SóProvas


ID
5155837
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
CASAN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Estamos Enlouquecendo Nossas Crianças! Estímulos Demais... Concentração de Menos” 31 Maio 2015 em Bem-Estar, filhos

    Vivemos tempos frenéticos. A cada década que passa o modo de vida de 10 anos atrás parece ficar mais distante: 10 anos viraram 30, e logo teremos a sensação de ter se passado 50 anos a cada 5. E o mundo infantil foi atingido em cheio por essas mudanças: já não se educa (ou brinca, alimenta, veste, entretêm, cuida, consola, protege, ampara e satisfaz) crianças como antigamente!
    O iPad, por exemplo, já é companheiro imprescindível nas refeições de milhares de crianças. Em muitas casas a(s) TV(s) fica(m) ligada(s) o tempo todo na programação infantil – naqueles canais cujo volume aumenta consideravelmente durante os comerciais – mesmo quando elas estão comendo com o iPad à mesa.
    Muitas e muitas crianças têm atividades extracurriculares pelo menos três vezes por semana, algumas somam mais de 50 horas semanais de atividades, entre escola, cursos, esportes e reforços escolares.
    Existe em quase todas as casas uma profusão de brinquedos, aparelhos, recursos e pessoas disponíveis o tempo todo para garantir que a criança “aprenda coisas” e não “morra de tédio”. As préescolas têm o mesmo método de ensino dos cursos pré-vestibulares.
    Tudo está sendo feito para que, no final, possamos ocupar, aproveitar, espremer, sugar, potencializar, otimizar e, finalmente, capitalizar todo o tempo disponível para impor às nossas crianças uma preparação praticamente militar, visando seu “sucesso”. O ar nas casas onde essa preocupação é latente chega a ser denso, tamanha a pressão que as crianças sofrem por desenvolver uma boa competitividade. Porém, o excesso de estímulos sonoros, visuais, físicos e informativos impedem que a criança organize seus pensamentos e atitudes, de verdade: fica tudo muito confuso e nebuloso, e as próprias informações se misturam fazendo com que a criança mal saiba descrever o que acabou de ouvir, ver ou fazer
    Além disso, aptidões que devem ser estimuladas estão sendo deixadas de lado: Crianças não sabem conversar. Não olham nos olhos de seus interlocutores. Não conseguem focar em uma brincadeira ou atividade de cada vez (na verdade a maioria sequer sabe brincar sem a orientação de um adulto!). Não conseguem ler um livro, por menor que seja. Não aceitam regras. Não sabem o que é autoridade. Pior e principalmente: não sabem esperar. Todas essas qualidades são fundamentais na construção de um ser humano íntegro, independente e pleno, e devem ser aprendidas em casa, em suas rotinas.
    Precisamos pausar. Parar e olhar em volta. Colocar a mão na consciência, tirá-la um pouco da carteira, do telefone e do volante: estamos enlouquecendo nossas crianças, e as estamos impedindo de entender e saber lidar com seus tempos, seus desejos, suas qualidades e talentos. Estamos roubando o tempo precioso que nossos filhos tanto precisam para processar a quantidade enorme de informações e estímulos que nós e o mundo estamos lhes dando.
    Calma, gente. Muita calma. Não corramos para cima da criança com um iPad na mão a cada vez que ela reclama ou achamos que ela está sofrendo de “tédio”. Não obriguemos a babá a ter um repertório mágico, que nem mesmo palhaços profissionais têm, para manter a criança entretida o tempo todo. O “tédio” nada mais é que a oportunidade de estarmos em contato conosco, de estimular o pensamento, a fantasia e a concentração.
    Sugiro que leiamos todos, pais ou não, “O Ócio Criativo” de Domenico di Masi, para que entendamos a importância do uso consciente do nosso tempo.
    E já que resvalamos o assunto para a leitura: nossas crianças não lêem mais. Muitos livros infantis estão disponíveis para tablets e iPads, cuja resposta é imediata ao menor estímulo e descaracteriza a principal função do livro: parar para ler, para fazer a mente respirar, aprender a juntar uma palavra com outra, paulatinamente formando frases e sentenças, e, finalmente, concluir um raciocínio ou uma estória.
    Cerquem suas crianças de livros e leiam com elas, por amor. Deixem que se esparramem em almofadas e façam sua imaginação voar!

(Fonte: http://www.saudecuriosa.com.br/estamos-enlouquecendo-nossas-criancas-estimulos-demais-concentracao-de-menos/)

Observe o excerto: “Não obriguemos a babá a ter um repertório mágico, que nem mesmo palhaços profissionais têm, para manter a criança entretida o tempo todo.” A oração destacada é classificada como

Alternativas
Comentários
  • As  orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. ...

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.

  • Oração subordinada adjetiva:

    Restritiva: não é separada por vírgulas

    Explicativa: separada por vírgulas.

  • GABARITO: E

  • As  orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas

    ORAÇÃO SUBSTANTIVAS: QUE POR ISSO, SE ISSO,

    ADJETIVAS: QUE POR O QUAL, A QUAL,

    > Não obriguemos a babá a ter um repertório mágico, que ( NA QUAL,A QUAL,) nem mesmo palhaços profissionais têm, 

  • , que = explicativa

    Rumo : PMCE

  • Gabarito: E

    I. Oração Subordinada: É a oração que representa um termo sintático de uma outra oração, que se diz principal;

    II. Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: Representam o sujeito da oração principal, que estará sempre com o verbo na terceira pessoa do singular;

    III. Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: Desempenha a função de objeto direto;

    IV. Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta: Funciona como objeto indireto;

    V. Oração Subordinada Adjetiva: Iniciada por um pronome relativo e funciona como adjunto adnominal da oração principal;

    VI. Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: Restringe, limita o sentido do antecedente do pronome relativo. Não se separa da principal por meio de vírgula;

    VII. Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: Explica alguma coisa sobre o antecedente. Têm menos importância no período. Separa-se da principal por meio de vírgula. Assemelha-se a um aposto explicativo.

    Fonte: Livro Português para Concursos. Autor: Renato Aquino.

  • TROPA- PMCE

    BATE PALMA E DÁ UM GRITO

  • Dica: Quando "que " introduzindo uma oração for pronome relativo- Oração subordinada Adjetiva Restritiva se vier sem vírgulas ou Explicativas se vier com vírgulas! Só assim já dá pra matar a questão!

  • Você consegue matar 3 alternativas (A,B e C) pelo fato do "QUE" na assertiva ser um pronome relativo (troque o "que" por "qual ou quais"), sendo assim sobram apenas letra D e E. Está entre vírgulas, logo é uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Macete bacana que peguei há pouco e me ajudou na questão, se encaixar conjunção integrante só pode ser O.S. Substantiva... Para saber se é conjunção integrante troque o "que" por "isso" e seja feliz.

  • lembrando que nas orações subordinadas adjetivas o QUE é pronome relativo, que pode ser trocado pelo O QUAL na oração. então eliminamos as letras A. B e C. Sabe-se que as O.S.A. explicativas são inseridas entre vírgulas, assim o gabarito é a letra E

  • Minha contribuição.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: exerce função sintática de adjunto adnominal, restringindo ou especificando o núcleo substantivo.

    Ex.: Demoliram a casa que era velha.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: exerce função sintática de predicativo, qualificando ou generalizando o sentido do substantivo a que se refere.

    Ex.: A mãe, que estava nervosa, chamou a filha.

    Abraço!!!

  • A questão é sobre oração subordinada e quer que encontremos a única assertiva que classifica corretamente a oração abaixo. Vejamos:

    Uma forma fácil de resolver esse tipo de questão é o método pelo método de substituição. Qual seja:

    "Que" ⇢ quando pude ser trocado pelos pronomes relativo "o qual" "a qual", "na qual", "no qual", em "que", "cujo" dará início a uma oração subordinada adjetiva. Por outro lado, "que" e "se" ⇢ quando puderem ser trocados por "isso", e "isto" serão conjunções integrantes e darão início a uma oração subordinada substantiva".

    Após vermos o macete acima, iremos analisar cada assertiva. Analisemos:

    Quanto à pontuação:

    Oração explicativa com vírgula

    Oração restritiva sem vírgula.

    Após sabermos alguns detalhes, iremos analisar cada assertiva. Analisemos:

    “Não obriguemos a babá a ter um repertório mágico, que nem mesmo palhaços profissionais têm, para manter a criança entretida o tempo todo.”

    a) Incorreta.

    Uma oração subordinada substantiva subjetiva possui valor de sujeito, não é o caso da oração acima

    Ex: Ex: Consta (isso) que a luva foi comprada./ Isso foi comprado.

    b) Incorreta.

    Uma oração subordinada substantiva objetiva direta possui valor de objeto direto, não é o caso da oração acima

    Ex: Sabemos (isso) que não funciona assim.

    c) Incorreta.

    Uma oração subordinada substantiva objetiva indireta possui valor de objeto indireto.

    Gostamos de (disso) que você fique quieto.

    d) Incorreta.

    Uma oração subordinada adjetiva restritiva não possui vírgula.

    e) Correta.

    A partícula "que" pode ser trocada por "o qual" porque retoma "um repertório mágico" e possui vírgula. Assim, trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Gabarito: E