativa contra a administração pública e improbidade administrativa. Tendo como fundamento o parágrafo único do art. 1° da Lei n° 12.846/2013, a empresa entendeu que podia recorrer da condenação, uma vez que a sua natureza jurídica não estava prevista no texto da lei.

    Sobre o recurso, a empresa está

    A

    correta, pois a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) não está literalmente prevista e não se trata de uma sociedade empresária.

    B

    correta, pois a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) não está literalmente prevista e não se trata de uma sociedade simples.

    C

    correta, pois a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) não está literalmente prevista e não se trata de uma sociedade simples personificada.

    D

    correta, pois a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) não está literalmente prevista e não se trata de uma sociedade simples não personificada.

    E

    errada, pois independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, a EIRELI é considerada uma pessoa jurídica. (CORRETA)

  • O exame da presente questão deve ser efetivado com base no disposto no art. 1º, parágrafo único, da Lei 12.846/2013, que estabelece a abrangência da denominada Lei Anticorrupção. Confira-se:

    "Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.

    Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente."

    Desta forma, a lei foi expressa ao abraçar sociedades, fundações e associações.

    O Código Civil, por sua vez, ao elencar as espécies de pessoas jurídicas de direito privado, assim as especificou:

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;

    V - os partidos políticos.

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada."

    Como daí se depreende, os partidos políticos constituem espécie autônoma de pessoas jurídicas de direito privado, espécie esta que não foi contemplada pela Lei 12.846/2013, razão pela qual é de se concluir que a Lei Anticorrupção não se aplica aos partidos políticos, de modo que não poderão ser punidos nos termos de tal diploma legal, sem prejuízo, contudo, de outras penalidades contidas em diplomas diversos.

    Do exposto, está errada a assertiva ora analisada.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Ano: 2020 Banca: VUNESP

    A empresa Jose da Silva Serviços e Locação de Equipamentos EIRELI, que tem o registro de sua natureza jurídica como uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de natureza empresária), foi sancionada a partir de 17.01.2020 a suspender/interditar as suas atividades em função de ter praticado corrupção ativa contra a administração pública e improbidade administrativa. Tendo como fundamento o parágrafo único do art. 1° da Lei n° 12.846/2013, a empresa entendeu que podia recorrer da condenação, uma vez que a sua natureza jurídica não estava prevista no texto da lei.

    Sobre o recurso, a empresa está

    Alternativas

    A

    correta, pois a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) não está literalmente prevista e não se trata de uma sociedade empresária.

    B

    correta, pois a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) não está literalmente prevista e não se trata de uma sociedade simples.

    C

    correta, pois a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) não está literalmente prevista e não se trata de uma sociedade simples personificada.

    D

    correta, pois a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) não está literalmente prevista e não se trata de uma sociedade simples não personificada.

    E

    errada, pois independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, a EIRELI é considerada uma pessoa jurídica.

    ResponderParabéns! Você acertou!

    ACREDITO QUE O ERRO SEJA "SUJEITO PASSIVO"

  • [Lei 8.429] - Art. 23-C. Atos que ensejem enriquecimento ilícito, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação de recursos públicos dos PARTIDOS POLÍTICOS, ou de suas FUNDAÇÕES, serão responsabilizados nos termos da Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995. (Dispõe sobre partidos políticos) 

  • isto é corrupção passiva, a lei de anticorrupção só se enquadra na corrupção ativa "oferecer ou prometer" e não "obter"

  • Apenas uma observação em relação aos comentários dos colegas:

    Conforme o enunciado 17 da CGU, as EIRELIs estão sim sujeitas à lei anticorrupção.

    APLICAÇÃO DA LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO DE 2013 À EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA - EIRELI. "A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) está sujeita à responsabilização administrativa prevista na Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013."

  • Art. 1º, Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente.

  • Último artigo da Lei. Partidos Políticos responderão por outra Lei, não pela Lei Anticorrupção

  • Adapatando o comentário do colega aqui do QC:

    A Lei Anticorrupção NÃO se aplica a partidos políticos.

    Lei n.º 12.846/2013

    Art. 1º Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundaçõesassociações de entidades ou pessoas, ou sociedades ESTRANGEIRAS, que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente.

    COMPLEMENTANDO:

    NÃO se aplica a Lei Anticorrupção:

    Aos partidos políticos;

    As organizações religiosas; e

    As empresas individuais de responsabilidade limitada (Eireli).

    Estas só poderão ser levada a cabo pelo veículo jurídico próprio.


ID
5048440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando as regras da Lei federal n.º 12.846/2013 e suas alterações, julgue o próximo item.

De acordo com a lei em questão, são independentes as responsabilidades da pessoa jurídica e da pessoa natural, de modo que é possível a responsabilização da pessoa jurídica por ato ilícito praticado, mesmo que nenhuma pessoa natural o seja.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 3º A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.

    § 1º A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput.

  • Em síntese,

    Pessoa Jurídica >> responsabilidade objetiva (administrativo e civil);

    Pessoa Física >> responsabilidade subjetiva (na medida da culpa).

  • A responsabilidade administrativa (e civil) de que trata a Lei é objetiva. Esse o teor do art. 2º da Lei Anticorrupção: As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.

    Conforme a dicção normativa não é imprescindível ao órgão de persecução produzir prova do elemento subjetivo (dolo ou culpa), que no concernente às organizações empresariais é questão controvertida e suscita intermináveis debates na doutrina e jurisprudência.

    A norma anticorrupção é dirigida às pessoas jurídicas (sociedades empresárias, entidades e organizações que menciona). A conduta das pessoas físicas (sócio, gerente, dirigente, representante legal, empregado, colaborador direto ou indireto etc.) continua passível de ser punida juntamente com a pessoa jurídica.

    É possível a responsabilização da pessoa jurídica mesmo que as pessoas físicas não figurem nos procedimentos de persecução instaurados. Pode haver, em tese, a imputação de responsabilidade à pessoa jurídica independentemente da individualização da conduta da pessoa natural.

    A Lei Anticorrupção se aplica apenas nas relações entre a pessoa jurídica e agentes públicos (nacionais e estrangeiros). Portanto, no Brasil, suas sanções não alcançam os casos de corrupção privada.

    Fonte: inovecapacitacao.com.br

  • Gabarito: Certo

    Lei 12.846/13 (Anticorrupção)

    Responsabilização – Pessoa Jurídica:

    • Responsabilidade objetiva - âmbito administrativo e civil. (art.2º)
    • A responsabilidade não exclui a responsabilidade individual dos demais autores / coautores / partícipes. (art.3º)
    • Será responsabilizada independentemente da responsabilização individual das pessoas naturais. (art.3º, § 1º)

    Obs.: os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua culpabilidade – Responsabilidade Subjetiva. (art.3º, § 2º)

    Bons estudos, guerreiros.

    Insta.:@concurseiro_projetoeufederal

  • CERTO

    Art. 3º A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.

    § 1º A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput.

  • Nas ultimas provas de 2020 e 21 a Cespe tem sido muito clara, estudem ou eu vou rir muito de vocês, tá osso d+++++++++.

  • Nas ultimas provas de 2020 e 21 a Cespe tem sido muito clara, estudem ou eu vou rir muito de vocês, tá osso d+++++++++.

  • CERTO

    Art. 3º A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.

    § 1º A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput.

  • Gab Certa

    §1°- A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput.

  • Da forma que a questão foi redigida, fica parecendo que a pessoa jurídica comete crime sem a pessoa física. Quem faz besteira são as pessoas. Corrijam-me caso eu esteja enganado.

  • PREZADOS, O ENTENDIMENTO E SIMPLES......

    A P.J SERA RESPONSABILIZADA CIVIL E ADMINISTRATIVAMENTE INDEPENDENTE DA RESPONSABILIZAÇAO DA P.F ( DIRETORES,EXECUTIVOS E ETC)

    GAB.C

  • GABARITO - CORRETO

    Art. 3º A responsabilização da pessoa jurídica NÃO EXCLUI a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.

    § 1º A pessoa jurídica será responsabilizada INDEPENDENTEMENTE da responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput.

    § 2º Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na medida da sua CULPABILIDADE.

  • Se quem comete o ilícito é a pessoa natural, como pode a PJ ser punida e a PF não? Eu sei que a PJ será responsabilizada independentemente da PF, porém, pra mim não faz sentido se a PJ for responsabilizada a PF terá que ser.

  • CERTO

    COMPLEMENTANDO:

    • A reponsabilidade da pessoa jurídica - OBJETIVA - independe de dolo ou culpa
    • responsabilidade dos dirigentes ou administradores é SUBJETIVA, depende da existência, pelo menos, de culpa.
    • A lei adota o princípio de que as responsabilidades das pessoas jurídicas e pessoas naturais são independentes.
    • há concurso de pessoas.


ID
5048443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando as regras da Lei federal n.º 12.846/2013 e suas alterações, julgue o próximo item.

O acordo de leniência poderá ser celebrado com pessoa jurídica que cometa ato lesivo contra a administração pública, desde que da colaboração resulte a identificação de outros envolvidos no ato de corrupção ou, opcionalmente, a obtenção de informações que comprovem o ilícito sob apuração.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado!

    Lei n.º 12.846/2013: Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa colaboração resulte:

    I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e

    II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração.

    São requisitos cumulativos, e não alternativos!

  • o opcionalmente dá para matar a questão, dá a entender que seria algo facultativo e não é.

    art:16 lei 12.846

    I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e

    II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração.

  • Errado, não é opcionalmente.

    São requisitos cumulativos.

    Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa colaboração resulte:

    • I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e
    • II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração.

  • Não é opcional!

    Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa colaboração resulte:

    I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e

    II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração.

    Vale a pena lembrar também que:

    § 1º O acordo de que trata o caput  somente poderá ser celebrado se preenchidos, cumulativamente, os seguintes requisitos:

    I - a pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar para a apuração do ato ilícito;

    II - a pessoa jurídica cesse completamente seu envolvimento na infração investigada a partir da data de propositura do acordo;

    III - a pessoa jurídica admita sua participação no ilícito e coopere plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo, comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seu encerramento.

  • Reescritura correta

    O acordo de leniência poderá ser celebrado com pessoa jurídica que cometa ato lesivo contra a administração pública, desde que da colaboração resulte a identificação de outros envolvidos no ato de corrupção cumulativos a obtenção de informações que comprovem o ilícito sob apuração.

  • No acordo de leniência, os requisitos são cumulativos, na lei de lavagem de dinheiro basta um requisito atingido.

  • O acordo de leniência poderá ser celebrado com pessoa jurídica que cometa ato lesivo contra a administração pública, desde que da colaboração resulte a identificação de outros envolvidos no ato de corrupção cumulativos a obtenção de informações que comprovem o ilícito sob apuração.

  • Essa é pra lascar papai, o erro é so uma letra (e) ao inves de (ou)

  • Não há opção. Do acordo de leniência deve resultar a: 

    • Identificação dos demais envolvidos na infração administrativa;
    • Obtenção célere de informações e documentos que comprovem a infração.
  • Requisitos cumulativo

  • Errada

    Art16°- A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa colaboração resulte.

  • GABARITO - ERRADO

    Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa colaboração resulte:

    I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e

    II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração.

  • ama inventar! sem gracinha!

  • Lei n.º 12.846/2013 Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa colaboração resulte:

    I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e

    II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração.


ID
5048446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei n.º 12.527/2011 (LAI), julgue o item a seguir. 

A LAI garante o direito do interessado de obter orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada, mesmo estando tal informação protegida com informação parcialmente sigilosa, assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Lei nº 12.527/11 – Lei de Acesso à Informação

    Art. 7, caput, e inciso I: O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada.

    Art. 7, § 2: Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;

    § 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

    FONTE: LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

  • TARJA CACILDA

  • § 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

  • Gab: CERTO

    1. Art. 7º O Acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
    • §2º Quando não for autorizado acesso INTEGRAL à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte NÃO SIGILOSA por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.
    • Lei 12.527/11
  • CERTO


ID
5048449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei n.º 12.527/2011 (LAI), julgue o item a seguir. 

As fundações públicas, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), devem disponibilizar, de maneira sistemática, todas as suas informações, salvo aquelas referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cuja divulgação possa ameaçar a segurança do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Lei nº 12.527/11 – Lei de Acesso à Informação

    Art. 1, parágrafo único, inciso II: Subordinam-se ao regime desta Lei (Lei de acesso à Informação) as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Art. 7, § 1: O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

  • To achando que já vi essa mesma questão antes com o gabarito diferente

  • As fundações públicas, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), devem disponibilizar, de maneira sistemática, todas as suas informações, salvo aquelas referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cuja divulgação possa ameaçar a segurança do Estado. Resposta: Certo.

    Lei nº 12.527/11, Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

    §1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

  • TODAS informações? Até as pessoais? êêêêeeee banca maldita

  • E as informações pessoais?

  • TODAS? Ahhh CESPE!
  • "Todas" foi de lascar viu

  • As fundações públicas, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), devem disponibilizar, de maneira sistemática, todas as suas informações, salvo aquelas referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cuja divulgação possa ameaçar a segurança do Estado.

    salvo= menos!!!

  • Eu acertei a questão porque imaginei que a banca consideraria TODAS como correto. Mas cá entre nós, é um absurdo. Completamente errado! Além das informações pessoais qualquer outra informação classificada não deverá ser divulgada. Quem pode garantir que somente informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico serão restringidas no âmbito do CNPq?


ID
5048452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do disposto no Decreto n.º 1.171/1994.

Servidor público federal em férias publicou mensagem em suas redes sociais sobre o comportamento de outro colega de trabalho, de forma ofensiva e antipática. Nessa situação hipotética, embora a mensagem não tenha partido do local de trabalho e tenha sido feita fora do horário de serviço, a conduta do servidor fere o código de ética profissional.

Alternativas
Comentários
  • É vedado prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam

  • GAB: CERTO

    A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele.

  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Seção I

    Das Regras Deontológicas

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

  • CERTO.

    As atitudes paltadas na ética alcançam, também, o âmbito particular do funcionário. Logo, embora a mensagem não tenha partido do local de trabalho e tenha sido feita fora do horário de serviço, a conduta do servidor fere o código de ética profissional.

    _______

    Bons Estudos.

  • Certíssima resposta meu amigo...é VEDADO esse tipo de atitude por parte do SERVIDOR.

  • A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público;

  • Servidor anda no sapatinho, só os políticos que podem sambar...

  • B) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que eles dependam.

    PRF- 2021

  • CORRETO

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - É vedado ao servidor público;

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

    ...

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

  • Complementando

    Dec 1171

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    (...)

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

  • XV - E vedado ao servidor público;

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

    "Foguete não tem ré"

  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Seção III

     

    Das Vedações ao Servidor Público

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

  • seção III

    Das vedações ao Servidor Público

    XV- É vedado ao servidor público;

    f) permitir que perseguição, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores.

  • É como se fosse: "uma vez servidor sempre servidor" Tudo que fizer em sua vida privada poderá / irá refletir...

    Entendi deste modo...

  • O Decreto n.° 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

    Para responder a questão o aluno precisa saber as Regras Deontológicas previstas na Seção I do Capítulo I do referido código.

    É possível identificar que de acordo com a primeira e a décima terceira regra deontológica, a assertiva está correta. Vejamos:

    “I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

    XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação". (grifo nosso.)

    Sendo assim, pode-se afirmar que a conduta do servidor fere o código de ética profissional.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • VOCÊ É SERVIDOR 24 HORAS POR DIA, NÃO É SOMENTE EM HORÁRIO COMERCIAL, PORTANTO A ATITUDE REFLETIRÁ POSITIVAMENTE OU NEGATIVAMENTE.

    No que tange a questão, fere sim o CÓDIGO DE ÉTICA !!

    Espero ter ajudado.

    SIGA FIRME!

    ERRE AQUI, MAS NÃO ERRE NA PROVA '-'

  • A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, SE INTEGRA NA VIDA PARTICULAR de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. Ou seja, o servidor público é 24h por dia e 7 dias por semana, portanto pouco importa se a compra era pra ele ou pra Administração Pública.

  • Decreto 1.171/94, seção III , XV, b

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que

    deles dependam;

  • É crianças, muito lindo no papel, até me emocionei lendo os comentários. Na pratica o trem é louco, uma loucura só, cobra engolindo cobra, serpentes e serpentes convivendo no mesmo ambiente. Servindo ao publico esse tipo de gente. rsrsrsrs

    Vou tomar café que o trem tá louco.

    Alô PC Al, ai vamos nós !

  • Tem questões que são óbvias, mas se tratando do CESPE, todo cuidado é pouco.

  • Gabarito Certo

    O horário não importa, Se falar abobrinha, pode responder.

  • essa babozeira é so na prova de concurso mesmo

    a realidade é totalmente diferente

  • Servidor público que leva chifre e vc sabe, será que é antiético ri disfarçadamente, será ?!

  • Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ...

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores

  • XV- É vedado ao servidor público:

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam.

  • Não importa se o servidor está de férias ou de licença. O Código de Ética se aplica também na esfera pessoal do servidor, sendo proibido prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores.

  • Das Regras Deontológicas

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

    gab certo


ID
5048455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do disposto no Decreto n.º 1.171/1994.

Raul é visto habitualmente embriagado fora de seu horário de expediente, sendo, inclusive, conhecido pelas pessoas mais próximas como pé inchado; porém, cumpre suas atividades com zelo durante o horário de trabalho, não se atrasa e tampouco falta ao serviço. Nesse caso, a conduta de Raul não fere a ética do serviço público.

Alternativas
Comentários
  • é vedado ao servidor público apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente

  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - É vedado ao servidor público;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

  • GABARITO: ERRADO

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - É vedado ao servidor público;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    FONTE: DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

  • Avaliador zoeira kkkkk

  • "pé inchado"

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Quando o elaborador é ZUEIRO!

    kkkkkkkkkkk

  • GAB: ERRADO

    Por mais que o servidor publico esteja de folga ele ou ela "TEM QUE DAR O EXEMPLO", e ter controle ou equilíbrio no cotidiano seja dentro ou fora da Administração.

    Conheço varias pessoas assim, mas em fim o negocio e acertar a questão. rsrs

  • Avaliador brincante kkkkk

  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - É vedado ao servidor público;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

  • pé inchado foi ótimo kkkkkkkk

  • Nada de ser pé inchado, isso fere a ética mesmo fora de serviço.

  • Avaliador piadista kkkkk

  • ESSA FOI BOA DEMAIS KKKKKKKKKKKKKKK

  • I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

  • Pé inchado deve ser referência a algum amigo do examinador. Kkkk

  • Você é servidor em serviço ou fora dele.

    GAB: E

  • Raul é o famoso pé de cana kkkkkkkk porr.a, Raul! Tem que saber que vc é servidor dentro e fora do trabalho

  • Se isso fosse levado na pratica, ia fazer uma limpa na adm púb hahah

  • Questões de ética é assim:

    Algumas vem descrevendo o "pé inchado"

    Outras que nem Sócrates acertaria

    Tudo irá depender do humor do examinador

  • Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

    CAPÍTULO I

    Seção I

    Das Regras Deontológicas

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

  • Não tenho maturidade para questões assim.

  • O famoso papudin kkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkk

  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - É vedado ao servidor público;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    Fala galera, vocês sabem que a REDAÇÃO REPROVA também né? Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/D52291915G

  • Como se isso fosse algo anormal kkkkkkkkk

  • Pé Inchado kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Errado.

    XV - E vedado ao servidor público;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    Lembrar que é HABITUALMENTE, e não eventualmente!

  • "Não sou capaz de opinar"

  • ADOREI

  • é VEDADO ao servidor público:

    • Apresentar-se embriagado no serviço ou FORA DELE habitualmente.
  • O examinador tava de bom humor, rachei kkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk onde o cara cospe nasce um pé-de-cana.

  • pé inchado kkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkkk

  • Esse cara da banca é zoão uhsuauahs ...

    Estudando e me divertindo ao mesmo tempo ...

  • C* de cana kkkkkkkkk

  • Se todas as questões tivessem um tom de humor feito esta seria muito bom!

  • esse examinador é show de bola kkkkkk

  • Kkkkkkkkkk pé inchado

  • Questão com leveza !!!

  • Eu aí se fosse examinador kkkkkkkkkkkkkkkkkkk "Pé Inchado" kkkkkkkkkk vou usar essa de agora em diante
  • Conheço uns assim igual aí Raul.

  • ja é a segunda vez que resolvo essa questao e dou gargalhada do apelido do cara kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Gabarito : E

    É vedado ao servidor público : apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

  • pé inchado tem de procurar emprego em instituição privada se quiser manter esse apelido carinhoso .

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Cespe inovando no apelido dos servidores...kkkkkkkkkkk

  • Senhor! Olha a situação da prova pro Ministério da Economia!

  • O Decreto n.° 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Para responder a questão o aluno precisa saber as Vedações ao Servidor Público (Seção III do Capítulo I) descritas no referido código.

    Conforme previsto na Seção III do Capítulo I, uma das vedações ao servidor público é apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente".

    Sendo assim, é possível afirmar que a conduta de Raul fere a ética do serviço público.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • frase corrigida--> Raul é visto habitualmente embriagado fora de seu horário de expediente, sendo, inclusive, conhecido pelas pessoas mais próximas como pé inchado; porém, cumpre suas atividades com zelo durante o horário de trabalho, não se atrasa e tampouco falta ao serviço. Nesse caso, a conduta de Raul, ainda assim, fere a ética do serviço público.

  • Raul é visto habitualmente embriagado fora de seu horário de expediente.

    @A leitura do enunciado é fundamental para embasar a resposta.

    #Lei 1.171/94 poder executivo Federal

    • Se habitualmente embriagado:

    Em serviço ou não, aplica-se a Censura.

    #Lei 6.754/06 Estado de AL (PC)

    • Se embriagado:

    Em serviço ou não, aplica-se a Advertência(na ativa) ou a Censura Ética(afastado da ativa).

  • Das vedaçoes ao Servidor público.

    gabarito Errado

    N) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

  • Examinador quis ajudar o concurseiro a tirar a tensão um pouquinho

  • Conheço muitos pé inchado, viu, rssrsrsrs

  • momento de descontração na hora da prova kkkkk

  • Não pode o agente embriagar-se habitualmente:

    dentro ou fora do serviço.

    Gabarito ERRADO.

  • Não pode o agente embriagar-se habitualmente:

    dentro ou fora do serviço.

    Gabarito ERRADO.

  • PRINCÍPIO DA CONDUTA ILIBADA boa conduta na vida pública e particular.

  • "pé inchado" o famoso "cachaceiro" kkkk

  • Pensa os candidatos fazendo essa prova kkkkk... eu ia chorar de tanto rir... tira a concentração de qlq um

  • Sossega Raul, seu pinguço kkkk

  • Das Regras Deontológicas:

    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - É vedado ao servidor público;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

  • o examinador foi bem específico kkk

  • Se uma questão dessa cai na minha prova, eu dou uma crise de riso kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Raul é um cara trabalhador, disciplinado kkkkk o que tem haver o cara tomar umas? kkkkkk

  • Decreto 1.171/94, Seção III ( Das vedações ao servidor público):

    ** É vedado ao servidor público apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele, habitualmente.

    O serviço público está integrado na vida particular e portanto, a conduta do dia a dia na vida particular afeta o exercício profissional.

    GABARITO: ERRADA

  • O problema não é nem o Raul doidão na pista.É quem o caguetou

  • pode nem tomar uma de boas ? kkk
  • Todos nós temos um amigo pé inchado, que larga a cachaça estuda 90 dias e passa em vários concursos. rsrrssr

  • "Pe inchado", eu li direito? Gente, o que ta acontecendo com os avaliadores dessas provas?

  • Essa aqui é pra desconcentrar o cara na hora da prova KKKKKKKKKK

  • Questões que vão além da decoreba da lei. Questões que trata de situações vivenciadas na vida real.

  • Será que é só eu que tenho medo de ser nomeado e depois ser advertido por bb umas abitualmente?

  •  Conforme o Decreto 1.171/94, é vedado ao servidor público apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente.

  • O berro que eu dei quando li a questão kkkkkkkk, seria expulsa da sala kkkkkkk
  • COMO QUE EU VOU FAZER CESPE?

    O BRASIL ME OBRIGA A BEBER!

  • servidor pé-inchado é o que mais tem no Brasil kkk

  • Princípios gerais aplicados aos Servidores públicos

    Cargo público e vida privada ............>> o que o servidor faz fora do trabalho pode aumentar ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.


ID
5048458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de ferramentas do Windows, julgue o item a seguir. 

No Windows Explorer, os arquivos são elementos de armazenamento de informação, e as pastas são objetos para a organização dos arquivos.

Alternativas
Comentários
  • Arquivo: é um conjunto de informações nomeadas, armazenadas e organizadas em uma mídia de armazenamento de dados. O arquivo está disponível para um ou mais programas de computador, sendo essa relação estabelecida pelo tipo de arquivo, identificado pela extensão recebida no ato de sua criação ou alteração.

    Diretórios ou Pastas: são locais em mídias de armazenamento de dados, utilizadas especificamente para ORGANIZAR arquivos. Não consomem espaço físico apenas por sua existência, seu tamanho é a soma de seus arquivos contidos.

    Gabarito: Certo

  • Certo:

    Arquivo: conjunto de dados armazenados.

    Pasta: locais para guardar arquivos, musica, vídeos etc..

  • Me parecia tão óbvio q deu até medo de ser pegadinha

  • Assertiva C

    No Windows Explorer, os arquivos são elementos de armazenamento de informação, e as pastas são objetos para a organização dos arquivos.

  • CERTO

    Complemento:

    Criar uma nova pasta / DIRETÓRIO > Ctrl + Shift + N

    abre nova janela > Ctrl + N

  • VAI SEM MEDO E DALE. A VIDA É UMA SÓ PRA TERMOS MEDO DE SER FELIZ.

  • Diretório: é uma subdivisão lógica de um sistema de arquivos, também podem ser chamados de pastas;

    Pasta: é um repositório onde podemos organizar sub-pastas e arquivos;

    Arquivo: é um conjunto de dados digitais, organizados em um formato.

  • O Windows Explorer é o gerenciador de arquivos e pastas do Windows 7, que na versão 10 passou a se chamar Explorador de Arquivos.

    As informações armazenadas em dispositivos computacionais são arquivos, que poderão ser documentos, imagens, músicas ou vídeos, identificados pela extensão (tipo de arquivo).

    Cada arquivo, de acordo com a sua extensão informada no Windows, poderá ter um ou mais programas instalados que possibilitam a sua visualização e edição.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Acertei, mas dizer que as pastas são objetos ficou meio estranho para julgar.

  • Armazenamento de DADOS (difere de "informação" conceitualmente). Quem elaborou essa questão, definitivamente não é da área. Se for, merece perder o diploma na hora, pois confundir informação com dado na informática é grave, é como se um médico cirurgião confundisse o rim com o fígado.

  • A respeito de ferramentas do Windows, julgue o item a seguir. 

    No Windows Explorer, os arquivos são elementos de armazenamento de informação, e as pastas são objetos para a organização dos arquivos.

    Diretório: é uma subdivisão lógica de um sistema de arquivos, também podem ser chamados de pastas.

    Pasta: é um repositório onde podemos organizar sub-pastas e arquivos.

    Arquivo: é um conjunto de dados digitais, organizados em um formato.

  • A respeito de ferramentas do Windows: no Windows Explorer, os arquivos são elementos de armazenamento de informação, e as pastas são objetos para a organização dos arquivos.

    Diretórioé uma subdivisão lógica de um sistema de arquivos, também podem ser chamados de pastas.

    Pastaé um repositório onde podemos organizar sub-pastas e arquivos.

    Arquivo: é um conjunto de dados digitais, organizados em um formato.

    Comentário do Adriano Almeida Carneiro

  • As informações armazenadas em dispositivos computacionais são arquivos, que poderão ser documentos, imagens, músicas ou vídeos, identificados pela extensão (tipo de arquivo).

    Cada arquivo, de acordo com a sua extensão informada no Windows, poderá ter um ou mais programas instalados que possibilitam a sua visualização e edição.

  • Obs: Pasta e Diretório são a mesma M#@%da

    Ocorre que em questões de LINUX, as Bancas usam Diretórios, já quando se referir a Windows , elas preferem o Termo PASTA.

  • GABARITO CERTO

    ARQUIVOS - Armazenam informações;

    PASTA - Armazenam e organizam os arquivos que possuem as informações.

  • Quase me caguei aqui pra responder , podendo ser uma pegadinha kkk

  • Minha contribuição.

    As pastas representam os locais em que se armazenam os documentos e os arquivos são os documentos propriamente ditos. Em uma pasta é possível armazenar arquivos e novas pastas as quais são consideradas subpastas.

    Fonte: QC

    Abraço!!!

  • amo essa banca desgramada!

  • No Windows Explorer, os arquivos são elementos de armazenamento de informação, e as pastas são objetos para a organização dos arquivos. CERTA.

    • Arquivos: aquele seu TCC.docx
    • Pastas: onde vc coloca todos os seus arquivos (tcc.docx; tcc final.docx; novo.docx)
  • Lembrando que a nomenclatura mais recente pro Windows Explorer é EXPLORADOR DE ARQUIVOS
  • Minha contribuição.

    Um arquivo é uma coletânea de dados gravados em uma mídia para restauração posterior. Existem diferentes tipos de arquivos: imagens, músicas, vídeos, textos, planilhas, bancos de dados, programas, enfim... qualquer informação manipulada pela máquina – quando salva – torna-se um arquivo. Os arquivos são representados por nomes (é recomendável que seja um nome sugestivo) e uma extensão, separados por um ponto (Ex.: diego.jpg).

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Uma pasta é um local para guardar arquivos, dando origem a uma hierarquia organizada como uma árvore, chamada árvore de diretórios. Cada arquivo dentro da hierarquia de diretórios pode ser especificado fornecendo-se o caminho a partir do topo da hierarquia, conhecido como diretório raiz.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • as pastas contem os arquivos

  • questão tão simples que dá até medo kkkk
  • ARQUIVO CONJUNTO DE DADOD, ARQUIVO CONJUNTO DE DADOS

  • Uma pasta é um local para guardar arquivos, dando origem a uma hierarquia organizada como uma árvore, chamada árvore de diretórios. Cada arquivo dentro da hierarquia de diretórios pode ser especificado fornecendo-se o caminho a partir do topo da hirarquia, conhecido como diretório raiz.


ID
5048461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de ferramentas do Windows, julgue o item a seguir. 

A visualização de arquivos do Windows Explorer, no modo lista, permite que um arquivo seja identificado e classificado por nome, tipo ou data de modificação.

Alternativas
Comentários
  • É possível organizar também por tamanho do arquivo

  • GAB: ERRÔNEO

    1° RETIFICANDO: A visualização de arquivos do Windows Explorer, no modo DETALHES, permite que um arquivo seja identificado e classificado por nome, tipo ou data de modificação.

    2° Modo Lista

    Nesse modo só aparece o arquivo, dispensando as outras opções abordadas anteriormente.

    3° Como identificar

    Win + E > Exibir

  • A visualização de arquivos do Windows Explorer, no modo DETALHES, permite que um arquivo seja identificado e classificado por nome, tipo, data de modificação E tamanho.

  • Gabarito: ERRADO

    O comando da questão faz uma pagadinha básica...Dá para confundir "lista" com "detalhes". A diferença entre elas é que lista não mostra dados. E detalhes mostra os dados como nome, data de modificação, tipo e tamanho...

    Complementando

    Lista = Ícones pequenos + nome + grupos apresentados em colunas (ex: Documentos Documentos Públicos Imagens)

    Detalhes = Ícones pequenos + nome + data de modificação + Tipo + Tamanho

  • Assertiva E

    A visualização de arquivos do Windows Explorer, no modo Detalhe "lista", permite que um arquivo seja identificado e classificado por nome, tipo ou data de modificação.

  • A visualização de arquivos do Windows Explorer, no modo lista, permite que um arquivo seja identificado e classificado por nome, tipo ou data de modificação.

    A visualização de arquivos do Windows Explorer, no modo detalhes, permite que um arquivo seja identificado e classificado por nome, tipo ou data de modificação.

  • É por esse tipo de questão que eu sempre disse pros meus amigos que "Informática"pra concurso é algo totalmente inútil. Nunca é cobrado um conhecimento que de fato fará diferença nos procedimentos que a pessoa irá realizar no dia a dia.

    Espero que um dia mudem isso, e pessoas que são realmente qualificadas, possam se dar melhor.

  • Uai!! Mas é possível o modo de exibição estar LISTA e estar CLASSIFICADO por nome, por data, tipo, tamanho. Inclusive em ordem crescente ou decrescente, mesmo sendo o modo lista. Testem aí com o botão direito do mouse!

  • Gabarito: Errado

    No Modo Lista é dispensando outras opções abordadas anteriormente, só aparece o arquivo.

  • Cespe já cobrou antes a mesma pegadinha:

    (CESPE - 2010 - MPS)

    Para facilitar o acesso de pastas e arquivos aos usuários, o Windows Explorer oferece o modo de visualização em Lista, que disponibiliza os arquivos contidos na unidade ou diretório selecionado, com informações sobre nome, tamanho, tipo, data de criação e data de modificação. Errado( modo de visualização em detalhes )

  • GABARITO ERRADO - A questão está falando sobre a CLASSIFICAÇÃO NO MODO LISTA.

    A visualização de arquivos do Windows Explorer, no modo lista, permite que um arquivo seja identificado e classificado por nome, tipo ou data de modificação, TAMANHO, DECRECENTE e CRECENTE.

  • Brincadeira de mau gosto, rs..

    Detalhes : o conteúdo da pasta é apresentado como uma lista detalhada, que contém o nome, o tamanho e a data de modificação de cada item.

    Lista : lista  = um embaixo do outro

    Conteúdo: mostra a data da modificação e , em alguns arquivos , tamanho do arquivo e tipo.

  • Lista -> Não mostra os metadados.

    Detalhe -> Mostra os metadados.

  • No modo Detalhe, podemos organizar os documentos pelo Nome, Data de modificação, Tipo e Tamanho.

    O bizu é que esse é o único modo que traz essa possibilidade.

  • Detalhado = metaDados

  • No modo lista não mostra os dados do arquivo

  • Lista -> Não mostra os metadados.

    Detalhe -> Mostra os metadados (nomeData de modificaçãoTipo Tamanho).

  • Questão deveria ser anulada! A classificação dos dados INDEPENDE do modo de exibição; embora não haja as colunas explícitas, caso o usuário clique com o botão direito do mouse, ainda sim aparecerá a opção "Classificar por", que por sua vez permite as classificações listadas no enunciado.

    Cebraspe está muito ruim de questão, mas entendi o que a banca queria cobrar.

  • exibir modo lista- SEM detalhes

    exibir modo detalhes - COM detalhes, esses detalhes são configuráveis, você escolhe, mas o padrão é

    • nome arquivo
    • data modificação
    • tipo de arquivo
    • tamanho arquivo

  • ~>Para acessar o gerenciador de arquivos do windows, o windows explorer, basta clicar tecla WINKEY + E.

    ~>No W10 há 8 formas de exibição das pastas: ícones extra grandes, ícones grandes, ícones médios, ícones pequenos, blocos, lista, detalhes e conteúdo

    ~> alguns pontos importantes:

    a) todos os ícones e a lista somente apresentam os nomes das pastas e arquivos.

    b) o modo bloco apresenta nome + tamanho do arquivos + organização dos arquivos quanto ao tempo

    c) os modos detalhes e conteúdo apresentam nomes + tamanho dos arquivos + data de modificação + organização dos arquivos quanto ao tempo.

    ~>É possível que um diretório esteja com a configuração de exibição distinta de outro diretório, para uniformizar, basta clicar em opções e modo de exibição.

    Gab. Errado

  • Qual a diferença do modo DETALHES para o modo CONTEÚDO??

  • O Windows Explorer é o gerenciador de arquivos e pastas do Windows 7, que na versão 10 passou a se chamar Explorador de Arquivos.

    As informações armazenadas nas unidades de armazenamento, como discos rígidos e pendrives, além de unidades remotas, serão exibidas na janela do gerenciador de arquivos e pastas de acordo com o modo de visualização selecionado.



    Fonte: Cedido pelo professor / Modos de visualização do Windows 10.

    O modo Lista não exibe informações como tipo ou data de modificação.

    O modo Detalhes exibe informações que permitem a identificação e classificação na listagem, como nome, tipo, tamanho ou data de modificação.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Dentre as formas de visualização de arquivos do Windows Explorer ( explorador de arquivos - Win. 10), a única que é possível visualizar os atributos dos arquivos é o modo DETALHES.

    > Nela nós poderemos visualizar a DATA DE MODIFICAÇÃO, O TAMANHO e o TIPO do arquivo.

    As outras formas sempre aparecem as PASTAS FREQUENTES e os ARQUIVOS RECENTES, mas sem maiores detalhes.

  • muita das vezes vc pode ter o maior conhecimento na prova... mas mudou uma palavra e não percebeu... já era
  • Detalhe= nome, data, tipo e tamanho
  • Cespe danadinha

  • Windows Explorer no modo DETALHES - nome, tipo ou data de modificação

    Windows Explorer no modo LISTA - nome do arquivo

    Bizu: detalhe - metadados; lista - sem metadados

  • exibir modo lista- SEM detalhes

    exibir modo detalhes - COM detalhes ( esses detalhes são configuráveis )

  • ERRADO

    "A Tati da nome com detalhes"

    tamanho arquivo

    tipo de arquivo

    data modificação

    nome arquivo

  • Não tenho nada contra os Mnemônicos, MAS acho mais fácil entender o conceito.

    EX: baixei uma música. ai vem as perguntas!!!

    Qual nome da musica? (nome do arquivo)

    Quantos KB foram utilizados? (tamanho do arquivo)

    Qual formato? (mp3, mp4 etc. (tipo do arquivo)

    Modificou a musica de pasta? (data de modificação do arquivo)

  • Modo detalhes!

  • Aquela questão que ficaria em branco

  • se lembrar

    que modo DETALHES

    SE REFERE ...

    nome, data, tipo e tamanho

    E NÃO o modo Lista não exibe informações como tipo ou data de modificação.

    como a questão se refere !!

    GABARITO: errado

    '' ESTÁ NO CAMINHO CERTO DA APROVAÇÃO''

    ''ACREDITE QUE VC PODE E FARÁ COISAS EXTRAORDINÁRIAS ''

  • MODOS DE EXIBIÇÃO DOS ÍCONES (ABA EXIBIR , BLOCO LAYOUT)

    Detalhes e Conteúdo: permitem que um arquivo seja identificado e classificado por nome, tipo ou data de modificação.

    Blocos: permite que um arquivo seja identificado e classificado por nome, tipo, mas não por data de modificação.

    (Windows 10)

    Gabarito: Errado

  • Lista -> Não mostra os metadados.

    Detalhe -> Mostra os metadados.

  • Lista -> Não mostra os metadados.

    Detalhe -> Mostra os metadados.

  • As informações armazenadas nas unidades de armazenamento, como discos rígidos e pendrives, além de unidades remotas, serão exibidas na janela do gerenciador de arquivos e pastas de acordo com o modo de visualização selecionado.

    Fonte: Cedido pelo professor / Modos de visualização do Windows 10.

    O modo Lista não exibe informações como tipo ou data de modificação.

    O modo Detalhes exibe informações que permitem a identificação e classificação na listagem, como nome, tipo, tamanho ou data de modificação.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Explorador de Arquivos:

    • íncone extra grande; * íncone grandes; *íncones médios
    • íncones pequenos; *lista;
    • destlhes( data de modificação, tipo, tamanho);
    • *blocos;
    • conteúdo ( autores, data de modificação, tamanho).
  • Lista -> Não mostra os metadados.

    Detalhe -> Mostra os metadados.

  • Explorador de arquivo:

    1) Ícones Extra Grandes - Ficam horizontalmente em linhas com o nome do arquivo embaixo.

    2) ícones Grandes - Ficam horizontalmente em linhas com o nome do arquivo embaixo

    3) ícones médios - Ficam horizontalmente em linhas com o nome do arquivo embaixo

    4) Ícones pequenos - Ficam horizontalmente em linhas com o nome do arquivo ao lado

    5) Lista - Ficam verticalmente em linhas com o nome do arquivo ao lado

    6) Conteúdo exibe os arquivos em linhas com o nome do arquivo ao lado e outras informações nas colunas adjacentes.

    7) Detalhes - exibe informações adicionais como nome, data de modificação, tipo, tamanho etc.

    8) blocos exibe os arquivos horizontalmente, em linhas, com nome, extensão e tamanho do arquivo ao lado.

    “Não se perca tentando ser melhor que alguém, esforce-se apenas por ser e dar o melhor de você!”

  • Minha contribuição.

    Há oito modos de exibição no Windows Explorer (Explorador de Arquivos):

    -Ícones pequenos;

    -Ícones médios;

    -Ícones grandes;

    -Ícones extra grandes;

    -Lista;

    -Detalhes;

    -Blocos;

    -Conteúdo.

    Detalhes ~> esse modo exibe informações adicionais como: nome, data de modificação, tipo, tamanho, etc. Além disso, permite organizar a exibição dos arquivos por tais campos a partir de um clique no campo correspondente como rótulo da coluna.

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!

  • Quando eu respondi pela primeira vez eu me passei um detalhe dessa banca maravilhosa, vejam:

    A visualização de arquivos do Windows Explorer, no modo lista, permite que um arquivo seja identificado e classificado por nome, tipo ou data de modificação. ERRADA.

    Em síntese, no modo de exibição de lista:

    • posso identificar por nome, tipo ou data de modificação? NÃO
    • posso classificar por nome, tipo ou data de modificação? SIM.

    Por sua vez, se fosse no modo detalhe, poderíamos tanto identificar como classificar.

  • ERRADO

    A visualização de arquivos do Windows Explorer, no modo detalhes, permite que um arquivo seja identificado e classificado por nome, tipo ou data de modificação.

    8 modos de exibição

    1. ícones extra-grandes:
    2. Ícones grandes
    3. Ícones médios
    4. Ícones pequenos

    --> Nesses 4 primeiros só muda o tamanho que a pasta vai aparecer na tela.

    1. Lista
    2. Lado a lado

    ---> Esses dois também só fazem mudar a forma como serão exibidos

    1. Detalhes (nesse vão aparecer: tamanho, tipo e data de modificação.
    2. Conteúdo (nesse vão aparecer: (tamanho e data de modificação)

    Falou em tipo = detalhes!

  • O modo DETALHES (o correto) também apresenta cabeçalho, o qual não é exibido no modo CONTEÚDO.

  • E

    Para visualizar os arquivos e sua identificação com a classificação, de seu nome, seu tipo e data de modificação. Temos que acionar o modo de exibir Detalhes + Conteúdo.

    O modo lista apenas exibe sem detalhes.

  • GAB. E no chute, mas depois aprendi nos comentários dos colegas.

  • Modo detalhe e não lista.

    ERRADO.

  • Gabarito: E

    No modo lista é mostrado apenas o nome do arquivo, já no modo detalhes é mostrado o nome, seu tipo e sua data de modificação.

    Para conferir você pode ir no Windows Explorer (Win + E) e no menu exibir e ir testando todos os modos...

  • Modo: DETALHES

  • Só poderia ser cespe !

  • Lista : Exibe os arquivos e pastas verticalmente, em linhas, com o nome do arquivo ao lado - Observem que é muito similar aos Ícones Pequenos, porém verticais.

  • Resumindo:

    Existem alguns modos de visualização no explorados de arquivos: Icones, detalhes e lista.

    Icones e lista apresentam apenas o nome dos arquivos.

    Ja o detalhes apresenta: nome do arquivo, data e hora de modificação, tipo de arquivo e tamanho.

    Avante no papiro

  • Lista -> Não mostra os metadados.

    Detalhe -> Mostra os metadados.


ID
5048464
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de ferramentas do Windows, julgue o item a seguir. 

No Internet Explorer, é possível abrir várias janelas dentro de uma mesma guia do navegador.

Alternativas
Comentários
  • É o contrário. É possível abrir várias guias em uma janela.

  • É o contrário. O relacionamento é de 1 -> N (1 janela para N guias)

    Janela é o programa todo. Quando abrimos o Chrome, por exemplo, em sua configuração padrão, é exibida a janela com todas as utilidades do programa, como a barra de favoritos, a barra de endereços e uma guia. Essa guia é quem carrega o conteúdo da janela principal sem alterar a estrutura dela.

    Pense naquele seu fichário da oitava série. A janela é como se fosse o fichário. As guias são as folhas desse fichário, em que você pode ter conteúdos diferentes, colocar mais folhas ou remover o que já tem. A Janela (fichário) tem sempre a mesma estrutura e a guia (folhas) preenche a janela com informações diferentes dentro daquela estrutura.

    Se você abrir o Chorme, será aberta uma janela. Cada vez que você clica no "+" que tem lá no topo, você abre uma nova guia. Se você clicar em Menu>Nova Janela Anônima CTRL+SHIFT+N, será aberta uma nova JANELA. Perceba que a Janela anônima muda a aparência. Por fim, perceba que para cada JANELA nova aparece um "novo ícone" do programa na barra de tarefas (onde fica o menu iniciar), o que não acontece quando abre uma ou mais guias.

    Tamo junto!

  • Errado

    É possível abrir várias guias dentro da mesma janela: CTRL + T

    também é possível fechar várias guias(abas) dentro da mesma janela : CTRL + W

    outra possibilidade é dentro da mesma janela a restauração da última guia(aba) acessada : CTRL + SHIFT + T

    a questão está errada pelo fato de inverter a situação.

    Geralmente abrimos GUIAS(ABAS) dentro da janela, e não o contrário.

    mas caso queira abrir uma nova janela pressione: CTRL + N

  • Errei por ler rápido.

    É justamente o contrário: É possível abrir várias guias em uma janela.

    Gab: E

    Bons Estudos!

  • Que trágico li rápido e errei.

  • Toma, distraído!!!!

  • Possível abrir várias guias em uma janela

  • GAB: E

    Fui com sede ao pote e me lasquei ...]

    • No Internet Explorer, é possível abrir várias janelas dentro de uma mesma guia do navegador. ERRADO
    • No Internet Explorer, é possível abrir várias GUIAS dentro de uma mesma JANELA do navegadorCERTO

    MAIS :

      (CESPE-2011)A navegação por abas caracteriza-se pela possibilidade de abrir várias páginas na mesma janela do navegador da Internet. (C)

  • Uau! que criatividade da banca, questão psicotécnico.
  • VÁRIAS GUIAS EM UMA MESMA JANELA

  • Que examinador maldito!!!

    Quase que fui pego, na hora de reler a assertiva me atentei que os termos 'janela' e 'guia' estavam trocados.

    O corretos seria:

    No Internet Explorer, é possível abrir várias guias dentro de uma mesma janela do navegador.

  • No Internet Explorer, é possível abrir várias janelas dentro de uma mesma guia do navegador.

    • É o contrário.

    É possível abrir várias guias em uma janela.

  • Essa é para pegar distraído kkkk

  • Clássico exemplo de que a ordem dos fatores altera SIM o produto.

  • Essa questão me lembrou o pop-up, quanto sofrimento.

    Pode abrir várias guias em uma janela.

    Só para curiosidade. O pop-up é um tipo de janela(E NÃO UMA GUIA) que se abre no navegador ao visitar uma página web ou acessar uma hiperligação específica. (wikipédia)

  • QUASE Q O INIMIGO AGIU...

  • O correto é afirmar que: é possível abrir várias guias em uma mesma janela.

  • os conceitos estao invertidos.

    uma janela que é capaz de abrir várias guias/abas.

    Gabarito: Errado

  • Caí na nasca de bacana.

  • Foi por pouco cespe, mas dessa vez não!

  • Essa o inimigo agiu, cai direitinho

  • Gabarito: Errado

    Conceito investido, através de uma janela, o usuário pode abrir diversas guias.

  • Satanás quando não pode vir manda o cebraspe no lugar pra lascar com quem não lê direito :(

  • Por meio de uma janela o usuário pode abrir varias guias. Atalho CTRL+T .

    CTRL+N = nova janela.

  • Hora do cafézinho, água no rosto e simbora

  • É possível abrir várias guias dentro de uma janela, a recíproca não é verdadeira. CESPEEEEEEGADINHA

  • Cespe sendo Cespe!

  • Alguém desenha essa pra mim, adeus PF, não vai rolar kkkkkkkkkkkkkkk

  • aba = guia

  • essa e a hora que a mulher geme sem sentir dor!

  • primeiro era bom explicar o que é GUIA e JANELA né?

  • Saber diferenciar uma guia de uma janela é o grande diferencial dos servidores que a Administração Publica necessita.

  • É o contrário. É possível abrir várias guias em uma janela.

  • questões de informática tem que ser respondida igual xaveco na cremosa, primeiro a gente alisa, conversa, com calma sem sede ao pote, senão não pega nada!!
  • essa é aquela questão que você marca com toda certeza que está certa e toma um ferro imenso da banca kkkkkkkkkkkkkk
  • No Internet Explorer, é possível abrir várias janelas dentro de uma mesma guia do navegador.

    R: Errado.

    [...]

    Primeiro, GUIA é a aba que o navegador abre dentro da janela quando ele é executado. E, a Janela, é o ambiente que comporta as guias, ou seja, o navegador propriamente dito. Podemos, portanto, abrir várias guias em uma única janela, mas JAMAIS abrir várias janelas em uma guia.

    ______

    Bons Estudos.

  • Nunca é tão fácil

  • GAB: E

    Associa da seguinte forma:

    A janela do google é a janela material que a gente tem na nossa casa e as guias são as venezianas que cada janela material contém.

    Janela do google -> Janela material

    Guias -> venezianas

    Dessa forma é fácil lembrar que as guias (venezianas) é que estão "dentro" da janela.

    _____________________

    Pra complementar:

    CTRL + T = nova guia

    CTRL + N = nova janela

    CTRL + SHIFT + T = restaura guias fechadas recentemente

    _____________________

    Se não fizer sentido pra você, esquece que viu esse comentário e bonsss estudos kkk.

  • Trocou foi tudo. No Internet Explorer, 

    é possível abrir várias janelas dentro de uma mesma guia do navegador.

  • Vale lembrar:

    • Explorer/Edge -- Guia e janela
    • Mozilla -- Aba e Janela
    • Chrome -- Separador e Janela
  • Quem tem mais rejeição? Carol Com K ou Examinador do CESPE?

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    Só o tempo dirá!

  • Gab.: ERRADO!

    Para exemplificar: você nesse momento, provavelmente, está dentro de uma "janela" do Chrome na "guia" do qconcursos.

  • Inverteu tudo!

    • No Internet Explorer, é possível abrir várias guias dentro de uma mesma janela do navegador.
    • No Internet Explorer, é possível abrir várias guias dentro de uma mesma janela do navegador.

    Correto

    Mesma Guia não !!!!

  • Complementando o comentário do Amigo Bruno Aguiar - PCRN

    A questão está errada pelo fato de inverter a situação, geralmente abrimos GUIAS(ABAS) dentro da janela, e não o contrário.

    É possível abrir várias guias dentro da mesma janela: CTRL + T

    também é possível fechar várias guias(abas) dentro da mesma janela: CTRL + W

    outra possibilidade é dentro da mesma janela a restauração da última guia(aba) acessada: CTRL + SHIFT + T

    **mais uma possibilidade é abrir uma nova guia anônima: CTRL + SHIFT + N (olha o que vai fazer em bicho [ rs ])

    caso queira abrir uma nova janela pressione: CTRL + N

    **Só Adicionar o atalho Anônimo mesmo. Abraços.

  • uma nova janela pressione: CTRL + N

    várias guias dentro da mesma janela:

     CTRL + T

  • É possível abrir várias guias dentro de uma mesma janela do navegador. V

  • Gabarito : errado

    Para diferenciar janela e guia lembrem :

    - janela você pode minimizar, maximizar e o atalho é : CTRL + N

    - guia está dentro da janela e pode ser criada através do atalho : CTRL + T

    dica: como a ''guia'' tem menos letras eu memorizei que ela é uma ''parte'' dentro da janela ,que tem um maior número de letras, e é o todo maior.

    Outra questão que ajuda nessa:

    ANO : 2011 BANCA: CESPE/CEBRASPE

    A navegação por abas caracteriza-se pela possibilidade de abrir várias páginas na mesma janela do navegador da Internet.

  • Que questão FDP. Se tivesse lido rápido tinha me lascado. kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Ave maria, caí como um pato nessa. -.-'

  • Se o Cespe colocar umas 5 dessa na prova já derruba a maioria kkk

  • Comi mosca nesta! É o contrário!!!!

  • Metade das pessoas erraram a questão. Isso é pressa! Falta de atenção.

    Igual a mim.

  • Bife à milanesa é diferente de bife sobre a mesa

  • Eu começando a fazer as questões de hoje: o CESPE não vai me tombar

    Eu 5 minutos depois:

  • Algo de errado não está certo

    Esse tipo de questão é mais sobre ter atenção do que sobre a matéria em si

    Gabarito ERRADO

  • A questão inverteu o conceito. É possível abrir várias guias em uma mesma janela e não o oposto.

  • DICA 1: Leia duas vezes e pausadamente a questão, procurando visualizar em sua mente o que estaria acontecendo no computador. Fazendo isso você acerta com facilidade esse tipo de questão.

    DICA 2: Se a questão for muito pequena, execute a dica anterior com atenção redobrada.

    Obs: Se você não estudar, essas dicas não funcionam.

  • A banca só inverteu.

    Gabarito errado.

  • Hojeee não !!! kkk

  • gab: errado

    É possível abrir varias guias em uma mesma janela.

    atalhos:

    guia= CTRL+ T

    janela= CTRL + N

  • Lembrei do Professor do QB dizendo que eles adoram inverter os conceitos, e na leitura rápida a gente se engana!
  • O G vem primeiro que o J no alfabeto... então.. pela lógica da minha cabeça, ERRADO.

  • CESPE, que Deus te guarde e esqueça onde

  • É o contrário: várias guias podem ser abertas numa mesma janela.

  • Corrigindo : Várias guias dentro de um mesma janela.

  • Obs: ler devagar e ter mais atenção.

  • Olha uma casca de banana... vou ali escorregar

  • HOJE NÃO CESPE!

  • Aqui não cespe...kkkkkkkkkkkkkkkk

  • No Internet Explorer, é possível abrir várias janelas dentro de uma mesma guia do navegador. ERRADO

    No Internet Explorer, é possível abrir várias GUIAS dentro de uma mesma JANELA do navegador. CERTO

  • Eles adoram inverter os conceitos.

    Cespe sendo Cespe! rsrs..

  • CAI DE CARA NO CHAO!! LEU RAPIDO.......QUEBREI A CARA!

  • A pessoa estuda feito um condenado pra a questão trocar a palavra guia por janela... Ok.

  • É o contrário! Hoje não!

  • CESPE: "HAA PEGADINHA DO MALANDRO"

  • Conceito invertido!

  • O cargo era "Técnico de complexidade intelectual".

    Sei nem o que pensar depois de ter errado ¬¬'

  • Gabarito: Errado.

    https://go.hotmart.com/C50250431E?dp=1

  • Pegadinha garai

  • Fui com sede ao pote e me lasquei ...]

  • uma janela, várias guias!

  • GABARITO: ERRADO

    A questão inverteu os conceitos, visto que é possível abrir várias guias em uma janela.

    @MOURA_PRF

     

    #FÉ NA MISSÃO

     

    "OBRIGADO DEUS, POR MAIS UM DIA DE VIDA, POR MAIS UMA OPORTUNIDADE DE ESTUDAR, OBRIGADO SENHOR, MESMO ESTADO MORRENDO DE DOR NAS COSTA E CANSADO O SENHOR ESTÁ ME FORTALECENDO COMO PODE."

  • Vejam as estatísticas. Questão simples pegando muita gente, inclusive eu kkkkkKkkk

  • Presta a atenção aluno. Um descuido e vc dead

  • Pensou que eu ia cair nessa né? kkkkkk

    Vai c@r@i me ajuda levantar!!!!

  • Vacilo !!! Kkkkkk
  • kkkkkkkkkkkkkkk

  • pensou que EU IRIA CAI CESPE

    TÔ VACINADO HEIM.

    UMA GUIA E VÁRIAS JANELAS.

    INVERTEU

  • Várias guias ou abas numa mesma janela. rs

  • Uma janela. Várias guias.

    Item ERRADO.

    Comece, persista e conquiste!

  • que se abram as guias dentro das janelas
  • O contrário

    Bons estudos.

  • Ao contrário! Várias guias em uma mesma janela.

  • Vamos aos fatos meus caros e minhas caras: o tal do método do japonês já morreu há muito tempo. Agora ou tu sabe ou tu se lasca.

  • É o contrário. Várias guias dentro de uma mesma janela.

  • Em 07/04/21 às 19:41, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 02/03/21 às 07:59, você respondeu a opção E.

    Você acertou!Em 16/02/21 às 12:43, você respondeu a opção E.

    Você acertou!Em 16/02/21 às 12:42, você respondeu a opção C

    !

  • Se ler rápido, erra. A questão inverteu os conceitos. Questão errada!
  • Essa é a típica questão que "mata" apressado. Por isso a importância de ler com atenção. Eu mesmo caio numas assim. Tenho aprendido a observar melhor antes de marcar.

    A questão inverte. É possível abrir várias abas numa mesma janela e não o contrário.

  • Os navegadores de Internet são aplicativos instalados no dispositivo computacional que permitem o acesso às informações armazenadas em servidores remotos ou arquivos armazenados localmente.

    São exemplos de navegadores de Internet:

    - Microsoft Edge, navegador padrão do Windows 10.
    - Internet Explorer, navegador padrão do Windows 7.
    - Mozilla Firefox, navegador desenvolvido pela Fundação Mozilla.
    - Google Chrome, navegador popular desenvolvido pela Google.
    - Opera Browser, navegador desenvolvido pela Opera.
    - Apple Safari, navegador desenvolvido pela Apple para dispositivos da marca e computadores com Windows.

    Os navegadores são executados em janelas, e dentro de uma janela poderemos ter várias guias.



    Fonte: Cedido pelo professor / Ilustração de janela de navegador e guias em execução.

    O enunciado da questão trocou os termos.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • A internet cada vez mais cabulosa kkkkkkkkkkkkkkkk

  • É exatamente isso, só que ao contrário.

  • No Internet Explorer, é possível abrir várias guias dentro de uma mesma janela do navegador.

    ATENÇÃO TOTAL !!!

  • Puts! Inverteu o bagulho!

  • Errado

    No Internet Explorer, é possível abrir várias GUIAS dentro de uma mesma JANELA do navegador.

    #PERTENCEREMOS

  • Quando você navega no modo anônimo abre uma nova janela e dentro da janela você pode abrir vários guias.

  • Apesar de ser de domínio da galera, maldade da banca trocar só uma palavrinha.

  • APROVEITANDO O GANCHO DA QUESTÃO, VAMOS ANALISAR O SEGUINTE:

    INTERNET EXPLORER, EDGE e CHROME = NOVA GUIA

    MOZILLA FIREFOX = NOVA ABA.

  • No Internet Explorer, é possível abrir várias janelas dentro de uma mesma guia do navegador.

    INTERNET EXPLORER, EDGE e CHROME = NOVA GUIA

    MOZILLA FIREFOX = NOVA ABA.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk PQP !!!!!!!!!!!!!

  • Inverter uma palavra não é cobrar conhecimento, viu cespe.

  • O examinador ao elaborar essa questão: https://www.youtube.com/watch?v=kwETRj7jmFI

  • Inverter uma palavra não é cobrar conhecimento? Mas cobra quem está ligado.

    Olha a estatística de erros dessa questão, justamente pela falta de atenção ...

    Eu mesmo me ferrei, fd*

  • Eu to aqui imaginando o examinador fazendo esse tipo de questão, ele deve falar se acabando de rir: vou pegar um monte de desavisado kakaka

    E pegou mesmo, olha eu aqui kkkk, af.

  • No Windows 10 é possível, mas errei a questão !

  • Só pra lembrar: no Chrome é possível!

  • A respeito de ferramentas do Windows, julgue o item a seguir. 

    No Internet Explorer, é possível abrir várias guia dentro de uma mesma Janela do navegador.

  • O enunciado da questão trocou os termos.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • Famosa questão "pega bobo", não podemos perder estes tipos de pontos galera.

    PERTENCEREMOS.

  • VÁRIAS GUIAS DENTRO DE UMA JANELA

  • VÁRIAS GUIAS DENTRO DE UMA JANELA

  • Kkkkkkkk leia duas vezes antes de responder uma questão, as vezes você acha que é tão na cara que quebra a cara.
  • ERRADA

    Várias Guias ou Abas!!!!!

  • teste de psicotécnico antes da objetiva. fui reprovado kkk
  • GABARITO: ERRADO

    No Internet Explorer, é possível abrir várias GUIAS dentro de uma mesma JANELA do navegador.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • so trocou GUIAS por JANELAS kkkkkkk safadeza, lendo rápido ate se perde na questão.

  • várias guias dentro de uma mesma janela.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk, quanta maldade

  • Várias guias dentro de uma mesma janela. A banca inverteu.

  • Também fui com sede ao pote e me lasquei :/

    Tem que ler as questões com atenção ( principalmente nos assuntos que "sabemos muito").

    GAB E

  • Tomei ferro! Fui na vontade..... Cespeta

  • me lasquei

  • qualquer questao independente qual seja ela facil ou dificil, e preciso cautela

  • KKKKKK Vaaai ler rápido e erra uma questao dessa!

  • A banca inverteu.

  • fazer questão no modo 5 do créu da ruim...rsrs

  • SO SE ESSA GUIA FOR UMA CASA MUITO GRANDE PARA ABRIR VARIAS JANELAS ,KKKKK

  • Errado.

    Estaria certo se fosse escrito assim: No Internet Explorer, é possível abrir várias guias dentro de uma mesma janela do navegador.

  • Contrário. É possível abrir várias guias/abas em uma única janela.

  • Se ficar nervoso erra kk

  • lê rapido, fdp

  • Questão de Internet Explorer em pleno 2020.

    PQP heim!

  • "Pega o pato, pega o pato... Quen, quen"

    "Pega o pato, pega o pato... Quen, quen"

  • Kkkkkkkk hoje não Cespe

    Li com calma

  • Você pode abrir várias guias dentro de uma janela KKKKKK rapaz, quem ler rápido é perigoso viu ! Safadeza. KKKKKKKKKK

    Aprofundando (ATALHOS)

    CTRL +T = abrir uma nova guia

    CRTL + N= abrir uma nova janela.

    Façam o teste aí para aprenderem a diferença entre guias e janelas, pois é só mexendo que aprende esse trem KKKKKKK espero ter ajudado.

  • O Windows já ultrapassou o Edge, e o Cespe está no Explorer em pleno 2020.

  • Errado.

    Na verdade é o contrário.

    Fiquei pensando:" ué como é que ele vai abrir várias janelas em uma guia?"

  • Na verdade é o contrário.

  • Abrir guias dentro da mesma janela.

    (ERRADO)

  • PQP! Leitura rápida dá errado. CESPANDO>>>>>>

  • Gabarito : errado

    o item está invertido

    JANELA (NOME MAIOR)

    GUIA (NOME MENOR)

    O menor sempre vai abrir dentro do maior, o contrário é impossível. (guia abre dentro de janela)

  • Li uma vez e já ia marcar certo..

    Parei para pensar e achei a questão muito fácil...

    Li novamente e percebi o erro...

    Essa banca é traiçoeira!

  • Casquinha de banana ein... Se fizer uma leitura rápida cai

  • Gabarito: Errado

    No Internet Explorer, é possível abrir várias guias dentro de uma mesma janela do navegador.

  • Hoje não, CESPE!

  • Se ler rápido erra.

  • Li rápido, fiz besteira kkkkk.

    Questão dada, já seria um ponto garantido pra muitos.

  • Gabarito- Errado

    Na verdade é possível abrir várias guias dentro de uma mesma janela.

  • janelas também podem ser abertas, a exemplo as janela de pop up... caberia recurso???

  • é ao contrário...
  • "LEIA E RESPONDA RÁPIDO QUE VOCÊ ACERTA"

    DISSE UM REPROVADO.

    KKKKK CAÍ NESSA MEU DEUS.

  • Cespe danadinha !!!!!!!

  • abre varias guias em uma mesma janela

    PMAL21

    J.D

  • Janelas dentro de janelas

  • É possível:

    Varias GUIAS dentro de uma janela;

    Varias janelas com o mesmo navegador;

    Criar uma janela por meio de uma guia.

  • Gabarito: ERRADO.

    Atenção, pessoal! É o contrário. É possível abrir várias guias em uma janela, e não várias janelas em uma guia.

  • Em uma janela eu posso abrir várias guias como:

    • qconcursos, instagram, youtube
  • Minha contribuição.

    Os navegadores de Internet são aplicativos instalados no dispositivo computacional que permitem o acesso às informações armazenadas em servidores remotos ou arquivos armazenados localmente.

    São exemplos de navegadores de Internet:

    - Microsoft Edge, navegador padrão do Windows 10.

    - Internet Explorer, navegador padrão do Windows 7.

    - Mozilla Firefox, navegador desenvolvido pela Fundação Mozilla.

    - Google Chrome, navegador popular desenvolvido pela Google.

    - Opera Browser, navegador desenvolvido pela Opera.

    - Apple Safari, navegador desenvolvido pela Apple para dispositivos da marca e computadores com Windows.

    Os navegadores são executados em janelas, e dentro de uma janela poderemos ter várias guias.

    Fonte: Nishimura

    Abraço!!!

  • Várias guias em uma Janela.

    Gab: Errado

  • Eu pensei que estava se referindo À função "Grupos", que agrupa várias guias.

  • CESPE com inveja da quadrix nesse tipo de questão

  • ao contrario

  • Que ódio! aaaaaaaaa

  • ERRADO

    Ele trocou.

    É possível abrir vários guias em uma mesma janela.

    A pressa prega uma peça.

  • Uma questão dessa tem o poder de cegar a pessoa na hora da prova.

  • Internet Explorer em pleno 2020 CESPE ? Não tem mais o que cobrar pelo jeito...

  • Minha contribuição.

    A Barra de Guias/Abas é um elemento gráfico horizontal localizado na parte superior do navegador que fornece a capacidade de alternar entre diferentes páginas web em uma única instância do browser.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • CAÍ NA PEGANDINHA

  • varias abas...

  • Você pode abrir várias guias numa janela só, mas não várias janelas numa guia. Gabarito Errado.
  • PUXA..! UM GUIA PARA PULAR AS JANELAS

  • inverte que da certo

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Navegadores:

    • Google Chrome, Firefox e Edge são os principais.
    • Na verdade, pra você entender de navegadores basta MEXER nas principais funções.
    • Digo com absoluta firmeza que as principais questões englobam-se em conceitos básicos e principalmente nas teclas de atalhos, entre elas: F11 (exibir em tela cheia); CTRL + W (fechar aba); CTRL + T (abrir aba); F5 (Recarregar página); CTRL + L (localizar url); CTRL + D (adicionar favoritos); CTRL + B ou CTRL + SHIFT + B no caso do chrome (esconder a barra de favoritos); CTRLH + H (abrir histórico); CTRL + J (lista de downloads); CTRL + SHIFT + P ou CTRL + SHIFT + N no caso do chrome (janela privativa/anônima); CTRL + SHIFT + DEL (deletar os favoritos) entre outros.
    • Além disso, cai bastante a questão de navegação anônima (chrome) ou privada (firefox). Elas salvam o FADOTE (favoritos, downloads e textos copiados), as demais informações não são salvas.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • É possível abrir várias guias dentro de uma mesma janela do navegador.

  • E só pensar que a janela é grande é o guia é pequeno. E possivel passar varios cão guia pela janela.

  • ERRADO

    Os navegadores de Internet são aplicativos instalados no dispositivo computacional que permitem o acesso às informações armazenadas em servidores remotos ou arquivos armazenados localmente.

    São exemplos de navegadores de Internet:

    - Microsoft Edge, navegador padrão do Windows 10.

    - Internet Explorer, navegador padrão do Windows 7.

    - Mozilla Firefox, navegador desenvolvido pela Fundação Mozilla.

    - Google Chrome, navegador popular desenvolvido pela Google.

    - Opera Browser, navegador desenvolvido pela Opera.

    - Apple Safari, navegador desenvolvido pela Apple para dispositivos da marca e computadores com Windows.

    Os navegadores são executados em janelas, e dentro de uma janela poderemos ter várias guias.

    O enunciado da questão trocou os termos.

  • Nessa eu fui direto no certo... cespe maldita kk

  • É possível abrir várias guias dentro da mesma janela, e não o contrário.

    Essa daí pegou o apressado, com certeza.

  • pegadinha do malandro

    É ao contrario...

    Força e Honra

  • cai na pegadinha...

  • Uma questão dessas depois de 3 horas de prova kkkkkkkk

  • Leia rápido e erre...

ID
5048467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de ferramentas do Windows, julgue o item a seguir. 

Instalados em navegadores da Web, os complementos são aplicativos utilizados para permitir que determinados conteúdos sejam exibidos na tela.

Alternativas
Comentários
  • Os complementos do navegador da Web adicionam funcionalidade - como barras de ferramentas extra, ponteiros do mouse animados, barras de cotações de ações e bloqueadores de anúncios pop-up - ao navegador da Web para tornar a navegação um pouco mais divertida ou eficiente.

    Algumas páginas da Web ou o Internet Explorer poderão não ser exibidos corretamente se um complemento for desativado. Recomenda-se desativar um complemento somente se ele provocar o fechamento do Internet Explorer repetidamente.

    Os complementos podem ser desativados, mas não são removidos facilmente.

    • Complementos são aplicativos usados pelo Internet Explorer para interagir com conteúdo da Web como vídeos e jogos. Barras de ferramentas e extensões também são tipos de complementos. Alguns complementos comuns são Adobe Flash, Quicktime e Silverlight.
    1. Plugins: são programas instalados em um navegador ou página web que permitem a utilização de recursos que não estão disponíveis nativamente por meio do HTML. Esse é o caso, por exemplo, do Adobe Flash Player e do Java. Ambos são utilizados para a exibição de conteúdos multimídia e a execução de web apps.
    2. Extensões: são programas feitos para funcionar junto com o navegador para o qual elas são desenvolvidas. Elas conseguem manipular conteúdo em uma página e conectar-se a outros serviços para compartilhamento e acesso a dados úteis ao usuário.

  • Certo

    Um plug-in, complemento ou uma extensão geralmente são a mesma coisa: um componente de software que adiciona um recurso a um programa de computador existente. Eles podem fazer parte de um aplicativo independente ou parte de um navegador de Internet. Por exemplo, um plug-in de navegador expande a funcionalidade do navegador da Web instalando barras de ferramentas específicas, adicionando botões, links ou outras funções úteis como bloqueio de pop-ups.

  • Gabarito: CERTO

    São também conhecidos como Plugin ( complementam os navegadores com funções extras).

    Plugin é necessário sua instalação para acessar algum recurso do site, por exemplo, flash play, responsável para visualização de videos no canal youtube.

    BIZU

    Pra quem ainda confunde extensão com plugin (como eu já fiz várias vezes) é só pensar assim.

    O meu braço é uma extensão do meu corpo e um anel que eu plugo no meu dedo é algo que eu não tinha e agora adiciono no meu corpo.

    Extensão - recurso já existente no navegador que é melhorado, implementado.

    Plugin recurso não existente no navegador que é adicionado.

  • Outras questões relacionadas:

    Papilo PF 2018

    Os browsers Internet Explorer, Firefox e Chrome permitem a instalação de plugins para 'implementar' proteção antiphishing.

    GAB:E

    Os browsers para navegação na Internet suportam nativamente arquivos em Java e em Flash, sem necessidade de aplicações adicionais

    GAB:E

    TJ-AL

    Browsers como Mozilla Firefox, Google Chrome ou Microsoft Internet Explorer podem ser customizados, adicionando-se novas funcionalidades, por meio de extensões, também denominadas add-ons.

    GAB:C

  • Assertiva C " Criatividade nível Hard" rs

    Instalados em navegadores da Web, os complementos são aplicativos utilizados para permitir que determinados conteúdos sejam exibidos na tela.

  • São os chamados Plugins. Auxiliam na exibição das diversas interações propostas pelos sites. Ex: Java e Flash player. Plugins não são nativos dos navegadores, requer instalação por parte do usuário.
  • Banca bastante complicada pois o termo correto seria Plugins!

  • Ok.. Complemento = Aplicativo

  • App em navegadores, ai chega doer o coração.

  • Vim conferir se somente eu havia errado devido a terminologia "Aplicativos". Conheço como Extensões ou até mesmo como Plugins. Mas está anotado aqui, viu dona Cespe.

  • Na informática, um plugin ou módulo de extensão (também conhecido por plug-in, add-in, add-on) é um programa de computador

  • APP EM NAVEGADOR FOI UM REGAÇO, MAS AVANTI

  • CERTO

  • Cespe forçando a amizade... Aproveitando o espaço, Plugin e Extensão é a mesma coisa? (nome em inglês e em português ou são coisas diferentes? )

  • Lembrei do Flash player.

  • A minha dúvida é:

    Todos os Plugins são exibidos em tela Ou há complemento que não necessariamente é exibido em tela?

  • Gabarito: Certo

    Complementos: Aplicativos usados para interagir com conteúdo da Web como vídeos e jogos.

  • De modo simples e de acordo com a "visão cespeana":

    > São espécies de PROGRAMAS MAIS LEVES, FERRAMENTAS ou MÓDULOS DE EXTENSÃO

    > Plugins atuam como COMPLEMENTO dos navegadores (browsers)

    > Eles adicionam mais FUNÇÕES e RECURSOS, porém NADA relacionado a PROTEÇÃO

  • Os complementos ou extensões são aplicativos que se relacionam com outras para adicionar uma nova função como por exemplo Flash Player para visualizar jogos e vídeos. Mas, fique de olho! Alguns podem causar uma lentidão na sua conexão com a Internet.

  • Respondendo a dúvida do Edson Henrique Almeida:

    Não necessariamente vai ser os Plugins em si que vai ser exibido na tela. Ele complementa o navegador, de modo que o navegador consiga suporta algo, antes não suportado. Ex: Se você for acessar um jogo com um gráfico melhorzinho pelo navegador, ele de cara não vai suportar e consequentemente não vai rodar. Dai se você ativar um plugin chamado Flash player (que Deus o tenha, pq foi extinto), o jogo irá rodar. Porque o Flash complementou o navegador. Entendeu? Ele não apareceu em cena, apenas fez com que o navegador suportasse aquilo

    Fazendo uma analogia para melhor compreensão:

    Um carro só vai até 100km/h.

    Você vai lá e mexe no motor (remapeia) e "adiciona um plugin" . Agora o carro suporta ir até 150 km/h.

  • GAB: CERTA

    • Um plugin é um programa instalado no navegador que adiciona recursos que podem ser usados por páginas web. Por exemplo, os plugins Flash, Java e Windows Media Player permitem que as páginas tenham recursos que não são suportados por padrão, como som e vídeo.

    Complementando com questões do assunto:

     CESPE - 2016 - TCE-PA - Auxiliar Técnico de Controle Externo - Área Informática

    Como a instalação de plug-ins e complementos de instalação deve ser realizada automaticamente, de acordo com a orientação do sítio visitado, o nível de permissão no navegador deve ser mantido de inferior a médio. (E) plug-ins são instalados MANUALMENTE e não automáticamente como afirma a questão

  • Desgraaaaaaaaaaaaaaça

  • Plug in é aplicativo???? Eu nunca consigo adivinhar a mente do avaliador... Pois as vezes a banca cobra ESPECIFICAMENTE as terminologias e as vezes fod@-se

  • queria saber desde quando plugin e APLICATIVO
  • Confundi complemento com extensão.

  • Press F to pay respects for Flash Player

  • Os navegadores de Internet são programas instalados nos dispositivos computacionais que permitem o acesso às informações (arquivos, recursos) armazenados em servidores remotos, servidores locais e no próprio dispositivo.

    Alguns conteúdos necessitam de complementos para que sejam corretamente exibidos.

    Os desenvolvedores de conteúdo utilizam recursos disponibilizados por linguagens como o Java Script, para disponibilizar a visualização correta dos conteúdos ofertados.

    Ao acessarmos um edital em formato PDF, é comum termos a visualização exibida no navegador através de um complemento que permite acessibilidade ao conteúdo do documento.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • so Deus salva

  • Plugins ≠ extensões
  • Finalmenteee

    Em 21/04/21 às 13:32, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 14/04/21 às 20:18, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 07/04/21 às 14:54, você respondeu a opção A. Você errou!

  • Eu instalo o plug-in no computador rsrs. No navegador eu uso o pug-in, por exemplo, o adobe. -Sei nao em.

  • Gabarito>: Certo

  • Redação escabrosa. Mas uma questão coringa que o examinador escolhe o gabarito

  • Por que não coloca  Plugin logo ? examinadores do demo.

  • CERTO

    • Os complementos ou extensões são aplicativos que se relacionam com o navegador para adicionar uma nova função como por exemplo Flash Player para visualizar jogos e vídeos.
  • Eu NUNCA tinha estudado que complemento era plugin.

    Pq não coloca plugin logo?

    Cespe, seu demônio rs

  • Instalados em navegadores da Web, os complementos são aplicativos utilizados para permitir que determinados conteúdos sejam exibidos na tela.

    CORRETA

    Ok, mas exibir conteúdos na tela não é a única utilidade dos Complementos/pulgins

  • Eu nunca havia visto que complemento se referia aos plugin's. Acertei a questão basicamente lincando uma coisa com a outra, mas sem saber se estava certo ou não.

    Plugin é um programa de computador usado para adicionar funções a outros programas maiores, provendo alguma funcionalidade especial ou muito específica. Geralmente pequeno e leve, é usado somente sob demanda.Ou seja, de certa forma é um complemento para outras plataformas mesmo.

  • São tipos de complementos:

    1- Plug-in: que auxilia na exibição do site.

    Ex: JAVA ( auxilia na exibição do site)

    2-extensões: são programas que incorporam outros programas, ou seja, com uma extensão o programa consegue fazer algo que antes não era possível.

    Ex: adblock (bloqueia as propagandas no navegador)

    Esperto ter ajudado!

  • adobe flash player, por exemplo

    erro? só avisar

  • Certo.

    As extensões ou complementos são aplicativos de terceiros que se integram ao navegador para adicionar funções ou executar tarefas específicas.

    Simples, mas esquisita..

  • Complemento = plug in (não nativo)

    Extensão = Add on (nativo)

  • Plugin é um programinha de computador para adicionar funções a outros programas maiores, para prover finalidades especiais ou especificas.

  • Em 26/06/21 às 05:00, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    Em 31/05/21 às 21:31, você respondeu a opção E.

    Você errou!

  • CERTO

    São também conhecidos como Plugin ( complementam os navegadores com funções extras).

    Plugin é necessário sua instalação para acessar algum recurso do site, por exemplo, flash play, responsável para visualização de videos no canal youtube.

    Extensão - recurso já existente no navegador que é melhorado, implementado.

    Plugin - recurso não existente no navegador que é adicionado.

  • Quando eu editava vídeos utilizava dois programas: sony vegas e after effects

    sempre surgia novos efeitos (plugins) feito por 3°, e aí eu os baixava e instalava para ter acesso no meu programa.

    plugins: novos efeitos, novos recursos ...

  • Achei a colocação complementos meio vaga, acredito que "ferramenta" seria o termo ideal!

    #pmal21

  • como assim meu amigos, que carai é esseeee!

    eu não acerto uma questão dessa jossa de iaas paas daas

    é tudo tão parecido, parecem uma coisa só, dá vontade de arrancar os cabelos !!

  • Lógica da questão: os complementos incrementam funções nos navegadores, exibindo assim informações que não seriam exibidas sem o uso destes.

  • Os complementos são plugins.

    Quem é mais antigo vai lembrar do famoso "Flash player" que era necessário para executar alguns vídeos e jogos na internet.

  • A explicação da questão é meio vaga, enfim Cespe sendo Cespe.
  • Extensão - recurso já existente no navegador que é melhorado, implementado.

    Plugin recurso não existente no navegador que é adicionado.

  • Gabarito:Certo

    Principais Dicas de Navegadores:

    • Google Chrome, Firefox e Edge são os principais.
    • Na verdade, pra você entender de navegadores basta MEXER nas principais funções.
    • Digo com absoluta firmeza que as principais questões englobam-se em conceitos básicos e principalmente nas teclas de atalhos, entre elas: F11 (exibir em tela cheia); CTRL + W (fechar aba); CTRL + T (abrir aba); F5 (Recarregar página); CTRL + L (localizar url); CTRL + D (adicionar favoritos); CTRL + B ou CTRL + SHIFT + B no caso do chrome (esconder a barra de favoritos); CTRLH + H (abrir histórico); CTRL + J (lista de downloads); CTRL + SHIFT + P ou CTRL + SHIFT + N no caso do chrome (janela privativa/anônima); CTRL + SHIFT + DEL (deletar os favoritos) entre outros.
    • Além disso, cai bastante a questão de navegação anônima (chrome) ou privada (firefox). Elas salvam o FADOTE (favoritos, downloads e textos copiados), as demais informações não são salvas.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Plugins: são programas instalados em um navegador ou página web que permitem a utilização de recursos que não estão disponíveis nativamente por meio do HTML. Esse é o caso, por exemplo, do Adobe Flash Player e do Java. Ambos são utilizados para a exibição de conteúdos multimídia e a execução de web apps.

    Extensões: são programas feitos para funcionar junto com o navegador para o qual elas são desenvolvidas. Elas conseguem manipular conteúdo em uma página e conectar-se a outros serviços para compartilhamento e acesso a dados úteis ao usuário.

    Bons estudos!!

  • Extensão - recurso já existente no navegador que é melhorado, implementado.

    Plugin recurso não existente no navegador que é adicionado.

    Autoria de Suelem - para fins de estudo.

  • Os complementos são aplicativos.

    Essa parte me fez errar a questão.

  • CORRETO

    Os navegadores de Internet são programas instalados nos dispositivos computacionais que permitem o acesso às informações (arquivos, recursos) armazenados em servidores remotos, servidores locais e no próprio dispositivo.

    Alguns conteúdos necessitam de complementos para que sejam corretamente exibidos.

    Os desenvolvedores de conteúdo utilizam recursos disponibilizados por linguagens como o Java Script, para disponibilizar a visualização correta dos conteúdos ofertados.

    Ao acessarmos um edital em formato PDF, é comum termos a visualização exibida no navegador através de um complemento que permite acessibilidade ao conteúdo do documento.


ID
5048470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de ferramentas do Windows, julgue o item a seguir. 

No Bing, ferramenta de busca da Microsoft, é possível fazer a pesquisa visual utilizando-se uma imagem, em vez de apenas um texto ou caracteres digitados.

Alternativas
Comentários
  • Certo - Criado em 2009 para substituir os mecanismos antigos da Microsoft — MSN Search, Windows Live Search e, o último, Live Search —, o Bing, assim como outros buscadores, permite a pesquisa por resultados na web, imagens, vídeos, notícias e também o recurso de mapas

    https://rockcontent.com/br/blog/bing/#:~:text=Criado%20em%202009%20para%20substituir,tamb%C3%A9m%20o%20recurso%20de%20mapas.

  • Microsoft Bing é o motor de pesquisa da Microsoft, designado para competir com os líderes das indústrias Google e Yahoo!. O Bing permite ao usuário filtrar o resultado de busca em opções que podem ser selecionadas sob o tópico de “busca avançada”. É possível filtrar por idioma da página, restringir a busca a um único site e também restringir a páginas hospedadas em um único país.

    Busca por imagens

    -Por padrão, o site coloca um filtro de segurança moderado que evita a exibição de conteúdo sexual e explícito no resultado de busca.

    -Um diferencial do Bing é a possibilidade de personalizar a página com o resultado de busca. Esta funcionalidade está à direita da tela. Assim, é possível reduzir e aumentar o tamanho das imagens no resultado, melhorando a visualização em diferentes resoluções de monitores.

    -Outro recurso interessante são os detalhes que aparecem ao passar o cursor do mouse sobre a imagem, com a opção de exibir imagens similares.

    À direita da tela existem palavras-chave relacionadas à busca. No caso, como procurei por “Felipe Massa”, são elencados outros pilotos de Fórmula 1.

    Também nesta área ficam as opções avançadas de busca, que são bem diretas:

    Tamanho – permite filtrar as imagens por tamanho: grande, médio e pequeno. Destaco a opção “papel de parede” que procura imagens com formatos padrões para serem usados como papel de parede do sistema operacional.

    Layout – filtra as imagens por dimensão: quadradas, largas e altas. 

    Coloridas – Permite selecionar fotos coloridas e em preto e branco.

    Estilo – Separa o resultado entre fotografias e ilustrações.

    Pessoas – Permite filtrar apenas as faces das pessoas, fotos com cabeça e ombros e variadas.

    O Bing apenas restringe entre coloridas e preto e branco. O Google, entretanto, não tem opções de layout e de busca por pessoas.

    Fontes: g1 e olhar digital

  • Certo

    Acrescentando sobre o procedimento para realizar a pesquisa por imagem no bing:

    basta o usuário tocar no ícone da câmera e tirar uma foto ou fazer upload de uma imagem. O recurso, então, identificará o objeto em questão e fornecerá mais informações ou links de referência. O usuário também pode usar o recurso para fazer compras online ou descobrir marcas de objetos.

  • Outras questões sobre o Bing

    [...]

    1} No site de busca Bing, o usuário pode utilizar o recurso Pesquisa Visual, informando apenas a URL de onde se encontra uma imagem.

    • CERTO ☑

    R: Segundo a empresa, basta o usuário tocar no ícone da câmera e tirar uma foto ou fazer upload de uma imagem. O recurso, então, identificará o objeto em questão e fornecerá mais informações ou links de referência. O usuário também pode usar o recurso para fazer compras online ou descobrir marcas de objetos.

    [...]

    2} O sítio de pesquisa Bing fornece ao usuário a possiblidade de salvar os resultados de sua pesquisa de modo que ele possa visualizá‐los, posteriormente, em outros dispositivos.

    • CERTO ☑

    R: Você pode salvar os resultados da pesquisa na página  Meus itens salvos e vê-los mais tarde em qualquer dispositivo. Além disso, pode salvar resultados de imagens, vídeos, locais e compras.

    [...]

    3} No site de busca Bing, os vídeos encontrados na pesquisa podem ser pré‐visualizados. Para tanto, basta que o usuário passe o mouse sobre eles.

    • CERTO ☑

    R: Muito prática essa pré-visualização para se ter uma ideia do conteúdo do vídeo!

    [...]

    4} O site de pesquisa Bing permite ao usuário realizar buscas na Internet, utilizando imagens armazenadas no computador.

    • CERTO ☑

    R: Conforme as informações contidas no site, o recurso é integrado ao campo de imagens, sendo que não é preciso fazer muitas manobras para encontrar resultados similares ao que você está procurando.

    [...]

    ____________

    Fontes: E-commerce; Tecmundo; Site do Bing; Questões da CESPE e Quadrix; Colegas do QC.

  • pior que fui conferir é vdd, mas na hora da prova não iria ter ideia KKKKKKK

  • Outros navegadores tem essa função também?
  • Errei com gosto óia kkkk melhor errar hoje aqui e agora para não errar no dia da prova.

  • O dispositivo de rede que opera nas camadas física, de enlace e de rede e que altera os endereços físicos em um pacote é denominado?

    O roteador opera na camada 3 do OSI e, portanto, pode ser usado para interligar redes distintas. O roteador faz o roteamento através dos endereços IP (endereço Lógico). Este dispositivo usa várias métricas para determinar o “melhor” caminho ao longo do qual o tráfego de rede deve fluir, filtra/encaminha pacotes através do endereço de rede. Frequentemente conectam múltiplos tipos de tecnologia de LAN, e tecnologia de LAN/WAN. É um equipamento necessário para o acesso à internet e isolam Broadcast.

    Na pilha de protocolos TCP/IP, a camada responsável pelo envio de pacotes individuais de um nó origem a um nó destino é a camada?

    A camada de redes possui a tarefa principal de endereçar os pacotes para o computador destino. Os serviços providos por esta camada determinam qual a “melhor” rota baseando-se em condições de rede, prioridade de serviço e outros fatores

    Um usuário que está acessando a intranet de uma empresa deseja transferir, para o seu computador, um arquivo armazenado em um outro computador conectado à Internet. Nessa situação, é recomendável a esse usuário?

    utilizar o FTP (file transfer protocol), protocolo que permite a transferência de arquivos entre computadores.

    O FTP (File Transfer Protocol) é o protocolo da camada de aplicação usado para transferência de arquivos de ou para um hospedeiro remoto

    O principal protocolo que garante o funcionamento da Internet é o FTP HTTP, responsável por permitir a transferência de hipertexto e a navegação na Web. O FTP (File Transfer Protocol) é o protocolo da camada de aplicação usado para transferência de arquivos de ou para um hospedeiro remoto.

    Em determinada rede de comunicação, a transmissão tem como característica o envio de dados caractere a caractere, em que cada caractere é antecedido de um sinal de início e sucedido de um sinal de fim.

    c) serial assíncrona.

    Uma transmissão pode ser paralela ou serial.

    Na transmissão paralela, há envio de blocos de bits por vez, ao invés de bits individuais. A paralela é realizada somente de uma forma

    Na transmissão serial, um bit segue o outro. Existem três subclasses de transmissão serial: assíncrona, síncrona e isócrona:

    ▪ Serial assíncrona: o intervalo de tempo entre mensagens não é importante. Enviamos 1 start bit (bit de início) (0) no início e 1 ou mais stop bits (bits de parada) (1) no final de cada byte.

    ▪ Serial síncrona: o fluxo de bits é combinado em “frames” mais longos, que podem conter vários bytes. Enviamos bits um após o outro sem bits adicionais de start ou de stop ou intervalos. É de responsabilidade do receptor agrupar os bits.

    ▪ Modo isócrono: fornece sincronização para o fluxo inteiro de bits. Ele garante que os dados cheguem a uma taxa fixa

  • Se o Google faz, o Bing também faz. Experimente, é só arrastar a imagem para a lacuna de busca.

    "Fé em Deus que Ele é Justo"

  • Quando se pesquisa um termo na internet, dentro do microsoft word, utiliza-se o bing como motor de busca

  • Bing só serve pra vc baixar o Google Chrome

  • Meu raciocínio é o seguinte:

    Se é uma ferramenta que é pensada pra concorrer com a líder do mercado (Google),

    então deve fazer ter muitas funcionalidades, até mais que a líder.

    Já vou colocando CERTO.

  • Quando acerto uma questão de informática, chega desce uma lágrima nos olhos, viu.

  • SEM RESTRIÇÕES, SEM NADA DISSO É SINAL DE CERTO..

  • A Microsoft anunciou o lançamento de um recurso de pesquisa visual no buscador Bing. A ferramenta permite que os usuários realizem pesquisas na web usando fotos tiradas com a câmera do celular. Segundo a empresa, basta o usuário tocar no ícone da câmera e tirar uma foto ou fazer upload de uma imagem.

  • Errei apenas por não saber que a Bing era da Microsoft kkkkk

  • Bing, ferramenta de busca da Microsoft:

    É possível fazer a pesquisa:

    USANDO VOZ

    USANDO IMAGEM

    USANDO TECLADO VIRTUAL 

  • A Barra de ferramentas do Bing é uma barra de ferramentas para o Windows Internet Explorer que se integra ao mecanismo de pesquisa Microsoft Bing. Você pode usar a Barra de ferramentas do Bing para procurar vídeos, notícias e mapas. Você também pode usar a Barra de ferramentas do Bing para acessar mensagens de email e a sua caixa de entrada, comunicar-se com os amigos no Facebook e no Skype, encontrar jogos, consultar a previsão do tempo e muito mais.

     

    https://support.microsoft.com/pt-br/help/2673774/bing-bar-is-available-for-windows-xp-windows-vista-windows-7-windows-8

  • Alguns dos buscadores mais utilizados:

    1 - Google;

    2 - Bing;

    3 - Yahoo;

    4 - ASK.com;

    5 - Aol.com;

    6 - Baldu.

  • O site Bing, da Microsoft, é um buscador de conteúdo existente na rede mundial, que foi indexado pelos seus programas de leitura de páginas e indexação de conteúdos.

    Assim como no site Google Buscas, é possível efetuar a pesquisa visual de imagens, que poderão ser inseridas a partir de um arquivo armazenado no dispositivo do usuário, ou a partir de uma foto realizada pela câmera, ou através do endereço URL da imagem na Internet.



    Fonte: Cedido pelo professor / Site de pesquisas Bing, opção Imagens, Pesquisa Visual.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • eu nem lembrava mais que o Bing existe.
  • A CESPE tá sendo patrocinada pela Microsoft, certeza.

  • As vezes questões que dizem que tal programa ou serviço faz uma coisa geralmente ta certa, pois na informática muitas coisas ja são possíveis

  • O Bing é um buscador de conteúdo existente na rede mundial, que foi indexado pelos seus programas de leitura de páginas e indexação de conteúdos. Nele é possível efetuar a pesquisa visual de imagens, que poderão ser inseridas a partir de um arquivo armazenado no dispositivo do usuário, ou a partir de uma foto realizada pela câmera, ou através do endereço URL da imagem na Internet.

  • O único Bing que conheço é o Chandler '-'

  • Google, maior buscador de informações do mundo, se inova a cada milésimo de segundos, utilizado por tudo e por todos, está em todo tipo de dispositivo, você abre um navegador e digita 'a' ai aparece a página do google mostrando diversas informações, ai vem o CEBRASPE e pergunta o quê? Bing!

  • Bing éo buscador oficial do MS Edge.

  • Antes eu não gostava do Bing, agora continuo não gostando.

  • Aposto que nem os funcionários da CESPE usam BING.

  • Se clicarem nesse momento, com o botão direito do mouse na fotinha de perfil que vocês têm aqui no QConcursos e escolherem a opção "pesquisar imagem no google" verão que o sistema irá os direcionar para uma nova página do windows onde consta a mesma fotinha do perfil e suas dimensões.

  • quem usa bing?

  • quem é big

  • Em questões de informática, falou "é possível" ... 99% de chance de sim ser possível

  • quem é big

  • https://www.bing.com/?cc=br

    o bing kkkk

  • eu uso bing kkkkkk não me crucifiquem!
  • Bing Visual Search, ferramenta de pesquisa por imagem que utiliza inteligência artificial.

  • Gabarito:Certo

    Principais Dicas de Navegadores:

    • Google Chrome, Firefox e Edge são os principais.
    • Na verdade, pra você entender de navegadores basta MEXER nas principais funções.
    • Digo com absoluta firmeza que as principais questões englobam-se em conceitos básicos e principalmente nas teclas de atalhos, entre elas: F11 (exibir em tela cheia); CTRL + W (fechar aba); CTRL + T (abrir aba); F5 (Recarregar página); CTRL + L (localizar url); CTRL + D (adicionar favoritos); CTRL + B ou CTRL + SHIFT + B no caso do chrome (esconder a barra de favoritos); CTRLH + H (abrir histórico); CTRL + J (lista de downloads); CTRL + SHIFT + P ou CTRL + SHIFT + N no caso do chrome (janela privativa/anônima); CTRL + SHIFT + DEL (deletar os favoritos) entre outros.
    • Além disso, cai bastante a questão de navegação anônima (chrome) ou privada (firefox). Elas salvam o FADOTE (favoritos, downloads e textos copiados), as demais informações não são salvas.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Apenas uma dica para vocês : Na informática, hoje, quase tudo é possível. Então, caso for preciso chutar em alguma assertiva que se afirma ser possível ou não, vá na linha de pensamento que é possível porque a probabilidade de acerto é maior.
  • CORRETO

    O site Bing, da Microsoft, é um buscador de conteúdo existente na rede mundial, que foi indexado pelos seus programas de leitura de páginas e indexação de conteúdos.

    Assim como no site Google Buscas, é possível efetuar a pesquisa visual de imagens, que poderão ser inseridas a partir de um arquivo armazenado no dispositivo do usuário, ou a partir de uma foto realizada pela câmera, ou através do endereço URL da imagem na Internet.

  • Minha contribuição.

    O site Bing, da Microsoft, é um buscador de conteúdo existente na rede mundial, que foi indexado pelos seus programas de leitura de páginas e indexação de conteúdos.

    Assim como no site Google Buscas, é possível efetuar a pesquisa visual de imagens, que poderão ser inseridas a partir de um arquivo armazenado no dispositivo do usuário, ou a partir de uma foto realizada pela câmera, ou através do endereço URL da imagem na Internet.

    Fonte: Nishimura

    Abraço!!!

  • A Microsoft anunciou o lançamento de um recurso de pesquisa visual no buscador Bing. A ferramenta permite que os usuários realizem pesquisas na web usando fotos tiradas com a câmera do celular. Segundo a empresa, basta o usuário tocar no ícone da câmera e tirar uma foto ou fazer upload de uma imagem

  • Microsoft Bing é o motor de pesquisa da Microsoft, designado para competir com os líderes das indústrias Google e Yahoo!. O Bing permite ao usuário filtrar o resultado de busca em opções que podem ser selecionadas sob o tópico de “busca avançada”. É possível filtrar por idioma da página, restringir a busca a um único site e também restringir a páginas hospedadas em um único país.

    Busca por imagens

    -Por padrão, o site coloca um filtro de segurança moderado que evita a exibição de conteúdo sexual e explícito no resultado de busca.

    -Um diferencial do Bing é a possibilidade de personalizar a página com o resultado de busca. Esta funcionalidade está à direita da tela. Assim, é possível reduzir e aumentar o tamanho das imagens no resultado, melhorando a visualização em diferentes resoluções de monitores.

    -Outro recurso interessante são os detalhes que aparecem ao passar o cursor do mouse sobre a imagem, com a opção de exibir imagens similares.

    À direita da tela existem palavras-chave relacionadas à busca. No caso, como procurei por “Felipe Massa”, são elencados outros pilotos de Fórmula 1.

    Também nesta área ficam as opções avançadas de busca, que são bem diretas:

    Tamanho – permite filtrar as imagens por tamanho: grande, médio e pequeno. Destaco a opção “papel de parede” que procura imagens com formatos padrões para serem usados como papel de parede do sistema operacional.

    Layout – filtra as imagens por dimensão: quadradas, largas e altas. 

    Coloridas – Permite selecionar fotos coloridas e em preto e branco.

    Estilo – Separa o resultado entre fotografias e ilustrações.

    Pessoas – Permite filtrar apenas as faces das pessoas, fotos com cabeça e ombros e

    variadas.

    É possível fazer a pesquisa:

    USANDO VOZ

    USANDO IMAGEM

    USANDO TECLADO VIRTUAL 

    O Bing apenas restringe entre coloridas e preto e branco. O Google, entretanto, não tem opções de layout e de busca por pessoas.

  • big big kkkkkkkkkkk será que ainda existe?


ID
5048473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação aos conceitos de segurança da informação, julgue o item subsequente.

O uso de códigos maliciosos, ou malwares, permite que pessoas mal-intencionadas roubem a identidade de um usuário da Internet para fins criminosos.

Alternativas
Comentários
  • Os principais motivos que levam um atacante a desenvolver e a propagar códigos maliciosos são a obtenção de vantagens financeiras, a coleta de informações confidenciais, o desejo de autopromoção e o vandalismo.

    Além disto, os códigos maliciosos são muitas vezes usados como intermediários e possibilitam a prática de golpes, a realização de ataques e a disseminação de spam

    Fonte: https://cartilha.cert.br/malware/

  • Assertiva C

    O uso de códigos maliciosos, ou malwares, permite que pessoas mal-intencionadas roubem a identidade de um usuário da Internet para fins criminosos.

    Novidade

    malware = Silver Sparrow = funcionalidades de “comunicação” com um servidor externo, e nesse sentido poderia funcionar como um espião de atividades.

  • Gabarito: CERTO

    MALWARE

    Um código malicioso, programa malicioso, software nocivo, software mal-intencionado ou software malicioso, é um programa de computador destinado a infiltrar-se em um sistema de computador alheio de forma ilícita, com o intuito de causar alguns danos, alterações ou roubo de informações. 

    Em suma: o termo malware abrange qualquer tipo de software indesejado, instalado sem o devido consentimento no computador do usuário. As principais categorias de malware são: Vírus, Worm, Bot, Trojan, Spyware, Backdoor e Rootkit.

  • CERTA

    Códigos maliciosos (malware) são programas especificamente desenvolvidos para executar ações danosas e atividades maliciosas em um computador. Algumas das diversas formas como os códigos maliciosos podem infectar ou comprometer um computador são:

    • pela exploração de vulnerabilidades existentes nos programas instalados;
    • pela auto-execução de mídias removíveis infectadas, como pen-drives;
    • pelo acesso a páginas Web maliciosas, utilizando navegadores vulneráveis;
    • pela ação direta de atacantes que, após invadirem o computador, incluem arquivos contendo códigos maliciosos;
    • pela execução de arquivos previamente infectados, obtidos em anexos de mensagens eletrônicas, via mídias removíveis, em páginas Web ou diretamente de outros computadores (através do compartilhamento de recursos).

    Uma vez instalados, os códigos maliciosos passam a ter acesso aos dados armazenados no computador e podem executar ações em nome dos usuários, de acordo com as permissões de cada usuário.

    Uma questão que responde essa:

     UFGD - 2019 - UFGD - Técnico de Laboratório – Informática

    Malwares são softwares mal-intencionados capazes de explorar as vulnerabilidades dos sistemas. Alguns ipos de malwares são os Backdoors, Trojan Horse, Bot e Ransomware. CERTA

  • MALWARE

    ➥ Malwares propagam-se por meio de rede local, discos removíveis, correio eletrônico e Internet.

    • São fontes em potencial de riscos para usuários da internet.

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE.

  • CORRETO

    O nome desse golpe é Furto de identidade (Identity theft):

    O furto de identidade, ou identity theft, é o ato pelo qual uma pessoa tenta se passar por outra, atribuindo-se uma falsa identidade, com o objetivo de obter vantagens indevidas. Alguns casos de furto de identidade podem ser considerados como crime contra a fé pública, tipificados como falsa identidade.

    O golpista pode usar outros tipos de golpes e ataques para coletar informações sobre você, inclusive suas senhas, como códigos maliciosos , ataques de força bruta e interceptação de tráfego .

    https://cartilha.cert.br/golpes/

  • questão parece fácil, mas a mão chega treme

  • Eita questão lindaaa Deus, vamos orar para cair uma dessas na nossas provas esse ano, se a PANDEMIA deixar né, boa sorte a todos.

  • o conceito.de roubo no mundo cibernético é diferente do código penal.
  • Que tenha questões como essa na minha prova!

  • É o verdadeiro estelionato virtual!

  • Aquela questão que eu fico analisando até erro ortográfico.

  • Tão óbvio que dá medo

  • gab c

     “Malicious Software”, Malware são programas desenvolvidos para executar atividades maliciosas em um computador

    Lembrando que a banca cespe coloca vários malwares como vírus e a resposta é certa =)

  • Só de se roubar a identidade de outrem, já pode-se considerar um ato criminoso.

  • Roubo é artigo 157 só mediante violência ou grave ameaça.... Pera. É informática.

    Aaa mas tem o ransomware! Pera... mas não seria extorsão?

    Certo ou errado? certo ou errado?

    Tela azul.....

  • É TÃO NA CARA QUE DA MEDO DE MARCAR CERTO ESSA DESGRAMA.

  • CERTO

    MALWARES = PROGAMAS MALICIOSOS

    RANSOWARE, sequestra / captura o COMPUTADOR ou ARQUIVOS do USUÁRIO e exige um RESGATE.

    CRIPTOGRAFA os dados ou HD do USUÁRIO

    PODEM SER CHAMADOS TAMBEM DE: WANNA CRY, WANNA CRYPTOR, PETYA.

  • Essa questão é muito fácil, mas me lembra aquele caso "CESPE: laranja é uma cor ou uma fruta?"


ID
5048476
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação aos conceitos de segurança da informação, julgue o item subsequente.

Nas redes sociais, ocorre a propagação de notícia falsa quando um usuário compartilha livremente conteúdo sem verificar a veracidade ou procedência das informações.

Alternativas
Comentários
  •  "...compartilha livremente conteúdo sem verificar a veracidade ou procedência das informações."

    Não é porque eu tô compartilhando sem pesquisar a fonte ou veracidade que a informação é falsa.

    Gabarito ERRADO.

  • EU CONSIDERO A QUESTÃO ERRADA.

    Segundo o Dicionário de Cambridgeo conceito fake news indica histórias falsas que, ao manterem a aparência de notícias jornalísticas, são disseminadas pela Internet (ou por outras mídias), sendo normalmente criadas para influenciar posições políticas, ou como piadas. Com efeito, as fake news correspondem a uma espécie de “imprensa marrom” (ou yellow journalism), deliberadamente veiculando conteúdos falsos, sempre com a intenção de obter algum tipo de vantagem, seja financeira (mediante receitas oriundas de anúncios), política ou eleitoral.

    O Tratamento Jurídico das Notícias Falsas (fakenews)por Gustavo Arthur Coelho Lobo de CarvalhoeGustavo Guilherme Bezerra Kanffer

  • Encontrei essa questão perfeitamente comentada no Tec Concursos! Ou QC começa a respeitar os alunos e colocar professores qualificados - e não professor que vem com técnica de nishimura - pra comentar as questões ou todos vão migrar daqui!

  • Com relação aos conceitos de segurança da informação, julgue o item subsequente.

     

    Nas redes sociais, ocorre a propagação de notícia falsa quando um usuário compartilha livremente conteúdo sem verificar a veracidade ou procedência das informações. 

     

    Vejamos a definição de notícia falsa (ou "fake news", em inglês), segundo o livro "Pós verdade e fake news: reflexões sobre a guerra de narrativas", de Fernanda Bruno e outros autores:

     

    O ITEM ESTÁ ERRADO a propagação de uma notícia falsa ocorre quando uma notícia falsa é divulgada. O fato de não verificar a veracidade ou procedência de uma informação não significa que ela seja falsa, ou seja,  pode ser falsa ou não: mesmo que não se verifique a veracidade ou procedência de uma determinada notíciaela pode ser verdadeira

    FONTE: PROFESSOR DO TEC CONCURSOS

  • Questão ambígua.... ESSA BANCA SEMPRE SURPREENDE :(

  • Ocorre não, PODE OCORRER.

  • Gente! A questão parece óbvia.

  • verificar a veracidade é uma das tecnicas de prevenção

  • Não é porque eu compartilho um conteúdo sem verificar a veracidade e a fonte que esse conteúdo é necessariamente falso.

    Paz e bem!

  • relaxa olha a estatistica da questão.

  • Eis , nessa questão, vários Cherloquis Homis... dentro de casa, à frente do PC, e sem a "pressão" da prova, é sempre fácil julgar obviedades das questões.

  • O examinador escolhe a resposta....

  • Questão mal feita...

  • Típica questão que pode estar certa ou errada a depender do humor da banca!
  • Nem sempre que você deixa de verificar uma informação, indicará que ela é falsa. Embora eu diria que o texto foi mal elaborado, a gente espera mais por ser Cespe.
  • Tá mais para interpretação de texto do que informática...

  • Fiquei curioso e olhei a estatística de erros. 73% das pessoas erraram a questão.

  • SIMPLES!!!

    ex: vc propagar uma informação VDD sem verificar a veracidade ou procedência das informações.

    ocorreu a propagação de notícia falsa? NÃO.

    glee

  • faltou o "pode" pra ficar correta.
  • Somente compartilhar informações sem saber a procedência não é fake news, pois a notícia pode ser verdadeira

  • pois é, eu posso compartilhar conteúdo sem analisar a fonte e essa informação ser verdadeira !! oxi xente ta osso hein

  • PROPAGAR É UMA COISA, (DISSEMINAR)

    CRIAR É OUTRA (FakeNews)... letra de literalidade cespiana, também errei

    Quando se VERIFICA que é notícia falsa, a coisa muda de contexto, se o camarada NÃO SABE que é é noticia falsa, afasta a culpabilidade ou intenção, ficando só na na questão do desconhecimento,

  • Deixar de pesquisar a fonte não quer dizer que ela seja necessariamente falsa, pode ser verdadeira, do mesmo jeito que pesquisar a fonte não garante que ela seja necessariamente verdadeira.

  • aquela questão que o examinador fala: "eu sou o Deus" pode ser certa ou errada...

  • mais intepretação de texto que informática

  • Pessoal na verdade essa questão pode estar certa ou errado ao mesmo tempo.

    A pessoapode propagar uma noticia falsa no primeiro compartilhamento, uma vez que não verificou a procedência.

    Note que no texto, não fala somente em uma informação mas sim no plural, aumentando ainda mais a chance de propagar fake news. "ou procedência das informações." .

    Toena- se uma questão ambígua.

  • ACERTEI A QUESTÃO, MAS COM MEDO KKKK SE O CESPE METE UM DEVE ALI PROVAVELMENTE ESTARIA ERRADA.

  • QC vergonha. sem professores capacitados para comentar muitas questões
  • QUESTAO MALUCA ESSA, É AQUELE TANTO FAZ ERRADA COM CERTA... ALO CESPE KKKK

  • Questão de português e não de informática, além de ser coringa, ambas respostas podem ser plausíveis.

  • Não necessariamente uma notícia que você compartilha sem verificar será falsa... nessa eu caí também.

  • "Nas redes sociais, ocorre a propagação de notícia falsa quando um usuário compartilha livremente conteúdo sem verificar a veracidade ou procedência das informações."

    Não necessariamente! n é pq vc n verificou a fonte q o conteúdo será falso!

    E outra coisa, a propagação de notícia falsa não se dá apenas por usuários das redes sociais, pode se dar por propagandas, boatos (hoax), distribuídos em massa por contas falsas, etc.

  • Se fosse assim, qualquer informação verdadeira que fosse compartilhada sem checagem de fonte se tornaria falsa. Um verdadeira máquina de fazer notícia falsa.

  • O gabarito estaria correto se estivesse escrito:

    "Nas redes sociais, ocorre a propagação de notícia falsa quando um usuário compartilha livremente conteúdo falso sem verificar a veracidade ou procedência das informações."

  • Pra que essa questão seja ERRADA deveria ter um "somente ocorre" ou coisa do tipo. No caso aí pode ocorrer, logo ocorre, muito mal formulada essa questão.

  • Se negarmos essa sentença, ela se torna verdadeira???

    Nas redes sociais, NÃO ocorre a propagação de notícia falsa quando um usuário compartilha livremente conteúdo sem verificar a veracidade ou procedência das informações.

    Logo, não entendo como uma afirmativa incorreta.

    Me ajude, CESPE!

  • Se você for puxar para o raciocínio lógico, é válido notar que não há um argumento válido, ou seja, a conclusão não se baseia na premissa. Não há silogismo lógico. A questão é dada como falsa por esse motivo.

  • Insegurança é completamente diferente de falsidade ou veracidade.

  • QUESTÃO ERRADA

    Pois, o fato de não verificar a informação não a torna, necessariamente, uma nóticia falsa. É possível sim uma notícia ser verdadeira sem que haja a averiguação da sua procedência.

  • Esse comportamento pode até aumentar a probabilidade de espalhar uma notícia falsa, mas não necessariamente tem como consequência espalhar notícias falsas! Uma notícia ser falsa não depende de minha verificação, como usuária, de forma alguma. Eu posso compartilhar algo verdadeiro sem checar nada da fonte - mesmo que não seja um comportamento recomendável...

    Por essa razão, essa questão é errada. Ela generaliza demais: a notícia espalhada sem a verificação pode ser verdadeira ou falsa, não tem como afirmar nada além disso com a redação elaborada pela banca.

  • Típica questão "FILHA DE UMA MÃE"

  • Pode haver sim propagação de notícias falsas com compartilhamento sem verificar as informações! duplo sentido..

  • questão ridícula, tô me tremendo q nem um pinscher

  • Questão capciosa.

    Pode não ser o procedimento correto, mas não significa que o compartilhamento será sempre de notícia falsa. Justamente por não averiguar a fonte, a pessoa pode estar compartilhando verdades ou inverdades.

    Quando um usuário compartilha livremente conteúdo sem verificar a veracidade ou procedência das informações nem sempre ocorre a propagação de notícia falsa.

  • Eitaaa...interpretação de texto, raciocínio lógico e informática.

  • Ocorre simplesmente o compartilhamento, podendo ser falsa ou verdadeira. Caso o usuário tivesse conhecimento da fonte e que o conteúdo fora falso, ele estaria compartilhando uma informação inverídica "Fake news"

  • Eu errei e sinceramente é difícil de engolir essa questão ...

    Mas o professor Fabrício Melo vem batendo forte sobre a lógica em questões de informática na CEBRASPE nos últimos tempos. Ele diz: temos que separar em 2 blocos e avaliar se uma é condição para a ocorrência da outra.

    Acredito que seria:

    1-Nas redes sociais, ocorre a propagação de notícia falsa quando

    2 - um usuário compartilha livremente conteúdo sem verificar a veracidade ou procedência das informações.

    Só ocorre a propagação se o usuário compartilhar livremente sem verificar a veracidade?

    Não necessariamente, afinal dependendo da fonte e da proporção da notícia até em sites que presumem ser confiáveis (EX: G1) uma notícia pode ser propagada sendo falsa (EX: morte de um cantor) .

    Google noticias é um bom exemplo..

    Na real, acho que o gabarito fica a critério da banca. Ficamos vendidos!

  • Questão difícil para o dia da prova! o examinador pode querer sacanear ou não, quem vai saber rsrs

  • KKKKKKKKKK essa foi a questão mais absurda que eu já vi em toda a minha vida.

    Por isso que prova de certo ou errado, principalmente da banca CESPE, é nojen*o... Você nunca sabe o que marcar porque o examinador pode tirar uma justificativa do orifício sujo dele pra tentar justificar um gabarito absurdo já que o filho do homem marcou errado.

    Sério, é ridículo. Não tem justificativa e quem tenta justificar é tão sujo quanto.

  • Raciocínio lógico?????

    Isso ta mais pra uma proposição do que pra uma pergunta, tanto pode ser V como pode ser F. Vai ficar a mercê do examinador, que é um filho da P...uta.

  • Que pergunta FDP! Da até raiva! kkkk

  • Tem que ser muito "homem" para marcar isso errado na hora da prova.

  • Errado.

    Não necessariamente, a questão não restringe. A notícia pode ser verdadeira também.

  • Só queria a justificativa da banca....sem pé nem cabeça essa questão tá errada.

  • A redação da questão é ruim, se colocasse a informação,

    (Necessariamente, "ocorre a propagação de notícia falsa quando um usuário compartilha livremente conteúdo sem verificar a veracidade ou procedência das informações")

    Porque tanto pode ser falso ou verdadeiro, a depender do caso concreto, que na imaginação do examinador não seria sem dúvida.

  • Então tem que saber que a notícia é falsa e divulgá-la, dolo específico. kkkk. Entendi.

  • Questão mal feita.

    Não é porque você compartilha algo sem verificar que significa que ela é falsa... mas também não significa que ela seja verdadeira.

    50% do examinador julgar como certo;

    50% do examinador julgar como errado;

    100% de você errar.

  • acredito que fake news seria quando você: sabe que é falsa, e mesmo assim compartilha.

    Como ocorre no crime de calúnia. É preciso SABER que é falsa, e não somente ''postar sem verificar''. (em que pode ser ou não ser falsa)

  • Questão em que o examinador pode colocar qualquer gabarito.

  • Errei a questão. Analisando com calma é possivel propagar noticia falsa tendo conhecimento da falsidade ou sem verificar a veracidade.

    Na hora da prova a pessoa tem que se garantir pra marcar errado.

  • O CESPE me surpreende. Ridículo.

    Next.

  • Está mais para português e atualidades do que para informática.

  • Ao meu ver, a questão não restringe, ela não diz que todas as notícias compartilhadas sem verificar a veracidade ou procedência das informações são falsas.   

    Então, quando não se verifica a veracidade e o usuário compartilha a notícia, ocorre sim a propagação de notícia falsa, do mesmo modo que pode ocorrer a propagação de uma notícia verdadeira. 

    Ocorre a propagação de notícia verdadeira quando um usuário compartilha livremente conteúdo sem verificar a veracidade ou procedência das informações? Sim, pode ocorrer.

    Ocorre a propagação de notícia falsa quando um usuário compartilha livremente conteúdo sem verificar a veracidade ou procedência das informações? Sim, também pode ocorrer.

  • Não troca ideia com a questão.

  • questão muito mal feita

  • Erro da questão: sem verificar a veracidade ou procedência.

    O simples fato de reproduzir algo não o torna uma Fake News.

  • questão mais esquisita que silvio santos mandando passinho do romano

  • Para mim, esta questão é muito Ambígua, o núcleo da frase/comando está na: forma da propagação da FakeNews, de como aquela se dá, e não, na avaliação do conteúdo em si...(mesmo que "o conteúdo" não esteja definido). #CESPEEEE, não complica, parece que tem amadores elaborando as questões.

  • se tivesse PODE ocorrer... estaria certa a questão.
  • se estivesse escrito "pode ocorrer" estaria correta... já que nem sempre a notícia é falsa, mesmo quando compartilhada sem a correta verificação.

  • Pra mim o fato de você compartilhar algo, sem que verifique a fonte, por si só, é uma propagação de notícia falsa. Ora, se você divulgar um notícia falsa, sem que ela seja compartilhada, não há propagação. Se os usuários verificassem a fonte e não compartilhasse, não haveria propagação, divulgar eu posso divulgar o que entender, mas a notícia fake só vira fake de forma danosa se for COMPARTILHADA. Resumo: questão tosca
  • O que a banca não inventar nenhuma outra mais inventa.

  • da mesma forma que pode ocorrer a propagação desse modo pode não ocorrer, tinha de ser mais especifico em pode ocorrer dessa maneira ou só pode ocorrer dessa maneira, a banca deixa a incerteza na questão e tira preciosos pontos por algo que não foi bem elaborado.

  • QUE BANCA DO SATANAI É ESSA????

  • Não é possível

    não concordo com o gabarito, mas ok

    cespe sendo cespe

  • O fato de você compartilhar uma notícia sem verificar o conteúdo não a torna falsa.

    Gabarito: Errado.

  • Está mais pra Raciocínio Lógico pra ser julgada enquanto V ou F do que uma questão de Informática

  • questão ridícula! cespe caindo o padrão...

  • como essa questao é falsa?

  • Eu li a questão e disse: finalmente algo que realmente sei. Resultado: errei!

    Moral da história: sempre é possível errar!

  • cespinha sempre arruma um jeito kk

  • Para o CESPE, questão incompleta não é incorreta, não é??

    Bem, parece que só quando a Banca assim desejar.

  • pessoal... o fato de vc nao verificar a veracidade ou procedencia da noticia, nao quer dizer que ela seja falsa. o erro ta aí.

  • o compartilhamento de conteúdos sem verificar a veracidade não quer dizer que TODO O compartilhamento seja falso.

  • Cespe,por favor! vá se F**** ,INFERNO.

  • Muito subjetiva essa assertiva... vai da cabeça de quem elaborou.

  • Nas redes sociais, (poderá ocorrer) ocorre a propagação de notícia falsa quando um usuário compartilha livremente conteúdo sem verificar a veracidade ou procedência das informações.

    Não necessariamente ocorre porém poderá ocorrer a propagação !

    A questão AFIRMA que todas as vezes que for feito a propagação de tal modo será noticia falsa. (ERRADO)

  • A GENTE ESTUDA; JÁ OS EXAMINADORES CEBRASPE JOGAM CARA OU COROA.

  • Marquei C de Cagada... kkk

  • O tipo de questão, que qualquer gabarito é justificável!

    Seja mais objetiva, Cespe!!

  • Pra quem não vê a ambiguidade. Temos um conjunto de Todas as Notícias, dentro dele temos o conjunto de notícias verdadeiras e o conjunto de notícias falsas. Se você não verifica a procedência da notícia (que é o único jeito de saber se é falsa ou não). Você quando compartilha irá propagar uma notícia FALSA ou VERDADEIRA, mas nunca saberá se é, se nunca verificar.

  • Uma mistura de Informática, Geografia e Português!

  • São questões dessa natureza que te joga no fundo do posso da depressão.

  • Claro que ocorre, pode não ser a regra, mas ocorre sim.

    Atribuir erro a essa informação, consolida o entendimento de que não há a possibilidade de existir fakenews nas redes sociais por compartilhamento sem procedência, o que não é verdade, pois vemos isso todos os dias.

    É cada uma, viu ...

    Tem ninguém brincando de estudar aqui não, isso é muito injusto.

  • CESPE:

    - a prova é minha e dou o gabarito que eu quiser.

  • Isso é uma questão de raciocínio lógico, não de informática. O argumento é inválido. Não é necessariamente falsa uma publicação compartilhada sem verificação. Enfim, haja coragem para marcar errado numa dessa na hora da prova.

  • Tem gente que ainda defende um gabarito desse, típica questão que passa o rodo em muita gente, mas por justificativas infundadas.

  • questão de logica!

  • Tipo de questão que ela decide na hora o gabarito , pois se for pela tal ''logica'' pode ser tanto CERTA como ERRADA !!!!

  • mano,desisto!;tô brincando,tô não.

  • Essa é a questão pra deixar em branco na hora da prova (afinal, melhor ficar com 0 do que arriscar perder 1 ponto), a Banca pode colocar o gabarito que quiser.

    Notícias falsas só se propagam porque as pessoas não olham a veracidade da informação, isso é inegável e é um excelente argumento pra marcar como "Certo".

  • CESPE SENDO CESPE
  • Aquela questão que tu erra e diz pohaaaaaaaaaaaaaaaa. kkkkkkkkkkk

  • A pegadinha da banca esta no fato dela não especificar que tipo de notícia ele compartilha sem verificar. Há situações em que podemos compartilhar uma opinião que pode não ser completamente verdadeira e ainda assim não ser "fake news".


ID
5048479
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Com relação aos conceitos de segurança da informação, julgue o item subsequente.

O uso de soluções baseadas em nuvem (cloud computing) é um serviço que está além da armazenagem de arquivos e que pode ser usado para serviços de virtualização e hospedagem de máquinas Linux e Windows e, ainda, para bancos de dados.

Alternativas
Comentários
  • O que é computação em nuvem (cloud computing)?

    Resumindo, a computação em nuvem é o fornecimento de serviços de computação, incluindo servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software, análise e inteligência, pela Internet (“a nuvem”) para oferecer inovações mais rápidas, recursos flexíveis e economias de escala.

    Você normalmente paga apenas pelos serviços de nuvem que usa, ajudando a reduzir os custos operacionais, a executar sua infraestrutura com mais eficiência e a escalonar conforme as necessidades da sua empresa mudam.

  • GAB: CERTO

    CLOUD COMPUTING? É a famosa computação em nuvem que é caracterizada pela oferta de recursos de TI pela internet e entregues conforme a demanda, o cliente paga apenas pelos recursos alugados e ativos em determinado período de tempo. Ela se contrapõe ao estilo tradicional de computação, em que as empresas precisavam fazer um investimento em hardware, sistemas operacionais e softwares para consegui rodar algum tipo de aplicação.

  • questão autoexplicativa. GAB: CERTA

    Vejamos,

     (AOCP - 2018 - FUNPAPA - Assistente de Administração)A computação em nuvem é o fornecimento de serviços de computação – servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software, análise e muito mais – pela Internet. CERTA

  • Gabarito: CERTO

    Complementando..

    Principais características da Computação em NuvemSEAPA

    Serviços mensuráveis

    Elasticidade rápida

    Amplo acesso à rede

    Pool de recursos (periféricos operando online)

    Auto serviço sob demanda

    Os tipos de computação na nuvem ou "cloud computing" mais utilizados são:

    *IaaS Infraestrutura como Serviço; (Exemplos: Amazon Web Services)

    *SaaS Software como Serviço; e (Exemplos: Dropbox, Google Drive, Office 365)

    *PaaS Plataforma como Serviço. (Exemplo: Red Hat OpenShift)

  • CLOUD COMPUTING

    Refere-se ao TRABALHO EXECUTADO NA NUVEM. Oferece diferentes tipos de serviços baseados no provisionamento e disponibilização de recursos - servidores, rede, armazenamento, software, bancos de dados, etc. O armazenamento, atualizações, cópias de segurança e outros procedimentos são de responsabilidade da empresa prestadora de serviço.

    O serviço de cloud computing dispensa o pagamento por uma licença de uso integral de uso, o serviço é acessível por meio do aluguel de licenças.

    Fonte: Meus resumos

  • 15. Virtualização

    1. Fornece soluções computacionais para a execução de vários sistemas operacionais e seus respectivos softwares a partir de uma única máquina, pois permite que o usuário trabalhe como se houvesse um ou mais computadores distintos dentro de um só, sendo que estas máquinas são virtuais, sendo capazes de oferecer resultados como qualquer outro computador, mas existem apenas logicamente.

  • Principais serviços de computação nas nuvens:

    SaaS: Trata-se de uma solução em que o software é oferecido como serviço, assim, o usuário não precisa adquirir licenças de instalação ou computadores específicos (como servidores) para executá-lo.

    PaaS: Trata-se de uma solução que disponibiliza um conjunto amplo (Plataforma) de recursos para desenvolvimento, teste, implementação, execução e atualização de diferentes tipos de sistemas.

    DaaS (Data as a Service): Trata-se de uma solução direcionada ao fornecimento de serviços para armazenamento e acesso a bases de dados. 

    IaaS: Trata-se de uma solução para fornecimento de uma grande diversidade de recursos (INFRAESTRUTURA) para viabilizar a implementação de um serviço nas nuvens.

    TaaS (Testing as a Service): Trata-se de uma solução que disponibiliza um ambiente apropriado para que o desenvolvedor simule (Teste) futuras aplicações ou soluções de maneira remota, inclusive o comportamento que estas teriam em condições reais de execução.

    Retirei esse resumo de assertivas de outra questão e adaptei.

  • Minha contribuição.

    Virtualização

    Virtualização é uma técnica que permite que uma aplicação de um sistema operacional (ou mesmo um sistema operacional inteiro) rode dentro de outro sistema. Ou seja, é o ato de criar uma versão virtual, incluindo a simulação de uma plataforma de hardware, sistema operacional, dispositivo de armazenamento ou recursos de rede.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • C

    Na computação em nuvem, o hardware e o software são serviços, sendo divididos em vários tipos, os mais populares são: IaaS, PaaS e o SaaS, através desses tipos de serviços, que você obtém acesso aos recursos subjacentes do Google Cloud Plataform, como o Gsuite, por exemplo.

    IaaS: Infraestrutura como Serviço

    PaaS: Plataforma como Serviço

    SaaS: Software como Serviço

  • •HaaS: Hardware como um serviço – Disponibiliza Hardwsare aos clientes  

    •IaaS: Infra-estrutura como Serviços; Servidores/ Máquinas (nível mais baixo – Azure também tem esse svc); Armazenamento na Nuvem fica aquiAmazon Web Services, etc; fornece a estrutura para o PaaS e SaaS.  

    •PaaS: Plataforma como Serviços: Prestadores de serviço/ desenvolvedor de aplicativos; Ex: windows azure; - Programador 

    •SaaS: Software como Serviço; “Sugadores de serviço” Aplicações completas oferecidas aos uSuários; Não há aquisição(Não exige) de licenças. Há pagamento mensal; Ex: Google Docs, Office 365; Microsoft Sharepoint Online, etc; 

    •DaaS: Desenvolvimento como serviço; 

    •CaaS: Comunicação como Serviço; 

    •EaaS: Tudo como Serviço; engloba os outros conceitos (Everything).   


ID
5048482
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação aos conceitos de segurança da informação, julgue o item subsequente.

O backup de dados de um computador pode ser feito de maneira simples: basta copiar os dados de uma unidade para outra, de preferência uma unidade removível externa como pendrives (baixa capacidade) ou HDs externos (alta capacidade).

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    __________

    BECAPE

    ➥ Do português - cópia de segurança - é a cópia de dados de um dispositivo de armazenamento a outro para que possam ser restaurados em caso da perda dos dados originais, o que pode envolver apagamentos acidentais ou corrupção de dados.

    ➥ Em outras palavras, é uma cópia de arquivo ou registro, armazenada separadamente do original, usada para a recuperação do original nos casos em que este for destruído ou danificado.

    • Serviço que garante que você pode sempre recuperar informações de forma confiável e tempestiva.

    [...]

    ☛ QUESTÃO PRA FIXAR!

    O backup é um procedimento no qual os dados são copiados, preferencialmente , de um dispositivo para outro. CERTO ☑

    ↳ BIZU: Backup é igual a ex, quanto mais longe, melhor!

    [...]

    ____________

    Fontes: Wikipédia; Colegas do QC.

  • Desculpe , mas achei muito subjetivo falar em baixa capacidade de um pendrive sem ter algum parâmetro........

    Enfim,segue jogo.

  • BACKUP = COPIAR ARQUIVOS PARA OUTRO DISPOSITIVO DE ARMAZENAMENTO, EX.: COPIAR DE UM HD PARA OUTRO, PENDRIVE, CD, DISCO, HD, OU ATÉ MESMO FITA MAGNETICA. EM REGRA, MANTER A MESMA INFORMAÇÃO ARMAZENADA EM PELO MENOS DOIS DISPOSITIVOS.

    GABARITO: CERTO

  • GAB: C

    A Cespe gosta dessa forma de cobrança do assunto:

    Q590332 - O procedimento de salvar o arquivo no computador e na rede é considerado um becape, pois, caso aconteça algum problema no computador local, é possível recuperar o arquivo em outro local da rede. (C)

    Q342322 - O armazenamento do arquivo de dados no computador e na nuvem é considerado um procedimento de backup. (C)

  • Esse "de preferência está errado"

    Ou copia OBRIGATORIAMENTE para outra unidade removível ou não é backup!

  • Essa é aquela questão que de tão óbvia dá medo de marcar certo! rsrsrs

  • No meu material fala que o meio mais seguro de fazer backup é na nuvem KKKK.

    então eu marquei errado por achar que esse "de preferencia em pendrive ou HD" tivesse extrapolando a questão.

    alguém mais pensou assim?

  • BECAPES

    (CÓPIA DE SEGURANÇA)

    O propósito de fazer becapes/backups, ou cópias reservas, é manter a INTEGRIDADE e a DISPONIBILIDADE da informação e das instalações computacionais.

    Os becapes devem ser feitos, impreterivelmente, em discos/mídias/servidores DIFERENTES daqueles onde o dado está atualmente armazenado.

    Mídias de Becapes:

    • Pen drive (flash drive);
    • Fita Magnética;
    • HD externo;
    • Nuvem.
  • Marquei errado por pensar que a preferência para o local de backup deveria ser na nuvem, já pen-drives e HDs externos estão sujeitos a extravios, furtos, etc...

  • "pode"

  • questão errada, pois o basta não é condição suficiente para uma cópia de segurança, visto que você necessariamente deve-se ter esse backup salvo em um lugar externo a entidade que gerou o procedimento, questão equivocasse ao dizer que basta, pois se o becape permanecer na empresa e consequentemente pegar fogo nela empresa, perde-se os dados em cópia, mas ok cespe acredito que basta talvez seja basta mesmo e não suficiente, mas seila

  • A maneira mais indicada de becape é na cloud storage, armazenamento na nuvem.

    Porém, a questão falou com sutileza que poderia ser feito de um jeito simples com o pen drive, realmente pode, só não é tão seguro, mas não é o caso da questão, poder pode sim.

    Gab:C

  • Galera, esqueçam isso que "a melhor maneira é na nuvem". O que define o melhor é o perfil de risco da informação. Digamos que o backup que você precisa fazer é de dados de segurança nacional. O que seria melhor: fazer na nuvem (indo para outro país, com possibilidade de espionagem), ou em um prédio remoto (com fita de backup, em um cofre guardado com policiamento constante)?

    Cuidado com esses conceitos absolutos. Nesse aspecto, TI parece com Direito Constitucional kkkk

  • BACKUP != CÓPIA DOS ARQUIVOS.

    MAS TRANKS, SE O CESPE FALOU, TÁ FALADO.

  • não seria certo copia tudo desde o ultimo? a questão tá errada!

  • Esse "preferencialmente em pendrives" acaba com a questão. Sabemos que quanto mais avançamos tecnologicamente, vamos buscando nos adaptar, e um exemplo disso é a nuvem. Enfim, há quem prefira fazer um backup em um pendrive.

  • Basta Copiar forçou um pouco.

  • Questão bem tosquinha, e mal formulada, entretanto sim, copiar dados a um disco externo é um backup.

  • Com relação aos conceitos de segurança da informação: backup de dados de um computador pode ser feito de maneira simples: basta copiar os dados de uma unidade para outra, de preferência uma unidade removível externa como pendrives (baixa capacidade) ou HDs externos (alta capacidade).

  • Chega a ser tosca de tão fácil kkk

  • Fiquei até na dúvida por conta do "de preferência", pois na minha preferência é na nuvem, só não sincronizar tudo.

  • A questão estava tão simples que imaginei estar errada

  • cespe, sendo cespe. tem que adivinha oque o examinador pensa

    "baixa capacidade" ele poderia escolher se deixaria errado ou certo .

  • Colegas, a questão fala "de preferência uma unidade removível externa" e cita pendrive e HD externo como exemplos, ela não dá preferência para essas unidades. Cuidado!

  • Chega a dar medo de marca a opção como certa kkkkk.

  • Minha contribuição.

    Backup: é um serviço para recuperação de informações de forma confiável e tempestiva. Em geral, recomenda-se gravar em uma mídia removível ou em algum local seguro em que nenhum acidente possa danificar o original e a cópia.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • ☛ QUESTÃO PRA FIXAR!

    backup é um procedimento no qual os dados são copiados, preferencialmente , de um dispositivo para outro. CERTO ☑

    ↳ BIZU: Backup é igual a ex, quanto mais longe, melhoR

    BECAPES

    (CÓPIA DE SEGURANÇA)

    O propósito de fazer becapes/backups, ou cópias reservas, é manter a INTEGRIDADE e a DISPONIBILIDADE da informação e das instalações computacionais.

    Os becapes devem ser feitos, impreterivelmente, em discos/mídias/servidores DIFERENTES daqueles onde o dado está atualmente armazenado.

    Mídias de Becapes:

    • Pen drive (flash drive);
    • Fita Magnética;
    • HD externo;
    • Nuvem.

  • Só lembrando que copiar para uma mesma unidade não é backup e nem cópia de segurança.

    Tem que ser unidades diferentes.

  • Não caiam na pegadinha quando a banca afirmar o local ideal para backup sem falar o contexto da informação a ser becapeada.

    Depende muito do teor da informação para que possa decidir o local mais indicado.

  • Chega dar medo marcar como correta, porque esse não é o backup mais seguro a ser feito.

  • Doeu minha alma de concurseiro e servidor da área de TI, ao ler sobre backup em mídia removível (memória elétrica). Quem "acertou", errou!

  • CEBRASPE considera como backup "copiar os dados de uma unidade para outra"?

    Ex.: Tenho um HD de 1TB e particiono em 2HDs de 500GB, tornando-se unidades C:\ e D:\. Caso pegue arquivos e copie de C:\ para D:\, isso é considerado backup?


ID
5048485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação aos conceitos de segurança da informação, julgue o item subsequente.

No backup diferencial, é realizada apenas a cópia dos arquivos alterados e que estiverem diferentes em relação ao último backup

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    No backup diferencial, é realizada apenas a cópia dos arquivos alterados e que estiverem diferentes em relação ao último backup.

    Backup Diferencial: copia o arquivo que foi criado ou teve alterações desde o último backup normal ou diferencial e NÃO o marca como copiado.

    Creio que o erro seja afirmar que realiza a cópia APENAS de arquivos alterados.

  • Backup Completo: Cópia de todos os arquivos;

    Backup Incremental: Cópia de todos os arquivos alterados desde o último backup (qualquer que seja)

    Backup Diferencial: Cópia de todos os arquivos desde o último backup COMPLETO.

  • Assertiva E

    backup diferencial, é realizada "apenas" a cópia dos arquivos alterados e que estiverem diferentes em relação ao último backup

  • Essa função seria a do Backup INCREMENTAL

  • Gabarito: ERRADO

    Backup Completo (Full): 

    É a cópia completa de todos os arquivos. 

    Possui o tempo de restauração mais demorado.

    É o tipo de backup mais demorado para ser executado e também o que mais ocupa espaço em disco.

    Backup Diferencial:

    Faz a cópia apenas das últimas modificações relativas ao último backup completo (full). 

    A velocidade de backup é maior que a do completo e a velocidade de restauração é maior do que a do incremental. 

    Utiliza menos espaço em disco do que o backup completo.

    O processo de backup é mais lento do que o incremental.

    Backup Incremental:

    Faz a cópia das últimas alterações relativas ao último backup.

     É o processo de backup mais rápido dos três.

    Requer menos espaço de armazenamento.

    O tempo de restauração é o mais lento dos 3 tipos

    Passível de perda de dados.

    Dica pra não confundir :

    difereNNNNcial - NNNNão marca

    increMMMMental - MMMMarca

  • ERRADO

    Backup completo É o geral, faz cópia de todos os arquivos; normalmente é o primeiro realizado.

    Backup Diferencial; Geralmente é o segundo, ele copia apenas as modificações ocorridas após o Backup completonão marca os arquivos copiados;

    Backup Incremental Geralmente é o último, ele copia as alterações ocorridas após os dois backup ( Diferencial e completo). Ele Marca os arquivos.

    Dicas:

    IncreMental -> M de Marca

    DifereNcial -> N de não marca

    Sobre o assunto em questões

    • I. O backup completo faz a cópia de todos os arquivos destinados a ele, independente de versões anteriores ou de alterações nos arquivos desde o último backup. C
    • II. O backup incremental faz a cópia dos arquivos que foram alterados ou criados desde o último backup completo ou incremental.C
    • III. Da mesma forma que o backup incremental, o backup diferencial só copia arquivos criados ou alterados desde o último backup. No entanto, a diferença deste para o incremental é que cada backup diferencial mapeia as modificações em relação ao último backup completo. C
    • Em virtude de todos os becapes diferenciais executados incluírem todos os arquivos alterados desde o último becape completo, a recuperação de dados é mais rápida utilizando-se becapes diferenciais do que becapes incrementais. (C)
    • CEBRASPE - 2020 - ME - Um sistema de backup diferencial permite o salvamento apenas dos dados que tiverem sido alterados desde o último backup completo. (C)
  • Backup Completo: Cópia de todos os arquivos;

    Backup Incremental: Cópia de todos os arquivos alterados desde o último backup (qualquer que seja)

    Backup Diferencial: Cópia de todos os arquivos desde o último backup COMPLETO.

    IncreMental -> M de Marca

    DifereNcial -> N de não marca

  • Trata-se do backup INCREMENTAL.
  • Backup Diferencial copia arquivos criados e modificados após o último backup completo.

  • GAB: E

    Q119274 - Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. O atributo de arquivo não é desmarcado. Caso o usuário esteja executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial. (C)

    Q275071 - Em virtude de todos os becapes diferenciais executados incluírem todos os arquivos alterados desde o último becape completo, a recuperação de dados é mais rápida utilizando-se becapes diferenciais do que becapes incrementais. (C)

  • CESPE: Um sistema de backup diferencial permite o salvamento apenas dos dados que tiverem sido alterados desde o último backup completo.

    Outra questão do cespe. Qual o erro da questão?

  • Tipos de back up

    Normal - copia todos os arqs selecionados e marca

    De cópia - copia todos arqs selecionados e não marca

    Incremental - cópia somente os arqs criados e alterados e marca

    Diferencial - cópia somente os arqs criados e alterados e não marca

    Diário - cópia somente os arqs criados e alterados HOJE e não marca

  • Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Ministério da Economia Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - Ministério da Economia - Tecnologia da Informação - Segurança da Informação e Proteção de Dados

    Um sistema de backup diferencial permite o salvamento apenas dos dados que tiverem sido alterados desde o último backup completo.

    CERTO

  • Backup completo É o geral, faz cópia de todos os arquivos; normalmente é o primeiro realizado.

    Backup Diferencial; Geralmente é o segundo, ele copia apenas as modificações ocorridas após o Backup completo, não marca os arquivos copiados;

    Backup Incremental Geralmente é o último, ele copia as alterações ocorridas após os dois backup ( Diferencial e completo). Ele Marca os arquivos.

    Dicas:

    IncreMental -> M de Marca

    DifereNcial -> N de não marca

     FADESP - 2019 - DETRAN-PA - Agente de Fiscalização de Trânsito

    Com relação aos tipos de backup, analise as seguintes afirmativas.

    I. O backup completo faz a cópia de todos os arquivos destinados a ele, independente de versões anteriores ou de alterações nos arquivos desde o último backup. C

    II. O backup incremental faz a cópia dos arquivos que foram alterados ou criados desde o último backup completo ou incremental.C

    III. Da mesma forma que o backup incremental, o backup diferencial só copia arquivos criados ou alterados desde o último backup. No entanto, a diferença deste para o incremental é que cada backup diferencial mapeia as modificações em relação ao último backup completo. C

    copiei da colega para reforçar o aprendizado.

  • salve ae para quem errou a questão sabendo do conteúdo, visto que o cespe faz esse tipo de questão toda hora, questões incompletas e da o gabarito certo, outra vez errado

    resolvi uma questão que dizia que o ativo não circulante é composto por: ativo imobilizado, realizavel a longo prazao e investimento, e deu como correto kkkk

    faltou intangível, ou seja questtão incompleta e deu como correta, é uma loteria, não fique chateado, logo passa

  • o erro da questão está na parte final.

    ao falar em simplesmente BACKUP, da a possibilidade de que seja qualquer um tipo de BACKUP, porém não é o diferencial que faz a cópia dessa forma e sim o INCREMENTAL.

  • Ano: 2010 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. O atributo de arquivo não é desmarcado. Caso o usuário esteja executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial. CERTO

    E ai??????? kkk

  • O erro da questão está no final, está incompleta, já que o backup diferencial copia apenas os arquivos que foram alterados após o último backup completo.

    A redação da questão induz que o backup diferencial copia de todo tipo de backup.

    O backup incremental copia apenas os arquivos criados ou alterados após o backup incremental, por isso deve ser usado junto com o backup completo.

    FONTE: blog.ecoit.com.br

  • Backup completo É o geral, faz cópia de todos os arquivos; normalmente é o primeiro realizado.

    Backup Diferencial; Geralmente é o segundo, ele copia apenas as modificações ocorridas após o Backup completo, não marca os arquivos copiados;

    Backup Incremental Geralmente é o último, ele copia as alterações ocorridas após os dois backup ( Diferencial e completo). Ele Marca os arquivos.

    Dicas:

    IncreMental -> M de Marca

    DifereNcial -> N de não marca

     FADESP - 2019 - DETRAN-PA - Agente de Fiscalização de Trânsito

    Com relação aos tipos de backup, analise as seguintes afirmativas.

    I. O backup completo faz a cópia de todos os arquivos destinados a ele, independente de versões anteriores ou de alterações nos arquivos desde o último backup. C

    II. O backup incremental faz a cópia dos arquivos que foram alterados ou criados desde o último backup completo ou incremental.C

    III. Da mesma forma que o backup incremental, o backup diferencial só copia arquivos criados ou alterados desde o último backup. No entanto, a diferença deste para o incremental é que cada backup diferencial mapeia as modificações em relação ao último backup completo. C

    copiei da colega para reforçar o aprendizado. (IDEM)

  • ERRADO

    A questão trata do conceito de BACKUP INCRIMENTAL, que faz cópia dos dados que foram alterados desde o último Backup (INDEPENDENTE DO TIPO)

  • Backup Completo: Cópia de todos os arquivos;

    Backup Incremental: Cópia de todos os arquivos alterados desde o último backup (qualquer que seja)

    Backup Diferencial: Cópia de todos os arquivos desde o último backup COMPLETO.

    ERRADO; POIS ESSE É O INCREMENTAL..

  • ERRADO

    Incremental (diário): copia o criado ou alterado, mexe.

    Diferencial: igual ao incremental, mas não mexe.

    Full (completo): copia tudo, mexe.

  • Galera, alguns Tops comentários estão com um pequeno erro em relação ao backup Diferencial.

    Esse backup trata-se de uma cópia de todos os dados que foram criados ou modificados desde o último backup completo OU incremental.

    Não é somente o completo.

    Cuidado!

  • O backup DIFERENCIAL muda o bit/flag archiev para 1

    o backup NorMal e iNcreMental Não Marcam o atributo do arquivo.

  • Errado. Backup diferencial, conhecido por incremental cumulativo. Trata-se de uma cópia de todos os dados que foram criados ou modificados desde o ultimo backup completo ou incremental.

  • Gabarito: errado

    Dica pra não confundir :

    difereNNNNcial - NNNNão marca

    increMMMMental - MMMMarca

    BACKUP NORMAL

           Copia todos os arquivos selecionados.

           Marca a Cópia

           Desmarca o atributo.

    BACKUP INCREMENTAL (Copia desde a ultima cópia Normal ou Incremental)

           Copia somente os arquivos Criados ou Modificados.

           Marca a Cópia.

           Desmarca o atributo.

    BACKUP DIFERENCIAL (Copia desde a ultima cópia Normal)

           Copia somente os arquivos Criados ou Modificados.

           Não Marca a Cópia.

           Não Desmarca o atributo.

  • Consegui memorizar desta forma. Espero poder colaborar.

    Ordem alfabética (C,D,I)

    C ompleto - todos

    D iferencial - todos após completo

    I ncremental - todos após qualquer backup

    • BACKUP - PARA NÃO ESQUECER!!!!!!!!

    Backup completo É o geral, faz cópia de todos os arquivos; normalmente é o primeiro realizado.

    Backup Diferencial; Geralmente é o segundo, ele copia apenas as modificações ocorridas após o Backup completonão marca os arquivos copiados;

    Backup Incremental Geralmente é o último, ele copia as alterações ocorridas após os dois backup ( Diferencial e completo). Ele Marca os arquivos.

    copiado da colega alyne albuquerque

  • Olá, QC, quando faço o filtro com 3, 4 matérias, ou 2, vocês deveria dar uma opção de misturar as questões, vindo 1 de uma matéria, outra de outra, mais duas de outra e assim vai...

  • gab E.

    diferencial - cumulativo.

    Ele Salva somente novidades. Ou seja, aqueles arquivos novos, com atributo (A) marcado. Após sua realização, ele deixa esse (A) ainda marcado, ou seja, o próximo incluirá esse arquivo no seu backup tb! Crescendo muito ao passar do tempo.

    Referencia \ base: ''backup completo anterior''

    diferentemente do incremental: que tem como base um : incremental \ completo \ ou diferencial.

  • Backup Diferencial; Geralmente é o segundo, ele copia apenas as modificações ocorridas após o Backup completo, não marca os arquivos copiados;

  • Backup Completo: Cópia de todos os arquivos;

    Backup Incremental: Cópia de todos os arquivos alterados desde o último backup (qualquer que seja)

    Backup Diferencial: Cópia de todos os arquivos desde o último backup COMPLETO.

  • Backup completo É o geral, faz cópia de todos os arquivos; normalmente é o primeiro realizado.

    Backup Diferencial; Geralmente é o segundo, ele copia apenas as modificações ocorridas após o Backup completo, não marca os arquivos copiados;

    Backup Incremental Geralmente é o último, ele copia as alterações ocorridas após os dois backup ( Diferencial e completo). Ele Marca os arquivos.

    Dicas:

    IncreMental -> M de Marca

    DifereNcial -> N de não marca

     FADESP - 2019 - DETRAN-PA - Agente de Fiscalização de Trânsito

    Com relação aos tipos de backup, analise as seguintes afirmativas.

    I. O backup completo faz a cópia de todos os arquivos destinados a ele, independente de versões anteriores ou de alterações nos arquivos desde o último backup. C

    II. O backup incremental faz a cópia dos arquivos que foram alterados ou criados desde o último backup completo ou incremental.C

    III. Da mesma forma que o backup incremental, o backup diferencial só copia arquivos criados ou alterados desde o último backup. No entanto, a diferença deste para o incremental é que cada backup diferencial mapeia as modificações em relação ao último backup completo. C

    copiei da colega para reforçar o aprendizado. (IDEM)

  • se não falar a palavra último COMPLETO, será incremental

    CDI

    Completo = cópia de todos os arquivos

    Diferencial = cópia de todos os arquivos desde o último backup completo

    Incremental = cópia de todos os arquivos alterado

  • errada , porque? Porque em um trecho da questão ela falou o seguinte "em relação ao último backup". Eu não sei qual foi o último, então não consigo explicar se foi um backup completo ou diário. O backup Diferencial , ele copia os dados alterados EM RELAÇÃO ao backup completo, SOMENTE ISSO. A questão colocou " Em relação ao último, sim mais qual foi? se fosse o backup completo ela falaria ou tinha o dever de falar. por isso a questão é ERRADA. Ela não falou tentou induzir ao erro.
  • incompleta, que o torna errada.

  • Errado.

    Sobre o backup diferencial:

    • Copia somente os arquivos Criados ou alterados desde o último bk completo;
    • não marca os arquivos que já foram copiados;
    • mais demorado para fazer o bk, pois copia cada arquivo que foi alterado do último normal realizado;
    • porém é mais RÁPIDO para fazer a restauração, pois é necessário restaurar somente dois dias de bk.

    (2020/CESPE) Um sistema de backup diferencial permite o salvamento apenas dos dados que tiverem sido alterados desde o último backup COMPLETO. Certo

    (FUNDEP)Conforme o cert.br, o tipo de backup que copia apenas os arquivos alterados ou criados, e que deve ser feito somente após o último backup completo, é chamado de d)Diferencial

  • ERRADO, esse é o conceito de backup incremental. Se disse em relação às modificações do backup completo, seria diferencial; mas como diz que é em relação ao último backup, é o incremental.

  • Pra mim o erro da questão está em dizer que copia apenas os arquivos alterados desde o último becape, sendo que copia os "novos e alterados".

  • Gabarito: errado

    Tem dificuldade em lembrar quando o arquivo é marcado ou não? Pega a visão....

    ►Se tem M é porque é Marcado -----> increMental e norMal/coMpleto

    Backup Completo (Full): 

    É a cópia completa de todos os arquivos. 

    Possui o tempo de restauração mais demorado. 

    É o tipo de backup mais demorado para ser executado e também o que mais ocupa espaço em disco.

    Backup Diferencial:

    Faz a cópia apenas das últimas modificações relativas ao último backup completo (full). 

    A velocidade de backup é maior que a do completo e a velocidade de restauração é maior do que a do incremental. 

    Utiliza menos espaço em disco do que o backup completo.

    O tempo de restauração é maior do que o do backup completo. 

    O processo de backup é mais lento do que o incremental.

    Backup Incremental:

    Faz a cópia das últimas alterações relativas ao último backup.

     É o processo de backup mais rápido dos três.

    Requer menos espaço de armazenamento.

    O tempo de restauração é o mais rápido dos 3 tipos.

    Fonte: Suelem aqui do qc.

  • Gab.: ERRADO!

    Questão parecida:

    (Cespe) Um sistema de backup diferencial permite o salvamento apenas dos dados que tiverem sido alterados desde o último backup completo. (C)

  • Gabarito: errado

    Tem dificuldade em lembrar quando o arquivo é marcado ou não? Pega a visão....

    ►Se tem M é porque é Marcado -----> increMental e norMal/coMpleto

    Backup Completo (Full): 

    É a cópia completa de todos os arquivos. 

    Possui o tempo de restauração mais demorado. 

    É o tipo de backup mais demorado para ser executado e também o que mais ocupa espaço em disco.

    Backup Diferencial:

    Faz a cópia apenas das últimas modificações relativas ao último backup completo (full). 

    A velocidade de backup é maior que a do completo e a velocidade de restauração é maior do que a do incremental. 

    Utiliza menos espaço em disco do que o backup completo.

    O tempo de restauração é maior do que o do backup completo. 

    O processo de backup é mais lento do que o incremental.

    Backup Incremental:

    Faz a cópia das últimas alterações relativas ao último backup.

     É o processo de backup mais rápido dos três.

    Requer menos espaço de armazenamento.

    O tempo de restauração é o mais rápido dos 3 tipos.

    Fonte: 

  • ERRADO.

    Esse é o conceito do backup increMental - Copia todos os arquivos alterados desde o último backup realizado, tanto o completo, quanto o incremental. Marca a flag, mostrando que houve alteração.

  • Backup Normal: Copia todos os arquivos da unidade ou pasta selecionada pelo usuário e remove os atributos de arquivamento;

    Backup Incremental: Copia só arquivos novos ou modificados desde o último backup normal ou incremental anterior;

    Backup Diferencial: Copia somente os arquivos novos ou modificados desde o backup normal ou incremental anterior

    Backup Diário: Utiliza como critério para cópia a data;

    Backup Cópia: Copia todos os arquivos da unidade ou pasta selecionada pelo usuário e não remove seus atributos de arquivamento sendo utilizado para cópias redundantes de backup.

  • Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta essas outras operações de backup.

    Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).

    Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.

    Apesar da questão Q1616640 afirmar que o diferencial é realizado apenas desde o último completo, a questão Q119274, do próprio Cesbraspe, afirma que pode ser do último total ou incremental (a meu ver faz mais sentido).

    Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.

    Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.

    O backup dos dados que utiliza uma combinação de backups normal e incremental exige menos espaço de armazenamento e é o método mais rápido. No entanto, a recuperação de arquivos pode ser difícil e lenta porque o conjunto de backup pode estar armazenado em vários discos ou fitas.

    O backup dos dados que utiliza uma combinação dos backups normal e diferencial é mais longo, principalmente se os dados forem alterados com freqüência, mas facilita a restauração de dados, porque o conjunto de backup geralmente é armazenado apenas em alguns discos ou fitas.


ID
5048656
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o disposto na Lei n.º 13.681/2018, sobre direitos dos servidores civis, militares e empregados dos ex-territórios federais integrantes de quadro em extinção, julgue o item a seguir. 

A lei prevê o ingresso, nos quadros em extinção da União, de pessoas que comprovem que tiveram vínculo empregatício ou de trabalho, ainda que precário, com o governo dos estados e respectivos municípios dos ex-territórios federais de Roraima, Amapá e de Rondônia, no período estabelecido na lei, mesmo que tais pessoas não tenham mais vínculo com nenhum desses estados ou seus municípios.

Alternativas

ID
5048659
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o disposto na Lei n.º 13.681/2018, sobre direitos dos servidores civis, militares e empregados dos ex-territórios federais integrantes de quadro em extinção, julgue o item a seguir. 

Os servidores e empregados pertencentes ao quadro em extinção da União e oriundos dos ex-territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima, bem como de seus municípios, poderão ser cedidos para outros entes federativos e para entidades da administração pública federal indireta, porém, nessa hipótese, permanecerão lotados no quadro em extinção da União, não podendo seus cargos e empregos ser redistribuídos para outros órgãos da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios, cujas vagas terão fim após sua vacância ou rescisão do contrato de trabalho.

Alternativas

ID
5048662
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o disposto na Lei n.º 13.681/2018, sobre direitos dos servidores civis, militares e empregados dos ex-territórios federais integrantes de quadro em extinção, julgue o item a seguir. 

Empregado do estado de Rondônia admitido em quadro da União e enquadrado em cargo e função equivalentes àqueles que ocupava na estrutura estadual, com remuneração e plano de cargos competentes para o referido cargo, deve ser submetido ao regime jurídico disciplinado pela Consolidação das Leis do Trabalho.

Alternativas

ID
5048671
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação aos direitos dos servidores e empregados inativos, pensionistas e aposentados dos estados de Rondônia, Amapá e Roraima, julgue o item a seguir.

A Emenda Constitucional n.º 60/2009, que regulamenta direitos dos servidores e empregados do estado de Rondônia, não permite que aposentados e pensionistas sejam optantes da transposição, no entanto, com a publicação da Emenda Constitucional n.º 79/2014, dispôs-se que os proventos das aposentadorias, pensões, reformas e reservas remuneradas passassem a ser mantidos pela União.

Alternativas

ID
5048677
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o Decreto n.º 10.020/2019, que dispõe sobre a Comissão Especial dos ex-Territórios Federais de Rondônia, do Amapá e de Roraima (CEEXT), julgue o item a seguir.

As câmaras de julgamento da CEEXT não possuem discricionariedade em sua competência para analisar requerimentos de opção e documentação apresentados por servidores e empregados dos ex-territórios, porém podem agir de ofício, por exemplo, no reexame de requerimentos que tenham sido indeferidos até a data de publicação do Decreto n.º 9.823/2019, mas cujos fundamentos tenham sido alterados.

Alternativas

ID
5048683
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o Decreto n.º 10.020/2019, que dispõe sobre a Comissão Especial dos ex-Territórios Federais de Rondônia, do Amapá e de Roraima (CEEXT), julgue o item a seguir.

Servidor público federal em exercício no Distrito Federal que seja escolhido e designado como membro da CEEXT se dedicará integralmente às atividades dessa comissão enquanto a integrar, sendo sua participação considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada

Alternativas

ID
5048686
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Com base na Portaria SEDGG/ME n.º 13.278/2020, julgue o item a seguir.

Em caso de impedimento ou afastamento de membros de uma das câmaras de julgamento da CEEXT em número que impeça a formação do quórum mínimo para a sessão, o presidente da CEEXT poderá designar, alternadamente, um dos membros de outra câmara de julgamento para compor o quórum mínimo.

Alternativas

ID
5058241
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Observadas as exigências administrativas que devem anteceder o contrato jurídico, determinado órgão da administração pública, em razão de reforma em seu edifício-sede, alugou o imóvel de Joana, o único localizado ao lado da sede e com preço acessível, pelo prazo de doze meses. Passados quatro meses, a obra foi concluída e o órgão público desocupou a propriedade e rescindiu o contrato unilateralmente, sob o argumento de que a finalidade do interesse público fora atingida, e sem considerar, portanto, a concordância de eventuais particulares prejudicados, o que frustrou os planos financeiros de Joana. 

A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, considerando as regras relacionadas aos atos e contratos administrativos e a legislação pertinente.


A relação contratual de Joana com o órgão público é classificada pela doutrina como contrato da administração que tem paralelo no direito privado, não se confundindo com ato administrativo, e pode impor punições aos agentes públicos que agem de modo ímprobo no trato da coisa pública

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA:

    A relação contratual de Joana com o órgão público é classificada pela doutrina como contrato da administração que tem paralelo no direito privado, não se confundindo com ato administrativo, e pode impor punições aos agentes públicos que agem de modo ímprobo no trato da coisa pública

    PARTE 1: A relação contratual de Joana com o órgão público é classificada pela doutrina como contrato da administração que tem paralelo no direito privado = foi dito, nas questão, que é um contrato de locação ("alugou o imóvel de Joana"). Logo, o contrato celebrado possui paralelo, sim, no direito privado, uma vez que o Código Civil de 2002 (artigos 565 a 578, CC/02) traz de forma típica tal espécie de contrato

    PARTE 2: não se confundindo com ato administrativo = perfeitamente, pois ato administrativo é manifestação UNILATERAL, ao passo que contrato é manifestação BILATERAL.

    PARTE 3: e pode impor punições aos agentes públicos que agem de modo ímprobo no trato da coisa pública = há, no âmbito da administração, a possibilidade de responsabilização por improbidade (lei 8429/1992) aos agentes públicos no trato da coisa pública, seja violando os princípios da administração, gerando danos, obtendo vantagem ilícita.

    GABARITO: CERTO.

  • Quanto à natureza jurídica do contrato de locação quando a Administração Pública figura como locatária, há dissonância entre os doutrinadores. No entendimento que o contrato de locação pela Administração Pública rege-se pelo Direito Privado, destaca-se José dos Santos Carvalho Filho, que argumenta que os contratos de locação são sempre de direito privado, figure a Administração como locadora ou como locatária. No último caso, não há norma na disciplina locatícia que retire do locador poderes legais. Dessa forma, apesar de mencionadas no Estatuto das Licitações, as locações consubstanciam contratos de direito privado, em que as partes estão no mesmo nível jurídico, sem qualquer preponderância da Administração sobre o particular.

    Para Marçal Justen Filho , os contratos de locação, em que a Administração Pública figure como locatária, regem-se pelas normas de Direito Privado, caracterizando-se não como um contrato administrativo propriamente dito, mas, como um contrato da administração, fazendo-se necessário, no entanto, deixar expresso, que nestes casos, as normas de Direito Público aplicam-se subsidiariamente.

    No entanto, a Lei n. 8.666/1993, em seu artigo 62, § 3º, I, estabelece que as prerrogativas conferidas à Administração Pública quando contrata com o particular também se aplicam aos contratos de locação.

    fonte : https://jus.com.br/artigos/18786/locacao-de-imovel-urbano-pela-administracao-publica-regime-juridico-do-contrato/2

  • A expressão “contratos da Administração” é o gênero que comporta todo e qualquer ajuste bilateral celebrado pela Administração Pública. São duas as espécies de contratos da Administração:

    a) Contratos administrativos: são os ajustes celebrados entre a Administração Pública e o particular, regidos predominantemente pelo direito público, para execução de atividades de interesse público.

    b) Contratos privados da Administração ou contratos semipúblicos: são os ajustes em que a Administração Pública e o particular estão em situação de relativa igualdade, regidos predominantemente pelo direito privado.

    Fonte: Rafael Carvalho Rezende Oliveira

  • Ato da administração.

  • NÃO CONFUNDA ATOS DA ADMINISTRAÇÃO COM ATOS ADIMINISTRATIVOS!

    ATOS DA ADMINISTRAÇÃO

    • VONTADE BILATERAL - DIREITO PRIVADO

    ATOS ADMINISTRATIVOS

    • VONTADE UNILATERAL - DIREITO PÚBLICO

    Fonte: comentários do QC

  • ATOS DA ADMINISTRAÇÃO

    1. VONTADE BILATERAL → DIREITO PRIVADO

    Mnemônico: Cebolinha diz → Blivado

    ATOS ADMINISTRATIVUS

    1. VONTADE UNILATERAL → DIREITO PÚBLICO
  • GABARITO: QUESTÃO CORRETA

    Sergundo Rafael Oliveira, "Contratos privados da Administração são os ajustes em que a Administração Pública e o particular estão em situação de relativa igualdade, regidos predominantemente pelo direito privado".

  • A presente questão trata do tema contratos da Administração Pública, gênero, do qual são espécies os contratos administrativos e os contratos privados da Administração.

     

    Por contrato administrativo, ensina Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, tratar-se do

     

    “ajuste entre a administração pública, atuando na qualidade de poder público, e particulares, firmado nos termos estipulados pela própria administração contratante, em conformidade com o interesse público, e sob regência predominante do direito público".

     

    Contrato privado da administração, por sua vez, é o ajuste regido predominantemente pelo direito privado, em que o poder público assume uma posição de igualdade jurídica com o particular contratado, inexistindo prerrogativas de poder público, verticalidade ou supremacia.

     

    Os administrativas trazem como típicos exemplos de contratos privados da Administração os contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado.

     

     

    A partir dessa explanação, fácil constatar que, de fato, a relação contratual de Joana com o órgão público é tida como um contrato privado da administração, regida pelo direito privado de forma predominante, não caracterizando-se, portanto, como ato administrativo (manifestação unilateral de vontade da Administração), nem como contrato administrativo.

     

    Dentro disso, i) não caberia ao órgão rescindir unilateralmente o contrato, ii) podendo haver punição por improbidade administrativa se provada a conduta ímproba do agente público, nexo de causalidade e o dano (lato sensu) ao erário público.

     

     

    Portanto, correta a afirmação.

     

     

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: CERTO

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • CORRETO.

    Contrato da administração : direito privado.

    continue.

  • CORRETO

    A relação contratual de Joana com o órgão público é tida como um contrato privado da administração, regida pelo direito privado de forma predominante, não caracterizando-se, portanto, como ato administrativo (manifestação unilateral de vontade da Administração), nem como contrato administrativo.

     

    Dentro disso, i) não caberia ao órgão rescindir unilateralmente o contrato, ii) podendo haver punição por improbidade administrativa se provada a conduta ímproba do agente público, nexo de causalidade e o dano (lato sensu) ao erário público.

  • CONTRATO PRIVADO, SEMIPÚBLICO OU ATÍPICO:

    • PREDOMINANTEMENTE DE DIREITO PRIVADO;
    • PODEM SER APLICADAS NORMAS DE DIREITO PÚBLICO;
    • RELAÇÃO HORIZONTAL;
    • PODEM EXISTIR CLÁUSULAS EXORBITANTES, DESDE QUE EXPRESSAMENTE PREVISTAS.
  • engraçado. Na hora de rescindir é clausula exorbitante. Hora de reconhecer a natureza do contrato é tratado como de direito privado. OK TA CERTO!

  • Por que na hora de rescindir é clausula exorbitante sendo que hora de reconhecer a natureza do contrato é tratado como de direito privado?

  • A questão é bem interpretativa, dividida em 2 partes, assim fica mais fácil de responder

  • Lei 8666, Art. 62, § 3  Aplica-se o disposto nos arts. 55 (cláusulas necessárias) e 58 (regime jurídico de direito público) a 61 (publicação do contrato em imprensa oficial) desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;

    II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público.

    Gabarito: CERTO

  • Segundo § 3° do art. 62 da lei 8.666 é possível a aplicação de cláusulas exorbitantes em contratos de direito público, no que couber

  • LEI 8.666, artigo 62, p. 3º, inciso I:

    Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

    § 3  Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;

  • (CERTO) Os contratos da administração podem ser: Contrato administrativo ou Contrato privado da administração. No caso da questão, o contrato de locação possui paralelo no direito privado; não constitui simples ato administrativo; e pode gerar a responsabilização do agente público por eventual improbidade.


ID
5058244
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Observadas as exigências administrativas que devem anteceder o contrato jurídico, determinado órgão da administração pública, em razão de reforma em seu edifício-sede, alugou o imóvel de Joana, o único localizado ao lado da sede e com preço acessível, pelo prazo de doze meses. Passados quatro meses, a obra foi concluída e o órgão público desocupou a propriedade e rescindiu o contrato unilateralmente, sob o argumento de que a finalidade do interesse público fora atingida, e sem considerar, portanto, a concordância de eventuais particulares prejudicados, o que frustrou os planos financeiros de Joana. 

A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, considerando as regras relacionadas aos atos e contratos administrativos e a legislação pertinente.


O órgão público não pode se valer de prerrogativas do regime de direito público para rescindir, unilateralmente, o contrato com Joana, uma vez que este é regulado por normas do direito privado, situação em que o Estado coloca-se no plano dos particulares, o que assegura a Joana igualdade de tratamento.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    São cláusulas exorbitantes aquelas que não seriam comuns ou que seriam ilícitas em contrato celebrado entre particulares, por conferirem prerrogativas a uma das partes (a Administração) em relação à outra; elas colocam a Administração em posição de supremacia/superioridade sobre o contratado (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 31ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 354).

    .

    Uma delas é a possibilidade de rescisão unilateral pela administração.

    .

    Art. 58, Lei 8.666/93. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

  • art. 79, I, da Lei 8.666/93

    A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;"

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

  • A questão sutenta , de forma implícita, que o contrato é regido exclusivamente por disposições do direito privado . Porém, deve-se levar em consideração que as prerrogativas do direito público são aplicadas de maneira parcial .

  • A Lei n. 8.666/1993, em seu artigo 62, § 3º, I, estabelece que as prerrogativas conferidas à Administração Pública quando contrata com o particular também se aplicam aos contratos de locação.

    COMPLEMENTANDO...

    ACÓRDÃO 1127 DE 2009 - TCU - PLENÁRIO

    'A vigência do contrato de locação de imóveis, no qual a Administração Pública é locatária, rege-se pelo artigo 51, da Lei nº 8.245, de 1991, não estando sujeita ao limite máximo de sessenta meses estipulado pelo inc. II do art. 57, da Lei nº 8.666, de 1993

  • Relação na diagonal. Embora o contrato seja regido supletivamente pelo direito privado, as clausulas exorbitantes o faz desigual perante o particular.

    És habib.

  • As cláusulas exorbitantes são cláusulas comuns em contratos administrativos, mas que seriam consideradas ilícitas em contratos entre particulares, pois são prerrogativas da Administração Pública, colocando-a em posição superior à outra parte.

  • Um dos motivos para rescisão unilateral pela AP é o INTERESSE PÚBLICO, conforme art. 78 XII da lei 8666.

  • Trata-se de contrato privado com a Administração. Segundo Rafael Oliveira: "são os ajustes que a Administração Pública e o particular estão em situação de relativa igualdade, regidos predominantemente pelo direito privado. Frise-se que o aer. 62, parágrafo terceiro, I, da Lei 8.666/93 admite a aplicação das cláusulas exorbitantes "no que couber", aos contratos privados da administração (...) a presença dessas cláusulas nos contratos privados depende da vontade das partes e a sua aplicação está condicionada à expressa previsão contratual". (pg 478, 2017).

  • Uma dúvida.No caso a Administração fez um contrato de 12 meses com Joana e o rescindiu após 4 meses. Nesse caso, por ser Administração Pública, ela (Administração) não tem o dever de pagar indenização para a contratada?

  • LEI 8666/93

    ART.62

    § 3o  Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 (cláusulas exorbitantes) desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;

    II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público.

    No caso, pode o poder público adotar medidas públicas no contrato, entenda por cláusulas exorbitantes, pois está expressamente previsto na lei específica

  • O art. 62, § 3º, incisos I e II, da lei 8.666/93 admite a aplicação, “no que couber”, das cláusulas exorbitantes

    aos contratos privados da Administração, além de outras cláusulas previstas na lei:

    Realmente estaria incorreto afirmar que a Administração pública não pode se valer das cláusulas exorbitantes em contratos em que atua como particular, pois sempre que tiver a administração pública como parte, deve prevalecer o interesse público... Entretanto, cuidado! a presença dessas cláusulas nos contratos privados somente deve ser admitida quando houver concordância por parte do particular, sob pena de se desnaturar essa espécie contratual, aproximando-a dos contratos administrativos típicos.

    Assim, ao contrário dos contratos administrativos propriamente ditos, em que as cláusulas exorbitantes decorrem diretamente da lei, sendo dispensada previsão contratual, nos contratos privados a presença dessas cláusulas está condicionada à expressa previsão no contrato.

    São exemplos de contratos da Administração o contrato de compra e venda, o contrato de seguro, o contrato

    de financiamento, o contrato de locação (quando a Administração é locatária) etc.

    Vale destacar que, em ambas as espécies do contrato, o fim buscado pela Administração Pública é o interesse

    público. A diferença está no regime jurídico predominante e na condição de igualdade ou não entre o ente

    público e o particular.

  • Se é um contrato regido predominantemente pelas normas de direito privado, como seria possível a rescisão unilateral? Na Q352176 o CESPE considerou incorreta a assertiva:

    "O contrato de direito privado celebrado pela administração pública pode ser anulado unilateralmente, em caso de ilegalidade, após o devido processo administrativo, observados o contraditório e a ampla defesa"

  • Regime jurídico dos contratos administrativos confere à Administração a prerrogativa de:

    Rescindi-los → unilateralmente (nos casos de → não cumprimento cláusulas contratuais, interesse público de alta relevância, caso fortuito/força maior).

    Fonte: Meus resumos.

  • A presente questão trata do tema contratos da Administração Pública, gênero, do qual são espécies os contratos administrativos e os contratos privados da Administração.


    Por contrato administrativo, ensina Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, tratar-se do


    “ajuste entre a administração pública, atuando na qualidade de poder público, e particulares, firmado nos termos estipulados pela própria administração contratante, em conformidade com o interesse público, e sob regência predominante do direito público".


    Contrato privado da administração, por sua vez, é o ajuste regido predominantemente pelo direito privado, em que o poder público assume uma posição de igualdade jurídica com o particular contratado, inexistindo prerrogativas de poder público, verticalidade ou supremacia.


    Os administrativas trazem como típicos exemplos de contratos privados da Administração os contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado.



    A partir dessa explanação, fácil constatar que, de fato, a relação contratual de Joana com o órgão público é tida como um contrato privado da administração, regida pelo direito privado de forma predominante. Dentro disso, não caberia ao órgão, em princípio, rescindir unilateralmente o contrato. Contudo, a celebração de contrato privado da administração não elide por completo a aplicação das normas de direito público, já que a lei 8.666/1993 estende a tais vínculos, no que couber, algumas prerrogativas de direito público.



    Deste modo, mostra-se incorreta a afirmação, já que nos contratos privados da Administração também há a aplicação das normas de direito público, tendo a banca restringido a incidência apenas das normas de direito privado, residindo neste ponto o erro da questão.

     

     


     

    Gabarito da banca e do professor: ERRADO

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • caramba, galera fazendo o vai que cola.

    gente o erro é pq é um contrato administrativo sim, mas dispensável.

    art. 24, X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; 

    sendo, portanto, existente cláusulas exorbitantes no referido. 

    e o resto vocês já sabem

  • PARA MIM, DEVERIA SER ANULADA!!!

    IN CASU, NA QUESTÃO TEMOS UM CONTRATO PRIVADO OU SEMIPÚBLICO, ISTO É, REGIDO PREDOMINANTEMENTE POR NORMAS DE DIREITO PRIVADO (RELAÇÃO HORIZONTAL). NÃO OBSTANTE, DE FATO, É POSSÍVEL EXISTIREM CLÁUSULAS EXORBITANTES NESTES CONTRATOS, DESDE QUE EXPRESSAMENTE PREVISTAS. JÁ NOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS, AS CLÁUSULAS EXORBITANTES SÃO INERENTES.

  • Segundo a Lei Geral de Licitações e Contratos, a Administração Pública detém a prerrogativa de rescindir, unilateralmente, o contrato de prestação de serviço firmado com o particular.

    A possibilidade de extinguir o contrato prematuramente advém da posição de verticalidade da Poder Público e a superioridade sobre o particular, através da incidência das cláusulas exorbitantes.

    O contrato administrativo se distingue do contrato privado pela posição privilegiada que a Administração Pública assume na relação bilateral, do que resulta a possibilidade de previsão das chamadas cláusulas exorbitantes, entre as quais a faculdade de modificá-lo ou rescindi-lo unilateralmente, seja em atenção ao interesse público, seja em virtude do descumprimento das cláusulas contratuais pelo particular contratado, nos termos da Lei n. 8.666/93.

    A rescisão unilateral do contrato – pela Administração, como é evidente -, tal como a modificação unilateral, também, só pode ocorrer nos casos previstos em lei (cf. art. 58, II, c/c arts. 78 e 79 I) e deverá ser motivada e precedida de ampla defesa (art. 78, paragrafo único).” (MELLO, 2010, p. 629),

    PS: Não sei por quê o povo aki complica tanto!

  • Gabarito: E

    De fato, o referido órgão ao firmar um contrato com um particular coloca-se em uma relação horizontal com este, assegurando à Joana igualdade de tratamento. Há, todavia, as exceções trazidas na L8666 chamadas de cláusulas exorbitantes que colocam o Estado em posição de superioridade ao particular, podendo, sim, rescindir o contrato unilateralmente.

  • Eu sempre pensei que o contrato de aluguel da Administração com o particular fosse de direito privado.

  • a celebração de contrato privado da administração não exclui por completo a aplicação das normas de direito público

  • Bom, acho que o erro da questão está em dizer que os contratos em que a Administração é a locatária são regidos por normas de direito privado. Pois, na realidade, são PREDOMINANTEMENTE regidos pelas normas de direito privado.

  • (2019) Os contratos de locação em que o poder público é o locatário são regidos exclusivamente por normas de direito privado. GAB ERRADO.

    Aplicam-se aos contratos de direito privado (no que couber):

    - cláusulas necessárias (art. 55);

    - cláusulas exorbitantes (art. 58) “PODE/NO QUE COUBER”

    - formalidades (art. 61).

    Nesse caso, coube à administração uma das cláusulas exorbitantes, foi a de rescisão contratual.

    GAB CERTO.

  • Alterar / rescisião : unilateral são clausulas Exorbitantes

    Clausulas exorbitantes se situa no direito publico não Privado.

  • achei os comentarios um pouco dispersos

    comentario da professora camila morais

    A presente

    questão trata do tema contratos da Administração Pública, gênero, do qual são

    espécies os contratos administrativos e os contratos privados da Administração.

    Por contrato

    administrativo, ensina Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, tratar-se do

    “ajuste

    entre a administração pública, atuando na qualidade de poder público, e

    particulares, firmado nos termos estipulados pela própria administração

    contratante, em conformidade com o interesse público, e sob regência

    predominante do direito público".

    Contrato

    privado da administração, por sua vez, é o ajuste regido predominantemente pelo

    direito privado, em que o poder público assume uma posição de igualdade

    jurídica com o particular contratado, inexistindo prerrogativas de poder

    público, verticalidade ou supremacia.

    Os administrativas

    trazem como típicos exemplos de contratos privados da Administração os

    contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja

    locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma

    de direito privado.

    A partir

    dessa explanação, fácil constatar que, de fato, a relação contratual de Joana

    com o órgão público é tida como um contrato privado da administração, regida pelo

    direito privado de forma predominante. Dentro disso, não caberia ao órgão, em

    princípio, rescindir unilateralmente o contrato. Contudo, a celebração de

    contrato privado da administração não elide por completo a aplicação das normas

    de direito público, já que a lei 8.666/1993 estende a tais vínculos, no que

    couber, algumas prerrogativas de direito público.

    Deste modo,

    mostra-se incorreta a afirmação, já que nos contratos privados da Administração

    também há a aplicação das normas de direito público, tendo a banca restringido a

    incidência apenas das normas de direito privado, residindo neste ponto o erro

    da questão.

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: ERRADO

  • É só pensar que a ADM pública nunca que irá se igualar a um privado!

  • SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

    PMAL-2021

  • Estamos diante da:

    Supremacia do Interesse Público sobre o particular.

    Administração Pública

    !

    Particular

  • Art. 62 lei 8666:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, PREDOMINANTEMENTE, por norma de direito privado;

  • Art. 62. (...)

    § 3  Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;

  • A Administração Pública pode realizar contratos com caráter de direito privado, sem que com isso, perca o poder de estabelecer cláusulas exorbitantes, mas estas deverão ser expressamente previstas.

  • O CESPE adotou entendimento segundo o qual é possível a existência e aplicação de cláusulas exorbitantes em contratos da Administração submetidos ao regime de direito privado, conforme, aliás, prevê o art. 62, § 3º, I, da Lei nº 8666.

    A questão fica um pouco complicada com a Lei 14133 (NLLC). Isso porque a NLLC não prevê dispositivo semelhante a esse da 8666, e boa parte da doutrina sustenta que as cláusulas exorbitantes são incompatíveis com os contratos de direito privado da Administração Pública.

  • O CESPE adotou entendimento segundo o qual é possível a existência e aplicação de cláusulas exorbitantes em contratos da Administração submetidos ao regime de direito privado, conforme, aliás, prevê o art. 62, § 3º, I, da Lei nº 8666.

    A questão fica um pouco complicada com a Lei 14133 (NLLC). Isso porque a NLLC não prevê dispositivo semelhante a esse da 8666, e boa parte da doutrina sustenta que as cláusulas exorbitantes são incompatíveis com os contratos de direito privado da Administração Pública.

  • Gabarito: Errado

    Lei 8.666/1993, art. 62, § 3º Aplica-se o disposto nos arts. 55 [cláusulas necessárias] e 58 

    [cláusulas exorbitantes] a 61 [regras de formalização] desta Lei e demais normas gerais, no 

    que couber: 

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja 

    locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de 

    direito privado; 

  • O órgão público não pode se valer de prerrogativas do regime de direito público para rescindir, unilateralmente, o contrato com Joana, uma vez que este é regulado por normas do direito privado, situação em que o Estado coloca-se no plano dos particulares, o que assegura a Joana igualdade de tratamento.

    De fato, o órgão público não pode rescindir de maneira unilateral, já que o contrato é regido predominantemente por normas do direito privado, em conformidade com outra questão da banca CESPE:

    CEBRASPE (CESPE) - Técnico do Ministério Público da União/Apoio Técnico e Administrativo/Administração/2018  

    "No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item seguinte. 

    Contrato de direito privado firmado em igualdade de condições pela administração pública com particular não pode ser anulado unilateralmente."

    CERTO

    Entretanto, a afirmação de que o Estado coloca-se no plano dos particulares não é totalmente verdadeira, pois apesar de não haver cláusulas exorbitantes, o contrato de locação ainda é regido de forma supletiva pelo direito público, não sendo exclusivamente regido pelo direito privado.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    § 3º Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;

    II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público.

  • A questão é que, independente de se usar ainda a L8666/93, já havia o entendimento de que mesmo em contratos de regime de direito privado e não contratos administrativos a Administração pode se valer de cláusulas exorbitantes DESDE QUE essas estejam explícitas no contrato. Ou seja, é possível.


ID
5058247
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Observadas as exigências administrativas que devem anteceder o contrato jurídico, determinado órgão da administração pública, em razão de reforma em seu edifício-sede, alugou o imóvel de Joana, o único localizado ao lado da sede e com preço acessível, pelo prazo de doze meses. Passados quatro meses, a obra foi concluída e o órgão público desocupou a propriedade e rescindiu o contrato unilateralmente, sob o argumento de que a finalidade do interesse público fora atingida, e sem considerar, portanto, a concordância de eventuais particulares prejudicados, o que frustrou os planos financeiros de Joana. 

A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, considerando as regras relacionadas aos atos e contratos administrativos e a legislação pertinente.


Manifestada a vontade da administração pública de desocupar a propriedade e rescindir o contrato com Joana, surge a álea administrativa que não tem finalidade de produzir efeitos jurídicos, mas pode ter consequências jurídicas, como o dever de indenizar, pela administração, de eventual dano causado a Joana.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    A alteração ou mudança do contrato pode se dar por álea administrativa (ato unilateral da administração, fato do príncipe e fato da administração) ou por álea econômica (teoria da imprevisão).

    .

    No contrato administrativo, as alterações com repercussão econômica (sejam decorrentes de álea administrativa ou de álea econômica) geram o direito à respectiva recomposição, em benefício de qualquer das partes contratantes (tanto para o particular como para a Administração).

    .

    Fonte: Sinopse da Juspodivm de Direito Administrativo, 2020, p. 397.

  • gaba CERTO

    pra quem não é da área.

     A álea administrativa pode ser entendida como os riscos a serem tolerados pela Administração Pública.

    O termo advém do latim alea, que significa sorte ou risco. Daí também se origina a expressão alea iacta est (álea jacta est), do latim, significando “a sorte está lançada” (ou os dados estão lançados).

    pertencelemos!

  • Por um momento eu pensei que o examinador era o Cebolinha, mas OK.

    .

    São coisas da queridíssima Zanela de Pietro, identificamos três modalidades de álea administrativa, a saber: a alteração unilateral, o fato do príncipe e o fato da administração. O pessoal aí de baixo explica melhor.

  • Certo

    Consoante a doutrina de Maria Sylvia di Pietro, essa mutabilidade decorre tanto das cláusulas exorbitantes quanto de outras circunstâncias, como as teorias do fato do príncipe e da imprevisão. A álea administrativa pode ser entendida como os riscos a serem tolerados pela Administração Pública.

    Ela responderá sozinha pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, uma vez que os acontecimentos não serão influenciados pelo contratado.

    Na doutrina de Maria Sylvia di Pietro, identificamos três modalidades de álea administrativa, a saber: a alteração unilateral, o fato do príncipe e o fato da administração.

    O primeiro diz respeito à possibilidade de a Administração alterar o contrato de forma unilateral, um privilégio que lhe é exclusivo. No entanto a própria Lei 8.666/93 confere limites a essa prerrogativa, sendo o primeiro a necessidade de a mudança ser a melhor para as finalidades de interesse público (art. 58) e o segundo a obrigatoriedade de a Administração restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro inicial (art. 65).

    O fato do príncipe acontece quando o equilíbrio do contrato é quebrado por força de ato ou medida instituída pelo próprio Estado e caracteriza-se como imprevisível, extracontratual e extraordinário, assim define José dos Santos. Nessa situação, uma autoridade pública, que não figure como parte no contrato, é autora de qualquer ato que incida reflexamente sobre o contrato ocasionando uma onerosidade excessiva ao particular.

    Toma-se como exemplo a hipótese na qual uma medida de ordem geral dificulta a importação de matérias-primas fundamentais para a execução de uma obra já contratada pelo ente administrativo. Há divergência doutrinária quanto à possibilidade de sua aplicação quando a autoridade responsável pelo fato do príncipe for de outra esfera de governo, como um ato oriundo da União atingir um contrato realizado por um Estado-membro.

    Por fim, o fato da administração se relaciona diretamente com o contrato, compreendendo qualquer conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, pode tornar impossível a execução do contrato ou provocar seu desequilíbrio econômico. Dessa forma, devido à irregularidade do comportamento do Poder Público, o interesse público fica prejudicado, pois pode haver uma suspensão da execução do contrato ou uma paralisação definitiva por iniciativa do contratado, o qual não sofrerá sanções administrativas em decorrência disso.

    Fonte: https://direitodiario.com.br/alea-administrativa-contratos-particulares-administracao-publica/

  • Não entendi, ali diz apenas rescisão unilateral, que eu saiba só entra a modificação unilateral, não é?

  • Alguém, por favor, pode me explicar a parte: "que não tem finalidade de produzir efeitos jurídicos"? Não entendi essa parte.

  • fato da Administração distingue-se do fato do príncipe, pois, enquanto o primeiro se relaciona diretamente com o contrato, o segundo é praticado pela autoridade, não como “parte” no contrato, mas como autoridade pública que, como tal, acaba por praticar um ato que, reflexamente, repercute sobre o contrato.

    O fato da Administração compreende qualquer conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, pode tornar impossível a execução do contrato ou provocar seu desequilíbrio econômico. Celso Antônio Bandeira de Mello (2008:637) considera como fato da Administração “o comportamento irregular do contratante governamental que, nesta mesma qualidade, viola os direitos do contratado e eventualmente lhe dificulta ou impede a execução do que estava entre eles avençado”. Para o autor, o que caracteriza efetivamente o fato da Administração (e se apresenta como mais um traço que o diferencia do fato do príncipe) é a irregularidade do comportamento do Poder Público. Além disso, o autor realça que o fato da Administração nem sempre retarda ou impede a execução do contrato.

    O fato da Administração pode provocar uma suspensão da execução do contrato, transitoriamente, ou pode levar a uma paralisação definitiva, tornando escusável o descumprimento do contrato pelo contratado e, portanto, isentando-o das sanções administrativas que, de outro modo, seriam cabíveis. Pode, também, provocar um desequilíbrio econômico-financeiro, dando ao contratado o direito a sua recomposição.

    Exemplos de fato da Administração são dados por Hely Lopes Meirelles: “quando a Administração deixa de entregar o local da obra ou do serviço, ou não providencia as desapropriações necessárias, ou não expede a tempo as competentes ordens de serviço, ou pratica qualquer ato impediente dos trabalhos a cargo da outra parte. Até mesmo a falta de pagamento, por longo tempo, das prestações contratuais, pode constituir fato da Administração capaz de autorizar a rescisão do contrato por culpa do Poder Público com as indenizações devidas” (1990:236).

    • Costuma-se equiparar o fato da Administração com a força maior, o que deve ser entendido em termos; em ambas as hipóteses, há a ocorrência de um fato atual (posterior à celebração do contrato), imprevisível e inevitável; porém, na força maior, esse fato é estranho à vontade das partes e, no fato da Administração, é imputável a esta. Além disso, a força maior torna impossível a execução do contrato, isentando ambas as partes de qualquer sanção, enquanto o fato da Administração pode determinar a paralisação temporária ou definitiva, respondendo a Administração pelos prejuízos sofridos pelo contratado.

    FONTE: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. Grupo GEN, 2020.

  • O particular enfrenta três tipos de riscos quando contrata com a administração:

    1) Álea ordinária/empresarial: está presente em qualquer tipo de negócio, decorrente da própria flutuação do mercado. Segundo Maria Sylvia Di Pietro, deve ser suportada pelos contratados, ou seja, não ensejam reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    2) Álea administrativa: envolve a possibilidade de alteração unilateral dos contratos pela própria administração, o fato do príncipe e o fato da administração.

    3) Álea econômica: corresponde a circunstância externas ao contrato, estranhas à vontade das partes, imprevisíveis, excepcionais, inevitáveis, que causam desequilíbrio muito grande no contrato.

    Assim, na álea administrativa não produz efeitos jurídicos, pois as cláusulas exorbitantes são previstas em lei que, nesse caso da questão (interesse público art. 78, XII, permite a rescisão unilateral, porém, observados os casos legais, art. 79, parágrafo 2, 8.666/93, gera consequências jurídicas como a indenização.

  • A presente questão trata do tema contratos da Administração Pública, gênero, do qual são espécies os contratos administrativos e os contratos privados da Administração.


    Por contrato administrativo, ensina Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, tratar-se do


    “ajuste entre a administração pública, atuando na qualidade de poder público, e particulares, firmado nos termos estipulados pela própria administração contratante, em conformidade com o interesse público, e sob regência predominante do direito público".



    Contrato privado da administração, por sua vez, é o ajuste regido predominantemente pelo direito privado, em que o poder público assume uma posição de igualdade jurídica com o particular contratado, inexistindo prerrogativas de poder público, verticalidade ou supremacia.


    Os administrativas trazem como típicos exemplos de contratos privados da Administração os contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado.

     

    A partir dessa explanação, fácil constatar que, de fato, a relação contratual de Joana com o órgão público é tida como um contrato privado da administração, regida pelo direito privado de forma predominante. Assim, importante ter em mente que a celebração de contrato privado da administração não elide por completo a aplicação das normas de direito público, já que a lei 8.666/1993 estende a tais vínculos, no que couber, algumas prerrogativas de direito público.

    Dentre tais prerrogativas, podemos destacar a possibilidade de modificação/alteração do contrato, denominada de mutabilidade. A mutabilidade dos contratos celebrados com a Administração Pública é importante para a manutenção do equilíbrio financeiro existente à época da contratação.

     

    Consoante a doutrina de Maria Sylvia di Pietro, essa mutabilidade decorre tanto das cláusulas exorbitantes quanto de outras circunstâncias, como as teorias do fato do príncipe e da imprevisão.


    A álea administrativa pode ser entendida como os riscos a serem tolerados pela Administração Pública. Assim sendo, ela responderá sozinha pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, uma vez que os acontecimentos não serão influenciados pelo contratado.


    Deste modo, e considerando que a desocupação do imóvel decorreu de vontade unilateral da Administração Pública, necessário se demonstrar que a mudança atendeu as finalidades de interesse público, comprovando-se ainda o reequilíbrio econômico financeiro inicial, indenizando Joana pelos eventuais danos causados com a desocupação prematura.

     

    Portanto, correta a afirmação.


     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: CERTO

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

     
    (PIETRO, Maria Zanella Sylvia di. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2015)
  • Na presente situação estamos diante de uma ato DA administração, ou seja, onde comporta-se tanto os atos administrativos, onde se predominam as regras de direito público e todas suas prerrogativas, quanto os atos PRIVADOS (predominância do direito privado), como é o caso.

    Vejamos que na situação a administração opera em igualdade de condições com Joana (relação horizontal). Não há supremacia de interesse público. Não há cláusulas exorbitantes.

    Portanto, deve-se admitir que Joana seja seja ressarcida, desde que comprove ter sido lesada pela rescisão contratual.

  • Gabarito: C

    Áleas contratuais (riscos contratuais):

    • Álea ordinária ou empresarial: presente em qualquer tipo de negócio; é previsível, não se aplica a teoria da imprevisão.
    • Álea administrativa: alteração unilateral do contrato administrativo; fato do príncipe; fato da administração.
    • Álea econômica: circunstâncias externas ao contrato, estranhas às vontades das partes, imprevisíveis, excepcionais e inevitáveis que causam desequilíbrio no contrato.
  • A alteração ou mudança do contrato pode se dar por álea administrativa (ato unilateral da administração, fato do príncipe e fato da administração) ou por álea econômica (teoria da imprevisão).

    .

    No contrato administrativo, as alterações com repercussão econômica (sejam decorrentes de álea administrativa ou de álea econômica) geram o direito à respectiva recomposição, em benefício de qualquer das partes contratantes (tanto para o particular como para a Administração).

  • O particular enfrenta três tipos de riscos quando contrata com a administração:

    1) Álea ordinária/empresarial: está presente em qualquer tipo de negócio, decorrente da própria flutuação do mercado. Segundo Maria Sylvia Di Pietro, deve ser suportada pelos contratados, ou seja, não ensejam reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    2) Álea administrativa: envolve a possibilidade de alteração unilateral dos contratos pela própria administração, o fato do príncipe e o fato da administração.

    3) Álea econômica: corresponde a circunstância externas ao contrato, estranhas à vontade das partes, imprevisíveis, excepcionais, inevitáveis, que causam desequilíbrio muito grande no contrato.

    Assim, na álea administrativa não produz efeitos jurídicos, pois as cláusulas exorbitantes são previstas em lei que, nesse caso da questão (interesse público art. 78, XII, permite a rescisão unilateral, porém, observados os casos legais, art. 79, parágrafo 2, 8.666/93, gera consequências jurídicas como a indenização.

  • art 79 , paragrafo 2

  • comentário do Tiago Melo é o melhor

ID
5058250
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Observadas as exigências administrativas que devem anteceder o contrato jurídico, determinado órgão da administração pública, em razão de reforma em seu edifício-sede, alugou o imóvel de Joana, o único localizado ao lado da sede e com preço acessível, pelo prazo de doze meses. Passados quatro meses, a obra foi concluída e o órgão público desocupou a propriedade e rescindiu o contrato unilateralmente, sob o argumento de que a finalidade do interesse público fora atingida, e sem considerar, portanto, a concordância de eventuais particulares prejudicados, o que frustrou os planos financeiros de Joana. 

A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, considerando as regras relacionadas aos atos e contratos administrativos e a legislação pertinente.


Dado o seu prejuízo financeiro e a frustração de suas expectativas com o rompimento do aluguel antes do prazo, causados pela administração pública, Joana poderá invocar a teoria do fato do príncipe.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    FATO DO PRÍNCIPE

    Fato do príncipe é toda determinação estatal geral, imprevisível ou inevitável, que impeça ou onere substancialmente a execução do contrato, autorizando sua revisão, ou mesmo sua rescisão, na hipótese de tornar-se impossível seu cumprimento (ALEXANDRINO, Marcelo, et. al. Direito administrativo descomplicado. 25ª Ed. São Paulo: Forense, 2017, p. 642).

    .

    Ex.: a União cria um imposto com alíquota muito alta sobre o bem que o contratado deveria fornecer à administração.

    .

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO

    No caso da questão, seria uma rescisão unilateral pela Administração (art. 58, II, c/c art. 79, I, ambos da Lei 8.666/93). Não se trata de fato do príncipe porque a Administração não impediu ou onerou a execução do contrato, mas sim rescindiu-o em razão do término das obras.

  • GABARITO: ERRADO

    Fato da administração, uma vez que houve aplicação direta ao contrato por uma ação do poder público.

    Arrocha o buriti!

  • Resposta:Errado

    -----------------------------

    Fato da administração >> Ação ou omissão da própria administração DENTRO da relação contratual

    ------

    Fato príncipe >> Ação ou omissão da administração,mas FORA da relação contratual

    Ex: Um Município contrata uma empresa para prestar o serviço de transporte coletivo e,em seguida,é editada lei municipal concedendo passe livre aos menores de 18 anos,o que irá diminuir a margem de lucro esperada pelo contratado no momento da avença

    -----------------------------

    FONTE:Prof. Lucas Martins

  • Errado

    O fundamento da “teoria do fato do príncipe” reside na ideia de que a Administração, se causar danos ou prejuízos aos administrados, ainda que em benefício da coletividade, deve indenizá-los.

    O correto seria:

    O fato da administração é uma das causas que impossibilitam o cumprimento do contrato administrativo pelo contratado.

    São hipóteses de Fato da Administração, as previstas no art. 78, incisos XIV, XV e XVI da L8666, como a suspensão da execução do contrato, por ordem da Administração, por mais de 120 dias; o atraso no pagamento, pelo Poder Público, por mais de 90 dias e a não liberação, pela Administração, de área, local ou objeto para execução de obra ou serviço.

  • c) Fato da administração: o desequilíbrio contratual é causado por uma atuação específica da Administração que incide sobre o contrato e impede a sua execução. Com efeito, o Poder Público atua, no bojo da relação contratual, causando desequilíbrio na avença firmada.

     

    d) Fato do príncipe: é todo acontecimento externo ao contrato e de natureza geral (abrange toda a coletividade) provocado pela entidade contratante, “sob titulação jurídica diversa da contratual”. Ex: criação de benefício tarifário não previsto, aumento de tributo promovido pela entidade contratante. Se a majoração de tributo for realizada por outra esfera federativa, aplica -se a teoria da imprevisão, e não o fato do príncipe;

  • c) Fato da administração: o desequilíbrio contratual é causado por uma atuação específica da Administração que incide sobre o contrato e impede a sua execução. Com efeito, o Poder Público atua, no bojo da relação contratual, causando desequilíbrio na avença firmada.

     

    d) Fato do príncipe: é todo acontecimento externo ao contrato e de natureza geral (abrange toda a coletividade) provocado pela entidade contratante, “sob titulação jurídica diversa da contratual”. Ex: criação de benefício tarifário não previsto, aumento de tributo promovido pela entidade contratante. Se a majoração de tributo for realizada por outra esfera federativa, aplica -se a teoria da imprevisão, e não o fato do príncipe;

  • 1) Fato do príncipe: é todo acontecimento externo ao contrato e de natureza geral (abrange toda a coletividade) provocado pela entidade contratante, “sob titulação jurídica diversa da contratual”.

    • Exemplos: criação de benefício tarifário não previsto, aumento de tributo promovido pela entidade contratante. Se a majoração de tributo for realizada por outra esfera federativa, aplica-se a teoria da imprevisão, e não o fato do príncipe;

    3) fato da Administração: de acordo com Hely Lopes Meirelles e Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o fato da Administração consiste na ação ou omissão da Administração contratante, sem natureza geral, que retarda ou impede a execução do contrato.

    Exemplo: Administração não providencia desapropriações necessárias para a duplicação de rodovia.

    Para Celso Antônio Bandeira de Mello, no entanto, fato da Administração é o comportamento irregular do contratante que viola direitos do contratado, mas não necessariamente dificulta ou impede a execução, permitindo que o contratado continue o cumprimento do contrato;

    FONTE: Alexandre, MAZZA,. MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO. Editora Saraiva, 2021.

  • Fato do príncipe -> Atuação genérica

    Fato da administração -> Atuação específica.

  • Gabarito ERRADO.

    ERRO DO QUESITO:

    A situação da questão não se amolda as condições de Eventos imprevisíveis ou inevitáveis que impedem ou oneram a execução do contrato. Logo, não configuram nem fato da administração nem fato do príncipe.

    Ademais - A alteração ou mudança do contrato pode se dar por álea administrativa (ato unilateral da administração, fato do príncipe e fato da administração) ou por álea econômica (teoria da imprevisão).

    Para Hely Lopes Meirelles:

    >>> teoria do fato do príncipe na administração pública é toda determinação estatal positiva ou negativa, geral, imprevista e imprevisível, que onera substancialmente a execução do contrato administrativo.

    >>> E fato da Administração consiste na ação ou omissão da Administração contratante, sem natureza geral, que retarda ou impede a execução do contrato.

    POR FIM MAIS UMA QUESTÃO DO CESPE SOBRE O TEMA:

    Cespe considerou CORRETA a assertiva: “Ocorre fato da Administração quando uma ação ou

    omissão do Poder Público especificamente relacionada ao contrato impede

    ou retarda a sua execução”.

    Gostou segue no insta @prof.albertomelo

  • Fato do príncipe – o desequilíbrio contratual também é causado pelo poder público e, por esta atuação, haverá necessidade de recomposição do preço. Ocorre que, neste caso, há uma atuação extracontratual (geral e abstrata) do ente estatal que termina por atingir diretamente a relação contratual. 

    Fonte: Manual Caseiro.

  • Fato do príncipe é, de acordo com os ensinamentos de Diogo Moreira Netto (2009),  uma ação estatal de ordem geral que não possui relação direta com o contrato administrativo, mas que produz efeitos sobre este, onerando-o, dificultando ou impedindo a satisfação de determinadas obrigações, acarretando um desequilíbrio econômico-financeiro.

    A questão versa sobre Fato da Administração já que o contrato não foi onerado e nem se impediu sua execução. O que houve foi rescisão unilateral em virtude da completude das obras do prédio pertencente à Adm.

    Assertiva ERRADA.

  • A presente questão trata do tema contratos da Administração Pública, gênero, do qual são espécies os contratos administrativos e os contratos privados da Administração.


    Por contrato administrativo, ensina Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, tratar-se do


    “ajuste entre a administração pública, atuando na qualidade de poder público, e particulares, firmado nos termos estipulados pela própria administração contratante, em conformidade com o interesse público, e sob regência predominante do direito público".


    Contrato privado da administração, por sua vez, é o ajuste regido predominantemente pelo direito privado, em que o poder público assume uma posição de igualdade jurídica com o particular contratado, inexistindo prerrogativas de poder público, verticalidade ou supremacia.


    Os administrativas trazem como típicos exemplos de contratos privados da Administração os contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado.

     

    A partir dessa explanação, fácil constatar que, de fato, a relação contratual de Joana com o órgão público é tida como um contrato privado da administração, regida pelo direito privado de forma predominante. Assim, importante ter em mente que a celebração de contrato privado da administração não elide por completo a aplicação das normas de direito público, já que a lei 8.666/1993 estende a tais vínculos, no que couber, algumas prerrogativas de direito público.


    Dentre tais prerrogativas, podemos destacar a possibilidade de modificação/alteração do contrato, denominada de mutabilidade. A mutabilidade dos contratos celebrados com a Administração Pública é importante para a manutenção do equilíbrio financeiro existente à época da contratação.

     

    Consoante a doutrina de Maria Sylvia di Pietro, essa mutabilidade decorre tanto das cláusulas exorbitantes quanto de outras circunstâncias, como as teorias do fato do príncipe e da imprevisão.


    A álea administrativa pode ser entendida como os riscos a serem tolerados pela Administração Pública. Assim sendo, ela responderá sozinha pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, uma vez que os acontecimentos não serão influenciados pelo contratado.


    Na doutrina de Maria Sylvia di Pietro, identificamos três modalidades de álea administrativa, a saber: a alteração unilateral, o fato do príncipe e o fato da administração.


    O primeiro diz respeito à possibilidade de a Administração alterar o contrato de forma unilateral, um privilégio que lhe é exclusivo. No entanto a própria Lei 8.666/93 confere limites a essa prerrogativa, sendo o primeiro a necessidade de a mudança ser a melhor para as finalidades de interesse público (art. 58) e o segundo a obrigatoriedade de a Administração restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro inicial (art. 65).


    O fato do príncipe acontece quando o equilíbrio do contrato é quebrado por força de ato ou medida instituída pelo próprio Estado e caracteriza-se como imprevisível, extracontratual e extraordinário. Nessa situação, uma autoridade pública, que não figure como parte no contrato, é autora de qualquer ato que incida reflexamente sobre o contrato ocasionando uma onerosidade excessiva ao particular.


    Por fim, o fato da administração se relaciona diretamente com o contrato, compreendendo qualquer conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, pode tornar impossível a execução do contrato ou provocar seu desequilíbrio econômico. Dessa forma, devido à irregularidade do comportamento do Poder Público, o interesse público fica prejudicado, pois pode haver uma suspensão da execução do contrato ou uma paralisação definitiva por iniciativa do contratado, o qual não sofrerá sanções administrativas em decorrência disso.


    Desde modo, e considerando os conceitos acima trazidos, não cabe falarmos em fato do príncipe no presente caso, tratando-se, em verdade, de mera vontade unilateral da Administração Pública de rescindir o vínculo, ante a conclusão das obras, cabendo, entretanto, ao poder público demonstrar que o contrato atendeu as finalidades de interesse público, comprovando-se ainda o reequilíbrio econômico financeiro inicial, indenizando Joana pelos eventuais danos causados com a desocupação prematura.

     

    Portanto, incorreta a afirmação.

     

      
     

    Gabarito da banca e do professor: ERRADO

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

     
    (PIETRO, Maria Zanella Sylvia di. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2015)
  • Gabarito: E

    Trata-se de uma álea contratual extraordinária - fato da administração -, já que houve uma ação ou omissão do Estado que atingiu diretamente o contrato impedindo ou retardando a execução. Já fato do príncipe, caracteriza-se por ser uma determinação estatal geral imprevisível e inevitável que onera o contrato de forma indireta e reflexa. Neste, o Estado não atua como parte, mas como Estado-império (príncipe), no uso da supremacia estatal.

  • ERRADO

    O fato do príncipe acontece quando o equilíbrio do contrato é quebrado por força de ato ou medida instituída pelo próprio Estado e caracteriza-se como imprevisível, extracontratual e extraordinário. Nessa situação, uma autoridade pública, que não figure como parte no contrato, é autora de qualquer ato que incida reflexamente sobre o contrato ocasionando uma onerosidade excessiva ao particular.

    O fato da administração se relaciona diretamente com o contrato, compreendendo qualquer conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, pode tornar impossível a execução do contrato ou provocar seu desequilíbrio econômico. Dessa forma, devido à irregularidade do comportamento do Poder Público, o interesse público fica prejudicado, pois pode haver uma suspensão da execução do contrato ou uma paralisação definitiva por iniciativa do contratado, o qual não sofrerá sanções administrativas em decorrência disso.

    Desde modo, e considerando os conceitos acima trazidos, não cabe falarmos em fato do príncipe no presente caso, tratando-se, em verdade, de mera vontade unilateral da Administração Pública de rescindir o vínculo, ante a conclusão das obras, cabendo, entretanto, ao poder público demonstrar que o contrato atendeu as finalidades de interesse público, comprovando-se ainda o reequilíbrio econômico financeiro inicial, indenizando Joana pelos eventuais danos causados com a desocupação prematura.

     

  • FATO DO PRÍNCIPE

    • Ato da autoridade. Não tem relação com o contrato, mas repercute.

    Ex.: Aumento de tributo.

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO

    • Ato da administração que torna impossível a execução do contrato

  • GAB: ERRADO

    "Divergem os autores na conceituação do fato do príncipe; para uns, abrange o poder de alteração unilateral e também as medidas de ordem geral, não relacionadas diretamente com o contrato, mas que nele repercutem, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado. Para outros, o fato do príncipe corresponde apenas a essa segunda hipótese. Cite-se o exemplo de um tributo que incida sobre matérias-primas necessárias ao cumprimento do contrato; ou medida de ordem geral que dificulte a importação dessas matérias-primas. É a corrente a que aderimos, por ser diverso o fundamento da responsabilidade do Estado". 

    Nesse contexto, a questão versa sobre o FATO DA ADMINISTRAÇÃO, jamais sobre o FATO DO PRÍNCIPE.

    FONTE: Pietro, Maria Sylvia Zanella Di. Direito administrativo. 33. ed. rev. atual e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2020.

  • Fernanda Evangelista! Obrigado! E e os demais alunos!
  • Não confundir:

    Fato do Príncipe: ato geral ( incide indiretamente)

    Fato da Administração: ato específico ( incide diretamente sobre o contrato)

    Gabarito: E

  • errado A ADM é parte do contrato, portanto, é um fato da administração por seus atos. Enseja revisão ou rescisão.
  • FATO DO PRÍNCIPE X FATO DA ADMINISTRAÇÃO

    FATO DO PRÍNCIPE: Quebra-se o equilíbrio do contrato administrativo por força de ato ou medida instituída pelo próprio Estado. Quebra-se o equilíbrio do contrato administrativo por força de ato ou medida instituída. Essa medida afeta a todos. Trata-se de ato de repercussão geral, que atinge um número indeterminado de pessoas e, por consequência, o contratado. Seria, por exemplo, o aumento de um tributo ou a proibição de importação de dada matéria-prima.

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO: Compreende qualquer conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, torne impossível a execução do contrato ou provoque seu desequilíbrio econômico. Pode provocar uma suspensão transitória da execução do contrato, ou pode levar a uma paralisação definitiva, tornando justificável o descumprimento do contrato pelo contratado e, portanto, isentando-o das sanções administrativas. Exemplo disso é quando a Administração deixa de entregar o local da obra ou do serviço.

    Fato do príncipe x Fato da administração: no primeiro, a medida da administração é genérica e abstrata, atinge indiretamete o contrato, é uma intercorrência externa ao contrato, ex: o contratado vai construir para a administração pública, mas a prefeitura (que não faz parte do contrato) não libera o alvará; no segundo, a medida é ocasionada diretamente pela administração como parte contratante, o que impede ao administrado executar o contrato normalmente, é uma intercorrência interna ao contrato, ex: a administração contrata para fazer uma obra, passa o prazo para começar a e ela sequer diz onde é para ser feita a obra.

     


ID
5058253
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Observadas as exigências administrativas que devem anteceder o contrato jurídico, determinado órgão da administração pública, em razão de reforma em seu edifício-sede, alugou o imóvel de Joana, o único localizado ao lado da sede e com preço acessível, pelo prazo de doze meses. Passados quatro meses, a obra foi concluída e o órgão público desocupou a propriedade e rescindiu o contrato unilateralmente, sob o argumento de que a finalidade do interesse público fora atingida, e sem considerar, portanto, a concordância de eventuais particulares prejudicados, o que frustrou os planos financeiros de Joana. 

A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, considerando as regras relacionadas aos atos e contratos administrativos e a legislação pertinente.


A relação contratual de Joana com a administração pública configura hipótese de inexigibilidade de licitação, visto que, existindo apenas um imóvel que satisfaça o interesse da administração, está caracterizada a inviabilidade jurídica de competição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    A contratação direta pode ser efetivada:

    1º) Dispensa: casos taxativos;

    Dispensada: atuação vinculada (art. 17, Lei 8.666/93).

    Dispensável: atuação discricionária (art. 24, Lei 8.666/93).

    2º) Inexigibilidade: inviabilidade de competição e casos exemplificativos (art. 25, Lei 8.666/93).

    NO CASO DO ENUNCIADO É UMA HIPÓTESE DE LICITAÇÃO DISPENSÁVEL E NÃO INEXIGÍVEL.

    Art. 24, Lei 8.666/93. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

  • ERRADA! Não é caso de inexigibilidade.

    Art. 24, Lei 8.666/93. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

  • CASOS de INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO:

    • a) A aquisição de materiais e equipamentos que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo
    • b) Contratação de serviços técnicos especializados com profissionais ou empresas de notória especialização
    • c) A contratação de profissional de qualquer setor artístico

  • gaba ERRADO

    Lei 8.666/93

    Art. 24. É DISPENSÁVEL a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

    _________________________________________________________________________

    INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO TU PENSA

    Produtor

    Exclusivo

    Natureza

    Singular

    Artista Consagrado

    pertencelemos!

  • Se é dispensável a adminsitração poderia fazer a licitação. Como se daria a possibilidade de competição com apenas um objeto que atenda os requisitos da AP?

  • Ainda é uma hipótese de dispensa. Uma das mudanças da nova Lei é justamente passar para hipótese de inexigibilidade.

  • Pensei que era de caráter singular e por isso se enquadraria na inexigibilidade. Errei

  • Onde trabalho iriam continuar com o aluguel só por pena da moça. kkkkkkkkkkkk

  • Art. 24.  É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

    INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO TU PENSA

    Produtor Exclusivo Natureza Singular Artista Consagrado

  • Crítica:

    O art. 25 da L8666 é um rol exemplificativo

    (Q912720) Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EMAP Prova: CESPE - 2018 - EMAP - Assistente Portuário - Área Administrativa

    Com relação ao instituto da inexigibilidade de licitação, julgue o item subsequente.

    A Lei n.º 8.666/1993 — Lei de Licitações e Contratos da administração pública — estabelece taxativamente as hipóteses de contratação direta por inexigibilidade.

    Errado

    A questão atual fica prejudicada quando diz que é um único imóvel induzindo a circunstância de inviabilidade de competição.

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    Art. 24, Lei 8.666/93. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

    Em sede do art. 24, entre outros imóveis a localização poderá ser qualquer uma com base em preço de mercado. Mas no exemplo narrado pela banca apenas existia o imóvel ao lado da administração que atenderia as necessidades. Resta frustrada qualquer hipótese competitiva, pois mesmo se quisesse realizar a licitação apenas AQUELE ÚNICO ÍMÓVEL poderia atendê-la. Haja vista que a inexigibilidade de licitação é uma vinculação e a dispensa é uma discricionariedade.

    Aos não assinantes:

    Gabarito Errado

  • INEXIGIBILIDADE: COMPETIÇÃO É INVIÁVEL/IMPOSSÍVEL, CONTRATAÇÃO/AQUISIÇÃO, ROL EXEMPLIFICATIVO.

    DISPENSADA: A COMPETIÇÃO É POSSÍVEL, A LEI PROIBE, ROL TAXATIVO.

  • Nova Lei de Licitações - 14133

    Mudou 180º aqui. Adotando a crítica da doutrina, esse caso agora é de inexigibilidade.

    Da Inexigibilidade de Licitação

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    (...)

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

    Aos poucos vamos nos acostumando com a nova Lei!

    Bons estudos!

  • Art. 24.  É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

    INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO TU PENSA

    Produtor Exclusivo Natureza Singular Artista Consagrado

    COPIADO O COMENTÁRIO DA Tamires.

  • ERRADO

    É hipótese de licitação dispensável (art.24 X)

    #vapo

  • com a nova lei de licitação, essa questão se torna correta

  • Caros amigos, a questão não está desatualizada dado que a vigência da nova lei de licitações se dará daqui a 2 anos.

    Bons Estudos =)

  • A nova lei de licitações, Lei 14.133/2021, determina em seu art. 193, II, que a Lei 8666/93 será revogada após decorridos 2 anos da publicação oficial deste novel diploma.

    Assim sendo, ainda teremos uma longa vacatio para adaptações.

    Analisando a questão em comento, sob a perspectiva das duas leis, teremos para a 8666/93 hipótese de licitação dispensável, e para a 14133/2021, inexigibilidade de licitação.

    Lei 8666/93

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da Administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

    Lei 14.133/2021

    Art. 74. É inexigível a licitação, quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

  • GABARITO: ERRADO

    Artigo 25 - INEXIGILIDADE DE LICITAÇÃO

    1. Produtor Exclusivo
    2. Natureza Singular
    3. Artista Consagrado

  • Questão que ficará desatualizada. A nova lei considera aluguel de imóveis como caso de Inexigibilidade. Estou preocupado em saber qual será o conteúdo cobrado na PRF. A lei 8.666 ou a recentemente publicada.

  • Não se descabelem antes da hora galera! rs

    Se a nova lei que está em vigência cair na sua prova, claro que constará no edital e apenas cairá a literalidade da lei, visto que as bancas não terão parâmetros e referências para a elaboração de questões com muitos rodeios, doutrinas e pegadinhas.

    O negócio é focar na letra da lei! Será um copia e cola

  • Deixem de coisa... nova lei de licitações não vai cair nas provas que estão com editais na praça..

    Parem de ser coisados...

  • Quando vi inexigibilidade parei. GABARITO ERRADO

  • Lei 8.666/93: licitação dispensável

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

    A questão foi considerada errada porque feita sob a égide dessa lei.

    Nova lei de licitações: inexigibilidade de licitação

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

  • Que eu passe no concurso da PF e precise estudar a nova lei de licitações num congresso em Foz do Iguaçu.

    Amém.

  • lei 8666

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • DE ACORDO COM A LEI Nº 14.133/21

    GABARITO CORRETO

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;

    II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;

    III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

    DE ACORDO COM A LEI Nº 8.666/93

    GABARITO ERRADO

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • NOVA LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS - 14.133/21

    Da Inexigibilidade de Licitação

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

  • ERRADO

    Conforme a 8.666-93, quando a Administração Pública realiza a aquisição de um determinado imóvel para atender suas atividades precípuas e sua finalidade, estaremos falando SEMPRE de licitação DISPENSÁVEL.

    Art. 24. É DISPENSÁVEL a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

  • De acordo com a nova lei a questão está correta.

  • Cuidado com comentários daqueles que não estudam e não sabem o que falam.

    A lei 8666/93 continuará em vigor por mais dois anos, portanto, não há em que se falar em questão desatualizada.

  • Atenção! conforme artigo 74 da nova Lei de Licitações "

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    ...

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

  • GABARITO - ERRADO

    Fundamento: com base no art. 24, X da Lei nº 8.666/21, trata-se de hipótese de DISPENSA!

    MAS E COM BASE NA NOVA LEI DE LICITAÇÕES? A situação retratada na questão iria se enquadrar como INEXIGIBILIDADE, a luz da Lei nº 14.133/21.

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    [...]

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

  • A questão não falou se é de acordo com a 8666 ou de acordo com a nova lei, portanto em uma questão dessa hj, eu arriscaria responder de acordo com a nova lei!

  • Cuidado! Nova Lei de Licitações

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    [...]

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

  • Penso que se no comando da questão não falar expressamente que se trata da nova Lei de licitações, devemos considerar Lei 8.666/93 já que ainda está em validade.

  • Nova Lei de licitações é de 2021,O concurso do Ministério da Economia é de 2020

  • QUESTÃO DESATUALIZADA PELA NOVA LEI DE LICITAÇÕES. ATENÇÃO!

    Esse é um caso que passou a ser objeto de inexigibilidade de licitação, assim como o caso de contratação de objetos por credenciamento.

    "Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    [...]

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha."

  • Muito bom essa questão!

  • rol taxativo das hipóteses de inexigibilidade; São só 3 o resto é dispensa: notória especialização, produto exclusivo, profissional artístico bem avaliado pela crítica
  • MUITA CALMA NESSA HORA!

    A Lei nº 8.666/93 considera a compra ou locação de imóvel, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, como hipótese de licitação DISPENSÁVEL (art. 24, X, da Lei nº 8.666/93)

    No entanto, a Lei nº 14.133/2021 considera a situação como INEXIGÍVEL (art, 74, IV, da Lei nº 14.133/2021)

    Como a questão é de 2020 (antes da edição da nova lei), o gabarito é errado.

    Nas novas questões, deve-se observar a qual lei o enunciado se refere.

    Bons estudos!

  • Interessante que na Nova Lei essa hipótese é de Inexigibilidade, o que faz muito mais sentido. Corrigiram essa falha na lei.

  • Lembrando que a nova lei realocou a parte de "Aquisição/ locação de imóvel" que era motivo de DISPENSA licitatória. para os critérios de INEXIGIBILIDADE.

    ERA DISPENSVÉL ---------- AGORA É INEXIGIVEL


ID
5058256
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito às concessões e permissões de prestação de serviço público, julgue o item a seguir.

O instrumento adequado para concessão ou delegação de atividade pública, como o serviço de táxi, é a autorização a pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco, mediante licitação, sob pena de infringência aos princípios da moralidade e igualdade.

Alternativas
Comentários
  • Apesar da divergência, a maioria dos autores entende que a autorização de serviço público é possível em caráter excepcional, no caso de pequenos serviços ou situações urgentes. Ex.: táxi e despachante. Não está prevista em lei. Assim, aplica-se no que couber a Lei n. 8.987/95. São características da autorização:

                → Ato unilateral 

                → Ato discricionário

                → Ato precário – retomada a qualquer tempo, sem gerar indenização. 

  • O serviço de táxi, entendo que seja caso de autorização, que é

    • discricionária;
    • precária

    O poder público concede ao particular o exercício de determinadas atividades materiais que dependem de fiscalização (exercício do poder de polícia)

    Fonte - Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho (2017)

  • De duas uma: se tem licitação não tem autorização.*

    **Se não houver interesse público na utilização do bem não há que se falar em licitação. Contudo, caso exista interessados para a utilização do bem, esse procedimento será necessário para garantir a existência de critérios objetivos de escolha.

  • Trata-se de um serviço impróprio (onde não são assumidos ou regulamentados pelo Estado, mas apenas fiscalizados). Ou seja, não se dará por licitação e sim autorização e tem caráter discricionário.
  • ERRADO

    ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS

    NONEP • Normativos • Ordinatórios • Negociais • Enunciativos • Punitivos

    Normativos (3R2D): normas gerais, atos abstratos e gerais que decorrem do poder regulamentar.

    • Regulamentos

    • Regimentos

    • Resoluções

    • Deliberações

    • Decretos

    Ordinatórios (C.A.I.O P.O.D.e): ordem interna

    • C = Circulares

    • A = Avisos

    • I = Instruções

    • O = Ordens de serviços

    • P = Portarias

    • O = Ofícios

    • D = Despachos

     

    Negociais (H.A.V. P.A.R.D.A.L.): têm interesse bilateral. O interessado busca a administração.

    • H = Homologação

    • A = Autorização

    • V = Visto.

    • P = Permissão

    • A = Aprovação

    • R = Renúncia

    • D = Dispensa

    • A = Admissão

    • L = Licença

     

    Enunciativos (C.A.P.A.): também denominados “declaratórios”

    • Certidão

    • Atestado

    • Parecer

    • Apostila

    Punitivos (M.I.D.):

    • Multa

    • Interdição

    • Destruição

  • Concessão - Modalidade concorrência

    Permissão - Qualquer modalidade

    Autorização - Não tem licitação

    ERRADO

  • ERRADO

    Autorização - D.P.U

    Discricionária

    Precária

    Unilateral

    __________

    Interesse exclusivamente particular . Ex: Autorização para fechar a rua e realizar um aniversário.

  • Gabarito: ERRADO!

    ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. SERVIÇO DE TÁXI. TRANSPORTE PÚBLICO INDIVIDUAL E NÃO COLETIVO. SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA PRESTADO POR PARTICULAR. EXEGESE DO ART. 12 DA LEI N. 12.587/12, QUE INSTITUIU A POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA. ATIVIDADE QUE NÃO SE ENQUADRA NO CONCEITO DE SERVIÇO PÚBLICO. DESNECESSIDADE DE PRÉVIO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO PARA QUE A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL AUTORIZE O PARTICULAR A PROMOVER SUA EXPLORAÇÃO. PRECEDENTE DO STF. 1. A atividade concernente aos serviços de táxi, nos termos do art.12 da Lei nº 12.587/12, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, traduz-se em serviço de utilidade pública prestado por particular. 2. Não se tratando, portanto, de serviço público de titularidade confiada diretamente ao Estado, sua exploração pelo particular, mediante autorização municipal e nos termos da respectiva legislação doméstica, não se submete à exigência de prévio procedimento licitatório, diversamente do postulado pelo autor da presente ação civil pública. Nesse sentido, o seguinte precedente do STF: RE 1.002.310 AgR, Rel. Ministro Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe 03/08/2017. 3. Recurso especial a que se dá provimento, com a consequente improcedência da ação coletiva (REsp 1494288/ES, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/09/2018, DJe 10/09/2018)

  • Errado.

    Pra ser taxista não precisa de licitação.

  • Concessão > contrato.

  • permissão:  ato  unilateral, discricionário  (corrente majoritária) e  precário  que faculta o exercício de serviço de interesse coletivo ou a utilização de bem público. Difere da autorização porque a permissão é outorga no  interesse predominante da coletividade . Exemplo: permissão para  taxista . Por determinação do art. 175 da Constituição Federal, toda permissão deve ser  precedida de licitação . Diante disso, Celso Antônio  Bandeira de Mello  entende que a permissão constitui  ato   vinculado  (corrente minoritária);

    FONTE: Alexandre, MAZZA,. MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO. Editora Saraiva, 2021

  •  O serviço de táxi é autorizatário (ato precário e DISCRICIONÁRIO) -> dispensa licitação).

  • A licitação é usada apenas para a concessão.

    Gab: ERRADO

    #PMAL2021

  • GABARITO: ERRADO

    A exploração da atividade de transporte individual de passageiros não se caracteriza como serviço público, mas tão somente como serviço de utilidade pública, sendo desnecessário o procedimento de licitação previsto no art. 175 da Constituição Federal. (STF - A G .REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.178.950/MG,  06/12/2019)

  • A presente questão trata do tema concessões e permissões de serviços públicos, abordando a situação especial dos serviços de taxis.

     

    Em linhas gerais, a atividade concernente aos serviços de táxi, nos termos do art.12 da Lei nº 12.587/12, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, traduz-se em serviço de utilidade pública prestado por particular. Não se tratando, portanto, de serviço público de titularidade confiada diretamente ao Estado, sua exploração pelo particular, mediante autorização municipal e nos termos da respectiva legislação doméstica, não se submete à exigência de prévio procedimento licitatório.

     

    Tal entendimento é extraído da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos:

     

    “ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. SERVIÇO DE TÁXI. TRANSPORTE PÚBLICO INDIVIDUAL E NÃO COLETIVO. SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA PRESTADO POR PARTICULAR. EXEGESE DO ART. 12 DA LEI N. 12.587/12, QUE INSTITUIU A POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA. ATIVIDADE QUE NÃO SE ENQUADRA NO CONCEITO DE SERVIÇO PÚBLICO. DESNECESSIDADE DE PRÉVIO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO PARA QUE A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL AUTORIZE O PARTICULAR A PROMOVER SUA EXPLORAÇÃO. PRECEDENTE DO STF”. (REsp 1494288/ES, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/09/2018, DJe 10/09/2018)

     

     

     

     

    Pelo exposto, mostra-se incorreta a assertiva.

     

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: ERRADO

  • CONCESSÃO = PJ

    PERMISSÃO = PJ e PF

  • Se você lembrar que é vedado concessão a pessoa física esquece o resto da história marca errado e parte pra próxima.

    Eu esqueci, melhor aqui.

  • permissão, mediante licitação na modalidade concorrência, o taxista que se enquadrar melhor, nas exigências da Prefeitura, será adjudicado no certame! gabarito E
  • Autorização não há licitação. é INTERESSE PREDOMINANTEMENTE PRIVADO.

  • ERRADO

    O serviço de táxi não é um Serviço Público, mas sim de Utilidade Pública, logo prescinde de licitação ao contrário da Concessão ou Permissão de Serviço Público.

    O serviço de Táxi requer AUTORIZAÇÃO do Poder Municipal e essa é discricionária a título precário, podendo ser cassada a qualquer tempo sendo necessário para isso o descumprimento de uma das regras da autorização.

  • "A atividade de táxi prescinde de licitação, já que não pode ser incluído na categoria de serviço público, já que se trata de um serviço de utilidade pública, podendo ser permitido com mera autorização do município." (STF Ag.Reg no RE 1.002.310/SC)
  • Concessão de serviços públicos

    Depende de licitação

    Licitação somente na modalidade concorrência

    Permissão de serviços públicos

    Depende licitação

    Licitação em qualquer modalidade

    Autorização de serviços públicos

    Independe de licitação

    Não é precedido de licitação

  • Esse é um caso de autorização como ato de polícia administrativa (exercício de profissão) e não delegação de serviço público.

  • Concessão só permite PJ ou consórcios

  • ERRADO

    Cabe autorização e não licitação.

    AUTORIZAÇÃO

    A autorização é algo que você pede ao Poder Público, mas ele pode ou não conceder. Perceba que há interesse da pessoa e também por parte do Estado em conceder ou não essa autorização (ato discricionário). A administração pública, logo pode conceder esse pedido, mas também pode revogar essa autorização a qualquer momento.

    • Ato administrativo discricionário (unilateral);
    • Sem licitação;
    • Precário;
    • Revogável;
    • Para pessoa jurídica ou física;
    • Autorização de serviço ou utilização de um bem público.

  • São características da autorização:

    → ATO ADMINISTRATIVO unilateral 

    → Ato discricionário

    → Ato precário – retomada a qualquer tempo, sem gerar indenização. 

    → Interesse do próprio autorizatário

  • Não são cabíveis serviços públicos por autorização!

  • AUTORIZAÇAO

  • “O transporte individual de passageiros no município, em veículos de aluguel providos de taxímetro, constitui serviço de interesse público que somente poderá ser executado mediante prévia e expressa autorização da Prefeitura”

    ou seja, não é licitação é autorização.

    lembrar que se tem R é discRicionáRio.

    Copiando o comentário que me ajudou a entender.

  • Para AUTORIZAÇÃO não é necessária LICITAÇÃO

  • O nome deste cargo parece que foi escolhido por aquele carinha do TIKTOK que faz vídeo sobre profissões...

    Menina pergunta:

    - o que vc faz da vida?

    Ele responde:

    - sou técnico de complexidade intelectual - Direito...

    Kkkkk

  • Não há o porquê de se falar em licitação quando se trata de autorização.

  • Essa questão eu errei porque, antes do nome AUTORIZAÇÃO vem o verbo SER conjugado na 3ª pessoa do singular. O que, no meu entendimento, vinha para complementar CONCESSÃO e DELEGAÇÃO.

    Infelizmente eu não li "e", mas sim "é", o que, para mim, mudou completamente o sentido do termo AUTORIZAÇÃO...

    Mas... questão boa!

  • Autorização não é mediante licitação.

    A doutrina entende a autorização como um ato administrativo negocial com o intuito do uso de bem público e para o exercício de atividade material.

  • CONCESSÃO

    -LICITAÇÃO na MODALIDADE CONCORRÊNCIA;

    -PJ/CONSÓRCIO DE EMPRESAS;

    -POR SUA CONTA E RISCO;

    -Por meio de CONTRATO ADM;

    -PODE HAVER INDENIZAÇÃO;

    -INTERESSE PREDOMINANTEMENTE PÚBLICO.

    NÃO HÁ LICITAÇÃO PARA A AUTORIZAÇÃO!

  • concessão é para consócio de empresas e pessoas jurídicas, não cabendo a pessoas físicas.

  • não há licitação para autorização===é discricionário.

  • AUTORIZAÇÃO -- > NÃO NECESSITA DE LICITAÇÃO

  • Autorização

    • Unilateral
    • Precário
    • Sem licitação
    • PF ou PJ
    • Ato Administrativo Gratuito ou Oneroso

    Permissão

    • Unilateral
    • Precário
    • Com licitação
    • PF ou PJ
    • Contrato de Adesão Gratuito ou Oneroso

    Concessão

    • Bilateral
    • Não precário
    • Com licitação (concorrência ou diálogo competitivo)
    • PJ ou Consórcio de Empresas
    • Contrato Administrativo Oneroso

  • Autorização não precisa de licitação,já mata a questão.
  • CONCESSÃO -> não presta serviço para PF

    AUTORIZAÇÃO -> não precisa de licitação por se tratar de um ATO

    G= Errado

  • Não se trata de concessão de serviço público, mas sim de autorização.

    “ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. SERVIÇO DE TÁXI. TRANSPORTE PÚBLICO INDIVIDUAL E NÃO COLETIVO. SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA PRESTADO POR PARTICULAR. EXEGESE DO ART. 12 DA LEI N. 12.587/12, QUE INSTITUIU A POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA. ATIVIDADE QUE NÃO SE ENQUADRA NO CONCEITO DE SERVIÇO PÚBLICO. DESNECESSIDADE DE PRÉVIO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO PARA QUE A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL AUTORIZE O PARTICULAR A PROMOVER SUA EXPLORAÇÃO. PRECEDENTE DO STF”. (REsp 1494288/ES, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/09/2018, DJe 10/09/2018). Grifos nosso.

  • Autorização

    Unilateral

    Precário

    Sem licitação

    Pessoa Física ou Jurídica

    Ato Administrativo

    Gratuito ou Oneroso

    Permissão

    Unilateral

    Precário

    Com licitação ou dialogo competitivo

    Pessoa Física ou Jurídica

    Contrato de Adesão

    Gratuito ou Oneroso

    Concessão

    Bilateral

    Não Precário

    Com Licitação ou dialogo competitivo

    Pessoas Jurídicas ou Consórcios de Empresas

    Contrato Administrativo

    Oneroso

  • Errada!

    O serviço de táxi, licenciado pela administração, tem caráter vinculado e não discricionário. Visto que atendido os critérios exigidos pela administração, como curso de capacitação, CNH, entre outros, a administração não escolhe (discricionariedade) se vai dar ou não a licença, ela tem o dever (vinculação) de concedê-la. Portanto, além da assertiva errar acerca disso, ela também se equivoca ao afirmar que autorização exige licitação.


ID
5058259
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir.


Considere que o caminhão de Alípio tenha sido retido por alegado excesso de peso após passar pela balança de pesagem de determinada concessionária em uma rodovia federal. Considere ainda que, enquanto Alípio era levado pelo agente ao interior do escritório da concessionária para a lavratura do auto de infração, seu caminhão tenha sido furtado nas dependências do referido posto de pesagem. Nessa situação hipotética, é devida indenização a Alípio, pois a conduta do agente foi comissiva, o que configura a responsabilidade objetiva do Estado.

Alternativas
Comentários
  • RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA

    O Estado responderá independentemente de dolo ou de culpa quando, na prestação de uma atividade, vier a causar dano aos particulares. Basta a vítima demonstrar: conduta, dano e nexo causal.

    Na situação da questão, o agente agiu de forma OMISSIVA, uma vez que ele deixou de observar as cautelas necessárias, agindo, assim, de forma negligente.

    Dessa forma, o particular deve cobrar reparação diretamente do Estado, uma vez que ele é responsável pela ação de seus agentes quando em serviço.

    Ademais, por ser observado que o agente agiu com culpa, o Estado poderá entrar com uma Ação Regressiva contra seu agente.

    GABARITO ERRADO

  • GABARITO ERRADO

    A pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público possui responsabilidade civil em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas dependências, nos termos do art. 37, § 6º, da CF/88 (responsabilidade civil OBJETIVA).

    Caso concreto: o caminhão de uma empresa transportadora foi parado na balança de pesagem na Rodovia Anhanguera (SP), quando se constatou excesso de peso. Os agentes da concessionária determinaram que o condutor estacionasse o veículo no pátio da concessionária e, em seguida, conduziram-no até o escritório para ser autuado.

    Aproximadamente 10 minutos depois, ao retornar da autuação para o caminhão, o condutor observou que o veículo havia sido furtado.

    O STF condenou a Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S/A, empresa concessionária responsável pela rodovia a indenizar a transportadora.

    O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve OMISSÃO no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço.

    STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).

  • gaba ERRADO

    resumo sobre a RESPONSABILIDADE ADM DO ESTADO. Papel e caneta na mão.

    A teoria do risco administrativo o Estado, em regra, responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. É um "tripé" onde deve haver: CONDUTA, DANO E NEXO DE CAUSALIDADE.

    "Art. 37 - {...} § 6o As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    embora o texto constitucional traga apenas menção a terceiros, a doutrina majoritária defender que sejam terceiros

    há fatores que podem excluir essa responsabilidade ou atenuar.

    CASO FORTUITO

    FORÇA MAIOR

    CULPA DE TERCEIROS (se divide em duas)

    culpa exclusiva -----> vai excluir a responsabilidade do Estado

    culpa concorrente---> vai atenuar a responsabilidade do Estado.

    pertencelemos!

  • gaba ERRADO

    um outro ponto que merece também ser mencionado é sobre as omissões.

    OMISSÃO ESPECÍFICA ------> RESPONS. OBJETIVA (vogal + vogal)

    OMISSÃO GENÉRICA --------> RESPONS. SUBJETIVA (consoante + consoante)

    pertencelemos!

  • Omissiva *

  • TEMA IMPORTANTE!!

    INFO 640 DO STJ: Concessionária de rodovia não responde por roubo e sequestro ocorridos nas dependências de estabelecimento por ela mantido para a utilização de usuários. STJ. 3ª Turma. REsp 1.749.941-PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 04/12/2018.

    Atenção! O STF decidiu que nos casos de FURTO há responsabilidade objetiva da concessionária:

    A pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público possui responsabilidade civil em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas dependências, nos termos do art. 37, § 6º, da CF/88. O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).

    Fonte: Dizer o Direito.

  • Gabarito: ERRADO

    Inf. 640 STJ: REsp 1.749.941-PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, por unanimidade, julgado em 04/12/2018, DJe 07/12/2018: Concessionária de rodovia não responde por roubo e sequestro ocorridos nas dependências de estabelecimento por ela mantido para a utilização de usuários.

    Conduta omissiva GENÉRICA - Culpa administrativa: responsabilidade subjetiva.

    Conduta omissiva ESPECÍFICA - Risco administrativo: responsabilidade objetiva.

    OBS: STJ (ROUBO) -> NÃO HÁ RESPONSABILIDADE CIVIL

    STF (FURTO) -> HÁ RESPONSABILIDADE CIVIL

  • GAB. ERRADO

    Questão: Conduta do agente foi comissiva, o que configura a responsabilidade objetiva do Estado.

    Resposta: O erro da questão está em dizer que a conduta foi comissiva, quando na verdade foi OMISSIVA.

    E nesse caso como foi FURTO há responsabilidade OBJETIVA da concessionária, conf. STF.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Errado

    Responsabilidade do Estado por conduta omissiva genérica -> Subjetiva

    Responsabilidade do Estado por conduta omissiva específica -> Objetiva

  • questão errada por causa de uma letra, o C de comissiva...

  • Não, nesse caso a responsabilidade não é estatal por se tratar de concessionária de serviço publico. Elas tem personalidade jurídica própria e responde na esfera civil em decorrência de seus atos.

  • O Estado, ente federativo o qual está ligado/vinculado o órgão ou entidade pública, responde de forma objetiva

    1. ATOS COMISSIVOS------resp. objetiva------------- independe de dolo/culpa  Desnecessário comprovar

    O servidor (agente públicoresponderá de forma subjetiva perante ao órgão/entidade a que está vinculado

    1. ATOS OMISSIVOS--------resp. subjetiva------------ depende de dolo/culpa     Necessário comprovar

  • Tendo o agente o dever de cuidar do caminhão nas dependências do posto de trabalho, sua conduta não teria sido comissiva por omissão (uma vez que ele tinha o dever de agir)?

  • Omissão própria --> Objetiva.

    Omissão imprópria subjetiva.

    Nesse caso estamos falando de omissão, o encarregado de guarda o produto tinha o dever de tomar contar porque estava em seu controle, houve uma omissão própria.

  • Conduta omissa específica que gera responsabilidade objetiva. Ocorre nas ações em que a omissão ou falha estatal afeta apenas os particulares que estiverem na respectiva situação.

  • A responsabilidade por omissão do Estado é subjetiva (não é subjetiva no sentido civilista de culpa, mas de que precisa demonstrar a má prestação ou a prestação ineficiente do serviço)

    Mas em algumas situações, o Estado cria situações de risco (TEORIA DO RISCO CRIADO/SUSCITADO) que leva a ocorrência do dano e nesses casos responde OBJETIVAMENTE. As situações mais corriqueiras decorrem da guarda de pessoas ou de coisas, como é o caso dos detentos de um presídio, de crianças dentro de uma escola pública, de carros apreendidos no pátio do Departamento de Trânsito, de armazenamento de armas.

    Depende da comprovação de que a custódia é uma comprovação sem a qual o dano não teria ocorrido.

    Então a questão está errada ao dizer que a conduta do agente foi comissiva, porque foi omissiva, mas está correta no que tange a responsabilidade objetiva, em razão da teoria mencionada.

  • Meu ponto de vista é que a concessionária não responde objetivamente.

  • Mas que nome pra um cargo hein?

  • A pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público possui responsabilidade civil em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas dependências, nos termos do art. 37, § 6º, da CF/88. Caso concreto: o caminhão de uma empresa transportadora foi parado na balança de pesagem na Rodovia Anhanguera (SP), quando se constatou excesso de peso. Os agentes da concessionária determinaram que o condutor estacionasse o veículo no pátio da concessionária e, em seguida, conduziram-no até o escritório para ser autuado. Aproximadamente 10 minutos depois, ao retornar da autuação para o caminhão, o condutor observou que o veículo havia sido furtado. O STF condenou a Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S/A, empresa concessionária responsável pela rodovia a indenizar a transportadora. O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).

  • A conduta do agente foi Comissiva? Ele ajudou furtar a carga? NÃO

    GABA: ERRADO

  • a conduta não foi comissiva

  • Conduta comissiva = ação;

    Conduta omissiva = omissão

  • Errado.

    Que questão em, guerreiros? A banca conta todo uma história conduzindo o candidato ao erro e, no meio da assertiva, colaciona uma afirmativa incorreta. Muito bem elaborada.

    No caso, como dito, não houve resp.civil do Estado por conduta COMISSIVA do agente.

    Pertenceremos !!!

  • A conduta foi OMISSIVA.

  • Existem situações em que o comportamento comissivo de um agente público causa prejuízo a particular. São os chamados danos por ação. Noutros casos, o Estado deixa de agir e, devido a tal inação, não consegue impedir um resultado lesivo. Nessa hipótese, fala-se em dano por omissão. Os exemplos envolvem prejuízos decorrentes de assalto, enchente, bala perdida, queda de árvoreburaco na via pública e bueiro aberto sem sinalização causando dano a particular. Tais casos têm em comum a circunstância de inexistir um ato estatal causador do prejuízo.

    A doutrina tradicional sempre entendeu que nos danos por omissão a indenização é devida se a vítima comprovar que a omissão produziu o prejuízo, aplicando­se a teoria objetiva. Ocorre que a teoria convencional da responsabilidade do Estado não parece aplicar­se bem aos danos por omissão, especialmente diante da impossibilidade de afirmar­se que a omissão “causa” o prejuízo. A omissão estatal é um nada, e o nada não produz materialmente resultado algum.

    Na esteira dessa inaplicabilidade, aos danos por omissão, da forma tradicional de pensar a responsabilidade estatal, Celso Antônio Bandeira de Mello vem sustentando há vários anos que os danos por omissão submetem-­se à teoria subjetiva. Atualmente, é também o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal (RE 179.147) e pela doutrina majoritária.

    Em linhas gerais, sustenta­se que o Estado só pode ser condenado a ressarcir prejuízos atribuídos à sua omissão quando a legislação considerar obrigatória a prática da  conduta  omitida. Assim, a omissão que gera responsabilidade é aquela violadora de um dever de agir. Em outras palavras, os danos por omissão são indenizáveis somente quando configurada omissão dolosa ou omissão culposa.

    Na  omissão dolosa , o agente público encarregado de praticar a  conduta  decide omitir-se e, por isso, não evita o prejuízo. Já na  omissão culposa , a falta de ação do agente público não decorre de sua intenção deliberada em omitir-se, mas  deriva da negligência  na forma de exercer a  função   administrativa . Exemplo: policial militar que adormece em serviço e, por isso, não consegue evitar furto a banco privado.

    No caso da questão, então, não há indícios de omissão dolosa ou culposa, tampouco de atos comissivos.

    FONTE: Alexandre, MAZZA,. MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO. Editora Saraiva, 2021.

  • Para nunca mais esquecer acerca da RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO:

    a) Omissão Genérica será Subjetiva (consoante + consoante);

    b) Omissão Específica será Objetiva (vogal + vogal)

  • Questão lindaa! porém, errei kkkk

  • Origem: STF

    A pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público possui responsabilidade civil em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas dependências, nos termos do art. 37, § 6º, da CF/88. Caso concreto: o caminhão de uma empresa transportadora foi parado na balança de pesagem na Rodovia Anhanguera (SP), quando se constatou excesso de peso. Os agentes da concessionária determinaram que o condutor estacionasse o veículo no pátio da concessionária e, em seguida, conduziram-no até o escritório para ser autuado. Aproximadamente 10 minutos depois, ao retornar da autuação para o caminhão, o condutor observou que o veículo havia sido furtado. O STF condenou a Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S/A, empresa concessionária responsável pela rodovia a indenizar a transportadora. O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).

  • Sem muita firula: o erro é que a conduta foi Omissiva, não Comissiva.

  • A Responsabilidade Objetiva na Omissão se dá em situações na qual o Estado tem o DEVER DE CUSTÓDIA.

  • lípio, pois a conduta do agente foi ''comissiva, ''

    Errado !!!

    Omissiva !!!

  • Mais um dia normal no RJ.

  • ASSIM FICARIA CORRETO: "A conduta do agente foi omissiva, o que configura - NO CASO EM VOGA - a responsabilidade objetiva do Estado."

    Segundo entendimento de Marçal Justen Filho: “A responsabilidade civil do Estado consiste no dever de compensar os danos materiais e morais sofridos por terceiros em virtude de ação ou omissão antijurídica imputável ao Estado”.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    COMPILADO QUE PODE AJUDAR A ENTENDER SOBRE O TEMA

    CESPE:

     

    Para efeito de apuração da responsabilidade civil do Estado, é juridicamente irrelevante que o ato tenha sido comissivo ou omissivo. ERRADO

    Comissivo - RESPONSABILIDADE OBJETIVA

    Omissivo (omissão genérica) - RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

    ***************************************************************************

    Em se tratando de comportamento comissivo, não haverá responsabilidade extracontratual do Estado se o ato relacionado tiver sido lícito. ERRADO -> Responsabilidade EXTRACONTRATUAL = Responsabilidade CIVIL

    ***************************************************************************

    No direito brasileiro, constitui objeto do direito administrativo a responsabilidade civil das pessoas jurídicas que causam danos à administração. CERTO

    ***************************************************************************

    Caso Rafael seja empregado de empresa terceirizada, contratada pela administração para a prestação de serviços de transporte de materiais, a responsabilidade do ente público será objetiva, porém subsidiária. ERRADO A responsabilidade é DIRETA, OBJETIVA!

    ***************************************************************************

    Considere que um motorista de ônibus de determinada empresa privada concessionária de serviço público de transporte tenha atropelado uma pessoa que atravessava determinada via na faixa de pedestres. Nesse caso, a empresa responderá objetivamente pelos danos causados à vítima. CERTO

     ***************************************************************************

    É objetiva a responsabilidade das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos em relação a terceiros, usuários ou não do serviço, podendo, ainda, o poder concedente responder subsidiariamente quando o concessionário causar prejuízos e não possuir meios de arcar com indenizações. CERTO

     

     ***************************************************************************

    A concessionária de serviço público responde objetivamente pelos prejuízos causados aos usuários ou terceiros e subjetivamente pelos prejuízos causados ao poder concedente. ERRADO

     

    ***************************************************************************

    Morte de terceiro em decorrência de assalto praticado por indivíduo foragido do sistema prisional tem a faculdade de atrair a responsabilidade civil do Estado. CERTO

    Obs.: Segundo entendimento do STF, depende do tempo transcorrido.

  • Questão boa pra PRF...

    Na verdade, a conduta foi OMISSIVA, foi uma omissão específica , o caminhão estava "sob os cuidados" da concessionária, logo ela deverá responder OBJETIVAMENTE pelo dano...

  • Pegadinha miserável essa, omissão, com comissão.

  • Doeu até minha coluna quando errei esta questão, Jesus.

  • Conduta OMISSIVA

    • uma vez que ele deixou de observar as cautelas necessárias, agindo, assim, de forma negligente.
  • Importante também saber:

    2019 – CESPE – DP/DF – Defensor

    As concessionárias de rodovias respondem civilmente por roubos e sequestros ocorridos nas dependências de estabelecimento de suporte mantido para utilização de usuários dessas rodovias.

    Comentários

    Errada, de acordo com o entendimento do STJ: “RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. EMPRESA CONCESSIONÁRIA DE RODOVIA. ROUBO E SEQUESTRO OCORRIDOS EM DEPENDÊNCIA DE SUPORTE AO USUÁRIO, MANTIDO PELA CONCESSIONÁRIA. FORTUITO EXTERNO. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. O propósito recursal consiste em definir se a concessionária de rodovia deve ser responsabilizada por roubo e sequestro ocorridos nas dependências de estabelecimento por ela mantido para a utilização de usuários (Serviço de Atendimento ao Usuário). A ocorrência de roubo e sequestro, com emprego de arma de fogo, é evento capaz e suficiente para romper com a existência de nexo causal, afastando-se, assim, a responsabilidade da recorrente (REsp 1749941/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/12/2018, DJe 07/12/2018)”.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recurso-e-gabarito-dp-df-defensor-direito-civil/

  • Ao ler a questão e ver a palavra "comissiva", vi que estava aí o erro.

  • Alteração de gabarito - CEBRASPE. - Deferido com alteração.

    O gabarito do item deve ser alterado para ERRADO, pois a conduta omissiva é que leva à responsabilidade objetiva e não a comissiva como afirma o item. Se a conduta do agente for omissiva, a responsabilidade do Estado será objetiva, afirmação que vislumbra que independentemente da comprovação de culpa do agente, o Estado será responsabilizado, sem prejuízo da ação regressiva que poderá ser proposta contra o causador do dano (CF/1988, art. 37, § 6º e RE 598.356, rel. min. Marco Aurélio, j. 8‐5‐2018, 1ª T, DJE 1º‐8‐2018). 

  • Considere que o caminhão de Alípio tenha sido retido por alegado excesso de peso após passar pela balança de pesagem de determinada concessionária em uma rodovia federal. Considere ainda que, enquanto Alípio era levado pelo agente ao interior do escritório da concessionária para a lavratura do auto de infração, seu caminhão tenha sido furtado nas dependências do referido posto de pesagem. Nessa situação hipotética, é devida indenização a Alípio, pois a conduta do agente foi comissiva, o que configura a responsabilidade objetiva do Estado.

    A conduta do Agente foi Omissiva, o que configura na responsabilidade objetiva do Estado.

    Trata-se da exceção da Omissão, quando for:

    Coisa ou Pessoa - Sob custódia do Estado ao qual tem o dever de assegurar sua integridade.

  • Erro da questão está ao dizer que a conduta do agente foi comissiva.

    >> Conduta: consiste em fazer ou deixar de fazer alguma coisa.

    >> Crime Comissivo: quando o agente faz alguma coisa que estava proibido.

    >> Crime Omissivo: quando deixa de fazer alguma coisa a que estava obrigado.

  • conduta foi Omissiva

  • No meu entender, a questão não está errada pela fato de o enunciado alegar conduta comissiva do agente, mas sim por restringir que o Estado só possui responsabilidade objetiva em casos comissivos, quando na verdade pode ocorrer a responsabilidade objetiva em casos omissivos também.

    Reparem que no final do enunciado está escrito: "o que configura a responsabilidade objetiva do Estado." Ou seja, não é somente o ato comissivo que configura a responsabilidade objetiva.

  • ERRADO

    Conduta foi OMISSIVA - NÃO COMISSIVA.

  • O tamanho do texto e a alternativa está errada por causa da troca de uma única palavra.
  • Tem gente querendo pegar queda de braço com a banca dizendo a questão está correta. Meu irmão, identifique o erro, e segue. Agora querer discutir com a banca, você perde!

  • Teoria do Risco Criado - quando há situação de CUSTÓDIA

    O Caminhão já estava nas dependências do posto de pesagem. Logo, o Estado responde OBJETIVAMENTE pela falta de cuidado, ou seja, uma ação omissiva.

  • A presente questão trata do tema responsabilidade civil do Estado. 

    As principais disposições normativas sobre tal temática são: 

    “Art. 37, § 6º (Constituição Federal). As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    “Art. 43 (Código Civil). As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo". 

    Os dispositivos legais consagram a teoria do risco administrativo, pressupondo que o Estado assume prerrogativas especiais e tarefas diversas em relação aos cidadãos que possuem riscos de danos inerentes. 

    Tanto a Constituição Federal, quanto o Código Civil consolidam, definitivamente, a responsabilidade civil objetiva das pessoas de direito público e alarga a sua incidência para englobar as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, assegurando o direito de regresso em face de seus respectivos agentes que respondem de forma subjetiva. 

    Considerando o caso prático apresentado, importante trazer o entendimento do Supremo Tribunal Federal, que em caso análogo decidiu que pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público possui responsabilidade civil em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas dependências, nos termos do art. 37, § 6º, da CF/88. 

    O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. (STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901). 

    Importante destacar que a responsabilidade por omissão estatal revela o descumprimento do dever jurídico de impedir a ocorrência de danos. Todavia, somente será possível responsabilizar o Estado nos casos de omissão específica, quando demonstradas a previsibilidade e a evitabilidade do dano, notadamente pela aplicação da teoria da causalidade direta e imediata quanto ao nexo de causalidade (art. 403 do CC). 

    Vale dizer: a responsabilidade restará configurada nas hipóteses em que o Estado tem a possibilidade de prever e de evitar o dano, mas permanece omisso. Nas omissões genéricas, em virtude das limitações naturais das pessoas em geral, que não podem estar em todos os lugares ao mesmo tempo, e da inexistência do nexo de causalidade, não há que falar em responsabilidade estatal, sob pena de considerarmos o Estado segurador universal e adotarmos a teoria do risco integral. Assim, por exemplo, o Estado não é responsável pelos crimes ocorridos em seu território. Todavia, se o Estado é notificado sobre a ocorrência de crimes constantes em determinado local e permanece omisso, haverá responsabilidade. 

    No caso fático apresentado mostra-se clara a omissão na conduta da concessionária, que faltou com o seu dever de vigilância, falhando na prestação e organização do serviço público, causando danos a Alípio, que teve o seu caminhão furtado exatamente em decorrência da falta de cuidado da concessionária na vigilância daquilo que estava sob sua custodia. 

    Essa responsabilidade estatal se sustenta considerando ter o Estado maior quantidade de poderes e prerrogativas, devendo, portanto, suportar o ônus das atividades desenvolvidas. Como ensina o Ministro Marco Aurélio, no julgamento do RE 598356/SP, “Não há espaço para afastar responsabilidade independentemente de culpa, mesmo sob a ótica da omissão, ante o princípio da legalidade, presente a teoria do risco administrativo". 

    Pelo exposto, resta claro que a concessionária deve responder pelos danos causados a Alípio, contudo, não por uma conduta comissiva, que representa um comportamento positivo do Estado, um agir, uma ação, mas sim por ato omissivo, que, como explanado, configura uma inação estatal apta a gerar prejuízo aos administrados, sendo este o único erro da assertiva.


    Gabarito da banca e do professor: ERRADO


    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)
  • Conduta do agente: omissiva(Resp. Subjetiva);

    Conduta do Estado: comissiva(Resp. Objetiva).

  • Responsabilidade civil objetiva ~> condutas comissivas (Ex.:policial bate viatura em carro privado, tendo obrigação do Estado indenizar; havendo dolo ou culpa do agente, o Estado fará uma ação regressiva) + condutas omissivas específicas (Ex.:o Estado não faz a manutenção e limpeza de bueiros e ocorre uma enchente, se houver dano, então caberá Responsabilidade civil objetiva)

    Responsabilidade civil subjetiva~> condutas omissivas genéricas (Ex.: agentes de polícia ficam inertes frente a uma rixa praticada dentro de um estádio que deixa alguém seriamente lesionado), dependendo da comprovação de dolo ou culpa dos agentes.

    Qual a diferença entre as condutas omissivas específicas e genéricas?

    Específica~>O estado tem o dever de zelar algo. Se não zela e algo provoca danos, então é responsabilizado. Se zela e algo provoca danos, então NÃO é responsabilizado

    Genérica~>O estado não consegue controlar tudo, se assim fosse, então todo assalto caberia indenização conta o Estado.. Se atos de vandalismo quebram a vidraça de lojas de um shopping, o Estado só poderia ser responsabilizado se houvesse alguma inércia por parte dele na hora do ato.

  • O erro da questão foi afirmar que a conduta foi comissiva, quando na verdade foi omissiva.

    Gab:E

  • O erro da questão foi afirmar que a conduta foi comissiva, quando na verdade foi omissiva.

    Gab:E

  • A pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público possui responsabilidade civil em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas dependências, nos termos do art. 37, § 6º, da CF/88. Caso concreto: o caminhão de uma empresa transportadora foi parado na balança de pesagem na Rodovia Anhanguera (SP), quando se constatou excesso de peso. Os agentes da concessionária determinaram que o condutor estacionasse o veículo no pátio da concessionária e, em seguida, conduziram-no até o escritório para ser autuado. Aproximadamente 10 minutos depois, ao retornar da autuação para o caminhão, o condutor observou que o veículo havia sido furtado. O STF condenou a Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S/A, empresa concessionária responsável pela rodovia a indenizar a transportadora. O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve OMISSÃO no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).

    Fonte: Dizer o Direito.

  • A posição de garante ocorre quando alguém assume o dever de guarda ou proteção de alguém. No Poder Público, aplica-se quando há o dever de zelar pela integridade de pessoas ou coisas sob a guarda ou custódia do Estado.

    Nessas situações, a responsabilidade é objetiva, com base na teoria do risco administrativo, mesmo que o dano não decorra de uma atuação de qualquer agente. Presume-se, portanto, uma omissão culposa do Estado. Isso porque existia o dever de garantir a integridade das pessoas ou coisas sob custódia da Administração.

    Fonte: Estratégia

  • A conduta foi OMISSIVA e não COMISSIVA

  • Omissão genérica (imprópria): resp. subjetiva

    Omissão específica (própria): resp. objetiva

  • Neste caso seria omissão "especial" visto que o estado tinha o dever de guarda/zelo com o objeto furtado e não l fez.

  • Então por furto responde, mas, por roubo e sequestro nas dependências, não pode ser responsabilizada

    -----------------

    "As concessionárias de rodovias respondem civilmente por roubos e sequestros ocorridos nas dependências de estabelecimento de suporte mantido para utilização de usuários dessas rodovias."

    Gab: E

    -------------------

  • O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. (STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).

     

     Pelo exposto, resta claro que a concessionária deve responder pelos danos causados a Alípio, contudo, não por uma conduta comissiva, como afirmado, mas por ato omissivo, sendo este o único erro da assertiva.

     

    Gab: Errado.

  • Pelo exposto, resta claro que a concessionária deve responder pelos danos causados a Alípio, contudo, não por uma conduta comissiva, como afirmado, mas por ato omissivo, sendo este o único erro da assertiva.

  • ERRADO.

    A questão erra ao dizer que :" ...a conduta do agente foi comissiva, o que configura a responsabilidade objetiva do Estado..."

    A conduta foi caso de omissão especial (aqueles casos que, mesmo sendo omissivo, entram como responsabilidade objetiva pois o Estado tinha o dever de cautela, custódia. Mesmo caso da responsabilidades com os presos).

  • O STF decidiu (RE 598.356) que “a teor do disposto no artigo 37, § 6º, da Constituição Federal, há responsabilidade civil de pessoa jurídica prestadora de serviço público em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em posto de pesagem, considerada a omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço”.

  • A conduta foi caso de Omissão Especial !

  •  

    Pelo exposto, resta claro que a concessionária deve responder pelos danos causados a Alípio, contudo, não por uma conduta comissiva, como afirmado, mas por ato omissivo, sendo este o único erro da assertiva.

     

     

    Gab do prof.

  • Daquelas que tu lê rápido e perde 2 pontos ligeiro kkkkkkkkkkkkk

  • A pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público possui responsabilidade civil em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas dependências, nos termos do art. 37, § 6º, da CF/88. Caso concreto: o caminhão de uma empresa transportadora foi parado na balança de pesagem na Rodovia Anhanguera (SP), quando se constatou excesso de peso. Os agentes da concessionária determinaram que o condutor estacionasse o veículo no pátio da concessionária e, em seguida, conduziram-no até o escritório para ser autuado. Aproximadamente 10 minutos depois, ao retornar da autuação para o caminhão, o condutor observou que o veículo havia sido furtado. O STF condenou a Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S/A, empresa concessionária responsável pela rodovia a indenizar a transportadora. O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).

  • A conduta foi omissiva.

    CEBRASPE, nessa eu não caí.

  • porem hj estava assistindo uma aula de um professor do GRAN CURSO, e ele errou essa questao dizendo que estava certa....

  • O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. (STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).

    ou seja, a conduta é omissiva e não comissiva

    GAB: E

  • Os professores poderiam ser mais diretos, afinal queremos acertar a questao e nao decorar a lei. Pq a lei com o tempo ficara marcado na memoria

  • GABARITO ERRADO

    O ERRO DA AFIRMATIVA É DIZER que a açãodo agente da concessionária foi "comissiva", onde na verdade foi "Omissão".

    Se fizer a mudança dessas duas palavras a assertiva fica CORRETA

  • GAB: ERRADO

    conduta OMISSIVA.

  •  

    O STF reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. (STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).

     

  • Nessa situação hipotética, é devida indenização a Alípio, pois a conduta do agente foi comissiva, o que configura a responsabilidade objetiva do Estado.

    --------

    Galera, mesmo que a banca tivesse colocado que a conduta foi omissiva, que foi um erro detectado por vários de voces, a responsabilidade tambem estaria errada?

    Eu entendi que por negligencia do agente sobre o cuidado do caminhão resultou no furto, logo a responsabilidade seria subjetiva.

    -

    Se raciocinei errado, peço que os colegas me corrijam!

  • OMISSÃO ESPECÍFICA ------> RESPONS. OBJETIVA (vogal + vogal)

    OMISSÃO GENÉRICA --------> RESPONS. SUBJETIVA (consoante + consoante)

  • A questão Retrata sobre um aspecto de Excludente de Responsabilidade

    O estado só e obrigado a indenizar : quando seus Agentes causarem Dano as terceiros na sua relação administrativa

    No caso da Questão : O fato do Caminhão ser roubado não foi uma prática diretamente ligada á uma função típica do Agente

    Na verdade foi uma Excludente de responsabilidade Objetiva

    • Fato Exclusivo Terceiro : Qualquer pessoa não ligado ao Agente ou vítima que pratica um Dano

    Foi uma relação que não envolve a administração pública , então a mesma não pode ser imposta a pagar algo que não cometeu.

  • ERRADO

    Erro da questão é falar quer a CONDUTA DO AGENTE= Foi COMISSIVA [Correto, OMISSIVA]

    "concessionária em uma rodovia federal", ou seja, Prestadora de Serviço Público

    De Acordo com STF

    RE 598356/SP, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 8.5.2018. (RE-598356)

    1. Existe: responsabilidade civil de pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas dependências - Fundada Art. 37,§ 6º CF/88

    2. Entendimento: reconheceu o nexo causal entre a conduta omissiva da empresa prestadora de serviços que deixou de agir com o cuidado necessário quanto à vigilância no posto de pesagem, por ocasião do estacionamento obrigatório do veículo para lavratura do auto de infração, e o dano causado ao recorrente. Desse modo, entendeu caracterizada a falha na prestação e organização do serviço.

  • Na verdade a conduta do agente foi OMISSIVA

  • Gabarito Errado.

    A conduta foi OMISSIVA, pois ele deixou de fazer algo, que no caso foi vigiar/cuidar do caminhão.

    .

    Significado de comissivo: Que resulta principalmente de uma ação; que não decorre do acaso.

  • O estado tinha o dever de custódia, ou seja, dever de guarda, proteção? Sim. Então mesmo que o agente tenha agido de forma omissiva a responsabilidade será objetiva. O que deixa o gabarito errado é o fato de a questão dizer que o agente agiu de forma comissiva, sendo que ele foi omisso.

  • A teor do disposto no artigo 37, § 6º, da Constituição Federal, há responsabilidade civil de pessoa jurídica prestadora de serviço público em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em posto de pesagem, considerada a omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço.

    (RE 598356, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 08/05/2018)

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes por omissão do Estado)

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1- Teoria da irresponsabilidade civil do estado

    2- Teoria da responsabilidade civilista

    3- Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto. (fica caracterizado a omissão específica)

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Empresas pública e sociedade de economia mista 

    Prestadora de serviço público 

    Responsabilidade objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Responsabilidade subjetiva

  • O erro da questão consiste apenas em dizer que a atitude foi comissiva, sendo que foi omissiva no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço.

  • A conduta do agente foi OMISSIVA.

  • Acredito que o erro da questão está em dizer que a conduta foi "comissiva".

    Pra cima.

  • A conduta foi omissiva, o que em regra ensejaria a responsabilidade subjetiva do Estado, todavia, por estar o bem sob sua custódia, este responde objetivamente.

    • NOVO: A teor do disposto no artigo 37, § 6º, da CF, há responsabilidade civil de pessoa jurídica prestadora de serviço público em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em posto de pesagem, considerada a omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço.
    • [, rel. min. Marco Aurélio, j. 8-5-2018, 1ª T, DJE de 1º-8-2018.]

     

     

  • Toda vez leio essa questão rápido, e erro por falta de atenção. ôôô ódio!!

  • A doutrina tradicional sempre entendeu pela aplicação da teoria objetiva, mas há vários anos Celso Antônio Bandeira de Mello vem sustentando que os danos por omissão submetem-se à teoria subjetiva.

     

    • A posição majoritária do STJ é no sentido de que a responsabilidade seria subjetiva (REsp 1.345.620/RS).

    • Já para o STF a responsabilidade seria objetiva, desde que demonstrado o nexo causal entre o dano e a omissão específica do Poder Público (ARE 897.890 e RE 677.283).

    FONTE - MAZZA.2021

  • Omissão do Estado no dever de vigilância gera omissão específica objetiva.

    Quanto a questão, o erro está em dizer que sua conduta foi comissiva.

  •  ==> STF RE nº 841.526 (Tema 592)

    Omissão genérica : Estado responde subjetivamente, sendo necessário demonstrar a culpa do serviço  ( Ex: atos de multidão em manifestações de modo geral)

    Omissão específica: responsabilidade é objetiva, em virtude de o Estado ter descumprido um dever jurídico específico e, assim, causado um dano certo, especial e anormal.

    • STF : A pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público possui responsabilidade civil em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas dependências, nos termos do art. 37, § 6º, da CF/88.
  • O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. (STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).  OMISSÃO = RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

  • O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve omissão no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. (STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).  OMISSÃO = RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

  • a conduta foi OMISSIVA. ERRADO

  • Gabarito errado:

    a conduta COMISSIVA???. Por acaso o agente jogou a chave do caminhão pro ladrão? Nãoo!

    A conduta foi OMISSIVAAAAAAAA

    A conduta foi omissiva, o que em regra ensejaria a responsabilidade subjetiva do Estado, todavia, por estar o bem sob sua custódia, este responde objetivamente. (imagine que o caminhão se tornou um bandido preso)

    é como e fosse assim: "meu caminhão só foi furtado porque tava parado aqui. hahahaha

    O mesmo se aplica a um bandido que é assassinado no presídio. O estado responde de forma OBJETIVA, pois devia "CUIDAR" do coitadinho. É como se dissesse: O bandido só morreu porque o estado prendeu.

  • Nesse caso aí caberia recurso ?

  • Foi omissiva ESPECÍFICA, portanto cabe responsabilidade objetiva.

  • JULGADOS RECENTES (2018)

    Concessionária de serviço público

    Furto praticado nas dependências ---> responsabilidade objetiva

    Roubo e Sequestro praticado nas dependências ---> não há responsabilidade

  • sendo bem objetivo o erro da questão esta em dizer que e "comissivo" quando na verdade é "omissivo"

  • Pelo exposto, resta claro que a concessionária deve responder pelos danos causados a Alípio, contudo, não por uma conduta comissiva, que representa um comportamento positivo do Estado, um agir, uma ação, mas sim por ato omissivo, que, como explanado, configura uma inação estatal apta a gerar prejuízo aos administrados, sendo este o único erro da assertiva. 

  • Omissiva

    Questão perigosa, por isso tem que ter a devida atenção ao responder as questões.

    #Pertenceremos!

  • Olha o tamanho da resposta da professora para uma questão tão simples...
  • Um pedido para os professores: Mestres, sejam mais objetivos na elaboração da resposta ! A maioria não quer se formar em direito, queremos apenas entender o motivo da questão está certa ou errada, sendo o mais objetivo possível.

  • Questão fdp.

    Há um erro na questão.

    Dizer que foi Comissivo, quando na verdade foi Omissivo;

    Então deduzimos que seria responsabilidade subjetiva. Não!

    Pois no caso apresentado o bem estava em custódia do "estado", e este reponde Obejetivamente.

    Lembrem-se galera, se bem ou pessoa estiver tutelado pela estado, este responderá de forma objetiva, mesmo que seja por omissão.

  • exemplo de COMISSIVA = o servidor participou do crime , planejando.

    OMISSIVO= houve desleixo, omissao de cuidado.

  • Se tivesse sido COMISSIVA (o servidor participou do crime , planejando) = a responsabilização do Estado teria sido OBJETIVA.

    Mas o fato foi OMISSIVO (houve desleixo, omissao de cuidado) = a responsabilização do Estado é SUBJETIVA.

  • Erro: COMISSIVA

    Certo: OMISSIVA.

  • GAB. ERRADO

    Está errado porque o Estado não responde por condutas COMISSIVAS de forma objetiva, e sim de forma subjetiva.

  • Não prestei atenção na hora de apertar no errado,porque quando a participação do condutor em relação a participação do roubo,não é direito do estado pagar a indenização.

  • Considerando o caso prático apresentado, importante trazer o entendimento do Supremo Tribunal Federal, que em caso análogo decidiu que pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público possui responsabilidade civil em razão de dano decorrente de crime de furto praticado em suas dependências, nos termos do art. 37, § 6º, da CF/88. 

    O Supremo reconheceu a responsabilidade civil da prestadora de serviço público, ao considerar que houve OMISSÃO no dever de vigilância e falha na prestação e organização do serviço. (STF. 1ª Turma. RE 598356/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/5/2018 (Info 901).

    Na verdade, o caso em tela descreve uma situação de falha da prestação de serviço público, ou seja, de OMISSÃO ESTATAL.

    EM CASO DE SERVIÇO ESTATAL:

    1) AUSENTE (OMISSÃO ESTATAL)

    2) INEFICIENTE

    3) ATRASADO

    ADOTA-SE A TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA OU ANÔNIMA --> RESP. SUBJETIVA!

  • O erro da questão não está em dizer que a responsabilidade é objetiva, mas sim em afirmar que a conduta da concessionária foi comissiva. A doutrina entende que, nessas hipótese, a responsabilidade é subjetiva, mas o STF tem entendido se tratar de responsabilidade objetiva. Vide a decisão tomada no RE 598356/SP, que julgou exatamente o caso narrado nos autos:

    "Observem as balizas do caso. O Tribunal de origem reconheceu ter ocorrido furto de caminhão no posto de pesagem da DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S.A., localizado na rodovia Anhanguera, quando o veículo foi autuado por excesso de peso, conforme comprovam documentos juntados à inicial. Então, adentrou o campo da definição da responsabilidade da recorrida, assentando não ser objetiva, mas subjetiva. Os fatos incontroversos estão delineados no acórdão impugnado, revelando a verdade formal. Cumpre saber se houve, ou não, ofensa ao artigo 37, § 6º, da Constituição Federal.

    (...)

    O dispositivo é inequívoco ao estabelecer a responsabilidade civil objetiva do Estado ou da pessoa jurídica privada prestadora de serviço público. A obrigação ocorre perante a vítima, fundamentando-se nos riscos decorrentes das atividades desempenhadas pelo ente estatal e na exigência de legalidade do ato administrativo.

    (...)

    Não há espaço para afastar a responsabilidade, independentemente de culpa, mesmo sob a óptica da omissão, ante o princípio da legalidade, presente a teoria do risco administrativo" (trecho do voto do relator,  MIN. MARCO AURÉLIO).

  • Errado porque muito injusto querer cobrar

    E ao mesmo tempo roubar de forma ilegal

  • Estudar esse assunto é sofrido demais ! kkk

  • só trocou uma Comissivo por Omissivo,olho vivo na Cespe...
  • comissivo=ação que não decorre do acaso
  • Entendimento sobre ROUBO E SEQUESTRO:

    STJ: Concessionária de rodovia não responde por roubo e sequestro ocorridos nas dependências de estabelecimento por ela mantido para a utilização de usuários.

    Entendimento sobre FURTO:

    STF: decidiu que nos casos de FURTO há responsabilidade objetiva da concessionária.

  • Não tem nexo nenhum. Simples assim ;D

  • A minha ótica desperta para a discordância quanto a afirmativa da questão no que se refere à responsabilidade de natureza objetiva e, neste ponto, é que reside o erro da assertiva. Matheus Carvalho no seu manual traz a seguinte explicação: "a doutrina e a jurisprudência dominantes reconhecem que em casos de omissão aplica-se a teoria da responsabilidade subjetiva , onde o elemento subjetivo está condicionando o dever de indenizar.

    .... A responsabilidade subjetiva aplicável neste caso não é aquela apresentava nas teorias civilistas, ou seja, não depende da demonstração de dolo ou culpa do agente público, mas sim da responsabilização decorrente da CULPA ANÔNIMA. Seria, portanto, a culpa pela má-prestação do serviço ou prestação ineficiente que tenha gerado o dano indenizável. No caso em análise a responsabilidade do estado existe, porém fundamentada na prestação do serviço de fiscalização de forma a gerar um dano pelo furto do caminhão do pátio da concessionária, que não garantiu a integridade do bem sob sua custódia por evidente falha na prestação do serviço, onde se permite por omissão de vigilância o furto de um caminhão que está retido em operação de fiscalização. Ademais, a contrariar a tese da assertiva de responsabilidade objetiva do estado, vê-se que nesse caso a responsabilidade do estado é subsidiária à da concessionária prestadora de serviço público. O Estado responderá em caso de incapacidade de arcar com o ônus do ressarcimento dos prejuízos causados. Por fim. o ato do fiscal de ser comissivo ou omissivo, nada tem que ver com essa análise, contribuindo ainda mais para o erro da assertiva.

  • A responsabilidade não é do Estado como indica a questão, mas da concessionária, além disso, a conduta do agente foi omissiva.

    GABARITO ERRADO

  • o erro da questão não está apenas na troca da palavra de comissiva para omissiva, mas tb em dizer que seria responsabilidade objetiva do Estado, sendo que trata-se de uma CONCESSIONÁRIA, portanto a responsabilidade objetiva seria da CONCESSIONÁRIA!!!
  • Teoria do Risco Criado/Suscitado: Ocorre quando o Estado cria situações de risco que levam à ocorrência de um dano.

  • GABARITO "ERRADO".

    Penso que a responsabilidade da concessionária é objetiva e a do estado subsidiária, lado outro, não há que se falar em conduta comissiva e sim omissiva. S.M.J!

    Avante!

  • Omissiva, não Comissiva

  • CESPE COBRA OS 2 ENTENDIMENTOS, bom ficar atento:

    • Responsabilidade por omissão: REGRA GERAL: Subjetiva. Q1714852
    • Responsabilidade por omissão: ENTENDIMENTO STF: Objetiva Q1827896

  • GABARITO: ERRADO

    Nessa situação hipotética, é devida indenização a Alípio, pois a conduta do agente foi comissiva, o que configura a responsabilidade objetiva do Estado.

    A conduta do agente foi omissiva.

    • comissiva - ação (agir)
    • omissiva - inação (não agir)

    APROVADO PCAL (21º LUGAR). PROVA CANCELADA. RUMO AO 1º LUGAR AGORA. Todos os que passaram de forma digna irão passar novamente!

  • Em nenhum momento na questão deixa claro que o agente da concessionária agiu de maneira comissiva.
  • o gabarito comentado desse professor é um copia e cola, parece uma bíblia.

  • O erro está ao dizer que a conduta do agente foi comissiva, não foi, ele não agiu ou contribui para o furto do caminhão. Lembrando que pelo fato do furto, cabe responsabilidade civil objetiva

  • A atitude do agente não foi COMISSIVA ( AÇÃO) mas OMISSIVA. Por isso a questão está errada.

  • Essa é uma questão candidata à próxima prova da PRF

  • GABARITO ERRADO

    Omissão específica: dever de cuidado-> responsabilidade objetiva

  • Esse tipo de questão é feita apenas pra pegar distraído (eu)

    uma letrinha tornou tudo errado! (c)omissivo

  • Esse fato foi real.

    https://www.conjur.com.br/2018-mai-09/concessionaria-publica-indenizara-furto-caminhao-rodovia

  • Ele tem direito de ser indenizado e a responsabilidade civil é objetiva, mas não foi uma conduta comissiva, e sim omissiva. É objetiva em decorrência de uma omissão específica. Ele tinha deverá de cuidado, estava em posição de garante.

  • GABARITO ERRADO

    Omissão Específica: o estado tinha possibilidade de PREVER e/ou EVITAR o dano. Gera responsabilidade OBJETIVA!


ID
5058262
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da intervenção do Estado na propriedade, julgue o item a seguir.


Situação hipotética: Josefa arrependeu-se de um acordo de desapropriação com o poder público, o qual objetivava construir uma creche em área de sua propriedade. Foi publicado o decreto de desapropriação por utilidade pública. Porém, foi constatada, em caráter de urgência, a necessidade da instalação de um posto de saúde no local, de modo que o poder público alterou a destinação a ser conferida à edificação. Assertiva: Nesse caso, é correto afirmar que, como se arrependeu do negócio, Josefa poderá reaver a propriedade em ação de retrocessão, haja vista o poder público não poder conferir finalidade diversa da constante no decreto expropriatório.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    1º) TREDESTINAÇÃO

    É a mudança de destinação do bem desapropriado.

    A) LÍCITA

    - Ocorre quando, persistindo o interesse público, o expropriante confere ao bem desapropriado destino diverso do que planejou.

    - Ex.: ao invés de construir uma escola, o Poder Público, justificadamente, constrói um hospital.

    B) ILÍCITA

    - O ente público desapropria o bem, transferindo a propriedade ao patrimônio público, contudo, não garante a sua utilização na busca do interesse público, deixando o bem inaproveitado ou subaproveitado (desvio de finalidade ilícito).

    - Ex.: desapropria um imóvel para construir um posto de saúde, mas deixa o terreno abandonado.

    2º) RETROCESSÃO

    É a devolução do domínio expropriado, para que se integre ou regresse ao patrimônio daquele de quem foi tirado, pelo mesmo preço da desapropriação.

    3º) QUAL MODALIDADE DE TREDESTINAÇÃO GERA DIREITO A RETROCESSÃO?

    Apenas a tredestinação ilícita acarreta a retrocessão, pois na tredestinação lícita o Poder Público concede destinação pública ao bem, ainda que diversa da inicialmente programada (STJ, REsp 968.414, 2007).

    Portanto, no caso da questão, Josefa não poderá reaver a propriedade uma vez que o Poder Público, ainda que não tenha construído uma creche, construiu um posto de saúde.

  • ❌Errada

    Lembrei-me do FENÔMENO DA TREDESTINAÇÃO LÍCITA = Aplica-se a atos administrativos de desapropriação, quando a finalidade específica é ALTERADA, mas MANTÉM-SE a finalidade genérica, de modo que o interesse público continue sendo atendido.

    Ex: A construção de um hospital, mas resolvem construir uma creche, pois estão necessitando mais da creche que do hospital. A finalidade genérica continua.

    Fonte: Foi da aula de um professor que não estou lembrando o nome.

    Bons estudos e GARRA NO TREINO!!!!

  • Só é possível ação de retrocessão quando não for dada à propriedade finalidade pública. Lembrando que o expropriado devolve o valor que recebeu de indenização (atualizado)

  • Caso de tredestinação lícita, desta feita não cabe ação de retrocessão.

  • Importante destacar que há uma exceção à regra para a tredestinação lícita: no caso de imóvel desapropriado para implantação de parcelamento popular, nos termos do DL 3.365/41:

    Art. 4 

    § 3  Ao imóvel desapropriado para implantação de parcelamento popular, destinado às classes de menor renda, não se dará outra utilização nem haverá retrocessão.        

    Conforme a redação do parágrafo, o poder público é OBRIGADO a manter a destinação original, sob pena de ilegalidade do ato de eventual tredestinação, ainda que "lícita".

  • A tredestinação é o DESVIO de finalidade na destinação do bem objeto da expropriação. O administrador não dá a destinação prevista no ato declaratório. O administrador público, quando diante de situação de necessidade pública, utilidade pública, ou interesse social, poderá realizar a desapropriação. Entretanto, se o Estado desapropria o bem e não o utiliza no interesse público, à luz do ordenamento, dando destinação diversa (no interesse privado ou no interesse econômico, por exemplo), tem lugar a tredestinação.

    A tredestinação pode ser lícita ou ilícita.

    • Tredestinação lícita ocorre quando o administrador destina o bem desapropriado em finalidade diversa daquela declarada no decreto expropriatório, mas dentro do interesse público (exemplo, desapropria para construção de uma escola pública e constrói um hospital público). Não há, aqui, um desvio de finalidade que mereça uma sanção, não ensejando retrocessão.
    • [...] Alterado o decreto expropriatório com previsão de um parque ecológico, para a implantação de um centro de pesquisas ambientais, um polo industrial mecânico e um terminal intermodal de cargas rodoviárias e estacionamento, não considerou o acórdão não ter ocorrido desvio de finalidade pública (REsp909.781/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 11/04/2008)

    Cuidado porque há uma exceção no PARCELAMENTO POPULAR, em que, mesmo permanecendo o bem destinado a outra finalidade pública, estará configurada a tredestinação ilícita.

    • De outro lado, acaso o desvio de finalidade consista no não atendimento do interesse público, atendendo, em verdade, a um interesse particular, estaremos diante da tredestinação ilícita, ensejando a retrocessão.

  • Errado.

    No caso concreto ocorreu a chamada tredestinação lícita, pois o interesse público restou incólume.

  • Trata-se de tresdestinação lícita, pois a finalidade pública foi observada.

  • FENÔMENO DA TREDESTINAÇÃO (LÍCITO OU ILÍCITO):

    LÍCITO --> É a mudança de finalidade do bem desapropriado. Ex. : era um posto de saúde e virou uma creche.

    ILÍCITO --> É um desvio de finalidade para o real aproveitamento pelo qual o bem foi desapropriado, causando um mal aproveitamento ou abandono. Ex: desapropriação de um terreno que fica abandonado pela ADM.

    FENÔMENO DA RETROCESSÃO:

    -->É a volta do bem expropriado pela adm. para o patrimônio do dono que teve seu bem retirado, esta volta acontece pelo mesmo valor da desapropriação.

    --------------------------------------------------------------------

    Instagram : @thiagoborges0101 

    ¨Uma mente que se expande jamais voltará ao seu tamanho original¨

  • A presente questão trata do tema intervenção do Estado na propriedade privada, abordando em especial, a intervenção supressiva, chamada de desapropriação.
     
    Conforme ensinamento de Rafael Oliveira, “Desapropriação é a intervenção do Estado na propriedade alheia, transferindo-a, compulsoriamente e de maneira originária, para o seu patrimônio, com fundamento no interesse público e após o devido processo legal, normalmente mediante indenização".

    Importante destacar que o tema ora analisado tem base constitucional, havendo a consagração, no art. 5º, XXIV, da Carta Magna, da desapropriação por utilidade pública, necessidade pública ou interesse social. Ressalte-se ainda que, enquanto as desapropriações por utilidade e necessidade pública estão previstas no Decreto-lei 3.365/1941, a desapropriação por interesse social é regulada pela Lei 4.132/1962.

     
    Pois bem. Analisando o caso concreto apresentado, temos o seguinte cenário:

    1.      O poder público retirou de forma compulsória/coercitiva a propriedade de Josefa, tendo como finalidade inicial a construção de uma creche;

    2.      O ato desapropriatório foi praticado de forma totalmente legal;

    3.      Posteriormente, verificada a necessidade de se alterar a destinação inicial do bem expropriado, instalando um posto de saúde no local, praticou o poder público o que chamamos de tredestinação lícita, hipótese em que, mantida a finalidade de interesse público, o Poder Público expropriante dá ao bem desapropriado destino diverso daquele inicialmente planejado;

    4.      A tredestinação lícita é totalmente admitida, sendo incabível a retrocessão nesta hipótese, já que para tanto, exige-se que não se dê ao bem o destino para o qual ele fora desapropriado e que não seja utilizado o bem desapropriado em obras ou serviços públicos, o que, definitivamente, não existiu no caso concreto, considerando ter o Poder Público dado utilização que atende ao interesse público (instalação de posto de saúde);

    5.      Por todo o exposto, Josefa não poderá reaver a propriedade através do instituto da retrocessão, já que a nova finalidade dada ao imóvel atende ao interesse público, sendo incabível qualquer tipo de arrependimento da expropriada, tornando-se o bem insuscetível de reivindicação.
     

     
     

    Gabarito da banca e do professor: ERRADO

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Não é demais lembras as hipóteses que NÃO ADMITEM tredestinação, ainda que lícita, pois a finalidade é vinculada:

    1) desapropriação para parcelamento popular

    2) desapropriação especial rural

    3) desapropriação confisco

  • Formas de intervenção do estado na propriedade privada

    Intervenção supressiva

    O estado transfere, coercitivamente, para si a propriedade de terceiro, em nome do interesse público.

    Apenas na modalidade desapropriação

    Intervenção restritiva

    O Estado impõe restrições e condições ao uso da propriedade sem retirá-la de seu dono.

    Ocorre na modalidade limitação administrativa, requisição administrativa, servidão administrativa, tombamento e ocupação temporária.

    1 - Desapropriação

    Desapropriação comum

    Art 5 CF XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

    Desapropriação especial urbana

    Art. 182. CF § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

    Desapropriação especial rural

    Art. 184. CF Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Desapropriação confisco

    Art. 243. CF As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º.

    2 - Limitação administrativa

    É uma determinação geral, pela qual o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou de não fazer, com o fim de garantir que a propriedade atenda a sua função social

    3 - Servidão administrativa

    Direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública

    4 - Requisição administrativa

    Art 5 CF XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano

    5 - Tombamento

    O tombamento pode ser definido como o procedimento administrativo pelo qual o poder público sujeita a restrições parciais os bens qualquer natureza cuja conservação seja de interesse público, por sua vinculação a fatos memoráveis da história ou por seu valor arqueológico ou etnológico, bibliográfico ou artístico

    6 - Ocupação temporária

    É a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos.

  • Gabarito >> Errado.

    Info 331 STJ (2007) >> Não há falar em retrocessão se ao bem expropriado for dada destinação que atende ao interesse público, ainda que diversa da inicialmente prevista no decreto expropriatório. A esse tipo de situação a doutrina vem dando o nome de "tredestinação lícita"

    Portanto, conforme doutrina e jurisprudência, apenas a tredestinação ILÍCITA gera o direito de RETROCESSÃO, ou seja, direito de exigir a devolução do bem desapropriado

  • COMPLEMENTANDO...

    Não caberá retrocessão 

    1- Nos casos de tredestinação lícita;

    2- Em relação aos bens vendidos pelo expropriante, nos casos de desapropriação para loteamento, distrito industrial, urbanização, reurbanização ou desapropriação por zona, pois é da essência dessas desapropriações a alienação dos bens que sobrarem;

    3- Quando o expropriado renunciou o direito de retrocessão;

    4- Decreto-Lei nº 3.365/41, Art. 5º, § 3º Ao imóvel desapropriado para implantação de parcelamento popular, destinado às classes de menor renda, não se dará outra utilização nem haverá retrocessão.

  • Tredestinacao
  • Errado.

    STJ - Conforme já decidiu o STJ, apenas a tredestinação ilícita acarreta a retrocessão, pois na tredestinação lícita o Poder Público concede destinação pública ao bem, ainda que diversa da inicialmente programada.


ID
5058265
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a classificação das normas constitucionais, julgue o item a seguir.


As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas imediatamente aplicáveis, diferentemente das normas de eficácia contida, que, embora constitucionais, podem ser restringidas pela superveniência de lei infraconstitucional ou mesmo por outras normas da própria Constituição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS (JOSÉ AFONSO DA SILVA)

    1º) NORMAS DE EFICÁCIA PLENA: não depende de condição ou vontade para ser aplicada.

    - Direta;

    - Imediata;

    - Integral.

    - Ex.: art. 2º, CF. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    2º) NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA: a restrição é possível, mas não necessariamente acontecerá.

    - Direta;

    - Imediata;

    - Possivelmente não integral.

    - Ex.: art. 5º, XIII, CF. é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    3º) NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: não produzem, com a simples entrada em vigor, os seus efeitos essenciais, porque depende de regulamentação.

    - Indireta;

    - Mediata;

    - Reduzida/Diferida.

    - Ex.: art. 33, CF. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

  • Normas de EFICÁCIA CONTIDA/PROSPECTIVA-> possíveis fatores de restrição:  

    (i) outra norma da CF,

    (ii) lei infraconstitucional

    (iii) motivos de ordem pública

    (iv) bons constumes,

    (v) paz social 

  • A restrição das normas de eficácia contida pode acontecer de três formas:

    1) por meio do legislador infraconstitucional (art. 5º, XIII e art. 95, parágrafo único, IV);

    2) por outras normas constitucionais (arts. 136 a 141: vigência de estado de sítio e estado de defesa);

    3) através de conceitos jurídicos indeterminados, como bons costumes, utilidade pública etc. (art. 5º, XXIV e XXV).

    Enquanto não materializado o fator de restrição, a norma tem eficácia plena.

  • Assertiva C

    As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas imediatamente aplicáveis, diferentemente das normas de eficácia contida, que, embora constitucionais, podem ser restringidas pela superveniência de lei infraconstitucional ou mesmo por outras normas da própria Constituição.

  • Flávia M. eu tive o mesmo raciocínio. Para mim estaria errada também.
  • Normas Constitucionais:****

    Plena--> Autoaplicáveis, não precisam de complemento e não são restringíveis;

    Contida--> É autoaplicável, mas se tiver lei regulamentadora poderá restringi-las;

    Limitada--> Não é autoaplicável, depende de lei regulamentadora.

  • Certo

    Classificação:

    Plena: As normas constitucionais de eficácia plena, são aquelas que são imediatamente aplicáveis, ou seja, não dependem de uma normatividade futura que venha regulamentá-la, atribuindo-lhe eficácia.

    Contida: contida são aquelas que, nada obstante produzam seus efeitos desde logo, independentemente de regulamentação, podem, por expressa disposição constitucional, ter sua eficácia restringida por outras normas, constitucionais ou infraconstitucionais.

    Limitada: As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que dependem de uma regulamentação e integração por meio de normas infraconstitucionais.

  • Perfeito Flávia M!!!

    Pensei a mesma coisa.

  • Discordo absolutamente do gabarito. As normas de eficácia contida possuem aplicabilidade imediata e direta podendo ser restringidas, sendo essa a única diferença em relação às normas de eficácia plena.

  • Questão errada, minha gente! isso é um absurdo.

  • A redação está ruim...tem horas que vc resolve na malandragem...deu pra ver que foi erro de montagem de questão. É aplicável imediatamente a norma de eficácia contida, mas ela pode ser restringida nos termos da questão posta. Faz parte...segue o jogo!

  • Questão mal formulada, levando à interpretação errada de que as normas de eficácia contida não são imediatamente aplicáveis. Questão que faz a pessoa perder tempo e/ou errar por estar mal formulada

  • Gab. correto.

    plena -> autoaplicáveis

    contida -> lei pode restringir.

    Seja forte e corajosa.

  • a Cespe faz isso em todas as suas provas, coloca uma questão "que pode ter as duas resposta" ela faz isso de mal..... já nem me abalo mais.

    assim sendo pode ser tanto certo como errado.

  • Absurdo essa questão, ai a pessoa acerta aqui e erra depois.. norma de eficácia contida também tem aplicação imediata.

  • Eu acertei por ler até o final e considerar que o examinador escreveu mal, mas de fato a questão é passível de anulação, porque as normas de eficácia contida também tem aplicabilidade imediata, então aquela palavra ''diferentemente'' foi mal colocada na frase, de modo a afetar o sentido da sentença.

  • Normas de eficácia contida ou restringível são aquelas que, num primeiro momento, também são contempladas de normatividade suficiente que possibilita sua aplicação imediata, mas, que o próprio constituinte prevê a possibilidade de o legislador ordinário, valendo-se de determinados mecanismos, reduzir-lhe a eficácia. Enquanto não houver restrição a norma terá eficácia plena.

  • Eu errei por essa afirmação: "as normas constitucionais de eficácia plena são aquelas imediatamente aplicáveis, diferentemente das normas de eficácia contida".

    Ora, as normas de eficácia contida não são diferentes neste aspecto, tbém são de aplicabilidade imediata.

  • Um recurso nessa questão seria um boa!

  • CERTO

    Eficácia limitada = normas que necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos, tem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida

    Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

    Eficácia Plena = Normas aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos, tem Aplicabilidade direta, imediata e integral 

    Art. 5 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos

    Eficácia Contida = normas que podem sofrer restrição, mas caso não houver limitação, terá eficácia plena, possuem aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.

    Art. 5 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer

  • Normas de Eficácia Plena: São leis que produzem seus efeitos imediatos desde a sua criação. (não há dúvida, já é aplicada direto)

    Normas de Eficácia ContidaSão normas aptas a produzir todos os seus efeitos, mas que podem ser restringidas. (pode vir a ser contida pelo poder público).

    Normas de Eficácia Limitada: São aquelas que dependem de regulamentação para produzir seus efeitos. (precisa de norma regulamentando - aqui que entra o mandado de injunção).

    #AVANTE #GUERREIROS

  • Quero saber como pode estar certa essa questão, pois no meu entender as normas de eficácia contida também tem aplicabilidade imediata e no texto diz: "As normas de eficácia plena tem aplicabilidade imediata, DIFERENTEMENTE das normas de eficácia contida..." Isso não está errado?

  • NAO PARA ESTUDAR POR CESPE SE FOR FAZER OUTRA BANCA.

  • esse "diferentemente" deu uma embolada. Ficou parecendo que a contida não tinha aplicabilidade imediata. No final deu para perceber o que a questão queria.

  • EFICÁCIA PLENA: São leis que produzem seus efeitos imediatos desde a sua criação. (não há dúvida, já é aplicada direto)

    EFICÁCIA CONTIDA: São normas aptas a produzir todos os seus efeitos, mas que podem ser restringidas. (pode vir a ser contida pelo poder público).

    EFICÁCIA LIMITADA: São aquelas que dependem de regulamentação para produzir seus efeitos. (precisa de norma regulamentando - aqui que entra o mandado de injunção).

    #seguranamãoDeus.

  • questão ao meu ver está ERRADA.

    Normas de Ef. PLENA são AUTOAPLICÁVEIS E INTEGRAIS

    Normas de Ef CONTIDA TAMBÉM SÃO AUTOAPLICÁVEIS, o que pode haver é limitação na sua INTEGRALIDADE.

    Gab ERRADO.

  • GABARITO CERTO

    Eficácia Plena: Não depende de regulamentação; Tem Aplicabilidade direta, imediata e integral;

             - Eficácia Contida: Tem Aplicabilidade direta e imediata, mas o legislador pode restringir sua eficácia. (Art 5º, XIII, Atuação Profissional). Comprime o direito, restringe.

             - Eficácia Limitada: Depende de Regulamentação (complemento); Possui Aplicabilidade Indireta, mediata e diferida. Expande o direito, com a lei alcança uma eficácia maior. Ex: Greve do Servidor (Art 37, VII)

                                                    Instituidoras: Criam um instituto jurídico (Ex: direito de Greve).

                                                    Programáticas: Criam uma meta, objetivos (Ex: direito à saúde, direitos sociais). Dentro da reserva do possível. E atendendo o mínimo existencial. 

  • outro jeito de decorar:

    plena = 100%

    contida = 100% + Lei = 50% ( "salvo disposição em lei")

    limitada = 50% + Lei = 100% ( agora sei 100% dos meus direitos ) (" a lei disporá", "nos termos da lei", " em lei complementar")

    as bancas conhecem esses macetes. É preciso dominar o conteúdo. o macete para te fazer ganhar tempo na prova.

  • A questão é possível de mudança, pois entendo ou melhor a doutrina entende que normas de eficácia contida tem aplicação IMEDIATAAA, não são diferentes nesse quesito como a questão menciona, elas apenas podem sofrer restrições.... ou estou errado? foi má interpretação? alguém salva esse gabarito ai?

  • "Técnico de Complexidade Intelectual" WTF ??? rs...

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da teoria da Constituição.

    2) Base doutrinária (Vicente Paulo)

    As normas constitucionais, segundo José Afonso da Silva, podem ser classificadas em: normas de eficácia plena, eficácia contida e eficácia limitada.

    A normas de eficácia plena são aquelas que, desde a entrada em vigor da Constituição, produzem ou têm a possibilidade de produzir todos os efeitos essenciais. São normas de aplicabilidade imediata, direta e integral. Ex: art. 1º, 2º, da CF/88.

    As normas de eficácia contida são aquelas em que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos à determinada matéria, mas deixou margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do Poder Público. São normas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral, uma vez que podem ser restringidas. Ex.art. 5º, XIII, da CF/88.

    As normas de eficácia limitada são aquelas que não produzem, com a simples entrada em vigor, os seus efeitos essenciais, porque o legislador constituinte não estabeleceu, sobre a matéria, uma normatividade para isso bastante. São de aplicabilidade indireta, mediata e reduzida. Ressalte-se que elas se subdividem em princípio institutivo e programática. As definidoras de princípio institutivo traçam esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades e institutos. As programáticas traçam princípios a serem cumpridos pelos órgãos, como programas das respectivas atividades, visando a realização dos fins sociais do Esrado. Ex. art. 3º da CF/88. (PAULO, Vicente. Aulas de direito constitucional. 7ª ed. Niterói: Impetus, 2011).

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta

    Conforme doutrina acima, as normas de eficácia plena são aquelas que possuem aplicabilidade integral, imediata e direta, como por ex. o art. 2º da CF/88 que dispõe sobre a separação dos poderes.

    As normas de eficácia contida, por sua vez, são normas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral, uma vez que podem ser restringidas pela superveniência de uma outra norma.

    Resposta: CERTO.

  • A banca faz uma distinção indevida (aplicação imediata apenas das normas de eficácia plena, quando, na real, ambas possuem aplicação imediata, residindo a diferença no fato de que legislação superveniente poderá realizar restrições na Contida, o que não subtrai seu caráter imediato) e coloca como se essa fosse a causa da diferença entre as espécies de normas, ao meu ver, o gabarito não só esta equivocado como é absurdo (prevendo o erro, já deixei em branco, pra não atrapalhar meu simulado).

  • Questão ridícula de uma banca mais ridícula ainda, que adora marcar enunciados contraditórios como corretos.
  • GAB C

    CONTIDAS > são AUTOAPLICÁVEIS, mas podem ser restringidas.

  • quer dizer que as normas de eficácia contida NÃO SÃO imediatamente aplicáveis?

    o examinador não sabe nem português... vai querer avaliar direito?

  • GABARITO: CERTO

    RESUMO 

    EFICÁCIA PLENA: normas que possuem aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA, sendo aptas a produzir efeitos desde a sua edição. 

    • Exemplo: a inviolabilidade do domicílio, artigo 5º, inciso XI da CF.

    EFICÁCIA LIMITADA: normas que possuem aplicabilidade INDIRETA, MEDIATA, DIFERIDA. Possuem uma eficácia reduzida enquanto não regulamentadas.

    • Exemplo: o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica (art. 5, XXII, da CF).

    • OBS: possui natureza NEGATIVA(possuindo eficácia paralisante e impeditiva).

    EFICÁCIA CONTIDA: normas que possuem aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA, mas que deixam margem a que o legislador infraconstitucional venha a reduzir seu alcance.

    • Exemplo: é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer (art. 5, inc. XXII); é garantido o direito de propriedade(art. 5, XXII, da CF)

    @MOURA_PRF

     

    #FÉ NA MISSÃO

     

    "TODOS OS SEUS SONHOS ESTÃO A UM PASSO DE SUA ZONA DE CONFORTO"

     

    "DESCOBRI QUE EU ERA CAPAZ DE REALIZAR QUALQUER COISA, DESDE QUE ESTIVESSE DISPOSTO A PAGAR O PREÇO".

     

    "NÃO IMPORTA O MOMENTO DA SUA VIDA, SEMPRE EXISTEM MOTIVOS PARA CONTINUAR A LUTAR PELOS SEUS SONHOS E TER ESPERANÇA EM NOVOS RECOMEÇOS."

     

    "COMECE ONDE ESTÁ; USE O QUE VOCÊ TEM; FAÇA O QUE VOCÊ PUDER, MAS NÃO DESISTA DO SEU SONHO!"

  • Princípio da razoabilidade ou da proporcionalidade: Exige a tomada de decisões racionais, não abusivas, e que respeitem os núcleos essenciais de todos os direitos fundamentais.

    Dito isto, pode-se destacar que o referido principio tem duas vertentes principais:

    Proibição do excesso: objetiva impedir a ingerência indevida do Estado na esfera individual, estando associada aos chamados direitos de defesa - caráter absenteísta (direitos fundamentais de 1º dimensão);

    Vedação da proteção deficiente: correlacionado aos direitos fundamentais de 2º dimensão - exigem uma prestação positiva do estado;

  • As restrições das normas de eficácia contida podem se concretizar não só através de lei infraconstitucional, mas também em outras situações, como por exemplo, pela incidência de norma da própria Constituição, desde que ocorram certos pressupostos de fato, por exemplo, a decretação do estado de defesa ou de sítio, limitando diversos direitos. Entretanto, enquanto não materializado o fator de restrição, a norma tem eficácia plena.

    Fonte: Material Papa Concursos, Aplicabilidade das Normas Constitucionais, fl. 2.

  • "As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas imediatamente aplicáveis, diferentemente das normas de eficácia contida"

    eis o porquê de eu ter marcado errado. desse jeito, fica parecendo que as normas contidas não tem aplicação imediata...

  • Mais uma questão de jurisprudência do CESPE......Só na cabecinha da banca CESPE é que esta questão está certa.

  • Relaxa. Se você errou, você acertou.

  • Eficácia Plena (aplicabilidade direta, imediata e integral), Contida (aplicabilidade direta, imediata, mas restringível) e Limitada (aplicabilidade indireta, mediata e diferida). As limitadas podem ser programáticas ou de princípio institutivo.
  • Normas Constitucionais:

    Plena--> Autoaplicáveis, não precisam de complemento e não são restringíveis;

    Contida--> É autoaplicável, mas se tiver lei regulamentadora poderá restringi-las;

    Limitada--> Não é autoaplicável, depende de lei regulamentadora.

  • Quem errou acertou!

  • QC, CADÊ OS PROFESSORES PARA COMENTAR OS GABARITOS DAS QUESTÕES. O DO GRAN CURSOS ESTÁ BEM MELHOR QUE O QC.

  • Questão capciosa.

    A questão é expressa em afirmar que as normas de eficácia plena são imediatamente autoaplicáveis.

    Após isso, afirma que de modo diferente, as normas de eficácia contida blá blá blá.

    Não são diferentes no que tange à aplicabilidade.

    Gab: CERTO, mas SUSPEITO PRA KRL

  • Gabarito duvidoso!

    Quanto às normas de eficácia contida (restringível) vale lembrar que elas podem ser reduzidas, mas não apenas por uma lei infraconstitucional, como também por conceitos de direito púbico (ordem pública, segurança nacional), e por normas da própria constituição (Como por exemplo o direito de liberdade de reunião, que pode ser restringido em casos de estado de defesa ou estado de sítio previstos no próprio texto constitucional)

    Fonte: Novelino, Curso de Direito Constitucional, fl, 135, 16ª edição.

  • Para mim o gabarito está errado e ponto final. A questão diz que as normas se diferenciam na sua aplicabilidade, o que não se confere. as duas, tanto a plena quanto a contida tem aplicabilidade IMEDIATA, a possibilidade de lei superveniente via a restringir sua abrangência não muda o fato dela ter aplicabilidade IMEDIATA. Alguém discorda, qual razão?

  • questão, ao meu ver, deveria ser anulada

  • Redação fuleira.

  • FICOU MEIO DÚBIO MESMO!!!

    RESTRIÇÕES ÀS NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA:

    1. POR OUTRA NORMA CONSTITUCIONAL;
    2. LEI INFRACONSTITUCIONAL;
    3. CONCEITO ÉTICO-JURÍDICO INDETERMINADO. EX: REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA.
  • . Boa questão para revisar

  • Norma de eficácia contida tem aplicabilidade imediata, embora passível de restrição posterior. Dessa forma, o gabarito está errado e a questão deveria ser anulada.

  • Redação péssima!

  • Questão passível de anulação. Norma de eficácia contida também tem aplicação imediata!

  • Esse "diferentemente" que me deixou em dúvidas, foi colocado para fazer uma contraposição, mas não contrapôs à afirmação anterior. CESPE sendo CESPE.

  • Erro técnico na questão! Passível de anulação

  • GAB C

    NORMAS DE EFICÁCIA PLENA= SÃO APLICADAS DE IMEDIATO

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA= SÃO AUTOAPLICÁVEIS, PORÉM PODEM SOFRER ALGUMAS RESTRIÇÕES PELA CF OU NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS.

  • Em relação a essa questão, não vejo problema algum. É só ler e interpretar. Questão relativamente fácil.

  • ERREI A QUESTÃO, PORÉM, ACERTEI.

  • NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA PLENA

    As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que, desde sua criação (entrada em vigor da Constituição Federal ou da edição de uma emenda constitucional), possuem aplicabilidade imediata, direta e integral. Vale dizer, as normas constitucionais de eficácia plena, desde sua gênese, produzem, ou ao menos possuem a possibilidade de produzir, todos os efeitos visados pelo constituinte (originário ou derivado). São, portanto, autoaplicáveis. Tem aptidão para produzir todos os efeitos buscados pelo legislador constituinte, uma vez que conformam de modo suficiente a matéria de que tratam. Como exemplos, podemos citar os artigos 19; 37, caput; 53; e 230, § 2º.

    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA

    As normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que possuem aplicabilidade imediata, direta, mas não integral, uma vez que podem ter o seu alcance reduzido por atos do Poder Público supervenientes. Ou seja, no caso das normas constitucionais de eficácia contida, o legislador constituinte regulou suficientemente a matéria versada, mas possibilitou a atuação restritiva posterior por parte do Poder Público. São, também, autoaplicáveis. Parcela da doutrina as classificam em normas constitucionais de eficácia redutível ou restringível.

    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA

    As normas constitucionais de eficácia limitada possuem aplicabilidade indireta, uma vez que dependem da emissão de uma normatividade futura. Ou seja, essas normas não produzem com a simples promulgação da Constituição ou da edição de uma emenda constitucional os seus efeitos essenciais, dependendo da regulamentação posterior que lhes entregue a eficácia, sendo qualificadas, assim, como normas não autoaplicáveis. A utilização de certas expressões como “a lei regulará”, “a lei disporá”, ou “na forma da lei” indicam que a vontade do constituinte precisa ser complementada para o ulterior efeito da norma constitucional.

    As normas constitucionais de eficácia limitada subdividem-se em:

    a) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios institutivos (ou organizatórios, ou organizativos): são aquelas que dependem de lei posterior para dar corpo a institutos jurídicos e aos órgãos ou entidades do Estado previstos na Constituição. Como exemplos, os artigos 88 e 102, § 1º. Essas normas podem assumir a natureza impositiva ou facultativa. As impositivas estabelecem um dever de legislar (arts. 33 e 88). Por seu turno, as facultativas trazem uma mera faculdade para o legislador (art. 22, parágrafo único).

    b) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos (ou apenas normas programáticas): são as que estabelecem programas, metas, objetivos a serem desenvolvidos pelo Estado, típicas das Constituições dirigentes. Impõe um objetivo de resultado ao Estado – não diz como o Estado deverá agir, mas o fim a ser atingido. Como exemplos, os artigos 3º e 7º, IV.

  • Não sabia que normas da própria constituição poderiam restringir as normas de eficácia contida. Normalmente, se fala em lei.

  • "Normas constitucionais de eficácia plena são aquelas imediatamente aplicáveis, diferentemente das normas de eficácia contida"

    COMO ASSIM ISSO TÁ CERTO???????

  • Concordo com os senhores, qual a necessidade dessas questões com interpretação dúbia? Será que mede mesmo o conhecimento? Isso me faz desconfiar da integridade da banca.... mas enfim, avancemos!

  • Quem errou acertou e quem acertou errou. Ninguém vai perder ou ganhar, vai todo mundo perder ou ganhar.

  • Vamos la, As normas de eficácia plena são aquelas que, desde a entrada em vigor da constituição, produzem, ou tem a possibilidade de produzir, todos os efeitos relativo as situações que o legislador constituinte quis regular.

    ja as normas de eficácia contida, que, embora constitucionais, podem ser restringidas pela superveniência de lei infraconstitucional ou mesmo por outras normas da própria Constituição(arts.136 a 141, que, diante do estado de defesa e estado de sitio, impoem restriçoes aos direitos fundamentas).

    Fonte:Alexandrino, vicente,Paulo,

  • Normas de eficácia PLENA- São dotadas de aplicabilidade imediata, direta e integral, são aquelas capazes de produzir todos os seus efeitos simplesmente com a entrada em vigor da CF .

    Normas de eficácia CONTIDA- São aquelas que tbm estão aptas para a produção de efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata) mas que podem vim a ser restringidas.

    Normas de eficácia LIMITADA- São aquelas que somente produzem efeitos plenos depois da exigida regulamentação.

  • NORMAS DE EFICÁCIA PLENA

    São aquelas que, desde a entrada em vigor da Constituição, produzem ou tem possibilidade de produzir todos seus efeitos que o legislador constituinte quis regular.

    Os remédios constitucionais são exemplos de normas de eficácia plena: habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção.

    As normas de eficácia plena possuem as seguintes características:

    >>> São autoaplicáveis;

    >>> Possuem aplicabilidade direta, imediata e integral.

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA

    São normas aptas a produzir todos seus efeitos desde o momento da promulgação da Constituição, mas podem ser restringidas pelo Poder Público.

    Exemplo de norma de eficácia contida: CF. Art. 5º, XIII – É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    Assim, em se tratando de norma constitucional de eficácia contida, enquanto não sobrevier condição que reduza sua aplicabilidade, considera-se plena sua eficácia.

  • Aquele tipo de questão em que você sabe o conteúdo mas erra por causa de um enunciado porco da banca.
  • A restrição que pode ocorrer nas normas de eficácia contida não diz respeito à integralidade? Como a questão está correta? Ou me faltou interpretação.

  • CERTO

    1-NORMAS DE EFICÁCIA PLENA

    -Autoaplicáveis (não dependem de lei posterior)

    -Não-restringíveis

    -Aplicabilidade direta (não dependem de norma regulamentadora para produzir seus efeitos).

    -Imediata (estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento em

    que é promulgada a Constituição).

    - Integral (não podem sofrer limitações ou restrições em sua aplicação).

     

    2-NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA

    -Aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento da promulgação da Constituição, mas que podem ser restringidas.

    Aplicabilidade direta >imediata>não integral (pode sofrer limitações).

  • Normas de eficácia contida podem ser restringidas pela superveniência de lei infraconstitucional ou mesmo por outras normas da própria Constituição.

  • Adendo:

    José Afonso da Silva destaca que as  normas constitucionais de eficácia plena  “... são as que receberam do constituinte normatividade suficiente à sua incidência imediata. Situam-se predominantemente entre os elementos orgânicos da Constituição. Não necessitam de providência normativa ulterior para sua aplicação.

    (...)

    As normas constitucionais de  eficácia contida  ou  prospectiva  têm  aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral . Embora tenham condições de, quando da promulgação da nova Constituição, ou da entrada em vigor (ou diante da introdução de novos preceitos por emendas à Constituição, ou na hipótese do art. 5.º, § 3.º), produzir todos os seus efeitos, poderá haver a redução de sua abrangência.

    FONTE: Direito constitucional / Pedro Lenza. – 25. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021. (Coleção Esquematizado®) pág. 117

    bons estudos

  • A redação da questão ficou confusa. Realmente, as normas de eficácia contida podem ser restringidas pela superveniência de outras normas, mas elas são imediatamente aplicáveis, assim como as de eficácia plena. Ou seja, elas tem aplicação imediata, mas não integral.

  • meu ovo que essa questão tá certa

  • ôoo cespe.... as normas de eficacia contida não são imediatamente aplicaveis? poupe-me com essa sua doutrina cespiana! ódio!!

  • A questão por trazer o "diferentemente" induz a conclusão que a mesma afirma que normas de eficácia contida não possuem aplicabilidade imediata, quando na verdade possuem. QUESTÃO DISCUTÍVEL...

    Seria melhor se fosse pior.

  • NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA

    São normas aptas a produzir todos seus efeitos desde o momento da promulgação da Constituição, mas podem ser restringidas pelo Poder Público.

    Exemplo de norma de eficácia contida: CF. Art. 5º, XIII – É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    Assim, em se tratando de norma constitucional de eficácia contida, enquanto não sobrevier condição que reduza sua aplicabilidade, considera-se plena sua eficácia.

    Art. 5º, XIII: É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    Art. 5º, LVIII: O civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei

  • "Diferentemente" foi pra quebrar o concurseiro kkk

  • As normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que possuem aplicabilidade imediata, direta, mas não-integral, uma vez que podem ter o seu alcance reduzido por atos do Poder Público supervenientes. Desta feita, na hipótese de normas constitucionais de eficácia contida, o legislador constituinte regulou suficientemente a matéria versada (já possui eficácia e aplicabilidade em sua gênese), porém outorgou a atuação restritiva posterior por parte do Poder Público. Como exemplo, temos o artigo 5, XIII, da CRFB. 

  • A Contida não é imediata? Como uma coisa pode anular outra na questão? Fiquei confuso.
  • Erra essa questão a pessoa que ficar pensando demais. Vai pela lógica.

  • Não Flávia M.

    A questão explicou a diferença entre as duas... Essa expressão, "diferentemente..." só serviu mesmo pra introduzir a explicação da diferença que viria depois do "que". Mas realmente, pra resolver muitas questões, precisamos de cuidado na interpretação. Segue o Treino!

  • Tá de brincadeira essa questão, mal formulada demais!

  • Bom, tanto eficácia plena quanto a contida possuem ação imediata. Logo acredito que a questão está equivocada em parte.

  • Norma de eficácia contida pode ser restringida pela superveniência de norma constitucional? Tem exemplo? Fonte doutrinária?

  • Que Banca subjetiva e sem critérios! Ela dá o gabarito que quiser, todos aqui entenderam a sacanagem do mesmo jeito.

  • Se você estuda para carreiras jurídicas, você caiu na "pegadinha" e marcou errado.

    Dica: o cargo em que essa questão foi cobrada não tem espaço para pegadinha. Não há exigência de profundo conhecimento de direito constitucional.

  • Norma de eficácia contida também possui ação imediata o que difere, é que pode ser restringida POSTERIORMENTE!!!!

    Já a norma de eficácia limitada que não poderá produzir efeito de imediato.

  • Normas de eficácia Plena: Produzem ou já podem produzir todos os efeitos desde a entrada em vigor da CF/88.

    Características:

    • Autoaplicáveis: Não dependem de lei posterior para alcançar o seu sentido;
    • Não Restringíveis: Ou seja, caso exista alguma lei tratando de alguma norma de eficácia plena, esta não poderá limitar a sua aplicação

    Aplicabilidade:

    • Direta: Não dependem de norma regulamentadora;
    • Imediata: Apta a produzir todos os seus efeitos;
    • Integral: Não podem sofrer limitações ou restrições.

    Normas de Eficácia Contida: Já podem produzir seus efeitos, mas podem ser restringidas pelo poder público.

    Características:

    • Aplicabilidade: Direta, Imediata e Possivelmente Integral (Estão sujeitas a limitações ou restrições)

    Restringíveis por:

    1. Leis;
    2. Normas Constitucionais;
    3. Conceitos Éticos Jurídicos indeterminados;

    Normas de Eficácia Limitada: Dependem de regulamentação para só depois produzir todos os seus efeitos.

    Características:

    • Não autoaplicáveis;
    • Aplicabilidade: Indireta (Dependem de norma regulamentadora para produzir seus efeitos); Mediata (A promulgação do texto constitucional não é suficiente para produzir os seus efeitos; Reduzida (Possuem grau de eficácia restrita quando a promulgação da constituição);
    • A lei posterior amplia os seus efeitos.

    Fonte: Mapas da Lulu

  • A questão exigiu mais conhecimento de interpretação de texto, ao invés de direito.

  • Escrita lamentável dessa questão, que a torna dúbia. Infelicidade de quem a redigiu.

  • Eis uma daquelas questões que quem estuda demais erra.

  • "Diferentemente" acabou dilacerando '' aos que estudem '' * que viagem ...rsrsrs

  • A redação dessa questão prejudicou o julgamento.
  • Questão de Direito Constitucional ou de língua portuguesa (Interpretação de textos)?

  • Você que acertou, peço que pare e leia só uma coisinha: "As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas imediatamente aplicáveis, diferentemente das normas de eficácia contida"

    Se é de forma diferente das de eficácia contida, o examinador está afirmando que estas não são imediatamente aplicáveis.

    Cara.....

    Só pra não restar dúvidas: Tanto as de eficácia plena, quanto as de eficácia contida são imediatamente aplicáveis.

  • Direto ao ponto:

    Certo.

  • Pode ser restringida ? Então é contida.

    Precisa de lei para produzir efeitos ? Então é limitada.

    Abraços

  • Impressionante como essas bancas fazem uma lambança pra poder dificultar questão...

  • A questão está errada, mas foi tida como certa. Cara... onde isso vai parar. Plena e Contida, são ambas autoaplicáveis.

  • A contida tbm é imediata só não é integral.

    CESPE Cespiando novamente. Eu recorreria.

    G.: Certo

  • As contidas tb sao autoaplicáveis...

  • Por que eu acertei? Pois eu utilizei o PREDICATIVO DO SUJEITO em referência ao sujeito e não ao predicado.

    É como se a frase ficasse assim:

    As normas constitucionais de eficácia plena são (...), diferentemente das normas de eficácia contida.

    (...) as normas de eficácia contida (...) podem ser restringidas pela superveniência de lei infraconstitucional ou mesmo por outras normas da própria Constituição. 

  • As contidas são autoaplicáveis e imediatas, questão mal formulada.

  • Que questão mal elaborada. Digna de uma anulação.

    Só acertei pq já conheço o estilo seboso do CESPE/CEBRASPE.

  • A sacada da questão está no pronome relativo QUE que faz referencia apenas a frase anterior que está entra virgulas - ....diferentemente das normas de eficácia contida...

  • A questão possui um problema evidente de interpretação. Tanto as normas de eficácia plena quanto as normas de eficácia contida são de aplicabilidade imediata, mas até explicar pra banca que focinho de porco não é tomada, perde-se a questão. Complicado, mas tem que pegar a "malandragem (maldade)" da banca.
  • O que sacaneou foi a vírgula depois de "aplicáveis". Substitua essa vírgula por um ponto.

  • Não vou brigar com banca, mas a afirmação está ERRADA. N. C. de eficácia contida têm aplicabilidade imediata e direta, mas não integral. Enfim, o Supremo Tribunal do CESPE.
  • Eu até acertei a questão, mas quando vi que tinha 109 comentários, logo deduzi que a turma percebeu que o item foi ambíguo e mal formulado.


ID
5058268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito aos princípios, direitos e garantias fundamentais estabelecidos na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir.


As ações de habeas corpus e habeas data são gratuitas e consideradas necessárias ao exercício da cidadania, asseguradas como cláusulas pétreas na CF, de modo que é dever do Estado a garantia desses direitos, sendo-lhe vedado suprimi-los.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    1º) As ações de habeas corpus e habeas data são gratuitas e consideradas necessárias ao exercício da cidadania (...) CERTO ✓

    Art. 5º, LXXVII, CF. São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    2º) (...) asseguradas como cláusulas pétreas na CF, de modo que é dever do Estado a garantia desses direitos, sendo-lhe vedado suprimi-los. CERTO ✓

    Art. 60, §4º, CF.Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir [cláusulas pétreas]:

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • GABARITO CERTO

    - Habeas Corpus: direito de locomoção.

    - Habeas Data: direito de informação pessoal.

    - Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    - Mandado de injunção: omissão legislativa.

    - Ação Popular: ato lesivo.

    O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 5º, LXXVII, CF. São gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    art. 60, §4º, CF. Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    IV - os direitos e garantias individuais.
  • Direitos e Garantias Individuais são cláusulas pétreas.

  • gaba CERTO

    passa pro caderno! Isso é o que cobra.

    GRATUIDADE na CF

    1) Direito de Petição - Incondicionada (independe do pagamento de taxas)

    2) Direito de Certidão – Incondicionada (independe do pagamento de taxas)

    3) Ação Popular - Condicionada à boa-fé do autor

    4) Assistência jurídica integral - Condicionada à comprovação de insuficiência de recursos.

    5) Certidão de Nascimento - Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

    6) Certidão de Óbito - Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

    7) Habeas Corpus - Incondicionada → não precisa de advogado

    8) Habeas Data - Incondicionada → precisa de advogado.

    9) Atos necessários ao exerc. da cidadania - Gratuitos na forma da lei

    ______________________________________

    canal do telegram com questões diárias → https://t.me/aplovado

    pertencelemos!

  • Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir (Cláusulas Pétreas):

    1.Forma Federativa de Estado

    2.Direitos e garantias individuais (Ex: ações de habeas corpus e habeas data)

    3.Volto direto, secreto, universal e periódico

    4.Separação de poderes

    Observações:

    a) a doutrina cita a existência de cláusula pétreas IMPLICÍTAS. Ex: princípios fundamentais (Gilmar Mendes)

    b) para barrar a tramitação da PEC violando cláusula pétrea, cabe MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por parlamentar (o famoso controle de constitucionalidade preventivo).

  • só pra complementar esses comentários excelentes! Qual a natureza jurídica de uma reclamação?

    • É um recurso? NÃO
    • É uma ação? NÃO
    • É um incidente processual? NÃO

    A natureza jurídica da reclamação não é a de um recurso, de uma ação e nem de um incidente processual. Situa-se ela no âmbito do direito constitucional de petição previsto no art. 5º, XXXIV, da CF. [ADI 2.212, rel. min. Ellen Gracie, j. 2-10-2003, P, DJ de 14-11-2003.]

  • Cláusula Pétrea - FE DI VO SE

    *FE deração;

    *DI reitos e garantias individuais (Não podem ser abolidos, mas podem sofrer restrições);

    *VO to secreto, universal e periódico (Voto obrigatório não é cláusula pétrea);

    *SE paração dos poderes.

    Art. 60, parágrafo 4°/CF

    .

    O cavalo prepara-se para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória. (Pv 21:31)

  • GABARITO - CERTO

    Apenas complemento...

    Conforme o Art. 60, § 4º da CRFB/88 Não é possível emenda no sentido de suprimir ou abolir tais remédios , uma vez que são classificados como direitos e garantias individuais.

    Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    Bons estudos!

  • Questão: CORRETA ✅

    Art. 5 da CF - LXXVII

    São gratuitas as ações de de habeas corpus e habeas ,e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania;

    Art. 60 § 4° da CF

    Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    IV- os direitos e garantias individuais.

  • HC E HD, são gratuitos e clausulas pétreas!

  • Apenas Para anotações

    GRATUIDADE na CF

    1) Direito de Petição - Incondicionada (independe do pagamento de taxas)

    2) Direito de Certidão – Incondicionada (independe do pagamento de taxas)

    3) Ação Popular - Condicionada à boa-fé do autor

    4) Assistência jurídica integral - Condicionada à comprovação de insuficiência de recursos.

    5) Certidão de Nascimento - Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

    6) Certidão de Óbito - Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

    7) Habeas Corpus - Incondicionada → não precisa de advogado

    8) Habeas Data - Incondicionada → precisa de advogado.

    9) Atos necessários ao exerc. da cidadania - Gratuitos na forma da lei

    comentário do Patlick aplovado

  • Art. 5° CF

    LXVIII - conceder-se-á  "habeas-corpus"  sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

  • Art. 60. § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Correta, faço um macete para lembrar:

    H - 0800 sendo habeas corpus e habeas data.

    M - $ sendo eles mandato de segurança e mandado de injunção.

    Ação Popular, será 0800 salvo má-fé.

    Habeas Corpus: direito de locomoção;

    Habeas Data: direito de informação pessoal;

    Mandado de segurança: direito líquido e certo;

    Mandado de injunção: omissão legislativa;

    Ação Popular: ato lesivo.

    Por fim, os direitos e garantias individuais são asseguradas como cláusulas pétreas.

  • Habeas = 0

    MS = $

  • os direitos e garantias individuais são asseguradas como cláusulas pétreas.

    ou seja não podem ser abolidas!!!

  • As ações de habeas corpus e habeas data são gratuitas e consideradas necessárias ao exercício da cidadania.

    Ao meu ver, eles só são necessários quando o seu direito é cessado, ademais você não precisa deles para exercer seu direito.

  • Habeas Data não é oneroso?

  • Tanto os habeas corpus e habeas data como outros atos são necessários ao exercício da cidadania. Aqueles são gratuitos.

  • Lembrando que os remédios constitucionais Mandado de Segurança e Mandado de Injunção NÃO SÃO GRATUITOS.

    Bizu: Começam com a letra "M" de "Money"!

    Já o Habeas Corpus e o Habeas Data são gratuitos. A diferença é que para o Habeas Data é necessário constituir advogado!

    Bons estudos!

  • "E necessárias ao exercício da cidadania"??

    São gratuitas as ações de habeas corpus habeas data (Primeira parte), E na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania (segunda parte).

    Sao gratuitos:

    1. HC e HD
    2. atos necessarios para o exercicio da cidadania

    Um estrangeiro nao eh cidadao e pode impetrar HC e HD, sem estar exercendo cidadania

  • No que diz respeito aos princípios, direitos e garantias fundamentais estabelecidos na Constituição Federal de 1988 (CF), é correto afirmar que: As ações de habeas corpus e habeas data são gratuitas e consideradas necessárias ao exercício da cidadania, asseguradas como cláusulas pétreas na CF, de modo que é dever do Estado a garantia desses direitos, sendo-lhe vedado suprimi-los.

  • A questão versa sobre os chamados remédios constitucionais, especificamente acerca do Habeas Corpus e Habeas Data.  

    Remédios constitucionais são garantias previstas no texto constitucional, notadamente no artigo 5º da Constituição Federal, constituindo ferramenta para permitir que os direitos fundamentais possam ser adequadamente usufruídos, bem como para reparar ou prevenir lesão a eles. Assim, os remédios constitucionais asseguram a fruição dos direitos fundamentais previstos primordialmente no artigo 5º da Constituição Federal.  

    São 6 os remédios constitucionais, cada um com seu espectro de atuação: ação popular, habeas data, habeas corpus, mandado de segurança (individual e coletivo), mandado de injunção (individual e coletivo) e o direito de petição.  

    O habeas corpus está previsto no artigo. 5º, LXVIII, da CRFB, que aduz que ele será concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.  

    Já o habeas data será concedido para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público ou para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo, conforme o artigo 5º, LXXII, da CRFB. 

    De acordo com o 
    artigo. 5º, LXXVII, da CRFB,  são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. Portanto, a primeira parte da assertiva está correta.  Complementarmente, o artigo 60, §4º,, IV da CRFB aduz que não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: os direitos e garantias individuais. Assim, por serem uma garantia (Habeas Corpus e o Habeas Data), também está correta a segunda parte da assertiva.  

    Gabarito: Correto. 
  • Como assim são consideradas como Cláusulas Pétreas ???

    • Habeas corpus: gratuito e não precisa de advogado;
    • Habeas data: gratuito e precisa de advogado;
    • Mandado de injunção: não gratuito e precisa de advogado;
    • Mandado de segurança: não gratuito e precisa de advogado;

    obs: mandado de injunção e de segurança começam com a letra M de "Money"..

    Gab: C

  • Cláusulas Pétreas:

    Forma Federativa de Estado;

    Voto direto, secreto, universal e periódico;

    Direitos e garantias fundamentais; (Habeas Corpus e Habeas Data são garantias ao exercícios de direitos, como o de liberade de locomoção e acesso à informação)

    Separação dos poderes.

  • fiquei até com medo de marcar...

  • Certíssimo!!! e lembrem-se remédios constitucionais que comecem com H serão gratuitos.

  • TAMBÉM FIQUEI CONFUSO, MAS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS SAO CLAUSULAS PÉTREAS

    Lembrando que os remédios constitucionais Mandado de Segurança Mandado de Injunção NÃO SÃO GRATUITOS.

    Bizu: Começam com a letra "M" de "Money"!

    Já o Habeas Corpus e o Habeas Data são gratuitos. A diferença é que para o Habeas Data é necessário constituir advogado!

  • A questão esta certa. Porém, fiquei com uma pulga atrás da orelha em relação a um trecho do enunciado.

    No seguinte trecho diz " é dever do Estado a garantia desses direitos, sendo-lhe vedado suprimi-los."

    A minha dúvida é se Habeas corpus e Habeas data são direitos ou garantias? Para mim seriam garantias o que faria com que esse trecho desse a questão como errada.

    Estou equivocado?

  • CORRETO. VISAM GARANTIR OS DIREITOS E LIBERDADES INDIVIDUAIS.

  • magina os cara deletando o abeas corpos mano celoko

  • Não é possível emenda no sentido de suprimir ou abolir tais remédios , uma vez que são classificados como direitos e garantias individuais.

  • Cláusulas pétreas: FODI VOSE

    FOrma federativa de Estado

    DIreitos e garantias individuais

    VOto direto, secreto, universal e periódico

    SEparação de poderes

    Não podem ser abolidas, modificadas nem mesmo através de emenda constitucional. 

  • No que diz respeito aos princípios, direitos e garantias fundamentais estabelecidos na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir.

    As ações de habeas corpus e habeas data são gratuitas e consideradas necessárias ao exercício da cidadania, asseguradas como cláusulas pétreas na CF, de modo que é dever do Estado a garantia desses direitos, sendo-lhe vedado suprimi-los.

    CERTO

    HC+ HD= SÃO GRATUITAS

    CLÁUSULAS PÉTREAS= NÃO PODE SER SUPRIMIDA DA CF

    SÃO CLÁUSULAS PÉTREAS :

    FORMA FEDERATIVA DE ESTADO

    VOTO É O DUSP= DIRETO, UNIVERSAL, SECRETO E PERIÓDICO

    DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS= ARTIGO 5 ONDE CONTÉM OS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

    OS 3 PODERES= EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO

  • GAB: CERTO

    Como forma de preservar o sentimento da população brasileira durante a Assembleia Constituinte, parte da Constituição Federal de 1988 foi classificada como cláusula pétrea, que não pode ser alterada de forma alguma.

    Além disso, o Dispositivo constitucional que não pode ser alterado nem mesmo por Proposta de Emenda à Constituição (PEC). As cláusulas pétreas inseridas na Constituição do Brasil de 1988 estão dispostas em seu artigo 60, § 4º.

    ''A Caminhada só acaba quando alcançamos a farda''. Força e Honra!

  • Gabarito correto. Acho que quem erro foi porque ficou na dúvida se seria cláusula pétrea. Remedios constitucionais estão dentro de direitos e garantias individuais , que por sua vez é uma clausula pétrea

  • sendo-lhe vedado suprimi-los. - essa frase deixou um ar de que é um direito absoluto

  • Habeas Corpus ➔ Protege o Direito de Ir e Vim ➔ A Liberdade

    Preventivo ➔ Salvo-Conduto ➔ Cerceamento ainda Ñ ocorreu

    Repressivo ➔ Alvará de Soltura ➔ Cerceamento da Liberdade já Ocorreu

    Habeas data ➔ Dupla Finalidade

    Assegurar Conhecimento ➔ Informações Relativas a Pessoas ➔ Carácter Público

    Promover Retificação ➔ Dados q Ñ Prefira o Processo Sigiloso ➔ Judicial / Adm.

    Caráter Personalíssimo ➔ Precisa de Advogado

    Exceção ➔ Cônjuge (Sobrevivente) Para Tomar Informações daquele q Faleceu

    Mandado de Injunção ➔ Omissão Inconstitucional ➔ Greve de Servidores Púb.

    Coletivo, Pode ser Impetrado:

    Associação Legalmente Constituída e Funcionando há > de 1 ano

    Partido Político com Representação no CN

    Entidade de Classe

    Organização Sindical

    Defensoria Públicas

    Ministério Público

  • Suprimir é sinônimo de: extinguir, matar, abolir, eliminar, ocultar, cortar, tirar, separar .
  • hc e hd estão dentro dos direitos e garantias fundamentais... e que são cláusulas pétreas.
  • Só não entendi porque são considerados atos necessários ao exercício da cidadania. 

  • São Clausulas Pétreas:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • As ações de habeas corpus e habeas data são gratuitas e consideradas necessárias ao exercício da cidadania, asseguradas como cláusulas pétreas na CF, de modo que é dever do Estado a garantia desses direitos, sendo-lhe vedado suprimi-los. (Certo)

    ART. 5º, LXXVII, CF - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    Art. 60.,CF - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    [...]

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    [...]

    IV - os direitos e garantias individuais.

    • Habeas corpus: gratuito e não precisa de advogado;
    • Habeas data: gratuito e precisa de advogado;
    • Mandado de injunção: não gratuito e precisa de advogado;
    • Mandado de segurança: não gratuito e precisa de advogado;

    obs: mandado de injunção e de segurança começam com a letra M de "Money"..

    Gab: C

    (apenas copiando da Ágnis Kühl, para salvar em meus cadernos, obrigada)

  • Lembrando que habeas data e habeas corpus são cláusulas pétreas por estarem inseridos nos direitos e garantias individuais...

    "toda garantia é um direito, mas nem todo direito é uma garantia", lembrem-se disso no dia da prova.

  • O AI-5 não gostou dessa questão...

  • Direto ao ponto:

    Certo.

  • Art. 5º, LXXVII, CF. São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    Art. 60, §4º, CF. Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Minha dúvida foi a parte "essencial para o exercício da cidania". Isso porque, não é preciso ter a qualidade de cidadão para manejar esses remédios.


ID
5058271
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito aos princípios, direitos e garantias fundamentais estabelecidos na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir.


Os objetivos fundamentais são limitados pelo sistema de freios e contrapesos e traduzem fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro, como, por exemplo, garantir o desenvolvimento nacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado!

    O sistema de freios e contrapesos aplica-se aos poderes do Estado: Poder Judiciário, Poder Executivo e Poder Legislativo. Esse sistema preserva a independência dos poderes e a condição de igualdade, evitando que um se sobreponha aos demais. No resto, a questão está correta.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • A relação entre os Poderes será construída de forma harmônica, permitindo que todos os Poderes exerçam todas as funções, em um sistema (de origem norte-americana) que é conhecido como “sistema de freios e contrapesos” (checks and balances), onde um Poder vai sempre agir de forma a impedir o exercício arbitrário na atuação do outro.

    Algumas situações previstas no texto constitucional que consagra o sistema de freios e contrapesos:

    (1) o controle de constitucionalidade das leis realizado pelo Poder Judiciário (no qual órgãos do Poder

    podem declarar a inconstitucionalidade de uma lei que tenha sido elaborada pelo legislador em desacordo com a Constituição);

    (2) o veto presidencial aos projetos de lei aprovados pelas duas Casas Legislativas (art. 66, § 1°, CF/88);

    (3) a possibilidade de os Deputados Federais e Senadores derrubarem o veto presidencial ao projeto de

    lei (art. 66, §§ 4° e 6°, CF/88);

    (4) a possibilidade de os Deputados Federais e Senadores rejeitarem a Medida Provisória editada pelo

    Presidente da República (art. 62, CF/88);

    (5) a necessária prévia aprovação do Senado Federal para que o Presidente da República possa nomear

    algumas autoridades (como por exemplo os Ministros do STF, os Ministros do STJ e o Procurador-Geral

    da República, conforme enuncia o art. 52, III, CF/88);

    (6) a possibilidade de o Senado Federal condenar o Presidente por crime de responsabilidade, no

    processo de impeachment (art. 52, I e parágrafo único, CF/88).

    Contudo, "garantir o desenvolvimento nacional" consagra os objetivos fundamentais que nosso Estado

    deve procurar alcançar. Art. 3° “Cons Ga Erra Re Pro”

  • gaba ERRADO

    O sistema de freios e contrapesos aplica-se aos poderes do Estado: Poder Judiciário, Poder Executivo e Poder Legislativo.

    é uma maneira de que não haja controle total sobre determinadas decisões. Não é um só poder que governa. Explico.

    o ministro do STF é escolhido pelo presidente, mas é feito uma sabatina pelo Senado, que pode ou não aprovar.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     III aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:

                a)  magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

                b)  Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

                c)  Governador de Território;

                d)  presidente e diretores do Banco Central;

                e)  Procurador-Geral da República;

                f)  titulares de outros cargos que a lei determinar;

    pertencelemos!

  • O erro está em " fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro"?

  •   ✅ Gabarito: "ERRADO"  

    A  de 1988 é um exemplo de  dirigente, pois consagra inúmeras normas programáticas, como, por exemplo, as que estabelecem os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil previstos em seu artigo 3º, in verbis :

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    "Montesquieu acreditava que para afastar governos absolutistas e evitar a produção de normas tirânicas, seria fundamental estabelecer a autonomia e os limites de cada poder. Com isto, cria-se a ideia de que só o poder controla o poder, por isso, o Sistema de freios e contrapesos, onde cada poder é autônomo e deve exercer determinada função, porém, este poder deve ser controlado pelos outros poderes. Verifica-se, ainda, que mediante esse Sistema, um Poder do Estado está apto a conter os abusos do outro de forma que se equilibrem. O contrapeso está no fato que todos os poderes possuem funções distintas, são harmônicos e independentes." "Por exemplo, o Judiciário, ao declarar a inconstitucionalidade de uma lei é um freio ao ato Legislativo que poderia conter uma arbitrariedade, ao ponto que o contrapeso é que todos os poderes possuem funções distintas fazendo, assim, com que não haja uma hierarquia entre eles, tornando-os poderes harmônicos e independentes." https://www.editorajc.com.br/

  • O sistemas de freio e contra peso são para os "três poderes" @danieldeoliveira_eusou

  • Gab. E

    O "sistema de freios e contrapesos" (checks and balances) está intrinsicamente sondado no art. 2º, da CF/88 "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Lesgislativo, o Executivo e o Judiciário"

    Nesse sistema, a repartição equilibrada dos poderes entre os diferentes órgãos é feita de modo que nenhum deles possa ultrapassar os limites estabelecidos pela constituição sem ser contido pelos demais. 

    Já os objetivos fundamentais, dispostos no art. 3º, por visar a promoção e concretização dos fundamentos da República Federativa do Brasil, consistem em algo a ser perseguido na maior medida possível. 

    Fonte: Curso de Direito Constitucional. NOVELINO, Marcelo; p. 248

    @qineditas_

    bons estudos!

  • ERRADO

    De fato é objetivo da RFB garantir o desenvolvimento nacional, nos termos do art. 3ª do texto constitucional, porém nao é limitdo pelo sistema de freios e contrapesos.

  • No que diz respeito aos princípios, direitos e garantias fundamentais estabelecidos na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir.

    Os objetivos fundamentais são limitados pelo sistema de freios e contrapesos[?] e traduzem fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro, como, por exemplo, garantir o desenvolvimento nacional.

    GAB. "ERRADO".

    ----

    1ª PARTE:

    CF/88.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: II - garantir o desenvolvimento nacional;

    2ª PARTE:

    O Sistema de Freios e Contrapesos consiste no controle do poder pelo próprio poder, sendo que cada Poder teria autonomia para exercer sua função, mas seria controlado pelos outros poderes. Isso serviria para evitar que houvesse abusos no exercício do poder por qualquer dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Desta forma, embora cada poder seja independente e autônomo, deve trabalhar em harmonia com os demais Poderes. [Considerações sobre a Teoria dos freios e contrapesos (Checks and Balances System) - Juíza Oriana Piske e Antonio Benites Saracho — Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (tjdft.jus.br)]

    Por exemplo, uma política pública abusiva do Poder Executivo para garantir o desenvolvimento nacional a qualquer custo (como impor trabalho extenuante) não poderá ser limitada pelo outros poderes?

  • Não seria o certo tal teoria do check and balances nesta questão , o que me parece certo é se colocassem: " garantir o desenvolvimento nacional dentro dos parâmetros da reserva do possível" . Esta teoria se adequaria ao pedido pela banca.

    #semchoradeiraethetahealing

    Delegado PCPR - PCRN - PF 2021 Concurseiro do Apocalipse

  • Acrescentando:

    Fundamento - ponto de partida (base)

    Objetivo - ponto de chegada (finalidade)

  • Questão bonitinha, mas ordinária! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • FREIOS E CONTRAPESOS -> Divisão dos Poderes e Ministério Público.

    Gabarito: ERRADO

  • Ainda à procura de uma justificativa para o gabarito da questão.

  • Sistema de freios e contrapesos está previsto no art. 2 da Constituição Federal.
  • NãO SãO os objetivos fundamentais e sim os poderes , L,E e J .

    questão errada.

  • O Sistema de freios e contra pesos é a fiscalização de um poder sobre o outro. Exemplo disso, casos de crime de responsabilidade do Presidente da República o qual é aprovado pela câmara dos Deputados e Julgados pelos Senadores.

    Escolha do Ministro do STF pelo presidente da República e aprovado pelo Senado Federal.

    Outra coisa, os objetivos são limitados pelo princípio da reserva do possível.

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • A independência entre os Poderes não é absoluta. Ela é limitada pelo sistema de freios e contrapesos, de origem norte-americana. Esse sistema prevê a interferência legítima de um Poder sobre o outro, nos limites estabelecidos constitucionalmente. É o que acontece, por exemplo, quando o Congresso Nacional (Poder Legislativo) fiscaliza os atos do Poder Executivo (art. 49, X, CF/88). Ou, então, quando o Poder Judiciário controla a constitucionalidade de leis elaboradas pelo Poder Legislativo.

  • Os objetivos fundamentais são limitados pelo sistema de freios e contrapesos e traduzem fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro, como, por exemplo, garantir o desenvolvimento nacional.

    Cmt.: Garantir o desenvolvimento não é Objetivo fundamental, e sim Fundamento

    FUNDAMENTOS

     I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    SO CI DI VA PLU

    OBJETIVOS FUNDAMENTAIS

     Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    CON GA ER PRO

  • Freios e contrapesos está ligado aos 3 poderes

  • É bonito na teoria, mas na prática eu só vejo o STF freando e pesando.

  • Projeto Nacional de Desenvolvimento - PND

  • ERRADO *Creio Eu q as normas q orientam os Objetivos Fundamentais da CF/88 são normas constitucionais programáticas (eficácia limitada) q sofrem limitações pela teoria da 'Reserva do Possível', q é invocada pelo poder público como justificativa para sua não implementação total, desde q garantido o 'Mínimo Existencial' (o Estado tem q comprovar q fez pelo menos o Mínimo). **Como a maioria dos colegas já explanou, a 'Teoria dos Freios e contrapesos' (Checks and Balances) serve para manter a harmonia entre os 3 poderes.
  • LI DUAS VEZES, ATÉ QUE NA TERCEIRA EU ERREI!

  • Freios e contrapesos está ligado ao equilíbrio entre os três poderes. Essa é a verdade teórica, a prática não deve ser memorizada sob pena de cometer erro na prova

  • Banca amaldiçoada viu...

  • Objetivos fundamentais são metas apresentadas pela Constituição, e por ser meta não tem porque expor um limite. O que é limitado pelos freios e contrapesos são os Poderes.

  • Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Enfim, errei a questão!

    Não desanimem, amigos! É nesse cenário hostil que se separa o joio do trigo!

    sejamos o trigo!

    #vemPF

  • Apesar de ter achado que o sistema de freios e contrapesos se aplica exclusivamente à Separação dos Poderes, marquei como certo...

    Apesar disso, acredito que se os objetivos fundamentais devem ser alcançados pelo Estado, isso não pode ocorrer a qualquer custo. Isso porque, se o Judiciário sair obrigando o Executivo e o Legislativo a implementarem efetivamente tais objetivos (por exemplo, determinar que se erradique a pobreza em 01 ano), estará ferindo o sistema de freios e contrapesos, a meu ver...

  • Olha uma casca de banana... vou ali escorregar.

  • Típica questão que nos faz sair da prova sem esperança, pensativos, depois de errar algo na única matéria que tínhamos uma pequena chance de gabaritar pra dar margem pras outras que ficaram em branco kkkk

  • Os objetivos fundamentais são limitados pelo sistema de freios e contrapesos e traduzem fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro, como, por exemplo, garantir o desenvolvimento nacional. ERRADO

    A independência entre os Poderes é limitada pelo sistema de freios e contrapesos, de origem norte-americana. Esse sistema prevê a interferência legítima de um Poder sobre o outro, nos limites estabelecidos constitucionalmente. É o que acontece, por exemplo, quando o Congresso Nacional (Poder Legislativo) fiscaliza os atos do Poder Executivo (art. 49, X, CF/88). Ou, então, quando o Poder Judiciário controla a constitucionalidade de leis elaboradas pelo Poder Legislativo.

    Os objetivos fundamentais traduzem fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro.

  • independência entre os Poderes é limitada pelo sistema de freios e contrapesos e não os objetivos..

  • Questão casca de banana, escorreguei. O problema da assertiva está na mistura de dois conceitos corretos, mas vinculando o sistema de freios e contrapesos como limitador dos objetivos fundamentais.

    "Os objetivos fundamentais são limitados pelo sistema de freios e contrapesos e traduzem fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro, como, por exemplo, garantir o desenvolvimento nacional."

    Caso fosse retirado o trecho destacado, a assertiva seria correta.

    Apenas para fixar:

    Freios e contrapesos: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Mnemônico: CON - GA - ERRA - PRO (Cuidado que tem questão que coloca o verbo certo mas muda o restante)

  • Questão passível de subjetividade

  • GAB.: Errado

    Art3º constituem OBJETIVOS fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I- construir uma sociedade livre, justa e SOLIDÀRIA;

    II- GARANTIR o desenvolvimento nacional;

    III- erradicar a POBREZA e a MARGINALIZAÇÂO e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV- promover o BEM DE TODOS, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de DISCRIMINAÇAO.

  • Os poderes, não os objetivos da República.

  • Erro da questão são limitados pelo sistema de freios e contrapesos e 

    Os objetivos fundamentais traduzem fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro, como, por exemplo, garantir o desenvolvimento nacional.

  • OBJETIVOS:

    CO

    GA

    ERRA

    PRO

  • Gabarito errado. Mas na prática é isso mesmo que acontece, quando um dos poderes quer "garantir o desenvolvimento nacional" aí vem outro poder e por politicagem ferra tudo!

  • O sistema de freios e contrapesos estão presentes nos poderes!

  • Geralmente quem gosta de intrometer em tudo é o poder judiciário (STF)

  • para cumprir os objetivos do artigo terceiro, fatalmente o poder executivo passará pelo crivo do poder legislativo que no final pode sofrer uma ADI pelo poder judiciário. é preciso dominar o conteúdo. só dizer que não se aplica pode te colocar fora na questão discursiva. pesquise sobre isso e redija. eleve seus estudos aos 90% que garantem a posse.

  • A Questão afirma: Os objetivos fundamentais são limitados pelo sistema de freios e contrapesos e traduzem fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro, como, por exemplo, garantir o desenvolvimento nacional.

    O sistema de freios e contrapesos, chamado também de Teoria da Separação dos Poderes, consiste na ideia do controle do poder pelo próprio poder.

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • O erro está em afirmar que são limitados, quando não são limitados, mas sim, perseguidos, buscados. Quem deveria perseguir os objetivos fundamentais se não fossem os 3 Poderes. Quem tem Poder que use-o, mas use-o bem. Assim, quem são limitados pelos freios e contrapesos são os Poderes, não os objetivos.
  • Sobre o Sistema de freios e contrapesos:

    Cada um dos três poderes exerce parcialmente um controle sobre as atividades do outro. Esse procedimento tem como objetivo estabelecer limites no exercício das funções típicas e atípicas e nas distribuías pela Constituição.

    Fonte: Resumão jurídico/Direito Constitucional/João Antonio Wiergerinck

  • O sistema de freios e contrapesos (checks and balances) nada tem a ver com limitar os Objetivos fundamentais da RFB, mas sim limitar os poderes do Executivo, legislativo e judiciário.

  • O sistema de freios e contrapesos nasce a partir da tripartição dos 3 poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), idealizada por Montesquieu, onde os poderes teriam atribuições capazes de frearem uns aos outros. Dessa forma, o objetivo primordial seria a descentralização do poder e não a limitação dos objetivos fundamentais constitucionais, como afirma a questão.

    Gabarito: ERRADO

  • Inicialmente, é oportuno que se entenda que já na abertura do texto constitucional de 1988, o constituinte se preocupou em destacar, no seu título I, o que chamou de princípios fundamentais – ou conforme a doutrina de Canotilho, os princípios estruturantes – da Constituição. Esses princípios são responsáveis pela organização da ordem política do Estado brasileiro, demarcando teórica e politicamente o pensamento e as convicções da Assembleia Constituinte. Encontram-se no artigo 1º a 4º, Constituição Federal, e estabelecem as decisões políticas essenciais quanto à forma e à estrutura do Estado e do governo.

                Salienta-se que dentre as referias políticas, encontram-se os objetivos fundamentais, ou seja, princípios que fixam os objetivos primordiais a serem seguidos pela República Federativa do Brasil, elencados no artigo 3º, CF/88.

    Os objetivos fundamentais da RFB são metas a serem efetivadas pelo Poder Público, norte a ser concretizado em toda e qualquer ação dos integrantes do Estado brasileiro. São eles: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

                O Estado deve trabalhar para que exista a máxima efetivação dos objetivos fundamentais, por meio de escolhas públicas voltadas ao desenvolvimento intersubjetivo dos partícipes do sistema constitucional.

                No que tange ao erro da assertiva, faz-se necessário mencionar que o artigo 2º, CF/88 afirma que são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Assim, o Estado brasileiro é organizado de forma tripartite. Tal forma foi baseada, especialmente, em Montesquieu, o qual idealizou a ideia de atribuir o exercício do Poder do Estado a órgãos distintos e independentes, cada qual com uma função específica, prevendo-se ainda um sistema de controle entre poderes, de modo que nenhum dos integrantes dos três Poderes pudesse agir em desacordo com as leis e a Constituição.


    Destaca-se que esse sistema de controles recíprocos é também conhecido como "sistema de freios e contrapesos", expressão tomada da doutrina norte-americana.

    Assim, o sistema de freios e contrapesos não limita os objetivos fundamentais, mas apenas regula o modo pela qual os poderes irão agir para o alcance destes objetivos, considerando suas atribuições.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

     

  • fui na fé

  • Li. Reli. Não entendi.

  • Objetivos fundamentais: Art. 3° da CF/88

    Sistema de freios e contrapesos (independentes e harmônicos entre si)

    Extrapolação total, nada tem a ver uma coisa com a outra.

  • Quase me pega pela parte final, mas lembrei que o sistema de pesos e contrapesos não se aplicam aos objetivos.

    Hoje não, CESPE!!

  • Aquela questão que a gente erra abafando achando que acertou kkkkk, fui rir e chorei :(

  • Objetivos Fundamentais da República é uma coisa, o Sistema de freio e contrapesos é outra.

    Que se trata dos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, onde cada um dos três poderes exerce parcialmente um controle sobre as atividades um do outro.

  • O sistema de freios e contrapesos é voltado para a separação dos poderes, não para os objetivos da RFB.

  • o sistema de freios e contrapesos não limita os objetivos fundamentais, mas apenas regula o modo pela qual os poderes irão agir para o alcance destes objetivos, considerando suas atribuições.

    gabarito: errado fonte professor q

  • ERRADO.

    O sistema de freios e contrapesos está relacionado aos Poderes do Estado (Legislativo, Executivo e Judiciario), de modo que um Poder regula e controla o outro.

    Bons estudos!

  • SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS - TRIPARTICAO DOS PODERES.

  • quem so memorizou e nao aprendeu se lascou

  • SISTEMA DE FREIOS E CONTRA PESOS E UM CONTROLE PARA O JUDICIÁRIO , LEGISLATIVO E EXECUTIVO NÃO TEREM HIERARQUIA ENTRE ELES...TRIPARTIÇÃO DOS PODERES.

  • Sistema de freios e contrapesos: Executivo, Legislativo e Judiciário são independentes e harmônicos entre si. Exercem controle recíproco, a fim de manter o equilíbrio entre eles (funções típicas e atípicas).

  • O "sistema de freios e contrapesos" (checks and balances) está intrinsicamente sondado no art. 2º, da CF/88, que positiva "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário"

    Nesse sistema, a repartição equilibrada dos poderes entre os diferentes órgãos é feita de modo que nenhum deles possa ultrapassar os limites estabelecidos pela constituição sem ser contido pelos demais. 

    Já os objetivos fundamentais, dispostos no art. 3º, por visar a promoção e concretização dos fundamentos da República Federativa do Brasil, consistem em algo a ser perseguido na maior medida possível. Quando falar em OBJETIVOS é só lembrar do CON GA ER PRO:

    I- COnstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II- GArantir o desenvolvimento nacional;

    III- ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV- PROmover o BEM DE TODOS, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de DISCRIMINAÇAO.

  • Caros, colegas. A questão peca, a meu ver, em afirmar que o SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS limita os objetivos, todavia o limite está nos institutos da RESERVA DO POSSÍVEL e do MÍNIMO EXISTENCIAL.

  • O sistema de freios e contrapesos não limita os objetivos fundamentais, mas apenas regula o modo pela qual os poderes irão agir para o alcance destes objetivos, considerando suas atribuições.

  • A expressão Freios e contrapesos vem dos Eua (checks and balances), significa o sistema em que os Poderes do Estado mutuamente se controlam, ocorre, por exemplo, quando o Legislativo julga o presidente da República e os ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade; ou quando o presidente da República veta os projetos de lei ou ainda, quando o Poder Judiciário anula os atos dos demais Poderes em casos de inconstitucionalidade ou de ilegalidade.

     

  • reserva do possível, mínimo.existencial e vedação retrocesso...esses são limitadores dos objetivos!
  • vai ai uma dica:

    quando ler algum princípio e achar estranho o sentido, com certeza a questão deve estar tentando te confundir e como consequência estará errada.

  • Os sistemas de freios e contrapesos garante que um poder controle o outro, o nosso ordenamento jurídico é tripartite com os poderes separados em três, legislativo, executivo e judiciário. Os objetivos fundamentais são as metas que a República Federativa do Brasil pretende alcançar.

    CF/88 Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • minha mente conseguiu confundir freios e contrapesos com reserva do possível. Acho que é a hora de dar uma pausa.

  • Só fui entender a questão após a leitura dos comentários!

  • GABARITO ERRADO: Os objetivos fundamentais são limitados pelo sistema de freios e contrapesos e traduzem fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro, como, por exemplo, garantir o desenvolvimento nacional. COMENTÁRIO: A CF instituiu mecanismos de freios e contrapesos, de modo a concretizar-se a harmonia entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, como, por exemplo, a possibilidade de que o Poder Judiciário declare a inconstitucionalidade das leis. Portanto, não há de se misturar os objetivos fundamentais com o sistema de freios e contrapesos, pois este está relacionado à harmonia entre os três poderes: legislativo, executivo e judiciário.

    .

    .

    O mecanismo denominado sistema de freios e contrapesos é aplicado, por exemplo, no caso da nomeação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atribuição do presidente da República e dependente da aprovação pelo Senado Federal.

    CF Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

    E vou além: A independência entre os Poderes não é absoluta. Ela é limitada pelo sistema de freios e contrapesos, de origem norte-americana. Esse sistema prevê a interferência legítima de um Poder sobre o outro, nos limites estabelecidos constitucionalmente. É o que acontece, por exemplo, quando o Congresso Nacional (Poder Legislativo) fiscaliza os atos do Poder Executivo (art. 49, X, CF/88). Ou, então, quando o Poder Judiciário controla a constitucionalidade de leis elaboradas pelo Poder Legislativo.

  • Errado.

    Os PODERES DA REPÚBLICA são limitados pelo sistema de freios e contrapesos e traduzem fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro, como, por exemplo, garantir o desenvolvimento nacional.

  • Acredito que os objetivos da República sejam limitados pelo princípio da Reserva do Possível.

  • TÍTULO I

    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Fundamentos

    I - a soberania

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa   

    V - o pluralismo político

    Poder constituinte

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Forma direta

    Plebiscito

    Referendo

    Iniciativa popular

    Forma indireta

    Representantes eleitos

    Tripartição dos poderes  

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Objetivos fundamentais  

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária

    II - garantir o desenvolvimento nacional

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Princípio nas relações internacionais  

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional

    II - prevalência dos direitos humanos

    III - autodeterminação dos povos

    IV - não-intervenção

    V - igualdade entre os Estados

    VI - defesa da paz

    VII - solução pacífica dos conflitos

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    X - concessão de asilo político.

    Integração econômica, política, social e cultural

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Perseguidos em que sentido ?

    No sentido de pará-los ? No sentido de buscá-los ?

  • Objetivos fundamentais: OBJETIVOS é só lembrar do CON GA ER PRO

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária

    II - garantir o desenvolvimento nacional

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • O sistema de freios e contrapesos limita o exercício do poder do Estado. Os objetivos fundamentais são fins perseguidos. São princípios.

    Ou seja, na verdade, os objetivos fundamentais são, também, instrumentos de controle e limitação do poder do Estado, e não o contrário.

  • O sistema de freios e contrapesos existe para limitar o poder das seguintes entidades: Legislativo, Executivo e Judiciário. De nada tem conexão com limitar os direitos fundamentais.

  • Deus dê vida longa aos que comentam objetivamente os erros, e dê uma segunda chance aqueles que falam tanto e não mostram o erro!
  • Freios e Contrapesos limita o poder do estado (legislativo, executivo e judiciário)
  • Freios e contrapesos limita as atuações das poderes da república.

  • Os objetivos fundamentais não são limitados pelo "check and balance system" (sistema de freios e contrapesos). Esse sistema regula a forma como os 3 Poderes (legislativo, executivo e judiciário) atuam.

  • O sistema de freios e contrapesos mitiga a independência entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, sendo que, nos limites estabelecidos pela Constituição, um poder controla os atos do outro, com o fim de evitar abusos.

  • Os objetivos fundamentais são limitados pelo sistema de freios e contrapesos e traduzem fins a serem perseguidos pelo Estado brasileiro, como, por exemplo, garantir o desenvolvimento nacional.

  • Gabarito: Errado

    Correção da mesma: Os poderes legislativo, executivo e judiciário são limitados pelo sistema de freios e contrapesos e traduzem fins a serem perseguidos pelo estado brasileiro, como, por exemplo, garantir o desenvolvimento nacional.

  • Os objetivos fundamentais são da República Federativa do Brasil, e não dos três poderes. Eles (os objetivos) não têm nada a ver com o sistema de freios e contrapesos.

  • O sistema de freios e contrapesos aplica-se aos poderes do Estado: Poder Judiciário, Poder Executivo e Poder Legislativo. Esse sistema preserva a independência dos poderes e a condição de igualdade, evitando que um se sobreponha aos demais.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Errado

    Força guerreiros!!

  • Muito bom o comentário do professor!

  • Basicamente a questão afirmou que as formas de o Brasil garantir esses objetivos são limitados, na verdade existem inúmeras formas de o objetivo ser cumprido, só não é colocado em prática.

  • mas é justamente pelo sistema d freios e contrapesos q se permite o ativismo judicial moderado visando ñ só coibir a proteção ineficiente, mas MTS vezes visa aplicar a reserva do possível em face do mínimo existencial! Como q ñ limita?! CESPE pdria dar a mesma questão c/gabarito diferente q errado ñ estaria!

  • Minha cabeça nesse momento: Ahhh, mas eu nem queria ser Técnico de Complexidade Intelectual mesmo, quero só ser Puliça kkkkkk

  • É simples: o sistema de freios e contrapesos não possui conexão com o assunto.

  • Gabarito: Errado!

    O sistema de freios e contrapesos aplica-se aos poderes do Estado: Poder Judiciário, Poder Executivo e Poder Legislativo. Esse sistema preserva a independência dos poderes e a condição de igualdade, evitando que um se sobreponha aos demais. No resto, a questão está correta.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Siga:@veia.policial

  • Uma outra forma de interpretar esse enunciado: poderia o Judiciário determinar que o Executivo realizasse determinada política pública, sob o fundamento de que ela serviria para garantir o desenvolvimento nacional? Não, em virtude do sistema de freios e contrapesos. Seria uma hipótese em que o desenvolvimento nacional (um objetivo da República) seria limitado pela separação de Poderes.

    Enfim, mais uma questão que a banca poderia manipular o gabarito ao seu bel-prazer.

  • Errado

    O sistema de freios e contrapesos é um mecanismo de controles recíprocos entre os Poderes (executivo, legislativo e judiciário), a serem exercidos nos limites previstos na Constituição Federal, com a finalidade de garantir entre eles uma convivência harmônica.

  • O sistema de freios e contrapesos, que também pode aparecer como " checks and balances" foi consagrada por Montesquieu e vem para aprimorar a separação dos poderes, o qual tem como objetivo evitar que houvesse abusos no exercício do poder por qualquer dos Poderes... não sendo limitação para os objetivos fundamentais..

  • Freios e contrapesos se designa a ponderação entre os poderes. Um fiscaliza o outro.

  • Melhor cometário o da Rafaela Santos. Questão curinga do CESPE.

  • HAHAHAHAHAHA não sei quem viajou mais aqui, o texto ou o examinador do cespe.

    Objetivos são diferentes da independência entre os poderes. Aqui sim há limite pelo sistema de freios e contrapesos.

    resumex sobre:

    independência dos Poderes:

    - Aristóteles - separação dos poderes - "A Política".

    - Montesquieu - O espírito das leis;

    - independentes e harmônicos;

    limite sistema de freios e contrapesos.

    GAB ERRADO

  • Errado!

    Escorregadia esse bonitinha, rs

    O sistema de freios e contrapesos aplica-se aos poderes do Estado: Poder Judiciário, Poder Executivo e Poder Legislativo.

    Vamos com tudo! PM/PC Goiás.

  • O sistema de freios e contrapesos não limita os objetivos fundamentais apenas os regula.

  • o sistema de freios e contrapesos não limita os objetivos fundamentais, mas

    apenas regula o modo pela qual os poderes irão agir para o alcance destes

    objetivos, considerando suas atribuições.

    Comentário do professor

  • Direto ao ponto:

    Errado.

  • o sistema de freios e contrapesos não limita os objetivos fundamentais, mas

    apenas regula o modo pela qual os poderes irão agir para o alcance destes

    objetivos, considerando suas atribuições.

    Objetivos são diferentes da independência entre os poderes. Aqui sim há limite pelo sistema de freios e contrapesos.

    resumex sobre:

    independência dos Poderes:

    - Aristóteles - separação dos poderes - "A Política".

    - Montesquieu - O espírito das leis;

    - independentes e harmônicos;

    limite sistema de freios e contrapesos.

  • Li, reli, errei e não entendi.

  • objetivos podemos ser restringidos através da chamada Reserva do possível. que é um mecanismo onde o estado só cumprirá aquilo que seja razoavelmente possível para seus meios econômicos. desse modo, não há que se falar em sistema de freios e contrapesos. abraços! qualquer erro cometido me corrijam, por gentileza!
  • Gabarito: Errado

    O sistema de freios e contrapesos aplica-se aos poderes do Estado: Poder Judiciário, Poder Executivo e Poder Legislativo. Esse sistema preserva a independência dos poderes e a condição de igualdade, evitando que um se sobreponha aos demais. No resto, a questão está correta.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • o sistema de freios e contrapesos não limita os objetivos fundamentais, mas apenas regula o modo pela qual os poderes irão agir para o alcance destes objetivos, considerando suas atribuições.

    Síntese do comentário do prof.

  • caraleô.

  • Não limite, mas apenas regula.

    Gab E

  • Afff, a gente desde criança aprende que "os freios e contrapesos" criam limites para a atuação dos poderes, e agora, falam que é errado usar a palavra limite.

    Ok, tal sistema só regula os poderes!

  • Questãozinha enjoada!!

  • Entendi foi nada
  •  Gab. Errado

    O sistema de freios e contrapesos limita a interferência de um poder no outro, e não nos objetivos fundamentais..

    A independência entre os Poderes não é absoluta. Ela é limitada pelo sistema de freios e contrapesos, de origem norte-americana. Esse sistema prevê a interferência legítima de um Poder sobre o outro, nos limites estabelecidos constitucionalmente.

  • Seriam limitados pelo princípio da reserva do possível? Pensei dessa forma.
  • LIMITADOS PELA RESERVA DO POSSÍVEL , NÃO SERIA ISSO ?

  • Eu lendo "se um pedaço de pato vale 10 kg ? quantos litros de tem em 1 kg ? e onde foi parar minha bicicleta"

  • Atualmente esse sistema de freios e contrapesos não regula é nada.

  • Freios e Contrapesos não limitam os objetivos, mas ajuda a consolidar esses objetivos.


ID
5058274
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue o item a seguir.


Cabe ao Tribunal de Contas da União a fiscalização da aplicação de repasses de recursos públicos federais para outros entes da Federação; por isso, os recursos públicos federais repassados aos municípios não podem ser fiscalizados pela Controladoria-Geral da União.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    Art. 71, CF. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

  • GABARITO ERRADO Segundo o STF, a CGU pode sim fiscalizar recursos repassados a municípios.
  • RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. RECURSOS PÚBLICOS FEDERAIS REPASSADOS AOS MUNICÍPIOS. FISCALIZAÇÃO PELA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO – CGU. POSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO.

    I - A Controladoria-Geral da União pode fiscalizar a aplicação de verbas federais onde quer que elas estejam sendo aplicadas, mesmo que em outro ente federado às quais foram destinadas.

    II – A fiscalização exercida pela CGU é interna, pois feita exclusivamente sobre verbas provenientes do orçamento do Executivo.

    III – Recurso a que se nega provimento.

    (RMS 25943 - Órgão julgador: Tribunal Pleno - Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI - Julgamento: 24/11/2010- Publicação: 02/03/2011)

  • É só lembrar do monitoramento dos recursos destinados ao enfrentamento da pandemia do coronavirus feito pela CGU.

    Ex: "Operação Serôdio, com o objetivo de obter provas para investigação que apura desvio de verbas públicas, associação criminosa, corrupção, fraudes na licitação e na execução do contrato para montagem da estrutura necessária ao funcionamento do Hospital de Campanha de Aracaju/SE. Também são procuradas provas da lisura de outras contratações concernentes ao referido hospital, a exemplo da rede de gases, rede elétrica e rede hidro sanitária. A operação conta com o apoio e a participação da Controladoria-Geral da União (CGU/SE)" Fonte: Site da PF.

  • Errado

    De fato o TCU é o órgão responsável por fiscalizar a aplicação dos recursos repassados aos entes federativos.

    “A natureza federal da verba, somada ao caráter vinculado desta despesa específica, atraem, na via judicial, a competência da Justiça Federal, para apurar irregularidades na aplicação desses recursos e, em controle externo, a competência fiscalizatória do Tribunal de Contas da União”, argumenta Raquel Dodge, no parecer enviado ao STF.

    ADI 5791

    Mas, conforme citado pelo comentário da Hanny Borge

    A Controladoria-Geral da União (CGU) é o órgão federal responsável pelo controle interno é também responsável por essa fiscalização, segundo informações do próprio site do TCU.

  • A Controladoria Geral da União (CGU), é o órgão da administração pública federal responsável pelo controle interno e na fiscalização de recursos.

    Gabarito: errado.

  • Errado.

    Se há recurso federal, TCU fiscaliza. Se o TCU fiscaliza, a CGU participa da fiscalização.

  • O erro da assertiva está em levar o candidato à concluir que se há fiscalização do TCU não há da CGU.

    Aqui é importante lembrar que o TCU é um órgão auxiliar do Poder Legislativo, já a CGU é órgão auxiliar do Poder Executivo.

  • ERRADO

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Ou seja, a questão peca ao afastar o controle interno, que coexiste!

  • A Constituição de 1988 traz a previsão de dois grandes sistemas de controle e fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das entidades federadas e de suas respectivas administrações direta e indireta, quais sejam, sistema interno de controle e um sistema externo de controle.

    O artigo 2º, CF/88 estabelece que são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, Executivo e Judiciário. Assim, temos que cada um desses Poderes explicitados constitucionalmente possui um sistema de controle interno, através de mecanismos e órgãos próprios dentro de suas estruturas, os quais farão análise da legalidade, economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas. Tais mecanismos são delineados no artigo 74, CF/88, o qual estabelece que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno.

     O sistema externo é exercido pelo Poder Legislativo, com a apoio do Tribunal de Contas.

    Em âmbito federal, a CF no artigo 71, estabelece que o controle externo será de competência do Congresso Nacional e será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, órgão de natureza técnica que tem por objetivo auxiliar o Poder Legislativo na atividade de controle e fiscalização contábil, financeira, orçamentária e operacional e patrimonial da União, tanto da administração direta, como indireta. Em suma, o TCU irá julgar as contas de todos os administradores que lidem com verbas federais, salvo as do Presidente da República, que são julgadas pelo Congresso Nacional.

                No que tange especificamente à questão, sabe-se que o Supremo Tribunal Federal julgou improcedente recurso impetrado por um ex-prefeito contra o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, visando à anulação do sorteio do município para ação de controle e a fiscalização da CGU. O julgamento se deu no Recurso em Mandado de Segurança 25943.

    De acordo com os argumentos da defesa, haveria competência exclusiva do Tribunal de Contas da União para esta fiscalização.

                Todavia, a maioria do STF entendeu que a atuação da CGU decorre de ato de controle interno do Poder Executivo, na medida em que a União atua como repassadora de verbas públicas. Os Ministros consideraram imprescindíveis a prestação de contas das verbas federais pelos municípios e o controle interno federal sobre esses recursos, destacando a importância das atividades desenvolvidas pela CGU. Restou estabelecido, ainda, que a investigação da CGU deve se limitar às verbas federais repassadas pela União aos municípios por meio de convênios, não alcançando os recursos de outras origens.


     

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

  • ERRADO

  • Nao seria mais facil explicar que a CGU pertence ao executivo assim como o TCU ao legislativo e cada uma das entidades fiscalizadoras pode exercer esta funcao direcionada ao outro poder devido a teoria dos freios e contrapesos? No caso da questao seria um orgao fiscalizando o repasse efetivado pelo proprio poder que ele pertence, o que pela lei seca ocorre de forma subsidiaria por razoes obvias.

  • Aqui é importante lembrar que o TCU é um órgão auxiliar do Poder Legislativo, já a CGU é órgão auxiliar do Poder Executivo.


ID
5058277
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere às atribuições e responsabilidades do presidente da República, julgue o item a seguir.


A execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem da vontade do Congresso Nacional, entretanto cabe ao presidente da República, que dispõe de competência para celebrar esses atos de direito internacional, promulgá-los mediante decreto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    O exame da Carta Política promulgada em 1988 permite constatar que a execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de um ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, sobre tratados, acordos ou atos internacionais, e a do Presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos do direito internacional, também dispõe - enquanto chefe de Estado que é - competência para promulgá-los mediante decreto (STF, Carta Rogatória n° 8.279).

    .

    (CESPE - ABIN - 2008) A celebração dos tratados internacionais e a incorporação deles à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, questões sobre tratados, acordos ou atos internacionais, e a do presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional, tem a competência para promulgá-los mediante decreto (CERTO).

    .

    Art. 49, CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

  • Correto, tem tratado que já foi aprovado pelo Congresso Nacional há anos e até hoje não foi promulgado pelo Presidente da República.

  • Certo.

    De forma a complementar os excelentes comentários:

    CF de 88/Art. 84: Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

    Lembrando que no caso de  competência do Presidente da República para celebrar esses atos de direito internacional ele estará exercendo sua função como CHEFE DE ESTADO. Posto isso, destaca-se que, no Brasil, as funções de Chefe de Estado (atuação em âmbito internacional) e Chefe de Governo (atuação em âmbito interno/nacional) estão na mão de uma única pessoa, qual seja: o Presidente da República. Logo, no Brasil, adota-se como Sistema de Governo Presidencialista.

    Pertenceremos !!!

  • É o seguinte: O procedimento de incorporação de tratados no direito brasileiro tem 04 fases, sendo duas internas e duas externas.

    PRESTENÇÃO!

    ASSINATURA - Nessa fase ocorre a negociação e a celebração. (SEGUNDA PARTE DA QUESTÃO)

    • Realizada pelo Presidente da República dentro da sua atribuição de Chefe de Estado (revisado poder executivo);
    • Essa fase é EXTERNA;

    APROVAÇÃO - Acontece por meio de REFERENDO do CONGRESSO NACIONAL.

    • Essa fase é INTERNA.

    RATIFICAÇÃO - Presidente da República.

    • É aqui que o Tratado passa a ter efeitos externos.

    PROMULGAÇÃO - Presidente da República

    • Fase Interna.
    • Acontece por meio de Decreto.

    Perceba que dentro desse processo, se o tratado não é aprovado pelo CN ele "morre" (É isso que a questão quer dizer na primeira parte). Agora, caso seja aprovado, ele será materializado por meio de decreto.

    Outra coisa: O Presidente da República envia o texto do tratado ASSINADO por meio da MENSAGEM PRESIDENCIAL. Essa mensagem equivale a projeto de lei ok?

    Basicamente é isso! Existem outros pontos dentro desse assunto mas eles ficam para outras questões.

  • Na vdd, a execução do tratado no plano interno me parece depender da vontade do Presidente, já que ela se dá apenas com a publicação do Decreto Presidencial.

  • A celebração de tratados, convenções e atos internacionais estão sujeitos a referendo do Congresso Nacional, e NÃO DE AUTORIZAÇÃO/APROVAÇÃO.

    Legislação facilitada PRF: https://go.hotmart.com/X46019841L

  • Certo

    O exame da vigente CF permite constatar que a execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de um ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, sobre tratados, acordos ou atos internacionais (CF, art. 49, I) e a do presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional (CF, art. 84, VIII), também dispõe – enquanto chefe de Estado que é – da competência para promulgá-los mediante decreto.

    [ADI 1.480 rel. min. Celso de Mello, j. 4-9-1997, P, DJ de 18-5-2001.]

  • Internalização dos tratados:

    1) negociação/celebração/assinatura: Presidente da República

    ↓↓ envia ao CN por meio da mensagem presidencial

    2) referendo/aprovação: Congresso Nacional*

    ↓↓ aprova o tratado por meio do decreto legislativo

    3) ratificação: Presidente da República

    ↓↓ após a ratificação, o tratado está apto a produzir efeitos externos**

    4) promulgação: Presidente da República (através do decreto de promulgação)

    após a promulgação, o tratado está apto a produzir efeitos internos. É nesse momento que ele passa a ter validade no Brasil.

    Atenção!

    *o congresso não pode alterar o texto do tratado.

    **o Brasil já pode ser responsabilizado por alguma violação internacionalmente.

    O rito de incorporação dos tratados - de direitos humanos ou não - depende do decreto de promulgação do PR, independentemente do quórum de aprovação do tratado no âmbito do CN.

    O poder legislativo federal é bicameral. Portanto, toda aprovação de tratado precisa passar pela aprovação das duas casas.

  • GABARITO: CERTO

    Válido relembrar que os tratados de direitos humanos não seguem a sistemática de incorporação dos tratados comuns, sendo dispensável o decreto de promulgação presidencial e a publicação no diário oficial (detalhe cobrado na Q1081985). Segue trecho do Valerio Mazzuoli:

    • (...) Os tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo brasil podem ser imediatamente aplicados pelo nosso Poder Judiciário, com status de norma constitucional, independentemente de promulgação e publicação no Diário Oficial da União e independentemente de serem aprovados de acordo com a regra do §3º do art. 5º. Se a promulgação e publicação de tratados têm sido exigidas para os tratados comuns, tais atos são dispensáveis quando em jogo um tratado de direitos humanos. Ora, a Constituição diz (no art. 5º, §2º) que os direitos nela expressos não excluem outros decorrentes dos tratados (de direitos humanos) dos quais a República Federativa do Brasil "seja parte". A Constituição não diz o que significa ser parte em um tratado internacional, mas a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969, sim. Segundo o texto de Viena, ser "parte" significa ratificar um tratado em vigor (art. 2º, §1º, alínea g); assim, por autorização de uma norma (a Convenção de Viena de 1969) que o Brasil ratificou (no ano de 2009) e que integra a coleção das normas jurídicas nacionais, e que, além disso, complementa o sentido da expressão constitucional "seja parte", é que se entende devam ser os tratados de direitos humanos imediatamente aplicados pelo Poder Judiciário, independentemente de promulgação e publicação oficiais. (...) (MAZZUOLI. Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. – 12. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019. fl. 1302)

    Síntese: Tratado COMUM: Assinado -> Referendado -> Ratificado pelo P.R -> Promulgação e Publicação no DOU

    Tratado de D. HUMANOS: Assinado -> Referendado -> Ratificado pelo P.R -> DISPENSA promulgação e publicação o DOU.

  • Sim, terá força de decreto presidencial e a aprovação no CN decreto parlamentar.

  • FUNÇÕES DO PRESIDENTE

    RAMO INTERNACIONAL

    1} Chefe de Estado:

    - Manter relações com Estados estrangeiros e acreditar o corpo diplomático;

    - Celebrar tratados internacionais;

    - Declarar a guerra e celebrar a paz.

    Chefe de Estado  Exterior

    Chefe de Governo Governar o país.

    [...]

    Bons Estudos!

  • No que tange à celebração de tratados, é de competência privativa do Presidente da República. Vide art.84, VIII e sua promulgação é feita por meio de decreto executivo.

  • É o seguinte: O procedimento de incorporação de tratados no direito brasileiro tem 04 fases, sendo duas internas e duas externas.

    PRESTENÇÃO!

    ASSINATURA - Nessa fase ocorre a negociação e a celebração. (SEGUNDA PARTE DA QUESTÃO)

    • Realizada pelo Presidente da República dentro da sua atribuição de Chefe de Estado (revisado poder executivo);
    • Essa fase é EXTERNA;

    APROVAÇÃO - Acontece por meio de REFERENDO do CONGRESSO NACIONAL.

    • Essa fase é INTERNA.

    RATIFICAÇÃO - Presidente da República.

    • É aqui que o Tratado passa a ter efeitos externos.

    PROMULGAÇÃO - Presidente da República

    • Fase Interna.
    • Acontece por meio de Decreto.

    Perceba que dentro desse processo, se o tratado não é aprovado pelo CN ele "morre" (É isso que a questão quer dizer na primeira parte). Agora, caso seja aprovado, ele será materializado por meio de decreto.

    Outra coisa: O Presidente da República envia o texto do tratado ASSINADO por meio da MENSAGEM PRESIDENCIAL. Essa mensagem equivale a projeto de lei ok?

    Basicamente é isso! Existem outros pontos dentro desse assunto mas eles ficam para outras questões.

    COPIEI DO VANDER PRA GUARDAR

  • CORRETO

    Pcpr 2021

  • CERTO

    Competências do PR sujeitas ao CN

    I) celebrar tratados, convenções e atos internacionais ( Art. 84, VIII )

    O CN - Art. 49, I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    ___________________

    II) O PR decreta o estado de defesa e o estado de sítio; ( Art. 84, IX )

    decreta e executa a intervenção federal ( Art. 84, X )

    O CN  aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, ( Art. 49, IV )

    autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas

    _____________________

    III) O PR declarar guerra, no caso de agressão estrangeira ( Art. 84, XIX )

    celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional ( XX )

    permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente ( XXII )

    O CN - autoriza o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar ( Art. 49, II )

    _______________________________

    M. O.

    Pra cima deles!

  • Art. 49, CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

  • Após a aprovação pelo Congresso Nacional, o tratado volta para o Poder Executivo para que seja ratificado. Com a ratificação do Presidente da República o tratado internacional deverá ser promulgado internamente através de um decreto de execução presidencial.

  • Me parece perca de tempo, se o presidente celebrou o tratado e o Congresso o referendou, não vejo necessidade de ir para a presidência para ser ratificado e promulgado, se existe algum motivo prático para isso, alguém poderia me explicar?

  • 1º) Celebração do tratado, convenção ou ato internacional pelo Presidente (art. 84, VIII); 2º) Depois, internamente, o CN decide sobre a sua viabilidade, conveniência e oportunidade (art. 49, I). Concordando com a celebração, elabora-se o decreto legislativo, que é o instrumento adequado para referendar e aprovar a decisão do Presidente, dando-se a este “carta branca” para ratificar (ou não) a assinatura já depositada, ou, ainda, aderir, se já não o tiver feito; 2.1) Ratificar significa confirmar perante a ordem internacional que aquele Estado, definitivamente, obriga-se perante o pacto firmado (a ratificação é ato de competência privativa do Chefe do Executivo, na função de Chefe de Estado); 2.2) A ratificação (art. 84, VIII) é ato discricionário do Presidente. O referendo do CN não vincula o PR à ratificar, mas apenas o autoriza; 2.3) A ratificação é materializada pelo “instrumento de ratificação” que deve ser enviado ao outro lado do acordo (geralmente em acordos bilaterais; “troca”) ou a seu depositário (órgão responsável pela custódia, existente, em regra, nos multilaterais; ONU, OEA; “depósito”). 3º) Nesse ponto, o Brasil já está vinculado internacionalmente, sendo exigido e podendo exigir seu cumprimento por parte dos demais signatários, mas ainda não houve incorporação no direito interno; 3.1) Para ser incorporado definitivamente ao ordenamento jurídico interno, o Presidente, mediante decreto, promulga o texto, publicando-o em português no Diário Oficial da União. Somente então o ato internacional passa a vincular e obrigar no plano interno com caráter de norma infraconstitucional

  • É o seguinte: O procedimento de incorporação de tratados no direito brasileiro tem 04 fases, sendo duas internas e duas externas.

    PRESTENÇÃO!

    ASSINATURA - Nessa fase ocorre a negociação e a celebração. (SEGUNDA PARTE DA QUESTÃO)

    • Realizada pelo Presidente da República dentro da sua atribuição de Chefe de Estado (revisado poder executivo);
    • Essa fase é EXTERNA;

    APROVAÇÃO - Acontece por meio de REFERENDO do CONGRESSO NACIONAL.

    • Essa fase é INTERNA.

    RATIFICAÇÃO - Presidente da República.

    • É aqui que o Tratado passa a ter efeitos externos.

    PROMULGAÇÃO - Presidente da República

    • Fase Interna.
    • Acontece por meio de Decreto.

    Perceba que dentro desse processo, se o tratado não é aprovado pelo CN ele "morre" (É isso que a questão quer dizer na primeira parte). Agora, caso seja aprovado, ele será materializado por meio de decreto.

    Outra coisa: O Presidente da República envia o texto do tratado ASSINADO por meio da MENSAGEM PRESIDENCIAL. Essa mensagem equivale a projeto de lei ok?

    Basicamente é isso! Existem outros pontos dentro desse assunto mas eles ficam para outras questões.

    COPIEI DO VANDER PRA GUARDAR

  • DEPEN 2013: Compete privativamente ao presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. CERTO

    ABIN 2008: A celebração dos tratados internacionais e a incorporação deles à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, questões sobre tratados, acordos ou atos internacionais, e a do presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional, tem a competência para promulgá-los mediante decreto. CERTO

    PG-DF 2013: Ao Congresso Nacional é vedado rejeitar tratado internacional que, firmado pelo presidente da República, verse sobre direitos humanos. ERRADO

    DIPLOMATA 2017: Cabe ao Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo, a aprovação de tratados, acordos e atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. CERTO

    PC-AL 2012: De acordo com a CF, os tratados internacionais de direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, terão status de norma constitucional. Tais tratados podem fundamentar tanto o controle de constitucionalidade quanto o controle de convencionalidade. CERTO

    ANTAQ 2014: É de competência privativa do presidente da República a celebração de tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. CERTO

    DIPLOMATA 2014: São disciplinados por decreto legislativo os assuntos de competência exclusiva do Congresso Nacional, como, por exemplo, a aprovação de tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. CERTO

    DPU 2016: Compete exclusivamente ao Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. CERTO

    DETRAN-DF 2009: A Constituição Federal dispõe que compete privativamente ao presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. Ao fazê-lo, o presidente exerce as funções de chefe de Estado. CERTO

    PC-RR 2003: Os estados-membros são entes com personalidade de direito público interno e externo, podendo firmar tratados internacionais. ERRADO

    TCE-RO 2013: A competência para celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional, é passível de delegação pelo presidente da República. ERRADO

    DIPLOMATA 2012: O Congresso Nacional aprova os tratados e convenções internacionais mediante a edição de resolução, ato que dispensa sanção ou promulgação por parte do presidente da República. ERRADO

  • Compete privativamente ao PR(mais importantes): Competências do PR são de rol Exemplificativo.

    Iniciar o processo legislativo, na forma da CF;

    Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, (não EC) expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; (Chefe de Governo)

    Vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

    ◘Enviar ao CN o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos na CF;

    ◘Manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos, que devem submeter credenciais pessoalmente ao PR;

    Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do CN; (Exclusivo Chefe de Est. não de Gov.)

    ◘Permitir, nos casos previstos em LC, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente (neste último, não é unilateral; é um , pois depende do CN também);

    Decretar e executar a ; obs: PR não suspende! Quem suspende é o CN.

    Declarar guerra/celebrar paz, deve ser autorizado/referendado pelo CN.

  • Interessante. O PR promulga tratados internacionais, mas não promulga emendas constitucionas.

  • Gabarito: certo

    1º etapa

    ASSINATURA DO PRESIDENTE

    o Presidente, no exercício de sua função típica de chefia de Estado > assina o tratado internacional

    2º etapa

    APROVAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL

    o Congresso Nacional na sua função típica de legislar > aprova o documentos internacional que acarretará encargos ou compromissos gravosos

    AINDA NÃO OBRIGA O BRASIL , O ESTADO APENAS ESTARÁ OBRIGADO INTERNACIONALMENTE ( EXTERNO)

    3º etapa

    RATIFICAÇÃO E DEPÓSITO

    Depósito do tratado internacional assinado pelo Presidente.

    “certidão de nascimento jurídico do tratado internacional” - passa a vincular o Estado no cenário internacional.

    4º etapa

    PROMULGAÇÃO DO TRATADO INTERNACIONAL

    TRANSFORMAÇÃO DO TRATADO INTERNACIONAL EM LEI INTERNA DO PAÍS

  • A CRFB em NENHUM LUGAR fala que cabe ao Congresso Nacional EXECUTAR Tratados....E de fato, o Congresso não EXECUTA Tratado nenhum...

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca das atribuições do Presidente da República.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

    3) Base jurisprudencial (STF)

    O exame da vigente CF permite constatar que a execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de um ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, sobre tratados, acordos ou atos internacionais (CF, art. 49, I) e a do presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional (CF, art. 84, VIII), também dispõe – enquanto chefe de Estado que é – da competência para promulgá-los mediante decreto. [ADI 1.480 rel. min. Celso de Mello, j. 4-9-1997, P, DJ de 18-5-2001.]

    4) Exame do enunciado e identificação da resposta

    Consoante art. 84, VIII, da Constituição Federal, compete privativamente ao ao Presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

    Assim, faz-se necessário explicar as etapas pata incorporação de um tratado internacional na ordem jurídica interna: 1) negociação e celebração do tratado no plano internacional pelo Presidente da República (fase externa); 2) aprovação mediante referente do Congresso Nacional (fase interna); 3) ratificação do tratado pelo Presidente da República; e 4) Promulgação pelo Presidente da República mediante decreto.

    Portanto, são indispensáveis todas as aludidas etapas para que ocorra a incorporação do tratado e a sua posterior execução.

    Resposta: CERTO.

  • Tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem:

    •Do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, sobre tratados, acordos ou atos internacionais;

    •Do Presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos do direito internacional, também dispõe - enquanto chefe de Estado que é - competência para promulgar esses atos mediante decreto;

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:(CF)

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

    " SEJA FORTE E CORAJOSO." #FEDERAL

  • O Presidente da República é responsável por assinar os tratados (consentimento provisório) e por ratificá-los (consentimento definitivo).

    A ratificação do Presidente, todavia, depende de aprovação pelo Congresso Nacional por meio de decreto legislativo.

    Uma vez tendo sido aprovado pelo Congresso Nacional, o Presidente irá promulgar e publicar o tratado, por meio de decreto executivo. A partir daí, o tratado poderá produzir efeitos no plano interno. 

  • Gabarito: Certo

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:(CF)

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

    O Presidente da República é responsável por assinar os tratados (consentimento provisório) e por ratificá-los (consentimento definitivo).

    A ratificação do Presidente, todavia, depende de aprovação pelo Congresso Nacional por meio de decreto legislativo.

    Uma vez tendo sido aprovado pelo Congresso Nacional, o Presidente irá promulgar e publicar o tratado, por meio de decreto executivo. A partir daí, o tratado poderá produzir efeitos no plano interno. 

    Obs:

    ASSINATURA - Nessa fase ocorre a negociação e a celebração. (SEGUNDA PARTE DA QUESTÃO)

    • Realizada pelo Presidente da República dentro da sua atribuição de Chefe de Estado (revisado poder executivo);
    • Essa fase é EXTERNA;

    APROVAÇÃO - Acontece por meio de REFERENDO do CONGRESSO NACIONAL.

    • Essa fase é INTERNA.

    RATIFICAÇÃO - Presidente da República.

    • É aqui que o Tratado passa a ter efeitos externos.

    PROMULGAÇÃO - Presidente da República

    • Fase Interna.
    • Acontece por meio de Decreto.

    Perceba que dentro desse processo, se o tratado não é aprovado pelo CN ele "morre" (É isso que a questão quer dizer na primeira parte). Agora, caso seja aprovado, ele será materializado por meio de decreto.

  • Em síntese: o PR CELEBRA E PROMULGA. O CN EXECUTA E INCORPORA (REFERENDA - RESOLVE DEFINITIVAMENTE), por meio de Decreto Legislativo.

  • O exame da vigente Constituição Federal permite constatar que a execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de um ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, sobre tratados, acordos ou atos internacionais (CF, art. 49, I), e a do Presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional (CF, art. 84, VIII), também dispõe – enquanto Chefe de Estado que é – da competência para promulgá-los mediante decreto.

    Esse mesmo entendimento veio a ser reafirmado no julgamento plenário da CR 8.279-AgR/República Argentina, Rel. Min. CELSO DE MELLO, em decisão que restou consubstanciada em acórdão que, nesse ponto, está assim ementado: 

  • 1ª fase: Negocia, celebra e ASSINA - Presidente

    2ª fase: Referendo - Aprovação - Congresso Nacional

    3ª fase: Ratificação - Presidente (efeitos externos)

    4ª fase: Promulgação - Decreto legislativo - Presidente (efeitos internos)

  • Gabarito: Certo

    Promulgar: Ordenar a publicação de uma lei, tornar público.

  • E se fosse Tratados internacionais sobre Direitos Humanos. Essa afirmação ainda seria correta??

  • A REDEMOCRATIZAÇÃO E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS TIDH:

    Os tratados e as convenções internacionais sobre DH que foram incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro pela forma comum, sem observar o disposto no artigo 5º, §3, da CF, possuem, segundo a posição que prevaleceu no STF, status supralegal, mas infraconstitucional.

    ·        Normas SUPRALEGAIS à Está acima das leis, mas abaixo da CF;

    ·        RITO ORDINÁRIO à Maioria simples (todos os tratados anteriores à emenda 45, de 2004)

    ·        RITO DE EMENDA à Maioria qualificada (3/5votos , 2 turnos, 2 casa do Congresso Nacional)

     

    CONFLITOS ENTRE UM TIDH E O DH

    Prevalece a norma que melhor beneficia os direitos da pessoa humana.

     

    FASES DE INCORPORAÇÃO:

    1. Celebração: Compete privativamente ao Presidente da Republica, pois a este cabe celebrar todos os tratados e atos internacionais (CF, Art.84, VIII)
    2. Aprovação Parlamentar: É de competência exclusiva do Congresso Nacional
    • Se aprovado pelo CN elabora-se um decreto legislativo de acordo com o Art.59, VI – CF, que é o instrumento adequado para referendar e aprovar a decisão do chefe do executivo, para que possa ratificar ou aderir.
    1. Ratificação pelo Presidente: O Presidente da Republica, mediante decreto, promulga o texto, publicando-o em órgão da imprensa oficial, dando-se, ciência e publicidade da ratificação da assinatura já lançada. 

  • RESPOSTA DO PROFESSOR DO QCONCURSOS:

    1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca das atribuições do Presidente da República.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

    3) Base jurisprudencial (STF)

    O exame da vigente CF permite constatar que a execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de um ato subjetivamente complexo, resultante da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, sobre tratados, acordos ou atos internacionais (CF, art. 49, I) e a do presidente da República, que, além de poder celebrar esses atos de direito internacional (CF, art. 84, VIII), também dispõe – enquanto chefe de Estado que é – da competência para promulgá-los mediante decreto. [ADI 1.480 rel. min. Celso de Mello, j. 4-9-1997, P, DJ de 18-5-2001.]

    4) Exame do enunciado e identificação da resposta

    Consoante art. 84, VIII, da Constituição Federal, compete privativamente ao ao Presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

    Assim, faz-se necessário explicar as etapas pata incorporação de um tratado internacional na ordem jurídica interna: 1) negociação e celebração do tratado no plano internacional pelo Presidente da República (fase externa); 2) aprovação mediante referente do Congresso Nacional (fase interna); 3) ratificação do tratado pelo Presidente da República; e 4) Promulgação pelo Presidente da República mediante decreto.

    Portanto, são indispensáveis todas as aludidas etapas para que ocorra a incorporação do tratado e a sua posterior execução.

    Resposta: CERTO.

  • Outrossim, ressalta-se que os tratados internacionais que versarem acerca de Direitos Humanos são promulgados pelas mesas da Câmara dos Deputados e Senado Federal.

  • Os tratados internacionais ingressam na ordem jurídica interna brasileira mediante o preenchimento dos seguintes requisitos: 

    (a) negociação pelo Estado brasileiro no plano internacional; 

    (b) assinatura do instrumento pelo Estado brasileiro; 

    (c) mensagem do Poder Executivo ao Congresso Nacional para discussão e aprovação do instrumento; 

    (d) aprovação parlamentar mediante decreto legislativo; 

    (e) ratificação do instrumento; 

    (f) promulgação do texto legal do tratado mediante decreto presidencial.

  • O Presidente da República é responsável por assinar os tratados (consentimento provisório) e por ratificá-los (consentimento definitivo).

    A ratificação do Presidente, todavia, depende de aprovação pelo Congresso Nacional por meio de decreto legislativo.

    Uma vez tendo sido aprovado pelo Congresso Nacional, o Presidente irá promulgar e publicar o tratado, por meio de decreto executivo. A partir daí, o tratado poderá produzir efeitos no plano interno. 

  • Gabarito Correto!

    Essa eu errei por desatenção mesmo.

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

  • Incorporação à ordem jurídica dos tratados internacionais (ASSINA – APROVA – RATIFICA - PROMULGA)

    1 - Assinatura internacional

    2 - Aprovação pelo Congresso Nacional

    3 - Ratificação e depósito - A Ratificação é um ato internacional pelo qual o Estado se compromete DEFINITIVAMENTE a vincular-se ao texto. Comunicação às demais partes componentes desse tratado. É irretratável! Vincula-se INTERNACIONALMENTE!

    4 - Promulgação interna (via decreto executivo) – Podemos considerar a promulgação o momento em que o tratado tem validade no plano interno do Estado – Parte. O Estado firma um compromisso frente a comunidade internacional. Vincula-se NACIONALMENTE!

    5 – Publicação no DOU – Decreto Presidencial;

    A promulgação não transforma automaticamente o tratado em norma interna, passando a vigorar internamente a partir da autorização do decreto presidencial decorrente que autoriza o texto do tratado.

  • Promulgação é feito mediante decreto presidencial e gera efeitos internos

    • PR celebra e CN aprova para posterior execução.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

    Sinônimo da palavra referendo: Aprovação; chancela.

    Gab. C

  • art 84: compete privativamente ao Presidente da Republica.

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do congresso nacional.

  • Art. 49, CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

  • gab c

    Tratado internacional é assinado pelo presidente!. posteriormente referendado pelo congresso.

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

    PS. se esses tratados forem de direitos humanos, aprovados por 3/5 dos membros de cada casa, em dois turnos, terá força de emenda constitucional.

    Se não for esses casos, será uma lei federal.

  • O presidente assina o tratado, o congresso concorda, depois o presidente tem que promulgar, é bastante perca de tempo, mas é assim que funciona!

  • Mediante decreto?

  • Resumindo... mediante decreto! Ia morrer sem saber...

    #ocaminhoélongomasavitóriaécerta

  • Art. 49, CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

  • Direto ao ponto:

    Certo.

  • Art. 49, CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

  • Errei pq não sabia que era por meio de decreto, vivendo e aprendendo.

  • Art. 49, CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

  • Gabarito:Certo

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • 1° Passo - Presidente assina o tratado ( conforme competência atribuída pelo ART 84 - VIII)

    2° Passo - Congresso Nacional aprova ( tratado passará a incorporar o ordenamento jurídico)

    3° Passo - Presidente promulga o tratado através de decreto.

  • Gente por favor façam comentários mais objetivos. Não leio comentário grande nem de professor é muito cansativo.


ID
5058280
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as regras sobre as comissões parlamentares de inquérito (CPI), julgue o item a seguir.


Uma CPI possui atribuições investigatórias que lhe são inerentes, como ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em espaços domiciliares, porém não tem poder jurídico para, mediante requisição a operadoras de telefonia, determinar interceptação telefônica nem para quebrar sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial.

Alternativas
Comentários
  • gaba CERTO

    apenas para complementar, pois o comentário da qColega está bem completo, então para não ficar repetindo o mesmo comentário.

    A CPI (Comissão parlamentar de Inquérito) Municipal não tem poderes próprios de investigação, se não há Poder Judiciário municipal, o município não tem competência para promover poderes inerentes a atividade judicial.

    "aaah, patlick, aqui na minha cidade tem o Fórum"

    Ele é do PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL!

    pertencelemos!

  • Certo

    O pedido de instalação de CPI deve conter a assinatura de 1/3 dos deputados, ou seja, 171. Na Câmara, só podem funcionar cinco CPIs simultaneamente.

    O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Gabarito: CERTO!

    Impossibilidade jurídica de CPI praticar atos sobre os quais incida a cláusula constitucional da reserva de jurisdição, como a busca e apreensão domiciliar (...). Possibilidade, contudo, de a CPI ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em local inviolável, como os espaços domiciliares, sob pena, em tal hipótese, de invalidade da diligência e de ineficácia probatória dos elementos informativos dela resultantes. [...] [MS 33.663 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 19-6-2015, dec. monocrática, DJE de 18-8-2015.]

    CPI não tem poder jurídico de, mediante requisição, a operadoras de telefonia, de cópias de decisão nem de mandado judicial de interceptação telefônica, quebrar sigilo imposto a processo sujeito a segredo de justiça. Este é oponível a CPI, representando expressiva limitação aos seus poderes constitucionais. [MS 27.483 MC-REF, rel. min. Cezar Peluso, j. 14-8-2008, P, DJE de 10-10-2008.]

  • as CPIs são  temporárias da Câmara Federal e do Senado, ou seja, são formadas com prazo de validade e objetivo bem definidos.

    uma CPI é criada para ”investigar um fato que seja muito importante para a vida pública e para a ordem constitucional, legal, econômica ou social do País”.

    Portanto, podemos definir a CPI como um conjunto de parlamentares designados para investigar possíveis malfeitos, cometidos por agentes públicos e políticos, que sejam de grande relevância para a vida pública nacional.

    Detalhe importante: as  dos estados e as  dos Municípios também podem criar suas próprias CPIs, quando houver algum tema com relevância para seus respectivos âmbitos.

    Para que uma CPI seja instaurada, é necessário que pelo menos um terço dos membros da casa legislativa (Câmara ou Senado), conforme o parágrafo 3o do artigo 58 da . Caso esse número não seja alcançado, o autor ainda pode tentar aprovar o pedido através da apreciação do . Além disso, é necessário que o pedido de abertura de uma CPI tenha bem claro o fato a ser investigado (o chamado fato determinado) e um prazo certo. Normalmente, as CPIs duram por 120 dias, podendo ser prorrogadas por até mais 60 dias.

    Os membros da CPI são indicados pelos próprios  e é respeitado o critério de , ou seja, quanto mais parlamentares o partido tem na Câmara ou no Senado, mais representantes terá na comissãol

    Além disso, existem também as Comissões Parlamentares Mistas de Inquérito (CPMIs). Como vimos no s, as comissões mistas são formadas conjuntamente por  e .

    No mesmo artigo 58, parágrafo 3º da Constituição, fica garantido que as CPIs têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais. Isso significa que a CPI pode convocar indiciados para prestar depoimento, ouvir testemunhas, requisitar informações e documentos sigilosos e determinar novas providências. Além disso, podem quebrar o sigilo bancário, fiscal e até o sigilo telefônico de indiciados.

    Quando terminados os trabalhos da comissão, é apresentado um relatório final, que pode concluir pela apresentação de um projeto de  e, dependendo do caso, pelo envio das investigações pelo , órgão que se encarregará de responsabilizar eventuais infratores nas esferas civil e criminal.

    O que as CPIs não podem fazer é punir os culpados, afinal a aplicação das leis, incluindo suas punições, cabe ao . A CPI limita-se a investigar e, a partir dos resultados dessas investigações, apontar aos órgãos competentes sugestões de planos de ação em relação ao caso abordado. Portanto, nenhuma prisão pode ser decretada diretamente por uma CPI, salvo em flagrante. 

    As CPIs também não podem pedir a instauração de grampos telefônicos, o que é diferente de pedir a quebra do sigilo do indiciado.

    https://www.politize.com.br/cpi-o-que-faz/

  • Resposta: CORRETO. Vamos dividir cada núcleo da afirmação e mapear a questão!

    - Uma CPI possui atribuições investigatórias que lhe são inerentes: afirmação naturalmente correta, já que a ideia da CPI é justamente a de servir como instrumento de investigação.

    - como ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em espaços domiciliares: busca e apreensão são medidas de investigação inseridas no âmbito da CPI. Todavia, a violação do domicílio está reservada ao Poder Judiciário (reserva de jurisdição), ressalvado flagrante, desastre e prestação de socorro.

    - porém não tem poder jurídico para, mediante requisição a operadoras de telefonia, determinar interceptação telefônica nem para quebrar sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial: apesar da interceptação telefônica também ser medida investigatória, há aqui novamente a RESERVA DE JURISDIÇÃO.

    Flávio Reyes - Tutoria e planejamento de estudos para provas objetivas da Magis, MP e Procuradorias.

  • Gab. CERTO.

    Contribuindo:

    É CONSTITUCIONAL O ESTABELECIMENTO DE RESTRIÇÃO AO NÚMERO MÁXIMO DE CPIS INSTAURADAS SIMULTANEAMENTE EM DETERMINADA CASA PARLAMENTAR.

    EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO. INSTAURAÇÃO. REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. RESTRIÇÃO: IMPOSSIBILIDADE DE INSTITUÍ-LA ENQUANTO ESTIVER FUNCIONANDO PELO MENOS CINCO DELAS. 1. A restrição estabelecida no § 4º do artigo 35 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que limita em cinco o número de CPIs em funcionamento simultâneo, está em consonância com os incisos III e IV do artigo 51 da Constituição Federal, que conferem a essa Casa Legislativa a prerrogativa de elaborar o seu regimento interno e dispor sobre sua organização. Tais competências são um poder-dever que permite regular o exercício de suas atividades constitucionais. 2. Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente. (STF, ADI 1.635, Rel. Min. Maurício Corrêa, j. 19.10.2000)

  • novidades sobre CPI;

    “De acordo com precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), as pessoas convocadas como testemunhas por Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) têm o dever de comparecer aos atos para os quais foram chamadas, para que prestem esclarecimentos e contribuam com as investigações. O direito ao não comparecimento está restrito aos investigados, não se estendendo às testemunhas.”

    FONTE: STJ

  • GABARITO - CERTO

    Complemento..

    Prevalece que o TCU Não detém competência para quebra de sigilo bancário.

    ______________________________________________

    Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Procuradoria

    O Tribunal de Contas da União (TCU), ao realizar auditoria em instituição bancária constituída sob a forma de empresa estatal visando o fomento econômico e social, requisitou diretamente à citada empresa o fornecimento de dados bancários relacionados a operação financeira firmada com pessoa jurídica de direito privado mediante o emprego de recursos de origem pública.

    Julgue o item a seguir, a respeito dessa situação hipotética.

    Os dados requisitados devem ser fornecidos, em razão da expressa competência constitucional do TCU para decretar a quebra do sigilo bancário.

    () certo (x) errado

    ---------

    Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área Administrativa

    Texto associado

    O TCU não tem competência para determinar, em tomada de contas especial, a quebra de sigilo bancário de empresa acusada de superfaturamento de obra pública.

    Certo

    ----------

  • A questão exige conhecimentos acerca dos poderes que as Comissões Parlamentares de Inquérito possuem e como podem ser realizadas as respectivas diligências. 

    Inicialmente, é importante fazer uma abordagem sobre as Comissões Parlamentares de Inquérito.

    O texto constitucional outorgou às CPIs poderes de investigação próprios das autoridades judiciais. Ficou assentado acima que tais poderes são bastante amplos e incluem a possibilidade de (i) determinar diligências, (ii) convocar testemunhas,(iii) ouvir os indiciados, (iv) requisitar documentos públicos, (v) determinar a exibição de documentos privados, (vi) convocar ministros de Estado e outras autoridades públicas, (vii) realizar inspeções pessoais, transportando-se aos locais necessários. 

    Entretanto, de suma importância é entender que os referidos poderes não incluem a autoexecutoriedade de suas decisões quando envolvam constrição a direito individual, mas abrangem a legitimidade para postular em juízo as medidas coercitivas necessárias à efetivação de suas decisões. 

    Deste modo, as CPIs têm amplos poderes de investigação, com base no artigo 58, § 3, da Constituição. E, nos casos de injusta resistência ou quando houver necessidade de interferir em direitos protegidos constitucionalmente, cujo processamento exija o devido processo legal, como busca domiciliar, quebra de sigilo bancário e outros é que deverão requerer seja expedida ordem judicial. 

    Portanto, repisa-se: CPIs não possui poderes jurisdicionais. Assim, não lhes são permitidos atos restritivos de direitos, sejam em caráter definitivo ou temporário. Caso assim pretendam, podem requerer providências à autoridade judiciária competente, mediante a fundamentação adequada. 

    No caso, a questão envolve a busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em espaços domiciliares, o que está correto. Na segunda parte dispõe que as CPIs não têm poder jurídico para, mediante requisição a operadoras de telefonia, determinar interceptação telefônica nem para quebrar sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial, o que também está correto, conforme o acima exposto.

    A CPI delibera por maioria (sempre de forma colegiada) em submeter o pedido ao judiciário, que defere ou indefere.  

    Gabarito: Correto.
  • STF: “Impossibilidade jurídica de CPI praticar atos sobre os quais incida a cláusula constitucional da reserva de jurisdição, como a busca e apreensão domiciliar (...). Possibilidade, contudo, de a CPI ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em local inviolável, como os espaços domiciliares, sob pena, em tal hipótese, de invalidade da diligência e de ineficácia probatória dos elementos informativos dela resultantes.

  • Cuidado! A CPI pode realizar quebra de sigilo fiscal e telefônico. Não confundir com quebra de sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial (segredo de justiça).

  • Gabarito: Certo

    QUESTÃO:

    Uma CPI possui atribuições investigatórias que lhe são inerentes, como ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em espaços domiciliares, porém não tem poder jurídico para, mediante requisição a operadoras de telefonia, determinar interceptação telefônica nem para quebrar sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial.

    Obs. mapear a questão!

    - Uma CPI possui atribuições investigatórias que lhe são inerentes: afirmação naturalmente correta, já que a ideia da CPI é justamente a de servir como instrumento de investigação.

    - como ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em espaços domiciliares: busca e apreensão são medidas de investigação inseridas no âmbito da CPI. Todavia, a violação do domicílio está reservada ao Poder Judiciário (reserva de jurisdição), ressalvado flagrante, desastre e prestação de socorro.

    - porém não tem poder jurídico para, mediante requisição a operadoras de telefonia, determinar interceptação telefônica nem para quebrar sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial: apesar da interceptação telefônica também ser medida investigatória, há aqui novamente a RESERVA DE JURISDIÇÃO.

    Obs:

    STF:

    Impossibilidade jurídica de CPI praticar atos sobre os quais incida a cláusula constitucional da reserva de jurisdição, como a busca e apreensão domiciliar (...). Possibilidade, contudo, de a CPI ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em local inviolável, como os espaços domiciliaressob pena, em tal hipótese, de invalidade da diligência e de ineficácia probatória dos elementos informativos dela resultantes. [...] [MS 33.663 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 19-6-2015, dec. monocrática, DJE de 18-8-2015.]

    CPI não tem poder jurídico de, mediante requisição, a operadoras de telefonia, de cópias de decisão nem de mandado judicial de interceptação telefônica, quebrar sigilo imposto a processo sujeito a segredo de justiça. Este é oponível a CPI, representando expressiva limitação aos seus poderes constitucionais. [MS 27.483 MC-REF, rel. min. Cezar Peluso, j. 14-8-2008, P, DJE de 10-10-2008.]

  • Obs:

    O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Bons Estudos!.

  • Obs:

    O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Bons Estudos!.

  • Obs:

    O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Bons Estudos!.

  • Obs:

    O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Bons Estudos!.

  • Obs:

    O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Bons Estudos!.

  • Obs:

    O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Bons Estudos!.

  • Obs:

    O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Bons Estudos!.

  • Obs:

    O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Bons Estudos!.

  • CERTO

  • Correto!

    As CPIs não possuem todos os poderes instrutórios dos juízes. Elas apenas investigam fatos determinados, mas não processam e julgam.

    Comentário muito bom do Leandro!

    Além de concurseira, sou formada em Letras pela UERJ e corrijo redações em até 24 horas. Valor dez reais. Interessados, falar comigo por mensagem.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K
  • CERTO

    Uma CPI possui atribuições investigatórias que lhe são inerentes, como ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em espaços domiciliares, porém não tem poder jurídico para, mediante requisição a operadoras de telefonia, determinar interceptação telefônica nem para quebrar sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial.

  • vou errar esta questão até quando, senhor?

  • CPI Pode: investigar, produzir provas, busca e apreensão, quebra de sigilo de dados/ bancários

    Não pode:  Quebrar o sigilo das comunicações telefônicas, prisão (salvo flagrante) e Busca domiciliar.

    Fato determinado: CPI não pode ser instaurada por um fato genérico .

    Prazo: Temporário, prorrogável por 1 legislatura (4 anos)

    Quórum de instauração: 1/3

    Decisões da CPI: Encaminha para o MP

    Imunidade parlamentar: Se mantem no estado de sitio, mas pode ser suspenso por 2/3

    Prerrogativa de foro: A partir da expedição do diploma.

    PRAZOS – CPI

    – 5 DIAS - Prazo para a Autoridade Governamental prestar os esclarecimentos necessários à Comissão Mista Permanente, diante de indícios de despesas não autorizadas;

    – 30 DIAS - Pronunciamento conclusivo do TCU, em caso de não serem prestados ou serem insuficientes os esclarecimentos solicitados pela Comissão, conforme acima;

    – 60 DIAS - Prazo para elaboração do parecer prévio pelo TCU, a contar do recebimento das contas prestadas anualmente pelo PR;

    – 90 DIAS - Prazo para o CN ou Poder Executivo efetivar medidas no caso de Contrato - Decorridos os 90 dias, TCU decidirá a respeito.

  • Quem pode determinar quebra de sigilo bancário é a CPI e ordem judicial

  • tema super atual e relevante!
  • PODERES DA CPI:

    Pode:

    • Decretar a quebra de sigilo das correspondên�cias e de dados (bancários, fiscais e telefônicos). A decisão deve ser fundamentada e observando o princípio da colegialidade;
    • Determinar busca e apreensão de bens, objetos e computadores em repartições públicas;
    • Decretar prisão em flagrante.
    • Ouvir testemunhas e investigados (respeitado o direito ao silêncio);
    • Requerer ao TCU a realização de inspeções e auditorias;
    • Requisitar de órgãos públicos informações ou documentos de qualquer natureza, bem como obter provas emprestadas do Judiciário, inclu�sive utilizando documentos oriundos de inquéri�tos sigilosos.
    • Convocar ministros de Estado

    Não pode:

    • Decretar a quebra do sigilo das comunicações telefônicas (interceptação telefônica).
    • Determinar busca e apreensão domiciliar.
    • Decretar outras prisões cautelares (preventiva e tempo�rária).
    • Impedir que o advogado esteja ao lado do cliente dando instruções
    • Impor que o investigado assine termo de compromisso de dizer a verdade;
    • CPI não possui poder geral de cautela. Em razão disso, não pode decretar: a) indisponibilidade de bens; b) sequestro; c) arresto; d) penhora; e) ressarcimento ao erário; f) retenção de passaporte.
    • Convocar o presidente da República ou magistrado para prestar esclarecimentos sobre ato jurisdicional praticado

    Fonte: GranCursos

    Gabarito: Certo

  • CPI pode convocar chefe do executivo?. CPI da covid?

    Não!!!

    Tema atual!!!

    GABA certo

  • A vice-presidente do STF também afastou a argumentação de que a quebra de sigilo seria legítima apenas com autorização judicial. Ela explicou que embora incida sobre as medidas de interceptação das comunicações telefônicas a cláusula de reserva de jurisdição, ela não se aplica às ordens de quebra de sigilo telefônico ou telemático, que podem ser determinadas, legitimamente, por comissões parlamentares de inquérito. A ministra ressaltou que a quebra dos sigilos não exime a CPI do dever de preservar a confidencialidade dos dados, que poderão ser acessados apenas pelos senadores que integram a CPI.

    (MS 38053)

  • O que a CPI pode fazer:

    • convocar ministro de Estado;
    • tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
    • ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
    • ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
    • prender em flagrante delito;
    • requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
    • requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
    • pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
    • determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

    O que a CPI não pode fazer:

    • condenar;
    • determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
    • determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
    • impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
    • expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
    • impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

  • Uma CPI possui atribuições investigatórias que lhe são inerentes, como ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em espaços domiciliares, porém não tem poder jurídico para, mediante requisição a operadoras de telefonia, determinar interceptação telefônica nem para quebrar sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial.

  • O trabalho das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) é uma das formas pelas quais o Poder Legislativo exerce sua função típica de fiscalização. Trata-se de controle político-administrativo exercido pelo Parlamento com a finalidade de, em busca da verdade, apurar acontecimentos e desvendar situações de interesse público

    a) Convocar particulares e autoridades públicas para depor.

    b) Realização de perícias e exames necessários à dilação probatória, bem como requisição de documentos e busca de todos os meios de prova legalmente admitidos.

    c) Determinar a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do investigado

  • O Trecho incorreto da questão : 2º) (...) porém não tem poder jurídico para, mediante requisição a operadoras de telefonia, determinar interceptação telefônica nem para quebrar sigilo imposto a processo sujeito a sigilo judicial. CERTO ✔

  • Gabarito= certo

    Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO:

    1) O que são as CPIs ?

    (CESPE/CNJ/2013) As comissões parlamentares de inquérito, que são comissões temporárias destinadas a investigar fato certo e determinado, possuem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.(CERTO)

    2) Insere-se na função Fiscalizatória do Poder Legislativo:

    (CESPE/SEFAZ-AL/2020) A atuação das COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO insere-se no âmbito da função fiscalizatória do Poder Legislativo, considerada função típica desse poder. (CERTO)

    3) Exercício do controle EXTERNO:

    (CESPE/PGE-AM/2016) As comissões parlamentares de inquérito são instrumentos de controle externo destinados a investigar fato determinado em prazo determinado, mas desprovidos de poder condenatório.(CERTO)

    4) Desprovidas de poder condenatório:

    (CESPE/PF/2021) Embora as comissões parlamentares de inquérito estejam, como uma modalidade de controle legislativo, aptas a investigar fatos determinados em prazos determinados, elas são desprovidas de poder condenatório.(CERTO)

    5) Criadas em conjunto ou separadamente:

    (CESPE/MPU/2018) As CPI podem ser criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, e detêm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.(CERTO)

    6) Decorre do Bicameralismo brasileiro:

    (CESPE/CD/2014) A prerrogativa identicamente conferida a ambas as casas legislativas do Congresso Nacional para a criação de CPI é uma das manifestações do bicameralismo igual, adotado pela CF.(CERTO)

    7) Poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, mas NÃO são todos:

    (CESPE/CD/2014) Apesar de a CF atribuir às comissões parlamentares de inquérito (CPIs) poderes de investigação próprios das autoridades judiciárias, o Poder Judiciário tem entendido que NEM todos os poderes dessa natureza são atributos das CPIs.(CERTO)

    8) REQUISITOS para criação das CPIs:

    • (1/3) Membros da casa Legislativa;
    • Fato determinado;
    • Prazo certo.

    (CESPE/DPE-DF/2013) Uma CPI poderá ser instalada mediante requerimento de um terço dos membros da Câmara dos Deputados, NÃO se exigindo que o requerimento seja submetido a deliberação plenária da Casa.(CERTO)

    (CESPE/TRE-BA/2017) Para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), é indispensável o apontamento de fato determinado a ser investigado.(CERTO)

    (CESPE/MPE-PI/2012) Embora a comissão parlamentar de inquérito seja instituída por prazo certo, a prorrogação é admitida, se NÃO se ultrapassar a legislatura em que foi instalada.(CERTO)

    9) Conclusões:

    (CESPE/TJ-CE/2018) Concluídos os trabalhos, a CPI poderá encaminhar o seu relatório circunstanciado à autoridade policial.(CERTO)

    (CESPE/CD/2012) A promoção da responsabilidade civil ou criminal por infrações constantes das conclusões dos trabalhos de CPI compete ao Ministério Público ou à Advocacia-Geral da União, e NÃO à própria comissão.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    crédito: Mauro

  • CERTO:

    CPI

    PODE: QUEBRAR DE SIGILO ---> BANCÁRIO / FISCAL/ TELEFÔNICO (DADOS)

    NÃO PODE --> QUEBRAR SIGILO DAS COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS (INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA) 

    -> A CPI pode ordenar busca apreensão de bensobjetos e computadoresDESDE QUE essa diligência não se efetive em local inviolável (STF, MS 33.663 MC, 2015).


ID
5058283
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do direito à educação estabelecido na CF, julgue o item a seguir.


A CF não veda, de forma absoluta, o ensino domiciliar, mas proíbe qualquer de suas espécies que não respeite o dever de solidariedade entre a família e o Estado como núcleo principal à formação educacional de crianças, adolescentes e jovens.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    A CF/88, apesar de não o prever expressamente, não proíbe o ensino domiciliar. O homeschooling somente pode ser implementado no Brasil após uma regulamentação por meio de lei na qual sejam previstos mecanismos de avaliação e fiscalização, devendo essa lei respeitar os mandamentos constitucionais que tratam sobre educação (STF, RE 888.815, 2018)

    Não existe direito público subjetivo do aluno ou de sua família ao ensino domiciliar, inexistente na legislação brasileira (STF, Tese com repercussão geral 822, 2018).

  • gaba CERTO

    Não há expressa vedação no ensino domiciliar na CF. Vale ressaltar que o STF entendeu que pode haver o ensino em casa, desde que haja regulamentação.

    E também houve decisão do STF acerca da natureza do ensino que O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ensino religioso nas escolas públicas pode ter natureza confessional, ou seja, que as aulas podem seguir os ensinamentos de uma religião específica.

    duas decisões que aquela ainda não foi cobrada, já essa vem sendo comprada repetidas vezes.

    ____________________________

    CANAL GRATUITO NO TELEGRAM QUESTÕES DIÁRIAS → https://t.me/aplovado

    pertencelemos!

  • GABARITO: CERTO

    CF, Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    A assertiva nos traz dois argumentos importantes:

    1- O direito ao ensino domiciliar não é absoluto;

    2- O dever de solidariedade é núcleo principal na formação educacional, o que coaduna ao previsto no art. 205 da CF, acima exposto.

    Ainda, conforme o STF:

    Não é possível, atualmente, o ensino domiciliar (homeschooling) como meio lícito de cumprimento, pela família, do dever de prover educação. Não há, na CF/88, uma vedação absoluta ao ensino domiciliar. A CF/88, apesar de não o prever expressamente, não proíbe o ensino domiciliar. No entanto, o ensino domiciliar não pode ser atualmente exercido porque não há legislação que regulamente os preceitos e as regras aplicáveis a essa modalidade de ensino. Assim, o ensino domiciliar somente pode ser implementado no Brasil após uma regulamentação por meio de lei na qual sejam previstos mecanismos de avaliação e fiscalização, devendo essa lei respeitar os mandamentos constitucionais que tratam sobre educação. STF. Plenário. RE 888815/RS, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgado em 12/9/2018 (repercussão geral) (Info 915).

  •  houve decisão do STF acerca da natureza do ensino que O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ensino religioso nas escolas públicas pode ter natureza confessional, ou seja, que as aulas podem seguir os ensinamentos de uma religião específica.

  • Certo

    3. A Constituição Federal não veda de forma absoluta o ensino domiciliar, mas proíbe qualquer de suas espécies que não respeite o dever de solidariedade entre a família e o Estado como núcleo principal à formação educacional das crianças, jovens e adolescentes. São inconstitucionais, portanto, as espécies de unschooling radical (desescolarização radical), unschooling moderado (desescolarização moderada) e homeschooling puro, em qualquer de suas variações.

    (RE 888815, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 12/09/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-055 DIVULG 20-03-2019 PUBLIC 21-03-2019)

    https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/cca289d2a4acd14c1cd9a84ffb41dd29

  • Gabarito: CERTO!

    A Constituição Federal não veda de forma absoluta o ensino domiciliar, mas proíbe qualquer de suas espécies que não respeite o dever de solidariedade entre a família e o Estado como núcleo principal à formação educacional das crianças, jovens e adolescentes. [RE 888.815, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 12-9-2018, P, DJE de 21-3-2019, Tema 822.]

  • "a palavra homescholing é utilizada como sinônimo de ensino domiciliar. Todavia, no julgamento do RE 888815/RS, o Ministro Alexandre de Morais, afirma que existem quatro espécies de ensino domiciliar: (i) desescolarização radical; (ii) desescolarização moderada; (iii) o ensino domiciliar puro; (iv) o homeschooling.

    Para o STF, o homeschooling, atualmente, não é permitido pois carece de regulamentação legal. No entanto, como a CF/88 não o proíbe, é possível que o Congresso Nacional edite uma lei disciplinando o tema, respeitados os dispositivos constitucionais relacionados com a educação.

    Vale esclarecer que caso os pais adotem a prática do homeschooling, serão ser responsabilizados civil e até mesmo criminalmente, tendo em vista que o ordenamento jurídico brasileiro obriga os pais a matricularem seus filhos menores nas escolas de educação formal. Vejamos os dispositivos do Código Civil, da Lei nº 8.096/90 (ECA), da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o abandono intelectual tipificado no Código Penal." - arquivo do drive da @conquistandoatoga

  • Grande oportunidade para bons profissionais atuarem junto para melhorar nossa educação, as escolhas públicas meu Deus nos ajudem.

  • ótima questão para um cenário de pandemia

  • Ementa: CONSTITUCIONAL. EDUCAÇÃO. DIREITO FUNDAMENTAL RELACIONADO À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E À EFETIVIDADE DA CIDADANIA. DEVER SOLIDÁRIO DO ESTADO E DA FAMÍLIA NA PRESTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL. NECESSIDADE DE LEI FORMAL, EDITADA PELO CONGRESSO NACIONAL, PARA REGULAMENTAR O ENSINO DOMICILIAR. RECURSO DESPROVIDO. (...) 3. A Constituição Federal não veda de forma absoluta o ensino domiciliar, mas proíbe qualquer de suas espécies que não respeite o dever de solidariedade entre a família e o Estado como núcleo principal à formação educacional das crianças, jovens e adolescentes. (...).

    (RE 888815, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 12/09/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-055 DIVULG 20-03-2019 PUBLIC 21-03-2019)

  • A Constituição Federal não veda de forma absoluta o ensino domiciliar, mas proíbe qualquer de suas espécies que não respeite o dever e solidariedade entre a família e o Estado como núcleo principal à formação educacional das crianças, jovens e adolescentes.

  • Estamos vendo isso na prática por questão de força maior.

    Como a CF não proíbe o ensino domiciliar e dada a situação pandêmica, boa parte dos estudantes estão exercendo o saber através do ensino remoto, caso fosse proibido, nem mesmo nessa situação seria possível, a não ser, claro, se houvesse essa ressalva.

  • Questão extraída diretamente do Informativo nº 915 do STF:

    Não é possível, atualmente, o ensino domiciliar (homeschooling) como meio lícito de cumprimento, pela família, do dever de prover educação. Não há, na CF/88, uma vedação absoluta ao ensino domiciliar. A CF/88, apesar de não o prever expressamente, não proíbe o ensino domiciliar. No entanto, o ensino domiciliar não pode ser atualmente exercido porque não há legislação que regulamente os preceitos e as regras aplicáveis a essa modalidade de ensino. Assim, o ensino domiciliar somente pode ser implementado no Brasil após uma regulamentação por meio de lei na qual sejam previstos mecanismos de avaliação e fiscalização, devendo essa lei respeitar os mandamentos constitucionais que tratam sobre educação. STF. Plenário. RE 888815/RS, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgado em 12/9/2018 (repercussão geral) (Info 915).

  • Passando por cima do STF, o DF sancionou uma lei, que entrou em vigor em janeiro passado, autorizando o ensino domiciliar aqui.

    Seguimos aguardando a treta.

  • a CF não veda nem de forma relativa, ela simplesmente não trata sobre o assunto... questão poderia ser anulada...

  • Parece questão feita pela Damares e o Bolsonaro.

  • Hoje em dia as mães que antes eram a favor do  ensino domiciliar (homeschooling) estão pedindo até a #ALLAH a volta das aulas presenciais kkkkkkkk e as professoras pensam: " nossa vingança foi maligrina" kkkkkkk

  • de onde que esse povo tirou essa proibição pelamor!?

  • Questão extraída diretamente do Informativo nº 915 do STF:

    "Não é possível, atualmente, o ensino domiciliar (homeschooling) como meio lícito de cumprimento, pela família, do dever de prover educação. Não há, na CF/88, uma vedação absoluta ao ensino domiciliar. A CF/88, apesar de não o prever expressamente, não proíbe o ensino domiciliar. No entanto, o ensino domiciliar não pode ser atualmente exercido porque não há legislação que regulamente os preceitos e as regras aplicáveis a essa modalidade de ensino. Assim, o ensino domiciliar somente pode ser implementado no Brasil após uma regulamentação por meio de lei na qual sejam previstos mecanismos de avaliação e fiscalização, devendo a lei respeitar os mandamentos constitucionais que tratam sobre educação. " STF. Plenário. RE 888815/RS, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgado em 12/9/2018 (repercussão geral) (Info 915).

  • Inicialmente, é oportuno que sejam feitas algumas considerações sobre o tema Educação, de modo que o candidato venha a conhecer os tópicos mais importantes que perpassam o assunto.

    Conforme já mencionado no enunciado da questão, a Educação é, segundo proclama a Constituição, direito de todos e dever do Estado e da família, devendo ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    Destaca-se que é competência privativa da União legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional, conforme se verifica em artigo 22, XXIV, CF/88, sendo, no entanto, competência concorrente as demais matérias sobre educação (artigo 24, IX, e §3º, CF). Aqui cabível citar julgamento da ADI n.4060/SC, em que o STF entendeu ser de competente concorrente a legislação sobre número máximo de alunos em sala de aula.

    Ademais, é importante mencionar que o STF, em ADI 1.007-7/PE, cujo relator foi o Min. Eros Grau, reafirmou a ideia de que a Educação, seja prestada pelo Estado, seja por particulares, configura serviço público não privativo, podendo ser desenvolvida pelo setor privado independentemente de concessão, permissão ou autorização.

    O ensino será ministrado com base nos princípios presentes no artigo 206, CF/88, enquanto os objetivos constam no artigo 204, CF/88. Os preceitos constitucionais encontram-se no artigo 208, 209, 210, CF/88.

    As universidades, de acordo com artigo 207, CF/88 gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão.

    Destaca-se que o artigo 206, VI, CF/88 estabelece que o ensino será ministrado com base no princípio da gestão democrática do ensino público, na forma da lei.

                É importante salientar que, especificamente sobre o tema tratado na questão, qual seja, ensino domiciliar, mister se faz trazer trecho do julgado RE 888.815, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 12-9-2018, P, DJE de 21-3-2019, Tema 822, em que restou consignado que a Constituição Federal não veda de forma absoluta o ensino domiciliar, mas proíbe qualquer de suas espécies que não respeite o dever de solidariedade entre a família e o Estado como núcleo principal à formação educacional das crianças, jovens e adolescentes. 

                Para o STF, não é possível, atualmente, o ensino domiciliar (homeschooling) como meio lícito de cumprimento, pela família, do dever de prover educação. Não há, na CF/88, uma vedação absoluta ao ensino domiciliar. A CF/88, apesar de não o prever expressamente, não proíbe o ensino domiciliar. No entanto, o ensino domiciliar não pode ser atualmente exercido porque não há legislação que regulamente os preceitos e as regras aplicáveis a essa modalidade de ensino. Assim, o ensino domiciliar somente pode ser implementado no Brasil após uma regulamentação por meio de lei na qual sejam previstos mecanismos de avaliação e fiscalização, devendo essa lei respeitar os mandamentos constitucionais que tratam sobre educação.


                Logo, a assertiva está correta, sendo reprodução fiel do julgado acima transcrito.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

     

  • Gabarito: Certo

    A CF/88, apesar de não o prever expressamente, não proíbe o ensino domiciliar. O homeschooling somente pode ser implementado no Brasil após uma regulamentação por meio de lei na qual sejam previstos mecanismos de avaliação e fiscalização, devendo essa lei respeitar os mandamentos constitucionais que tratam sobre educação (STF, RE 888.815, 2018)

    Bons estudos!

    ==============

    E-book gratuito de Direito Constitucional: portalp7.com/constitucional

    Mapas Mentais: portalp7.com/mapas

    Organize-se: portalp7.com/planilha

  • É exatamente o que está acontecendo agora com o ensino remoto. Nessa pandemia.

    GABA certo

  • Questão extraída diretamente do Informativo nº 915 do STF:

    "Não é possível, atualmente, o ensino domiciliar (homeschooling) como meio lícito de cumprimento, pela família, do dever de prover educação. Não há, na CF/88, uma vedação absoluta ao ensino domiciliar. A CF/88, apesar de não o prever expressamente, não proíbe o ensino domiciliar. No entanto, o ensino domiciliar não pode ser atualmente exercido porque não há legislação que regulamente os preceitos e as regras aplicáveis a essa modalidade de ensino. Assim, o ensino domiciliar somente pode ser implementado no Brasil após uma regulamentação por meio de lei na qual sejam previstos mecanismos de avaliação e fiscalização, devendo a lei respeitar os mandamentos constitucionais que tratam sobre educação. " STF. Plenário. RE 888815/RS, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgado em 12/9/2018 (repercussão geral) (Info 915).

    Bons estudos!

  • Questão extraída diretamente do Informativo nº 915 do STF:

    "Não é possível, atualmente, o ensino domiciliar (homeschooling) como meio lícito de cumprimento, pela família, do dever de prover educação. Não há, na CF/88, uma vedação absoluta ao ensino domiciliar. A CF/88, apesar de não o prever expressamente, não proíbe o ensino domiciliar. No entanto, o ensino domiciliar não pode ser atualmente exercido porque não há legislação que regulamente os preceitos e as regras aplicáveis a essa modalidade de ensino. Assim, o ensino domiciliar somente pode ser implementado no Brasil após uma regulamentação por meio de lei na qual sejam previstos mecanismos de avaliação e fiscalização, devendo a lei respeitar os mandamentos constitucionais que tratam sobre educação. " STF. Plenário. RE 888815/RS, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgado em 12/9/2018 (repercussão geral) (Info 915).

    Bons estudos!

  • Gabarito: Certo 

    Questão extraída diretamente do Informativo nº 915 do STF:

    "Não é possível, atualmente, o ensino domiciliar (homeschooling) como meio lícito de cumprimento, pela família, do dever de prover educação. Não há, na CF/88, uma vedação absoluta ao ensino domiciliar. A CF/88, apesar de não o prever expressamente, não proíbe o ensino domiciliar. No entanto, o ensino domiciliar não pode ser atualmente exercido porque não há legislação que regulamente os preceitos e as regras aplicáveis a essa modalidade de ensino. Assim, o ensino domiciliar somente pode ser implementado no Brasil após uma regulamentação por meio de lei na qual sejam previstos mecanismos de avaliação e fiscalização, devendo a lei respeitar os mandamentos constitucionais que tratam sobre educação. " STF. Plenário. RE 888815/RS, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgado em 12/9/2018 (repercussão geral) (Info 915).

    Bons estudos!

  • O comando da questão não cita em momento algum, conforme o STF, diz conforme a constituição. desse modo ,todos os comentários até aqui não fundamentam o gabarito! alguém precisa encontrar no texto constitucional onde esta a fundamentação!

  • Gente, é só eu que acho estranho a estatística do Qconcurso ser sempre 80% ou mais de acertos? Quando eu erro uma que todo mundo acerta, me sinto um nada. Ainda mais umas questões ambíguas. Essas estatísticas aceitam modificação depois que a pessoa erra?

  • Entendimento do STF acerca desta temática:

    julgado RE 888.815, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 12-9-2018, P, DJE de 21-3-2019, Tema 822, em que restou consignado que a Constituição Federal não veda de forma absoluta o ensino domiciliar, mas proíbe qualquer de suas espécies que não respeite o dever de solidariedade entre a família e o Estado como núcleo principal à formação educacional das crianças, jovens e adolescentes. 

    gabarito CERTO.

  • A pandemia relativizou a obrigação dos pais matricularem os filhos na escola!!! Além disso, os próprios políticos (governadores e prefeitos), em tese colaboram com o ensino domiciliar, pois com a pandemia a educação foi considerada bem não essencial!!

    https://ibdfam.org.br/artigos/1423/A+relativiza%c3%a7%c3%a3o+da+obrigatoriedade+da+matr%c3%adcula+da+crian%c3%a7a+e+do+adolescente+em+tempos+de+COVID-19

  •             Para o STF, não é possível, atualmente, o ensino domiciliar (homeschooling) como meio lícito de cumprimento, pela família, do dever de prover educação. 

  • Quando é uma questão polêmica, o qconcurso não coloca vídeo da questão.

  •  RE 888.815, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 12-9-2018, P, DJE de 21-3-2019, Tema 822, em que restou consignado que a Constituição Federal não veda de forma absoluta o ensino domiciliar, mas proíbe qualquer de suas espécies que não respeite o dever de solidariedade entre a família e o Estado como núcleo principal à formação educacional das crianças, jovens e adolescentes. 

                Para o STF, não é possível, atualmente, o ensino domiciliar (homeschooling) como meio lícito de cumprimento, pela família, do dever de prover educação. Não há, na CF/88, uma vedação absoluta ao ensino domiciliar. A CF/88, apesar de não o prever expressamente, não proíbe o ensino domiciliar. No entanto, o ensino domiciliar não pode ser atualmente exercido porque não há legislação que regulamente os preceitos e as regras aplicáveis a essa modalidade de ensino. Assim, o ensino domiciliar somente pode ser implementado no Brasil após uma regulamentação por meio de lei na qual sejam previstos mecanismos de avaliação e fiscalização, devendo essa lei respeitar os mandamentos constitucionais que tratam sobre educação.


ID
5058286
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as regras sobre reforma agrária dispostas na CF, julgue o seguinte item.


Município poderá desapropriar, para efeito de reforma agrária, parte de fazenda que não esteja cumprindo sua função social, desde que o faça para fins de implementação de projetos de assentamento rural ou de estabelecimento de colônias agrícolas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO - a competência na desapropriação para fins de reforma agrária é da UNIÃO.

    Art. 184, CF. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    .

    complementando:

    1º) COMPETÊNCIA LEGISLATIVA

    - É da União (art. 22, II, CF).

    - LC pode autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas (art. 22, parágrafo único, CF).

    2º) COMPETÊNCIA DECLARATÓRIA

    - REGRA: Competência para declarar a utilidade pública ou o interesse social do bem com vistas à futura desapropriação (é apenas uma fase do procedimento) é concorrente da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos Territórios, e está prevista no art. 2º do Decreto 3.365/1941.

    - EXCEÇÕES:

    a) Desapropriações comuns: DNIT pode realizá-la visando à implantação do Sistema Nacional de Viação (art. 82, IX, Lei nº 10.233/01). Na mesma medida, a ANEEL também será competente para fazê-la com fins de instalação de empresas concessionárias e permissionárias do serviço de energia elétrica (Lei nº 9.074/95).

    b) Desapropriação especial urbana: Municípios com plano diretor (art. 182, CF)

    c) Desapropriação especial rural/para fins de reforma: União (art. 184 a 186 CF)

    d) Desapropriação confisco: União (art. 243, CF).

  • Gabarito: ERRADO.

    Sobre o tema:

    Os demais entes podem, sim, efetuar desapropriação para fins de reforma agrária, desde que a indenização seja feita em dinheiro. Assim, o correto seria dizer que a União é o único ente federativo que pode realizar desapropriação para fins de reforma agrária com pagamento em títulos da dívida agrária. O art. 2º, III (o estabelecimento e a manutenção de colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho agrícola), da Lei nº 4.132/62 (desapropriação por interesse social) prevê uma possibilidade de desapropriação de imóvel rural que não é sancionatória, classificada pela doutrina como ordinária, com indenização justa, prévia, e em dinheiro, e que independe de ser produtiva ou não a propriedade rural. Nessa hipótese específica (desapropriação ordinária de imóvel rural por interesse social), não há se falar em competência privativa da União, podendo ela ser declarada e EXECUTADA PELA UNIÃO, PELOS ESTADOS OU PELOS MUNICÍPIOS, tudo isso em compasso com as decisões dos Tribunais Superiores pátrios (STF SS 2217; STJ RMS 16.627, RMS 13.959). Ressalte-se, ainda, que, de acordo com os Tribunais Superiores, tal diploma legal foi recepcionado pela CF/88.

    Fonte: anotações de aulas.

    Bons estudos!

  • gaba ERRADO

    CF/88

    Art. 184 - Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    _______________________________________

    CANAL GRATUITO NO TELEGRAM COM QUESTÕES → https://t.me/aplovado

    pertencelemos!

  • Assertiva E

    Município poderá desapropriar, para efeito de reforma agrária, parte de fazenda que não esteja cumprindo sua função social, desde que o faça para fins de implementação de projetos de assentamento rural ou de estabelecimento de colônias agrícolas. " "Compete à União" "

  • Compete a União

  • Errado

    CF.88

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    II - desapropriação;

  • Resposta: ERRADO

    Mas como chegar à resposta? Bem, toda questão cespe C/E possui um enunciado curto, então cada informação é importante. Geralmente, uma palavra é que vai definir o ERRO da questão.

    TODA questão que fale sobre desapropriação e reforma agrária vai querer te questionar sobre a competência dos entendes federativos. Então tenham em mente a exclusividade da união para promover reforma agrária, ao passo que os municípios PODEM desapropriar imóvel rural, desde que não seja para reforma agrária.

    Flávio Reyes - Tutoria e planejamento de estudos para provas objetivas da Magis, MP e Procuradorias

  • ERRADO

    CF/88

    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

  • GABARITO: ERRADO

    No caso, a competência seria da União.

    Art. 184, CF. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

  • Desapropriação rural é realizada apenas pela União com a finalidade de reforma agrária, na qual o proprietário recebe Títulos da Dívida Agrária (TDA) por 20 anos.

    Gab: ERRADO

    #PMAL2021

  • CF/88

    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

  • A proteção ao direito da propriedade na Constituição de 1988 é ampla, incluindo o patrimônio e sob esse título os direitos reais, os direitos pessoais e as propriedade literárias e artísticas, as invenções e as descobertas, sem deixar de mencionar a proteção ao direito de herança, umbilicalmente ligado.

    É interessante salientar que, como quase todos os direitos no ordenamento brasileiro, a propriedade não é um direito absoluto, uma vez que deve respeitar à função social, ou seja, deve ter uma destinação compatível e harmoniosa com o interesse público.

    Destaca-se que quando se trata de propriedade urbana, o artigo 182, §2º, CF/88 determina que a função social seja atendida de acordo com a exigência de ordenação da cidade. A propriedade rural, por sua vez, deve obedecer aos requisitos do artigo 186, CF/88.

    Ainda tratando do tema função social no que tange à propriedade rural, o artigo 184, CF/88 estabelece que compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Feitas as considerações pertinentes e passando para a análise da questão, como vimos, o artigo 184, CF/88 atribui à União (e não ao Município) a competência para desapropriação de imóvel rural, para fins de reforma agrária, que não esteja cumprindo sua função social.

    Logo, a assertiva está errada.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

     

  • Compete à união, e também "parte da fazenda agrária que não esteja cumprindo..."

    Também não seria parte, seria toda!

  • Gabarito: ERRADO

    CF/88

    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Bons estudos!

  • Município não jubileu

  • Gabarito: ERRADO

    Conforme art 22 e 184 CF: Desapropriação é competência da União e não do Município.

  • Municípios não podem desapropriar para reforma agrária.

    Isso é competência privativa da União. (art. 184, CF)

  • Há dois erros na questão:

    1) A competência para desapropriar para fins de reforma agrária é da União e não do Município;

    2) A utilização da terra desapropriada será definida em lei, não se aplicando o que dispõe a questão (desde que o faça para fins de implementação de projetos de assentamento rural ou de estabelecimento de colônias agrícolas).

    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos (20a), a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

  • Direto ao ponto:

    Errado, esse tipo de desapropriação só pode ser feito pela União.


ID
5058289
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

À luz da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, que disciplina a aplicação das leis em geral, julgue o item seguinte.


Ocorre revogação tácita quando lei posterior regula inteiramente matéria de lei anterior ou seja com esta incompatível.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Art. 2º, §1º, LINDB. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

  • A REVOGAÇÃO TÁCITA pode ocorrer de três formas:

    Quando lei posterior

    regula inteiramente a matéria,

    com esta é incompatível, ou

    quando expressamente a declare.

  • Em acréscimo, lembrar que a LINDB diz que a lei nova que estabeleça NORMAS GERAIS ou ESPECIAIS, não revoga nem modifica Lei anterior já existente:

    Art. 2  [...]

    § 2  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • REVOGAÇÃO TÁCITA OU POR VIA OBLÍQUA: A lei posterior é incompatível com a anterior, não havendo previsão expressa no texto a respeito da sua revogação.

    § 1o A lei posterior REVOGA a anterior quando:

    • expressamente o declare (EXPRESSA)
    • quando seja com ela incompatível (TÁCITA)
    • quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior (TÁCITA)
  • Pessoal, a resposta do DANIEL ARAUJO NOBREGA tem um equívoco, pois "quando expressamente a declare" refere-se à revogação expressa, não tácita.

  • GABARITO CERTO

    Art. 2º, §1º, LINDB. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare (revogação expressa), quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior (revogação tácita).

  • CORRETO!

    Art. 2º, §1º da LINDB.

  • A questão é sobre revogação da lei, dispondo o caput do art. 2º da LINDB, Decreto-Lei nº 4.657/42 que “não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue". Trata-se Princípio da Continuidade da Lei, ou seja, no momento em que ela entra em vigor, terá eficácia continua, até que surja outra lei que a modifique ou a revogue.

    Por sua vez, dispõe o § 1º do mesmo dispositivo legal que “a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior". Consagra-se, aqui, a revogação expressa (também chamada de revogação por via direta), ou seja, quando a lei nova expressamente declara a revogação da lei anterior ou aponta os dispositivos que serão retirados; e a revogação tácita (também denominada de revogação por via obliqua), em que a lei nova é incompatível com a lei anterior.



    Gabarito do Professor: CERTO

  • Art. 2º, §1º, LINDB. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare (revogação expressa), quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior (revogação tácita).

  • Foi o que aconteceu com a LIA art. 19.

  • Posso ter interpretado a questão de forma errada, mas o fato de se incompativel é mais um caso de revogação tácita e não uma consequencia (expressão "ou seja") de uma lei posterior ter regulado inteiramente a matéria da lei anterior.

  • Art. 2º, §3º, LINDB. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    REPRESTINAÇÃO

    É o instituto jurídico que ocorre quando uma lei revogada volta a vigorar após a lei que a revogou perder sua validade. Ex.: Lei A foi revogada pela Lei B. A lei C revoga a Lei B. A lei A volta a viger? Somente se a lei C expressamente determinar.

    REPRESTINAÇÃO EXPRESSA

    A lei nova indica expressamente que a lei revogada voltará a vigorar. É a modalidade admitida pela LINDB. No exemplo, a Lei A somente voltará a viger se a Lei C assim expressamente determinar.

    REPRESTINAÇÃO TÁCITA

    A lei nova NÃO indica expressamente que a lei revogada voltará a vigorar. É a modalidade vedada pela LINDB. No exemplo, se fosse admitida represtinação tácita, a Lei A voltaria a viger assim que a Lei B fosse revogada, independentemente de previsão na lei C.

  • CORRETO!

    Art. 2º, §1º, LINDB. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Conceitos:

    Tácita: que não foi dito de forma expressa, no caso, escrita em lei nova.

    Expressa: que foi dito de forma explícita. Exemplo: um artigo da lei nova diz, expressamente, que lei anterior não é mais válida.

  • COMENTÁRIO RETIDADO DE OUTRA QUESTÃO:

    # Lei Posterior REVOGA a anterior quando:

    • Expressamente o declare;
    • Seja com ela incompatível;
    • Regule inteiramente a matéria.

    # Lei Nova NÃO REVOGA a anterior quando estabeleça disposições, a par das já existentes:

    • Gerais;
    • Especiais;

    LINDB, Art. 2º § 1 A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2 A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    § 3 Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • CERTO

    LINDB

    Art. 2  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

  • Certo.

    Complementando.

    A lei posterior revoga a lei anterior em 3 situações (Art. 2°, §1°)

    a) quando expressamente o declare ( revogação expressa)

    b) quando seja incompatível ( revogação tácita).

    c) quando regula inteiramente a matéria ( revogação tácita)

  • Art. 2°, LINDB.  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • Revogação tácita (ou por via oblíqua) – situação em que a lei posterior é incompatível com a anterior, não havendo previsão expressa no texto a respeito da sua revogação. 

  • LINDB

    Art. 2  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    § 3  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • Revogação tácita - incompatível com a lei nova

  • § 1ºA lei posterior revoga a anterior 

    ✓ quando expressamente o declare, > Expressa/via direta

     

    TÁCITA/indireta/VIA OBLÍQUOA:

     ✓ quando seja com ela incompatível ou   > Antinomia 

    ✓ quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior > Absorção 

  • Art. 2   Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1   A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior


ID
5058292
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

À luz da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, que disciplina a aplicação das leis em geral, julgue o item seguinte.


Para evitar a vacatio legis, a lei revogada é automaticamente restaurada, no caso de a lei que a tiver revogado perder a vigência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    REPRESTINAÇÃO

    É o instituto jurídico que ocorre quando uma lei revogada volta a vigorar após a lei que a revogou perder sua validade. Ex.: Lei A foi revogada pela Lei B. A lei C revoga a Lei B. A lei A volta a viger? Somente se a lei C expressamente determinar.

    REPRESTINAÇÃO EXPRESSA

    A lei nova indica expressamente que a lei revogada voltará a vigorar. É a modalidade admitida pela LINDB. No exemplo, a Lei A somente voltará a viger se a Lei C assim expressamente determinar.

    REPRESTINAÇÃO TÁCITA

    A lei nova NÃO indica expressamente que a lei revogada voltará a vigorar. É a modalidade vedada pela LINDB. No exemplo, se fosse admitida represtinação tácita, a Lei A voltaria a viger assim que a Lei B fosse revogada, independentemente de previsão na lei C.

    .

    Art. 2º, §3º, LINDB. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • EM REGRA NÃO OCORRE A REPRESTINAÇÃO DE UMA LEI REVOGADA!

    Art. 2º, §3º, LINDB. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • Como disse Fernanda, SOMENTE POR DISPOSIÇÃO EXPRESSA é que a Lei revogada pode voltar a ter efeitos se a lei posterior que a houver revogada, for também revogada.

  • COMPLEMENTANDO (SITE DIZER O DIREITO):

    EFEITO REPRISTINATÓRIO (REPRISTINAÇÃO OBLÍQUA OU INDIRETA):

    é a reentrada em vigor de norma aparentemente revogada, ocorrendo quando uma norma que a revogou é declarada INCONSTITUCIONAL.

    STF: a declaração de inconstitucionalidade em tese encerra um juízo de exclusão que, fundado numa competência de rejeição deferida ao STF, consiste em remover do ordenamento positivo a manifestação estatal inválida e desconforme ao modelo plasmado na CF88, com todas as consequências daí decorrentes, inclusive a plena restauração de eficácias das leis e normas afetadas pelo ato inconstitucional.

  • § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada NÃO SE RESTAURA por ter a lei revogadora perdido a vigência. (REPRISTINAÇÃO

    REPRISTINAÇÃO

    É um fenômeno legislativo no qual há a entrada novamente em vigor de uma norma efetivamente revogada, pela revogação da norma que a revogou. A repristinação deve ser expressa.

    EFEITO REPRISTINATÓRIO

    É a reentrada em vigor de norma aparentemente revogada, ocorrendo quando uma norma que a revogou é declarada inconstitucional

  • GABARITO ERRADO

    Art. 2º, §3º, LINDB. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    REPRESTINAÇÃO

    É o instituto jurídico que ocorre quando uma lei revogada volta a vigorar após a lei que a revogou perder sua validade. Ex.: Lei A foi revogada pela Lei B. A lei C revoga a Lei B. A lei A volta a viger? Somente se a lei C expressamente determinar.

    REPRESTINAÇÃO EXPRESSA

    A lei nova indica expressamente que a lei revogada voltará a vigorar. É a modalidade admitida pela LINDB. No exemplo, a Lei A somente voltará a viger se a Lei C assim expressamente determinar.

    REPRESTINAÇÃO TÁCITA

    A lei nova NÃO indica expressamente que a lei revogada voltará a vigorar. É a modalidade vedada pela LINDB. No exemplo, se fosse admitida represtinação tácita, a Lei A voltaria a viger assim que a Lei B fosse revogada, independentemente de previsão na lei C.

    .

  • A LINDB veda a repristinação tácita. Questão incorreta!

  • A questão trata do fenômeno a que se denomina de repristinação, que ocorre quando a norma revogada volta a valer no caso de revogação da sua norma revogadora. Exemplo: a norma A é revogada pela norma B e, posteriormente, vem a norma C e revoga a norma B. Então, a norma A volta a valer. Acontece que o nosso ordenamento jurídico não admite o efeito repristinatório automático, salvo quando houver previsão na própria norma jurídica ou, ainda, quando a lei revogadora, no caso a norma B, for declarada inconstitucional. É o que se extrai da leitura do § 3º do art. 2º da LINDB: “Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência".



    Portanto, a lei revogada não será automaticamente restaurada, no caso de a lei que a tiver revogado perder a vigência.


    Vacatio legis, por sua vez, é o período que vai da publicação da lei até o momento em que ela entra em vigor, dispondo o caput do art. 1º da LINDB que “salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada". É o legislador quem diz o momento em que a lei entra em vigor (art. 2.044 do CC, por exemplo), mas caso seja omisso, iremos nos socorrer deste dispositivo.



    TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 1. p. 40

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Gab. ERRADO

    O fenômeno da repristinação, entendido como a restauração da lei revogada pela revogação da sua lei revogadora, por sua vez, não é aceito, em regra, pelo nosso ordenamento jurídico, conforme se verifica do §3º do mencionado artigo:

    § 3Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Tomemos um exemplo: imagine-se que a lei X discipline o exercício de determinada atividade, vindo tal lei a ser substituída, por meio de revogação total (expressa ou tácita), pela lei Y. Surgindo, tempos depois, uma lei Z, que simplesmente revoga a lei Y, sem dispor nada sobre a matéria, não será possível "ressuscitar" (repristinar) a lei X. Até mesmo se for editada nova norma, com o mesmo conteúdo da lei X, não será esta que estará reaparecendo, mas sim somente um novo regramento, coincidentemente com o mesmo perfil de outrora.

    Todavia, por exceção, é possível, sim, haver a repristinação, desde que haja disposição expressa nesse sentido.

    FONTE: Pablo Stolze, Novo curso de Direito Civil, parte geral.

  • Art. 2º, §3º, LINDB. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Com isso, podemos concluir que não existe REPRESTINAÇÃO TACITA, ou seja, para ocorrer o fenômeno da repristinação é preciso está disposto expressamente na lei.

  • A questão aborda o fenômeno da repristinação (art. 2º, § 3º da LINDB) e consabido no ordenamento jurídico brasileiro não admite o efeito repristinatório automático, exceto, em duas situações: i) declaração de inconstitucionalidade da lei ou ii) quando a própria norma prevê expressamente a possibilidade de ocorrer o efeito repristinatório.

  • Repristinação na lei brasileiro não é tácita

  • Gabarito ERRADO

    A repristinação de uma lei deve ser modo EXPRESSO.

  • Art. 2° Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue

    § 3° Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 

    A existência não se confunde com a vigência, isso porque uma norma passa a existir quando é promulgada, ocasião em que é considerada formalmente um ato jurídico (não possui coercibilidade). Por outro lado, para que tenha vigência é necessário um iter legislativo, ou seja, um lapso temporal para que as pessoas tenham conhecimento acerca do seu conteúdo, da sua existência. 

    O período de vacatio legis será, em regra, de 45 dias após a publicação da lei (art. 1º da LINDB), salvo nos seguintes casos:

    • No estrangeiro, quando admitida a lei brasileira, a vigência será de 3 meses (não é 90 dias);
    • Quando a lei fixar prazo diverso, é o caso das leis de maior complexidade. Por exemplo, a vacatio legis no CPC/15 foi de um ano;
    • Quando a lei for de pequena repercussão, poderá entrar em vigor na data da sua publicação.

    CS – DIREITO CIVIL I 2020.1

  • Não há respristinação automática no direito brasileiro.

    Mas pode ocorrer efeito repristinatório em processo objetivo de controle de constitucionalidade, efeito, este, que é um instituto diverso da repristinação.

    Na repristinação, a lei anterior deixou de vigorar em razão da nova lei (que expressamente a revogou) já ter entrado em vigor. A lei revogada não renascerá, senão de forma expressa, nunca automática.

    No efeito repristinatório, se a lei impugnada em ADI, que revogou lei anterior, tiver sua invalidade declarada, a depender do efeito de tal invalidação (se ex tunc, caso não haja modulação), haverá o restabelecimento automático da lei anterior, POIS SE A LEI NOVA É INCONSTITUCIONAL OU INVÁLIDA COM EFEITO EX TUNC, É ÓBVIO QUE ELA, ENTÃO, JAMAIS SURTIU EFEITO, E, PORTANTO, JAMAIS REVOGOU A LEI ANTERIOR.

    Por isto é que para se evitar o efeito repristinatório, o tribunal deverá dizer expressamente que a lei anterior não voltará a ter vigência. Esta conduta se mostra mais necessária nas hipóteses de concessão de liminar em processo objetivo de controle de constitucionalidade, já que em regra a liminar, em regra, produz efeito EX NUNC. A decisão de mérito, obviamente, que poderá ter seus efeitos modulados, com base no art. 27 da ADI, mas mesmo assim isto não retira, por si só, a necessidade de que o impedimento de restabelecimento da lei antiga seja constituído expressamente.

  • ERRADO! Em caso da lei revogadora perder vigência, não se restaura lei revogada, a menos que expressamente declarado.

    Art. 2º, §3º. LINDB. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • Lembrando que a Repristinação deve ser expressa, mas o STF pode dar "efeito repristinatório".

  • ERRADO

    LINDB

    Art. 2  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 3  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • REPRISTINAÇÃO

    Não existe repristinação AUTOMÁTICA.

    art. 2° § 3   Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Repristinação: Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

     

    Efeito repristinatório: "o efeito repristinatório é a reentrada em vigor de norma aparentemente revogada, ocorrendo quando uma norma que revogou outra é declarada inconstitucional. (1)

    Exemplo: uma determinada lei é revogada; posteriormente, o STF reconhece a inconstitucionalidade da lei revogadora – que, destarte, é tida por nula. Ora, o que é nulo, nulo efeito produz, conforme narra a antiga parêmia jurídica (quod nullum est nullum efectum producit), ou seja, a revogação não produziu efeito algum. (2)

    "Na doutrina, o escólio de Alexandre de Moraes: “a declaração de inconstitucionalidade de uma norma acarreta a repristinação da norma anterior que por ela havia sido revogada, uma vez que norma inconstitucional é norma nula, não subsistindo nenhum de seus efeitos”. Contudo, o efeito da sua revogação é nulo. Ato inconstitucional é ato nulo; ato nulo não produz efeitos jurídicos, logo, não houve efeito a revogação da primeira lei, a qual, consequentemente, volta a surtir efeitos. Com isso, percebe-se que embora não houve repristinação, gerou-se efeito repristinatório." (2)

    FONTE: LEO GALATI

  • Art. 2°, LINDB. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 3  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • A questão esta incorreta, vejamos: A questão trata do fenômeno a que se denomina de repristinação, que ocorre quando a norma revogada volta a valer no caso de revogação da sua norma revogadora. Exemplo: a norma A é revogada pela norma B e, posteriormente, vem a norma C e revoga a norma B. Então, a norma A volta a valer. Acontece que o nosso ordenamento jurídico não admite o efeito repristinatório automático, salvo quando houver previsão na própria norma jurídica ou, ainda, quando a lei revogadora, no caso a norma B, for declarada inconstitucional. É o que se extrai da leitura do § 3º do art. 2º da LINDB: “Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência".

  • ERRADO

    A regra é que a lei revogada não se restaura com a perda da vigência da lei revogadora. Entretanto, o direito brasileiro admite a repristinação, ou seja, a lei revogada é restaurada e volta a ter vigência quando a lei revogadora perder a vigência, mas isso só ocorre quando expressos em lei.

    Bons estudos a todos

  • Atentar que a LINDB somente admite a Repristinação Expressa!

  • Art. 2º, §3º, LINDB. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Com isso, podemos concluir que não existe REPRESTINAÇÃO TACITA, ou seja, para ocorrer o fenômeno da repristinação é preciso está disposto expressamente na lei.

  • Art. 2º, §3º, LINDB. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigênci

  • Lei revogada não cabe a repristinação, salvo declaração expressa na lei.

  • Errada.

    Aqui NÃO há efeito automático.

    FÉ SEMPRE!

  • Trata-se da repristinação, a qual não é automática, depende de disposição expressa.

  • Alguém mais percebeu que o examinador malandrão tentou usar “vacatio legis” como sinônimo de anomia (ausência de lei)? “Para evitar a ausência de lei…”

  • A vedação é de represtinação automática

  • Represtinação não é automática - Art. 2º, §3º, LINDB

  • PE - RI - GO

    Seu madruga dando aula


ID
5058295
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

À luz da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, que disciplina a aplicação das leis em geral, julgue o item seguinte.


Em procedimento de aferição de irregularidades em gestão de contratos administrativos, devem ser avaliadas as dificuldades reais do gestor, consideradas as circunstâncias práticas a ele impostas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Art. 22, LINDB. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

    §1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente. 

  • Trata-se de alteração na LINDB para trazer maior segurança jurídica aos gestores públicos. Foi e, portanto, é matéria que vai cair muito em concursos a partir de agora.

  • Art. 22, LINDB. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

    §1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente. 

  • A questão trata da hermenêutica ou interpretação de normas sobre gestão pública, dispondo o legislador, no art. 22 da LINDB, que “na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados". Assim, o legislador determina que sejam considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

    Valoriza-se, aqui, primazia da realidade, principalmente as dificuldades que podem ser enfrentadas pelos agentes públicos em suas decisões interpretativas.

    TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 10ª ed. - São Paulo: Método, 2020. p. 84






    Gabarito do Professor:  CERTO

  • LINDB. Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.    

    § 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.        (Incluído pela Lei nº 13.655, de 2018) 

  • GABARITO: CERTO

    Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.  

    § 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.   

  • Em procedimento de aferição de irregularidades em gestão de contratos administrativos, devem ser avaliadas as dificuldades reais do gestor, consideradas as circunstâncias práticas a ele impostas.

    Artigo 22 Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos direitos dos administrados.

  • Chute de leve... não lembrava a letra da lei.

    Art. 22, LINDB. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

    §1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.

  • CORRETO

    LINDB

    Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.     

    § 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.                    

    § 2º Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente.                 

    § 3º As sanções aplicadas ao agente serão levadas em conta na dosimetria das demais sanções de mesma natureza e relativas ao mesmo fato.                   

  • Art. 22, LINDB. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.  

  • Art. 22, LINDB. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.  

  • De acordo com o art. 22 da LINDB, que “na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados". Assim, o legislador determina que sejam considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

  • De acordo com o art. 22 da LINDB, que “na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados". Assim, o legislador determina que sejam considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

  • CERTO

    LINDB

    • Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.     
    • § 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.   

  • Gabarito: Certo

    LINDB

    Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados

  • COMENTÁRIO COLEGUINHA QC

    Art. 22, § 1º, da LINDB: Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.

    Registre-se que este dispositivo se relaciona com o denominado princípio da realidade. Este prescreve a coerência entre a realidade e o Direito, de modo que nenhuma norma administrativa pode ignorar o mundo dos fatos. Segundo a doutrina, este princípio constituiu uma limitação à discricionaridade do Estado, na medida em que condiciona a oportunidade. Oportuno é o ato administrativo que compõe os pressupostos de fato e de direito, devendo existir um motivo para ensejar a prática de um ato, e este motivo deve estar dentro da realidade.

  • CERTO

    CESPE/2021 - MPE/ AP- De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), decisão acerca da validade de determinado contrato administrativo deve ser tomada considerando-se

    A) as circunstâncias práticas que condicionaram a ação do agente público.

    Art. 22, § 1º, da LINDB

  • Princípio da Realidade.

    Lute por nós!

  • Pessoal meio sem noção.

    Ficam respondendo, colocando a cópia da legislação igual a respostas anteriores.

    Será que não percebem que outra pessoa já colocou aquela resposta?

    Vai entender...

  • Gabarito: Certo

    LINDB Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados

  • Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.  

    § 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.

    .......................................

    Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.


ID
5058298
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

À luz da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, que disciplina a aplicação das leis em geral, julgue o item seguinte.


O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Art. 28, LINDB. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

  • Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro

    GAB: CERTO (PARA OS NÃO ASSINANTES)

  • Trata-se de alteração nova existente na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, incluída pela :

    Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.    

    Referida Lei trata de temas para dar maior segurança aos gestores públicos, sobretudo por regular a interpretação de normas quando a análise se dar em momento muito posterior ao fato e a interpretação da norma já houver sido modificada por Tribunais, inclusive de Contas:

    Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.                      

    Parágrafo único. Consideram-se orientações gerais as interpretações e especificações contidas em atos públicos de caráter geral ou em jurisprudência judicial ou administrativa majoritária, e ainda as adotadas por prática administrativa reiterada e de amplo conhecimento público.                

  • GABARITO: CERTO.

    Art. 28, LINDB. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

  • Art. 28, LINDB. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

  • erro grosseiro - doutrina entende como culpa grave, e outros entendem como dolo.

    Ademais, Márcio dizer direito faz a ressalva que agente público não engloba agentes politicos e por issso não abrange o caso de magistrados pois esse só responde por dolo ou fraude conforme CPC que não foi revogado pela alteração. Tb não abrange Defensores, promotores

  • Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de DOLO ou ERRO GROSSEIRO.

  • GABARITO CERTO

    Art. 28, LINDB. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

  • GABARITO: CERTO

    Atentar que há uma antinomia entre o disposto na LINDB e o disposto na CF sobre a responsabilidade do agente público:

    • Art. 28, LINDB. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.   

    • Art. 37, §6º, CF. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.  

    Sobre o tema e distinguindo a esfera de responsabilização (dimensão punitiva) e a reparação do dano (dimensão ressarcitória), segue esclarecimento da doutrina do Adriano Andrade:

    • (...) Diante dessa clara antinomia entre a LINDB e a Constituição Federal entendemos que o artigo 28 da LINDB não pode ser aplicado na dimensão ressarcitória de responsabilização dos agentes públicos, sob pena de ofensa direta ao comando do artigo 37, §6º, da CF. Assim, sempre que um agente público causar dano ao patrimônio público ou de terceiros, poderá ser compelido a repará-lo com base na prova do dolo ou culpa (simples), não incidindo, na espécie, o artigo 28 da LINDB, que exige a prova de dolo ou erro grosseiro (culpa grave), aplicável apenas na dimensão punitiva de responsabilização dos agentes públicos. (...) (Andrade, Adriano. Interesses difusos e coletivos/ Adriano Andrade, Cleber Masson, Landolfo Andrade. 9. ed. - Rio de Janeiro:Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019. fl. 808)
  • ATENÇÃO! NÃO CONFUNDIR!

    LINDB

    • (Art. 28) O agente público -->DOLO OU ERRO GROSSEIRO. 

     CPC 

    • (Art. 143, 181, 184) Juiz, Mp, Membro Advocacia Pública --> DOLO OU FRAUDE;
    • (Art. 155) Escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça -->DOLO OU CULPA.
    • (Art. 158) Perito --> DOLO OU CULPA
    • (Art. 161) Depositário ou o administrador --> DOLO OU CULPA
    • (Art. 173) Conciliadores e mediadores -->DOLO OU CULPA
    • (Art. 614) Administrador provisório -->DOLO OU CULPA
  • Pessoal, esses comentários não tem nada a ver com a questão, acho que deu algum bug.
  • A responsabilidade do agente público, por infração às normas de interpretação, tem previsão na LINDB (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), Decreto-Lei nº 4.657/42, dispondo o seu art. 28 que “o agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro".  O legislador foi extremante protetivo ao dispor que ele responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro. Entenda-se erro grosseiro como culpa grave.

    Não custa lembrar que o Estado responde de maneira objetiva, ou seja, independente de culpa, diante do particular (art. 37, § 6º da CRFB), sendo assegurada àquele a ação de regresso em face do agente público. Este dispositivo vem dar

    segurança à atuação dos agentes públicos, em detrimento dos interesses das vítimas e dos prejudicados pelos seus atos.

    TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 10ª ed. - São Paulo: Método, 2020. p. 88-89






    Gabarito do Professor: CERTO


  • GABARITO CERTO

    Art. 28, LINDB. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

  • Art. 28, LINDB. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

  • Revogou o parágrafo 6°, do art. 37, da CF, foi?

  • GABARITO: CERTO

    Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

  • LETRA DA LEI PURA!

    Art. 28, LINDB. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

  • Art. 28 ,LINDB. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.   

  • De acordo com o art. 28 da LINDB “o agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro". O legislador foi extremante protetivo ao dispor que ele responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro. Entenda-se erro grosseiro como culpa grave.

  • CERTO

    LINDB - Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro ( imprudência grave, negligência grave ou imperícia grave).

  • Para acrescentar:

    DECRETO Nº 9.830, DE 10 DE JUNHO DE 2019- Regulamenta o disposto nos art. 20 ao art. 30 do Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, que institui a Lei de Introdução às normas do Direito brasileiro.

    DA RESPONSABILIZAÇÃO DO AGENTE PÚBLICO 

    Responsabilização na hipótese de dolo ou erro grosseiro

    Art. 12. O agente público somente poderá ser responsabilizado por suas decisões ou opiniões técnicas se agir ou se omitir com dolo, direto ou eventual, ou cometer erro grosseiro, no desempenho de suas funções.

    § 1º Considera-se erro grosseiro aquele manifesto, evidente e inescusável praticado com culpa grave, caracterizado por ação ou omissão com elevado grau de negligência, imprudência ou imperícia.

    § 2º Não será configurado dolo ou erro grosseiro do agente público se não restar comprovada, nos autos do processo de responsabilização, situação ou circunstância fática capaz de caracterizar o dolo ou o erro grosseiro.

  • Dolo ou erro grosseiro. CULPA NÃO!

  • Agente público responde por dolo ou erro grosseiro

  • Sob o âmbito cível, a DOUTRINA diferencia a culpa em GRAVE, LEVE e LEVÍSSIMA...sendo que o ERRO GROSSEIRO é considerado CULPA GRAVE. Vide Art. 1º da MP 966/2020 - Enfrentamento à PANDEMIA do COVID-19.

  • ART. 28

  • O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro

  • artigo 28 da LINDB==="O agente público responderá PESSOALMENTE por suas decisões ou opiniões técnicas em caso DE DOLO OU ERRO GROSSEIRO".

  • Certo, art. 28 da LINDB.

  • Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.


ID
5058301
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Julgue o próximo item, com base no Código de Defesa do Consumidor.


A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral constitui um direito básico do consumidor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Art. 6º, CDC. São direitos básicos do consumidor:

    X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

    .

    Complemento:

    Art. 6º, §1º, Lei 8.987/95. Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

  • Vale lembrar quais são os direitos básicos dos consumidores, previstos no artigo 6º:

    I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

    II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

    III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

    IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

    V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

    VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

    VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

    VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

    •  a VULNERABILIDADE é inerente ao consumidor; é absoluta; princípio do CDC; regra de direito material.
    •  a HIPOSSUFICIÊNCIA será constatada mediante a aferição do caso concreto; direito básico do consumidor; regra de instrução processual.

    IX - ;

    X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

    Parágrafo único. A informação de que trata o inciso III do caput deste artigo deve ser acessível à pessoa com deficiência, observado o disposto em regulamento.  

  • Para complementar:

    Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.

           Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.

  • A questão trata dos direitos básicos do consumidor.

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

    X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

    A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral constitui um direito básico do consumidor.



    CERTO

    Gabarito do Professor CERTO.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

    X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.


ID
5058304
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Julgue o próximo item, com base no Código de Defesa do Consumidor.


As circunstâncias de crime tipificado no Código de Defesa do Consumidor são agravadas quando tal crime é cometido por servidor público.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Art. 76, CDC. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

    IV - quando cometidos:

    a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

  • GAB. CORRETO 

    Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

           I - serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade;

           II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo;

           III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;

           IV - quando cometidos:

           a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

           b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência mental interditadas ou não;

           V - serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais .

  • Numa questão como a presente, acho interessante frisar o diálogo com o Direito Administrativo, pois considerando-se a teoria do órgão, a atuação do funcionário público deve ser imputada ao órgão por ele representado. Nesse caso, o agir em desconformidade com o que preceitua o Código de Defesa do consumidor, representaria um efetivo contrassenso, não apenas na prestação do serviço público para o qual o Estado se presta em seu interesse primário, mas contra aqueles a quem a atuação dos agentes públicos se volta, o público no geral.

  • GABARITO: CORRETO

    Fundamentação:

    Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

    IV - quando cometidos:

    a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

    "Por maior que seja o seu cansaço, nunca deixe de estudar! Estudar é um privilégio e só o seu esforço pessoal te levará a conhecer pessoas e mundos que os acomodados jamais conhecerão!"

  • ART. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

    I- serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade

    II- Ocasionarem grave dano individual ou coletivo

    III- Dissimular-se a natureza ilícita do procedimento

    IV- Quando cometidos:

    a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima

    b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito anos ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência mental, interditadas ou não

    V- Serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais.

  • Isso aí. Se algum dos crimes com tipificação pelo CDC for cometido por servidor público, a pena cominada será agravada:

    Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

    IV - quando cometidos:

    a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

    Item correto.

  • Significado de Rurícola

    Que, ou aquele que vive no campo; agricultor.

  • GABARITO CORRETO

    Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

           I - serem cometidos em época de GRAVE crise econômica ou por ocasião de calamidade;

           II - ocasionarem GRAVE dano individual ou coletivo;(não confunda com as agravantes previstas nas leis Lei 1.521/1951 e Lei 8.137/1990.

           III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;

           IV - quando cometidos:

           a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

           b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência MENTAL interditadas ou não;

           V - serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais .

    TOME NOTA!

    O elemento normativo grave é essencial para que se tenha a agravante, caso o examinador retire o termo GRAVE, a questão se torna errada. E veja que um termo indeterminado. O que seria GRAVE? Ai depende do caso concreto.

    SIGAM: @meto_doconcurseiro

    SONHE,LUTE,CONQUISTE!

  • A questão trata de crimes no Código de Defesa do Consumidor.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

    IV - quando cometidos:

    a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

    As circunstâncias de crime tipificado no Código de Defesa do Consumidor são agravadas quando tal crime é cometido por servidor público.  



    CERTO

    Gabarito do Professor CERTO.

  • Art. 76, CDC. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

    IV - quando cometidos:

    a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

  • Art. 76, IV, a, CDC.

  • Crimes contra as relações de consumo:

    Base constitucional: Art V- o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor

    Ação penal: Todos de ação penal incondicionada

    Objeto / bem jurídico protegido: interesse coletivo nas relações de consumo.

    Objeto material: (Objeto material é a coisa ou a pessoa sobre a qual recai a conduta do autor do crime) o produto ou o serviço que causar problema ao consumidor

    Sujeito passivo: coletividade e consumidor diretamente atingido

    Sujeito ativo: SOMENTE pessoa física ou fornecedor. Diferentemente da lei de crimes ambientais e ordem econômica, o CDC não prevê Punição para PJ.

    Consumação: Em sua maioria, crimes de perigo abstrato e formais.

    Elemento subjetivo: Regra geral, dolo. Salvo dois crimes que vão tipificar culposos art 63 P2, e 66 P2

    Pena: Todos os crimes deles são de DETENSÃO. Não superiores a 2 anos. (cabem tudo no jecrim)

    Multa: Todos os tipos tem pena de multa prevista.

    Fiança: Todos são afiançáveis

    Todos crimes desta lei são normas penais em branco homogênea.

    Aula usada: prof Ayres Barros. https://www.youtube.com/watch?v=CoNoU5woEt8

  • GABARITO: CERTO

    Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

    IV - quando cometidos:

    a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

  • CDC = art. 76

    Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

           I - serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade;

           II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo;

           III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;

           IV - quando cometidos:

           a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

           b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência mental interditadas ou não;

           V - serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais 


ID
5058307
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Julgue o próximo item, com base no Código de Defesa do Consumidor.


As relações contratuais entre advogados e seus clientes são regidas pelo Código de Defesa do Consumidor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    As normas protetivas dos direitos do consumidor não se prestam a regular as relações derivadas de contrato de prestação de serviços de advocacia, regidas por legislação própria (STJ, REsp 914.104, 2008) (STJ, REsp 1.155.200, 2011)

  • Gabarito: ERRADO!

    PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS. CDC. INAPLICABILIDADE . DECISÃO MANTIDA. 1. Conforme entendimento firmado no STJ, o Código de Defesa do Consumidor não se aplica à prestação de serviços de advocacia. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 316.594/RJ, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 04/09/2014, DJe 09/09/2014)

  • Em colaboração com o apresentado pelos colegas, trago uma decisão mais atual sobre o tema proferida pelo TJDFT:

    “(...) A relação jurídica firmada entre advogado e cliente não caracteriza relação de consumo, sendo, portanto, inaplicáveis as regras do Código de Defesa do Consumidor. (...) Na verdade, trata-se de contrato regido pelo Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, baseado na relação de confiança entre o cliente e seu advogado, de modo que deve ser validada a cláusula de eleição do foro para resolução das demandas relativas ao contrato.”

    , 07092569020198070000, Relator: FÁTIMA RAFAEL, 3ª Turma Cível, data de julgamento: 14/8/2019, publicado no DJE: 26/8/2019.

    Em leitura ao voto da Desembargadora, interessante o apontamento de desigualdade econômica não ser fator suficiente para configuração da hipossuficiência econômica:

    "Segundo entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça, a mera desigualdade econômica entre as partes – o advogado e seu ex-constituinte – não caracteriza hipossuficiência econômica ensejadora do afastamento do dispositivo contratual de eleição de foro"

  • A regência é do Estatuto da OAB!

  • Não aplica o CDC : Entidade fechada de previdência privada; Serviço Público uti universi; Fraqueado; Operadora de saúde na autogestão; Seguro obrigatório (DPVAT); Relação Advogado-cliente; Cartórios; Sociedade e Sócio ; FIES; Locação de imóvel; Condomínio e condômino; Mútuo bancário.

    Aplica o CDC: Entidade aberta de previdência privada; Serviços Públicos uti singuli; Sistema Financeiro de Habitação (Exceto cláusula Fcus); Pessoa natural x Sociedade de serviço de Corretagem; Instituições Financeiras; Previdência Privada x seu participante.

  • Não sei se a minha resposta ao comentário do Tiago vai ser lida, então vou comentar aqui para impedir que outras pessoas errem, já que na explicação dele há um grave erro. Ele afirmou que o CDC se aplica aos casos de serviço público uti singuli, de modo que apenas não haveria relação consumeristas nos casos de serviço público uti universi. Contudo, está errada tal afirmação. De fato o CDC não se aplica aos casos de serviço público uti universi, os quais são custeados pelos tributos em geral. Quanto aos serviços públicos uti singuli apenas nos casos em que o serviço é de natureza NÃO COMPULSÓRIA que será aplicável o CDC, já que eles são custeados por tarifa. Já nos casos de serviço público uti singuli compulsório, a natureza da cobrança é tributária (da espécie taxa) -- e nesse caso, por óbvio, não é aplicável o CDC.

  •  

    A questão trata das relações contratuais submetidas ao Código de Defesa do Consumidor.

     

    PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS. COMPETÊNCIA. FORO DO LOCAL DE CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO. ART. 100, IV, D, DO CPC. APRECIAÇÃO DE TODAS AS QUESTOES RELEVANTES DA LIDE. DECISÃO MANTIDA.

    1. Conforme entendimento firmado no STJ, o Código de Defesa do Consumidor não se aplica à prestação de serviços de advocacia. Precedentes. (...)

    AgRg nos EDcl no REsp 0100077-10.2011.8.15.0011. Rel. Min. ANTONIO CARLOS FERREIRA. T4 – Quarta Turma. Julgamento 18.06.2015. DJe 26.06.2015.

     

    PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE CONHECIMENTO PROPOSTA POR DETENTOR DE TÍTULO EXECUTIVO. ADMISSIBILIDADE. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS. INAPLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

    O detentor de título executivo extrajudicial tem interesse para cobrá-lo pela via ordinária, o que enseja até situação menos gravosa para o devedor, pois dispensada a penhora, além de sua defesa poder ser exercida com maior amplitude. Não há relação de consumo nos serviços prestados por advogados, seja por incidência de norma específica, no caso a Lei nº 8.906/94, seja por não ser atividade fornecida no mercado de consumo. As prerrogativas e obrigações impostas aos advogados – como, v.g., a necessidade de manter sua independência em qualquer circunstancia e a vedação À captação de causas ou à utilização de agenciador (arts. 31/§ 1º e 34/III e IV da Lei nº 8.906/94)- evidenciam natureza incompatível com a atividade de consumo. Recurso não conhecido.

    REso 532377/RJ. Rel. Min. CESAR ASFOR ROCHA. T4 – Quarta Turma. Julgamento 21/08/2003. DJ 14/10/2003 p.373 REVFOR vol. 375 p.298

     

    As relações contratuais entre advogados e seus clientes não são regidas pelo Código de Defesa do Consumidor. 



    ERRADO

    Gabarito do Professor ERRADO.

  • Para eu ver depois:

    As normas protetivas dos direitos do consumidor não se prestam a regular as relações derivadas de contrato de prestação de serviços de advocacia, regidas por legislação própria (STJ, REsp 914.104, 2008) (STJ, REsp 1.155.200, 2011)

    Não aplica o CDC : Entidade fechada de previdência privada;

    Serviço Público uti universi;

    Fraqueado;

    Operadora de saúde na autogestão;

    Seguro obrigatório (DPVAT);

    Relação Advogado-cliente;

    Cartórios;

    Sociedade e Sócio;

    FIES;

    Locação de imóvel;

    Condomínio e condômino;

    Mútuo bancário.

    Aplica o CDC: Entidade aberta de previdência privada;

    Serviços Públicos uti singuli;

    Sistema Financeiro de Habitação (Exceto cláusula Fcus);

    Pessoa natural x Sociedade de serviço de Corretagem;

    Instituições Financeiras;

    Previdência Privada x seu participante.

  • profissionais liberais

  • Errado - legislação própria.

    seja forte corajosa.

  • GABARITO: ERRADO

    “Recurso especial. Contrato de prestação de serviços advocatícios. Código de defesa do consumidor. Inaplicabilidade. […] As normas protetivas dos direitos do consumidor não se prestam a regular as relações derivadas de contrato de prestação de serviços de advocacia, regidas por legislação própria. Precedentes. […]” (REsp 914.105/GO, Rel. Ministro Fernando Gonçalves, Quarta Turma, julgado em 09/09/2008, DJe 22/09/2008)


ID
5058310
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

Julgue o próximo item, com base no Código de Defesa do Consumidor.


A diferenciação de preços para pagamentos em dinheiro, cheque ou cartão de crédito não caracteriza prática abusiva no mercado de consumo.

Alternativas

ID
5058313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo a ação civil pública.


A instauração de ação civil pública para apuração e responsabilização em decorrência de danos causados ao meio ambiente obsta a interposição de ação popular.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    Art. 1º, Lei 7.347/85. Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causado...

    .

    Embora o mesmo fato possa ensejar o ajuizamento simultâneo de Ação Popular e Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa, as finalidades de ambas as demandas não se confundem, de tal sorte que uma Ação não se presta para substituir a outra, pois, enquanto a primeira é predominantemente desconstitutiva, e subsidiariamente condenatória em perdas e danos, a segunda é precipuamente condenatória, em dinheiro ou em obrigação de fazer ou não fazer, nos termos da doutrina e normas de regência. (STJ. REsp 1.071.138-MG)

    .

    (FCC - TJ/AL - 2015) A propositura simultânea, por distintos autores, de uma ação civil pública e de uma ação popular, ambas tendo por objeto o mesmo fato lesivo ao patrimônio público deve levar à extinção, sem julgamento do mérito, da ação popular, seguindo-se apenas a ação civil pública (ERRADO).

  • já não é de hoje essa cobrança

    Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-PI Prova: CESPE - 2009 - DPE-PI - Defensor Público

    À DP é vedado ajuizar ação civil pública, quando houver ação popular ajuizada sobre o mesmo fato. [errado]

  • A questão em comento versa sobre ação civil pública e indaga se, uma vez interposta, esta suspende o manejo de ação popular.

    A resposta está na literalidade da Lei de Ação Civil Pública.

    Diz o art. 1º da Lei 7437/85:

    “ Art. 1º: Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados (...)"

    Logo, o manejo de ação civil pública não prejudica a possibilidade de ação popular.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

  • A acp e ação popular são autônomas e independentes entre si!

  • Item incorreto, pois é perfeitamente possível que uma ação civil pública seja proposta durante o curso de uma ação popular já ajuizada e que trate do mesmo objeto.

    Não há relação de prejudicialidade entre as ações, como enuncia o art. 1º da LACP:

    Art. 1º  Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:       

    l - ao meio-ambiente;

    Resposta: E

  • Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:

  • Obstar: apresentar oposição; opor-se


ID
5058316
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo a ação civil pública.


No âmbito de ação civil pública, é cabível medida cautelar com a finalidade de evitar dano ao meio ambiente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Art. 4º, Lei 7.347/85. Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive, evitar dano ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos, à ordem urbanística ou aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico

  • A questão versa sobre ação civil pública e a possibilidade de medida cautelar.

    A resposta está na literalidade da Lei da Ação Civil Pública (Lei 7347/85).

    Diz o art. 4º:

    “Art. 4º. Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive, evitar dano ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos, à ordem urbanística ou aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico"

    Logo, a assertiva está correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

  • Neste sentido, ressaltando a resposta da cara colega, podemos citar como fundamento da concessão da cautelar o Código de Defesa do Consumidor, especificamente no seu artigo 84 - §5, o qual dispõe:

    Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará (ofício) providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.

    § 5° Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz determinar as medidas necessárias, tais como (rol exemplificativo) busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, além de requisição de força policial.

    Desta feita, teríamos uma aplicação conjunta entre a LCAP e o CDC, mediante a concessão de uma tutela específica por parte do magistrado, decorrente do cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, podendo, inclusive, determinar de ofício as providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.

  • Tutela preventiva inibitória!

    GAB: Certo

  • Item correto! É expressamente permitida a concessão de medida cautelar com o objetivo de evitar danos aos bens tutelados pela LACP, inclusive o meio ambiente.

    Art. 4 Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive, evitar dano ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos, à ordem urbanística ou aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 

    Resposta: C

  • A resposta está CORRETA, literalidade da Lei da Ação Civil Pública (Lei 7347/85) em seu artigo 4 °.


ID
5058319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo a ação civil pública.


Empresa pública e sociedade de economia mista têm legitimidade para propor ação civil pública.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Art. 5º, Lei 7.347/85. Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

  • Conforme a Lei de ação civil pública, são legitimados ativos para impetrar uma ação civil pública o Ministério Público, a União, os estados, os municípios, as autarquias, as empresas públicas, as fundações, as sociedades de economia mista e, ainda, as associações que tenham sido constituídas há pelo menos um ano e que tenham entre seus objetivos institucionais a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, ao patrimônio histórico, ao patrimônio turístico, ao patrimônio artístico, ao patrimônio paisagístico e ao patrimônio estético.

    Fonte: Agência Senado

  • Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    I - o Ministério Público;

    II - a Defensoria Pública;

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

    V - a associação que, concomitantemente: 

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

  • Art. 5º, Lei 7.347/85. Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

    gabarito, certo

    cuidado com o cespe !!!!!

  • A questão versa sobre os legitimados para manejo de ação civil pública.

    A resposta está na literalidade da Lei da Ação Civil Pública (Lei 7347/85).

    Diz o art. 5º:

     “Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

     

    I - o Ministério Público;

     

    II - a Defensoria Pública;

     

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

     

    V - a associação que, concomitantemente:

     

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;

     

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico."

     

     

    Empresa pública e sociedade de economia mista tem legitimidade para manejo de ação civil pública.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

     

  • A questão versa sobre os legitimados para manejo de ação civil pública.

    A resposta está na literalidade da Lei da Ação Civil Pública (Lei 7347/85).

    Diz o art. 5º:

     “Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

     

    I - o Ministério Público;

     

    II - a Defensoria Pública;

     

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

     

    V - a associação que, concomitantemente:

     

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;

     

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.”

     

     

    Empresa pública e sociedade de economia mista tem legitimidade para manejo de ação civil pública.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

     

  • GABARITO : CERTO.

    LEMBRANDO QUE NO CASO DA UNIÃO, ESTADOS, DF E MINICÍPIOS (ART. 5º, III, LEI 7447/1985), A LEGITIMIDADE PARA PROPOSITURA DA AÇÃO É PRESUMIDA.

    ISSO PORQUE, É PRESUMIDA A PERTINENCIA TEMÁTICA E A REPRESENTATIVIDADE ADEQUADA DOS ENTES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA. TRATA-SE EM VERDADE DE PODER-DEVER DESSES ENTES PARA PROPOR A ACP TENDO EM VISTA O INTERESSE PÚBLICO ENVOLVIDO.

  • O item está perfeitamente CORRETO, pois as empresas públicas e sociedades de economia mista figuram como legitimadas ativas para a propositura de ação civil pública:

    Art. 5  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar

    I - o Ministério Público; 

    II - a Defensoria Pública;   

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;      

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;  

    V - a associação que, concomitantemente:   

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;     

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.   

    Resposta: C

  • O art. 5° , IV da lei ACP confere competência as empresas públicas e sociedades de economias mistas a proporem ações civis públicas, de acordo com excerto infra aduzido:

    Art. 5º, Lei 7.347/85

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista

  • Lei da Ação Civil Pública

    Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    I - o Ministério Público;

    II - a Defensoria Pública;

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

    V - a associação que, concomitantemente

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.    

    § 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei.

    § 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes.

    § 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.

    § 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.

    § 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei.

  • Gabarito:"Certo"

    • Lei 7347/1985,art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;
  • Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    I - o Ministério Público;

    II - a Defensoria Pública;

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

    V - a associação que, concomitantemente

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.   

  • Legitimados:

    • MP;
    • DP;
    • União, Estados, DF e Municípios;
    • autarquia,empresa pública, fundações ou SEM;
    • associações que, concomitantemente:
    1. Estejam constituídas há pelo menos 1 anos;
    2. Incluam, entre as suas finalidades institucionais, as protegidas pela ACP.

    O STJ entende que o sindicato possui legitimidade para ajuizar, na qualidade de substituto processual, a ACP para a defesa de direitos individuais homogêneos da categoria que representa.

    A sentença prolatada em ACP proposta por entidade associativa em defesa dos interesses dos seus associados abrangerá apenas os substituídos que tenham, na data da propositura da ação, domicílio no âmbito da competência territorial do órgão prolator.

    #retafinalTJRJ

  • ACP:

    Partido político não tem legitimidade para ACP.

    Pode propor EP, SEM, fundação e autarquia

  • GABARITO: C

    Legitimidade ativa na ACP:

    MP

    DP

    ADM DIRETA

    ADM INDIRETA

    ASSOCIAÇÃO

    Legitimidade ativa na AP:

    CIDADÃO.

  • Legitimados para propor a ação civil pública (Lei 7.347/85):

    Art. 5º Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 

    I - o MP

    II - a Defensoria

    III – U, E, DF, M; 

    IV - a autarquiaempresa públicafundação ou sociedade de economia mista

    V - a associação que, concomitantemente: 

    a) esteja constituída há pelo menos 1 ano nos termos da lei civil; 

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 


ID
5058322
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a ação de improbidade administrativa, julgue o item a seguir.


O presidente da República sujeita-se às mesmas sanções aplicáveis aos agentes públicos previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade (STF. Pet 3240 AgR/DF, 2018)

  • GAB ERRADO

    É importante também saber que o Supremo Tribunal Federal já decidiu que a Lei de Improbidade Administrativa se aplica aos agentes políticos.

    Temos decisões recentes do STF e do STJ no sentido de que a Lei de Improbidade Administrativa é aplicável aos agentes políticos, e que a competência para conhecer a ação de improbidade é conferida ao juízo de primeiro grau.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    • Os agentes políticos, com exceção do presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, e se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Além disso, compete à Justiça de primeiro grau o julgamento das ações de improbidade, logo não há foro por prerrogativa de função em relação a este tipo de ação.

  • Supremo Tribunal Federal, em decisão proferida na Reclamação 2.138/DF (decisão em 13/6/2007), havia declarado que os agentes políticos passíveis de responder por crime de responsabilidade, na forma prevista no art. 102, I, “c”, da Constituição Federal, e na Lei 1.079/1950, não se sujeitavam às disposições da Lei 8.429/1992.

    Por outro lado, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, costuma-se aceitar a aplicação conjunta da responsabilização prevista na Lei 8.429/1992 e da Lei 1.079/1950, ressalvando-se o Presidente da República, que somente responderia por crime de responsabilidade, ou seja, um agente político poderia responder simultaneamente por crime de responsabilidade e por improbidade administrativa, salvo o Presidente da República.

    Agora, com o posicionamento do Plenário do STF, a controvérsia está encerrada. Assim, a partir de agora, podemos afirmar com bastante tranquilidade que os agentes políticos respondem por improbidade administrativa, ainda que sujeitos ao cometimento de crime de responsabilidade, com exceção do Presidente da República.

    Fonte: Estratégia

    Bons estudos!

  • Gabarito: Errado

    Jurisprudência em teses do STJ - Edição n. 40: Improbidade Administrativa - II

    1. Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.

    2. A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado.

    3. Os agentes políticos municipais se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no Decreto-Lei n. 201/1967.

    • O processo e julgamento de prefeito municipal por crime de responsabilidade (Decreto-lei 201/67) não impede sua responsabilização por atos de improbidade administrativa previstos na Lei nº 8.429/92, em virtude da autonomia das instâncias (STF. Plenário. RE 976566, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 13/09/2019 - repercussão geral – Tema 576).
  • A jurisprudência assentada no STJ, inclusive por sua Corte Especial, é no sentido de que, "excetuada a hipótese de atos de improbidade praticados pelo Presidente da República (art. 85, V), cujo julgamento se dá em regime especial pelo Senado Federal (art. 86), não há norma constitucional alguma que imunize os agentes políticos, sujeitos a crime de responsabilidade, de qualquer das sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º. Seria incompatível com a Constituição eventual preceito normativo infraconstitucional que impusesse imunidade dessa natureza" (Rcl 2.790/SC, DJe de 04/03/2010). (...) STJ. 1ª Turma. AgRg no REsp 1099900/MG, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, julgado em 16/11/2010.

  • Os agentes políticos respondem por improbidade administrativa, ainda que sujeitos ao cometimento de crime de responsabilidade, com exceção do Presidente da República.

  • Alguém sabe dizer às quais sanções está sujeito o Presidente? Estou começando a estudar agora. Obrigada

  • O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NÃO ESTA ABARCADO, PELA LEI 8.429 , E SIM PELA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL.

  • Gabarito: ERRADO.

    Acrescentando para MINHAS revisões:

    Punição dos chefes do executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) por atos de improbidade administrativa:

    • REGRA:
    • Governadores: sujeitam-se a um duplo regime sacionatório, ou seja, serão punidos de acordo com a Lei n. 8.429/92 e a Lei 1.079/67;
    • Prefeitos sujeitam-se a um duplo regime sacionatório, ou seja, serão punidos de acordo com a Lei n. 8.429/92 e o Decreto-lei 201/67;
    • EXCEÇÃO: Presidente da República: responde apenas de acordo com a Lei n. 1.079/50.

    Fonte: Vade Mecum de Jurisprudência DOD.

  • Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. STF. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, Plenário, julgamento em 10/5/2018 (Info 901).

  • Se aplica aos agente políticos excetuando o PR
  • O presidente da República sujeita-se a crime de responsabilidade.

  • Questão da PRF 2021, anota ai.

  • Juris em tese n. 40 - Item 1) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos , não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.

  • STF è Ressalvado o Presidente da República, a Lei de Improbidade Administrativa.

  • O Presidente da república responderá por CRIME DE RESPONSABILIDADE

    GABA E

  • Gabarito Errado

    O agente político responde por improbidade administrativa?

    1ª Corrente (minoritária) – os agentes políticos não respondem por ato de improbidade administrativa, pois, nos termos do artigo 85, V da CF, pratica somente “crime de responsabilidade” (ilícitos políticos), o qual será julgado pelo Congresso Federal, sob pena de bis in idem.

    2ª Corrente (Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves): os agentes políticos respondem tanto por ato de improbidade administrativa, quando pelo crime de responsabilidade, pois os institutos tutelam bens jurídicos diferentes, defendem, desta forma, a teoria da dupla imputação.

    3ª Corrente (majoritária) – os agentes políticos respondem nas duas searas pela prática de ato improbo, porém na LIA não poderiam ser aplicadas as SANÇÕES de cunho político, hipótese em que seriam, neste ponto, adotadas as sanções da lei de reponsabilidade, em processo de impeachment.

    Tenhamos fé, pois logo logo estaremos diante da nossa posse.

  • Crime de Responsabilidade

  • Agentes políticos cometem atos de improbidade adm, exceto Presidente da República.

    OBS: não se estende aos demais chefes do Executivo e nem ao vice.

  • Errado .

    A LIA se aplica aos Agentes políticos? Sim, mas não se aplica ao Presidente da República.

    Aplica-se aos prefeitos? Sim

    Existe foro privilegiado ? Não

  • A presente questão trata do tema improbidade administrativa.

     

    Para responder ao questionamento trazido pela banca, importante ter em mente que, em regra, os agentes políticos estão sujeitos à prática de crimes de responsabilidade.

     

    Os crimes de responsabilidade são infrações político-administrativas praticadas por pessoas que ocupam determinados cargos públicos. Caso o agente seja condenado por crime de responsabilidade, ele não receberá sanções penais (prisão ou multa), mas sim sanções político-administrativas (perda do cargo e inabilitação para o exercício de função pública).

     

    Como nos crimes de responsabilidade as infrações são muito próximas (parecidas) com os atos de improbidade administrativa, surgiu a tese de que se o agente político fosse condenado por crime de responsabilidade e também improbidade administrativa, haveria bis in idem.

     

    Assim, por um tempo, defendeu-se o argumento de que os agentes políticos deveriam estar sujeitos apenas e tão somente aos crimes de responsabilidade (não sendo a eles aplicados os atos de improbidade administrativa).

     

    Contudo, o entendimento atual é o de que, em regra, os agentes políticos podem sim responder por ato de improbidade administrativa.

     

    Vigora aquilo que a jurisprudência chamou de “duplo regime sancionatório", ou seja, o fato de o agente estar sujeito a:

     

    • crime de responsabilidade, e

     

    • improbidade administrativa.

     

     

    Entretanto, apesar dessa mudança de entendimento, a tese jurisprudencial aponta uma única exceção. Vejamos:

     

    “Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade.

    O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa".

    STF. Plenário. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/5/2018 (Info 901).

     

     

     

     

    Pelo exposto, a afirmação mostra-se incorreta, já que o Presidente da República, diferentemente dos demais agentes políticos, não se sujeita às mesmas sanções aplicáveis aos agentes públicos previstas na Lei de Improbidade Administrativa, devendo obediência apenas a Lei 1.079/1950 (trata dos crimes de responsabilidade).

     

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: ERRADO

    (CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Ação de improbidade administrativa: ministro de estado e foro competente. Buscador Dizer o Direito, Manaus. )

  • Presidente da República - CRIME DE RESPONSABILIDADE.

    Demais agentes Políticos - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

  • CUIDADO MEUS NOBRES!!!

    Direito Administrativo - Jurisprudência em Teses – Edição n. 40: Improbidade Administrativa - II

    (...)

    2) Os agentes políticos sujeitos a crime de responsabilidaderessalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86, CF) e pelos Ministros do STF, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, CF.

  • GAB. ERRADO.

    Presidente da República = CRIME DE RESPONSABILIDADE.

    Demais agentes Políticos = IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

  • ERRADO!

    Lembrem-se contudo que Prefeitos e Vereadores se enquadram.

  • Jurisprudência em Tese - Edição n. 40, item1) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos , não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.

  • CF/88:

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    V - a probidade na administração;

  • Presidente da Republica= crime de responsabilidade (Lei de responsabilidade fiscal)

  • Desse modo, o que prevalece atualmente é que os agentes políticos, em regra, submetem-se às punições por ato de improbidade administrativa (Lei nº 8.429/92), sem prejuízo de também poderem ser punidos por crimes de responsabilidade. Nesse sentido:

    (...) O Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento de que os agentes políticos se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa, sem prejuízo da responsabilização política e criminal. (...)

    STJ. 2ª Turma. AgInt no REsp 1607976/RJ, Rel. Min. Francisco Falcão, julgado em 17/10/2017.

    Por que se falou “em regra”? Existe algum caso em que o agente político não responderá por improbidade administrativa (devendo ser punido apenas por crime de responsabilidade)?

    SIM. O Presidente da República.

    Os agentes políticos, com exceção do presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, e se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade.

    fonte: buscador dod

  • Lúcio, conselheiro de tribunal de contas estadual, Pierre, prefeito de município, e Mário, DESEMBARGADOR de tribunal de justiça estadual, cometeram ato de improbidade administrativa, previsto na Lei n.º 8.429/1992.

    Nessa situação hipotética, no âmbito do Poder Judiciário, deverá ocorrer o processamento e julgamento em 1.ª instância de:   Lúcio, Pierre e Mário.

     

    PARA DESEMBARGADOR MANTEVE O STJ (CRIME COMUM) ATÉ APOSENTADORIA, vai deixar juiz de piso julgá-lo....

    DIFERENTE CRIME COMUM  APn 878

    A Corte Especial do STJ decidiu o caso sobre o foro por prerrogativa de função de integrantes do Judiciário. O entendimento foi em questão de ordem na ação penal que trata de caso de lesão corporal cometido por desembargador contra a própria mãe e irmã.

    O desembargador denunciado integra o mesmo Tribunal no qual o juiz, se competente, iria julgá-lo. Por isso, o ministro Benedito Gonçalves votou por manter a prerrogativa por foro do desembargador na Corte.

     

    CUIDADO:  Membro de tribunal de contas estadual que cometer crimes comuns e(ou) crime de responsabilidade responderá no STJ.

     

    1) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.  SOFREM IMPEDIMENTO POR RITO PRÓPRIO NO SENADO.

     

     

    2) Os agentes políticos municipais (PREFEITO e SECRETÁRIOS) se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa - LIA, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no Decreto-Lei n. 201/1967.

     

     

    3) A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra AGENTE POLÍTICO que tenha foro privilegiado.      

     

    Ex. 1ª instância: GOVERNADOR, PROCURADOR DA REPÚBLICA, DESEMBARGADOR

  • DUPLO REGIME SANCIONATÓRIO – Não Configura Bis in Idem a Condenação do Agente Político (salvo o PR que será punido apenas pelo Crime de Responsabilidade) ao CRIME DE RESPONSABILIDADE + IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

  • ERRADO

    Atenção!!!!!!

    Segundo o STF, os agentes políticos, com exceção do Presidente da Republica, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto a responsabilização civil pelos atos de improbidade quanto a responsabilização politico-administrativa por crimes de responsabilidade.

    STF, AgR-DF, julgamento em 10.5.2018

    Não desista, Deus está contigo !

  • G-E

    [Jurisprudência em teses do STJ - Edição n.º 40: Improbidade Administrativa – lI] - Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.

  • Atenção:

    Tal entendimento não alcança os Ministros do STF, entendendimento já foi superado, alcançando somente o P.R.

  • Gabarito: E

    1. Excetuada a hipótese de atos de improbidade praticados pelo Presidente da República (art. 85, V), cujo julgamento se dá em regime especial pelo Senado Federal (art. 86), não há norma constitucional alguma que imunize os agentes políticos, sujeitos a crime de responsabilidade, de qualquer das sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4.º. Seria incompatível com a Constituição eventual preceito normativo infraconstitucional que impusesse imunidade dessa natureza.

    (STJ - Rcl: 2790 SC 2008/0076889-9, Relator: Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, Data de Julgamento: 02/12/2009, CE - CORTE ESPECIAL, Data de Publicação: DJe 04/03/2010)

  • Presidente da República ,não responde na lei 8429 e sim por crime de responsabilidade (Lei de responsabilidade fiscal).

  • Jurisprudência em Tese:

    1) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.

  • Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa. STF. Plenário. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/5/2018 (Info 901).

    Não sei se entendi correto, mas acredito que a tese 1 da edição 40 do STJ encontra-se parcialmente desatualizada quando excepciona os ministros do STF uma vez que estão sujeito a ação de improbidade administrativa

  • Gabarito: Errado

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Em razão da previsão de um regime jurídico próprio de responsabilização previsto constitucionalmente (o art. 85, inciso V, da CF, prevê a improbidade como crime de responsabilidade, com julgamento em regime especial pelo Senado Federal), o STF entendeu pela impossibilidade de responsabilização do chefe do Poder Executivo federal por atos de improbidade administrativa nos termos da Lei 8.429/92.

    Portanto, ao contrário do que afirma a questão, o presidente da República não se sujeita às mesmas sanções aplicáveis aos agentes públicos previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

    Gabarito: Errado

  • NÃO EXISTE FORO POR PRERROGATIVA PARA AÇÕES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    OBS: Repete quantas vezes for necessário, até fixar! :)

    • Exceção: os Ministros do STF são julgados pelo próprio STF
    • O Presidente da República não responde por improbidade administrativa, mas sim por crime de responsabilidade, julgado pelo Senado Federal. 

  • Sobre o art 2 da Lei 8.429/92:

    Se aplica para temporários.

    O estagiário pode cometer atos de improbidade.

    Agentes honoríficos, como o mesário em eleições, por exemplo, também estão sujeitos. 

    * O presidente da república não responde por ato de improbidade administrativa, responde por crime de responsabilidade.

     

    Única exceção: o PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

    Não existem exceções: o Presidente não está abrangido pela LIA, respondendo por crime de responsabilidade.

    Não são todos os agente públicos que estão sujeitos a essa lei, por exemplo: o Presidente da República não está, mas o vereador, o governador e os membros do Ministério Público estão.

    ATENÇÃO: CHEFE DO EXECUTIVO = / = PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

    Pois chefe do executivo pode – governador prefeito.

    Emprego público = Vínculo CLT - Cargo público = Vínculo Estatutário.

    Finalmente, em 2018, o STF pacificou o assunto ao concluir que os agentes políticos, com exceção do

    Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se

    submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à

    responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade.5

    Dessa forma, podemos concluir atualmente que a Lei de Improbidade aplica-se aos agentes políticos,

    independentemente da responsabilidade política por crime de responsabilidade. A única exceção trata do

    Presidente da República, uma vez que tal autoridade possui rito específico para fins de responsabilização,

    consoante determina a Constituição Federal.

    Os detentores de poder são perfeitamente possíveis do cometimento de atos de improbidade, porquanto se amoldam à noção de agente público, nos termos do art. 2 da Lei 8.429/92.

    O entendimento atual é o de que, os agentes políticos, com exceção do presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, e se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade.

    Os ministros do STF respondem por improbidade sim, e nesse caso são julgados pelo próprio STF.

     

    pensando em Chefe do Poder Executivo, o crime de responsabilidade se aplica somente para Presidente da República? Não se aplica para Governadores de Estado, DF e Territórios, nem aos Prefeitos. É isso? Presidente, Governador e Prefeitos respondem sim por crime de responsabilidade.

    Presidente e Governador: Lei 1079/50;

    Prefeito e vereadores: DL 201/67.

  • Gente, e no caso de Governadores e Prefeitos? Isso também ocorre? Obrigada!


ID
5058325
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a ação de improbidade administrativa, julgue o item a seguir.


Ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado. (STJ, Tese nº 3, Ed. 40).

  • Certo

    STF: Ação de improbidade administrativa – foro especial por prerrogativa de função – impossibilidade de extensão

    “ 2. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa, de natureza civil. Em primeiro lugar, o foro privilegiado é destinado a abarcar apenas as infrações penais. A suposta gravidade das sanções previstas no art. 37, §4º, da Constituição, não reveste a ação de improbidade administrativa de natureza penal. Em segundo lugar, o foro privilegiado submete-se a regime de direito estrito, já que representa exceção aos princípios estruturantes da igualdade e da república. Não comporta, portanto, ampliação a hipóteses não expressamente previstas no texto constitucional. E isso especialmente porque, na hipótese, não há lacuna constitucional, mas legítima opção do poder constituinte originário em não instituir foro privilegiado para o processo e julgamento de agentes políticos pela prática de atos de improbidade na esfera civil. Por fim, afixação de competência para julgar a ação de improbidade no 1 grau de jurisdição, além de constituir fórmula mais republicana, é atenta às capacidades institucionais dos diferentes graus de jurisdição para a realização da instrução processual, de modo a promover maior eficiência no combate à corrupção e na proteção à moralidade administrativa.” (grifamos) 

  • O STF tem consolidado o entendimento de que "os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilidade civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. (STF. Pet 3240 AgR/DF)

    Segundo o Supremo, "inexiste foro por prerrogativa de função nas ações de improbidade administrativa propostas, em razão do seu nítido caráter civil". (AI 762136 AgR)

    Bons estudos!

  • Ação de improbidade tem natureza cível! Foro por prerrogativa só contempla penal.

  • gaba CERTO

    "A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado"(STJ)

    inexiste o foro por prerrogativa de função na ação de improbidade administrativa. SALVO, para o presidente da república. Este responderá por crime de responsabilidade.

    pertencelemos!

  • Verdadeiro

    A ação de improbidade deverá ser proposta em juízo singular, uma vez que não há prerrogativa de foro para a propositura desse tipo de ação.

    "Na linha da orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça entende que a ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra magistrado" (REsp 1519506/SP).

    Outras questões do Cespe sobre o tema:

    (Q1136488 adaptada) Lúcio, conselheiro de tribunal de contas estadual, Pierre, prefeito de município, e Mário, desembargador de tribunal de justiça estadual, cometeram ato de improbidade administrativa, previsto na Lei n.º 8.429/1992. Nessa situação hipotética, no âmbito do Poder Judiciário, deverá ocorrer o processamento e julgamento em 1.ª instância dos três envolvidos. GABARITO: VERDADEIRO

    (Q13505) A ação ajuizada não deve ter curso perante o juiz de primeira instância; nos atos de improbidade praticados por prefeito, a ação deve ter curso perante o tribunal de justiça do estado, em respeito ao foro por prerrogativa de função. GABARITO: FALSO

  • Improbidade = natureza cível

    Foro por prerrogativa = natureza penal.

  • Certo

    Ação civil pública – improbidade administrativa – foro privilegiado por prerrogativa de função – inexistência

    “(...) 4. A Corte local extinguiu o feito sem resolução de mérito na forma do art. 267, IV, do CPC/1973 sob o argumento de que os membros dos Tribunais de Contas dos Estados possuem prerrogativa de foro perante o Superior Tribunal de Justiça.

    5.A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, alinhando-se à orientação do Supremo Tribunal Federal, firmou entendimento segundo o qual a ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político com foro privilegiado no âmbito penal e nos crimes de responsabilidade.

    6. A Corte Especial do STJ firmou-se no sentido de que "não existe foro privilegiado por prerrogativa de função para o processamento e julgamento da ação civil pública de improbidade administrativa" (AgRg na AIA 32/AM, Rel. Ministro João Otávio de Noronha, Corte Especial, DJe 13/5/2016).”

    REsp 1457376/RJ

  • Exceções:

    Governador ------------ STJ

    M. do Stf ---------------- STF

  • A ação de improbidade administrativa possui natureza cível. Em outras palavras, é uma ação civil e não uma ação penal.

    NÃO existe foro por prerrogativa de função no caso de ações cíveis, pois, em regra, somente existe foro por prerrogativa de função no caso de ações penais e não em demandas cíveis. Assim, por exemplo, se for proposta uma ação penal contra um Deputado Federal, esta deverá ser ajuizada no STF.

    Vale lembrar que existe essa diferença porque a  assim idealizou o sistema. Com efeito, as competências do STF e do STJ foram previstas pela CF/88 de forma expressa e taxativa.

    No arts.  e  da , que preveem as competências do STF e do STJ, existe a previsão de que as ações penais contra determinadas autoridades serão julgadas por esses Tribunais. Não há, contudo, nenhuma regra que diga que as ações de improbidade serão julgadas pelo STF e STJ.

  • A ação de improbidade administrativa possui natureza civil, mostrando-se indevida a sua equiparação às ações penais para as quais o detentor de mandato eletivo possui prerrogativa de foro, sendo o juízo de primeiro grau o competente para processar e julgar a causa.

  • O foro por prerrogativa de função é previsto pela Constituição Federal apenas para as infrações penais comuns, não podendo ser estendido para ações de improbidade administrativa, que têm natureza civil.” (STF. Plenário. Pet. 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, j. 10.5.18, Info 901).

    Para o STJ, a ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado no âmbito penal e nos crimes de responsabilidade. STJ. Corte Especial. AgRg na Rcl 12.514-MT, Rel. Min. Ari Pargendler, j. 16/9/13 (Info 527).

  • foro por prerrogativa de função é previsto pela Constituição Federal apenas para as infrações penais comuns, não podendo ser estendido para ações de improbidade administrativa, que têm natureza civil.” (STF. Plenário. Pet. 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, j. 10.5.18, Info 901).

    Para o STJ, a ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordináriasainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado no âmbito penal e nos crimes de responsabilidade. STJ. Corte Especial. AgRg na Rcl 12.514-MT, Rel. Min. Ari Pargendler, j. 16/9/13 (Info 527).

  • Questão de múltipla escolha que contem a mesma definição (Q946805)

    Ano: 2018 Banca: UEM Órgão: UEM Prova: Advogado UEM

    Marque a alternativa incorreta.

    A - O Ministério Público tem legitimidade ad causam para a propositura de Ação Civil Pública objetivando o ressarcimento de danos ao erário, decorrentes de atos de improbidade.

    B - O Ministério Público estadual possui legitimidade recursal para atuar como parte no Superior Tribunal de Justiça nas ações de improbidade administrativa, reservando-se ao Ministério Público Federal a atuação como fiscal da lei.

    C - É viável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    D - Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração o valor de possível multa civil como sanção autônoma.

    E - A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado.

  • Ex um prefeito de um município que não consiga mais se candidatar devido improbidade
  • Sobre o tema, há uma questão peculiar, pouco abordada nos materiais de estudo que já li.

    E se um ministro do STF praticar um ato de improbidade? Qual seria o juízo competente para o julgamento do referido processo? Da própria corte. Segue anotação abaixo, oriunda do meu caderno de estudos.

    203 – OBS: improbidade praticada por ministro do STF. Foro competente. O MPF ajuizou uma ação de improbidade administrativa contra o Min. Gilmar Mendes, questionando atos por ele praticados na época em que foi Advogado Geral da União. A ação foi proposta na Justiça Federal de 1ª instância. Como o requerido era Ministro do STF, iniciou-se uma discussão sobre de quem seria a competência para julgar a causa. O STF decidiu, então, que a competência para julgar uma ação de improbidade contra um dos Ministros do Supremo seria do próprio Tribunal ( QO, Relator p/ Acórdão Min. Menezes Direito, Tribunal Pleno, julgado em 13/03/2008).

    Bons papiros a todos.

  • A presente questão trata do tema improbidade administrativa.

     

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante ter em mente que a ação de improbidade administrativa possui natureza cível. Em outras palavras, é uma ação civil e não uma ação penal.

     

    Em regra, somente existe foro por prerrogativa de função no caso de ações penais (e não em demandas cíveis).

     

     

    Em 24/12/2002, foi editada a Lei nº 10.628, que acrescentou o § 2º ao art. 84 do CPP, prevendo foro por prerrogativa de função para as ações de improbidade. Vejamos:

     

    Art. 84. A competência pela prerrogativa de função é do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, relativamente às pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade.

     

    (...)

     

    § 2º A ação de improbidade, de que trata a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, será proposta perante o tribunal competente para processar e julgar criminalmente o funcionário ou autoridade na hipótese de prerrogativa de foro em razão do exercício de função pública, observado o disposto no § 1º.

     

     

     

    Diante dessa alteração legislativa, foi proposta a ADI 2797 contra a Lei nº 10.628/2002 e o STF julgou inconstitucional o referido § 2º do art. 84 do CPP, decisão proferida em 15/09/2005.

     

     

    O Supremo decidiu que:

     

    “no plano federal, as hipóteses de competência cível ou criminal dos tribunais da União são as previstas na Constituição da República ou dela implicitamente decorrentes. (...) Quanto aos Tribunais locais, a Constituição Federal — salvo as hipóteses dos seus arts. 29, X e 96, III —, reservou explicitamente às Constituições dos Estados-membros a definição da competência dos seus tribunais, o que afasta a possibilidade de ser ela alterada por lei federal ordinária."

     

    STF. Plenário. ADI 2797, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgado em 15/09/2005.

     

     

     

    Em suma, o STF afirmou que, como a Constituição não estabeleceu foro por prerrogativa de função para as ações de improbidade administrativa, a lei ordinária assim não poderia prever.

     

    Desse modo, com a decisão da ADI 2797, ficou prevalecendo o entendimento de que as ações de improbidade administrativa deveriam ser julgadas em 1ª instância.

     

     

    O STF reafirmou esse entendimento e fixou a seguinte tese:

     

    “Não existe foro por prerrogativa de função em ação de improbidade administrativa proposta contra agente político. O foro por prerrogativa de função é previsto pela Constituição Federal apenas para as infrações penais comuns, não podendo ser estendido para ações de improbidade administrativa, que têm natureza civil".

     

    (STF. Plenário. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/5/2018 (Info 901).

     

     

     

     

     

    Por todo o exposto, mostra-se correta a afirmação, já que a ação de improbidade administrativa, de fato, deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado.

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: CERTO

    (CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Ação de improbidade administrativa: ministro de estado e foro competente. Buscador Dizer o Direito, Manaus.)

  • GAB:CERTA

    Uma questão que responde essa:

    FAUEL - 2019 - Prefeitura de Mandaguari - PR - Advogado

    A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado no âmbito penal e nos crimes de responsabilidade. CERTA

  • Exceção: Presidente da República, pois há regime especial (art. 85,V, CF) e Ministros do STF que serão julgados pelo próprio tribunal.

  • CUIDADO MEUS NOBRES

    Direito Administrativo - Jurisprudência em Teses – Edição n. 40: Improbidade Administrativa - II

    1) A ação de Improbidade Administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordináriasainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado.

  • Jurisprudência em Tese - Edição n. 40, item 3) A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado. (NÃO TEM FORO PRIVILEGIADO NAS AÇÕES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA)

  • Não existe foro por prerrogativa de função em ação de improbidade administrativa proposta contra agente político.

    O foro por prerrogativa de função é previsto pela Constituição Federal apenas para as infrações penais comuns, não podendo ser estendido para ações de improbidade administrativa, que têm natureza civil.

    STF. Plenário. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/5/2018 (Info 901).

    Obs: em 2008, o STF havia decidido que a competência para julgar ação de improbidade administrativa proposta contra Ministro do STF seria do próprio STF (Pet 3211/DF QO). Entendeu-se que haveria um desvirtuamento do sistema se um juiz de grau inferior pudesse decretar a perda do cargo de um magistrado de Tribunal Superior. Assim, em regra, não há foro por prerrogativa de função em ação de improbidade administrativa, salvo no caso de Ministro do STF.

    Durante os debates da Pet 3240/DF, o STF não se manifestou expressamente sobre as ações de improbidade propostas contra Ministros do STF. Assim, para a maioria, essa exceção construída na Pet 3211/DF QO ainda persiste.

    Logo, para fins de concurso público, as duas assertivas devem ser assinaladas como corretas caso cobradas em provas objetivas:

    • Não existe foro por prerrogativa de função em ação de improbidade administrativa proposta contra agente político. O foro por prerrogativa de função é previsto pela Constituição Federal apenas para as infrações penais comuns, não podendo ser estendido para ações de improbidade administrativa, que têm natureza civil. (CERTO)

    • Não existe foro por prerrogativa de função em ação de improbidade administrativa proposta contra agente político, salvo no caso de ação proposta contra Ministro do STF, hipótese na qual deverá ser julgada pelo próprio STF. (CERTO)

  • ATENÇÃO: PRINCÍPIOS -  Aplica-se a medida cautelar de indisponibilidade dos bens do art. 7º aos atos de improbidade administrativa que impliquem VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS da administração pública do art. 11 da LIA.

    Lúcio, conselheiro de tribunal de contas estadual, Pierre, prefeito de município, e Mário, DESEMBARGADOR de tribunal de justiça estadual, cometeram ato de improbidade administrativa, previsto na Lei n.º 8.429/1992.

    Nessa situação hipotética, no âmbito do Poder Judiciário, deverá ocorrer o processamento e julgamento em 1.ª instância de:   Lúcio, Pierre e Mário.

     

    PARA DESEMBARGADOR MANTEVE O STJ (CRIME COMUM) ATÉ APOSENTADORIA, vai deixar juiz de piso julgá-lo....

    DIFERENTE CRIME COMUM  APn 878

    A Corte Especial do STJ decidiu o caso sobre o foro por prerrogativa de função de integrantes do Judiciário. O entendimento foi em questão de ordem na ação penal que trata de caso de lesão corporal cometido por desembargador contra a própria mãe e irmã.

    O desembargador denunciado integra o mesmo Tribunal no qual o juiz, se competente, iria julgá-lo. Por isso, o ministro Benedito Gonçalves votou por manter a prerrogativa por foro do desembargador na Corte.

     

    CUIDADO:  Membro de tribunal de contas estadual que cometer crimes comuns e(ou) crime de responsabilidade responderá no STJ.

     

      

    1) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.  SOFREM IMPEDIMENTO POR RITO PRÓPRIO NO SENADO.

     

     

    2) Os agentes políticos municipais (PREFEITO e SECRETÁRIOS) se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa - LIA, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no Decreto-Lei n. 201/1967.

     

     

    3) A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra AGENTE POLÍTICO que tenha foro privilegiado.      

     

    Ex. 1ª instância: GOVERNADOR, PROCURADOR DA REPÚBLICA, DESEMBARGADOR

  • GABARITO: ERRADO

    Foro privilegiado é apenas para as infrações penais comuns..

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • Pessoal, quem ta estudando para o TJRJ precisa se atentar as sumulas do STJ ou só STF ?

    Cargo - Técnico (ensino médio)

    Obrigada

  • CORRETO!

    Assim entende o STJ

  • CORRETO

    -> A ação judicial, de rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada (através de seu órgão da Advocacia de Estado). Neste ultimo caso, deve o Ministério Público atuar no processo como fiscal da Lei, sob pena de nulidade.

    -> Segundo o STJ, não existe foro privilegiado por prerrogativa de função para o processamento e julgamento da ação civil pública de improbidade administrativa.

    Fonte- Revisão em frases ( juspodium)

    Não desista, tem alguém que acredita em você.

  • G-C

    Sem texto gigante. Rápido e objetivo:

    [Jurisprudência em teses do STJ - Edição n.º 40: Improbidade Administrativa – lI] A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado.

  • Não existe foro por prerrogativa de função em ação de improbidade administrativa proposta contra agente político. O foro por prerrogativa de função é previsto pela Constituição Federal apenas para as infrações penais comuns, não podendo ser estendido para ações de improbidade administrativa, que têm natureza civil.

  • Não existe foro por prerrogativa de função em ação de improbidade administrativa proposta contra agente político. O foro por prerrogativa de função é previsto pela Constituição Federal apenas para as infrações penais comuns, não podendo ser estendida para ações de improbidade administrativa, que têm natureza civil.  STF. Plenário. Pet 3240/DF, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 10/05/2018.

  • O termo "foro privilegiado" em uma prova de concurso público, é de cair o c* da bund* mesmo!
  • Noutras palavras: Para a LIA, vc é só mais um. Será julgado em vala comum. (instância ordinária)

  • Certo.

    Ação de improbidade contra agentes políticos é de competência do juízo de 1ª instância

    Para o STJ, a ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado no âmbito penal e nos crimes de responsabilidade.

    Logo, devem ser julgadas pelo juiz de 1ª instância (e não pelo STJ) as ações de improbidade administrativa propostas contra:

    • Governadores de Estado/DF;
    • Desembargadores (TJ, TRF ou TRT);
    • Conselheiros dos Tribunais de Contas (dos Estados, do DF ou dos Municípios);
    • Membros do MPU que oficiem perante tribunais.

    STJ. Corte Especial. AgRg na Rcl 12.514-MT, Rel. Min. Ari Pargendler, julgado em 16/9/2013 (Info 527).

  • Gab.: CERTO!

    Aqui se respeita o todos são iguais... sem distinção de cargo, emprego ou função.

  • A ação de improbidade deverá sempre ser proposta perante o juízo de 1º grau, até mesmo nos

    casos em que o responsável for detentor de prerrogativa de foro.

    Em outras palavras, não há que se falar em foro especial nas ações de improbidade

    administrativa.

    Tal conclusão deriva do entendimento do STF de que a prerrogativa de foro alcança apenas ações

    de natureza penal. Nesse sentido, como a ação de improbidade administrativa possui natureza

    cível, não haveria que se cogitar o julgamento dela em foros especiais.

    Portanto, mesmo a ação de improbidade ajuizada contra um prefeito, por exemplo, deverá ser

    proposta perante o juízo de 1º grau.

    GABARITO: CERTO

  • Minha contribuição.

    Algumas coisas que você precisa saber sobre atos de improbidade adm.:

    1 - o agente não comete crime de improbidade e sim ato de improbidade;

    2 - a responsabilidade de quem comete o ato de improbidade administrativa é subjetiva;

    3 – é admitido a celebração de acordo de não persecução cível, nos termos desta Lei;

    4 - não existe foro privilegiado para quem comete o ato de improbidade administrativa;

    5 - nos atos de improbidade administrativa tanto o agente público quanto o particular que agem em concurso são considerados sujeitos ativos; 

    6 - improbidade administrativa própria: o agente público age sozinho;

    7 - improbidade administrativa imprópria: o agente público age em conjunto com o particular (*particular sozinho não comete ato de improbidade adm.​);

    8 - os atos de improbidade administrativa são exemplificativos;

    9 - não pode a ação civil de improbidade administrativa ser ajuizada exclusivamente contra um particular;

    10 - não são todos os agentes políticos que estão sujeitos a essa lei, por exemplo: o Presidente da República não está, mas o vereador, o governador e os membros do Ministério Público estão.

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado. (STJ, Tese nº 3, Ed. 40).

  • Sobre o foro por prerrogativa de função:

    DICA 01

    SÓ HÁ FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO NA LIA SE FOR MINISTRO DO STF

     

    DICA 02 

    não existe foro por prerrogativa de função nas ações de improbidade, exceto ministro do STF.

    o presidente comete crime de responsabilidade quando incorre em improbidade administrativa, sendo julgado no Senado após aprovação de 2/3 da Câmara dos Deputados.

     

    DICA 03

    Competência para julgar agentes políticos em caso de improbidade administrativa: 

    • Regra: juízo de 1ª instância; 
    • Exceções: 
    1. Presidente da República: será julgado pelo Senado;
    2. Ministro do STF: será julgado pelo próprio STF.


ID
5058328
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a ação de improbidade administrativa, julgue o item a seguir.


Em ação de improbidade administrativa, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração o valor de possível multa civil como sanção autônoma.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma (STJ, Tese 13, Jurisprudência em Teses Ed. 38).

  • gab certo

    Adendo:

    • A indisponibilidade de bens é uma medida cautelar, ou seja, uma medida de urgência preventiva, por meio da qual o acesso do agente a seus bens é restringido.
    • Essa medida somente pode ser determinada pela autoridade judiciária, mediante representação do Ministério Público. 

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.  

  • COMPLEMENTO [TESES, STJ - EDIÇÕES N. 38 e 40:IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - I e II]:

    11) É possível o deferimento da medida acautelatória de indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa nos autos da ação principal SEM audiência da parte adversa e, portanto, ANTES da notificação a que se refere o art. 17, § 7º, da Lei n. 8.429/92.

    12) É possível a decretação da indisponibilidade de bens do promovido em ação civil Pública por ato de improbidade administrativa, quando ausente (ou não demonstrada) a prática de atos (ou a sua tentativa) que induzam a conclusão de risco de alienação, oneração ou dilapidação patrimonial de bens do acionado, dificultando ou impossibilitando o eventual ressarcimento futuro. [NAT. TUTELA DE EVIDÊNCIA - PERICULUM IN MORA PRESUMIDO]

    13) Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma. [REPARAÇÃO INTEGRAL DO DANO AO ERÁRIO]

    8) Aplica-se a medida cautelar de indisponibilidade dos bens do art. 7º aos atos de improbidade administrativa que impliquem violação dos princípios da administração pública do art. 11 da LIA.

    +++ MEDIDA DE INDISPONIBILIDADE: NÃO precisa individualizar os bens [AgRg no REesp 1394564] e PODE recair sobre bem de família, já que não se equipara a penhora [AgInt no REsp 1351825].

  • Gab. CERTO

    A indisponibilidade de bens deve recair sobre o patrimônio do réu de modo suficiente a garantir o integral ressarcimento de eventual prejuízo ao erário, levando-se em consideração, ainda, o valor de possível multa civil como sanção autônoma (STJ. AgRg no REsp 1311013 / RO).

    OBS: é assegurado ao réu provar que a indisponibilidade que recaiu sobre o seu patrimônio foi muito drástica e que não está garantindo seu mínimo existencial.

  • O quê a questão quis dizer sobre sanção autonoma em relação a multa civil? Se alguém puder me explicar eu agradeço

  • Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Questão de múltipla escolha que contem a mesma definição (Q946805)

    Ano: 2018 Banca: UEM Órgão: UEM Prova: Advogado UEM

    Marque a alternativa incorreta.

    A - O Ministério Público tem legitimidade ad causam para a propositura de Ação Civil Pública objetivando o ressarcimento de danos ao erário, decorrentes de atos de improbidade.

    B - O Ministério Público estadual possui legitimidade recursal para atuar como parte no Superior Tribunal de Justiça nas ações de improbidade administrativa, reservando-se ao Ministério Público Federal a atuação como fiscal da lei.

    C - É viável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    D - Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração o valor de possível multa civil como sanção autônoma.

    E - A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado.

  • Juris em tese n. 40 - Item 13) Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos ANTERIORMENTE ao suposto ato, além de levar em consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma.

  • A presente questão trata do tema improbidade administrativa.


    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante ter em mente que a indisponibilidade de bens é tutela provisória, que tem por objetivo garantir a efetividade da prestação jurisdicional posterior, repondo ao patrimônio público o desfalque sofrido pela conduta ilícita do agente público e de terceiros.



    A Lei 8.429/1992 prevê expressamente a medida no seu artigo 7º. Vejamos:


    “Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.


    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito".

     

    Após muita discussão sobre a abrangência da indisponibilidade de bens do agente causador do dano, decidiu o Superior Tribunal de Justiça que a indisponibilidade pode recair sobre bens adquiridos tanto antes quanto depois da prática do ato de improbidade.


    A jurisprudência do STJ abona a possibilidade de que a indisponibilidade, na ação de improbidade administrativa, recaia sobre bens adquiridos antes do fato descrito na inicial. A medida se dá como garantia de futura execução em caso de constatação do ato ímprobo, além de levar em consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma. (STJ. 1ª Turma. REsp 1301695/RS, Rel. Min. Olindo Menezes (Des. Conv. TRF 1ª Região), julgado em 06/10/2015. Outros Precedentes: REsp 1461892/BA, HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, Julgado em 17/03/2015, DJe 06/04/2015; REsp 1461882/PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, PRIMEIRA TURMA, Julgado em 05/03/2015, DJe 12/03/2015).

     

     
     

    Pelo exposto, a afirmação mostra-se totalmente correta, eis que em consonância com o entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça.  

     

     

    Gabarito da banca e do professor: CERTO

    (CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Pode ser decretada a indisponibilidade sobre bens que o acusado possuía antes da suposta prática do ato de improbidade. Buscador Dizer o Direito, Manaus)

  • Podemos pensar assim: o cara nos últimos anos não ganhou mt grana, mas praticou um ato de improbidade no último ano que deixou um rombo. Talvez o que ele ganhou nos últimos anos não dê pra pagar, mas se pegar tudo que ele ganhou antes dá.

  • Pode ser decretada a indisponibilidade sobre bens que o acusado possuía antes da suposta prática do ato de improbidade

    A indisponibilidade pode recair sobre bens adquiridos tanto antes quanto depois da prática do ato de improbidade.

    A jurisprudência do STJ abona a possibilidade de que a indisponibilidade, na ação de improbidade administrativa, recaia sobre bens adquiridos antes do fato descrito na inicial. A medida se dá como garantia de futura execução em caso de constatação do ato ímprobo.

    STJ. 1ª Turma. REsp 1301695/RS, Rel. Min. Olindo Menezes (Des. Conv. TRF 1ª Região), julgado em 06/10/2015

  • Bem de família pode ficar indisponível em ação de improbidade

    Por maioria de votos, a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão que admitiu a decretação da indisponibilidade de bem de família em ação de improbidade administrativa.

    Em decisão monocrática, o relator, ministro Benedito Gonçalves, aplicou a jurisprudência do tribunal, firmada sob a sistemática dos recursos repetitivos (Tema 701),segundo a qual “o decreto de indisponibilidade de bens em ação civil pública por ato de improbidade administrativa constitui tutela de evidência e dispensa a comprovação de dilapidação iminente ou efetiva do patrimônio do legitimado passivo, uma vez que o periculum in mora está implícito no artigo 7º da Lei nº 8.429/92 (LIA)”.

    Decisão ratificada

    A parte interpôs agravo interno sob o fundamento de que o ordenamento jurídico veda que o imóvel destinado à moradia responda por qualquer dívida. Sustentou também, com base no artigo 1º da Lei 8.009/90 e no artigo 648 do Código Civil, que tal imóvel não estaria sujeito à execução.

    O colegiado, no entanto, ratificou a decisão monocrática do relator, para quem a decretação de indisponibilidade pode recair sobre bem de família. Para o STJ, nas demandas por improbidade administrativa, a decretação de indisponibilidade prevista no artigo 7º, parágrafo único, da LIA não depende da individualização dos bens pelo Ministério Público, podendo recair sobre aqueles adquiridos antes ou depois dos fatos descritos na petição inicial, inclusive sobre bens de família.

  • DICA DE OURO: LER AS TESES STJ EDIÇÃO N. 38-40: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – i E II

    ATENÇÃO: PRINCÍPIOS -  Aplica-se a medida cautelar de indisponibilidade dos bens do art. 7º aos atos de improbidade administrativa que impliquem VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS da administração pública do art. 11 da LIA.

  • Pode ser decretada a indisponibilidade sobre bens que o acusado possuía antes da suposta prática do ato de improbidade

    somente isso resolve não precisa da tese de mestrado para explicar que pode indispor os bens que possuia antes. TEMPO VALE MUITOS AS PROVAS ESTÃO AI. SEGUE O BONDE

  • CORRETO

    De acordo com o STJ, a indisponibilidade dos bens deve recair sobre o patrimônio dos réus em ação de improbidade administrativa de modo suficiente a assegurar futura execução, na eventualidade de ser proferida sentença condenatória de ressarcimento de danos, de restituição de bens e valores havidos ilicitamente, bem como de pagamento de multa civil, "excluídos os bens impenhoráveis assim definidos em lei, salvo quando estes já tenham sido comprovadamente adquiridos também como produto da empreitada improba, resguardado, como já dito, o essencial para sua subsistência ."

    Seja forte e corajoso, Deus está contigo.

  • G-C

    [Jurisprudência em teses do STJ - Edição n.º 38: Improbidade Administrativa – I]  Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma.

  • A jurisprudência do STJ abona a possibilidade de que a indisponibilidade, na ação de improbidade administrativa, recaia sobre bens adquiridos antes do fato descrito na inicial. A medida se dá como garantia de futura execução em caso de constatação do ato ímprobo, além de levar em consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma.

  • Certo.

    Pode ser decretada a indisponibilidade sobre bens que o acusado possuía antes da suposta prática do ato de improbidade? SIM. A indisponibilidade pode recair sobre bens adquiridos tanto antes quanto depois da prática do ato de improbidade.

    O que você precisa saber sobre indisponibilidade de bens? tudo que tá abaixo. kkkkkkkkkkkk

    A jurisprudência do STJ é no sentido de que a decretação da indisponibilidade e do sequestro de bens em improbidade administrativa é possível antes do recebimento da ação.

    Tendo sido instaurado procedimento administrativo para apurar a improbidade, conforme permite o art.14 da LIA, a indisponibilidade dos bens pode ser decretada antes mesmo de encerrado esse procedimento?SIM. É nesse sentido a jurisprudência do STJ.

    Essa indisponibilidade dos bens pode ser decretada sem ouvir o réu? SIM. É admissível a concessão de liminar inaudita altera parte para a decretação de indisponibilidade e sequestro de bens, visando assegurar o resultado útil da tutela jurisdicional, qual seja, o ressarcimento ao Erário.

    Para que seja decretada a indisponibilidade dos bens da pessoa suspeita de ter praticado ato de improbidade exige-se a demonstração de fumus boni iuris e periculum in mora? NÃO. Basta que se prove o fumus boni iuris, sendo o periculum in mora presumido (implícito). A decretação de indisponibilidade de bens em improbidade administrativa dispensa a demonstração de periculum in mora, o qual está implícito ao comando normativo do art. 7º da Lei nº 8.429/92, bastando a demonstração do fumus boni iuris, que consiste em indícios de atos ímprobos.

    Ficou um pouco extenso, mas vale a pena para revisar na véspera da prova.

  • Foi feita a mesma cobrança na prova de Delegado da PF de 2021:

    Eventual decretação de indisponibilidade de bens poderá recair sobre os bens adquiridos pelo referido agente antes da prática do ato ímprobo, devendo-se considerar, ainda, o valor de possível multa civil como sanção autônoma. C

  • Jurisprudência em Teses - Improbidade Administrativa

    Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma.

  • Minha contribuição.

    A indisponibilidade pode recair sobre bens adquiridos tanto antes como depois da prática do ato de improbidade (REsp 1204794/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 16/05/2013).

    Abraço!!!

  • Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma. (Jurisprudência em Teses - Improbidade Administrativa I - 38ª edição).

    Gab: Certo.

  • Acredito que hoje estaria ERRADA com a nova redação da lei:

    § 10. A indisponibilidade recairá sobre bens que assegurem exclusivamente o integral ressarcimento do dano ao erário, sem incidir sobre os valores a serem eventualmente aplicados a título de multa civil ou sobre acréscimo patrimonial decorrente de atividade lícita. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

  • ATUALIZAÇÃO DADA PELA NOVA LEI Nº 14.230, DE 25 DE OUTUBRO DE 2021

    Os bens sobre os quais recaírem a indisponibilidade DEVERÃO SER ORIUNDOS DE ATIVIDADES ILÍCITAS, sendo proibida a indisponibilidade de bens provenientes de atividades lícitas.

    ERRADO

  • De acordo com nova redação da lei:

    Art 15

    § 10. A indisponibilidade recairá sobre bens que assegurem exclusivamente o integral ressarcimento do dano ao eráriosem incidir sobre os valores a serem eventualmente aplicados a título de multa civil ou sobre acréscimo patrimonial decorrente de atividade lícita(Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)


ID
5058331
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a ação de improbidade administrativa, julgue o item a seguir.


É inviável a propositura de ação de improbidade administrativa exclusivamente contra particular, sem a presença do agente público no polo passivo da lide.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda (STJ, Tese 8, Jurisprudência em Teses Ed. 38).

  • GAB CERTO

    A lei de improbidade administrativa (Nº 8.429/1992) apresenta:

    • Que qualquer agente público pode praticar improbidade administrativa. Servidor ou não!

    É possível a responsabilização de qualquer pessoa, ainda que não seja considerada agente público.

    Para isso, a pessoa que não é agente público ela deve : CONCORRER OU INDUZIR para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiar de forma DIRETA OU INDIRETA (pessoas físicas ou jurídicas)

  • Gabarito: Certo

    Jurisprudência em teses do STJ - Edição n.º 38: Improbidade Administrativa – I: É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    • Informativo 535 do STJ: Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda (STJ. 1ª Turma. REsp 1171017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014).
  • Resposta:Certo

    ----------------------------

    PARTICULAR NÃO RESPONDE SOZINHO !

    Para que um particular venha a responder é indispensável que a ação civil pública seja proposta também em face de um determinado agente público.Logo, não há como um particular responder sozinho por improbidade administrativa.Trata-se de entendimento jurisprudencial recorrente nas provas.

    ---------

    MPE-SC - 2016 - MPE-SC - Promotor de justiça - Vespertina

    É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.(CERTO)

    ----------------------------

  • Certo

    Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n.°8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade.

    Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535).

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2014/03/nao-e-possivel-ajuizar-acao-de.html

  • Particular Jamais Responde Sozinho !!!

  • Para que um particular seja réu em uma ação de improbidade administrativa é necessário que ele induza, concorra ou se beneficie do ato improbo. Nesses casos, o particular responde conjuntamente com o agente público, sendo este sujeito passivo próprio e aquele sujeito passivo impróprio!

  • GABARITO: CERTO

    Complementando o tema, atentar para o recente julgado do STJ sobre improbidade e não confundir com o Info 535:

    (...) Dirigente de entidade privada que administra recursos públicos pode responder sozinho por improbidade. ​​​A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que, com o advento da Lei 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), o particular que recebe subvenção, benefício ou incentivo público passou a se equiparar a agente público, podendo, dessa forma, figurar sozinho no polo passivo em ação de improbidade administrativa. (...) (RECURSO ESPECIAL Nº 1.845.674 - DF, j. 17/12/2020 - STJ)

    Fonte: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/17122020-Dirigente-de-entidade-privada-que-administra-recursos-publicos-pode-responder-sozinho-por-improbidade-.aspx

    (...) Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. (...) (STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014) (Info 535).

  • Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n.° 8.429/92, é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Logo, não é possível que seja proposta ação de improbidade somente contra o terceiro, sem que figure também um agente público no polo passivo da demanda.

    “A responsabilização de terceiros está condicionada à prática de um ato de improbidade por um agente público.

    os particulares estão sujeitos aos ditames da Lei n.° 8.429/1992 (LIA), não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos. Entretanto, analisando-se o art. 3º da LIA, observa-se que o particular será incurso nas sanções decorrentes do ato ímprobo somente quando: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; ou c) beneficiar-se, direta ou indiretamente do ato ilícito praticado pelo agente público.

    Diante disso, o STJ reputa inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

  • Rpz, essa questão é copia e cola de uma questão da cespe para delegado federal em 2018.

  • questão passível de anulação, é certo que tem que existir um agente público como polo passivo, mas a "presença" do agente deixa uma certa ambiguidade na questão, pois, imaginem, que o agente público venha a falecer, ele não pode estar "presente" logo o particular estaria isento de punição, pois, a presença do agente público não existiria, erro na formulação da pergunta!

  • Minha Contribuição!

    → Tanto o agente público, quanto o particular que agem em concurso são considerados sujeitos ativos;

    Obs: o particular sozinho não pratica ato de improbidade administrativa.

    →Improbidade administrativa própria: o agente age sozinho;

    →Improbidade administrativa imprópria: o agente age em conjunto com o particular;

    gaba certo

  • estranho! o gabarito apareceu para mim como " errado "

  • Em 10/03/21 às 08:13, você respondeu a opção C. Você errou!

    ???

  • p mim ta aparecendo o gabarito errado

  • PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE IMPROBIDADE. LEGITIMIDADE PASSIVA. ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL. DIRIGENTE. VERBA PÚBLICA. IRREGULARIDADES. AGENTE PÚBLICO. EQUIPARAÇÃO. 1. Nos termos da jurisprudência pacificada no Superior Tribunal de Justiça, afigura-se inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. 2. O art. 1º, parágrafo único, da Lei n. 8.429/1992 submete as entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público à disciplina do referido diploma legal, equiparando os seus dirigentes à condição de agentes públicos. 3. Hipótese em que os autos evidenciam supostas irregularidades perpetradas pela organização não governamental denominada Instituto Projeto Viver, quando da execução de convênio com recursos obtidos do Governo Federal, circunstância que equipara o dirigente da referida ONG a agente público para os fins de improbidade administrativa, nos termos do dispositivo acima mencionado. 4. Agravo interno provido para dar provimento ao recurso especial. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, prosseguindo o julgamento, por maioria, vencido o Sr. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho(Relator), dar provimento ao agravo interno para dar provimento ao recurso especial, de modo a autorizar o processamento da ação de improbidade administrativa, nos termos do voto-vista do Sr. Ministro Gurgel de Faria, que lavrará o acórdão. Votaram com o Sr. Ministro Gurgel de Faria (Presidente) os Srs. Ministros Benedito Gonçalves, Sérgio Kukina e Regina Helena Costa. Brasília, 1º de dezembro de 2020 (Data do julgamento).

    A questão estaria correta conforme a jurisprudência pacificada do STJ, todavia, teve essa decisão em dezembro contra particular (dirigente de organização não governamental) que foi equiparado a agente público.

    Não sei se é essa justificativa para que o gabarito da questão seja considerado incorreto.

  • Gabarito tá errado minha gente

  • É inviável a propositura de ação de improbidade administrativa exclusivamente contra particular (Até aqui está correto), sem a presença do agente público no polo passivo da lide. ( essa parte fina está contrário a jurisprudência em TESE do STJ Nº 1 de improbidade)

    9) Nas ações de improbidade administrativa, não há litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo.

  • Gabarito: Errado

    A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que, com o advento da Lei 8.429/1992 (Lei de improbidade Administrativa), o particular que recebe subvenção, benefício ou incentivo público passou a se equiparar a agente público, podendo, dessa forma, figurar sozinho no polo passivo em ação de improbidade administrativa.

  • GAB. CERTO

    PARA SER VIÁVEL O PARTICULAR TEM QUE:

    *INDUZIR

    *CONCORRER

    *SER BENEFICIADO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO, SOZINHO OU SEM VÍNCULO O PARTICULAR NÃO RESPONDE POR IMPROBIDADE ADM.

    ERROS ME REPORTEM.

  • QC mude a assertiva para Correta!
  • O gabarito em questão é mesmo CERTO (ofertado pela banca), erro do QC que já foi devidamente corrigido. Mas quanto ao entendimento, parece mudou, no dia 17/12/2020, então, ATENÇÃO!

    OBS: A prova foi aplicada no dia 07/11/20, antes do entendimento do STJ a seguir.

    ✓ Dirigente de entidade privada que administra recursos públicos pode responder sozinho por improbidade

    ​​​A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que, com o advento da Lei 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), o particular que recebe subvenção, benefício ou incentivo público passou a se equiparar a agente público, podendo, dessa forma, figurar sozinho no polo passivo em ação de improbidade administrativa.

    A decisão teve origem em ação de ressarcimento proposta pela União, fundamentada na Lei 8.429/1992, contra uma Organização Não Governamental (ONG) e seu gestor pela suposta prática de atos ímprobos na execução de convênio que envolveu o recebimento de recursos do governo federal.

    Como relatado pela União, o gestor da entidade teria prestado contas de forma precária, sem juntar os documentos que minimamente comprovariam a aplicação dos recursos públicos na execução do convênio, incorrendo na conduta prevista no artigo 10 da Lei de Improbidade.

    A União afirmou ainda que o réu foi omisso ao não atender aos diversos pedidos de esclarecimentos formulados pelos órgão controladores – atitude que se enquadraria na previsão do artigo 11, VI, da mesma lei.

    (...)

    Equiparação

    Autor do voto que prevaleceu no julgamento colegiado, o ministro Gurgel de Faria lembrou que, de fato, a jurisprudência do STJ reconhece a impossibilidade de que o particular figure sozinho no polo passivo das ações de improbidade.

    Segundo o ministro, a jurisprudência considera "inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda".

    Porém, ele destacou que a Lei 8.429/1992 ampliou o conceito de agente público, que não se restringe aos servidores públicos. Além disso – observou o magistrado –, o parágrafo único do artigo 1º da Lei de Improbidade "submete as entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público à disciplina do referido diploma legal, equiparando os seus dirigentes à condição de agentes públicos".

    No caso analisado, o relator explicou que os autos evidenciam supostas irregularidades cometidas pela ONG na execução de convênio com recursos obtidos do governo federal, circunstância que equipara o seu gestor a agente público, para os fins de improbidade administrativa, e permite o prosseguimento da ação nas instâncias ordinárias.​

  • O particular sempre estará imputado à conduta do agente público quando se refere à improbidade administrativa.

    Observação importante:

    1 - Terceiro enriqueceu ilicitamente com a conduta do agente público = PREJUÍZO AO ERÁRIO

    2 - O agente público enriqueceu ilicitamente = ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

  • Não figurando no polo passivo qualquer agente público, não há como o particular figurar sozinho como réu em Ação de Improbidade Administrativa. STJ (STJ REsp. 1.155.992, Segunda Turma, rel. Ministro Hermam Benjamin, DJE de 1º.7.2010)

     

    Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. STJ REsp 896.044-PA, Segunda Turma, DJe 19/4/2011; REsp 1.181.300-PA, Segunda Turma, julgado em 25/2/2014. (Info 535)

  • Certo! O particular vai absorver a punição do agente público, ou seja, não se pode ter penas distintas.
  • Eu errei devido o termo "polo passivo da lide" para mim o agente público tem esta no polo ATIVO. Sujeito passivo é a administração pública / o patrimônio público.

  • CERTO

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Fortis Fortuna Adiuvat

  • O gabarito em questão é mesmo CERTO (ofertado pela banca), erro do QC que já foi devidamente corrigido. Mas quanto ao entendimento, parece mudou, no dia 17/12/2020, então, ATENÇÃO!

    OBS: A prova foi aplicada no dia 07/11/20, antes do entendimento do STJ a seguir.

    ✓ Dirigente de entidade privada que administra recursos públicos pode responder sozinho por improbidade

    ​​​A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que, com o advento da Lei 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), o particular que recebe subvenção, benefício ou incentivo público passou a se equiparar a agente público, podendo, dessa forma, figurar sozinho no polo passivo em ação de improbidade administrativa.

    A decisão teve origem em ação de ressarcimento proposta pela União, fundamentada na Lei 8.429/1992, contra uma Organização Não Governamental (ONG) e seu gestor pela suposta prática de atos ímprobos na execução de convênio que envolveu o recebimento de recursos do governo federal.

    Como relatado pela União, o gestor da entidade teria prestado contas de forma precária, sem juntar os documentos que minimamente comprovariam a aplicação dos recursos públicos na execução do convênio, incorrendo na conduta prevista no artigo 10 da Lei de Improbidade.

    A União afirmou ainda que o réu foi omisso ao não atender aos diversos pedidos de esclarecimentos formulados pelos órgão controladores – atitude que se enquadraria na previsão do artigo 11, VI, da mesma lei.

    (...)

    Equiparação

    Autor do voto que prevaleceu no julgamento colegiado, o ministro Gurgel de Faria lembrou que, de fato, a jurisprudência do STJ reconhece a impossibilidade de que o particular figure sozinho no polo passivo das ações de improbidade.

    Segundo o ministro, a jurisprudência considera "inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda".

    Porém, ele destacou que a Lei 8.429/1992 ampliou o conceito de agente público, que não se restringe aos servidores públicos. Além disso – observou o magistrado –, o parágrafo único do artigo 1º da Lei de Improbidade "submete as entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público à disciplina do referido diploma legal, equiparando os seus dirigentes à condição de agentes públicos".

    No caso analisado, o relator explicou que os autos evidenciam supostas irregularidades cometidas pela ONG na execução de convênio com recursos obtidos do governo federal, circunstância que equipara o seu gestor a agente público, para os fins de improbidade administrativa, e permite o prosseguimento da ação nas instâncias ordinárias.​

    comentário da Hinata que quero guardar.

  • Resumo:

    A jurisprudência consolidada do STJ é no sentindo que o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda, é inviável.

    Existe uma decisão de 17/12/2020 do STJ, no sentindo de equiparar o gestor de ONG que recebe recursos do governo federal, em agente público. Haja vista que o conceito de Agente público na Lei de Improbidade não se restringe apenas aos servidores públicos.

  • A presente questão trata do tema improbidade administrativa.

     

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante ter em mente que nos termos da lei 8.429/1992, sujeito ativo é a pessoa física ou jurídica que pratica o ato de improbidade administrativa, que concorre para a sua prática ou dele se beneficia.

     

    O sujeito ativo do ato de improbidade será réu na ação de improbidade.

     

    Os sujeitos ativos podem ser de duas espécies: agentes públicos (art. 2º) ou terceiros (art. 3º). Vejamos a literalidade da norma:

     

    “Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta".

     

     

     

    Desse modo, o papel do terceiro no ato de improbidade pode ser o de:

     

    ·       induzir (instigar, estimular) o agente público a praticar o ato de improbidade;

     

    ·       concorrer para o ato de improbidade (auxiliar o agente público a praticar);

     

    ·       ser beneficiário do ato de improbidade (obter vantagem direta ou indireta).

     

     

     

    A partir desta análise, surgiu o questionamento quanto a possibilidade da prática de ato de improbidade com a atuação apenas do terceiro, sem a participação de um agente público, decidindo o Superior Tribunal de Justiça nos seguintes termos:

     

    “Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. (STJ. 1ª Turma. REsp 1171017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535).

     

     

     

     

    Pelo exposto, mostra-se correta a afirmação ora analisada, sendo inviável a propositura de ação de improbidade administrativa exclusivamente contra particular, sem a presença do agente público no polo passivo da lide.  

     

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: CERTO

     

    (CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Impossibilidade de a ação de improbidade ser proposta apenas contra o terceiro ("particular"). Buscador Dizer o Direito, Manaus.)

  • PARTICULAR NÃO FAZ IMPROBIDADE SOZINHO

    PARTICULAR NÃO FAZ IMPROBIDADE SOZINHO

    PARTICULAR NÃO FAZ IMPROBIDADE SOZINHO!!!

  • GAB: CERTA

    Pode ter ação de improbidade contra particular?

    Sim. DESDE QUE figure agente público no polo passivo. Ou seja, é possível haver ação de improbidade contra particular, mas nunca contra ele sozinho.

    MAIS QUESTÕES DO ASSUNTO:

    (UEM/2018/ADVOGADO) É viável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. (ERRADA)

    (MPE-SC - Promotor de Justiça) É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. (CERTA)

  • A questão encontra-se correta, particular sozinho não poderá responder sozinho por ato de improbidade administrativa. No entanto, em decisão recente, o STJ entendeu que, diretor de entidade privada que receba verbas públicas e faça o uso irregular dessas verbas, não é considerado terceiro para lei de improbidade administrativa, e sim é considerado agente público, podendo então responder por ação de improbidade, tendo em vista que, agente público não se confunde com servidor público.
  • Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • CORRETO

    -> É inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    Fonte - Revisão em frases (juspodium)

  • Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

  • Agregando valor

    Significado ou sentido da palavra lide.

    devemos ter o cuidado de verificar em que sentido o vocábulo está sendo utilizado. Às vezes pode estar sendo utilizado no sentido carneluttiano de conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida. Também vemos empregado no sentido de mérito (pedido). Verificamos, também, o emprego da palavra lide no seu sentido etimológico (litis), equivalendo a processo, ou, ainda, utilizada no sentido de demanda.

    Fonte genjuridico. Com:

  • no meu ver essa palavra "inviavel" faz com que a questao fique errada, pois, enviavel nao significa que nao seja, e sim que nao é recomendável.

  • Particular nunca responde sozinho !

  • Certo.

    Impossibilidade de ação apenas contra o terceiro.

    É possível imaginar que exista ato de improbidade com a atuação apenas do “terceiro” (sem a participação de um agente público)? É possível que, em uma ação de improbidade administrativa, o terceiro figure sozinho como réu?

    NÃO. Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535).

  • Dirigente de entidade privada que administra recursos públicos pode responder sozinho por improbidade

    https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/17122020-Dirigente-de-entidade-privada-que-administra-recursos-publicos-pode-responder-sozinho-por-improbidade-.aspx

  • a exceção é que existe casos raros de improbidade administrativa ParticularXparticular, neste casos é possível a propositura de de ato de improbidade administrativa.

  • Caiu uma idêntica a essa no concurso de delta da PF.

    Ano: 2021 Banca:  Órgão:  Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - Polícia Federal - Delegado de Polícia Federal

    Um agente público foi condenado por ato de improbidade administrativa. Na sentença, determinou-se que o elemento subjetivo do réu, no caso, havia sido culpa grave. Não houve condenação à perda da função pública nem à perda dos direitos políticos.

    Considerando essa situação hipotética e o disposto na Lei n.º 8.429/1992 e suas alterações, julgue o item a seguir.

    Eventual decretação de indisponibilidade de bens poderá recair sobre os bens adquiridos pelo referido agente antes da prática do ato ímprobo, devendo-se considerar, ainda, o valor de possível multa civil como sanção autônoma.

    Gab: C

  • PARTICULAR NÃO COMETE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA SOZINHO.

    PARTICULAR NÃO COMETE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA SOZINHO.

    PARTICULAR NÃO COMETE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA SOZINHO.

    Gab: Certo.

  • Gabarito: Certo

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Informativo 535 do STJ: 

    Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    (STJ. 1ª Turma. REsp 1171017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014).

  • A alternativa está CORRETA. A questão aborda a legitimidade passiva na ação deimprobidade administrativa.

    No que se refere à possibilidade de inserção de particular no polo passivo da demanda, a Lei nº 8.429/92 prevê em seu artigo 3º:

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber,àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    A despeito da possibilidade de inserção de particular na qualidade de réu na ação de improbidade administrativa, o STJ possui jurisprudência pacífica no sentido deque o litisconsórcio passivo é obrigatório, não sendo possível a propositura da ação somente contra o particular.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo.

  • VAI ESTUDAR DESGRAÇÇAA

  • É inviavel a propositura de açao de improbidade administrativa contra particular, sem o agente público estar no polo passsivo da demanda.

  • É INVIÁVEL A PROPOSITURA DE AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EXCLUSIVAMENTE CONTRA O PARTICULAR, SEM A CONCOMITANTE PRESENÇA DE AGENTE PÚBLICO NO POLO PASIVO DA DEMANDA.

    (POLO PASSIVO)

  • Alguém sabe interpretar o art. 3, §2º da Lei de Improbidade Administrativa?

    Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.        

    (...)

    § 2º As sanções desta Lei não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de improbidade administrativa seja também sancionado como ato lesivo à administração pública de que trata a .           

  • #ATENÇÃO: Desatualizada, em 2021 o STJ entendeu que é POSSÍVEL PROSSEGUIR em ação de improbidade apenas com o particular, DESDE QUE EM OUTRA AÇÃO, MAS CONEXA, o funcionário público também esteja sendo responsabilizado. OBS.: É apenas prosseguir, porque INICIAR ainda é vedado.


ID
5058334
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere a ação de improbidade administrativa, julgue o item a seguir.


Nas ações de improbidade administrativa, a utilização de prova emprestada colhida na persecução penal depende de se assegurarem o contraditório e a ampla defesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Nas ações de improbidade administrativa é admissível a utilização da prova emprestada, colhida na persecução penal, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa. (STJ, Tese 10, Jurisprudência em Teses Ed. 40).

  • gaba CERTO

    A doutrina chama de “prova emprestada”.

    “Prova emprestada é a prova de um fato, produzida em um processo, seja por documentos, testemunhas, confissão, depoimento pessoal ou exame pericial, que é trasladada para outro processo sob a forma documental.” (DIDIER JR. Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael. Curso de Direito Processual Civil. Vol. 2. Salvador: Juspodivm, 2013, p. 52).

    Quais são os fundamentos que justificam a aceitação da prova emprestada?

    • Princípio da economia processual;

    • Princípio da busca da verdade possível uma vez que nem sempre será possível produzir a prova novamente.

    A prova emprestada ingressa no processo com que natureza?

    A prova que veio de outro processo entra no processo atual como “prova documental”, independentemente da natureza que ela tinha no processo originário.

    pertencelemos!

  • Correto, admite -> desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    Seja forte e corajosa.

  • CERTO

    Complementos...

    Súmula 591 - É permitida a prova emprestada no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa. (SÚMULA 591, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 13/09/2017, DJe 18/09/2017)

    É possível utilizar, em processo administrativo disciplinar, na qualidade de “prova emprestada”, a interceptação telefônica produzida em ação penal?

    SIM, desde que a interceptação tenha sido feita com autorização do juízo criminal e com observância das demais exigências contidas na Lei nº 9.296/1996 (STJ. 3ª Seção. MS 14.140-DF, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 26/9/2012). Ex.: a Polícia Federal, por meio de interceptação judicial deferida pelo juízo criminal, conseguiu captar conversa na qual determinado servidor público exige quantia para praticar certo ato relacionado com suas atribuições. Com base nessa prova e em outras constantes do inquérito, o MPF oferece denúncia contra esse servidor. A Administração Pública, por sua vez, instaura processo administrativo disciplinar.

    DIZER O DIREITO.

  • Nas ações de improbidade administrativa é admissível a utilização de provas emprestadas desde que assegurados o contraditório e a ampla defesa.

  • Certo

    Súmula 591 STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

  • O Código de Processo Civil trata, em seu artigo 372, da possibilidade de o magistrado validar o empréstimo, dispondo que "o juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório".

  • Minha contribuição!

    Súmula 591 - É permitida a prova emprestada no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

    Artigo 372

    O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

    GABA certo

  • Gabarito C

    Súmula 591 STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

  • GABARITO: CORRETO

    Súmula 591 STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

  • Súmula 591 STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

     

    CESPE/TRT 8ªR/2016/Analista Judiciário: Nas ações de improbidade administrativa, é admissível a utilização da prova emprestada, colhida na persecução penal, desde que assegurados o contraditório e a ampla defesa. (correto)

     

    CESPE/Ministério da Economia/2020/Técnico: Nas ações de improbidade administrativa, a utilização de prova emprestada colhida na persecução penal depende de se assegurarem o contraditório e a ampla defesa. (correto)

    Foco!

  • É admitida a prova emprestada porém com contraditório e ampla defesa
  • GAB. C - ALTERAÇÃO DO GABARITO - BANCA CEBRASPE - Deferido com alteração.

    O gabarito do item deve ser alterado para CERTO, pois nas ações de improbidade administrativa é, de fato, admissível a utilização da prova emprestada, colhida na persecução penal, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa.

  • Gabarito: Certo

    Súmula 591 STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

    Nas ações de improbidade administrativa é admissível a utilização da prova emprestada, colhida na persecução penal, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa. (STJ, Tese 10, Jurisprudência em Teses Ed. 40).

    A prova emprestada é aquela que não pode ser repetida nas mesmas condições no processo novo, por isso, o empréstimo. Assim, o Juiz não pode condenar exclusivamente com base nas provas emprestadas por violação ao contraditório e a ampla defesa, o que acarretará, violação ao devido processo legal.

  • Súmula 591 STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

  • A presente questão trata do tema improbidade administrativa.

     

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante ter em mente que no campo probatório, as provas admitidas pelo procedimento da Lei n. 8.429/1992 são as mesmas previstas ordinariamente pelo CPC – documental, pericial e testemunhal.

     

    Nos termos da normativa processual cível, artigo 372, temos:

     

    “Art.372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.”

     

     

    Deste modo, considerando ser a ação de improbidade típica demanda cível, eventual prova produzida em uma ação penal sob o crivo do contraditório e ampla defesa poderá ser trasladada para o processo cível, inserindo-se, no mais das vezes, como prova documental.

     

    Neste sentido, manifesta-se o Superior Tribunal de Justiça:

     

    “É firme a jurisprudência desta Corte no sentido da admissibilidade do transplante de prova colhida em persecução penal ao processo em que se imputa a prática de ato de improbidade, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa no processo em que utilizada”. (AGRESP 201103068837, OG FERNANDES, STJ - SEGUNDA TURMA, DJE DATA: 21/11/2014)

    Igualmente posiciona-se o Supremo Tribunal Federal, que na PET 7.065/DF entendeu que os depoimentos produzidos em acordo de colaboração premiada podem ser compartilhados para a apuração de prática de ato de improbidade administrativa.

     

    Segue a ementa:

     

    “AGRAVO REGIMENTAL. PETIÇÃO. COLABORAÇÃO PREMIADA. PEDIDO DE COMPARTILHAMENTO DE TERMOS DE DEPOIMENTO. COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO JURISDICIONAL HOMOLOGADOR. INSTRUÇÃO DE PROCEDIMENTO DEFLAGRADO PARA APURAÇÃO DE ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. POSSIBILIDADE. INSURGÊNCIA DESPROVIDA.

     

    1. Ainda que remetidos a outros órgãos do Poder Judiciário para as apurações dos fatos declarados, remanesce competência ao juízo homologador do acordo de colaboração premiada a deliberação acerca de pretensões que envolvem o compartilhamento de termos de depoimento prestados pelo colaborador.

     

    2. É assente na jurisprudência desta Corte a admissibilidade, em procedimentos administrativos, de prova emprestada do processo penal

     

    (RE 810.906, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, julgado em 25.5.2015, DJe de 28.5.2015), assim como já se decidiu pela admissibilidade para o fim de subsidiar apurações de cunho disciplinar (INQ-QO 2.725, Rel. Min. CARLOS BRITTO, julgado em 25.6.2008, publicado em 26.9.2008, Tribunal Pleno).

     

    3. Havendo delimitação dos fatos, não se verifica causa impeditiva ao compartilhamento de termos de depoimento requerido pelo Ministério Público estadual com a finalidade de investigar a prática de eventual ato de improbidade administrativa por parte de agente público.

     

    4. Agravo regimental desprovido”.

     

     

     

     

     

    Pelo exposto, mostra-se totalmente correta a afirmação apresentada pela banca, sendo admitida a utilização de prova emprestada colhida na persecução penal nas ações de improbidade administrativa, dependendo, apenas, de se assegurarem o contraditório e a ampla defesa.

     

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: CERTO

  • Súmula 591 STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa

  • É firme a jurisprudência desta Corte no sentido da admissibilidade do transplante de prova colhida em persecução penal ao processo em que se imputa a prática de ato de improbidade, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa no processo em que utilizada”. (AGRESP 201103068837, OG FERNANDES, STJ - SEGUNDA TURMA, DJE DATA: 21/11/2014)

    +

    STJ - Súmula 591: É permitida a prova emprestada no processo disciplinar desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e ampla defesa.

  • DICA DE OURO: LER AS TESES STJ EDIÇÃO N. 38 / 40: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – i E II

    10) Nas ações de improbidade administrativa é admissível a utilização da prova emprestada, colhida na persecução penal, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa.

     

  • ·        Súmula 591-STJ: É PERMITIDA A “PROVA EMPRESTADA” NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa. Este “empréstimo” da prova é permitido mesmo que o processo penal ainda não tenha transitado em julgado.

  • SUMULA 591 STJ

  • É firme a jurisprudência desta Corte no sentido da admissibilidade do transplante de prova colhida em persecução penal ao processo em que se imputa a prática de ato de improbidade, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa no processo em que utilizada.

  • Para ser considerada prova, precisa ter passado pelo contraditório e a ampla defesa.

  • Quase erro,já que no IP não há contraditório e ampla defesa

  • É possivel a prova emprestada nos casos de improbidade administrativa desde que ofertado o contraditorio e ampla defesa

  • CESPE. 2020. No que se refere a ação de improbidade administrativa, julgue o item a seguir.

    Nas ações de improbidade administrativa, a utilização de prova emprestada colhida na persecução penal depende de se assegurarem o contraditório e a ampla defesa. CORRETO.

     importante ter em mente que no campo probatório, as provas admitidas pelo procedimento da Lei n. 8.429/1992 são as mesmas previstas ordinariamente pelo CPC – documental, pericial e testemunhal.

     

    Nos termos da normativa processual cível, artigo 372, CPC (Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP, mas Cai no TJ SP ESCREVENTE).   

    Deste modo, considerando ser a ação de improbidade típica demanda cível, eventual prova produzida em uma ação penal sob o crivo do contraditório e ampla defesa poderá ser trasladada para o processo cível, inserindo-se, no mais das vezes, como prova documental.

    Pelo exposto, mostra-se totalmente correta a afirmação apresentada pela banca, sendo admitida a utilização de prova emprestada colhida na persecução penal nas ações de improbidade administrativa, dependendo, apenas, de se assegurarem o contraditório e a ampla defesa.

     

     

  • Sem dolo, sem improbidade.


ID
5058337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 13.681/2018, que apresenta disposições trabalhistas aplicáveis aos empregados dos ex-territórios federais integrantes do quadro em extinção, julgue o item a seguir.


Reconhecimento de vínculo empregatício com ex-território federal para fins de inclusão em quadro em extinção da União é possível, desde que observados os requisitos legais; e a prova do vínculo observará documentação comprobatória do requerente relativa ao seu último emprego ocupado ou equivalente para o mesmo fim.

Alternativas

ID
5058340
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 13.681/2018, que apresenta disposições trabalhistas aplicáveis aos empregados dos ex-territórios federais integrantes do quadro em extinção, julgue o item a seguir.


Empregado que conste do quadro de extinção de ex-território federal fará jus à percepção de todas as gratificações e dos demais valores que componham a estrutura remuneratória do cargo em que tenha sido enquadrado, podendo essa estrutura ser majorada ou reduzida em caso de cessão ao município.

Alternativas

ID
5058343
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 13.681/2018, que apresenta disposições trabalhistas aplicáveis aos empregados dos ex-territórios federais integrantes do quadro em extinção, julgue o item a seguir.


A inclusão de empregado público no quadro em extinção da União acarretará seu posicionamento em tabelas de salários; para a progressão e a promoção do empregado, será necessária a permanência de, no mínimo, doze meses em cada padrão, e a contagem desse interstício será realizada em dias, descontados os períodos de férias.

Alternativas

ID
5058346
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 13.681/2018, que apresenta disposições trabalhistas aplicáveis aos empregados dos ex-territórios federais integrantes do quadro em extinção, julgue o item a seguir.


Poderá optar pela inclusão em quadro em extinção da União a pessoa que comprove ter mantido, na data em que os ex-territórios federais do Amapá e de Roraima foram transformados em estado ou entre a data de sua transformação em estado e outubro de 1993, vínculo empregatício com a administração pública dos ex-territórios federais; para tanto, será necessário comprovar o vínculo empregatício com o ex-território federal ou o estado que o tenha sucedido por, pelo menos, noventa dias.

Alternativas

ID
5058349
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Julgue o próximo item, à luz da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


Nos termos da CLT, para fins de equiparação salarial, considera-se de igual valor o trabalho feito em funções idênticas, no mesmo estabelecimento empresarial, com igual produtividade e mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:"Certo"

    • CLT, art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.§ 1o Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.
  • Mudança da reforma trabalhista de 2017

  • -EQUIPARAÇÃO SALARIAL (ART. 461 CLT) - REQUISITOS:

    1-TRABALHO DE IGUAL VALOR

    • É AQUELE C/ IGUAL PRODUTIVIDADE
    • MESMA PERFEIÇÃO TÉCNICA
    • TEMPO DE SERVIÇO MESMO EMPREGADOR NÃO PODE SER > 4 ANOS
    • DIFERENÇA TEM NA FUNÇÃO NÃO PODE SER > 2 ANOS

    2-MESMO EMPREGADOR

    3-MESMO ESTABELECIMENTO

    -NÃO SE APLICA:

    • PESSOAL ORGANIZADO EM QUADRO DE CARREIRA
    • QND ADOTADO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS (DISPENSADA A HOMOLOGAÇÃO)
  • não pode servir de paradigma para fins de equiparação

    1.trabalhador readaptado por motivo de deficiência física ou mental atestado pelo INSS

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre equiparação salarial, especialmente o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


    O instituto da equiparação salarial advém do princípio antidiscriminatório, que visa evitar tratamento salarial discriminatório, nesse ensejo, a equiparação é a forma jurídica que assegura a não discriminação, prevista nos os arts. 3º, IV, 5º, caput e inciso I, e 7º, XXX e XXXII da Constituição Federal, e no art. 5º CLT.


    Para a configuração da equiparação salarial é necessário um conjunto de requisitos, nesse contexto, o caput do art. 461 da CLT prevê que sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.


    Ainda, o § 1º do mencionado artigo, prevê que trabalho de igual valor, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.


    Destarte, a assertiva reproduz a redação legal, e, portanto, correta.


    Gabarito do Professor: CERTO

  • GABARITO: QUESTÃO CORRETA

    Fonte: CLT (redação dada pela Reforma - Lei 13.467/2017)

    Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.   

    § 1  Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.           

  • Requisitos para a equiparação salarial (CLT, art. 461, "caput" e §1º):

    1. Identidade de empregadores.

    2. Trabalho no mesmo estabelecimento empresarial (Reforma Trabalhista).

    3. Empregados devem possuir a mesma função.

    4. Trabalhos de igual valor.

    5. TEMPO NO SERVIÇO não poderá ser superior a 4 anos (Reforma Trabalhista).

    6. TEMPO NA FUNÇÃO não poderá ser superior a 2 anos.

    7. Inexistência de quadro de carreira ou de plano de cargos e salários (Reforma Trabalhista).

    Exemplo para diferenciar os itens 5 e 6. João é contratado para trabalhar como balconista e recebe o salário de R$ 1.100,00. Ana exerce a mesma função de balconista há apenas 6 meses e recebe o salário de R$ 1.500,00. Contudo, antes de ser balconista, Ana trabalhava em outra função no almoxarifado há mais de 5 anos para esse mesmo empregador. Assim, embora Ana e João exerçam a mesma função com tempo inferior a 2 anos, Ana já tem tempo de serviço superior a 4 anos em relação a João, não tendo este empregado direito à equiparação.

    Referência bibliográfica: Henrique Correia, Resumo de Direito do Trabalho.

  • Está correto! Esse é o teor do art. 461, §1°, da CLT: "Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos".


ID
5058352
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Julgue o próximo item, à luz da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


Segundo estabelecido na CLT, constituem objeto ilícito, em sede de convenção coletiva de trabalho, a supressão da remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, a redução de medidas de proteção legal de crianças e adolescentes e a supressão do repouso semanal remunerado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:                     

    I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social;                    

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;                     

    III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);                     

    IV - salário mínimo;                    

    V - valor nominal do décimo terceiro salário;                    

    VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;                      

    VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;                      

    VIII - salário-família;                      

    IX - repouso semanal remunerado;   

    ...               

    XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;   

  • Com o advento da Reforma Trabalhista, foram ampliados os temas dos quais podem versar as negociações coletivas, fazendo com que essas prevalecem em face aos dispositivos legais.


    Nesse contexto, para preservar excessos ou distorções quanto a direitos assegurados constitucionalmente, considerados fundamentais, trouxe com a Reforma regras de proibição que vetam a ampla negociação sobre determinados temas.


    Diante da situação narrada, o art. 611-B da CLT afirma que constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:


    VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    IX - repouso semanal remunerado;

    XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;


    Destarte, a assertiva reproduz a redação legal, e, portanto, correta.


    Gabarito do Professor: CERTO

  • Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:                

    Atentem para as expressões deste dispositivo: exclusivamente, a supressão ou a redução. Isso pode ser útil em provas CESPE e QUADRIX.

  • CLT

    Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:    

    VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;  

    (...)

    IX - repouso semanal remunerado;    

    (...)

    XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;  

    Gabarito - Correto

  • gab. c

    supressão: cancelar, extinguir, cortar...


ID
5058355
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Acerca de dissídio individual na justiça do trabalho, julgue o item seguinte, à luz da CLT.


Protocolo de arguição de incompetência territorial suspenderá o andamento do processo e, consequentemente, da audiência designada para apresentação de defesa; nessa situação, será aberto prazo para a manifestação do reclamante e, se necessário, haverá produção de prova oral.

Alternativas
Comentários
  • Prazo: 5 (cinco) dias a contar da notificação, mas antes da audiência

     Forma: petição escrita

     Efeito: SUSPENSÃO do processo

    Prazo para resposta: COMUM de 5 (cinco) dias

    Instrução: se o juiz entender necessária, com produção de prova oral

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre exceção de incompetência no âmbito da Justiça do Trabalho, especialmente, a previsão legislativa da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) após o advento da Reforma Trabalhista.


    A exceção de incompetência é apresentada aos autos quando a parte pretende que seja declarada a incompetência para processar e julgar a demanda onde a mesma está tramitando.


    Inteligência do art. 800, caput e parágrafos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência designada até que se decida a exceção.


    Ainda, informa que os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e, se existentes, os litisconsortes, para manifestação no prazo comum de cinco dias.


    Outrossim, caso entenda como necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência, garantindo o direito de o excipiente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo que este houver indicado como competente.


    Gabarito do Professor: CERTO
  • GABARITO: CERTO

    Art. 800, § 1o Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a exceção.

    § 2o Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e, se existentes, os litisconsortes, para manifestação no prazo comum de cinco dias.

    § 3o Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência, garantindo o direito de o excipiente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo que este houver indicado como competente.


ID
5058358
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Acerca de dissídio individual na justiça do trabalho, julgue o item seguinte, à luz da CLT.


A ausência do reclamado em audiência importa na aplicação da revelia, ocasião em que, presente seu advogado, este poderá anexar ao processo apenas os documentos pertinentes e consignar sua presença em ata.

Alternativas
Comentários
  • art. 844, § 5º, da CLT:

    § 5o Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. 

    Súmula nº 122 do TST: A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência.

  • Enunciado 104 ANAMATRA - O §5º DO ART. 844 DA CLT NÃO AFASTA A REVELIA E A CONFISSÃO. O §5º do art. 844 da CLT não afasta a revelia e seus efeitos de confissão, apenas permitindo que o juiz possa conhecer das questões de ordem pública e da matéria não alcançada pela confissão do fato constitutivo alegado pelo autor.

  • Questão linda. Além de entregar os documentos, pode fazer a defesa Errei, mas não erro mais
  • A constestação tb não é um documento pertinente ? "poderá anexar ao processo apenas os documentos pertinentes"

  • Assim, podendo o advogado comparecer na audiência sem estar acompanhado pela partem, apresentando a contestação, ela demonstra a sua vontade de se defender e isso afasta a revelia, ocorrendo apenas a confissão ficta. Embora confesso quanto à matéria de fato, o juiz deverá receber a contestação e determinar a juntada dos documentos apresentados pelo advogado da reclamada à audiência inaugural. Com isso, o juiz poderá confrontar a contestação e os documentos que a acompanham com os fatos alegados pelo reclamante na petição inicial e, eventualmente, mitigar os efeitos da confissão ficta.

    ESTRATEGIA

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre audiência no âmbito da Justiça do Trabalho, especialmente, a previsão legislativa da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) após o advento da Reforma Trabalhista.


    Prevê o art. 844 da CLT que o não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.


    Diante desse contexto, prevê o § 5º do mencionado artigo que ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.


    Gabarito do Professor: ERRADO
  • "A novidade na área trabalhista está no § 5º do art. 844 da CLT, pois, de forma correta, prestigia o réu que, mesmo ausente, contratou advogado que compareceu à assentada portando defesa com documentos. A nova regra modifica o conceito de revelia no processo do trabalho, pois deixa de ser não comparecimento do réu para passar a ser a ausência de defesa, tal como no processo civil”. Haverá confissão ficta pelo não comparecimento do reclamado ou de seu preposto, mas não a revelia, pois houve ânimo de defesa, e apresentação de contestação."

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre audiência no âmbito da Justiça do Trabalho, especialmente, a previsão legislativa da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) após o advento da Reforma Trabalhista.

    Prevê o art. 844 da CLT que o não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

    Diante desse contexto, prevê o § 5º do mencionado artigo que ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • A ausência do reclamado em audiência importa na aplicação da revelia, ocasião em que, presente seu advogado, este poderá anexar ao processo apenas os documentos pertinentes e consignar sua presença em ata.

  • Situação da questão - Reclamado não comparece, mas seu advogado sim

    Pela presença do advogado, não se afasta a revelia

    Súmula 122 TST - A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência. (primeira parte - ex-OJ nº 74 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996; segunda parte - ex-Súmula nº 122 - alterada pela  Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)

    Porém, advogado poderá apresentar a contestação

    Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

    § 5   Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.    

    A questão: contestação não é documento pertinente? O dispositivo legal, inclusive, aceita documentos "apresentados", sem grande limitação

    Assim, a questão está Errada porque faz limitação - "apenas" - o que não está previsto no §5º do art. 844 da CLT


ID
5058361
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Acerca de dissídio individual na justiça do trabalho, julgue o item seguinte, à luz da CLT.


Será submetida ao rito sumaríssimo a ação que pleiteie verbas trabalhistas em desfavor de autarquia e que tenha o valor da causa estimado em trinta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento.

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO

    (CLT Art. 852-A) Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.   Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.      

    PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO RITO SUMARÍSSIMO:

    • Demandas serão instruídas e julgadas em audiência única;
    • Não se aplica aos dissídios coletivos;
    • Pedido deve ser certo ou determinado e indicar o valor;
    • Não se fará citação por edital.
    • Testemunhas, até o máximo de duas para cada parte;
    • Na sentença é dispensado o relatório;
    • No rito sumaríssimo não cabe recurso de revista fundado em contrariedade ao OJ (sum 442 TST).

  • Gabarito:"Errado"

    Não é aplicável em detrimento de autarquias, muito menos para causas até 40 s.m.

    • CLT, art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.
    • Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.
  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os ritos processuais no âmbito do processo do trabalho, especialmente, o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


    Sabe-se que o procedimento sumaríssimo as ações cujo valor da causa estiver entre 2 (dois) salários mínimos e 40 (quarenta) salários mínimos, consoante art. 852-A da CLT c/c § 3º do art. 2º da Lei 5.584/1970.


    Todavia, o parágrafo único do art. 852-A da CLT prevê que estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.


    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Gabarito - Errado

    De fato, pelo valor da causa se enquadraria quanto à ação se proceder no rito sumaríssimo; porém, pelo fato de que parte é autarquia, encerra-se essa possibilidade. conforme parágrafo único do art. 852-A da CLT

  • E eu na prova da OAB, nos meus cartões de anotação, tava que o rito sumaríssimo não se aplicava às ações contra a fazenda pública, ai eles fazem o favor de colocar do caso das empresas públicas e sociedade de economia mista, pensei comigo: "Vou considerar que eu fui diligente e anotei o conceito de fazenda pública correto", marcando que se aplicava então às EPs/SEMs, acertei kjkjkjkjk, mas foi no susto.

  • Estão excluídos do rito sumaríssimo a administração direta, autárquica e fundacional.


ID
5058364
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Julgue o item seguinte, à luz da legislação e da jurisprudência aplicáveis ao processo do trabalho.


Ação rescisória com decisão de tribunal regional do trabalho é passível de recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, e, uma vez transitado em julgado, a execução será realizada nos próprios autos da ação que lhe deu origem.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 678 - Aos Tribunais Regionais, quando divididos em Turmas, compete:   

    I - ao Tribunal Pleno, especialmente: (...)

    b) processar e julgar originàriamente:

    (...)

    2) as ações rescisórias das decisões das Juntas de Conciliação e Julgamento, dos juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista, das Turmas e de seus próprios acórdãos;

    (...)

    Art. 836. É vedado aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, excetuados os casos expressamente previstos neste Título e a ação rescisória, que será admitida na forma do disposto no Capítulo IV do Título IX da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, sujeita ao depósito prévio de 20% (vinte por cento) do valor da causa, salvo prova de miserabilidade jurídica do autor.                    

    Parágrafo único. A execução da decisão proferida em ação rescisória far-se-á nos próprios autos da ação que lhe deu origem, e será instruída com o acórdão da rescisória e a respectiva certidão de trânsito em julgado.             (Incluído pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001)

    (...)

    Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior: 

    I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; e                    

    II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.

        

  • Gabarito: CERTO!

    TST, SÚMULA Nº 158 - AÇÃO RESCISÓRIA: Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista.

    Art. 836, Parágrafo único, da CLT. A execução da decisão proferida em ação rescisória far-se-á nos próprios autos da ação que lhe deu origem, e será instruída com o acórdão da rescisória e a respectiva certidão de trânsito em julgado. 

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre ação rescisória no âmbito do processo do trabalho, especialmente, o previsto na jurisprudência pacificada dos Tribunais.


    Inteligência da Súmula 158 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista.


    Gabarito do Professor: CERTO

  • Complementando os comentários dos colegas:

    Nos termos da alínea “a” do inciso II do art. 702 da CLT, ao Tribunal Pleno do TST:

    “II – em última instância:

    a) julgar os recursos ordinários das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais em processos de sua competência originária”.

    E, conforme o entendimento contido na Súmula n. 158 do TST:

    “Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista”.

    Art. 836, Parágrafo único, da CLT. A execução da decisão proferida em ação rescisória far-se-á nos próprios autos da ação que lhe deu origem, e será instruída com o acórdão da rescisória e a respectiva certidão de trânsito em julgado. 

    Vamos à luta!

  • Aff que redação sofrível...


ID
5058367
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Julgue o item seguinte, à luz da legislação e da jurisprudência aplicáveis ao processo do trabalho.


Ainda que a jurisprudência transcrita em recurso de revista não abranja todos os fundamentos de decisão recorrida que resolva determinado item do pedido, o recurso será conhecido.

Alternativas
Comentários
  • Súmula 23 TST: Não se conhece de recurso de revista ou de embargos, se a decisão recorrida resolver determinado item do pedido por diversos fundamentos e a jurisprudência transcrita não abranger a todos.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre recursos no âmbito do processo do trabalho, especialmente, o previsto na jurisprudência pacificada dos Tribunais.


    Inteligência da Súmula 23 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), não se conhece de recurso de revista ou de embargos, se a decisão recorrida resolver determinado item do pedido por diversos fundamentos e a jurisprudência transcrita não abranger a todos.


    Portanto, a decisão divergente deve ser em relação a todos os fundamentos utilizados em face a decisão vergastada.


    Gabarito do Professor: ERRADO

  • A lógica é a seguinte: se a decisão possui fundamentos autônomos para sustentar a decisão, a parte deve, ao recorrer, impugnar todos!!!

    Imagine uma decisão com dois fundamentos:

    • A e B;
    • Os dois são autônomos e sustentam a decisão proferida;
    • A parte, ao recorrer, deverá impugnar todos os argumentos.
    • E se ela impugnar somente o fundamento A? Se ela fizer isso, não vai adiantar de nada, pois o fundamento B é autônomo e sustenta a decisão.

    Dessa forma, a parte deve recorrer de todos os fundamentos.

    Súmula 23 TST: Não se conhece de recurso de revista ou de embargos, se a decisão recorrida resolver determinado item do pedido por diversos fundamentos e a jurisprudência transcrita não abranger a todos.

  • Gabarito - Errado

    Jurisprudência:

    Súmula 23 TST - RECURSO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    Não se conhece de recurso de revista ou de embargos, se a decisão recorrida resolver determinado item do pedido por diversos fundamentos e a jurisprudência transcrita não abranger a todos.

  • Gabarito:"Errado"

    • TST, Súmula nº 23. Não se conhece de recurso de revista ou de embargos, se a decisão recorrida resolver determinado item do pedido por diversos fundamentos e a jurisprudência transcrita não abranger a todos.
  • Em complemento:

    Art. 896, parágrafo 1°-A, III da CLT"

    Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:

    III - Expor as razões do pedido de reforma, impugnando TODOS os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo da lei, da Constituição Federal, de Súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte;.


ID
5058370
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Julgue o item seguinte, à luz da legislação e da jurisprudência aplicáveis ao processo do trabalho.


Empregados e empregadores poderão reclamar pessoalmente na justiça do trabalho, podendo exercer o jus postulandi para reclamações trabalhistas, contestação, recursos, ação cautelar e mandado de segurança.

Alternativas
Comentários
  • Jus Postulandi não se aplica:

    Ação Rescisória

    Mandado de Segurança

    Ação Cautelar

    Recursos de competência do TST

  • Atenção, o jus postulandi é garantido tanto ao empregado como ao empregador no âmbito da Justiça do Trabalho, com as devidas limitações citadas pelos colegas.

  • De acordo com Élisson Miessa, o jus postulandi não se aplica nas seguintes hipóteses:

    1) nos recursos de competência do TST;

    2) na ação rescisória;

    3) na ação cautelar (que não existe mais com o novo CPC, a propósito);

    4) no mandado de segurança;

    5) nos embargos de terceiro;

    6) recursos de peritos e depositários;

    7) reclamação (CPC/2015, art. 988);

    8) processo de jurisdição voluntária para homologação de acordos extrajudiciais;

    9) nas relações de trabalho (que não sejam de emprego);

    10) quando extrapolada a seara trabalhista.

    Curso de Direito Processual do Trabalho, 2021, p. 95

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre capacidade postulatória no âmbito da Justiça do Trabalho, especialmente o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na jurisprudência consolidada do Tribunal Superior do Trabalho (TST).


    Inteligência do art. 791 da CLT, que os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho.


    Todavia, há limitações quanto a capacidade postulatória desses, nesse sentido, prevê a Súmula 425 do TST, que o jus postulandi limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.


    Gabarito do Professor: ERRADO
  • Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.

    Súmula nº 425 do TST JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE.

    O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.

  • Mnemônico:

    O jus postulandi não pode AMAR (Ação rescisória, Mandado de segurança, Ação cautelar, Recursos no TST) nem HOMOLGAR (homologação de acordo extrajudicial).

  • A regra geral é da aplicação do instituto do jus postulandi, conforme Art. 791 da CLT - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.

    Porém, a Súmula 425 do TST o limita - O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.

    Gabarito - Errado

  • Gabarito:"Errado"

    • TST, Súmula nº 425 - JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.

    Jus Postulandi não se aplica:

    Ação Rescisória

    Mandado de Segurança

    Ação Cautelar*(não existe mais como processo autônomo - NCPC/15)

    Recursos de competência do TST

    Reclamação constitucional(informativo TST)

    Homologações de acordos extrajudiciais

  • AÇÃO RESCISÓRIA

    MANDADO DE SEGURANÇA

    AÇÃO CAUTELAR

    RECURSOS TST

    RECLAMAÇÃO

    ACORDO EXTRAJUDICIAL

  • Questão clássica de processo do trabalho

    • TST, Súmula nº 425 - JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.


ID
5058373
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca do custeio da seguridade social, julgue o seguinte item.


A seguridade social deve ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante, entre outras fontes de custeio, as contribuições sociais do empregador, da empresa ou da entidade a ela equiparada, que incidem sobre o lucro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Art. 195, CF. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

    b) a receita ou o faturamento;

    c) o lucro;

  • Acho que a questão foi mal formulada, pois só fala que incide sobre o lucro, dando a entender que não há outros elementos, sendo que não é verdade, pois também incide sobre a folha salarial de todos aqueles que a ela prestam serviço, com ou sem vínculo empregatício, e também incide sobre a receita / faturamento.

    Não sei se estou equivocado, mas foi isso que me pareceu, uma questão mal formulada.

    Deus abençoe!

  • "A seguridade social deve ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante, entre outras fontes de custeio, as contribuições sociais do empregador, da empresa ou da entidade a ela equiparada, que incidem sobre o lucro."

    CF88:

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

    b) a receita ou o faturamento;   

    c) o lucro.

    A questão está correta porque não exclui outras fontes de custeio.

    Assim, sendo as contribuições sobre o lucro das empresas uma das fontes de custeio, correta a questão.

  • CERTO

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:         

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;         

    b) a receita ou o faturamento;         

    c) o lucro;         

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;       

    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

    IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.  

  • Banca CESPE como sempre interpretativa

  • A questão é muito capciosa, porém, quando ela dá a deixa com "entre outras fontes", ela completa qualquer vácuo que possa haver, de modo que a hipótese não estará errada por estar incompleta.

    Esse é um método do CESPE MUITO COMUM. Quando ver algo assim, pode ficar esperto que, PROVAVELMENTE, estará certo.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos gerais a seguridade social.


    Inteligência do art. 195, caput e incisos da Constituição Federal, a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, sobre a receita de concursos de prognósticos, do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.


    Gabarito do Professor: CERTO

  • sobre o FATURAMENTO e o LUCRO.

  • Tem que ficar liado na expressão ENTRE OUTRAS. Sem ela ficaria errado

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • Cespe sendo Cespe!!!

  • No que tange o Art. 195

    " A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da união, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais. "

    I. Do empregador, da empresa, e da entidade a ela equiparada na forma da lei

    Gabarito: CORRETO

  • Gabarito''Certo''.

    A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais, as quais estão elencadas no art. 195 da CF/88, entre elas, as contribuições sociais do empregador, da empresa ou da entidade a ela equiparada, que incidem sobre o lucro (art. 195, I, “c” da CF/88)

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Que péssima redação!!

  • Incompleto não é incorreto.

    Cebraspe, Cespe

  • A redação está incompleta!

    CESPE MOSTRANDO SUAS GARRAS!

  • CESPE "DIRGRAÇADA"!

    RESPOSTA CERTA, MAS EU ERREI.

    A QUESTÃO ENUNCIA "ENTRE OUTRAS FONTES DE CUSTEIO", FORA QUE ESSA ALÍNEA SE REFERE A "C" DO INCISO 1°.

  • CESPE EU TE ODEIO!

  • "...entre outras fontes de custeio..."

  • Redação incompleta, Não errada!!! Tenho que aprender isso também....

  • Não entendi, pq MEDIANTE DE OUTRAS FONTES DE CUSTEIO? Não é mediante recursos provenientes dos orçamentos do Estado, DF, União,municípios e as contribuições sociais?

  • essa questão é de pura interpretação! quem acerta uma questão dessa na prova fica a frente do seu concorrente. bjossss


ID
5058376
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca do custeio da seguridade social, julgue o seguinte item.


A regra de que nenhum benefício da seguridade social deve ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total não se aplica aos serviços da seguridade social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    Art. 195, §5º, CF. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

  • Princípio da precedência da fonte de custeio: também pode surgir com o nome de regra constitucional de contrapartida, pelo qual nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Assim, a criação, majoração ou extensão somente poderá ser realizada mediante indicação da dotação orçamentária.

    Obs1: O STF tem posicionamento no sentido de que este princípio NÃO se aplica à previdência privada (RE 583687 AgR, 29.03.2011, 2ª Turma).

    Obs2: Para o STF, se o benefício ou serviço for instituído pela própria Constituição, NÃO terá aplicação o princípio da precedência da fonte de custeio (RE 385397 AgR, 29.06.2007).

    Gab: E

  • Principio da Fonte de Custeio.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos gerais a seguridade social.


    Sabe-se que a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, consoante art. 194 da Constituição Federal.


    Inteligência do § 5º do art. 195 da Constituição Federal, nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total, portanto, a regra se aplica.


    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Art. 195, §5º, CF. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    Errado

  • Constituição Federal

    Art. 195

    § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

  • Gabarito''Errado''.

    Trata-se do disposto no art. 195, §5º, da CF:

    § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    Assim, se benefício ou serviço da seguridade social for CRIADO, MAJORADO ou ESTENDIDO, a lei deve, NECESSARIAMENTE, indicar a fonte de custeio, ou seja, qual a receita será destinada ao pagamento daquele benefício ou serviço.

    P. ex. Se o benefício da LOAS (benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família) for MAJORADO, a lei que majorou o benefício deve indicar qual a receita será destinada ao pagamento deste benefício.

    ESQUEMATIZANDO

    Fontes de Custeio da Seguridade Social (art. 195, incisos, da CF):

    1. Orçamentos da União, dos Estados, do DF e dos Municípios;
    2. Empregador, Empresa e Entidade a ela equiparada, sobre: (1) folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à PF que lhe preste serviço, MESMO SEM vínculo empregatício; (2) receita ou faturamento; (3) lucro; 
    3. Trabalhador e demais segurados da Previdência Social, NÃO incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo RGPS;
    4. Sobre a receita de concursos de prognósticos;
    5. Importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Constituição Federal

    Art. 195

    § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • Todo benefício criado tem que primeiro ter uma fonte a qual será utilizada no financiamento do benefício.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos gerais a seguridade social.

    Sabe-se que a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, consoante art. 194 da Constituição Federal.

    Inteligência do § 5º do art. 195 da Constituição Federal, nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total, portanto, a regra se aplica.

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • No que tange o Art. 195

    A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recurso provenientes dos orçamentos da união, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. ( ... )

    §5º  Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total

    O Que quer dizer, obviamente e contradizendo a questão que alega que não precisa ser dita a fonte do custeio, está incorreta.

    Gabarito : Errado

  • Só lembrar que, recentemente, o atual Presidente da República vetou a distribuição de absorventes para mulheres carentes (benefício de assistência social, portanto) com o fundamento de não haver correspondente fonte de custeio.

  • BENEFICIOS E SERVIÇOS

  • A questão está errada, pois se aplica também aos serviços, não somente aos benefícios.

  • Art. 195, §5º, CF. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    330

  • NO INCISO 5° DO ARTIGO 195, TRATA DE BENEFÍCIOS E SERVIÇOS, PORTANTO A RESPOSTA ESTÁ ERRADA.

    P.S: A única exceção é quando se tratar sobre benefícios criados pela Constituição, bem como os concedidos pela iniciativa privada, segundo o STF. Os mesmos não precisam se submeter a este princípio.

  • ESSA QUESTÃO É SÓ PRA NÃO ZERAR,RSRSRS

  • À luz do parágrafo 5º, do art. 195:

     § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 

    Gabarito: ERRADO.


ID
5058379
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da prescrição e da decadência em direito da seguridade social, julgue o item a seguir.


Em se tratando de servidor público federal sob o regime da Lei n.º 8.112/1990, a pensão por morte do segurado que falecer, aposentado ou não, será devida a filho menor de dezesseis anos, a contar da data do óbito, desde que requerida em até cento e oitenta dias após o óbito.

Alternativas
Comentários
  • GAB CERTO

    Art. 219. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

    I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta dias) após o óbito, para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

  • Certo

    L8213

    Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:             

    I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o óbito, para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;

  • BABARITO CORRETO.

    A pensão por morte será devida aos dependentes do segurado, aposentado ou não, a contar da data do óbito, requerida em até 180 dias após o óbito, para os filhos menores de 16 anos. (Vinde art. 219, inciso, I, da Lei 8.112/90. Nova redação atualizada).

    Art. 219. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:

    I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta dias) após o óbito, para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm

  • Questão correta.

    Quem leu sem muita atenção pode ter interpretado incorretamente ao pensar que se ele não solicitasse dentro dos 180 dias, não teria mais o direito à pensão, assim, pode ter marcado como incorreta a questão.

    Contudo, reparem o que se diz na assertiva:

    "Em se tratando de servidor público federal sob o regime da Lei n.º 8.112/1990, a pensão por morte do segurado que falecer, aposentado ou não, será devida a filho menor de dezesseis anos, a contar da data do óbito, desde que requerida em até cento e oitenta dias após o óbito."

    Dessa forma, se ele apresentar o requerimento após o lapso temporal acima supracitado, só terá direito a partir da data do referido pedido.

    Detalhe:

    Filhos menores de 16 anos --> O prazo de 180 dias

    Todos os demais dependentes (cônjuge, filho maior de 16 anos, etc.) --> prazo de 90 dias.

    #4passos

  • CERTO

    Requisição da pensão por morte:

    Filhos menores de 16 anos ------------------> até 180 dias

    Demais dependentes--------------> até 90 dias

    OBS: A PENSÃO SERÁ DEVIDA INDEPENDENTEMENTE DO SERVIDOR SER APOSENTADO OU NÃO !

    Fonte: Lei 8.112/90, Art. 219.

  • Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:      

           

    I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o óbitopara os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;

  • Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:      

           

    I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o óbitopara os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;

  • Acerca da prescrição e da decadência em direito da seguridade social, é correto afirmar que: Em se tratando de servidor público federal sob o regime da Lei n.º 8.112/1990, a pensão por morte do segurado que falecer, aposentado ou não, será devida a filho menor de dezesseis anos, a contar da data do óbito, desde que requerida em até cento e oitenta dias após o óbito.

  • Texto de lei que dificilmente a gente lembra, a sorte está lançada

  • CESPE botou pra descatitar nessa questão.

  • PENSÃO POR MORTE--->DEPENDENTES---> APOSENTADOS OU NÃO------>ATÉ 180 DIAS ----->FILHOS MENOR 16ANOS.

    ----> ATÉ 90 DIAS DEMAIS DEPENDENTES.

  • Filhos menores de 16 anos ------------------> até 180 dias

    Demais dependentes--------------> até 90 dias

  • Certo. Art. 219 da referida Lei.

  • Gabarito: Certo

    Lei 8112

    Art. 219. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:

    I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta dias) após o óbito, para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes.

    Bons Estudos!

    “Nenhum obstáculo será grande se a sua vontade de vencer for maior” 

  • A questão já foi bem respondida pelos colegas, mas não vi ninguém falando sobre a validade dessa disposição, ou seja, se é possível, para o menos de 16 anos, condicionar o pagamento, a contar da data do óbito, apenas se o requerimento tiver sido feito em 180 dias e, por outro lado, fixar na data do pedido para o menor de 16 anos, caso o requerimento tenha sido feito após esse período.

    O STJ entende que mesmo feito o requerimento após o prazo legal, deve-se fixar como marco inicial para fins de pagamento, quando se tratar de menor de 16 (absolutamente incapaz), a data da morte do segurado. Confira-se o julgado:

    PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. FILHO ABSOLUTAMENTE INCAPAZ À ÉPOCA DO FALECIMENTO DO GENITOR. REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO POSTERIOR À RELATIVIZAÇÃO DA INCAPACIDADE. TERMO INICIAL DO BENEFÍCIO. DATA DO ÓBITO DO GENITOR. 1. Em se tratando de menor absolutamente incapaz à época do falecimento do pai, milita em seu favor cláusula impeditiva da prescrição (art. 198, I, do CC). 2. Nesse contexto, correta se revela a exegese de que será concedida a pensão por morte, retroativamente à data do óbito do instituidor do benefício, independentemente de o requerimento do benefício ter sido realizado após os trinta dias seguintes à data do falecimento de seu genitor. Precedente: (REsp 1.405.909/AL, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, Rel. p/ Acórdão Ministro ARI PARGENDLER, PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/05/2014, DJe 09/09/2014). 3. Conforme destacado na decisão agravada, "contra o menor não corre a prescrição, por isso que o termo a quo das prestações deve, nesses casos, coincidir com a data da morte do segurado". 4.Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no REsp1572391/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, DJe 07/03/2017).

    ATENÇÃO: O julgado não trata especificamente da Lei 8.112, mas não vejo porque não podemos aplicar a mesma lógica nesse caso, já que se trata de situações semelhantes. Acredito que isso possa ser trabalhado em uma prova subjetiva.

    Se eu estiver equivocado, favor mandar mensagem

  • A presente questão trata de tema afeto ao regime jurídico dos servidores públicos federais, conforme previsto na lei 8.112/1990.

     

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante conhecer a literalidade do seguinte dispositivo legal:

     

    “Art. 219.  A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:                

     

    I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta dias) após o óbito, para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;                 

     

    II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I do caput deste artigo; ou                 

     

    III - da decisão judicial, na hipótese de morte presumida”.             

     

     

     

    Pela simples leitura da norma é possível concluir pela total correção da assertiva.

     

    A título de complementação, cabe destacar que a concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente. Ademais, a habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a partir da data da publicação da portaria de concessão da pensão ao dependente habilitado.                     

     

    Importante destacar também que ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em contrário.                 

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: CERTO
  • Gab: Certo

    Atenção! Alteração recente na Lei 8.112/90

    Artigo 219, o qual foi acrescentado pela Lei 13.846/2019

    Art. 217.  São beneficiários das pensões

    V - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:     

    a) seja menor de 21 anos;         

    b) seja inválido;

    d) tenha deficiência intelectual ou mental; 

    Art. 219. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:

    I - do óbito, quando requerida em até 180 dias após o óbito, para os filhos menores de 16 anos, ou em até 90 dias após o óbito, para os demais dependentes

    II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I do caput deste artigo; ou 

    III - da decisão judicial, na hipótese de morte presumida.

    Foco, força e fé! Desistir, jamais! Bons estudos!

  • essa pegou geraaaaaaal

  • E como sempre o Cespe cobra a parte que ninguém estuda kkkkk

  • Tirando toda a parte teórica, que já foi bem colocada pelos colegas. Basicamente, a questão quer dizer que o filho menor de 16 tem 180 dias para dar entrada no benefício de pensão por morte, o que implica dizer que ele tem direito aos retroativos dos valores contados da data do óbito. Os demais dependentes só terão direito ao retroativo se derem entrada em até 90 dias contados do óbito.

  • Art. 219. A PENSÃO POR MORTE será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, APOSENTADO ou NÃO, a contar da data:  

    I - DO ÓBITO, quando requerida em até 180 DIAS após o óbito, para os filhos menores de 16 ANOS, ou em até 90 DIAS após o óbito, para os demais dependentes;

    II - DO REQUERIMENTO, quando requerida após o prazo previsto no inciso I do caput deste artigo; ou

    III - DA DECISÃO JUDICIAL, na hipótese de MORTE PRESUMIDA.

    § 1º A concessão da pensão por morte NÃO SERÁ PROTELADA PELA FALTA DE HABILITAÇÃO DE OUTRO POSSÍVEL DEPENDENTE e a habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a partir da data da publicação da PORTARIA de concessão da pensão ao dependente habilitado. 

    § 2º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua HABILITAÇÃO PROVISÓRIA AO BENEFICIO DE PENSÃO POR MORTE, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em contrário. 

    § 3º Nas ações em que for parte o ente público responsável pela concessão da pensão por morte, este poderá proceder de ofício à HABILITAÇÃO EXCEPCIONAL DA REFERIDA PENSÃO, apenas para efeitos de rateio, descontando-se os valores referentes a esta habilitação das demais cotas, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em contrário.        § 4º Julgada IMPROCEDENTE A AÇÃO prevista no § 2º ou § 3º deste artigo, o valor retido será corrigido pelos índices legais de reajustamento e será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o tempo de duração de seus benefícios. 

    § 5º Em qualquer hipótese, fica ASSEGURADA ao órgão concessor da pensão por morte a COBRANÇA DE VALORES INDEVIDAMENTE PAGOS em função de nova habilitação. 

  • Pensão por Morte: devida a filho menor de 16a, Requerida até 180 dias após o Óbito.

    Ou até 90 dias para os demais dependentes.

    Anotando pra tentar gravar isso q eu não estudei..........

  • kkkkk misericórdia.

    O que os olhos não leêm, o Cespe cobra

    explica o pq 50% de nós acertaram essa questão e 50% erraram

  • LEI N° 8.112/90

    Art. 219. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:

    I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta dias) após o óbito, para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;

  • Detalhe:

    Filhos menores de 16 anos --> O prazo de 180 dias

    Todos os demais dependentes (cônjuge, filho maior de 16 anos, etc.) --> prazo de 90 dias.

  • Gabarito''Certo''.

    A presente questão trata de tema afeto ao regime jurídico dos servidores públicos federais, conforme previsto na lei 8.112/1990.

     “Art. 219.  A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:                

     I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta dias) após o óbito, para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;                 

     II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I do caput deste artigo; ou                 

     III - da decisão judicial, na hipótese de morte presumida”.   

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!    

  • Mas aí é para receber o benefício desde de a data do óbito. Se passar desse prazo filho com até 21 anos recebe, porém a contar da data que deu entrada.

    Certo?


ID
5058382
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da prescrição e da decadência em direito da seguridade social, julgue o item a seguir.


É de cinco anos o prazo de decadência do direito ou da ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão, indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício e do ato de deferimento, indeferimento ou não concessão de revisão de benefício.

Alternativas
Comentários
  • Art 103, lei 8213/ 91: o prazo é de 10 anos.

  • Art. 103. Lei 8.213/91 O prazo de decadência do direito ou da ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão, indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício e do ato de deferimento, indeferimento ou não concessão de revisão de benefício é de 10 anos, contado:

     

    I - do dia primeiro do mês subsequente ao do recebimento da primeira prestação ou da data em que a prestação deveria ter sido paga com o valor revisto; ou 

     

    II - do dia em que o segurado tomar conhecimento da decisão de indeferimento, cancelamento ou cessação do seu pedido de benefício ou da decisão de deferimento ou indeferimento de revisão de benefício, no âmbito administrativo. 

    Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil. 

  • É inconstitucional a nova redação ao art. 103 da Lei nº 8.213/91 dada pela Lei nº 13.846/2019.

    A Lei nº 13.846/2019 impôs prazo decadencial para a revisão dos atos de indeferimento, cancelamento, cessação do benefício e deferimento, indeferimento e não concessão de revisão de benefício. Ocorre que, ao fazer isso, a Lei incide em inconstitucionalidade porque não preserva o fundo de direito considerando que, na hipótese em que negado o benefício, caso inviabilizada pelo decurso do tempo a rediscussão da negativa, é comprometido o exercício do direito material à sua obtenção.

    Isso significa que a decadência irá gerar a negativa do próprio benefício em si considerado.

    STF. Plenário. ADI 6096, Rel. Edson Fachin, julgado em 13/10/2020.

  • Revisão - decadência - 10 anos

    Cobrança/pagamentos - prescrição - 5 anos

    Fundo do direito (direito ao benefício em si) - imprescritível

  • Errado

    Acresce:

    Incide o prazo decadencial previsto no caput do art. 103 d a Lei nº 8.213/91 para reconhecimento do direito adquirido ao benefício previdenciário mais vantajoso.No âmbito da previdência social, é garantido ao segurado o direito adquirido sempre que, preenchidos os requisitos para o gozo de determinado benefício, lei posterior o revogue, estabeleça requisitos mais rigorosos para a sua concessão ou, ainda, imponha critérios de cálculo menos favoráveis a ele.O direito de pleitear o benefício mais vantajoso e que não foi garantido no momento da concessão do benefício atual,deve ser exercido por seu titular no prazo decadencial de 10anos. Isso porque o reconhecimento do direito adquirido ao benefício mais vantajoso queipara-se ao ato revisional e, por isso, está submetido ao regramento legal.STJ. 1ª Seção.

    REsp 1612818-PR, Rel. Min. Mauro CampbellMarques, julgado em 13/02/2019 (recurso repetitivo) (Info643

  • ERRADO

    Decadência no custeio --> direito de constituir o crédito = 5 ANOS 

    Prescrição no custeio --> Extinção do direito de cobrar judicialmente crédito já constituído = 5 ANOS 

    Decadência nos benefícios --> Revisão do ato de concessão dos benefícios OU anular ato administrativo = 10 ANOS

    Prescrição nos benefícios --> Ação para receber prestações vencidas ou restituídas = 5 ANOS

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre prescrição e decadência no âmbito do direito previdenciário.

     

    Inteligência do art. 103 da Lei 8.213/1991, o prazo de decadência do direito ou da ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão, indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício e do ato de deferimento, indeferimento ou não concessão de revisão de benefício é de 10 (dez) anos.

     

    Todavia, a jurisprudência tem se manifestado no sentido de que não há prazo decadencial quando se fala em indeferimento de benefício na via administrativa.

     

    Assim, somente é aplicada a prescrição quinquenal, assim, independente da época de requerimento, só poderá reaver os últimos cinco anos anteriores ao ajuizamento da demanda.

     

    Corroborando com o discorrido acima, verifica-se que o Tema 265 da Turma Nacional de Uniformização (TNU) julgou recurso sobre a matéria: “A impugnação de ato de indeferimento, cessação ou cancelamento de benefício previdenciário não se submete a qualquer prazo extintivo, seja em relação à revisão desses atos, seja em relação ao fundo de direito”.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Revisão - decadência - 10 anos

    Cobrança/pagamentos - prescrição - 5 anos

    Fundo do direito (direito ao benefício em si) - imprescritível

    Errado

  • Veja que n tem decadência para requerer o benefício, o que há é o recebimento dos últimos 5 anos, sofrendo prescrição dos demais anos.

  • É de cinco anos o prazo de decadência do direito ou da ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão, indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício e do ato de deferimento, indeferimento ou não concessão de revisão de benefício.

    Errado

    Revisão - decadência - 10 anos

    Cobrança/pagamentos - prescrição - 5 anos

    Fundo do direito (direito ao benefício em si) - imprescritível

  • Mesmo se estivesse "certa", falando que o prazo é 10 anos, estaria errada.

    O STF decidiu que não incide prazo decadencial quando o benefício é negado.

    Só existe decadência para revisar benefício CONCEDIDO.

  • Rev10 - Decadencial.

  • o prazo decadencial vigente para que o INSS proceda à revisão administrativa é de 10 anos, contados da data em que os atos foram praticados

  • é de 10 anos


ID
5058385
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca do enquadramento legal como segurados e dependentes, julgue o item que se segue.


O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa são enquadrados como contribuinte individual.

Alternativas
Comentários
  • Art.11 Lei 8.213/91

    V - como Contribuinte Individual:

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto (...);

    - de vida consagrada,

    - de congregação ou;

    - de ordem religiosa;

  • Certo

    L8213

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    V - como contribuinte individual:

    a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 9 e 10 deste artigo;

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;

    e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;

    f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;

    g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;

    h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não;

  • Gabarito:"Certo"

    • Lei 8.213/91, art. 11, V - como Contribuinte Individual: c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;
  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre o Regime Geral de Previdência Social.


    Inteligência da alínea c, do inciso V do art. 11 da Lei 8.213/1991, é contribuinte obrigatório como contribuinte individual o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa.


    Gabarito do Professor: CERTO

  • IN 20/2007 (art. 5o, “a” a “i”) dava as definições necessárias:

    Instituição de confissão religiosa: aquela caracterizada por uma comunidade de pessoas unidas no corpo de doutrina obrigadas a cumprir um conjunto de normas expressas de conduta, para consigo mesmas e para com os outros, exercidas na forma de cultos, traduzidas em ritos, práticas e deveres para com o Ser Superior.

    Instituto de vida consagrada: a sociedade aprovada por legítima autoridade religiosa, na qual seus membros emitem votos públicos ou assumem vínculos estáveis para servir à confissão religiosa adotada, além do compromisso comunitário, independentemente de convivência sob o mesmo teto.

    Ordem religiosa: a sociedade aprovada por legítima autoridade religiosa, na qual os membros emitem votos públicos determinados, perpétuos ou temporários, passíveis de renovação e assumem o compromisso comunitário regulamentar de convivência sob o mesmo teto.

    Ministros de confissão religiosa: aqueles que consagram sua vida a serviço de Deus e do próximo, com ou sem ordenação, dedicando-se ao anúncio de suas respectivas doutrinas e crenças, à celebração dos cultos próprios, à organização das comunidades e à promoção de observância das normas estabelecidas, desde que devidamente aprovados para o exercício de suas funções pela autoridade religiosa competente.

    Membros do instituto de vida religiosa: os que emitem voto determinado ou seu equivalente, devidamente aprovado pela autoridade religiosa competente.

    Membros de ordem ou congregação religiosa: os que emitem ou nelas profes-sam os votos adotados.

    A IN 20/07 foi revogada pela IN 45/10, que não repetiu as definições, o que ocorreu também na IN 77/15. Entretanto, na ausência de norma, as disposições revogadas são de grande utilidade para o intérprete.

  • GAB: C

    VALE LEMBRAR: (LEI 8213/91)Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:                     

    • I - como empregado: e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;

    • V - como contribuinte individual: e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;       
  • representantes religiosos = contribuinte individual

  • Art.11 Lei 8.213/91

    V - como Contribuinte Individual:

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto (...);

    - de vida consagrada,

    - de congregação ou;

    - de ordem religiosa;

    certo

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • gabarito: Certo

    Art.11 Lei 8.213/91

    V - como contribuinte individual:        

            a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 9 e 10 deste artigo;     

       

           b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;     

           c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;        

           

           e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;         

           f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;     

      

           g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;       

           h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; 

    Só complementando o art. 19 fala:

    § 7º Não será admitida a inscrição  post mortem  de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo.

  • Gabarito''Certo''.

    Art. 11 da Lei 8.213/1991, é contribuinte obrigatório como contribuinte individual o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!


ID
5058388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca do enquadramento legal como segurados e dependentes, julgue o item que se segue.


Considera-se regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar, devendo ser exercido em condições de mútua dependência e colaboração e sem o auxílio de empregados permanentes.

Alternativas
Comentários
  • Art.11 Lei8.213/91 § 1 Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

  • Essas aulas são todas atualizadas?

  • Certo

    L8213

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    § 1 Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

  • A título de complementação:

    O grupo familiar até pode contratar empregado. No entanto, deve ser por tempo determinado, nos termos do art. 11, §7º da Lei n. 8213/91:

    §7º O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador de que trata a alínea g do inciso V do caput, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio-doença.

  •  Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre segurados obrigatórios do Regime Geral de Previdência Social.

     

    Nos termos do § 1º do art. 11 da Lei 8.213/1991, entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

     

    Gabarito do Professor: CERTO

  • Art.11 Lei8.213/91 § 1 Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

    Certo

  • L8213

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    § 1 Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

    GABARITO: C.

  • Olá, pessoal! Postei a lei 8.212 completa, atualizada, revisada, com resumos e anotações (ALÉM DE OUTRAS LEIS). Terminei de atualizar e referenciar ela toda em 28/08/2021. Aqui está o link: https://youtu.be/Ur9_gE5tzuY

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço! Também disponibilizei link para o download dos ÁUDIOS MP3. Bons estudos a todos!

  • Gabarito: Certo

    L8213

    Art. 11. 

    § 1 Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

    §7º O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador de que trata a alínea g do inciso V do caput, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio-doença.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 11, § 1o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

  • Nos termos do § 1º do art. 11 da Lei 8.213/1991, entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

    Art.11 Lei8.213/91 § 1 Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

  • Gabarito''Certo''.

    § 1º do art. 11 da Lei 8.213/1991, entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • "Técnico de complexidade intelectual" tudo faz sentido agr kkk

  • Quem faz parte do regime de economia familiar?

    No regime de economia familiar, o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, bem como, o pescador artesanal e o assemelhado, exercem suas atividades com o indispensável auxílio dos membros de sua família, em condições de dependência e colaboração mútuas, sem a utilização de empregados

    Como comprovar o regime de economia familiar?]

    TNU: documentos em nome do pai podem comprovar tempo de serviço rural em regime de economia familiar. Documentos em nome dos pais ou do cônjuge podem servir como início de prova material para a concessão do benefício de aposentadoria rural no regime de economia familiar


ID
5058391
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva, a ser julgada com base nas regras da Lei n.º 13.681/2018, sobre o disposto nas Emendas Constitucionais n.º 60/2009, n.º 79/2014 e n.º 98/2017, que dispõem sobre as tabelas de salários, vencimentos, soldos e demais vantagens aplicáveis aos servidores civis, aos militares e aos empregados dos ex-territórios federais integrantes de quadro em extinção.


Maria, contratada pela Prefeitura Municipal de Porto Velho – RO em 15/4/1987, mantém o vínculo empregatício, amparada pelo mesmo contrato de trabalho, e é servidora do mesmo órgão até a presente data. Nessa situação, Maria tem direito à transposição assegurada na Lei n.º 13.681/2018.

Alternativas

ID
5058394
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva, a ser julgada com base nas regras da Lei n.º 13.681/2018, sobre o disposto nas Emendas Constitucionais n.º 60/2009, n.º 79/2014 e n.º 98/2017, que dispõem sobre as tabelas de salários, vencimentos, soldos e demais vantagens aplicáveis aos servidores civis, aos militares e aos empregados dos ex-territórios federais integrantes de quadro em extinção.


Carla foi contratada pelo estado de Rondônia em 3/3/1986 para o cargo de professora. Em 1988, ela fez concurso e passou a ser estatutária. Em 2000, ela pediu exoneração e mudou-se para o Paraná, onde até hoje exerce o cargo de professora estadual. Nessa situação, Carla possui requisitos para optar pela transposição assegurada na Lei n.º 13.681/2018. 

Alternativas

ID
5058397
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva, a ser julgada com base nas regras da Lei n.º 13.681/2018, sobre o disposto nas Emendas Constitucionais n.º 60/2009, n.º 79/2014 e n.º 98/2017, que dispõem sobre as tabelas de salários, vencimentos, soldos e demais vantagens aplicáveis aos servidores civis, aos militares e aos empregados dos ex-territórios federais integrantes de quadro em extinção.


Ângela encontrava-se no exercício de suas funções, prestando serviço à administração pública do ex-território do Amapá, na data em que este foi transformado em estado e, oportunamente, optou por incorporar-se aos quadros da União. Em 2013, ela foi afastada por motivos de saúde e, em 2015, aposentou-se por invalidez. Nessa situação, Ângela faz jus à inclusão nos quadros em extinção assegurados pela Lei n.º 13.681/2018. 

Alternativas

ID
5058400
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva, a ser julgada com base nas regras da Lei n.º 13.681/2018, sobre o disposto nas Emendas Constitucionais n.º 60/2009, n.º 79/2014 e n.º 98/2017, que dispõem sobre as tabelas de salários, vencimentos, soldos e demais vantagens aplicáveis aos servidores civis, aos militares e aos empregados dos ex-territórios federais integrantes de quadro em extinção.


João foi contratado pelo estado de Rondônia em 15/2/1987, pelo regime celetista, e foi exonerado no ano de 2000, por decreto do governador, em razão de adequação das despesas de pessoal da administração pública estadual. Nessa situação, João tem direito à transposição assegurada na Lei n.º 13.681/2018, mas se aplicará a supressão de vantagem concedida por decisão judicial, ainda que transitada em julgado. 

Alternativas

ID
5058403
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva, a ser julgada com base nas regras da Lei n.º 13.681/2018, sobre o disposto nas Emendas Constitucionais n.º 60/2009, n.º 79/2014 e n.º 98/2017, que dispõem sobre as tabelas de salários, vencimentos, soldos e demais vantagens aplicáveis aos servidores civis, aos militares e aos empregados dos ex-territórios federais integrantes de quadro em extinção.


José passou à condição de servidor da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública do Amapá na data em que esse ex-território federal foi transformado em estado. Nessa situação, José poderá optar pela sua inclusão nos quadros da administração pública federal, já que satisfaz aos requisitos de enquadramento. 

Alternativas
Comentários
  • Mas poderia, se o país não tivesse milhares e milhares de leis que no final das contas não ajudam muito. Pelo contrário, mais atrapalham do que ajudam. O Brasil é tão cercado de leis quanto de corrupção.


ID
5058406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva, a ser julgada com base nas regras da Lei n.º 13.681/2018, sobre o disposto nas Emendas Constitucionais n.º 60/2009, n.º 79/2014 e n.º 98/2017, que dispõem sobre as tabelas de salários, vencimentos, soldos e demais vantagens aplicáveis aos servidores civis, aos militares e aos empregados dos ex-territórios federais integrantes de quadro em extinção.


Leda, servidora pública efetiva do Ministério Público do Estado de Roraima, encontrava-se no exercício regular de suas funções, prestando serviço a esse ex-território federal, na data em que ele foi transformado em estado. Nessa situação, Leda poderá optar pela sua inclusão nos quadros em extinção da União.  

Alternativas

ID
5058418
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que diz respeito ao quadro em extinção dos servidores e empregados dos ex-territórios federais regulamentado pelo Decreto n.º 9.324/2018, julgue o seguinte item.


Servidores e empregados dos antigos territórios federais do Amapá e de Roraima que possuíam vínculos empregatícios com empresas de direito privado contratadas pela União e que optarem pela inclusão farão parte de quadro em extinção, cujas vagas terão fim após sua aposentadoria.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de questão a ser solucionada com apoio no que preceitua o art. 31 da Emenda Constitucional 19/98, que abaixo transcrevo:

    "Art. 31. A pessoa que revestiu a condição de servidor público federal da administração direta, autárquica ou fundacional, de servidor municipal ou de integrante da carreira de policial, civil ou militar, dos ex-Territórios Federais do Amapá e de Roraima e que, comprovadamente, encontrava-se no exercício de suas funções, prestando serviço à administração pública dos ex-Territórios ou de prefeituras neles localizadas, na data em que foram transformados em Estado, ou a condição de servidor ou de policial, civil ou militar, admitido pelos Estados do Amapá e de Roraima, entre a data de sua transformação em Estado e outubro de 1993, bem como a pessoa que comprove ter mantido, nesse período, relação ou vínculo funcional, de caráter efetivo ou não, ou relação ou vínculo empregatício, estatutário ou de trabalho com a administração pública dos ex-Territórios, dos Estados ou das prefeituras neles localizadas ou com empresa pública ou sociedade de economia mista que haja sido constituída pelo ex-Território ou pela União para atuar no âmbito do ex-Território Federal, inclusive as extintas, poderão integrar, mediante opção, quadro em extinção da administração pública federal."

    Como daí se pode extrair, o direito de opção de que cuida este dispositivo constitucional não abarca pessoas que possuíam vínculos empregatícios com empresas de direito privado contratadas pela União, mas sim, tão somente, empresas públicas ou sociedades de economia mista.

    Esta mesma conclusão pode ser retirada da regra do art. 2º do Decreto 9.324/2018

    "Art. 2º Poderão exercer a opção de que trata a Emenda Constitucional nº 98, de 2017 :

    (...)

    III - a pessoa que comprove ter mantido relação ou vínculo funcional, de caráter efetivo ou não, ou relação ou vínculo empregatício, estatutário ou de trabalho com a administração pública dos ex-Territórios do Amapá e de Roraima, dos Estados do Amapá e de Roraima ou das prefeituras neles localizadas ou com empresa pública ou sociedade de economia mista que haja sido constituída pelos ex-Territórios do Amapá e de Roraima ou pela União para atuar no âmbito dos ex-Territórios do Amapá e de Roraima, inclusive as extintas, na data em que foram transformados em Estados ou entre a data da transformação em Estado e outubro de 1993;"

    Assim sendo, ausente o direito de opção sustentado pela Banca, incorreta a assertiva da Banca.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
5058421
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que diz respeito ao quadro em extinção dos servidores e empregados dos ex-territórios federais regulamentado pelo Decreto n.º 9.324/2018, julgue o seguinte item.


O direito de opção pela inclusão nos quadros em extinção da União, nos termos do citado decreto, é ato personalíssimo, logo só pode ser exercido pelo próprio interessado.

Alternativas

ID
5058427
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o Decreto n.º 10.020/2019, que dispõe sobre a Comissão Especial dos ex-Territórios Federais de Rondônia, do Amapá e de Roraima (CEEXT), julgue o item a seguir.


A estrutura da CEEXT constitui-se de duas câmaras de julgamento e uma recursal para cada ex-território, cada qual composta por quatro membros, todas instaladas na estrutura do Ministério da Economia.

Alternativas
Comentários
  • Os documentos em posse do Poder Público podem ter seu acesso restrito a depender do grau de sigilo: Reservado (5 anos) Secreto (15 anos) Ultrassecreto (25 anos).

ID
5058433
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o Decreto n.º 10.020/2019, que dispõe sobre a Comissão Especial dos ex-Territórios Federais de Rondônia, do Amapá e de Roraima (CEEXT), julgue o item a seguir.


O presidente geral da CEEXT e seu substituto são escolhidos e designados pelo secretário especial de desburocratização, gestão e governo digital do Ministério da Economia, enquanto os presidentes de cada câmara da CEEXT e seus substitutos são escolhidos por eleição entre seus pares.

Alternativas

ID
5058442
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Com base na Portaria SEDGG/ME n.º 13.278/2020, julgue o item a seguir.


Cada câmara de julgamento da CEEXT é responsável por analisar e decidir sobre requerimentos relacionados a cada um dos ex-territórios de Rondônia, de Roraima e do Amapá.

Alternativas

ID
5058445
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Com base na Portaria SEDGG/ME n.º 13.278/2020, julgue o item a seguir.


As decisões das câmaras de julgamento da CEEXT terão caráter terminativo, esgotando definitivamente a análise dos requerimentos de opção no âmbito da comissão.

Alternativas

ID
5058448
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2020
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Com base na Portaria SEDGG/ME n.º 13.278/2020, julgue o item a seguir.


Cabe ao presidente da CEEXT convocar as reuniões das câmaras de julgamento e providenciar as notificações, aos requerentes, das decisões das câmaras de julgamento.

Alternativas