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Um dia eu fico bom em português !!!
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Para agente de saúde, nível fundamental, uma questão dessa.
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para textos jornalístico sempre é no pretérito perfeito do indicativo.
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Ao longo de dez anos, o conflito na Síria produziu uma das maiores catástrofes humanitárias já vistas desde a Segunda Guerra Mundial.
Conforme estimativas conservadoras, os combates deixaram quase 400 mil mortos, embora outras fontes apontem até 600 mil. Para além dos óbitos, cerca de 2 milhões de civis sofreram ferimentos graves ou deficiências permanentes.
O uso maciço de armas explosivas e os bombardeios em áreas urbanas reduziram algumas das principais cidades do país a pouco mais que escombros, além de destruir boa parte da infraestrutura nacional. Mais da metade dos 22 milhões que viviam na Síria antes da guerra tiveram de deixar suas casas, gerando um dos maiores êxodos populacionais da história recente.
Hoje, 6,6 milhões de refugiados sírios estão espalhados por 130 países, segundo a ONU, embora cerca de 90% deles tenham se estabelecido em condições precárias em nações vizinhas -Líbano, Jordânia e Turquia. Existem, ademais, 6,7 milhões de deslocados internos, a maioria em campos improvisados.
Pretérito perfeito do indicativo- ação concluída.
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Essa questão só errou quem não acertou!
(B)Pretérito perfeito do modo indicativo para a narrativa de fatos passados e presente simples do modo indicativo para fatos contemporâneos e presente simples do modo subjuntivo para a conclusão.
Texto: anos, o conflito na Síria produziu uma das maiores catástrofes humanitárias já vistas desde a Segunda Guerra Mundial.
Conforme estimativas conservadoras, os combates deixaram quase 400 mil mortos, embora outras fontes apontem até 600 mil. Para além dos óbitos, cerca de 2 milhões de civis sofreram ferimentos graves ou deficiências permanentes.
O uso maciço de armas explosivas e os bombardeios em áreas urbanas reduziram algumas das principais cidades do país a pouco mais que escombros, além de destruir boa parte da infraestrutura nacional. Mais da metade dos 22 milhões que viviam na Síria antes da guerra tiveram de deixar suas casas, gerando um dos maiores êxodos populacionais da história recente.
Hoje, 6,6 milhões de refugiados sírios estão espalhados por 130 países, segundo a ONU, embora cerca de 90% deles tenham se estabelecido em condições precárias em nações vizinhas -Líbano, Jordânia e Turquia. Existem, ademais, 6,7 milhões de deslocados internos, a maioria em campos improvisados.
O que começou em 2011 como uma revolta popular contra o governo tirânico de Bashar al-Assad, surgida no contexto da Primavera Árabe, aos poucos degringolou para uma guerra ainda em curso envolvendo potências regionais e globais, uma facção terrorista e o uso de armas químicas contra civis.
Desafiando as previsões de que não resistiria por muito tempo, Assad logrou manter-se no poder e, escudado por Rússia e Irã, vem-se impondo militarmente. Sua sobrevivência, contudo, esconde o fracasso representado pela perda de mais de um terço do território e a ruína econômica. Estima-se que nada menos que 90% da população viva abaixo da linha da pobreza.
Não obstante o estado terminal em que se encontra o país, o regime sírio se recusa a aceitar a solução política oferecida pela ONU, que prevê a redação de uma nova Constituição por um comitê formado por membros do governo, da oposição e da sociedade civil, seguida de eleições livres e limpas.
Urge, portanto, que as potências mundiais se engajem no processo de paz e intensifiquem a pressão sobre Assad -só assim será possível cessar a carnificina e dar início à hercúlea tarefa de reconstrução.
Obs: nem todos os verbos foram destacados, apenas alguns para demonstrar aquilo que a alternativa correta confere.
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O presente do indicativo indica certeza, e o presente do modo subjuntivo indica incerteza, certo?
Pois bem, como o modo subjuntivo irá indicar conclusão, se o mesmo não tem conclusões?
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Esta questão afere conhecimentos acerca das flexões verbais.
Os verbos se flexionam em modo, tempo e
pessoa e essas
variações indicam a
posição da pessoa falante em face da ação verbal, assim como o tempo e o
contexto em que o verbo está sendo utilizado.
Existem três modos verbais: o indicativo,
o subjuntivo
e o imperativo.
Modo indicativo
O modo indicativo transmite uma ação certa e real. A pessoa falante
apresenta uma posição de certeza e segurança, exprimindo a ação com precisão.
Exemplos:
Ontem eu comprei um celular.
Nós estudaremos para o exame final.
Meu pai costumava dormir após o almoço.
Tempos verbais do modo indicativo
>> Presente
>> Pretérito imperfeito
>> Pretérito perfeito
>> Pretérito mais-que-perfeito
>> Futuro do presente
>> Futuro do pretérito
Modo subjuntivo
O modo subjuntivo transmite uma ação possível, porém incerta,
que ainda não foi realizada e que está dependente de outra. A pessoa falante
apresenta uma posição de dúvida, exprimindo a ação com imprecisão, visto ser
apenas uma possibilidade.
Exemplos:
Ela está esperando que eu chegue.
Se você viesse agora poderíamos
conversar.
Tempos verbais do modo subjuntivo
>> Presente
>> Pretérito imperfeito
>> Futuro
Modo imperativo
O modo imperativo transmite uma ordem, um pedido, uma exortação
ou um conselho. O falante exige algo, exprimindo o que quer que outra pessoa
faça.
Exemplos:
Traga as taças, por favor!
Não alimente os animais!
Tempos verbais do modo imperativo
>> Imperativo afirmativo
>> Imperativo negativo
Só que além do
conhecimento acerca das flexões verbais o candidato
deve demostrar que sabe identificar as características da linguagem jornalística,
que deve ser objetiva, imparcial e evitar termos que deem margem a duplas
interpretações. Quando relatar fatos já ocorridos, o texto jornalístico deve empregar verbos que indicam, com toda a
certeza, que aquelas ações já aconteceram. Por fim, nos casos de textos jornalísticos que expressem opiniões, as conclusões
devem apontar possíveis caminhos.
Analisando o texto
associado à questão notamos exatamente a presença das características acima. Ao se referir a
fatos já ocorridos o texto emprega formas verbais como “produziu" (linha 1), “deixaram"
(linha 3) e “reduziram" (linha 5). Todas essas formas estão conjugadas no
pretérito perfeito do indicativo, tempo verbal que indica ações que já
ocorreram de forma definitiva no passado. Já na conclusão, o texto lança mão de construções
como “Urge, portanto, que as potências mundiais se engajem (...)" (último
parágrafo), que são formas verbais que apontar possíveis (possibilidades)
caminhos. E o modo verbal que fala justamente de possibilidades é o subjuntivo
(no caso, “urge" e “engajem" estão no presente do subjuntivo).
Tudo isso só nos aponta
para uma possibilidade de resposta, que é a alternativa B.
Gabarito do professor: Letra B.