A intenção de ruptura com o Serviço Social tradicional, teve como marco principal a Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais, responsável pela formulação do Método Belo Horizonte, mais conhecido como BH. É neste espaço que a perspectiva renovadora da profissão se destacou originalmente no Brasil. Foi, portanto, na década de 1980, segundo, Netto (1996), que se consolidou no plano ídeo-político a ruptura com o histórico conservador do Serviço Social. Entenda-se, contudo, que “[...] essa ruptura não significa que o conservadorismo fora superado no interior da categoria profissional [...]”. Esse movimento propiciou, contudo, posicionamentos ideológicos e políticos que continham uma natureza crítica e/ou contestadora em relação à ordem burguesa, conquistando, assim, legitimidade para se expressarem abertamente. A significação dessa conquista não pode ser negada numa categoria profissional em que a doutrina católica imprimiu, originariamente, uma refinada e duradoura intolerância. Surgiu, então, no interior da categoria profissional, um segmento diretamente vinculado à pesquisa e à produção de conhecimentos, constituindo-se uma intelectualidade no Serviço Social do Brasil. E, nesse mercado, toda produção foi influenciada pela linha marxista, nas suas mais diversas vertentes.
Gabarito A
O “Método de Belo Horizonte”, formulado na primeira metade dos anos 1970, inaugurou a perspectiva de “intenção de ruptura” com o conservadorismo no Serviço Social.
GAB.A
PERSPECTIVA MODERNIZADORA:
Auge na segunda metade da década de 60, nos seminários de Araxá (1967) e Teresópolis (1970).
Vertente inspirada no estrutural funcionalismo norte-americano.
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REATUALIZAÇÃO DO CONSERVADORISMO:
. Principais seminários de Sumaré (1978) e Alto da Boa Vista(1984). Vigorou fortemente na década de 70
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INTENÇÃO DE RUPTURA:
Sua emersão inicial ocorre na primeira metade da década de 70, com o Método Belo Horizonte (1972-1975) e se adensa com crise da ditadura e a transição democrática nos anos 80.