- ID
- 5137858
- Banca
- MS CONCURSOS
- Órgão
- Prefeitura de Chupinguaia - RO
- Ano
- 2020
- Provas
-
- MS CONCURSOS - 2020 - Prefeitura de Chupinguaia - RO - Bioquímico
- MS CONCURSOS - 2020 - Prefeitura de Chupinguaia - RO - Fisioterapeuta
- MS CONCURSOS - 2020 - Prefeitura de Chupinguaia - RO - Fonoaudiólogo
- MS CONCURSOS - 2020 - Prefeitura de Chupinguaia - RO - Médico
- MS CONCURSOS - 2020 - Prefeitura de Chupinguaia - RO - Nutricionista
- MS CONCURSOS - 2020 - Prefeitura de Chupinguaia - RO - Odontólogo
- Disciplina
- Literatura
- Assuntos
Riobaldo, um velho fazendeiro, ex-jagunço, conta sua experiência de vida a um interlocutor, que jamais tem a palavra e cuja fala é apenas sugerida.
Conta histórias de vingança, seus amores, perseguições, lutas pelos sertões de Minas, Goiás e sul da Bahia, tudo isso entremeado de reflexões. As demais personagens falam pela boca de Riobaldo, valendose de seu estilo de narrar e de suas características linguísticas individuais.
As histórias vão sendo emendadas, articulando-se com a preocupação do narrador de discutir a existência ou não do diabo, de que depende a salvação de sua alma.
Ocorre que, em sua juventude, para vencer seu grande inimigo Hermógenes, Riobaldo parece ter feito um pacto com o demo. Embora em muitos momentos isso pareça evidente, a existência ou não deste pacto, fica por conta das interpretações do leitor.
Depois de algum tempo, os acontecimentos se tornam confusos na mente do narrador, impedindo-o de separar o falso do verdadeiro, o vivido do imaginado.
Além dos casos ligados à busca de Hermógenes e Ricardão, assassinos do chefe Joca Ramiro, e que constituem um dos fios da narrativa, existe também o plano amoroso, centrado nas relações existentes entre Riobaldo e Diadorim. O amor por Diadorim é motivo de grandes preocupações para o narrador. Na verdade, Riobaldo conhece Diadorim como homem, o valente guerreiro Reinaldo, e só fica sabendo de sua identidade feminina no final da luta, quando Diadorim é morto por Hermógenes. No final da narrativa, a revelação de que Diadorim era mulher, aparecem as evidências da dor de Riobaldo pela sua morte e a certeza de seu amor.
Trata-se da obra: