Vasconcelos (2011) analisou as tendências detectadas na prática profissional da(o) Psicóloga(o) e as caracterizou como práticas convencionais ou práticas emergentes, considerando as primeiras [tradicionais] como aquelas que historicamente a psicologia desenvolveu na sua visão clínica tradicional e as segundas [emergentes] como aquelas que possibilitam uma atuação em consonância com os propósitos das políticas públicas.
Assim, classifica a prática convencional como centrada no plano individual, onde o individuo é visto como a-histórico, isolado de seu contexto social. A perspectiva teórica que embasa sua prática é unidisciplinar e a natureza da intervenção é: ‘intra-psi’, com caráter ‘curativo’, remediativo, sendo que as abordagens teóricas e metodológicas são originárias basicamente no “âmbito da própria psicologia.
Em contraponto, a perspectiva emergente, prioriza práticas centradas em contextos e grupos, com ações de caráter mais preventivo, onde encontra-se uma pluralidade de abordagens, oriundas também de áreas afins com a psicologia.
Fonte: Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) nos CREAS (CFP, CREPOP, 2013)