ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIALISTA:
•Baseada nos Estados absolutistas firmados nos séculos XVII e XVIII, quando o patrimônio do monarca se confundia com o patrimônio público.
•Principais características:
− O soberano era tratado como um deus.
− O Estado funcionava como uma propriedade do soberano e a administração era uma extensão de seu poder.
− Ausência de distinção entre o patrimônio público e o privado, com a corrupção, o nepotismo, o clientelismo e a troca de favores se constituindo em traços marcantes desse tipo de adm.
− Prevalecimento de interesses privados em detrimento do interesse público.
− Inexistência de carreiras organizadas e ausência de divisão de trabalho.
− Não havia ações sociais de atendimento ao interesse da sociedade.
− A pessoa do soberano possuía uma adm restrita à arrecadação de impostos e uma força militar para defender o território.
ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA:
•Aparato técnico-adm, composto por profissionais especializados, selecionados segundo critérios racionais e que se encarregavam de diversas tarefas importantes dentro de um sistema social;
•Principais características:
− Racionalidade absoluta;
− Controle rígido e antecipado dos processos e procedimentos (controle a priori);
− Baseia-se em regras, normas e regulamentos (legalidade);
− Enfatiza a impessoalidade nas relações;
− Promove a hierarquia;
− Utiliza a separação entre planejamento e execução;
− Meritocracia e competência técnica;
− Estabilidade do servidor público;
− Busca a profissionalização;
ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL:
•Tem sua origem relacionada com as mudanças ocorridas nas adm públicas de alguns países a partir da década de 1970 (Estados Unidos, Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália).
•Principais características:
− Emerge em resposta à expansão das funções econômicas/sociais do Estado, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial;
− Necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário;
− Orientada, predominantemente, pelos valores da eficiência, qualidade e produtividade;
− Não rompe definitivamente com a gestão burocrática, inclusive mantendo e flexibilizando alguns dos seus princípios fundamentais;
− Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional;
− Forma de controle baseada nos resultados (controle a posteriori);
− Pratica a competição administrada no interior do próprio Estado;
− Privilegia a descentralização de funções e a redução dos níveis hierárquicos;
− Exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas e o incentivo à criatividade e inovação;
− Enfatiza a terceirização de atividades de apoio;
− Concede liberdade gerencial aos gestores públicos;