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Questões de Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo)


ID
10948
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 8

Como não usar o telefone celular

1 É fácil ironizar os possuidores de telefones celulares.
Mas é necessário descobrir a qual das cinco categorias eles
pertencem. Primeiro, vêm as pessoas fisicamente incapacitadas,
4 ainda que sua deficiência não seja visível, obrigadas a um
contato constante com o médico ou com o pronto-socorro.
Depois, vêm aqueles que, devido a graves deveres profissionais,
7 são obrigados a correr em qualquer emergência (capitães do
corpo de bombeiros, médicos, transplantadores de órgãos). Em
terceiro lugar, vêm os adúlteros. Só agora eles têm a
10 possibilidade de receber ligações de seu parceiro secreto sem
que membros da família, secretárias ou colegas malintencionados
possam interceptar o telefonema.
13 Todas as três categorias enumeradas até agora
merecem o nosso respeito: no caso das duas primeiras, não nos
importamos de ser perturbados em restaurantes ou durante uma
16 cerimônia fúnebre, e os adúlteros tendem a ser muito discretos.
Seguem-se duas outras categorias que, ao contrário,
representam um risco. A primeira é composta de pessoas
19 incapazes de ir a qualquer lugar se não tiverem a possibilidade
de conversar fiado acerca de frivolidades com amigos e
parentes de que acabaram de se separar. Elas nos incomodam,
22 mas precisamos compreender sua terrível aridez interior,
agradecer por não estarmos em sua pele e, finalmente, perdoar.
A última categoria é composta de pessoas preocupadas
25 em mostrar em público o quanto são solicitadas, especialmente
para complexas consultas a respeito dos negócios: as conversas
que somos obrigados a escutar em aeroportos ou restaurantes
28 tratam de transações monetárias, atrasos na entrega de perfis
metálicos e outras coisas que, no entendimento de quem fala,
dão a impressão de que se trata de um verdadeiro Rockfeller.
31 O que eles não sabem é que Rockfeller não precisa de
telefone celular, porque conta com um plantel de secretários tão
vasto e eficiente que, no máximo, se seu avô estiver morrendo,
34 por exemplo, alguém chega e lhe sussurra alguma coisa no
ouvido. O homem poderoso é justamente aquele que não é
obrigado a atender todas as ligações, muito pelo contrário:
37 nunca está para ninguém, como se diz.
Portanto, todo aquele que ostenta o celular como
símbolo de poder, na verdade, está declarando de público sua
40 condição irreparável de subordinado, obrigado que é a pôr-se
em posição de sentido, mesmo quando está empenhado em um
abraço, a qualquer momento em que o chefe o chamar.

Umberto Eco. O segundo diário mínimo. Sergio Flaksman (Trad.).
Rio de Janeiro: Record, 1993, p. 194-6 (com adaptações).

Com base nas idéias e estruturas do texto de Umberto Eco, julgue os itens a seguir.

As formas verbais de infinitivo "ir" (l.19), "conversar" (l.20) e "separar" (l.21) poderiam assumir corretamente as seguintes formas flexionadas, respectivamente: irem; conversarem; separarem.

Alternativas
Comentários
  • Será que alguém pode me ajudar? Não há flexão porque todos os verbos estão relacionados com o mesmo sujeito?
  • Mauro, não existe "IREM", foi invenção do membro da banca.
  • Rodrigo,
    a forma verbal irem existe.

    Conjugação do infinitivo pessoal do verbo ir.
    para eu ir
    para tu ires
    para ele ir
    para nós irmos
    para vós irdes
    para eles irem

    A questão propõe:

    A primeira é composta de pessoas incapazes de irem a qualquer lugar se não tiverem a possibilidade de conversarem fiado acerca de frivolidades com amigos e parentes de que acabaram de se separarem.

    Está errado porque, quando o verbo é regido por preposição e funciona como complemento de um substantito, adjetivo ou verbo da oração anterior, deve-se usar o infinitivo impessoal (ir, conversar e separar), a não ser que o verbo esteja na voz passiva.

    Pessoas incapazes de (adjetivo + preposição) ir;
    Possibilidade de (substantivo + preposição) conversar;
    Acabaram de (verbo + preposição) se separar.

    Para mais regras acerca do uso do infinitivo pessoal/impessoal, ver: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf69.php
  • Um amigo dizendo que não há a forma verbal ¨irem¨... Fiquem atentos com a falta de visão de quem lhes ensina o caminho.

  • São formas conjugadas do verbo irIr é o infinitivo impessoal (não flexionado); Irem é o infinitivo pessoal (flexionado). A dúvida no uso de ir ou irem surge porque há situações em que devemos obrigatoriamente usar a forma flexionada (irem) e outras em que devemos obrigatoriamente usar a forma não flexionada (ir).

  • Quando há um infinitivo como complemento nominal, ele não poderá ser flexionado

  • Deixar claro que a pessoalidade do infinitivo é facultativa em qualquer caso, exceto na formação de locuções verbais!!!!!!! No caso acabar de separar, parem de estudar por site de concursos.

  • Infinitivos precedidos de preposição não devem ser flexionados, com exceção se vier antes da oração principal:

    Ex sem flexão: Os alunos não foram capazes de concluir a prova.

    Ex com flexão: Ao persistirem os sintomas, procure um médico.

    Portanto, os verbos em questão não podem sofrer flexão.

    fonte: https://www.linguaminha.com.br/artigos/a-flexao-do-infinitivo/

  • Gabarito: Errado

    ▸O infinitivo não flexiona quando é complemento de adjetivo ou substantivo, precedido, respectivamente, de preposição de ou para.

    “São casos difíceis de solucionar.”

    “Eles têm aptidão para aprender línguas estrangeiras.”

    Prof. Fernando Pestana.

  • gab e!!

    dica de Aula de concordância com infinitivo para quem quiser:

    prof top

    https://www.youtube.com/watch?v=sAiCjQyy-Z0&list=PLR2b-AkWav5FEMmfDJMQtR-n-J-wbi_3q&index=8

  • Gab e! Infinitivo flexionado x infinitivo impessoal:

    NÃO FLEXIONAR:

    • LOCUÇÕES: ''eles acabaram de sair''
    • SUJEITO DO INFINITIVO FOR PRONOME OBLÍQUO ÁTONO: ''Deixei-os sair''
    • SEM SUJEITO ESPECÍFICO: ''estudar é preciso''
    • INFINITIVO FOR COMPLEMENTO DE ADJETIVO E SUBSTANTIVO '' esses exercícios são difíceis de SER resolvidos'' \ ''temos a obrigação de ajudar nossos alunos''
    • EXCEÇÃO À REGRA: reciprocidade: ''Luana e Levi estão dispostos a se RECONCILIAREM''

    FONTE: editora atualizar.


ID
89332
Banca
FUNRIO
Órgão
PRF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Violência no trânsito

Se quase sempre é difícil fazer uma autoavaliação, é impossível adivinhar o estado de espírito do motorista ao lado. Assim, uma atitude preventiva - e, por que não, defensiva - é a melhor maneira de não se envolver em situações de violência. O psiquiatra forense Everardo Furtado de Oliveira afirma que é possível prevenir uma briga, evitando, por exemplo, contato de olhos com o
condutor agressivo, não fazer ou revidar gestos obscenos, não ficar na cola de ninguém e não bloquear a mão esquerda, por exemplo.
Medalhista olímpico em 1992, o judoca Rogério Sampaio não pensa muito diferente: "Respire fundo, tenha consciência de que não vale a pena brigar e, principalmente, pense em sua família". Com o objetivo de entender o comportamento do motorista e do pedestre capixaba e desenvolver ações para melhorar o tráfego, o Detran do Espírito Santo entrevistou quase 400 motoristas. A pesquisa, coordenada pelo antropólogo Roberto DaMatta, mostrou que desprezo às regras, agressividade e despreparo são características dos motoristas entrevistados. "O que o condutor pensa quando está dentro do carro é que a ele é dado o direito de ser imprudente de vez em quando. Para os nossos erros, procuramos muitas desculpas. Aquele que cumpre a lei é visto como alguém em uma posição inferior, um fraco", diz Luciene Becacici, diretora-geral do órgão.
Em Brasília (DF), a tese de doutorado sobre o trânsito da cidade defendida pela psicóloga Cláudia Aline Soares Monteiro envolveu uma pesquisa com 923 motoristas. "Dos entrevistados, 84% afirmaram sentir raiva enquanto dirigem. Pessoas que tinham mais tempo de habilitação e dirigiam com maior frequência cometiam mais erros e eram mais agressivas", diz Cláudia. Segundo o trabalho, quanto maior o nível de escolaridade da mulher, mais ela se irrita no tráfego. A situação é inversa para o sexo masculino.
Além disso, os que mais cometem infrações são jovens com idade entre 18 e 27 anos, solteiros e sem filhos. A situação que mais deixa os homens nervosos é ter avanço impedido do veículo. Já as mulheres se irritam com direção agressiva por parte de outros motoristas.
[...]
O trânsito é um ambiente de interação social como qualquer outro. "O carro é um ambiente particular, mas é preciso seguir regras,
treinar o autocontrole e planejar os deslocamentos. É um local em que é preciso agir com civilidade e consciência", diz a hoje
doutora em trânsito Cláudia Monteiro.
Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, o carro não é o escudo protetor que se supõe. Exercitar a paciência e o
autocontrole não faz parte do currículo das autoescolas, mas são práticas cada vez mais necessárias à sobrevivência no trânsito.
Internet: http://quatrorodas.abril.uol.com.br/reportagens/conteudo_288447.shtml.
Acesso em 29/8/2009, com adaptações.

No trecho "O psiquiatra forense Everardo Furtado de Oliveira afirma que é possível prevenir uma briga, evitando, por exemplo, contato de olhos com o condutor agressivo", verifica-se o emprego do infinitivo verbal, cujo papel gramatical é

Alternativas
Comentários
  • AS orações em questão são reduzidas de gerúndio e de infinitivo e não tem conetivo, com o verbo numa forma nominal. Verifica-se no período “...é possível prevenir uma briga,...” o emprego do infinitivo verbal, ou em "...evitando, por exemplo, contato de olhos com o agressor", gerúndio, cujo objetivo em ambas é o de “condensar a estrutura da oração.”
  • A FRASE SERIA : ...é possível que se previna uma briga...
    Aí o cara reduziu a frase. Aquilo que era uma Oração subordinada substantiva objetiva direta transformou-se numa Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo.


    Quando se reduz, condensa-se. Ótima questão!
  • Infinitivo dá idéia de uma ação ou estado porém sem vinculá-la a um tempo, modo ou pessoa específica.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Infinitivo



  • credo vixi maria


ID
161638
Banca
FCC
Órgão
MPE-RS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Quando me perguntam

Quando me perguntam por que não aderi a essa história
de "estória", respondo (e não evasivamente) que é simplesmente
porque, para mim, tudo é verdade mesmo. Acredito em tudo.
Acreditar no que se lê é a única justificativa do que está escrito.
Ai do autor que não der essa impressão de verdade! Que é uma
história? É um fato - real ou imaginário - narrado por alguém. O
contador de histórias não é um contador de lorotas. Ou, para
bem frisar a diferença, o contador de histórias não é um contador
de estórias. E depois, por que hei de escrever "estória" se
eu nunca pronunciei a palavra desse modo? Não sou tão analfabeto
assim. Parece incrível que talvez a única sugestão infeliz
do mestre João Ribeiro tenha pegado por isso mesmo ... Também
um dia parece que Eça de Queirós se distraiu e o Conselheiro
Acácio, por vingança, lhe soprou esta frase pomposa:
"Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia."
Tanto bastou para que lhe erguessem um monumento, com a
citada frase perpetuada em bronze! Pobre Eça ...
O mundo é assim.
(Mario Quintana. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
2005, p. 242)


Texto II


Encontra-se registrado no Dicionário Aurélio, p. 839 e 1055,
respectivamente, o seguinte:
estória - s.f. V. história. [Recomenda-se apenas a grafia
história, tanto no sentido de ciência histórica, quanto no de
narrativa de ficção, conto popular, e demais acepções.]
história - S.f. 1. narração metódica dos fatos notáveis ocorridos
na vida dos povos, em particular, e na vida da humanidade, em
geral. 2. Conjunto de conhecimentos adquiridos através da tradição
e/ou por meio de documentos, relativos à evolução, ao
passado da humanidade. 3. Ciência e método que permitem
adquirir e transmitir aqueles conhecimentos. 4. O conjunto das
obras referentes à história. 5. Conjunto de conhecimentos relativos
a esta ciência, ou que têm implicações com ela, ministrados
nas respectivas faculdades. 6. Tratado ou compêndio de história.
7. Exemplar de um desses tratados ou compêndios. 8. Estudo
das origens e processos de uma arte, de uma ciência ou
de um ramo de conhecimento. 9. Narração de acontecimentos,
de ações, em geral cronologicamente dispostos. 10. Narração
de fatos, acontecimentos ou particularidades relativas a um determinado
assunto. 11. Conto, narração, narrativa. 12. Enredo,
trama, fábula. 13. Patranha, lorota, peta, conto. 14. Complicação,
amolação, chateação. 15. Luxo, melindre, dengue, complicação.
16. Relação amorosa, caso, aventura. 17. Coisa, objeto,
negócio, troço.


Texto III


Lê-se no Dicionário Houaiss, p. 1259:

estória - s.f. 1. ant.m.q. HISTÓRIA. 2. (1912) narrativa de
cunho popular e tradicional; história. ETIM. ingl. story (s XIIIXV)
narrativa em prosa ou verso , fictícia ou não, com o objetivo
de divertir e/ou instruir o ouvinte ou o leitor, do anglo-francês
estorie, do fr. ant. estoire e, este, do lat. historia, ae, f. dvg. de
história, adotada pelo conde de Sabugosa com o sentido de
narrativa de ficção, segundo informa J.A.Carvalho em seu livro
Discurso & Narração.

As questões de números 41 a 49 baseiam-se no
Texto I.

Parece incrível que talvez a única sugestão infeliz do mestre João Ribeiro tenha pegado por isso mesmo ...

O verbo cujo particípio apresenta as mesmas características do grifado acima está também grifado na frase:

Alternativas
Comentários
  • A questão trata de particípio passado, e quer saber qual o verbo das frases tem as mesmas características do verbo pegar, ou seja, apresenta duas formas de particípio (regular e irregular)

    VERBO PEGAR: na língua clássica, não há registroda forma "pego" como particípio do verbo "pegar", encontrando-se apenasa forma "pegado", com qualquer auxiliar. No entanto, a chamada línguamoderna aceita o emprego da forma "pego", com os verbos "ser" e "estar"como auxiliares.
     Exemplos:Corremos atrás de Juliana, mas ela já havia pegado o ônibus. (forma longa)
                       O ônibus foi pego por Juliana. (forma breve)

    O único verbo da questão que tem dois particípios é Aceitar - aceitado e aceito.



  • Lembrete:

    Vale ressaltar que os verbos PEGAR / PAGAR / GANHAR / GASTAR podem ser utilizados em qualquer forma participial, regular e irregular.

  • Mesma caracteristica (REGULAR E IRREGULAR) = pegado, pego, aceitado, aceito.

  • PARTICÍPIO REGULAR: (ADO, IDO, EDO...)

    PARTICÍPIO IRREGULAR: (ITO, ATO, ETO, STO...)


ID
347506
Banca
FCC
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecendo a manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.

E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo* para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
*neologismo
João Cabral de Melo Neto

(A educação pela pedra, Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
1995. p. 345)

A manhã, toldo de um tecido tão aéreo / que, tecido, se eleva por si: luz balão.
Sobre os versos acima, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA E


ID
516826
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas da frase abaixo.

O rapaz tinha ___________ a condição: a luz só seria ___________ depois que tudo estives- se ___________ e devidamente ___________ .

Alternativas
Comentários
  • O rapaz tinha (verbos ter e haver - gerúndio regular longo) aceitado a condição, a luz só seria (verbos ser, estar e ficar - gerúndio irregular) acesa depois que tudo estivesse (idem anterior) limpo e devidamente (idem anterior) enxuto.

    Espero ter ajudado.

  • Observe, primeiramente, que temos o verbo auxiliar  (TINHA). Lembre-se: Quando tivermos o verbo (TER ou HAVER) funcionando como verbo AUXILIAR, usaremos no verbo PRINCIPAL o particípio (ADO, IDO), ou seja, o verbo principal terminará em (ado OU ido). Quando tivermos o verbo (SER ou ESTAR) funcionando como verbo AUXILIAR, usaremos no verbo PRINCIPAL o particípio (GO - TO - SO), ou seja, o verbo principal terminará em (GO, TO, SO).

    Sendo assim, descartamos a letra (a).

    O próximo verbo auxiliar que o examinador usa na questão é o verbo (SER). Basta aplicarmos a regra supra mencionada. Sendo assim, eliminamos as alternativas (b) e (e).

    Espero ter ajudado.


  • Joao Andrade! Nao e' gerundio, e' participio.

  • Verbo ter/haver: particípio regular

    Verbo ter/estar: particípio irregular


ID
757192
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

“É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”.

No contexto do fragmento, pode-se reconhecer que os verbos estão respectivamente no

Alternativas
Comentários
  • no parágrafo 8 e 9, o autor diz o que seria necessário para a mudança dos jovens, não especificando quando seria, mas aepnas as medidas como "dever".
  • Olá pessoal, por favor, alguém poderia dizer de qual fragmento se trata a pergunta, porque não compreendi-a.
  • Boa tarde! 
    Eu também fiquei sem saber de qual fragmento ele está falando.
  • Pessoal,

    segundo a prova:

    O segmento seria...

    “É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um 
    vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”.
  • Segundo o fragmento...

    “É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um  vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”.


    Letra a: errado, pois os verbos não estão no passado!


    Letra b - correto

    Letra c: errado denota fato que ainda irá realizar-se
    conjugação: cantarei, venderei, partirei

    Letra d: errado denota fato que pode ocorrer no presente

    conjugação: cante, venda, parta

     
  • O antônimo para a palavra imprescindível é dispensável. Imprescindível significa algo que não pode esperar,urgente,que não pode faltar.
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • ALGUÉM SABE O POR QUÊ DA ANULAÇÃO?
  • Consegui acertar a questão, mas teve um pequeno erro e acredito que foi cancelada por isso. 

     

    É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”

     

    Realmente os primeiros verbos estão no infinitivo e depois temos um no gerúncio, respectivamente. Mas existe um verbo no início que não está no infinitivo "é", logo nenhuma alternativa está correta. 

  • que questão péssima. que banca péssima

  • Acertei por eliminação.

  • Ainda bem que a questão foi cancelada. Veja bem:

    É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”

     

    Existe um verbo no início que não está no infinitivo "é", logo nenhuma alternativa está correta. 


ID
772819
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O seguinte par de particípios destacados está empregado de acordo com a norma-padrão:

Alternativas
Comentários
  • Correta letra A, "pagar" é o único dessas alternativas que admite duas formas de particípio.
  • TER / HAVER + Particípio (final com DO)

    Exemplo: Eu tinha pagado a conta.

    SER / ESTAR + Particípio (Final SEM DO)

    Exemplo: Eu fui solto.


    Força e Perseverança!
  • A regra é que quanto for utilizado o verbo auxiliar ter ou haver, o verbo principal vem no participio regular ( ado, ido) 
    Ex: A maquina havia secado a roupa.
    Mas quando for utilizado o verbo auxiliar ser, estar ou ficar, o verbo principal vem no participio irregular.
    Ex: A roupa estava seca.
  • -  A questão trata dos verbos abundantes, que possuem duas formas de participio e o unico verbo, dos apresentados na questão, que pertence a essa categoria é o verbo pagar
  • Em relação as alternativas  "B" e "C" estarem  erradas:

    Os verbos trazerchegar e empregar só aceitam o particípio regular: trazidochegado e empregado.


  • a letra A está correta porque ela tem duas formas de particípio isso dá uma enorme dor de cabeça na gente que e adolescente .

  • Particípio Regular: precedido pelos verbos TER/HAVER + sufixo -ADO/-IDO

    Ex.: Lamento que o conselho da entidade não tenha elegido meu candidato a diretor (não "eleito").

    Particípio Irregular: precedido pelos verbos SER/ESTAR/FAZER. Não leva sufixo algum. O verbo é flexionado na forma do tempo verbal único.

    Ex.: O prefeito foi eleito com pouca diferença de votos (não "elegido");


ID
875260
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para as questões.

XI
Aquela senhora tem um piano
Que é agradável, mas não é o correr dos rios
Nem o murmúrio que as árvores fazem...
Para que é preciso ter um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.

PESSOA, Fernando. O guardador de rebanhos. Poemas completos de Alberto Caeiro.
In:GALHOZ, Maria Aliete. Fernando Pessoa: obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1999. p. 213 (Fragmento).

Entre as análises abaixo, acerca do texto,

I. Caso trocássemos o verbo “fazer” (3º verso, 1ª estrofe) para o pretérito perfeito do indicativo composto (Nem o murmúrio que as árvores têm feito), haveria mudança de sentido, uma vez que expressa uma ação habitual, que se repete.

II. A forma nominal que aparece no 2º verso da 1ª estrofe (“o correr”) é infinitivo impessoal, equivale a um substantivo (corrida).

III. Há, no poema, três formas nominais no infinitivo (correr, ter e amar); entretanto, duas delas equivalem a substantivo.

IV. No verso “Aquela senhora tem um piano”, o verbo “ter” ficaria no futuro do pretérito do indicativo, se o fato fosse uma suposição ou hipótese (Aquela mulher teria um piano).

V. No 2º verso (1ª estrofe), aparecem dois conectores, os quais servem de elementos articuladores entre as orações. Um deles, expressa ideia de adversidade, oposição.

estão corretos os itens

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

    -----------------------------------------

    I. Caso trocássemos o verbo “fazer” (3º verso, 1ª estrofe) para o pretérito perfeito do indicativo composto (Nem o murmúrio que as árvores têm feito), haveria mudança de sentido, uma vez que expressa uma ação habitual, que se repete.  ERRADO _ tinha feito / havia feito

    -----------------------------------------

    II. A forma nominal que aparece no 2º verso da 1ª estrofe (“o correr”) é infinitivo impessoal, equivale a um substantivo (corrida).  CERTO

    -----------------------------------------

    III. Há, no poema, três formas nominais no infinitivo (correr, ter e amar); entretanto, duas delas equivalem a substantivo. 

    Aquela senhora tem um piano
    Que é agradável, mas não é o correr dos rios
    Nem o murmúrio que as árvores fazem...
    Para que é preciso ter (VERBO) um piano?
    O melhor é ter ouvidos
    E amar (VERBO) a Natureza.

    -----------------------------------------

    IV. No verso “Aquela senhora tem um piano”, o verbo “ter” ficaria no futuro do pretérito do indicativo [teria, faria, coisaria…] , se o fato fosse uma suposição ou hipótese (Aquela mulher teria um piano).  CERTO

    -----------------------------------------

    V. No 2º verso (1ª estrofe), aparecem dois conectores, os quais servem de elementos articuladores (preposições, conjunções, pronomes)  entre as orações. Um deles, expressa ideia de adversidade, oposição. 

    Que é agradável, mas não é o correr dos rios


ID
879274
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo:

As aventuras não têm tempo, não têm princípio nem fim. E meus livros são aventuras; para mim são minha maior aventura. Escrevendo descubro sempre um novo pedaço de infinito […] Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo vivendo no rio São Francisco. […] Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios, pois são profundos como a alma de um homem.

Guimarães Rosa. In. Literatura comentada

Sobre o texto é correto afirmar:
1. A alma humana está sendo comparada à profundidade de grandes rios.
2. Na frase: “Escreva, rabisque e ajude sua alma a viver aventuras incríveis" está empregado o modo imperativo afirmativo nos verbos.
3. As frases: “Escrevendo descubro sempre um novo pedaço do infinito" e “Gostaria de ser um crocodilo" apresentam o mesmo tempo verbal já que ambas dizem respeito à primeira pessoa do singular: “eu descubro" e “eu gostaria"
4. O texto possui apenas um parágrafo.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios, pois são profundos como a alma de um homem. 

    1. A alma humana está sendo comparada à profundidade de grandes rios. 

    Marquei como errada pois vi na assertiva uma inversão do que é dito no texto, onde, a meu ver, o autor compara os rios  à alma humana, e não a alma humana aos rios.

    GAB: D

     

  • A afirmativa 1 está errada! Pois não é alma do homem que está sendo comparada à profundidade de grandes rios, mas o contrário (a profundidade de grandes rios que está sendo comparada à alma do homem).

  • O que se compara é a profundidade da alma humana e a profundida do rio


ID
1099903
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Os verbos “tocar”, “escutar” e “despejando” (1º parágrafo) são formas nominais do:

Alternativas
Comentários
  • ar:infinitivo 

    ndo: gerúndio

  • Ah! Se uma questão dessas cai numa prova que minha. Tô sonhando...... É isso. Suedilson. 


ID
1104235
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir, referente a carreira profissional, apresenta falhas na redação.

Muitos novos gestores ainda têm medo de ficarem mal falados pelos antigos colegas e atuais subordinados, e por isso podem adotar uma postura muito flexível e compreensiva como forma de defesa. Mas, a liderança requer novas atitudes e que estas modificam o cenário existente anteriormente. Há necessidade de um equilíbrio no novo comportamento.

(Jornal da Paraíba, 10/08/2008, caderno Concursos, p.1)

Suas falhas estão apontadas nas alternativas, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Na verdade o uso do verbo haver foi adequado, sendo impessoal por ter sentido de existir. - ITEM E.

  • Gabarito, E

    O verbo HAVER, no sentido de EXISTIR, está empregado corretamente, pois nesse aspecto ele fica impessoal e invariável. Obs: o verbo existir é pessoal.

    A luta continua!


ID
1148455
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        OUTRO FRACASSO

Veríssimo, O Globo, 08/09/2013


            Estou escrevendo sem saber se já atacaram a Síria. O que dá para saber sem esperar os fatos é que, mais uma vez, as Nações Unidas não tiveram nada a ver com o assunto. A ONU é um monumento aos melhores sentimentos humanos e ao mesmo tempo uma prova de como os bons sentimentos pouco podem, portanto um monumento à inconsequência.
            O fracasso da ONU na sua missão mais importante, que é evitar as guerras, torna as suas mil e uma utilidades supérfluas. Pouca gente sabe tudo que a ONU faz nos campos da saúde, da agricultura, dos direitos humanos etc., como pouca gente sabia que a Liga das Nações, sua precursora, também promovia cooperação técnica entre nações e programas sociais, além de tentar inutilmente manter a paz. O principal ideal que a ONU herdou da Liga foi a do debate substituindo a guerra, e a racionalidade superando as desavenças tribais. Nisso, suas únicas diferenças da Liga das Nações são que uma sobrevive à frustração que liquidou a outra e tem a adesão dos Estados Unidos, que a outra não tinha.
            Apesar de o presidente americano durante a Primeira Guerra Mundial, Woodrow Wilson, ter sido um entusiasta da Liga que acabaria com todas as guerras, o Congresso americano rejeitou a participação dos Estados Unidos na organização, o que matou Wilson de desgosto. O Congresso aprovou a entrada do país na ONU depois da Segunda Guerra, mas a antipatia continuou. O desdém pela ONU ou por qualquer entidade supranacional é uma constante do conservadorismo americano. E, no entanto, a ONU já dura mais que o dobro que durou a Liga das Nações. Ela também é um monumento à perseverança sem nada que a justifique.
            Talvez se deva adotar a ONU como símbolo justamente dessa insensata insistência, dessa inconsequência heroica. Com todas as suas contradições e frustrações, ela representa a teimosia da razão em existir num mundo que teima em desmoralizá-la. Pode persistir como uma cidadela do Bem, na falta de palavra menos vaporosa, nem que seja só pra gente fingir que acredita neles, na ONU e no Bem, porque a alternativa é a desistência. É aceitar que, incapaz de vencer o desprezo e a prepotência dos que a desacreditam, a ideia de uma comunidade mundial esteja começando a sua segunda agonia.
            A Liga das Nações durou até 1946, mas agonizou durante 20 sangrentos anos, até morrer de irrelevância. A ONU, depois de mais este fracasso, só terá levado mais tempo para se convencer de sua própria irrelevância


Em algumas passagens do texto, o autor emprega orações reduzidas. A alternativa em que a substituição da oração reduzida por uma forma nominal foi feita de forma equivocada é:

Alternativas
Comentários
  • As formas nominais do verbo são o gerúndio, infinitivo e particípio. Não apresentam flexão de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos. Por serem tomadas como nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), recebem o nome de formas nominais.

    Formas Nominais:
    infinitivo: esperar
    gerúndio: esperando
    particípio: esperado

  • O que dá para saber sem A ESPERA dos fatos.

  • O que dá para saber sem esperar os fatos” / o que dá para saber sem a esperança nos fatos

  • Gabarito: D


ID
1154566
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO ll


A repressão não seria uma forma mais simples de diminuir o problema das drogas?


           ; É necessário tratar a questão de forma equilibrada, ou seja, reduzindo tanto a oferta por parte do traficante (mediante a repressão) quanto a procura por parte do usuário (mediante a prevenção). Uma repressão efetiva deve atingir a economia do crime organizado transnacional, ou seja, aquelas especiais associações delinquentes que não obedecem a limitações de fronteiras.
            Quanto à prevenção, ela é fundamental, pois envolve qualquer atividade voltada para a diminuição da procura da droga. Da mesma maneira, é muito importante que haja uma diminuição dos prejuízos relacionados ao uso de drogas
.


“...reduzindo tanto a oferta por parte do traficante (mediante a repressão) quanto a procura por parte do usuário (mediante a prevenção)”.

Nesse segmento do texto, a forma de gerúndio “reduzindo” tem o valor de

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Reduzindo faz referência à oração anterior. De que MODO vai se tratar a questão de forma equilibrada? De modo que se reduza tanto a oferta por parte do traficante (mediante a repressão) quanto a procura por parte do usuário (mediante a prevenção) ".

    Bons estudos!
  • A alternativa (A) é a resposta

  • Alguém pode explicar?

  • " É necessário tratar a questão de forma equilibrada, ou seja, " esta espressão indica : de que modo é necessário tratar a questão de forma equilibrada: REDUZINDO...

    então espressa ideia de modo.

    espero ter sido útil

  • O gerúndio é a forma nominal do verbo que esta ligado ao adverbio. Tendo como uma das características a ocorrência de ações simultâneas, em que uma delas o gerúndio só tem papel de adverbio de modo. Ex: João subiu a escada lendo e cantando de alegria. a expressão cantando de alegria, é o modo que o joão subiu a escada.

  • PEGADINHA DA BANCA!

    Não está perguntando sobre as expressões TANTO...QUANTO, que dariam ideia de PROPORÇÃO.
    Está perguntando sobre a palavra REDUZINDO, que é um advérbio de MODO 

  • TANTO .. QUANTO, acho que dão ideia de comparação e não proporção, oque pega na questão é que a palavra "Reduzindo" da ideia de diminuição de uma coisa pra outra coisa, mas se voltar no inicio do texto, lá diz: É necessário tratar a questão de forma equilibrada... essa forma ou esse modo é : REDUZINDO, logo é MODO mesmo... pegadinha nível HARD...

  • O gerúndio está indicando modo e morfologicamente sofre derivação imprópria ou conversão, uma vez que a sua classe de "natureza" é verbo, porém no contexto é advérbio.


ID
1242559
Banca
FGV
Órgão
TJ-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Carrocinha de pipoca

        Eu sei que a coisa é séria. Se o Kim Jong -Um disparar mesmo os foguetes que está ameaçando disparar contra bases americanas na Ásia, teremos uma guerra nuclear com dimensões e consequências imprevisíveis. Mas lendo sobre o perigo iminente não pude deixar de pensar na história do homem que foi atropelado por uma carrocinha de pipoca. Era um homem cauteloso, que olhava para os dois lados antes de atravessar a rua e só atravessava no sinal, e que dificilmente um carro pegaria. Mas que um dia não viu que vinha uma carrocinha de pipoca, e paft. Já no ambulatório do hospital, onde lhe deram uns pontos no braço, o homem disse que tinha sido atropelado por um motoboy. Em casa, contou que tinha sido atropelado por um carro e só por sorte escapara da morte. Naquela noite, para os amigos que souberam do acidente e foram visitá-lo, especificou: tinha sido atropelado por um BMW. No dia seguinte disse aos colegas de trabalho que tinha sido atropelado por um caminhão e que não sofrera mais que um corte no braço, por milagre. E quando um dos colegas de trabalho comentou que tinha visto o acidente e vira o homem ser atropelado por uma carrocinha de pipoca, gritou: “Calúnia!”

        Por que me lembrei do homem que tinha vergonha de ter sido atropelado por uma carrocinha de pipoca? Desde o fim da Guerra Fria a possibilidade de um confronto nuclear entre duas potências, os Estados Unidos e a Rússia, diminuiu, mas os estoques de armas nucleares continuaram e sua proliferação também. Israel se segura para não usar seus foguetes para destruir as bombas nucleares que o Irã está ou não está construindo, Índia e Paquistão vivem comparando seus respectivos arsenais nucleares como guris comparam seus pipis, a França e a Inglaterra têm a bomba... Enfim, ainda se vive num frágil equilíbrio de terror possível, exigindo de todos os nucleares um cuidado extremo, um cuidado de atravessar a rua sem serem atropelados pelo imprevisto. E aí aparece o Kim Jong-Um empurrando uma carrocinha de pipoca em alta velocidade...

(Luiz Fernando Veríssimo, O Globo, 11/04/2013)

“Enfim, ainda se vive num frágil equilíbrio de terror possível, exigindo de todos os nucleares um cuidado extremo”.

A forma de gerúndio – exigindo – equivale sintática e semanticamente a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    é só trocar ;) 

    ...que exige...

  • “Enfim,  ainda  se  vive  num  frágil  equilíbrio  de  terror  possível, que exige de todos os nucleares um cuidado extremo”. 

    Exigir = VTDI = Pede OD (um cuidado extremo) e OI (de todos os nucleares).

    que = o qual = PR = frágil equilíbrio de terror possível 

    Gabarito: E

  • Gabarito E

    Exigindo está na forma reduzida do gerúndio, basta colocar na forma desenvolvida(respeitando o tempo e a concordância), a qual o verbo vem acompanhado com a conjunção que. Ex.: Exigindo>que exige

  • Eu acertei e chorei de emoção.


ID
1259104
Banca
FUNCEFET
Órgão
CBM-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. “ Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira."
(Paulo Mendes Campos. O Colunista do Morro. Ed. do Autor - Rio de Janeiro, 1965)

Assinale o item incorreto quanto à identificação da forma verbal destacada.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria que alguém me explicasse esta questão, não entendi a pergunta!(se é que existe alguma)

  • Eu fiz essa prova. Essa questão pede o tempo e modo verbal incorreto!


  • fazendo uma relação entre a palavra e sua relação a única que se encontra erro é a letra E, porque amanhecer não está no infinitivo, infinitivo seria "amanhece" e nao "amanhecer", foi assim que resolvi..

  • A incorreta é a E, pq amanhecer é a forma no infinitivo IMpessoal, para que estivesse na forma pessoal deveria vir acompanhado da marca de pessoa.


ID
1282366
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos



Acredite, progredimos sim




Faz hoje exatos 50 anos do chamado Comício da Central do Brasil, que funcionou como acelerador para a conspiração já em andamento que acabaria por depor o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart, apenas 18 dias depois.

É bom olhar para trás para verificar que, pelo menos no terreno institucional, o país progrediu bastante desde que chegou ao fim o ciclo militar, há 29 anos. É um dado positivo em uma nação com tão formidável coleção de problemas e atraso em tantas áreas como o Brasil.

Ajuda-memória: o comício foi organizado pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano vermelho com que se atiça o touro na arena.

Se fosse pouco, havia também faixas cobrando a reforma agrária, anátema para os poderosos latifundiários e seus representantes no mundo político.

Para completar, Jango aproveitou o comício para assinar dois decretos, ambos tomados como “comunizantes" pelos seus adversários: o que desapropriava refinarias que ainda não eram da Petrobrás e o que declarava de utilidade pública para fins de desapropriação terras rurais subutilizadas.

Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a comunização do país.

Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez nem nos damos conta, o fato de que bandeiras vermelhas - ou azuis ou amarelas ou verdes ou brancas ou pretas - podem ser tranquilamente exibidas em atos públicos sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida.

Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita ou conservadores.

Continua, é verdade, a batalha ideológica entre ruralistas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mas ela se dá no campo das ideias, sem que se chame a tropa para resolvê-la. Pena que ainda continuemos primitivos o suficiente para que haja mortes no campo (além de trabalho escravo), mas, de todo modo, ninguém pensa em chamar o Exército por causa dessa carência.

Nos quase 30 anos transcorridos desde o fim do ciclo militar, foi possível, dentro da mais absoluta ordem e legalidade, promover o impeachment de um presidente, ao contrário do ocorrido em 1964, ano em que Jango foi impedido à força de exercer o poder.

Votei pela primeira vez para presidente em 1989, quando já tinha 46 anos. Meus filhos também votaram pela primeira vez naquela ocasião, o que significa que uma geração inteira teve capada parte essencial de sua cidadania durante tempo demais.

Hoje, votar para residente é tão rotineiro que ficou até meio monótono. Democracia é assim mesmo.

Pena que esse avanço institucional inegável não tenha sido acompanhado por qualidade das instituições. Espero que esse novo passo não leve 50 anos.

(Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/03/2014)





Todas as frases a seguir mostram uma forma verbal de infinitivo sublinhada. A forma de sua nominalização só não está adequada em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA A.


    Depor, no sentido da letra "a" significa tirar do poder por meio da força, contra a vontade do presidente, e não depoimento.

  • que acabaria na deposição do presidente, seria o correto

  • Acabaria por depor, é o mesmo que, iniciaria o depoimento,  e não ao contrário como diz Letra A .

  • o certo seria "acabaria na deposição do presidente"

  • Gabarito: letra "a". 

    Abaixo um link com vários significados da palavra depor:

    http://www.michaelis.com.br/busca?palavra=depor

    de·por

    vtd e vtdi

    1 Tirar alguém de seu posto ou cargo; exonerar. 

    (...)

    vtd e vint

    8 Prestar depoimento em juízo. 


    --- 

    Na frase da letra "a" o sentido de depor é exonerar, tirar do cargo e não o sentido de prestar depoimento. 




  • Creio que "por depor" tem valor de gerúndio.

    por  depor  = depondo

  • a) A nominalização de ''depor'' é ''deposição''

    c)  ''    ''      ''     ''acenar'' é ''aceno''

  • O erro está na letra “a”, pois o verbo “depor” pode trazer dois sentidos:

    Destituir de cargo, função, posto>>>deposição de um presidente

    Prestar declarações em investigação oficial>>>depoimento da testemunha.

    O sentido da assertiva é o primeiro, não o segundo.

    Os verbos “verificar”, “assinar” e “resolver” receberam sufixos substantivadores. Já a palavra “aceno” foi formada por regressão do verbo “acenar”.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Alternativa A

    DEPOR refere-se à SER DEPOSTO, e não DEPOIMENTO.


ID
1307710
Banca
FCC
Órgão
MPE-SE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O verbo no infinito

Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver
E se perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...

(Vinicius de Moraes. Livro de Sonetos, 2. Ed. Rio
de Janeiro, Sabiá, 1967)

O poema faz uso reiterado do modo verbal infinitivo. Esse uso identifica um processo

Alternativas
Comentários
  • O modo infinitivo é um modo impessoal. O modo impessoal, como o próprio nome diz, não carrega nenhuma marca de pessoa; ele não se conjuga. Ele não dá nenhuma indicação sobre a temporalidade. É o verbo da proposição principal que indica em que momento se situa o processo.

  • O socialismo deu errado! XD

  • "Socialismo,é o capitalismo de antes,que é depois de amanhã. " -Rousself,Dilms. 

  • o infinitivo expressa uma verdade universal, uma informação atemporal.

    Isso também acontece com o presente do indicativo: "A terra é redonda. " --> eis uma verdade universal


ID
1313482
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o verbo "ser" poderia não estar flexionado no infinitivo (sem alterar o restante da frase).

Alternativas
Comentários
  • Fica o verbo "ser" no singular quando a ele se seguem termos como muito..., ou seguido do pron demonstrativo "o".

  • Alguem entendeu o que a questão pede?

  • - Isso ninguém viu, a não serem os muito curiosos

    - Isso ninguém viu, a não ser os muito curiosos

    Não posso usar infinitivo ae? pq?

  • loucura

  • GAB. C

     

    O problema para alguns, nessa questão, foi o enunciado.

     

    Vejam que a questão possui a seguinte redação: "Assinale a opção em que o verbo "ser" poderia não estar flexionado no infinitivo (sem alterar o restante da frase).".

     

    Do enunciado, extrai-se o seguinte:

    1- querem que façam uma análise quanto ao verbo SER;

    2- especificamente quanto à possibilidade de utilizar-se o verbo SER no infinitivo na mesma frase;

    3- ao trocar o verbo conjugado pelo infinitivo não pode alterar o restante da frase;

     

     

    Aí, é só partir para o abraço! kkkk'

     

  • Isso ninguém viu, a não serem os muito curiosos

    - Isso ninguém viu, a não ser o muito curioso. Nesse caso, haveria alteração na frase.

    Gabarito: C

  • LETRA A/C SEM PONTO FINAL, ENTÃO, QUESTÃO PODERIA SER ANULADA!

     

  • Gabarito C. Fiz marcando a alternativa que o verbo SER poderia estar no plural e também no singular, sem alterações.
  • Na letra b,o verbo "ser" poderia estar no infinitivo não flexionado,desde que o verbo "parecer "estivesse no plural(pareciam ser).

  • O enunciado está horrível, quem fez não deve ser pprofessor, pois clareza é um dos fundamentos de uma boa escrita.

  • O enunciado está horrível, quem fez não deve ser pprofessor, pois clareza é um dos fundamentos de uma boa escrita.

  • tentando ainda entender o enunciado

  • A verificação é somente singular e plural. Letra C


ID
1320925
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Primeira parcela do 13° de aposentados soma R$ 11 bi

SANDRA MANFRINI - Agência Estado

BRASÍLIA - A antecipação do pagamento de metade do valor do 13o salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai representar uma injeção extra na economia de R$ 11,220 bilhões nos meses de agosto e setembro. Os dados são do Ministério da Previdência Social, que informou ainda que serão contemplados com a antecipação 25.617.695 benefícios em todo o Brasil.

O decreto autorizando o pagamento antecipado desse benefício foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) e a parcela virá com a folha de pagamento de agosto, que será paga entre os dias 27 de agosto e 10 de setembro. Nessa primeira parcela do 13o não haverá desconto do Imposto de Renda, o que, pela legislação, só é cobrado em dezembro, quando é feito o pagamento da segunda parcela da gratificação.

Essa é a sexta vez que a Previdência antecipa o pagamento da parcela do 13o. A primeira foi em 2006, resultado de acordo firmado entre governo e entidades representativas de aposentados e pensionistas, que estabelecia que a antecipação seria feita até 2010. No entanto, o governo atendeu a uma reivindicação dos aposentados e manteve o pagamento antecipado neste ano, colaborando, segundo a Previdência, para "o aquecimento da economia".

O Ministério da Previdência explicou que, por lei, não têm direito ao 13o salário e, portanto, não receberão a antecipação, os seguintes benefícios: amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário- família.

                                                                                                        (Disponível em www.estadao.com.br)

Em "O decreto autorizando o pagamento antecipado desse benefício foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira", a voz do verbo é:

Alternativas
Comentários
  • Passiva Analítica = Verbo SER + particípio do verbo principal.

  • Passiva Analítica = Verbo SER (foi) + particípio do verbo principal (publicado).


    Passiva Analítica: O decreto foi publicado no DOU.

    Passiva Sintética: Publicou-se o decreto no DOU.

    Voz Ativa: O DOU publicou o decreto.

    Reflexiva: O decreto publicou-se.

  • Passiva sintética (ou pronominal) = VTD (verbo transitivo direto) + SE (pron. apassivador)


ID
1321084
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Tablet ficará 36% mais barato, diz ministro

0 ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou hoje que a desoneração dos tablets produzidos no Brasil pode baratear esses equipamentos em até 36%, na comparação com o similar importado.

Segundo ele, essa redução do preço será possível com a retirada de um conjunto de tributos, entre eles o PIS/Cofins.

0 ministro oarticipou na manhã de hoje do seminário Estímulos à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Setor de Telecomunicações, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

0 governo deve publicar esta semana a medida provisória (MP) que regulamentará a produção de tablets no país. A MP vai incluir esses equipamentos na mesma categoria dos computadores e notebooks, concedendo ao produto desoneração de impostos.

(Agência Brosif poro Info Online. Disponível em www.info.obrit.com.br)



Texto II - Linkedln eleva oferta de ações em 30%

O Linkedln anunciou hoje que a estimativa de preço por ação em sua oferta públic3 inicial (IPO, em inglês) foi elevada em 30%, acompanhando o apetite de investidores para ingressar no aquecido segmento.

A nova faixa de oreço de 42 a 45 dólares por ação, contra 32 a 35 dólares anteriormente, avalia a empresa com nove anos de existência em pouco mais que 4 bilhões de dólares. Se considerado o valor máximo da faixa, a operação pode resultar em 352 milhões de dólares.

A receita do Linkedln dobrou no ano passado para 243,1 milhões de dólares, enquanto o lucro líquido foi de 15,4 milhões de dólares.

Empresas como Facebook, Twitter, Groupon e Zynga vêm atraindo atenção de investidores, transformando o segmento de redes sociais em um dos mais aquecidos atualmente.

Do total de 7,84 milhões de ações que o Linkedln está emitindo, 4,83 milhões serão novas ações, enquanto o restante será vendido pelos acionistas da companhia.

As ações detidas pelo co-fundador da empresa, Reid Hoffman, que esta entre os acionistas vendedores, devem representar cerca de 21,7 por cento do poder de voto após a oferta.

Outros grandes acionistas envolvidos na operação incluem Goldman Sachs, McGraw-HilI Companies e Bain Capital Venture Integral Investors. A oferta está sendo coordenada por Morgan Stanley, Bank of America e jPMorgan.

                                                            (Reuters para ínfo Online Disponível em wwwtnfo. obril.com br)

Releia o quarto parágrafo do Texto II.

"Empresas como Facebook, Twitter, Groupon e Zynga vêm atraindo atenção de investidores, transformando o segmento de redes sociais em um dos mais aquecidos atualmente."

Sobre ele, analise as afirmações e, em seguida, dê como resposta a soma dos itens corretos.

(02) A forma verbal "vêm" é de um verbo da terceira conjugação.

(04) A forma verbal "vêm" deveria aparecer no plural; para concordar com o sujeito, c que não acontece.

(08) A palavra "atualmente" é um advérbio e classifica-se, sintaticamente, como adjunto adverbial.

(16) A palavra "sociais" funciona, sintaticamente, como Complemento Nominal de "redes".

(32) Há, no trecho, quatro verbos no gerúndio. Não ocorre, no entanto, o vício de linguagem chamado de "gerundismo".

Alternativas
Comentários
  • (02) - (Ele) vem [1o pessoa do singular] ; (Nós) vimos ; (Vós) vindes ; (Eles) vêm [3o pessoa do plural] 

    (08) - adjunto adverbial de tempo 

    = 10

  • Olá, pessoal!

    Essa questão não foi alterada pela Banca. O Enunciado e as alternativas estão de acordo com a prova publicada no site!


    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • (02) A forma verbal "vêm" é de um verbo da terceira conjugação. [correta]

    (04) A forma verbal "vêm" deveria aparecer no plural; para concordar com o sujeito, c que não acontece. [errada - já está no plural]

    (08) A palavra "atualmente" é um advérbio e classifica-se, sintaticamente, como adjunto adverbial. [correta]

    (16) A palavra "sociais" funciona, sintaticamente, como Compiemento Nominal de "redes". [errada - é adjunto adnomial]

    (32) Há, no trecho, quatro verbos no gerúndio. Não ocorre, no entanto, o vício de linguagem chamado de "gerundismo" [errada - só tem dois verbos no gerúndio (atraindo e transformando)]


ID
1344112
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Palhoça - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Existe uma pequena chance de supervulcões (e não asteroides, como alguns pensam) terem acabado com os dinossauros, milhões de anos atrás, com sua lava e a sua fumaça tóxica. Então, como não conseguiriam destruir a nós, meros humanos?

Hoje, existem cerca de cinco supervulcões no mundo. Um dos menores consegue alcançar 240 mil km cúbicos (quase a Itália inteira) só com a lava. A fumaça alcançaria mais. Juntos, os cinco conseguiriam torrar uma grande parcela da população mundial, e ainda espalhariam fumaça letal aos montes. Isso sem falar que a fumaça ainda iria cobrir o céu da Terra por muito tempo, impedindo o sol de chegar às matas, matando tudo à nossa volta.”

Victor Bianchin: Adapt. de 6 maneiras como o mundo pode realmente acabar no futuro. In: Mundo estranho. São Paulo: Abril, 21 dez. 2012. 


OBS: Os números entre os parênteses  nas questões  indicam o parágrafo em que se encontram os fragmentos apresentados.



Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    O verbo 'haver' não vai para o futuro quando seu sentido for 'existir'.

  • A - ERRADA.

    A palavra "então" não é advérbio de tempo, e sim, uma conjunção.

    São advérbios de tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, antes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, ora, jamais, agora, sempre, já, afinal, amiúde, breve, constantemente, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente,

    Locuções Adverbiais de Tempo: às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.
    B- CORRETA. O verbo existir equivale a HÁ.
    C- ERRADA
    A principal característica do gerúndio é que ele indica uma ação contínua, que está, esteve ou estará em andamento, ou seja, um processo verbal não finalizado.
    D - ERRADA
    E-  ERRADA
    Segundo o Michaelis o verbo torrar tem alguns significados, destaco 2 : 
    tor.rar - 1 VTD - Ressequir (ao fogo ou ao sol); tornar excessivamente seco:A canícula torrara as espigas. 2 gír Acabar com, gastar: Torrar a mesada.

  • A letra D está incorreta, ao meu ver, por ter ocorrido gerundismo -transformação desnecessária de um verbo para o gerúndio- visando forçar a progressividade de uma ação.

    A forma correta seria: enviarei, ainda hoje, a proposta. 

    Espero ter colaborado! Bons estudos!

  • Não entendi o erro da letra "D"...

  • Um erro muito comum, observado principalmente na comunicação oral, é a flexão do verbo “haver”. Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural.

     

    agora, a letra B não está certa nem fudendo.

  • Erro da D é o vício de linguagem chamado Gerundismo:  "gerundismo seria a proliferação de uso (inadequado) do gerúndio, e por isso o sufixo ismo de gerundismo é o mesmo que ocorre nos vocábulos consumismo, derrotismo, oportunismo, que veicula a ideia pejorativa de tendência viciosa, mania, mau uso"


ID
1394347
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Chapecó - SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O cerco ao tráfico

Num momento em que o tráfico de entorpecentes e o crescente poder do crime organizado surgem como fatos nefastos para a sociedade brasileira e como _________ para a normalização da vida das pessoas, um episódio, como o ocorrido no Morro da Embratel, em Porto Alegre, merece destaque. Moradores do local promoveram uma reação organizada contra a imposição da lei do silêncio e do toque de recolher por parte de um consórcio de traficantes. A reação permitiu que as quadrilhas fossem desarticuladas pelas forças policiais e os quadrilheiros, presos. Trata-se de um exemplo que
deixa lições importantes, a começar pela demonstração de que, com apoio dos cidadãos, a polícia pode ser eficaz e ágil, mapear o crime e seus tentáculos e produzir resultados promissores na guerra contra a criminalidade.
O caso do Morro da Embratel reflete, de alguma maneira, a exaustão da sociedade em relação ___ presença prepotente das organizações criminosas que, além de representarem uma usina de crimes e um evidente fator de desagregação social, impõem-se às comunidades como espécies de Estados paralelos. A união dos cidadãos entre si e com as autoridades é a maneira mais adequada de eliminar essas ________ e de isolar os traficantes. O exemplo carioca das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) confirma que esse é o caminho para o resgate de populações e de territórios para a cidadania, evitando sua marginalização e sua rendição ao crime.
Obviamente, a colaboração da sociedade nesse tipo de operação é sempre de alto risco e precisa ser
cercada do máximo de cuidado, devido ao risco de represálias. Por isso mesmo, o esforço recompensado da comunidade ameaçada é exemplar, pois os moradores do Morro da Embratel valeram-se de recursos singelos, como o telefone, para contribuir na operação, reforçando a importância de haver cada vez maiores facilidades para a realização, com segurança, desse tipo de colaboração.


Zero Hora, 3-6-2010.



Analisar os itens abaixo:
I - “... o caminho para o resgate de populações e de territórios para a cidadania, evitando sua marginalização e sua rendição ao crime."
II - “... para contribuir na operação, reforçando a importância de haver..."



Os gerúndios sublinhados em I e II dão noção de ________ ao período.

Alternativas
Comentários
  • Tenho minhas dúvidas sobre o gabarito da questão, que, para mim, apareceu como "Tempo".

     

    Substituindo o gerúndio pelas conjunções temporais, nenhuma delas faz sentido, já que não exprimem um momento expresso na oração principal, e sim o objetivo/finalidade do que ocorre na oração principal.

     

  • Que Deus nos afaste destes males...

  • Também tive o mesmo entendimento do colega Marcelo Winter.

  • Também fui em Finalidade. Segunda vez que erro questão de sentido de conjunção/expressão dessa banca sem concordar com o gabarito.

  • para mim, eu consegui substituir por já que/pois no sentido de explicação:

    •  o caminho para o resgate de populações e de territórios para a cidadania, já que evita sua marginalização e sua rendição ao crime."
    • para contribuir na operação, já que reforça a importância de haver..."

ID
1420735
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

Em 3 de novembro de 1957, a cadela Laika se tornava o primeiro animal da Terra a ser colocado em órbita. A bordo da nave soviética Sputnik2, ela morreu horas depois do lançamento, mas pôde entrar para a história da corrida espacial. O animal escolhido para ir ao espaço era uma vira-latas de 6Kg de nome kudriavka. Depois os soviéticos decidiram renomeá-la como Laika. Sua cabine tinha espaço para ela ficar deitada ou em pé. Comida e água eram providenciadas em forma de gelatina. Ela tinha uma proteção e eletrodos para monitorar seus sinais vitais. Os primeiros dados da telemetria mostraram que ela estava agitada, mas comia a ração. Apesar de toda a preparação, ela morreu devido a uma combinação de superaquecimento e pânico, deixando alguns cientistas tristes.

Na frase “deixando alguns cientistas tristes”, há a presença de uma forma verbal no gerúndio. A frase abaixo em que a forma sublinhada pertence a uma categoria verbal diferente é:

Alternativas
Comentários
  • No gerúndio e no particípio, o verbo “vir” apresenta a mesma forma: “vindo”. Então, como fazer a distinção entre os tempos verbais? É simples! Para fazer a diferenciação, apliquem esta dica: substituam o verbo “vir” pelo verbo “ir”:

    – se, como resultado, aparecer “-ido”, a forma verbal “vindo” estará no particípio;

    – por outro lado, se aparecer “-indo”, o verbo “vir” estará no gerúndio.

    Vejamos como funciona na prática:

    (1) Assim que o professor chegou, a diretora já tinha vindo.

    No exemplo acima, notem que cabe apenas a substituição da forma “vindo” por “ido”: Assim que o professor chegou, a diretora já tinha ido (o contexto não permite a substituição de “vindo” por “indo”). Logo, no período “Assim que o professor chegou, a diretora já tinha vindo”, a forma “vindo” está no particípio.

    (2) A diretora já está vindo.

    Em “A diretora já está vindo”, a forma verbal em destaque pode ser substituída apenas por “indo”: A diretora já está indo (o contexto não permite a substituição de “vindo” por “ido”). Logo, na sentença “a diretora já está vindo”, a forma “vindo” está no gerúndio.

    Voltando à questão da prova …

    Em “a cadela já tinha vindo para o centro espacial”, a forma “vindo” só pode ser substituída por “ido”, indicando que o verbo “vir” está no particípio:

    a cadela já tinha ido para o centro espacial.

            Por conseguinte, a letra (D) é a resposta da questão.

    Nas demais opções as formas “viajando”, “lamentando”, “participando” e “superaquecendo” estão, de fato, no gerúndio.

    Gabarito: D.

  • Nobres colegas, mata de placa assim, ó: substitui o termo por "chorando", se mudar (perder o nexo), marca!!!

    ;)

  • EDUARDO, VOCÊ É O CARA!

  • Segunda vez que vejo essa questão


ID
1437310
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                                               Dia do Trabalho

    Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves, nas quais os operários reivindicavam jornada de trabalho de oito horas diárias. Essa reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples: se o dia tem 24 horas, deveria ser dividido logicamente em três partes de oito horas - uma para o trabalho, outra para descanso e lazer e outra para o estudo.
    Em 1° de maio do mesmo ano, milhares de trabalhadores de Chicago iniciaram uma greve geral. Três dias depois, a praça Haymarket, na cidade, foi ocupada por operários anarquistas reunidos em um grande comício para protestar contra a morte de grevistas na porta de uma fábrica no dia anterior. Quase no fim da manifestação, a polícia ordenou que os operários abandonassem imediatamente a praça. Nesse momento uma bomba foi atirada na direção dos policiais, matando um deles e ferindo vários outros. Seguiu-se um tiroteio, no qual foram mortos vários manifestantes.
    Os anarquistas foram acusados de atirar a bomba, o que motivou uma grande campanha na imprensa para reprimir o movimento. Alguns dias depois, oito lideres foram presos e julgados rapidamente. Sete deles foram condenados a morte sem provas conclusivas sobre seu envolvimento no atentado. Ao final do processo, dois condenados à morte tiveram a pena transformada em prisão perpétua, um se suicidou na prisão e quatro foram enforcados em praça pública.
    Esses manifestantes passaram a ser lembrados como os "mártires de Chicago” . Em homenagem a eles, a partir de 1890 correntes ideológicas do movimento operário internacional e organizações sindicais passaram a comemorar em 1° de maio o Dia do Trabalho, realizando grandes manifestações em todo o mundo, exceto nos Estados Unidos. Curiosamente, no país onde ocorreu o massacre de Chicago, o Dia do Trabalho é comemorado oficialmente na primeira segunda-feira de setembro, desde 1894.

(Marcos Napolitano e Mariana Villaça)


Em todos os segmentos a seguir há a presença de formas do infinitivo.

Assinale a opção em que a substituição nominal dessas formas ocorre de maneira inadequada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Acertei a questão por eliminação.Houve alteração no tempo verbal.Corrijam-me caso esteja errada.

    Bons estudos!

  • Acho que o erro está na alteração verbal, mesmo...mas a questão deveria informar "mantendo-se o mesmo tempo verbal" ou algo do tipo..

  • Todos os outros infinitivos foram transformados em substantivo. O gabarito  correto deveria ser a letra D.

  • Olá Jorge. Espero te ajudar. 

    A) Que nome que se dá ao ato de protestar? Resp.: Protesto; 

    B) Que nome que se dá ao ato de atirar? Resp.: Atiramento; 

    C) Que nome que se dá ao ato de reprimir? Resp.: Repressão;  D) Que nome que se dá ao ato de dividir? Resp.: Divisão;  E) Que nome que se dá ao ato de comemorar? Resp.: Comemoração;  Com estas situações, a resposta correta é a E pois há a troca do verbo passar pelo verbo fazer!
  • Estranho que o enunciado fala: Em todos os segmentos a seguir há a presença de formas do infinitivo.


    O problema da letra D é que dividido NÃO é infinitivo, mas particípio passado.

  • Pessoal, tenho essa prova em outro cursinho, e lá o gabarito diz que é a D. E agora?

  • Atiramento......Ampliei meu vocabulário!!!

  • Alternativa E

    Existe uma mudança de sentido ao transforma a voz ativa para passiva.

    "organizações sindicais passaram a comemorar em 1° de maio" / a comemoração passou a ser feita em 1° de maio pelas organizações sindicais(forma certa)

  • a passagem da comemoração para 1 de maio...
  • Formas nominais dos verbos - fazer a nominalização do verbo é transformá-lo em SUBSTANTIVO, o artigo faz toda a diferença

  • FGV pergunta uma coisa e cobra outra. Vai entender.

  • alguém tem uma referência para explicar essa questão?

ID
1446046
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
UFAC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O verbo “pagar” apresenta dois particípios (pagado e pago), assim como o verbo “pegar” (pegado e pego). Qual dos dois verbos a seguir apresentam também dois particípios?

Alternativas
Comentários
  • Eles possuem particípio regular e irregular. letra A, Benzer (benzido-bento) e Incorrer (incorrido-incurso)

  • a) benzer (benzido / bento)              incorrer (incorrido / incurso)

    b) acender (acendido / aceso)           comprar (comprado)

    c) fazer (feito)                                      escrever (escrito)

    d) morrer (morrido / morto)                 chegar (chegado)

    e) trazer (trazido)                                matar (matado / morto)

  • Morrido existe? No Chaves aprendi que não

  • A vírgula introduz um aposto explicativa e não tem nada de oração subordinada adjetiva restritiva pois pra ter oração precisa ter verbo e não tem.

  • com vírgula é explicativa e não restritiva

  • Complicou-se ....

    Tentou embasar a justificativa com o Português, mas acabou errando também a gramática.

  • kkkkkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • kkkkkk


ID
1446547
Banca
CETRO
Órgão
AEB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


João e Maria

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?

Sivuca e Chico Buarque. Chico Buarque de Holanda. São Paulo, Abril Educação, 1980. (Literatura Comentada) 

As alternativas abaixo apresentam verbos destacados na forma nominal, exceto em uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Formas nominais do verbo: infinitivo, gerundio e participio.

  • Letra D


ID
1476682
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Preencha CORRETAMENTE as lacunas das frases abaixo com os verbos indicados nos parênteses:

I. O rapaz tinha __________ à festa vários amigos do aniversariante. (trago/trazido)
II. O diretor da escola havia ___________ os alunos que estavam gritando no corredor. (expulso/expulsado)
III. A funcionária tinha ___________ atrasada ao trabalho. (chego/chegado)
IV. A gráfica tem ___________ muitos folhetos. (impresso/imprimido)
V. Este livro foi ____________ em Vitória. (impresso/imprimido)

A alternativa que preenche CORRETAMENTE, de cima para baixo, as lacunas das frases é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Quando o verbo possui duas formas de particípio o uso desse é determinado pelo verbo que antecede o particípio.No caso dos verbos ter e haver, devemos usar o particípio regular (marcado pelas terminações -ado e -ido). 




  • Dica do Professor Ricardo Erse do curso de Português da IOB Marcato: os verbos abundantes têm mais de um particípio. Ex: pagado (regular) e pago (irregular).

    * Quando o verbo no particípio for antecedido dos verbos TER e HAVER, ele será usado da forma regular: João tinha pagado a dívida.

    * Quando o verbo no particípio for antecedido dos verbos SER e ESTAR, ele será usado da forma irregular: A dívida foi paga por João.

    Bons estudos!  

  • Como dizia meu professor de português, "trago" é só de cigarro. Nunca mais errei. :)

  • Trago e chego não existem! Os particípios corretos são "trazido" e "chegado"


ID
1489234
Banca
UFMT
Órgão
UFMT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A TV e a sua opinião

Em 2011, 59,4 milhões de domicílios brasileiros tinham televisão, o que equivale a 96,6% do total. De longe, a televisão é o meio de comunicação mais difundido e utilizado.
[...]

A televisão é o meio de comunicação pelo qual se informa o maior número de pessoas. E muitos só se informam pela televisão. Não leem jornais, revistas. Sua opinião, portanto, é formada com base nessas informações. Sempre por trás de uma mensagem há alguém que a envia, e devemos nos perguntar por que esse alguém nos envia essa mensagem e por que neste momento. A sincronia, por exemplo, entre a ampla divulgação do julgamento do mensalão com as últimas eleições é uma dessas questões.

[...]
A televisão é o meio de comunicação pelo qual se informa o maior número de pessoas. E muitos só se informam pela televisão. Não leem jornais, revistas. Sua opinião, portanto, é formada com base nessas informações. Sempre por trás de uma mensagem há alguém que a envia, e devemos nos perguntar por que esse alguém nos envia essa mensagem e por que neste momento. A sincronia, por exemplo, entre a ampla divulgação do julgamento do mensalão com as últimas eleições é uma dessas questões.

[...]

A televisão reduz os cidadãos à dimensão de meros consumidores. Não há análise de contexto, os fatos não se inscrevem em lógicas mais amplas. Quando há programas de debates, estes são em altas horas, não são para as massas. E mesmo assim os debatedores, em sua ampla maioria, se alinham com os interesses das emissoras. Seus noticiários destacam o crime e a violência, disseminando o medo na população e fazendo que esta aceite um mundo de arbitrariedades no qual, por exemplo, a polícia executa sumariamente “suspeitos”, consagrando a pena de morte na prática, sem qualquer julgamento, o que identifica o Estado não só como cúmplice dos crimes, quando não como os próprios agentes da violação de direitos, mas também como legitimador desse discurso televisivo. Se esses comportamentos se apresentam como a única solução, se temos visões parciais, distorcidas, dos fatos, provavelmente teremos opiniões equivocadas sobre eles.

(Silvio Caccio Bava, Le Monde Diplomatique Brasil, março de 2013.)

Sobre o terceiro parágrafo, analise as afirmativas.

I - O autor emite juízo de valor ao criticar as arbitrariedades promovidas pela polícia.

II - Tendo em vista as relações de sentido constituídas no texto, o primeiro período apresenta a consequência cujas causas são apresentadas nos três períodos subsequentes.

III - As aspas empregadas como recurso persuasivo destacam a ação da polícia como verdade absoluta.

IV - O uso do gerúndio, no penúltimo período, sugere ação comumente praticada pela polícia.

V - No segundo período, o advérbio quando remete à ideia de que os debates na televisão são remotos.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão o correto não seria referência ao terceiro parágrafo ao invés do quarto, como afirma o enunciado?

  • Acredito que sim, a questão deveria ser anulada.

  • Vamos indicar para comentário!!!

  • Não tem a opção IV, reparem que a ordem das alternativas estão: I, II, III E V ??? NÃO TEM IV

  • Thaís Viana,

    O opção IV está junto da III. Acredito ser apenas erro na formatação do texto. Observe:

    III - As aspas empregadas como recurso persuasivo destacam a ação da polícia como verdade absoluta. IV - O uso do gerúndio, no penúltimo período, sugere ação comumente praticada pela polícia. 

  • concordo.. ficou meio confuso

  • Questão anulada.

    http://www.cev.ufmt.br/portal/concursos/tecnico2014/medio.htm

    http://www.cev.ufmt.br/portal/concursos/TECNICO2014/comunicado_recurso_gabarito.pdf

  • essa é daquelas questões subjetivas de múltipla escolha ^^


ID
1490359
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa cuja sequência verbal destacada constitui um exemplo de tempo composto.

Alternativas
Comentários
  • tempos compostos São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio. São eles
  • so mais uma observação:
    para qlq análise, utilizamos apenas o auxiliar.desse modo, quando queremos descobrir o tempo verbal, basta analisar o auxiliar.
  • Complementando o comentário do colega...

    O tempo composto será determinado pelo verbo auxiliar. Contudo há duas exceções onde o tempo do auxiliar não é o mesmo tempo do composto.

    REGRA: tempo do auxiliar é o mesmo tempo do composto.
    Exemplo 1: terei falado (futuro do presente composto)
    Exemplo 2: ter falado (infinitivo composto)
    Exemplo 3: tendo falado (gerúndio composto)
    Exemplo 4: tiver falado (futuro do subjuntivo composto)

    EXCEÇÃO 1: o pretérito perfeito composto é formado por um verbo auxiliar NO PRESENTE mais outro no particípio.
    Exemplo 1: tem falado
    Exemplo 2: tenho contado

    EXCEÇÃO 2: o mais-que-perfeito composto é formado por um verbo auxiliar NO PRETÉRITO IMPERFEITO mais outro no particípio.
    Exemplo 1: tinha falado
    Exemplo 2: havia emprestado
    Exemplo 3: tinha contado


  • e) “tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. correto- "ter" + particípio equivalem a pret. imperf. “tenha passado" podia ser subsituído por "passava".
  • Alternartiva correta letra E


    “tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição

    Pretérito perfeito composto do subjuntivo


    Formado pelo presente do subjuntivo mais o particípio de um verbo, o pretérito perfeito composto do subjuntivo expressa uma hipótese ou um desejo. 
  • tempo composto:
     formados por locuções verbais que têm como auxiliares (normalmente)os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio.
    a unica opção em que temos isso é na letra E.
  • verbo composto no pretérito perfeito se usa com PI+ particípio ou PS+particípio.

    tenho passado

    ou

    tenha passado
  • Tempos Compostos: São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio.
    Na frase da alternativa correta letra E, temos Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo: É a formação de locução verbal com o auxiliar terou haver no Presente do Subjuntivo e o principal no particípio, indicando desejo de que algo já tenha ocorrido.
    Por exemplo: Espero que você tenha estudado o suficiente, para conseguir a aprovação.
    FONTE: só português.
  • Tempo composto é um verbo principal mais um auxiliar, geralmente substituindo uma forma verbal de verbo absoluto, mas ainda com o mesmo sentido. e.g.: Ele tinha passado de ano= Ele passara de ano. Vou fazer bolo. Farei bolo.

    Na "e)" a forma “tenha passado a fazer" é composta e equivale-se a "passara a fazer"
  • Letra e

    Tempos Compostos

    São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter haver e como principal, qualquer verbo no particípio.

  • tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição.

    Pretérito perfeito composto do modo subjuntivo (presente do subjuntivo + particípio) - traduz um fato totalmente terminado num momento passado.

  • Tempos Compostos

    São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter haver e como principal, qualquer verbo no particípio


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf66.php

  • É simples de se perceber o erro. Toda vez que estiver presente o verbo ter ou haver como auxiliar de um verbo principal no particípio regular, teremos um tempo composto. Por isso a letra E é a correta.

  • TEMPO COMPOSTO-Verbos ter haver + PARTICÍPIO

    LOCUÇÃO VERBAL- Verbos auxiliares + GERÚNDIO ou INFINITIVO

  • TER HAVER + PARTICÍPIO

  • O tempo composto é formado por ter/haver + particípio.

    GABARITO -> [E]

  • ter e haver

     

  • LETRA E

    TEMPO COMPOSTO: Locuções verbais ( verbo auxiliar + verbo principal) formadas pelos verbos TER e HAVER, mais verbo principal no particípio.

  • Gab: E

    tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição.

    Tempos compostos formado pelo verbo TER(Pretérito Perfeito do Subjuntivo) + verbo principal no Particípio.

  • ✅Gabarito correto letra E.

    "tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição".

    Tempo Composto = TER v HAVER + Particípio.

    Bons estudos e boa prova!✌

  • tempo composto: verbo auxiliar (ter \ haver)

    verbo principal (particípio)

    locução verbal: auxiliar (qualquer verbo)

    verbo principal (infinitivo \ gerúndio)

    voz passiva analítica: verbo auxiliar (ser \ ficar \ estar)

    verbo principal: particípio (varia em gênero e número)

  • Tal sequência está no pretérito perfeito do subjuntivo pois o verbo auxiliar está no presente do subjuntivo.

    GAB: Letra E


ID
1503202
Banca
CONSESP
Órgão
Prefeitura de Monte Mor - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A forma nominal “partindo" é

Alternativas
Comentários
  • Suponho que a resposta aqui deveria ser a de alternativa C.

  • Isso daí é gerúndio.

  • Estranho, era pra ser Gerúndio...

  • O gerúndio é uma forma verbal que indica uma ação que está em andamento, algo que não está completo. Essa forma verbal sempre é formada pela partícula – ndo unida ao verbo. Exemplos: Eu vou estar confirmando os dados. Você está sendo redirecionado. 
    O particípio é a forma nominal do verbo que expressa ações plenamente concluídas. 
    Exemplos: escrito, falado, pensado, acontecido, ido

    Gabarito d
  • Das alternativas, a única que indica forma nominal é a alternativa d - particípio. Porém considero essa questão errada, pois "partindo" não pode ser particípio. Particípio seria "partido". Ele havia partido, ele tinha partido. Esse seria o particípio correto. Não existe "ele havia partindo" ou algo do gênero. 

  • Deveria ser gerúndio

  •  c)

    gerúndio.


ID
1509136
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual alternativa o verbo não possui mais de uma forma para o particípio?

Alternativas
Comentários
  • pq a alternativa 'b' se existem duas formas de participio da palavra chegar? chego; chegado

  • chego não é o particípio correto do verbo chegar

  • Letra B

    a) Tingido e Tinto

    b) NÃO EXISTE CHEGO, APENAS CHEGADO.

    c) matado e morto

    d) suspendido e suspenso 

  • Rapaziada, em relação aos verbos com duplo particípio, segue um bizu onde pode te ajudar a distinguir.

    "O verbo matar possui dois particípios passados, um regular (matado) e um irregular (morto). Resta saber quando se deve usar um ou outro. Pois bem, a forma regular usa-se com os verbos ter e haver (ter matado, haver matado) e a forma irregular, aplica-se com os verbos ser e estar (ser morto; estar morto). Esta regra aplica-se aos outros verbos com dois particípios. "

    FONTE : emportuguescorrecto.blogs.sapo.pt

  • essa questão se trata de verbos abundantes; basicamente devem se usados de duas formas: verbo ter/haver + forma extensa do verbo no particípio regular: ex: eu tinha aceitado...; ele havia ganhado... verbos ser/estar + forma curta do verbo no particípio irregular: ex: é aceito....; tinha ganho... MAS há uma observação importante que a questão cobra... os verbos CHEGAR e FALAR tem apenas particípio regular, ou seja, NAO existe FALO/CHEGO para os verbos irregulares no particípio Mas atenção: essa regra vale somente para o particípio pois se fosse no presente, poderia ser usado ex: falo a verdade bons estudos!

ID
1515679
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da E?

  • Leonardo o certo era havia chegado e não havia chego

  • Tks, Paulo

  • GABARITO: LETRA D

    A) Naquela noite, os policiais atenderam a menas ocorrências. → o correto é "menos", visto que temos um advérbio, e os advérbios são invariáveis.

    B) O tenente está sempre mal-humorado, mais hoje foi simpático com os soldados → correto seria "mas", sendo uma conjunção coordenativa adversativa.

    C) Porque o soldado não se apresentou uniformizado? → o correto seria "por que", equivalendo a "por qual motivo", usado em uma pergunta direta.

    D) Por trás deste muro, está o campo de treinamento do batalhão.

    E) O soldado havia chego pontualmente ao quartel. → o correto seria: CHEGADO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Menas e chego não existem

    Mais = advérbio de intensidade

    Porque = usa-se para responder

  • havia chegado

  • SER/ESTAR --> MENOR (humilde)

    TER/HAVER --> MAIOR (visionário)

  • A ) Menos

    B ) Mas

    C) Por que

    D) Correto

    E) Chegado

  • A) Naquela noite, os policiais atenderam a menas ocorrên­cias.

    Naquela noite, os policiais atenderam a menos ocorrências. >Advérbios são invariáveis.

    B) O tenente está sempre mal-humorado, mais hoje foi simpático com os soldados.

    O tenente está sempre mal-humorado, mas hoje foi simpático com os soldados

    >Mas é uma conjunção adversativa, que indica contradição, oposição. Substituindo-se por ''porém, todavia, contudo''.

    >Mais pode ser advérbio de intensidade ou pronome indefindo.

    C) Porque o soldado não se apresentou uniformizado?

    Porque > respostas diretas;

    Por que> perguntas, substituindo-se por ''pela qual/pelo qual ou por qual razão/por qual motivol'';

    Por quê> utilizado no final da frase, como uma pergunta;

    Porquê> utilizado depois do ''o''.

    D) Por trás deste muro, está o campo de treinamento do batalhão.

    E)O soldado havia chego pontualmente ao quartel.

  • Não existe essa vírgula na letra D...

  • Por trás deste muro, está o campo de treinamento do batalhão. A VÍRGULA TA AÍ POR QUE ( por trás deste muro) É ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR E ESTA DESLOCADO .

  • GABARITO: D

    a) Naquela noite, os policiais atenderam a menas ocorrên­cias. -> "MENAS" não existe

    b) O tenente está sempre mal-humorado, mais hoje foi simpático com os soldados. o correto seria:"MAU HUMORADO"

    c) Porque o soldado não se apresentou uniformizado? -> O correto seria: "Por que"

    d) Por trás deste muro, está o campo de treinamento do batalhão.

    e)O soldado havia chego pontualmente ao quartel.


ID
1535551
Banca
Quadrix
Órgão
COREN-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Cientistas descobrem 'superantibiótico' em
                                                 sangue de pandas

                               Composto mostrou potencial contra variantes de
                                 micro­-organismos resistentes a medicamentos.

                                                                                                                              03 de janeiro de 2013 | 8h 57

       Cientistas da Universidade Agrícola de Nanjing, na China, descobriram no sangue de um panda gigante um poderoso antibiótico capaz de matar bactérias e fungos.
        Segundo afirmam os especialistas, a substância encontrada na corrente sanguínea desses mamíferos poderia ser a base para a criação de uma nova geração de medicamentos antibacterianos.
       Ao analisar o DNA do panda, os pesquisadores encontraram o composto, denominado cathelicidin-AM, que "revelou uma atividade potencial antimicrobiana contra um amplo espectro de micro-organismos, incluindo bactérias e fungos, tanto em suas versões comuns como nas variantes resistentes aos medicamentos", disse o médico Xiuwen Yan, responsável pelo estudo.
      O cathelicidin-AM é liberado pelo sistema imunológico desse tipo de urso em estado selvagem, especialmente para protegê-los de infecções.

Preservação

      Os pandas gigantes estiveram à beira da extinção e hoje existem em torno de 1,6 mil exemplares nas florestas.
      Yan, entretanto, descartou os temores de que, com a descoberta, possa haver uma caça maciça aos animais
      Ele explica que sua equipe de cientistas conseguiu sintetizar artificialmente o composto químico em laboratório, por meio da decodificação dos genes e, assim, produzindo uma molécula conhecida como peptídeo.
      A ideia agora é desenvolver a substância como um novo remédio contra superbactérias ou como antisséptico para limpar superfícies e utensílios.
      Os cientistas, entretanto, acreditam que ainda haja outros compostos a serem descobertos no genoma dos pandas.
       Após a destruição dos bosques de bambu na China e no Sudeste Asiático, habitat natural desses animais, o número de ursos diminuiu consideravelmente.
       Apesar de grandes somas de dinheiro investidas em projetos de preservação, houve pouco progresso nos últimos anos.
       Segundo especialistas, os pandas dificilmente se reproduzem em cativeiro, além de apresentar um comportamento individual, o que dificulta a conservação da espécie.

                                                                                                               ( Disponível em www.estodao.com.br)

A palavra "imunológico", em destaque no texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E


    Proparoxítona.  Antepenúltima silaba tônica.

  • D- Concordou em número (singular) e gênero (masculino), mas não em grau.

  • GAB: E 

     

     i-mu-no-ló-gi-co

     

    É uma proparoxítona. E todas as proparoxítonas são acentuadas.

    EX: Matetica, trânsito, farmacêutico, estico.

     

    fonte:https://rachacuca.com.br/educacao/portugues/regras-de-acentuacao-grafica/

     

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

     


ID
1545508
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade. Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

A frase abaixo em que está ausente qualquer processo de intensificação de adjetivos é:

Alternativas
Comentários
  • “...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”;

    Não há grau de intensidade!

  • O termo frequente não seria intensidade?

  • Imagino que frequente não teria a ideia de intensidade ( como presente em "bem", "largamente", "mais") e sim traria a ideia de frequência mesmo, de reiteração da ação. 

  • concordo com os comentários aqui citados

  • Não entendi frequentimente é sim grau de intencidade

  • menos severas  é intensificação?  sdds lógica

  • colegas concurseiros, o adverbio " frequentemente" está indicando a quantidade( intensidade) de como  são ignoradas...transcrevo a frase substituindo o frequentemente" 

    “...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são várias  (muitas)vezes ignoradas"


  • frequentemente não significa intensidade, mas apenas periodicidade. 

  • Frequentemente é advérbio de modo (forma): Ignoradas de MODO ou FORMA frequente 

  • a)  Lei BEM justa e generosa= intensificação (bem=bastante)

    b)  Largamente ignorada=intensificação (largamente, amplamente, muito)

    c)  Menos severas=intensidade( poucas)

    d)  Frequentemente ignoradas=ideia de periodicidade(geralmente)

    e)  Mais eficaz=intensidade(mais fortemente eficaz, melhor)

    Veja que se eu disser bem/largamente/menos/mais IGNORADAS(intensifica ) é diferente de frequentemente com ideia de periodicidade.................

  • As opções A, C e E, podem ser facilmente substituídas por "muito" ou "pouca" sem perder o sentido original da frase.

    Assim, só restaram as opções B e D, "largamente" dá mais noção de muito também, enquanto que "frequentemente" indica mais frequência, então marquei essa opção.

  • 16. D

    A frase em que está ausente qualquer processo de intensificação de adjetivos é “a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”.  Nesse caso, o advérbio “frequentemente” indica tempo associado ao sentido de repetição, não de intensificação.

    Nas outras quatro frases, o processo de intensificação dos adjetivos é feito por meio dos advérbios de intensidade sublinhados: 

    (A) bem justa e generosa; (B) largamente ignorada; (C) menos severas; (E) mais eficaz.

  • a)...lei bem justa..."bem" modifica o adj "justa";

    b)...ainda largamente ignorada..."largamente" modifica o adj "ignorada";

    c)...outras menos severas..."menos" modifica o adj "severas";

    d)...que são frequentemente ignoradas..."frequentemente" modifica o verbo "são"; (GABARITO)

    e)...punição mais eficaz..."mais" modifica o adj "eficaz".

  • Bom, vou discordar dos colegas. Quanto à alternativa d, acredito que a oração esteja na voz passiva, sendo assim, o termo frequentemente está qualificando uma locução verbal (são ignoradas) e não um adjetivo.

    Espero ter ajudado

  • Tenho pena de quem vai prestar o concurso dos sonhos por essa banca. rsrs

  • A questão pedi o adjetivo. Sempre tive a ideia dos sufixos terminados em "mente" formam ADVÉRBIOS. Depois de saber o guabarito da questão, observei que a letra 'D' tem o sentido que é solicitado, mas o elemento de intesivicação (no meu ponto de vista) ainda é advérbio. 

  • Frequentemente é advérbio de modo. Os demais são advérbios de intensidade.

  • c) ''menos severa'' ==> menos está intensificando o adjetivo severa

    d) ''frequentemente'' ==> ideia de tempo e não de intensidade

  • “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa”;

    “...ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”;

    “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência...”;

    D“...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”; São ignoradas vez ou outra, traz relação temporal

    E“...é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

  • As alternativas apresenta, respectivamente, as seguintes variações em graus:

    A)Grau superlativo absoluto analítico

    B) Grau superlativo absoluto analítico

    C) Grau comparativo de inferioridade

    D) Não há grau

    E) Grau superlativo relativo


ID
1551790
Banca
UNIUV
Órgão
Prefeitura de Sertaneja - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No poema “ O Retrato”, os verbos “caminhando e chorando” estão em que forma nominal? Assinale a alternativa que responde corretamente à pergunta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

     

    Caminhar -> Gerúndio = caminhando e Particípio = caminhado. (Link: http://www.conjuga-me.net/verbo-caminhar)

     

     

    Chorar -> Gerúndio = chorando e Particípio = chorado. (Link: http://www.conjuga-me.net/verbo-chorar)

     

     

    * Gerúndio = indica uma noção de continuidade da ação verbal, e costuma ser reconhecida pela terminação "ndo".

     

    ** Particípio = indica uma noção de finalização, conclusão da ação verbal e possui para a grande maioria dos verbos as terminações "ado", "eto" ou "ido".

     

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/formas-nominais-do-verbo/

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/


ID
1560019
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Canavieira - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A causa e o efeito

1    Pedindo vênia aos doutos ministros do Supremo Tribunal Federal que gastaram muito latim para julgar os réus do mensalão, vou gastar o meu pouco latim, que aprendi na lógica de Aristóteles em versão escolástica de Tomás de Aquino:

4   "Posita causa, positur effectus; variata causa, variatur effectus; sublata causa, tollitur effectus." O latim é macarrônico demais, não precisaria de tradução, mas aí vai: pondo, variando ou eliminando a causa, põe-se, varia-se ou elimina-se o efeito.

7    O efeito, até agora, foi a prisão de alguns dos condenados do mensalão, mas a causa não foi a corrupção pessoal dos autores materiais dos diversos crimes cuja causa seria o fortalecimento do governo petista, que mantém uma perspectiva operacional de permanecer 20 anos no poder.

11   Resumindo: mais uma vez, a causa de tantos crimes foi o poder, o poder em si mesmo, autor intelectual de uma vasta rede de corrupção em diferentes níveis.

13   Pelo que se apurou nas infindáveis sessões do Supremo Tribunal Federal, chegou-se a um "capo di tutti i capi" na pessoa simpática e já histórica de José Dirceu, que ocupava a sala ao lado de outra sala, por sinal, mais poderosa e da qual emanava o combustível que mantinha a engrenagem funcionando.

17  Do ponto de vista jurídico, a justiça parece que foi feita, em que pesem pequenos ajustes nas penas e até mesmo na mecânica dos crimes.

19   Do ponto de vista filosófico, o "quid prodest" que foi a causa da corrupção generalizada, a Justiça chegou até onde podia chegar, funcionários de média ou grande importância, não ultrapassando os limites que poderiam gerar uma grave e até mesmo sangrenta crise institucional.

Carlos Heitor Cony
Extraído de:http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2013/11/1373203-a-causa-e-o-efeito.shtml




Pedindo vênia aos doutos ministros...” (linha 1), se em uma nova redação a referida frase fosse “Pedindo vênia a douta ministra...” esta então:

Alternativas
Comentários
  • Quem pede, pede algo A (preposição) alguem + A (artigo) douta ministra = À

  • O que é Data Venia:

    Data venia é uma expressão latina que significa "dada a licença" ou "dada a permissão". É uma forma educada e polida de iniciar uma frase de discordância sobre o que disse ou escreveu o interlocutor. A expressão corresponde a dizer "com o devido respeito" ou "com a devida vênia" para argumentar contra o posicionamento de outrem.

    É amplamente utilizada em contextos jurídicos: em artigos acadêmicos, em julgamentos ou em debates entre estudantes de direito, advogados, promotores, juízes e desembargadores.

    Fonte: https://www.significados.com.br/data-venia/

  • Letra A, pois necessita de acento grave(crase) : Preposição a+ artigo a.


ID
1606267
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o trecho abaixo, extraído da Nova gramática do português contemporâneo, de Celso Cunha e Luís F. Lindley Cintra.


...o gerúndio apresenta duas formas: uma simples [...], outra composta [...].

A forma composta é de caráter perfeito e indica uma ação concluída anteriormente à que exprime o verbo da oração principal [...].

O que está exposto acima justifica o emprego do gerúndio na frase: 

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida entre a ''a'' e ''d'' e acabei errando na hora da prova. Agora, com a cabeça fria, vi que a charada está no comando da questão: ''(...)indica ação concluída anteriormente''. Ora, se a pessoa se consumiu em lágrimas, despediu-se e partiu, há, claramente, uma ação que fora concluída antes. 

  • Sobre a letra A (errada): Ora, se a forma composta do gerúndio "indica uma ação concluída anteriormente à que exprime o verbo da oração principal" então concluímos que:


     A alternativa foge à regra, haja vista  que as ações ocorrem simultaneamente (foi considerada em pleno juízo no momento de depor, em que pôde falar a favor da sobrinha);



    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    obs:  importante lembrar que podê é a forma do verbo no passado, enquanto que pode é a forma do verbo no presente.

    Ex.: "Ele pôde fazer no passado coisas que não mais pode realizar nos dias de hoje".



  • D) Tendo (gerúndio) (advérbio que expressa o aspecto de ação ou fato consumado no momento em que se fala) consumido (particípio passado do verbo Consumir).

    Vamos pensar na ação ocorrendo em nossa frente: Primeiro Maria das Couves se consumiu em lágrimas, depois despede-se de todos e parte.

    _______

    A) Acredito que o erro está em "pôde" (V. Pretérito Perfeito). Se o V. estivesse no Presente do Indicativo "pode", acredito que a questão estaria correta.

  • A assertiva A é discutível, para poder falar ela cumpriu um pré-requisito, não é algo concomitante, aconteceu antes dela falar o fato de ser considerada de plena posse do seu juízo. 

  • Entendi que "sendo considerada" não tem a ideia de ação concluída, e sim uma ideia de continuação.

  • Prezados,

    Esse questão ainda não  está  muito cpara para mim.."tendo já" é a forma composta?

  • Olá. Creio que gerúndio composto necessariamente deve ser formado da seguinte maneira: verbo ter ou haver no gerúndio + verbo principal no particípio.

    Exemplo: tendo/havendo cantado, vendido, consumido.

    Corrijam-me se eu estiver enganado, abraços.

  • Pessoal, também fiquei na dúvida entre a "A" e a "D". Se puderem, por gentileza, indiquem para comentário!!

    Obrigada!!!

  • Que questãozinha capciosa! Por favor, indiquem para comentário do professor!

  • Gente, acredito que a letra A está errada pq "sendo considerada em plena posse de seu juízo no momento de depor" não expressa uma AÇÃO. 

  • De acordo com a explicação apresentada no enunciado, ambas as alternativas estariam corretas, quais sejam, a letra "A" e a letra "D". O que diferencia uma da outra é o emprego em cada uma delas de um ADVÉRBIO (palavra invariável que funciona como um modificador de um verbo).


    Assim, na letra "A" existe a locução adverbial de tempo "no momento de", que indica que a conduta ocorria naquele exato instante, isto é, ela tinha plena posse do juízo enquanto depunha, ao passo que, na letra "D", o emprego do advérbio "já" se traduz em uma conduta consumada, praticada no passado, ou seja, não existem mais lágrimas no momento da despedida.

  • Conforme explicação do professor e o comentário do Natã, o tempo composto será SEMPRE formado por: TER/HAVER+Verbo Principal no Particípio, ou seja, se houver flexão o verbo auxiliar que será flexionado.

    Sendo assim, a única alternativa que possui o esquema TER/HAVER no gerúndio+ verbo principal no particípio é alternativa D.
  • é D, pois diz respeito de uma ação que já ocorreu.

  • Eu não fiz esse concurso do TRT mas vou te contar a julgar pelas questões de língua portuguesa que eu tentei resolver aqui no QC, tá osso viu.....pqp.

  • Tempo Composto: TER ou HAVER + PARTICÍPIO.  DO VERBO PRINCIPAL. ex. Eu tinha saído. 

    Gerúndio Composto: ex. tendo saído, tendo amado, havendo estudado.


     a Sendo considerada em plena posse de seu juízo no momento de depor, pôde falar a favor da sobrinha.

    Sendo considerada > errada, pois não indica uma "forma composta de caráter perfeito e não indica uma ação concluída anteriormente à que exprime o verbo da oração principal ". Por isso está errada. Não é uma ação concluída. 


     b combinamos que, no horário das 13 às 15h, estarei atendendo aos fornecedores de laticínios.

    combinamos > presente do indicativo


     c Os alunos estão indo para o laboratório porque já vai começar a aula de Biologia.

    estão indo > errada, pois não possui verbo no partícipio. indica uma ação momentânea e contínua. 


     d Tendo já se consumido em lágrimas, despediu-se de todos e partiu.

    Tendo já se consumido > correta. Verbo TER + PARTICÍPIO.  O "já se" não tira o status de locução verbal.


     e A professora lia sorrindo a narrativa do aluno espirituoso.

    lia sorrindo > errada, pois não possui verbo no partícipio.

  • Que ódio desta questão, parece até que não estudei! afffffffffffff

  • Senhores, dá para matá-la com um simples entendimento: tempo composto é com a formação ''ter ou haver + particípio''

    A única que tem esta estrutura, das alternativas expostas, é a letra D.


    Lembrem-se sempre desta estrutura do tempo composto e não confundam com a passagem da voz ativa para a passiva, que tem ''ser ou estar + particípio''.


    Bons estudos a todos.

  • TEMPO COMPOSTO: TER/HAVER + PARTICIPIO= NÃO TEM COMO ERRAR SE SOUBER DISSO. ASSIM, NA PRESENTE QUESTÃO A UNICA ALTERNATIVA QUE APRESENTA A ESSE TEMPO COMPOSTO É A D:  TER(TENDO-GERUNDO)+PARTICIPIO(COSUMIDO)..... AS DEMAIS ALTERNATIVAS SÃO LOCUÇÕES VERBAIS

  • A forma composta é de caráter perfeito e indica uma ação concluída anteriormente à que exprime o verbo da oração principal [...].

  • Tempo composto - TER/HAVER + GERÚNDIO, no caso.

    TENDO  já se CONSUMIDO em lágrimas, despediu-se de todos e partiu.

    Além disso, pelo comando da questão percebe-se que primeiro se consumiu em lágrimas, para após isso se despedir de todos e partir.

    bons estudos

  • daniele vasconcellos  objetiva e certeira na resposta.

  • Professor Arenildo merece um 10 =)

  • Alternativa D

     

     

    Tendo já se consumido em lágrimas, despediu-se de todos e partiu.

                  ação concluída

  • A alternativa "A" é a CORRETA.

     

    Devemos indicar a reescritura correta da frase abaixo, mantendo o sentido original, a correção gramatical e o paralelismo na construção. Vejamos o trecho:

     

    "Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os desastres ou pelo menos minimizar suas consequências".

     

    Os segmentos "para prevenir os desastres" e "minimizar suas consequências" são orações subordinadas adverbiais finais reduzidas de infinitivo. Há uma ideia de finalidade, expressa aqui pela preposição "para".

    As orações reduzidas caracterizam-se pela presença de verbos na forma nominal (nesse caso, infinitivo - "prevenir" e "minimizar"), além de ausência de conjunções integrantes e pronomes relativos.

    Vale destacar que as orações desenvolvidas possuem verbos flexionados, além de serem introduzidas por conjunção ou pronome relativo.

     

    Vamos analisar as opções que temos:

     

    a)  Dirigir defensivamente é essencial para a prevenção dos desastres ou pelo menos a minimização de suas consequências.

    CORRETA. Veja que os dois verbos foram transformados em substantivos: prevenção e minimização. A preposição "para" foi mantida, preservando a ideia de finalidade. Nesse caso, a oração tornou-se adjunto adverbial de finalidade. O período está gramaticalmente correto. Além disso, a substituição dos dois verbos pelos substantivos correspondentes mantém o paralelismo na construção.


    b)  Dirigir defensivamente é essencial para que se previnam os desastres ou pelo menos a minimização de suas consequências.

    INCORRETA. A oração reduzida "para prevenir os desastres" foi transformada em oração desenvolvida: para que se previnam os desastres. A preposição "para" foi substituída pela locução conjuntiva "para que", mantendo a ideia de finalidade.

    Porém, o segundo verbo infinitivo ("minimizar") foi transformado em substantivo. Veja que não foi observado o paralelismo sintático: devemos transformar as duas orações reduzidas da mesma forma. O seguinte período estaria correto, por exemplo:

    → Dirigir defensivamente é essencial para que se previnam os desastres ou pelo menos que se minimizem suas consequências.

  • c)  Dirigir defensivamente é essencial para a prevenção dos desastres ou pelo menos para que minimizem suas consequências.

    INCORRETA. Nesse caso, apenas a segunda oração reduzida foi transformada em desenvolvida. Temos o mesmo problema analisado na alternativa "B".


    d)  Dirigir defensivamente é essencial para que se previna os desastres ou pelo menos se minimize as suas consequências.
    INCORRETA. Quando o "se" for partícula apassivadora, o verbo deverá concordar com o sujeito paciente (que sofre a ação expressa pelo verbo).

    Quando o "se" for índice de indeterminação do sujeito, o verbo será invariável e ficará na 3ª pessoa do singular.

    Para diferenciar os dois casos, devemos ficar atentos à transitividade do verbo. É que a voz passiva só pode ser feita com verbos que admitem objetos diretos (verbo transitivo direto ou verbo bitransitivo)! Já o sujeito indeterminado ocorre com verbos que não admitem complementos diretos, ou seja, com verbos transitivos indiretos, intransitivos ou de ligação.

     

    Nesse caso, temos dois verbos transitivos diretos: prevenir e minimizar. Assim, o "se" é pronome apassivador em ambas as ocorrências.

    Os verbos devem flexionar-se no plural, concordando com "desastres" e "consequências", respectivamente.

     

    e)  Dirigir defensivamente é essencial para que seja prevenido os desastres ou pelo menos sejam minimizadas as suas consequências.

    INCORRETA. Aqui temos a voz passiva analítica, formada por verbo auxiliar "ser/estar" + verbo principal no particípio. A locução "seja prevenido" deve flexionar-se no plural, concordando com o sujeito paciente "os desastres".

     

    Prof. Denise Carneiro, do TEC, https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/573279

  • Quando eu li  o trecho "a forma composta", logo no inicio da assertiva, nem precisei ler o resto! Isso porque, a forma composta de qualquer verbo nada mais é do que esse verbo conjugado em algum tempo composto!

     

    E o que é um tempo composto? tempo composto é uma locução verbal (mais de 2 verbos) em que o verbo AUXILIAR será ou o verbo TER ou o verbo HAVER (conjugados em qualquer modo e qualquer tempo) + o verbo principal (nunca conjugado, sempre no partícipio).

     

    Ele teria estudado mais se não fosse a preguiça.................................................. é um tempo composto (auxilar TER)

     

     

    algumas vezes o tempo composto recebe o mesmo nome do tempo em que o verbo auxiliar (TER ou HAVER) está flexionado! No exemplo acima, o nome do tempo composto é futuro do presente COMPOSTO,  uma vez que o auxilar TER está flexionado no futuro do presente.

     

    LEMBRE-SE: numa locução, sempre é o verbo auxiliar que sofre a flexão! Portanto, nos tempos compostos, quem se flexiona é o auxiliar "ter" ou "haver" e o tempo e o modo em que ele se flexiona normalmente dará nome ao tempo composto.

     

     

    O infinitivo e o gerúndio tb podem formar locução de tempos compostos!!!! Para isso eles se apresentam diante de um auxilar TER ou HAVER. Ou seja, se tivermos o verbo auxilar TER ou HAVER flexionado no infinitivo ou no gerúndio + outro verbo qualquer no partícipio, temos um tempo composto ou  a FORMA COMPOSTA (como disse a banca) de infinitivo e gerúndio.

     

    Era pra eu ter ficado aqui ------------------------------------- INFINITIVO composto

     

    Tendfalado com o chefe, ele saiu------------------------------------- GERUNDIO  composto

     

     

    Sendo assim, quando a assertiva menciona que o gerúndio apresenta uma forma COMPOSTA, ela está simplesmente se referindo ao gerúndio composto e essa forma verbal encontramos na letra D: Tendo já se consumido em lágrimas, despediu-se de todos e partiu.

  • Estrutura do tempo composto: TER/HAVER + PARTICÍPIO. 

    No caso, ''tendo amado'', ''havendo saído'',etc.

    d) Tendo já se consumido em lágrimas, despediu-se de todos e partiu.

  • Essas questões da FCC tão de lascar. Deus nos abençoe!

  • Gab: D

    Gerúndio composto= formado pelo verto TER + particípio do verbo principal.


ID
1610167
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que diria e o que faria Mandela?

 O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos. [...] 

      A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos.

Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.

(Caio Blinder, 21/04/2015.Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.)

Em “A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos". A proposta de substituição do segmento do texto em que há adequação quanto ao tempo verbal empregado na(s) forma(s) em destaque é

Alternativas
Comentários
  • Ambas estão no futuro do pretérito... Misturaria e estariam roubando... 


ID
1612354
Banca
PM-MG
Órgão
PM-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa em que NÃO ocorre o infinitivo pessoal flexionado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    No infinitivo pessoal, uma das formas de ser utilizado é quando se quiser indeterminar o sujeito (utilizado na 3º pessoa do plural). Na questão se torna incorreto quando utiliza a 1º pessoa do plural (nós).

  • Gabarito B. Ficamos os dois a olhar o mar

    infinitivo pessoal – é aquele que, como o próprio nome diz, se refere às pessoas do discurso. Exemplos: para eu amar, para tu amares, para ele amar, para nós amarmos, para vós amardes, para eles amarem. Veja que em tu, nós, vós e eles há uma terminação especial no verbo, que indica que ele é flexionado (mos, por exemplo, mostra que o verbo se refere à pessoa nós).

    fonte: https://esquadraodoconhecimento.wordpress.com

  • Questão bizarra. O gabarito é B, mas na minha humilde opinião poderia ser B, C ou D:

     

    "Marque a alternativa em que NÃO ocorre o infinitivo pessoal flexionado:"

     

    a) É preciso aprendermos a nos esquecer de nós mesmos.  (aprendermos -> ocorre o infinitivo pessoal flexionado)

    b) Ficamos os dois a olhar o mar. (olhar -> NÃO ocorre o infinitivo pessoal flexionado)

    c) Ele caminhará para que ela o acompanhe. (NÃO ocorre o infinitivo pessoal flexionado pois nem temos infinitivo)

    d) Passaram no vestibular para o mesmo curso. (NÃO ocorre o infinitivo pessoal flexionado pois nem temos infinitivo)

  • matei assim:

     Aprendermos

    Ficamos

    Caminhará

    Passaram

    infinitivo: AR,ER,IR,OR

  • Ficamos os dois a "olharmos", poderia estar assim, mas não foi flexionado.

  • Pô! questão está ambígua.

    Como achar o infinitivo...

    Conjugue o verbo no pretérito perfeito do indicativa

    Eu Chego

    Tu Chegaste

    Tire a desinência e acrescente a desinência do infinitivo pessoal

    Eu chegar

    Tu chegares

    Ele chegar

    Nós Chegarmos

    Vós Chegardes

    Eles Chegarem

    Eu passo

    Tu passaste

    Infinitivo pessoal

    Eu passar

    Tu passares

    Ele passar

    Vos passardes

    eles passarem

    Concluindo-se, fica claro que temos essas 2 alternativa certas também ,fora a alternativa b, que é a certa, já que o enunciado pede aqueles que não estão flexionados no infinitivo pessoal


ID
1702102
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Desenredo

      Do narrador seus ouvintes:

      – Jó Joaquim, cliente, era quieto, respeitado, bom como o cheiro de cerveja. Tinha o para não ser célebre. Como elas quem pode, porém? Foi Adão dormir e Eva nascer. Chamando-se Livíria, Rivília ou Irlívia, a que, nesta observação, a Jó Joaquim apareceu.

      Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. Voando o mais em ímpeto de nau tangida a vela e vento. Mas tendo tudo de ser secreto, claro, coberto de sete capas.

      Porque o marido se fazia notório, na valentia com ciúme; e as aldeias são a alheia vigilância. Então ao rigor geral os dois se sujeitaram, conforme o clandestino amor em sua forma local, conforme o mundo é mundo. Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.

      Não se via quando e como se viam. Jó Joaquim, além disso, existindo só retraído, minuciosamente. Esperar é reconhecer-se incompleto. Dependiam eles de enorme milagre. O inebriado engano.

      Até que deu-se o desmastreio. O trágico não vem a conta-gotas. Apanhara o marido a mulher: com outro, um terceiro... Sem mais cá nem mais lá, mediante revólver, assustou-a e matou-o. Diz-se, também, que a ferira, leviano modo.

      [...]

      Ela – longe – sempre ou ao máximo mais formosa, já sarada e sã. Ele exercitava-se a aguentar-se, nas defeituosas emoções.

      Enquanto, ora, as coisas amaduravam. Todo fim é impossível? Azarado fugitivo, e como à Providência praz, o marido faleceu, afogado ou de tifo. O tempo é engenhoso.

      [...]

      Sempre vem imprevisível o abominoso? Ou: os tempos se seguem e parafraseiam-se. Deu-se a entrada dos demônios.

      Da vez, Jó Joaquim foi quem a deparou, em péssima hora: traído e traidora. De amor não a matou, que não era para truz de tigre ou leão. Expulsou-a apenas, apostrofando-se, como inédito poeta e homem. E viajou a mulher, a desconhecido destino.

      Tudo aplaudiu e reprovou o povo, repartido. Pelo fato, Jó Joaquim sentiu-se histórico, quase criminoso, reincidente. Triste, pois que tão calado. Suas lágrimas corriam atrás dela, como formiguinhas brancas. Mas, no frágio da barca, de novo respeitado, quieto. Vá-se a camisa, que não o dela dentro. Era o seu um amor meditado, a prova de remorsos.

          Dedicou-se a endireitar-se.

          [...]

      Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar – e qualquer causa se irrefuta.

      Pois produziu efeito. Surtiu bem. Sumiram-se os pontos das reticências, o tempo secou o assunto. Total o transato desmanchava-se, a anterior evidência e seu nevoeiro. O real e válido, na árvore, é a reta que vai para cima. Todos já acreditavam. Jó Joaquim primeiro que todos.

      Mesmo a mulher, até, por fim. Chegou-lhe lá a notícia, onde se achava, em ignota, defendida, perfeita distância. Soube-se nua e pura. Veio sem culpa. Voltou, com dengos e fofos de bandeira ao vento.

      Três vezes passa perto da gente a felicidade. Jó Joaquim e Vilíria retomaram-se, e conviveram, convolados, o verdadeiro e melhor de sua útil vida.

      E pôs-se a fábula em ata.

ROSA, João Guimarães.Tutameia – Terceiras estórias . Rio de Janeiro: José Olympio, 1967. p. 38-40. 

Vocabulário

frágio: neologismo criado a partir de naufrágio.

ufanático: neologismo: ufano+fanático. 

“Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar – e qualquer causa se irrefuta.” Sobre as formas verbais desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alguém se habilita a comentar?????


  • não entendi porcaria nenhuma, alguém poderia detalhar?

  • Na "a" houve troca de conceitos. "Celebrava-a" é voz ativa: o sujeito pratica a ação. Em "era celebrada", o que quer que seja que era celebrada sofre a ação: sujeito passivo, portanto.

    Em "b", realmente "haja" não tem sujeito expresso, porque tal verbo apenas declara a existência de algo, sem esse algo praticar nenhuma ação. Porém, na oração, equivale a "exista" (o absoluto amar), não "existiam".
    A "c" está correta. Alguns particípios (os irregulares) são encontrados sob 2 formas: morto, morrido; aceito, aceitado; pago, pagado; etc.
    Em "d", a assertiva estaria certa se qualificasse o verbo como gerúndio.
    A "e" está equivocada porque existe sujeito: causa. Creio que o "se", nesse caso, seja um pronome reflexivo: qualquer causa, desde que seja para amar absolutamente, torna a si mesma irrefutável. 
    Qualquer crítica é bem-vinda.
  • Letra A) Errada. A voz é ativa. O personagem, sujeito desinencial ou oculto, celebrava-a (o artigo a funciona como objeto direto)


    Letra B) Errada. A forma verbal HAJA, bem como a própria oração na qual se insere, não está demonstrada no passado. Logo, o ideal seria dizer: basta que EXISTA o absoluto amar...

    Letra C) Correta. A convicção do sujeito da oração é manifestada em suas ações.

    Letra D) Errada. Tendo é gerundio do verbo ter; o particípio seria TIDO.

    Letra E) Errada. O verbo refutar é transitivo, logo a partícula SE tem papel apassivador.
  • NÃO ENTENDI. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO É IMPESSOAL?

  • Segundo o professor Arenildo, o "Haja", na verdade, equivale a "Existia".

    OBS: Achismo meu, mas acredito que outro erro da B é dizer que o verbo "haver" (no sentido de existir) não possui sujeito expresso (oculto, elíptico ou desinencial), pois, na realidade, é impessoal, não possui sujeito algum. Creio que haja diferença entre essas duas colocações.


ID
1707955
Banca
EXATUS
Órgão
BANPARÁ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O homem que conheceu o amor  

1º Do alto de seus oitenta anos, me disse: “Na verdade, fui muito amado.". E __________ isto com tal plenitude como quem dissesse: sempre me trouxeram flores, sempre comi ostra .......... beira-mar.

2º Não havia arrogância em sua frase, mas algo entre a humanidade e a petulância sagrada. Parecia um pintor, que olhando o quadro terminado assina seu nome embaixo. Havia um certo fastio em suas palavras gestos. Se retirava de um banquete satisfeito. Parecia pronto para morrer, já que sempre estivera pronto para amar.

3º Aquele homem me confessou que amava sem nenhuma coerção. Não lhe encostei .......... faca no peito cobrando algo. Ele é que tinha algo a me oferecer. Foi muito diferente daqueles que não confessam seus sentimentos nem mesmo debaixo de um “pau-de-arara": estão ali se afogando de paixão, levando choques de amor, mas não se entregam. E, no entanto, basta ler-lhes a ficha que está tudo lá: traficante ou guerrilheiro do amor.

4º Uns dizem: casei várias vezes. Outros assinalam: fiz vários filhos. Outro dia li numa revista um conhecido ator dizendo: tive todas as mulheres que quis. Outros, ainda, dizem: não posso viver sem fulana (ou fulano). Na Bíblia está que Abraão gerou Isac, Isac gerou Jacó e Jacó gerou as doze tribos de Israel. Mas nenhum deles disse: “Na verdade, fui muito amado.".

5º Mas quando do alto de seus oitenta anos aquele homem desfechou sobre mim aquela frase, me senti não apenas como o filho que quer ser engenheiro como o pai. Senti-me um garoto de quatro anos, de calças curtas, se dizendo: quando eu crescer quero ser um homem de oitenta anos que diga: “Amei muito, na verdade, fui muito amado.". Se não pensasse isto, não seria digno daquela frase que acabava de me ser ofertada. E eu não poderia desperdiçar uma sabedoria que levou oitenta anos para se formar. É como se eu não visse o instante em que a lagarta se transformaria em libélula.

6º Ouvindo-o, por um instante, suspeitei que a psicanálise havia fracassado; que tudo aquilo que Freud sempre disse de que o desejo nunca é preenchido, que se o é, o é por frações de segundos, e que a vida é insatisfação e procura, tudo isto era coisa passada. Sim, porque sobre o amor há muitas frases inquietantes por aí.

7º Frase que se pode atualizar: eu era amado e não sabia. Porque nem todos sabem reconhecer quando são amados. Flores despencam em arco-íris sobre sua cama, um banquete real está sendo servido e, sonolento, olha noutra direção.

8º Sei que vocês vão me repreender, dizendo: deveria ter-nos apresentado o personagem, também o queríamos conhecer, repartir tal acontecimento. E é justa a reprimenda. Porque quando alguém está amando, já nos contamina de jasmins. Temos vontade de dizer, vendo-o passar: ame por mim, já que não pode se deter para me amar a mim. Exatamente como se diz a alguém que está indo .......... Europa: por favor, na Itália, coma e beba por mim.

9º Ver uma pessoa amando é como ler um romance de amor. É como ver um filme de amor. Também se ama por contaminação na tela do instante. A estória é do outro, mas passa das páginas e telas para a gente.

10° Reconhece-se a cinquenta metros um desamado, o carente. Mas reconhece-se a cem metros o bem-amado. Lá vem ele: sua luz nos chega antes de suas roupas e pele. Sinos batem nas dobras de seu ser. Pássaros pousam em seus ombros e frases. Flores está colorindo o chão em que pisou.

11° O que ama é um disseminador.

12° O bem-amado é uma usina de luz. Tão necessário .......... comunidade, que deveria ser declarado bem de utilidade pública.

                                                                                                    Affonso Romano de Sant'Anna.

Os verbos destacados no terceiro parágrafo (cobrando, afogando e levando) são formas nominais do: 

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Gerúndio: palavra empregada para denominar uma forma nominal e invariável do verbo, podendo ter valor correspondente de um advérbio ou de um adjetivo. Sua principal característica é conferir ao verbo uma idéia de continuidade, ou seja, de uma ação que ainda está em andamento.

    Deus é fiel! 

  • gerúndio.  - Com todo respeito essa questão é bem tranquila hein!

  • Resp. E

    Gerúndio- É semelhante ao adjetivo ou advérbio pelas formas que se exprime de ação em processo. Sua desinência característica é NDO; exemplo: amando, roncando, jogando...  

  • Gerúndio termina em ndio, logo toda a palavra que é gerúndio também vai terminar em ndio. Decorei assim.

  • Correta: E

    Gerúndio
    - Alonga a ação na linha do tempo
    - Desinências: -ANDO, -ENDO, INDO.
  • GERÚNDIO : NDO  - " ADVÉRBIO '',  SÃO VERBOS QUE SE COMPORTAM DE ACORDO COM ESSAS FORMAIS VERBAIS NOMINAIS .

    INDICA CIRCUNSTÂNCIA DA AÇÃO 

    OCORRENDO NO MOMENTO .

    EXEMPLO : ESCREVENDO

  • Gerúndio: terminação ''ndo''


ID
1709734
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Como o celular influencia no comportamento das formigas?

                                                                                                                         Por Heverton Paulo

    Podemos afirmar com toda certeza que, hoje em dia, o celular é para as pessoas o que a água é para uma planta: completamente essencial. O aparelho eletrônico tornou-se quase um “membro” extra de indivíduos de toda e qualquer faixa etária, sexo, ou escolaridade. Para enviar mensagens, fazer ligações, ouvir música e assistir vídeos, acessar a internet, tirar fotos e até se localizar em algum lugar – GPS -, o celular é usado para quase tudo que se possa imaginar.

    Entretanto, já parou para pensar que esse aparelho, aparentemente inofensivo, também pode afetar a sua saúde? Pois saiba que a radiação (mesmo que mínima) e as ondas magnéticas emitidas por um telefone celular podem alterar o cérebro de uma pessoa.

    Segundo um estudo norte-americano conduzido pela Doutora Nora Volkow, em 2009, reuniu 47 voluntários que tiveram dois celulares desligados colocados em cada orelha e, logo depois, seus cérebros foram escaneados usando o método PET scan. Depois desse um segundo escaneamento foi feito, mas dessa vez com o celular da orelha direita ligado e com uma chamada ativa durante 50 minutos.

    Constatou-se que a área perto da antena do celular sofreu um aumento de 7% em consumo de glicose em relação ao escaneamento anterior, se tornando um pouco mais ativa. Como a ligação era sem áudio, a área do cérebro que apresentou atividade no segundo escaneamento não estava relacionado com o interlocutor pensando ou conversando com uma pessoa do outro lado da linha.

    Que as ondas do celular podem afetar mesmo que minimamente o cérebro humano, isso já foi comprovado cientificamente. Mas será que o aparelho também pode afetar animais? Bem, as formigas parecem provar que sim, segundo um recente vídeo que está viralizando nas redes sociais.

    O vídeo mostra um iPhone no chão com uma certa ‘multidão’ de formigas ao redor dele. O comportamento dos insetinhos é aparentemente normal, correndo confusas e desordenadas. Entretanto, assim que o celular recebe uma ligação e começa a tocar, algo incrível acontece: as formigas imediatamente, como que comandadas por um ser invisível, entram em uma formação circular e começam a rodear o celular organizada e metodicamente, de maneira veloz e precisa.

    Não existe uma explicação 100% concreta de tal fenômeno, mas algumas teorias fazem sentido. Segundo o site Ciência Hoje, as formigas possuem partículas magnéticas em suas antenas, que as fazem seguir caminhos de acordo com a orientação magnética da Terra. O sinal do iPhone teria interferido nesse sistema, confundido os insetos e fazendo com que eles agisse da maneira vista no vídeo.

                      Texto adaptado. Fonte: http://www.ultracurioso.com.br/como-o-celular-influencia-no-

                                                                                                            comportamento-das-formigas/

“Constatou-se que a área perto da antena do celular sofreu um aumento de 7% em consumo de glicose em relação ao escaneamento anterior, se tornando um pouco mais ativa.”Considere as regras gramaticais da língua padrão culta e assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito da colocação pronominal e do verbo que se encontra em destaque.

Alternativas
Comentários
  • Próclise depois de vírgula não é um caso proibido, mas não é recomendado.

  • A virgula da uma bicuda no pronome,mandado-o para depois do verbo

  • Alguém mais achou essa questão ambígua?



  • alquém explica por que o uso não é facultativo?? Pelo que eu saiba, a Ênclise seria bem aceita nesse caso. Já que não tem palavra atraviva.

  • Não é facultativo justamente porque, neste caso, a única regra que deveria esta sendo usada é a ênclise.

  • Não se inicia oração com pronome.

  • Hueliton Cruz, tudo bem? 

    Até onde eu sei, a única regra da próclise é não poder iniciar oração(Pois não se inicia oração com pronome). No texto, o autor iniciou a oração exatamente com a próclise, quando deveria ter feito com a ênclise. Então por estar em começo de oração, o correto e única forma possível, seria: "tornando-se um pouco mais ativa."


    Obs: Tem um monte de comentários acima falando só bosta, cuidado com os comentários dos colegas.

    Fonte para pesquisa: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint72.php


    Bons estudos!

  • Em situação que não couber próclise e nem mesóclise (que é o caso), faz-se necessário o uso da ênclise. A vírgula "mata" qualquer palavra atrativa.

  • Questão polêmica.

    Em se tratando de prefeitura, a resposta mais sensata é o gabarito mesmo. Contudo, se fosse uma banca mais renomada a reposta seria a letra "e", visto que é possível ocorrer a próclise após a vírgula, embora não seja recomendável.

  • A banca pega um texto escrito incorreto.  isso foi maldade. Eu sei que nesses casos, após a virgula o pronome tem que está após o verbo.  Mas pensei que fosse facultativo no contexto. Já que a banca usou esse texto, nunca imagina-se que uma banca vá usar um texto escrito de forma incorreta gramaticalmente só pra confundir o candidato!  é bom ficar esperto com isso.

  • "Vírgula perto de pronome vira lobisomem"

  • Não concordo com o gabarito! RECOMENDA-SE nao usar próclise após a vírgula. Contudo, no caso em questão, é inevitável, uma vez que não cabe ênclise, pois o verbo está no particípio.

  • Nunca se começa frase com pronome oblíquio.

  • Como nosso amigo  ''Carlos Carvalho'' falou nunca podemos comerça uma frase com Pronome Oblíquio.

  • Depois do verbo é enclise.. mas o ''se'' n é do começo.. o ''se'' que ele pede comeca a frase , então n pode comecar frase com pronome obliquio

  • Exige Próclise: EM + GERÚNDIO

    Exemplo: "Em se tratando de vestibulares, conhecia tudo"

     

    Exige Énclise: Gerúndio NÃO antecedido de EM

    Exemplo: Fugiu do vestibular, esgueirando-se..."

    Fonte: Luiz Fernando Mazzarotto. Manual de Gramática.

  • MACETE: VIRGULA JUNTO DE PRONOME DÁ LUBISOMEM

  • VIRGULA JUNTO DE PRONOME DÁ LUBISOMEM

  • lembranso que

     

    Ênclise de verbo no futuroparticípio está sempre errada.

    Tornarei-me....... (errada) futuro

    Tornardo-me...... (errada) particípio

     

    Gerundio (ndo) pode, como está colocado na questão. 

  • Tornando-se inicia outra oração (sentido de conclusão)

  • RESPOSTA

     

     

    c) Por estar após a vírgula e iniciando a oração, o pronome deveria estar após o verbo.

  • CASOS PROIBIDOS:

    1 - INICIO DE FRASE;

    2- APÓS VIRGULA;

    3- APÓS PARTICÍPIO;

    4- APOS FUTURO DO INDICATIVO

  • “Constatou-se que a área perto da antena do celular sofreu um aumento de 7% em consumo de glicose em relação ao escaneamento anterior, se tornando um pouco mais ativa.”

    c) Por estar após a vírgula e iniciando a oração, o pronome deveria estar após o verbo. (tornando-se) ==> CORRETA

     

    Atenção! Não pode iniciar oração com o pronome oblíquo átono.

  • pra quem gosta de mnemônicos:

    haverá PRÓclise no NARIS D...

     

    ou seja, palavras de 

    Negação

    Advérbio

    Relativos (pronomes)

    Indefinidos (pronomes)

    Subordinadas (conjunções)

    Demonstrativos (pronomes)

    atraem os pronomes oblíquos.

     

    Espero q ajude alguém.

  • Vírgula com pronome dá lobisomem

  • A virgula da uma bicuda no pronome,mandado-o para depois do verbo

  • GABARITO: LETRA C

    ► O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); a próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    PRONOMES ATÓNOS: - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s);

    PRÓCLISE

    Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    Não o quero aqui. / Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    Foi ela que o fez. / Alguns lhes deram maus conselhos. / Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    Ontem me disseram que havia greve hoje. / Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    Oxalá me dês a boa notícia. / Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    Embora se sentisse melhor, saiu. / Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    6. Palavras interrogativas no início das orações:

    Quando te deram a notícia? / Quem te presenteou?

    MESÓCLISE

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei);

    Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia).

    ÊNCLISE

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    Depois de terminar, chamem-nos. / Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    Gostaria de pentear-te a minha maneira. / O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo. / Surpreendi-me com o café da manhã.

    TODA MATÉRIA.

  • "MANDADO-O" - ESTÁ ERRADO O COMENTÁRIO DO COLEGA!

    DEPOIS DE "ADO" E "IDO" NADA SERÁ METIDO.


ID
1728601
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                      Desenredo

      Do narrador seus ouvinte:

      - Jó Joaquim, cliente, era quieto, respeitado, bom como o cheiro de cerveja. Tinha o para não ser célebre. Como elas quem pode, porém? Foi Adão dormir e Eva nascer. Chamando-se Livíria, Rivília ou Irlívia, a que, nesta observação, a Jó Joaquim apareceu.

      Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. Voando o mais em ímpeto de nau tangida a vela e vento. Mas tendo tudo de ser secreto, claro, coberto de sete capas.

      Porque o marido se fazia notório, na valentia com ciúme; e as aldeias são a alheia vigilância. Então ao rigor geral os dois se sujeitaram, conforme o clandestino amor em sua forma local, conforme o mundo é mundo. Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.

      Não se via quando e como se viam. Jó Joaquim, além disso, existindo só retraído, minuciosamente. Esperar é reconhecer-se incompleto. Dependiam eles de enorme milagre. O inebriado engano.

      Até que deu-se o desmastreio. O trágico não vem a conta-gotas. Apanhara o marido a mulher: com outro, um terceiro... Sem mais cá nem mais lá, mediante revólver, assustou-a e matou-o. Diz-se, também, que a ferira, leviano modo.

      [...]

      Ela - longe - sempre ou ao máximo mais formosa, já sarada e sã. Ele exercitava-se a aguentar-se, nas defeituosas emoções.

      Enquanto, ora, as coisas amaduravam. Todo fim é impossível? Azarado fugitivo, e como à Providência praz, o marido faleceu, afogado ou de tifo. O tempo é engenhoso.

      [...]

      Sempre vem imprevisível o abominoso? Ou: os tempos se seguem e parafraseiam-se. Deu-se a entrada dos demônios.

      Da vez, Jó Joaquim foi quem a deparou, em péssima hora: traído e traidora. De amor não a matou, que não era para truz de tigre ou leão. Expulsou-a apenas, apostrofando-se, como inédito poeta e homem. E viajou a mulher, a desconhecido destino.

      Tudo aplaudiu e reprovou o povo, repartido. Pelo fato, Jó Joaquim sentiu-se histórico, quase criminoso, reincidente. Triste, pois que tão calado. Suas lágrimas corriam atrás dela, como formiguinhas brancas. Mas, no frágio da barca, de novo respeitado, quieto. Vá-se a camisa, que não o dela dentro. Era o seu um amor meditado, a prova de remorsos. Dedicou-se a endireitar-se.

      [...]

      Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar- e qualquer causa se irrefuta.

      Pois produziu efeito. Surtiu bem. Sumiram-se os pontos das reticências, o tempo secou o assunto. Total o transato desmanchava-se, a anterior evidência e seu nevoeiro. O real e válido, na árvore, é a reta que vai para cima. Todos já acreditavam. Jó Joaquim primeiro que todos.

      Mesmo a mulher, até, por fim. Chegou-lhe lá a notícia, onde se achava, em ignota, defendida, perfeita distância. Soube-se nua e pura. Veio sem culpa. Voltou, com dengos e fofos de bandeira ao vento.

      Três vezes passa perto da gente a felicidade. Jó Joaquim e Vilíria retomaram-se, e conviveram, convolados, o verdadeiro e melhor de sua útil vida.

      E pôs-se a fábula em ata.

  ROSA, João Guimarães. Tutameia - Terceiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967,p.38-40.

Vocabulário

frágio: neologismo criado a partir de naufrágio,
ufanático: neologismo: ufano+fanático. 

“Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar - e qualquer causa se irrefuta." Sobre as formas verbais desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) "Se irrefuta" está na voz passiva sintética, sendo que o sujeito simples é "qualquer coisa";

    b) "Celebrava-a, ufanático" está na voz ativa;

    c) A forma "Tendo" está no gerúndio;

    d) GABARITO

    e) A forma "haja" não tem sujeito e equivale a "existia".

  • Só retificando o comentário do colega Fagner, HAJA está no presente.


ID
1745950
Banca
SIGMA ASSESSORIA
Órgão
Prefeitura de Iracemápolis - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Ouvira Major Alberto dizer...” A form a ouvira pode ser substituída pela equivalente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D


    Pretérito-Mais-Que-Perfeito: expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.

    Por exemplo:

    Ele já tinha estudado / Tinha ouvido Major Alberto

    Ele já estudara / Ouvira Major Alberto 


  • Pretérito mais-que-perfeito ----------------> Tem como equivalente Pretérito Imperfeito - tanto no modo Indicativo, quanto no modo subjuntivo.

  • Letra B- Ouvisse-Imperfeito do subjuntivo

  • Tinha ouvido = locução verbal, forma composta do verbo ouvira no pretérito mais que perfeito.

     

    Alternativa D

  • Fiquei na duvida quanto a essa questão: Va IA NHA ( Preterito imperfeito do indicativo) = gerundio.

    Fiz por eliminação: A) teRIA ouvido (Futuro do preterito mais participio)

    B) ouviSSE (Preterito do subjeuntivo)

    C) terRÁ ouvido; (Futuro do presente mais participio)

    D) Alternativa que sobrou.

  • Tempos Compostos: São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter haver e como principal, qualquer verbo no particípio

    "tinha ouvido"

  • Pretérito-mais-que-perfeito > Terminação -RA) ou Tinha + verbo

  • Ouviram do Ipiranga as margens plácidas. De um povo heroico o brado retumbante.

    Lembrei do hino e fui substituindo, pra ver qual varia mais sentido


ID
1747543
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

As classes gramaticais das palavras grifadas foram corretamente identificadas em quase todas as alternativas, EXCETO EM UMA. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • "QUANDO" é uma CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA TEMPORAL. 

  • Quando é conjunção subordinativa adverbial temporal

    preposição acidental é quando vc tem o verbo ter e haver + que + infinitivo.

    Ex: Tenho que reler o livro. O que é uma preposição acidental, perceba que antes tem o verbo TER e após tem o verbo no infinitivo, Macete substitui o que por DE . Tenho de reler o livro. Tendo sentido é preposição acidental.

    Fé na missão!!!

  • artigos definidos : o,a,os,as

    artigo indefinido : um, uma, uns, umas.

  • Abarrotada no contexto da alternativa E é adjetivo: ...conversa abarrotada.

  • Gabarito: Letra C

    Fico - verbo

    arrepiado - adjetivo

    quando - conjunção subordinativa temporal

    alguém - pronome indefinido

    vem - verbo

    com - preposição

    uma - artigo indefinido

    conversa - substantivo

    abarrotada - adjetivo

    de - preposição

    termos - substantivo

    como - conjunção subordinativa comparativa

    esses - Pronome demonstrativo 

  • quando é um adv

    aborratada um adj

    termos subs

     

  • Significado de Quando

    adv.Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.Em qual época: quando partiram?adv.rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.conj.[Gramática] Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.conj.[Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.conj.prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.conj.[Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.conj.conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.loc. conj.Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.loc. conj.Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.(Etm. do latim: quando)

    Sinônimos de Quando

    Quando é sinônimo de: enquanto, caso, acaso, se, embora, posto que

    Definição de Quando

    Classe gramatical: advérbio, conjunção e pronome relativo
    Separação das sílabas: quan-do

     

    fonte:https://www.dicio.com.br/quando/

  • alguém explica como abarrotada pode ser verbo?


  • Cara, estudar p concurso é dureza; tantas horas dedicadas aos estudos, renuncias feitas em nome da aprovação e aí vem um incompetente de examinador p abalar tudo; como é q ABARROTADA é verbo? Quem puder me explicar, me chame, por favor.

  • Todos os particípios passados são adjetivos desde que usados em frases predicativas, ou seja, com verbo copulativo (ser, estar, ficar parecer, permanecer, tornar-se, revelar-se,..).
  • abarrotada verbo?


ID
1762369
Banca
NUCEPE
Órgão
SEDUC-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO

   Compreender a relação indissociável entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura significa compreender o trabalho como princípio educativo, o que não significa “aprender fazendo”, nem é sinônimo de formar para o exercício do trabalho. Considerar o trabalho como princípio educativo equivale dizer que o ser humano é produtor de sua realidade e, por isso, se apropria dela e pode transformá-la. Equivale dizer, ainda, que nós somos sujeitos de nossa história e de nossa realidade. Em síntese, o trabalho é a primeira mediação entre o homem e a realidade material e social.
   O trabalho também se constitui como prática econômica, obviamente porque nós garantimos nossa existência, produzindo riquezas e satisfazendo necessidades. Na sociedade moderna a relação econômica vai se tornando fundamento da profissionalização. Mas sob a perspectiva da integração entre
trabalho, ciência e cultura, a profissionalização se opõe à simples formação para o mercado de trabalho. Antes, ela incorpora valores ético-políticos e conteúdos históricos e científicos que caracterizam a práxis humana.
   Portanto, formar profissionalmente não é preparar exclusivamente para o exercício do trabalho, mas é proporcionar a compreensão das dinâmicas sócio-produtivas das sociedades modernas, com as suas conquistas e os seus reveses, e também habilitar as pessoas para o exercício autônomo e crítico de profissões, sem nunca se esgotar a elas.
(DOCUMENTO BASE Brasília/2007. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO.
http://portal.mec.gov.br/. Acesso em 8.11.2015)

O trecho que NÃO apresenta, no destaque, verbo em uma das suas formas nominais é

Alternativas
Comentários
  • Formas nominais dos verbos são aqueles que usamos sem a necessidade de flexão de modo ou tempo. Podem desempenhar funções de substantivo, advérbio e adjetivo. São elas: Gerúndio, Particípio e Infinitivo.

    A única opção que não há nenhuma das formas verbais é a letra D.

  • Formas Nominais dos Verbos
    As formas nominais do verbo são verbos que se comportam como nomes em certos contextos, no sentido de exercerem funções sintáticas próprias dos nomes substantivo, adjetivo ou advérbio.

    Exemplo: Pisar a grama é expressamente proibido. (Assim como o substantivo exerce função de
    sujeito, o infinitivo equivale a ele, pois exerce aqui função de sujeito.)

    O garoto veio em minha direção correndo. (Assim como o advérbio exerce função de adjunto adverbial de modo, o gerúndio equivale a ele, pois exerce aqui função de adjunto adverbial de modo.)
    Alberto é um homem marcado pela sorte. (Assim como o adjetivo exerce função sintática de adjunto adnominal, o particípio equivale a ele, pois exerce aqui função de adjunto adnominal.)
    Há apenas três tipos de verbos que se encaixam entre as formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio.

    A Gramática para concursos Públicos, Fernando Pestana; 2ª ed. 2015, pág. 436.

  • Infinitivo

    Particípio

    Gerúndio

  • O melhor cometário foi o do Dimas !!!


ID
1762645
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II

Meninos

Sentado à soleira da porta

Menino triste

Que nunca leu Júlio Verne

Menino que não joga bilboquê

Menino das brotoejas e da tosse eterna

Contempla o menino rico na varanda

Rodando na bicicleta

O mar autônomo sem fim

É triste a luta das classes.

                        (Murilo Mendes)

Vocabulário:

Júlio Verne - importante escritor francês do século XIX bilboquê - tipo de brinquedo 

Dentre as palavras destacadas abaixo, retiradas do poema, apenas uma NÃO é substantivo. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • 1- SUBSTANTIVO

    Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos também nomeiam:

    -lugares: Alemanha, Porto Alegre...

    -sentimentos: raiva, amor...

    -estados: alegria, tristeza...

    -qualidades: honestidade, sinceridade...

    -ações: corrida, pescaria...

  • A CESPE me vem com essas questoes de fundamental em muitas provas. Ai quando vou fazer uma qualquer ela coloca o escambau à quatro na prova.


  • kkkkkkkk Edvaldo Rebouças é verdade,mas abanca não é cespe da questão.  ;)

  • Sentado é um Verbo, particípio de sentar;
    Sentado é um Adjetivo, masculino singular 

  • SENTADO é adjetivo derivado de verbo

  • No APP não aparecem os grifos mas palavras.
  • certa A

     

  • No aplicativo para celular não aparece quais as palavras são destacadas
  • "Sentado", "menino", "varanda" e "bicicleta" foram as palavras destacadas. Para quem não está conseguindo ver... ; ))

     

  • Sentado. Verbo sentar no particípio. 

    Gabarito A

  •  

    a   Sentado à soleira da porta” (v.1)

    b“ Menino que não joga bilboquê” (v.4

    c “Contempla o menino rico na varanda” (v.6) 

    d  “Rodando na bicicleta” (v.7)

     

    Pessoal na letra c e d , por quê naõ são advérbios de lugar e meio...

  • Medo dessa banca, sinceramente...aff.

  • Sentado verbo no particípio.

    Infinitivo: verbos terminados em R

    Gerindio: verbos em ação. (NDO)

    Particípio: verbos em processos finalizados (ADO)

  • Acabei de ver uma dica num comentário aqui no QC e testei. Deu certinho:

    Colocar a palavra "meu" ou "minha" e ver se dá certo

    Meu sentado X

    Meu menino ✓

    Minha bicicleta ✓

    Minha varanda ✓

  • Silvio, respondendo sua dúvida:

     

    Tem que analisar o que está grifado.

    Seria advérbio se estivesse sublinhado na varanda. 

    Mas como o núcleo desse advérbio é VARANDA, varanda é um substantivo.

     

     

     

  • Questão simples, e muita gente procurando pelo em ovo.

  • É Verbo!


ID
1767049
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

“sem necessidade de se impor pelo porrete". O verbo em destaque encontra-se na forma nominal do infinitivo. Segundo as normas gramaticais para a língua padrão, essa mesma forma preenche corretamente a lacuna existente em:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida entre "C" e "D", mas pela terminação futura do verbo "haverá" na letra D, achei mais pertinente marcar letra D.

     Alguém pode explicar pq o gabarito é C ? Qual seria o preenchimento da letra "D" neste caso? 

  • Na D é impuser, variante do verbo por....quando o sol se puser e não quando o sol se por!
  • Na letra d) o verbo "impor" está no futuro do subjuntivo (lembrando que este verbo deriva-se do verbo 'pôr').



    Conjugando o verbo pôr no futuro do subjuntivo ficaria:


    Quando ele puser.


    Dessa forma, o correto é "quando a sociedade impuser (...)".



    Gabarito letra c).

  • Obrigada Irving e Rodrigo!

  • Gabarito: C


ID
1774825
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    A língua que somos, a língua que podemos ser

                                             (Eliane Brum)

      A alemã Anja Saile é agente literária de autores de língua portuguesa há mais de uma década. Não é um trabalho muito fácil. Com vários brasileiros no catálogo, ela depara-se com frequência com a mesma resposta de editores europeus, variando apenas na forma. O discurso da negativa poderia ser resumido nesta frase: “O livro é bom, mas não é suficientemente brasileiro". O que seria “suficientemente brasileiro"? 

      Anja (pronuncia-se “Ânia") aprendeu a falar a língua durante os anos em que viveu em Portugal (e é impressionante como fala bem e escreve com correção). Quando vem ao Brasil, acaba caminhando demais porque o tamanho de São Paulo sempre a surpreende e ela suspira de saudades da bicicleta que a espera em Berlim. Anja assim interpreta a demanda: “O Brasil é interessante quando corresponde aos clichês europeus. É a Europa que define como a cultura dos outros países deve ser para ser interessante para ela. É muito irritante. As editoras europeias nunca teriam essas exigências em relação aos autores americanos, nunca".

      Anja refere-se ao fato de que os escritores americanos conquistaram o direito de ser universais para a velha Europa e seu ranço colonizador― já dos brasileiros exige-se uma espécie de selo de autenticidade que seria dado pela “temática brasileira". Como se sabe, não estamos sós nessa xaropada. O desabafo de Anja, que nos vê de fora e de dentro, ao mesmo tempo, me remeteu a uma intervenção sobre a língua feita pelo escritor moçambicano Mia Couto, na Conferência Internacional de Literatura, em Estocolmo, na Suécia. Ele disse: 

       — A África tem sido sujeita a sucessivos processos de essencialização e folclorização, e muito daquilo que se proclama como autenticamente africano resulta de invenções feitas fora do continente. Os escritores africanos sofreram durante décadas a chamada prova de autenticidade: pedia-se que seus textos traduzissem aquilo que se entendia como sua verdadeira etnicidade. Os jovens autores africanos estão se libertando da “africanidade". Eles são o que são sem que se necessite de proclamação. Os escritores africanos desejam ser tão universais como qualquer outro escritor do mundo. (...) Há tantas Áfricas quanto escritores, e todos eles estão reinventando continentes dentro de si mesmos.

[...]

       — O mesmo processo que empobreceu o meu continente está, afinal, castrando a nossa condição comum e universal de contadores de histórias. (...) O que fez a espécie humana sobreviver não foi apenas a inteligência, mas a nossa capacidade de produzir diversidade. Essa diversidade está sendo negada nos dias de hoje por um sistema que escolhe apenas por razões de lucro e facilidade de sucesso. Os autores africanos que não escrevem em inglês – e em especial os que escrevem em língua portuguesa – moram na periferia da periferia, lá onde a palavra tem de lutar para não ser silêncio.

[...] 

        Talvez os indígenas sejam a melhor forma de ilustrar essa miopia, forjada às vezes por ignorância, em outras por interesses econômicos localizados em suas terras. Parte da população e, o que é mais chocante, dos governantes, espera que os indígenas – todos eles – se comportem como aquilo que acredita ser um índio. Portanto, com todos os clichês do gênero. Neste caso, para muitos os índios não seriam “suficientemente índios" para merecer um lugar e para serem escutados como alguém que tem algo a dizer.

       Outra parte, que também inclui gente que está no poder em todas as instâncias, do executivo ao judiciário, finge que os indígenas não existem. Finge tanto que quase acredita. Como não conhecem e, pior que isso, nem mesmo percebem que é preciso conhecer, porque para isso seria necessário não só honestidade como inteligência, a extinção progressiva só confirmaria uma ausência que já construíram dentro de si.

[...] 

Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/ eliane-brum/noticia/2012/01/lingua-que-somos-lingua-que-podemos-ser.html>

Considere a passagem “A África tem sido sujeita a sucessivos processos de essencialização". É correto dizer que:

Alternativas
Comentários
  •   " TER ou HAVER + PARTICÍPIO = FORMA COMPOSTA"

    Alguém poderia explicar a assertiva B ? Não encontrei erro nela.


    Obrigada,

  • Não é particípio composto , e sim tempo composto.A locução verbal é Pretérito Perfeito Composto  do Indicativo

  • a) E. Voz passiva.
    b) E. "Tem sido" é tempo composto e não "particípio composto".

    c) C. Alteraria tudo na frase e ainda a tornaria gramaticalmente incorreta.

    d) E. Há clara relação semântica com a palavra "sujeito". Ambas pertecem ao mesmo campo lexical.

    e) E. Trata-se de complemento nominal do adjetivo "sujeita", não de agente da passiva.


  • mudaria a regência? Mesmo achando a mais correta, percebi que tanto sujeita como sujeito pedirão a  preposição a. Confere?

  • Mesma dúvida do Rodrigo Trevisan...

  • Pelo que entendi mudaria para:
    A África tem sido sujeito de sucessivos processos de essencialização

  • Indicada para comentário(prof, QC)

  • GABARITO = C

     

    Considere a passagem “A África tem (AUXILIAR VERBAL) sido (AUXILIAR NA FORMA PARTICIPIAL) sujeita ( VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO) a sucessivos processos de essencialização" (OBJETO INDIRETO) = TEMPO COMPOSTO NA FORMA ANALÍTICA. É correto dizer que:

    A-)há aí uma locução verbal de três verbos, regida por sujeito agente. (NA TRANSPOSIÇÃO DA VOZ ATIVA PARA A VOZ PASSIVA, O OBJETO DIRETO DA VOZ ATIVA SE TRANSFORMA NO SUJEITO DA VOZ PASSIVA E O SUJEITO DA VOZ ATIVA, SE TRANSFORMA NO AGENTE DA PASSIVA. NO CASO DESTA QUESTÃO HAVIA OBJETO INDIRETO NA VOZ ATIVA QUE DEVE SER MANTIDO NA VOZ PASSIVA. CONCLUSÃO: A ALTERNATIVA AFIRMA SER REGIDA POR SUJEITO AGENTE QUANDO NA VERDADE O SUJEITO É PACIENTE DA AÇÃO VERBAL)
    - OBS: A LOCUÇÃO VERBAL TEM 3 VERBOS, 2 AUXILIARES E 1 PRINCIPAL (OBS:UMA LOCUÇÃO PODE TER VÁRIOS AUXILIARES, MAS SÓ UM PRINCIPAL).

    B-)a forma verbal TEM SIDO (É PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO. ESTA FORMA APRESENTA O VERBO AUXILIAR NO PRESENTE) corresponde a um particípio composto.

    C-)a mudança de SUJEITA para SUJEITO alteraria a sintaxe, a semântica e a rede de regência. ALTERNATIVA CORRETA.

    D-)a forma SUJEITA não mantém relação semântico-lexical alguma com a palavra SUJEITO. MANTÉM SIM, POIS AMBAS AS PALAVRAS TEM SENTIDO DE SUJEIÇÃO)

    E-)o termo após a preposição A pode ser considerado um agente da passiva introduzido por preposição atípica. NÃO PODE! CONFORME EXPLICADO NA ALTERNATIVA A, É UM OBJETO INDIRETO.

     

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA C COMO CORRETA
    - Abaixo segue a citação reescrita com a modificação de sujeita por sujeito!
    - "A África tem sido sujeito a sucessivos processos de essencialização" --> Agora esta oração está na voz ativa; "sujeito" é predicativo do sujeito e a preposição introduz um Complemento Nominal.

  • Mano do céu, esse Arenildo me cansa em um grau imensurável! 

    Não entendi bulhufas da explicação dele. 

    Eu marquei a C pois entendi que o A Africa é substantivo feminino que concorda com sujeita. (exemplo: A menina tem sido mal vista pelos colegas) Eu fiz essa correlação, mas depois de tudo que ele disse estou na duvida se não acertei na sorte!

    Se alguém puder me dar uma luz agradeço!

     

     

  • A voz as vezes cansa e enfada!

  • não consegui desmontar essa frase

    Se como disse o professor há objeto indireto, como pode ter havido transposição para a voz passiva?

    Essa explicação do video, colocando objeto indireto na jogada bagunçou tudo, especialmente pois não consigo ver um VTDI nessa questão.

    Mormente em relaçao a letra "e", Nao consigo compreender conforme falado no comentário mais votado como sendo o termo apos a preposiçao A um complemente nominal, pois o termo "sujeita", pra mim, é forma verbal que integra como verbo principal a locução verbal; nao seria um adjetivo conforme colega dnsse. Vejo o termo " sucessivos processos de essencialização " como agente da passiva mesmo.

     

    Encontrei essa passagem que justifica ainda mais a letra "e" como sendo o agente da passiva e nao objeto indireto como disse o professor, se é objeto indireto e a voz é passiva analitiva, onde esta o agente da passiva?

    'O termo é mais comumente introduzido pela preposição “por” e suas variantes, tais como “pelo”, “pela”, “pelos” e “pelas”. No entanto, podemos encontrar o agente da passiva introduzido pelas preposições “de” ou “a”. (https://www.estudopratico.com.br/agente-da-passiva/)

     

    Alguém conseguiria esmiuçar melhor esta questão.


ID
1789729
Banca
FGV
Órgão
SUDENE-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Alternativa

      Envelhecer é chato, mas consolemo‐nos: a alternativa é pior. Ninguém que eu conheça morreu e voltou para contar como é estar morto, mas o consenso geral é que existir é muito melhor do que não existir. Há dúvidas, claro. Muitos acreditam que com a morte se vai desta vida para outra melhor, inclusive mais barata, além de eterna. Só descobriremos quando chegarmos lá. Enquanto isso vamos envelhecendo com a dignidade possível, sem nenhuma vontade de experimentar a alternativa.

      Mas há casos em que a alternativa para as coisas como estão é conhecida. Já passamos pela alternativa e sabemos muito bem como ela é. Por exemplo: a alternativa de um país sem políticos, ou com políticos cerceados por um poder mais alto e armado. Tivemos vinte anos desta alternativa e quem tem saudade dela precisa ser constantemente lembrado de como foi. Não havia corrupção? Havia, sim, não havia era investigação pra valer. Havia prepotência, havia censura à imprensa, havia a Presidência passando de general para general sem consulta popular, repressão criminosa à divergência, uma política econômica subserviente a um “milagre” econômico enganador. Quem viveu naquele tempo lembra que as ordens do dia nos quartéis eram lidas e divulgadas como éditos papais para orientar os fiéis sobre o “pensamento militar”, que decidia nossas vidas.

      Ao contrário da morte, de uma ditadura se volta, preferencialmente com uma lição aprendida. E, para garantir‐se que a alternativa não se repita, é preciso cuidar para não desmoralizar demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que desesperar dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar, ou você concluir que o país estaria melhor sem esses dirigentes e representantes que só representam seus interesses, e seus bolsos, respire fundo e pense na alternativa.

      Sequer pensar que a alternativa seria preferível – como tem gente pensando – equivale a um suicídio cívico. Para mudar isso aí, prefira a vida – e o voto.

                                                      (Adaptado. Veríssimo, O Globo, 30/6/2013)

“E, para garantir‐se (1) que a alternativa não se repita, é preciso cuidar (2) para não desmoralizar (3) demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que desesperar (4) dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar (5), ou você concluir que o país estaria melhor sem esses dirigentes e representantes que só representam seus interesses, e seus bolsos, respire fundo e pense na alternativa".

As formas verbais destacadas correspondem a formas de infinitivo ou de futuro do subjuntivo.

Assinale a alternativa que apresenta apenas as que pertencem   a formas de infinitivo.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi muito bem esta questão . Alguém poderia me ajudar ?
  • No subjuntivo há 3 tempos, um deles é o futuro do pretérito, que é um tempo condicional ao tempo. Nas alternativas 4 e 5 as ações verbais estão condicionadas a "da próxima vez'.

  • Como diferenciar esses irmãos gêmeos?

    A diferença é que o futuro do subjuntivo vem regido por conjunção (normalmente “quando” ou “se”), advérbio ou pronome relativo.

    Quando eu soltar a minha voz, por favor me entenda.” ( Sangrando

    A casa de shows em que ele cantar sempre estará cheia de fãs.

    infinitivo pessoal, por sua vez, pode ser regido por preposição ou não:

    Ao soltar a minha voz, você me entenderá.”

    Para cantar agora, ela exige mil coisas absurdas.”

    Sem lutares (tu), a vitória é improvável.”

     Sem preposição:

    “Navegar é preciso.”

    “Viver não é preciso.”

    "E, para (preposição) garantir‐se (1) que a alternativa não se repita, é preciso cuidar (sem preposição) (2) para (preposição) não desmoralizar (3) demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que (pronome) desesperar (4) dos nossos políticos, portanto, e que  (pronome)  alguma notícia de Brasília lhe enojar (5).

    Resposta certa: A
  • Uma dica dada pelo professor Marcelo Rosenthal: sempre que houver uma questão para identificação de infinitivo ou futuro do subjuntivo, substituir o verbo por "fazer" ou "fizer", sem se preocupar com o sentido da frase, obviamente! 

    Se na substituição, couber o verbo "fazer", então estamos diante do verbo no infinitivo. Se couber a substituição para "fizer", então estamos diante do verbo no futuro do subjuntivo.

    Boa sorte!

     

  • Para se identificar questões como essa basta realizar a substituição por FAZER e FIZER. Se a troca der FAZER então é infinitivo, se der FIZER é subjuntivo.

    “E, para garantir‐se (1) que a alternativa não se repita, é preciso cuidar (2) para não desmoralizar (3)

    “E, para fazer‐se (1) que a alternativa não se repita, é preciso fazer (2) para não fazer (3) = INFINITIVO

     

    Da próxima vez que desesperar (4) dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar (5),

    Da próxima vez que FIZER(4) dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe FIZER (5), = SUBJUNTIVO

  • Conseguir  resolver esse tipo de questão apenas com os comentários dos colegas! Obrigada mesmo! Vcs fazem este site valer a pena!

     

    Deus na frente! a vitória é nossa!

  • Base gramatical: Quando o verbo é regular, o infinitivo se confunde com o Futuro do Subjuntivo.

    Macete para resolver a maioria dos casos. Embora, não resolva todos.

    Em regra, o Futuro do subjuntivo vem associado a alguma conjunção ou lucução conjuntiva. Veja e compare:

     a) Por andar aqui, fico feliz.    ====>       Se andar aqui, ficarei feliz. (V. Regular)

    b) Por fazer sol, fico feliz.        ====>       Se fizer sol, ficarei feliz. (V. Irregular)

    c) Ao sair, feche a porta.          ====>      Quando sair, feche a porta. (V. Regular)

    d) Ao dar adeus, não chore.      ====>      Quando der adeus, não chore. (V. Irregular)

     

    No primeiro caso vem preposição + infinitivo. No segundo caso é Futuro do Subjuntivo.

    Observe que só se confunde o Infinitivo com o Futuro de Subjuntivo com os verbos regulares.

     

  • substituir o verbo por "fazer" ou "fizer"


ID
1791307
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Atenção ao Sábado

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
    No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
   Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
   De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
    Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
    No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
    Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
    Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
    Domingo de manhã também é a rosa da semana.
    Não é propriamente rosa que eu quero dizer. ]

LISPECTOR, Clarice. Para não Esquecer. São Paulo: Editora Siciliano, 1992. 

O verbo em destaque, no trecho “antes do vento espantado PODER recomeçar", está corretamente classificado em: 

Alternativas
Comentários
  • Antes do vento (fazer / fizer) 

    Antes do vento FAZER: INFINITIVO PESSOAL Se na substituição cair Fazer: Infinitivo Pessoal Se na substituição cair Fizer: Futuro do Subjuntivo
  • Letra E.

     

    Poder é pessoal, pois pode-se conjugar com os pronomes do caso reto.

    Eu posso

    Tu podes

    Ele pode...

    Há, por exemplo, é impessoal, pois não tem essa conjugação.

  • É infinitivo pessoal porque pode ser conjugado:

    para poder eu

    para poderes tu

    para poder ele/ela

    para podermos nós

    para poderdes vós

    para poderem eles/elas

  • Infinitivo impessoal:Não tem SUJEITO 

    Ex:é preciso combater a corrupcão. é preciso combater oque? a corrupcão. quem é que vai combater a corrupcão? Não temos resposta 

    Infinitivo pessoal:Têm SUJEITO 

    Ex:foram chamados por terem conjugados. ai nos ja temos o verbo FORAM .

  • 1) Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável.

    Assim, considera-se apenas o processo verbal. Por exemplo:

    Amar é sofrer.

    2) Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª pessoas do singular (cujas formas são iguais às do infinitivo impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas pessoas do discurso (o que será esclarecido apenas pelo contexto da frase). Por exemplo:

    Para ler melhor, eu uso estes óculos. (1ª pessoa)

  • pESSU é mais fácil assim:

    quem tá podendo? é o vento ! tem sujeito

    ainda na dúvida?

    faz a prova dos 9 pondo no plural

    ANTES DOS VENTOS PODEREM

  • Infinitivo Pessoal // infinitivo Impessoal

    Tem sujeito // Não tem sujeito ex: Haver(existir)

    Fazer= Infinitivo pessoal

    Fizer = Futuro do subjuntivo

    Na dúvida é só trocar na frase ex:

    ·       

    Para entregar (fazer) o trabalho, faço hora extras (Infinitivo pessoal)

    Quando eu entregar(fizer) o trabalho, ficarei tranquilo (Futuro do subjuntivo)

    Fazer= pessoal

    Fizer = subjuntivo

    A=A

    I=I


ID
1793557
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é (e o que não é) sustentabilidade
ODED GRAJEW

Embora em voga, o conceito de sustentabilidade ainda é pouco compreendido tanto por quem fala sobre ele quanto por quem o ouve.
Nos últimos anos, intensificou-se a discussão a respeito do aquecimento global e do esgotamento dos recursos naturais. São preocupações legítimas e inquestionáveis, mas que geraram distorção no significado de sustentabilidade, restringindo-o às questões ambientais.
Não é só isso. A sustentabilidade está diretamente associada aos processos que podem se manter e melhorar ao longo do tempo. A insustentabilidade comanda processos que se esgotam. E isso depende não apenas das questões ambientais. São igualmente fundamentais os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais.
A sustentabilidade e a insustentabilidade se tornam claras quando traduzidas em situações práticas.
Esgotar recursos naturais não é sustentável. Reciclar e evitar desperdícios é sustentável.
Corrupção é insustentável. Ética é sustentável. Violência é insustentável. Paz é sustentável.
Desigualdade é insustentável. Justiça social é sustentável. Baixos indicadores educacionais são insustentáveis. Educação de qualidade para todos é sustentável.
Ditadura e autoritarismo são insustentáveis. Democracia é sustentável. Trabalho escravo e desemprego são insustentáveis. Trabalho decente para todos é sustentável.
Poluição é insustentável. Ar e águas limpos são sustentáveis. Encher as cidades de carros é insustentável. Transporte coletivo e de bicicletas é sustentável.
Solidariedade é sustentável. Individualismo é insustentável.
Cidade comandada pela especulação imobiliária é insustentável. Cidade planejada para que cada habitante tenha moradia digna, trabalho, serviços e equipamentos públicos por perto é sustentável.
Sociedade que maltrata crianças, idosos e deficientes não é sustentável. Sociedade que cuida de todos é sustentável.
Dados científicos mostram que o atual modelo de desenvolvimento é insustentável e ameaça a sobrevivência inclusive da espécie humana.
Provas não faltam. Destruímos quase a metade das grandes florestas do planeta, que são os pulmões do mundo. Liberamos imensa quantidade de dióxido de carbono e outros gases causadores de efeito estufa, num ciclo de aquecimento global e instabilidades climáticas.
Temos solapado a fertilidade do solo e sua capacidade de sustentar a vida: 65% da terra cultivada foram perdidos e 15% estão em processo de desertificação.
Cerca de 50 mil espécies de plantas e animais desaparecem todos os anos e, em sua maior parte, em decorrência de atividades humanas.
Produzimos uma sociedade planetária escandalosa e crescentemente desigual: 1.195 bilionários valem, juntos, US$ 4,4 trilhões ─ ou seja, quase o dobro da renda anual dos 50% mais pobres. O 1% de mais ricos da humanidade recebe o mesmo que os 57% mais pobres.
Os gastos militares anuais passam de US$ 1,5 trilhão, o equivalente a 66% da renda anual dos 50% mais pobres.
Esse cenário pouco animador mostra a necessidade de um modelo de desenvolvimento sustentável. Cabe a nós torná-lo possível.

GRAJEW, Oded. O que é (e o que não é) sustentabilidade. Opinião. Folha de S.Paulo. São Paulo, 7 maio 2013.

“Temos solapado a fertilidade do solo e sua capacidade de sustentar a vida: 65% da terra cultivada foram perdidos e 15% estão em processo de desertificação." (15º parágrafo)

No período em análise, a locução verbal “temos solapado" indica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A


    “Temos solapado (escavado) a fertilidade do solo e sua capacidade de sustentar a vida: 65% da terra cultivada foram perdidos e 15% estão em processo de desertificação."


    Auxiliares de aspecto (acurativos): precisam o momento em que a ação verbal se realiza.

    > “Passou/Começou/Pôs-se a estudar.” (início);


    > “Estou para (por) estudar.” (iminência);


    > "Fiquei/Ando/Estou (a) escrever/escrevendo. Venho/Vou escrevendo." (continuidade);


    > "Tornamos/Voltamos a estudar. Costumamos escrever." (repetição);


    > "Acabaram/Deixaram/Cessaram/Pararam de estudar." (cessação);


    > "Continuo/Permaneço estudando." (permansivo).


    Fonte: A Gramática para concursos públicos, Fernando Pestana.


  •                                            TEMOS    SOLAPADO

                                      { Presente do Ind + Particípio}

     

    É o Pretérito Perfeito Composto do Indicativo = traduz um fato que se inicou no passado e pode continuar prolongando-se até o momento em que se fala; ou então é um fato habitual.

     

    * Tempo Composto : Formado pelos verbos TER/HAVER + PARTICÍPIO

     

     


ID
1793572
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é (e o que não é) sustentabilidade
ODED GRAJEW

Embora em voga, o conceito de sustentabilidade ainda é pouco compreendido tanto por quem fala sobre ele quanto por quem o ouve.
Nos últimos anos, intensificou-se a discussão a respeito do aquecimento global e do esgotamento dos recursos naturais. São preocupações legítimas e inquestionáveis, mas que geraram distorção no significado de sustentabilidade, restringindo-o às questões ambientais.
Não é só isso. A sustentabilidade está diretamente associada aos processos que podem se manter e melhorar ao longo do tempo. A insustentabilidade comanda processos que se esgotam. E isso depende não apenas das questões ambientais. São igualmente fundamentais os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais.
A sustentabilidade e a insustentabilidade se tornam claras quando traduzidas em situações práticas.
Esgotar recursos naturais não é sustentável. Reciclar e evitar desperdícios é sustentável.
Corrupção é insustentável. Ética é sustentável. Violência é insustentável. Paz é sustentável.
Desigualdade é insustentável. Justiça social é sustentável. Baixos indicadores educacionais são insustentáveis. Educação de qualidade para todos é sustentável.
Ditadura e autoritarismo são insustentáveis. Democracia é sustentável. Trabalho escravo e desemprego são insustentáveis. Trabalho decente para todos é sustentável.
Poluição é insustentável. Ar e águas limpos são sustentáveis. Encher as cidades de carros é insustentável. Transporte coletivo e de bicicletas é sustentável.
Solidariedade é sustentável. Individualismo é insustentável.
Cidade comandada pela especulação imobiliária é insustentável. Cidade planejada para que cada habitante tenha moradia digna, trabalho, serviços e equipamentos públicos por perto é sustentável.
Sociedade que maltrata crianças, idosos e deficientes não é sustentável. Sociedade que cuida de todos é sustentável.
Dados científicos mostram que o atual modelo de desenvolvimento é insustentável e ameaça a sobrevivência inclusive da espécie humana.
Provas não faltam. Destruímos quase a metade das grandes florestas do planeta, que são os pulmões do mundo. Liberamos imensa quantidade de dióxido de carbono e outros gases causadores de efeito estufa, num ciclo de aquecimento global e instabilidades climáticas.
Temos solapado a fertilidade do solo e sua capacidade de sustentar a vida: 65% da terra cultivada foram perdidos e 15% estão em processo de desertificação.
Cerca de 50 mil espécies de plantas e animais desaparecem todos os anos e, em sua maior parte, em decorrência de atividades humanas.
Produzimos uma sociedade planetária escandalosa e crescentemente desigual: 1.195 bilionários valem, juntos, US$ 4,4 trilhões ─ ou seja, quase o dobro da renda anual dos 50% mais pobres. O 1% de mais ricos da humanidade recebe o mesmo que os 57% mais pobres.
Os gastos militares anuais passam de US$ 1,5 trilhão, o equivalente a 66% da renda anual dos 50% mais pobres.
Esse cenário pouco animador mostra a necessidade de um modelo de desenvolvimento sustentável. Cabe a nós torná-lo possível.

GRAJEW, Oded. O que é (e o que não é) sustentabilidade. Opinião. Folha de S.Paulo. São Paulo, 7 maio 2013.

“Nos últimos anos, intensificou-se a discussão a respeito do aquecimento global e do esgotamento dos recursos naturais. São preocupações legítimas e inquestionáveis, mas que geraram distorção no significado de sustentabilidade, restringindo-o às questões ambientais." (2º parágrafo)

Na passagem em análise, a forma verbal destacada é CORRETAMENTE substituída por

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva sintética -----> Voz passiva analítica

    VTD ou VTDI + Se ---------> Verbo ser + particípio


    Lembrando: VTI +SE, VI + SE = Indice de Indenterminação do sujeito

  • A discussão a respeito do aquecimento global... "FOI INTENSIFICADA".


  • Letra b)

    Há na língua portuguesa duas formas de se expressar a voz passiva:

    1)  Voz passiva analítica formada geralmente pelos auxiliares “ser e estar” mais um

    particípio.

    2)  Voz passiva sintética ou pronominal formada por um verbo transitivo direto ou

    verbo transitivo direto e indireto associado a um “se”.

    Fonte: Rodrigo bezerra 


  • E por que não a alternativa "c": pretérito mais que perfeito?

  • Não poderia ser a letra C porque o verbo "intensificou" está no pretérito perfeito ,então na mudança adequada ,nada mais justo que permanecer com o mesmo tempo.Lembrando que "letra C fora intensificado está no (pretérito mais que perfeito". Gabarito letra B.

  • intensificou= preterito perfeito

    foi= preterito perfeito OK
    era=preterito imperfeito
    fora=pret mais que perfeito
    seria= futuro do preterito

  • a discussão...... foi intensificada

  • O trecho "intensificou-se a discussão a respeito do aquecimento global e do esgotamento dos recursos naturais" está na voz passiva sintética; assim, a alternativa correta é a b), “foi intensificada", pois passa o trecho para a voz ativa - A discussão a respeito do aquecimento global e do esgotamento dos recursos naturais foi intensificada.

  • Assertiva B

    Na passagem em análise, a forma verbal destacada é CORRETAMENTE substituída por “foi intensificada".


ID
1823842
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MEIO SÉCULO DEPOIS...
Cristovam Buarque, O Globo, 07/09/2013

    A quase totalidade dos discursos de políticos é irrelevante. São logo esquecidos. Mas, nesta semana, comemora-se em todo o mundo os 50 anos do discurso do dr. Martin Luther King em que ele disse que tinha sonhos: de que seus quatro filhos não sofreriam preconceitos por causa da cor da pele; e de que os filhos dos ex-escravos e os filhos dos ex-donos de escravos seriam capazes de sentar juntos na mesma mesa, como irmãos.
   Meio século depois, nós também temos sonhos.
   Sonhamos que um dia nenhum dos filhos do Brasil será privado de uma educação de qualidade que lhes permita entender a lógica do mundo, deslumbrar-se com suas belezas, indignar-se com suas injustiças, falar e escrever seus idiomas, ter uma profissão que lhes permita usufruir e melhorar o mundo onde vivem.
    Para isso, sonhamos fazer com que a mais pobre criança tenha, desde sua primeira infância, uma escola com a qualidade das melhores do mundo, que um dia os filhos dos trabalhadores estudarão nas escolas dos filhos de seus patrões, os filhos das favelas nas escolas dos filhos dos condomínios e, em consequência, o Brasil terá pontes em lugar de muros entre suas classes e seus espaços urbanos.
      Sonhamos que não está distante o dia em que todos os brasileiros acreditarão que isso é preciso e é possível. Deixarão de considerar o sonho como um delírio de utopista ou demagogia de político. Olharão ao redor e verão que muitos outros países já fizeram esta revolução, que chegará tardia ao Brasil, como nos chegou tardiamente a libertação dos escravos. Lembrarão que até 1863, na terra do dr. King, e, por décadas mais no Brasil, a ideia de que os negros um dia seriam livres do cativeiro era vista como estupidez. E hoje o presidente da República deles é negro.
     Sonhamos também que, acreditando nos seus sonhos, o Brasil se levantará para realizá-los. Porque o sonho não se realiza quando ele é solitário, nem tampouco quando os sonhadores continuam deitados em berço esplêndido. Só quando é de todos e todos se levantam é que ele começa a ser realidade.

“Sonhamos que um dia nenhum dos filhos do Brasil será privado de uma educação de qualidade que lhes permita entender a lógica do mundo, deslumbrar-se com suas belezas, indignar-se com suas injustiças, falar e escrever seus idiomas, ter uma profissão que lhes permita usufruir e melhorar o mundo onde vivem".

Na transformação de todas as formas verbais sublinhadas para formas nominais, a única que é inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • Está certo, porque o forma nominal de entender é entendimento, de deslumbrar é deslumbramento, de usufruir é usufrutu, de melhorar é melhoramento e de indignar-se é indignação e não indignidade.


ID
1831609
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                           Museu homenageia a língua

      O Museu de Língua Portuguesa é o único espaço do mundo totalmente dedicado a um idioma. Localizado no prédio da Estação da Luz, restaurado recentemente, no centro histórico da cidade [de São Paulo] com mais falantes de português do mundo, o museu tem como atração, exclusivamente, a língua. No primeiro andar do prédio, o museu apresenta uma exposição temporária. O segundo andar do museu tem um telão que preenche um longo corredor, onde são projetados vídeos sobre o cotidiano da língua. No centro da sala, totens luminosos destacam os principais idiomas que contribuíram para a língua tal como é falada no Brasil hoje.

                                         (Adaptado. Graziela Beting, SP, Duetto Editorial

“O Museu de Língua Portuguesa é o único espaço do mundo totalmente dedicado a um idioma. Localizado no prédio da Estação da Luz, restaurado recentemente, no centro histórico da cidade [de São Paulo] com ...".

Nesse fragmento do texto, aparecem três particípios: dedicado, localizado e restaurado.

Esses particípios referem-se, respectivamente, a 

Alternativas
Comentários
  • i) Único espaço (no mundo) dedicado a um idioma.
    ii) O Museu de Língua Portuguesa está localizado no prédio da Estação da Luz.
    iii) O prédio da Estação da Luz (em que está localizado o Museu) foi restaurado.

     

    Assim, ALTERNATIVA A) CORRETA.

  • espaço, Museu de Língua Portuguesa e prédio.

  • Perguntar:

    - o que foi dedicado? Foi dedicado o único espaço a um idioma.

    - o que foi localizado? Foi localizado o Museu de Língua Portuguesa.

    - o que foi restaurado? Foi restaurado o prédio.


ID
1833607
Banca
FCC
Órgão
BANESE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção:  A questão refere-se ao texto abaixo.

As dificuldades para conciliar desenvolvimento econômico e proteção ambiental travam as grandes obras de infraestrutura. Casos emblemáticos são a usina hidrelétrica de Belo Monte, o projeto de exploração do pré-sal e portos em São Paulo, Rio e Bahia, além do Rodoanel. Muitos dos projetos sofreram modificações por causa das pressões para atender às exigências ambientais. Ainda assim, ONGs e o Ministério Público questionam as obras por causa de seus grandes impactos.
Na avaliação do economista Sergio Besserman Vianna, ex-diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a visão que opõe desenvolvimento e questões ambientais é atrasada. "Esse anacronismo não corresponde mais à realidade. Quem continuar apostando nisso vai errar, pois a economia global está iniciando a maior transição tecnológica desde a Revolução Industrial." Segundo ele, a economia ancorada no desenvolvimento a qualquer custo e nos combustíveis fósseis está no começo de seu declínio, e será substituída por uma economia de baixo carbono e baseada na manutenção dos recursos naturais. "É certo que essa transição ocorrerá e sairão na frente os países que eliminarem essa visão obsoleta de que ambiente e desenvolvimento não podem conviver."

(Afra Balazina e Andrea Vialli. O Estado de S. Paulo, Vida, A24, 20 de fevereiro de 2011, com adaptações)

"Esse anacronismo não corresponde mais à realidade. Quem continuar apostando nisso vai errar, pois a economia global está iniciando a maior transição tecnológica desde a Revolução Industrial."

Considere as afirmativas feitas a partir do segmento transcrito acima. Está INCORRETO o que consta em:

Alternativas
Comentários
  •  b) O emprego da expressão pronominal nisso remete à atual realidade, que tenta conciliar questões aparentemente opostas. - CORRETA.

    Remete ao anacronismo, à visão atrasada.

     c) As expressões à realidade e nisso são complementos de mesmo tipo, exigidos pelos verbos a que elas estão respectivamente ligadas.

    Corresponde a algo/a alguém - VTI - pede complemento de objeto indireto 

    Apostar em algo/em alguém - VTI - pede complemento de objeto indireto 

  • Gabarito "B"

    Na verdade, o emprego da expressão pronominal "nisso" remete ao "anacronismo"

  • A conjunção pois pode ser EXPLICATIVA (sendo classificada como conjunção coordenativa explicativa) ou CAUSAL (sendo classificada como conjunção subordinativa causal).

    Pergunto: como pode a conjunção expressar causa e explicação ao mesmo tempo, se há diferença entre os conceitos?

  • Pronome: substituem ou acompanham os nomes, sendo assim....

    Gabarito B - O pronome "nisso" substitui o "anacronismo". 

  • Concordo com o Lucas Menezes. Acertei essa questão porque fui pela que julguei errada. Mas para mim a alternativa D também se encontra equivocada.

  • Vamos analizar:

    De certo a alternativa B está incorreta -  é o gabarito da questão.

    "O emprego da expressão pronominal nisso remete à atual realidade, que tenta conciliar questões aparentemente opostas". ERRADA

    Não remete à realidade atual, remete a 'esse acronismo'

     

    Alternativa D

    Aqui a banca se equivocou, no meu entender. Veja:

    O segmento introduzido pela conjunção pois pode ser entendido como explicação ou causa da afirmativa anterior:

     

    "Quem continuar apostando nisso vai errar, pois a economia global está iniciando..."  Oração Cord. Explicativa

     

    "POIS" está explicando que é um erro apostar nisso( acronismo), porque a econômia está iniciando uma transição...

    Infelismente, para a banca, suponho eu, o entendimento foi de que a mudança que irá acontecer, segundo o texto, é a causa do erro de quem virá a apostar nas coisas passadas chamadas de - acronismo.

    Ná minha opiniao, não se pode considerar que a oração seja de causa. Vou explicar:

     

    Os erros que podem vir acontecer, decorrentes das mudanças que ainda vão acontecer, segundo o texto, e esse é o  entendimento da banca, suponho eu, ainda não aconteceram. Portanto não podemos julgar que essa oração seja de causa.

     

    "Só tem poder quem aje"

     

     

     

  • Srs., quando a banca afirma que a conjunção pois "pode ser entendido como explicação ou causa", é diferente de dizer que pode ser entendido como explicação e causa.

    Isso implica que a alternativa estará correta ainda que a conjunção tenha apenas um dos dois sentidos.

    É clássico da FCC usar o "ou" nesse intuito.

  • SOBRE A "D"

    Toda causa é uma explicação, mas nem toda explicação é uma causa.

    Ex: Ela caiu, pois desequilibrou. (causa e explicação)

    Ex: Ela trabalhou, pois chegou cansada. (explicação)

  • Uma maneira fácil de entender a alternativa D:

    ELA DIZ QUE O segmento introduzido pela conjunção pois pode ser entendido como explicação ou causa da afirmativa anterior. - importante se atentar para este detalhe!

    PARA ACHAR A CAUSA/CONSEQUÊNCIA DE MANEIRA FÁCIL, A DICA É:

    Coloque e isso nas frases: O FATO DE (CAUSA) =======>>> FAZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA)

    Vamos ver isso no trecho referido pela alternativa D:

    "Quem continuar apostando nisso vai errar, POIS a economia global está iniciando a maior transição tecnológica desde a Revolução Industrial." 

    =

    O FATO DE (causa) a economia global está iniciando a maior transição tecnológica desde a Revolução Industrial FAZ COM QUE (consequência) Quem continue apostando nisso erre.

    VEJA QUE, DE FATO, O SEGUIMENTO APÓS A CONJUNÇÃO POIS, É UMA EXPLICAÇÃO e TAMBÉM CAUSA DA AFIRMATIVA ANTERIOR.

    ESPERO TER AJUDADO.

    BONS ESTUDOS!!

  • Finalmente começando a acertar questões como essa.

    Foco nos estudos.


ID
1842604
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Desmatamento no Brasil
   O Brasil tem feito grandes progressos em matéria de meio ambiente. Reduziu a extração ilegal de madeira, tem uma política ambiental severa e um sistema de alto nível para controlar esta política, mas ainda desmata uma área equivalente ao território de Israel a cada quatro anos.
     A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou um relatório para analisar o desempenho das políticas de proteção ambiental no Brasil, no qual apontou que, apesar de melhorias visíveis, o país ainda tem a maior perda de área florestal do mundo: 4.800 quilômetros quadrados, de acordo com dados de 2014.
    E uma das principais falhas de seu vasto programa ambiental é, para a OCDE, a longa brecha entre a legislação adotada e sua implementação de fato.
   “O crescimento econômico e urbano, a expansão agrícola e de infraestrutura também aumentaram o consumo de energia, o uso de recursos naturais e as pressões ambientais", aponta o relatório apresentado nesta quarta-feira, em Brasília.
     “Apesar da severa legislação ambiental, ainda há muitas lacunas na sua execução e cumprimento. No atual cenário de uma economia encolhendo, uma melhor integração dos objetivos ambientais e das políticas econômicas e setoriais ajudaria o Brasil a avançar no sentido de um desenvolvimento mais verde e mais sustentável, se assim o desejar", acrescenta o texto. 
     No entanto, este país que abriga a maior biodiversidade do planeta está longe de ser a dramática situação de 2004, quando a floresta perdeu 27.000 quilômetros quadrados de árvores. É também a nação dos BRICS com maior oferta de energia renovável e já reduziu suas emissões para níveis abaixo da meta estabelecida para 2020.
     Mas os desafios permanecem, pouco antes do início da Conferência do Clima de Paris, que em dezembro reunirá 195 delegações a fim de manter o aumento constante da temperatura global a um máximo de 2°C desde o início da Revolução Industrial.
      O Brasil, que possui 12% da água doce do planeta, é um atorchave para um acordo bem-sucedido em Paris. Mas em meio a uma recessão econômica grave que irradia para todas as atividades, o país deve lutar para superar as barreiras estruturais, como a proliferação de organismos de controle do meio ambiente, a falta de capacitação profissional e a expansão urbana e agrícola, disse a OCDE.
(UOL Notícias, novembro de 2015) 

Assinale a opção que indica a forma verbal sublinhada que difere das demais no que diz respeito ao modo verbal.

Alternativas
Comentários
  • Basta fazer a substituição por "fazer o trabalho" ou "fizer o trabalho". Se a substituição correta for "fazer o trabalho" trata-se do tempo infinitivo pessoal, caso se encaixar "fizer o trabalho" o tempo será futuro do subjuntivo. Ótima dica do professor Rosenthal!

  • Controlar - infinitivo

    Ser - infinitivo

    Avançar - infinitivo 

    Lutar - infinitivo

    Desejar - Futuro do Subjuntivo --> A dica está no "se"  --> Se (ele) o desejar. (Se eu desejar; se tu desejares; se ele desejar...) 


    GABARITO: "E" 

  • Se desejá-lo - tá de sacanagem, hein. Ana Silva.

     

    Ótimo comentário Rafael Biga

  • Uma dica interessante para achar, e usar, o infinitivo pessoal é procurar a presença de preposições. No texto todos os verbos, excetuando a locução verbal, estão antecedidos de preposição.

  • Letra: E

     

    A) ...para controlar... (Infinitvo)

    B) ....de ser...(Infinitivo)

    C) ...a avançar... (Infinitivo)

    D) ...deve lutar... (Infinitivo)

    E) ...se assim o desejar... (Subjuntivo) (GABARITO)

  • Eu sempre faço a substituição pelo verbo "saber". Se a substituição for por saber, o verbo está no infinitivo, se a substituição for por souber, está no subjuntivo.

    Ex: Se o vir, mande lembranças.
    Se saber ou se souber? O correto seria se souber, logo "VIR" está no subjuntivo.

  • É verdade William Knust, o Prof Rosenthal arrebentou nessa...difícil errar agora.

  • Eu substituo por ter - tenha. Super rápido e prático. 

  • Agradeço, Mariana! 

  • Alternativa E

     

    Situaçoes de infinitivo:

     

    Verbo diante de preposição ( verbo no infinitivo) e verbo na posição de principal (locução verbal - infinitivo, participio e gerundio).

     

  • A locução na letra D foi para confundir, e a correta é a letra E por estar no SUBJUNTIVO

  • Uma dica de um colega aqui do QC é trocar por ''fizer'',caso tenha sentido, então é futuro do subjuntivo. Já a troca por ''fazer'' é infinitivo. 

    Nos caso da questão a letra E é a unica que aceita o ''fizer''. 

  • a) Para (preposição)  Controlar (infinitivo)

    b) de (preposição) ser (infinitivo)

    c) a (preposição) avançar (infinitivo)

    d) deve lutar (locução verbal, tem que terminar no infinitivo, gerúndio ou particípio)

    e) desejar é futuro do subjuntivo, se substituir o ''se'' por ''caso'' ficaria: caso o deseje.

     

    Explicação do prof Arenildo!

  • Professor Arenildo explicando sem correria nesta questão, até que enfim.... obrigado
  • Pensei que a questão quisesse saber qual modo verbal estava:indicativo,subjuntivo ou imperativo,mas parece que a fgv inclui nos modos verbais as formas nominais do verbo.Estou certo?

  • Macete: Está na dúvida entre infinitivo ou futuro do subjuntivo?? Substitua pelo verbo “querer”; se se mantiver “querer” - infinitivo;  se vier “quiser” - futuro do subjuntivo

    Explicação do professor na questão Q606213

  • Achei que a questão quisesse apenas a diferença quanto ao MODO VERBAL, pois somente a alternativa (B) do verbo SER não se conjuga IGUAL no Futuro do Subjuntivo (FOR). Nas demais alternativas os verbos SUBLINHADOS pertencem aos MODOS SUBJUNTIVO (futuro do presente) e ao INFINITIVO. A questão não pedia o VERBO CONJUGADO ERRADO E SIM AQUELA QUE DIFERISSE QUANTO AO MODO das demais alternativas...bom.... foi por isso que marquei a B....

  • Gabarito: E

    JUSTIFICATIVA:

    FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: INFINITIVO X FUTURO DO SUBJUNTIVO

    Verbo regular: pode haver a mesma forma. Usar um outro verbo como fazer x fizer

    Para eu fazer  (infinitivo) x quando eu fizer (fut. Subj.)

    Para eu beber (infinitivo) x quando eu beber (fut. subj.)

    A “Reduziu a extração ilegal de madeira, tem uma política ambiental severa e um sistema de alto nível para controlar esta política”. –

    PARA FAZER  - INFINITIVO

    B “...este país que abriga a maior biodiversidade do planeta está longe de ser a dramática situação de 2004”.

    DE FAZER  - INFINITIVO

    C “...uma melhor integração dos objetivos ambientais e das políticas econômicas e setoriais ajudaria o Brasil a avançar no sentido de um desenvolvimento mais verde...”.

    A FAZER – INFINITIVO

    D “...o país deve lutar para superar as barreiras estruturais...”.

    DEVE FAZER – INFINITIVO

    E “...ajudaria o Brasil a avançar no sentido de um desenvolvimento mais verde e mais sustentável, se assim o desejar”. - CORRETO

    SE ASSIM O FIZER – FUTURO DO SUBJUNTIVO

  • Substituir os VERBOS GRIFADOS para saber se é:

    Infinitivo (Fazer) X Futuro do Subjuntivo (Fizer)

    Gabarito letra (E)

    Bons estudos.

  • Infinito Pessoal vs Futuro do Subjuntivo 

    Qual usar?? 

    Para acabar de vez com a dúvida, observe as principais diferenças entre o futuro do subjuntivo e o infinitivo pessoal:

    - O futuro do subjuntivo marca a eventualidade no futuro, por isso as conjunções CONDICIONAIS e TEMPORAIS (se e quando) estarão vinculadas a ele:

    • Só falarei se ela me perguntar. 
    • Entregarei a prova quando faltar um minuto.
    • Quando estiver com Alice, diga que mandei lembranças.

    - Já o infinitivo pessoal não exprime sozinho o tempo e o modo, pois dependerá do contexto da oração. Está condicionado ao uso das PREPOSIÇÕES 

    • Entregou a prova antes de faltar um minuto.
    • Ao estar com Alice, diga que mandei lembranças.
    • Deram um telefonema para congratular o aniversariante.

    - O futuro do subjuntivo e o infinitivo pessoal são parecidos em suas conjugações, quando os verbos são regulares por isso é preciso muita atenção para não confundi-los

    - Caso haja dúvidas, lembre-se de que o futuro do subjuntivo está relacionado com as CONJUNÇÕES, enquanto o infinitivo pessoal relaciona-se com PREPOSIÇÕES. Bons estudos! 

  • Se assim o desejar: compreensão de incertezas

    Gab. E


ID
1850740
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 

                                        Pitangueira inspiradora 

      As árvores daquele bosque tornavam o residencial ainda mais atraente e harmonioso. Em pouco tempo, a pitangueira passou a mesclar o verde das folhas com vários tons de vermelho das frutinhas. Os pássaros sentiam-se em casa, como que num grande refeitório. As duas meninas, Luisa e Mariana, gostavam de brincar no bosque. Naquela manhã, sem nenhum ruído estrondoso, _________ uma fantástica ideia: colher pitangas e vender aos moradores. Colhidas as frutas, tocaram …...... campainha dos apartamentos: três pitangas por um real. Os rendimentos seriam destinados ao Projeto Mão Amiga, que _________ crianças em situação de vulnerabilidade social.

      Senti uma grande emoção quando recebi um saquinho com as moedas arrecadadas com a comercialização das pitangas. Um gesto que ultrapassou a quantidade para elevar a solidariedade. Pensei comigo: o mundo não está perdido, como alguns pensam. Quando crianças de sete anos colhem algumas frutinhas para ajudar outras crianças, em situação menos favorável, a esperança de um mundo novo deixa de ser distante e anônima. Nem os pais sabiam do incrível plano de ação fraterna. A alegria contagiou os presentes. O fato não sai da lembrança. Um aprendizado e tanto.

      Toda vez que meus olhos alcançarem uma pitangueira recordarei do doce coração das duas meninas que comercializaram pitangas, para auxiliar outras crianças em situação social desfavorável. Onde está alguém fazendo o bem, a emoção se torna incontida. Evidente que esses gestos deveriam estar multiplicados nos diversos ambientes de convivência humana. Afinal, a bondade nunca deixou de ser significativa. Talvez os humanos andaram um tanto esquecidos de tal prática. Aprender com as crianças é alcançar a essência.

      Nem todos levam jeito para comercializar pitangas. Porém, todos podem usar da criatividade que é inerente …...... bondade. Faz bem fazer o bem. Se não …...... nada para ser ofertado, ainda assim restam muitas opções: escutar quem necessita desabafar, abraçar quem já não tem motivos para continuar a caminhada, sorrir para quem foi tomado pela tristeza, acolher quem está sem rumo, amar quem nunca provou da gratuidade do amor. Antes que a pitangueira _________ novamente, é importante dar-se conta que somente um coração de criança é capaz de entender que a fraternidade é possível e que a solidariedade é um fruto encontrado em todas as estações. 

         (Frei Jaime Bettega – Jornal Correio Riograndense – 18/11/2015 – adaptado)

Leia o segmento: “... escutar quem necessita desabafar, abraçar quem já não tem motivos para continuar a caminhada, sorrir para quem foi tomado pela tristeza,...". De acordo com a gramática, os verbos em destaque estão na forma nominal denominada:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C - infinitivo (terminação -r); gerúndio -nd; particípio -ado.

  • Letra: C

    infinitivo indica a ação propriamente dita, sem situá-la no tempo, aproximando-se da função substantiva (é o infinitivo que “dá nome” à ação, e é por isso que, no dicionário, é na forma infinitiva que localizamos os verbos).

     

  • A forma do infinitivo desempenha função semelhante a do substântivo pois"nomeia" uma ação, estado ou fenomeno. Caracteriza-se pelas terminações AR, ER e IR.

    Ex:

     

    (O) sentIR é (O) vivER intensamente.

     

    Gabarito (C)

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • formais verbais nominais 

    1 - infinitivo : terminação R  ''  SUBSTANTIVO '' 

    DÁ NOME AO PROCESSO VERBAL .

    EX : ESCREVER , ANDAR .

  • INFINITIVO.

  • c-

    Infinitivo - verbos com desinência na forma padrão: andar, receber, cair etc

    Particípio - Forma verbal que modifica um sintagma nominal: andado, recebido, caído etc

    Gerúndio - forma contínua. andando, recebendo, caindo etc

  • Letra C- Infinitivo.

    Para ser mais precisa, INFINITIVO IMPESSOAL=apresenta ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado.

  • GABARITO: LETRA C

    O infinitivo é uma das formas nominais dos verbos. Pode ser classificado em:

    Infinitivo pessoal (infinitivo flexionado);

    Infinitivo impessoal (infinitivo não flexionado).

    Sendo uma das formas nominais dos verbos, juntamente com o gerúndio e o particípio, não está relacionado com nenhum modo ou tempo verbal.

    Quando usar o infinitivo pessoal?

    O infinitivo é usado na sua forma flexionada quando há um sujeito claramente definido, quando se pretende definir o sujeito através da desinência verbal e quando o sujeito da segunda oração é diferente do da primeira.

    Exemplos de uso do infinitivo pessoal:

    -Por ele vir atrasado, decidimos ir sem ele.

    -Por eles virem atrasados, decidimos ir sem eles.

    -A diretora pediu para tu esperares na sala.

    -A diretora pediu para todos esperarem na sala.

    -É essencial ouvirmos o professor.

    -É essencial ouvirem o professor.

    Formação do infinitivo pessoal

    O infinitivo pessoal é formado com as seguintes terminações:

    1.ª conjugação (-ar) 2.ª conjugação (-er) 3.ª conjugação (-ir)

    Formação do infinitivo impessoal

    O infinitivo impessoal é formado com as seguintes terminações:

    1.ª conjugação (-ar)  2.ª conjugação (-er) 3.ª conjugação (-ir)

    radical + -ar           radical + -er                       radical + -ir

    FONTE: https://www.normaculta.com.br/infinitivo/


ID
1851142
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

Analise as assertivas a seguir:

I – Em “Corriam os idos dos anos noventa." e “descobre-se rapidamente três grandes..." as palavras sublinhadas são numerais cardinais.

II – No trecho “... e compilando os programas para gravar..." a forma verbal “compilando" está no particípio.

III – Em “...algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa." o adjetivo “maravilhosa" qualifica o substantivo “cidade".

IV – Na frase “Paga escola a vida inteira..." não há exemplo de adjetivo.

Estão corretas: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

    A  II está errada, pois a forma verbal "compilando" está no gerúndio.
    A IV está errada, pois a palavra "inteira" exerce papel de adjetivo na frase.

  • Questão moleza. Se você sacar que a alternativa II está errada, mata a questão, pois só sobra a alternativa c. A propósito, o erro na II é afirmar que a forma verbal “compilando" está no particípio. A mesma está no gerúndio (ndo).

  • "Inteira'' é numeral , pode-se substituir por outro numeral como: metade, uma parte, toda.


ID
1851244
Banca
IBAM
Órgão
Prefeitura de Santo André - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                TE ESPERANDO

                                                   LuanSantana

                            Mesmo que você não caia na minha cantada
                            Mesmo que você conheça outro cara
                            Na fila de um banco
                            Um tal de Fernando
                            Um lance, assim
                            Sem graça

                            Mesmo que vocês fiquem sem se gostar
                            Mesmo que vocês casem sem se amar
                             E depois de seis meses
                             Um olhe pro outro
                             E aí, pois é
                             Sei iá

                             Mesmo que você suporte este casamento
                              Por causa dos filhos, por muito tempo
                              Dez, vinte, trinta anos
                              Até se assustar com os seus cabelos brancos 

                              Um dia vai sentar numa cadeira de balanço
                              Vai lembrar do tempo em que tinha vinte anos
                              Vai lembrar de mim e se perguntar
                              Por onde esse cara deve estar?

                              E eu vou estar
                              Te esperando
                              Nem que já esteja velhinha gagá
                              Com noventa, viúva, sozinha
                              Não vou me importar V
                               ou ligar, te chamar pra sair
                               Namorar no sofá
                               Nem que seja além dessa vida
                               Eu vou estar
                               Te esperando 

                            (Letra retirada do site: http://ietras.mus.br/iuan-santana/te-esperando/) 

O verbo “esperar", que aparece logo no título da música cantada por Luan Santana, está no gerúndio. O que o uso dessa forma nominal do verbo sugere a respeito do sentido que é construído nessa canção? 

Alternativas
Comentários
  • O gerúndio do verbo sugere uma ação em andamento.

    [Gab. C]

    bons estudos!

  • GERÚNDIO INDICA UMA AÇÃO CONTÍNUA, COM DURAÇÃO, PROCESSO DURATIVO.

    VERBOS ( AMANDO, FAZENDO, PARTINDO, COMEMORANDO, ANDANDO) TERMINADOS EM --NDO--

    Ex:ELE CAMINHAVA CAMBALEANDO PELA RUA.

    LETRA C

     

     

  • O que você está fazendo agora?

    R= EstudaNDO (sugere uma ação em andamento)

  • gerúndio indica uma ação que ainda está em curso ou que é prolongada no tempo.


ID
1863289
Banca
BIO-RIO
Órgão
IABAS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

“Cabe ressaltar que a falta de educação, saúde, segurança pública, de políticas públicas, de conselhos comunitários eficazes (integrando os adolescentes às atividades da comunidade), de efetividade dos direitos fundamentais e de aparelhamento nos institutos de internação de menores são algumas das causas imediatas e mediatas desse fenômeno que é a delinquência infanto-juvenil. Por isso, não devemos conceber apenas o lado da penalidade aos jovens. Tem-se, de longas décadas, a omissão do poder público no tocante à prática de atos concernentes à viabilização das normas constitucionais garantidoras de direitos essenciais, tendo em vista que grande parte da população é excluída do digno convívio social. Isso enaltece o desnivelamento de classes e por via refletiva afrontando a dignidade da pessoa humana, surgindo, ainda que não justificante, uma camada criminalizada da população, constituindo-se em um núcleo de violência que atinge toda a sociedade."

                         (Revista Visão Jurídica, Sande Nascimento de Arruda)

“Surgindo" e “constituindo" são formas de gerúndio; a forma verbal abaixo que NÃO pertence a esse modo verbal é:

Alternativas
Comentários
  • Atenção com o "VINDO"

    O verbo "VINDO": pode ser identificado como PARTICÍPIO ou GERÚNDIO.

     

    1º) O particípio geralmente está acompanhado de verbos auxiliares:

    1.1)Particípio Regular: TER e HAVER

    1.2)Particípio Irregular: SER e ESTAR

     

    2º) Substituir o verbo "VINDO" por:

    2.1) IDO -> se permanecer coerente a frase o verdo é pasticípio;

    2.2) INDO -> se permanecer coerente a frase o verdo é gerúndio; 

     

    3º)Exemplo:

    3.1) A diretora já tinha vindo atender os alunos. / A diretora já tinha ido atender os alunos. ( VINDO = particípio)

    3.2) A diretora já está vindo atender os alunos. /  A diretora já está indo atender os alunos. ( VINDO = gerúndio)

     

    4º) Seguindo o orientação, vamos à resolução: Diante das alternativas é possível considerar gerúndio as letras: A, C, E

    4.1) Os juízes tinham intervindo na discussão. / Os juízes tinham IDO ou INDO na discussão. (Resposta: IDO, logo é particípio)

    4.2)Os delinquentes estão vindo para a casa de correção. / Os delinquentes estão IDO ou INDO para a casa de correção. (Resposta: INDO, logo é gerúndio)

     

    Questão: A forma verbal que NÃO pertence ao gerúndio é: Letra "B"

     

     

     

     

     

     

     

  • Gerúndio representa uma ação continuada. A única que não representa isso é a letra B.

  • Se não me engano a conjugação certa é tinham intervido, e não intervindo com n.  O verbo ter exige particípio regular (terminado em ADO ou IDO)

  • Conjugação do verbo intervir

     

    Pretérito mais-que-perfeito composto

     

    eu tinha intervindo
    tu tinhas intervindo
    ele tinha intervindo
    nós tínhamos intervindo
    vós tínheis intervindo
    eles tinham intervindo

  • Não entendi o que você quis dizer com esta conjugação, já que o detalhe está no verbo principal e não no auxiliar.

  • Não sei se está 100% certa minha análise, mas funciona !

     

    1º Dos exercícios que fiz sobre particípio x gerúndio a confusão é sempre no tempo composto.

    Tempo composto é uma locução formada por ter / haver + particípio   (não gerúndio)

     

    Gerúndio só irá aparecer no tempo composto se :

    1) for o verbo auxiliar  (havendo decorado a tabela

    ou

    2) na voz passiva (a tabela tem sido decorada);

     

    Assim, na letra b) é o único caso de tempo composto. Gerúndio não pode ser o verbo principal no tempo composto, então temos um PARTICÍPIO.

    Além disso, sei que o verbo VIR tem o mesmo particípio e gerúndio.

     

  • Os juízes tinham intervindo na discussão.

    O verbo INTERVIR assume a mesma forma "INTERVINDO" tanto no particípio como no gerúndio.

    Para saber qual caso se trata, a única forma é analisar a frase!

    No caso, não se trata de uma ação contínua, mas sim de algo que já aconteceu. Portanto, não é gerúndio.


ID
1873816
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CBM-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No português, alguns verbos apresentam dois tipos de particípios, um longo (entregado, pagado, pegado, acendido, imprimido) e outro breve (entregue, pago, pego, aceso, impresso). Em face disso, os gramáticos recomendam que se usem as formas


I. longas (ou expandidas) com o verbo “ter” (“O carteiro tinha entregado a carta”).


II. breves (ou reduzidas) com “ser” e “estar” (“A carta foi/está entregue”).


III. breves (ou reduzidas) com “ter” e “haver” (“Eu tinha/havia pago a conta”).


IV. longas (ou expandidas) com o verbo haver (“A paciente havia pegado o remédio”).


Estão CORRETAS as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A)

    - HORA DA ESTRELA - CLARICE LISPECTOR
    - TEMPO E O VENTO - ERICO VERISSIMO
     - A morte e a morte de Quincas Berro d´água - JORGE AMADO

  • A lição gramatical aponta exatamente isto: quando um verbo é abundante no particípio, dá-se preferência à forma longa (regular) quando se usam os auxiliares ter / haver; dá-se preferência à forma curta (irregular) quando se usam os auxiliares ser / estar.  Veja exemplos: Eu tinha pagado a conta.  / A conta foi paga.  // Eu tinha limpado a cozinha. / A cozinha será limpa agora.   Com base nessa teoria oficial, vê-se que os itens I, II e IV estão corretos.   Por isso, a resposta é a alternativa (C).  Abraços.

  • A regra é:

    a) para verbos auxiliares haver/ter: verbo principal no particípio na sua forma mais longa. Ex: havia/tinha arremessado ou tocado;

    b) para verbos auxiliares ser/estar: verbo principal no particípio na sua forma mais breve. Ex: era/foi cozido/expresso.

  • ADO/IDO com ter ou haver, SER/ESTAR com irregular :)
  • Os breves= irregulares = ser ou estar Os longos = regulares = ter ou haver Os caras cobraram regrinha bem específica ein

ID
1874416
Banca
FGV
Órgão
SUDENE-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto
                                                       Alternativa
        Envelhecer é chato, mas consolemo-nos: a alternativa é pior. 
Ninguém que eu conheça morreu e voltou para contar como é estar morto, mas o consenso geral é que existir é muito melhor do que não existir. Há dúvidas, claro. Muitos acreditam que com a morte se vai desta vida para outra melhor, inclusive mais barata, além de eterna. Só descobriremos quando chegarmos lá. Enquanto isso vamos envelhecendo com a dignidade possível, sem nenhuma vontade de experimentar a alternativa. 
 Mas há casos em que a alternativa para as coisas como estão é conhecida. Já passamos pela alternativa e sabemos muito bem como ela é. Por exemplo: a alternativa de um país sem políticos, ou com políticos cerceados por um poder mais alto e armado. Tivemos vinte anos desta alternativa e quem tem saudade dela precisa ser constantemente lembrado de como foi. Não havia corrupção? Havia, sim, não havia era investigação pra valer. Havia prepotência, havia censura à imprensa, havia a Presidência passando de general para general sem consulta popular, repressão criminosa à divergência, uma política econômica subserviente a um "milagre" econômico enganador. Quem viveu naquele tempo lembra que as ordens do dia nos quartéis eram lidas e divulgadas como éditos papais para orientar os fiéis sobre 0 "pensamento militar", que decidia nossas vidas. 
       Ao contrário da morte, de uma ditadura se volta, preferencialmente com uma lição aprendida. E, para garantir-se que a alternativa não se repita, é preciso cuidar para não desmoralizar demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que desesperar dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar, ou você concluir que o país estaria melhor sem esses dirigentes e representantes que só representam seus interesses, e seus bolsos, respire fundo e pense na alternativa.
      Sequer pensar que a alternativa seria preferível - como tem gente pensando - equivale a um suicídio cívico. Para mudar isso aí, prefira a vida - e o voto.
(Adaptado. Veríssimo, O Globo, 30/6/2013) 

“E, para garantir‐se (1) que a alternativa não se repita, é preciso cuidar (2) para não desmoralizar (3) demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que desesperar (4) dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar (5), ou você concluir que o país estaria melhor sem esses dirigentes e representantes que só representam seus interesses, e seus bolsos, respire fundo e pense na alternativa”.

As formas verbais destacadas correspondem a formas de infinitivo ou de futuro do subjuntivo.

Assinale a alternativa que apresenta apenas as que pertencem a formas de infinitivo.

Alternativas
Comentários
  • Infinitivo x Futuro do subjuntivo

     

    O futuro do subjuntivo participa de orações inciadas por conjunções, com Se ou Quando, indicando hipótese condicional ou temporal ou de orações iniciadas pelo pronome  interrogativo "quem". 

     

    O infinitivo normalmente vem depois de preposições (a, de, para, por..), indicando significado declarativo. 

  • A dica de substituir o verbo por fazer (infinitivo) e fizer (subjuntivo) me salva nas questoes
  • Aline,

    excelente dica!

  • GABARITO A

    o futuro do subjuntivo - Exprime uma ocorrência futura possível, eventual, normalmente. É um tempo verbal que ocorre sobretudo com orações iniciadas com conjunção temporal ou condicional” – Fernando Pestana

    Ex.: Assim que ele se desocupar, virá atendê-lo (Conjunção temporal)

    Se (ou caso) ele puder, trará o livro (Conjunção condicional)

    É possível que tais conjunções venham implícitas no texto.

    Verbos no infinitivo - Normalmente, são precedidas de PREPOSIÇÃO e a

    oração está na forma REDUZIDA.

    Ex.: sem lutar, não haverá vitória. (Infinitivo - precedido por preposição)

    Se não lutar, não haverá vitória (Futuro do subjuntivo – conjunção condicional)

    Que equivale a: caso não lute não haverá vitória(condicional).

    Ex.: ao sair, feche a porta. (Infinitivo - precedido por preposição)

    Quando sair, feche a porta. (Futuro do subjuntivo – conjunção temporal)

    Como resolver a questão:

    observe se o verbo vem precedido de preposição, se vier, é infinitivo.

    caso não tenha preposição, tente observar se é possível encaixar um "se" ou "quando" antes do verbo.

  • Por que n pode ser o 4 também?? Enoj ar?

  • Essa eu fiz imaginando a palavra Quando (futuro do subjuntivo) antes de cada verbo em questão. Os únicos verbos que couberam essa palavra foram os de números 4 e 5.

    Sendo assim, 1, 2 e 3 estão no infinitivo.

    Futuro do subjuntivo: Quando...

  • Uma técnica para diferenciar o futuro do subjuntivo para o infinitivo, que possuem mesma conjugação (Garantir - infinitivo; Quando eu garantir - fut. do subjuntivo). A troca por um verbo que mude o radical em ambos os verbos é interessante, pois lhe dá a resposta de imediato. O verbo "fazer" muda o radical quando está interpretado como fut. do subjuntivo (quando eu fizer).

    Exemplo: Para garantir (seria Para fazer ou Para fizer? faz mais sentido "para fazer", que está no infinitivo, portanto Garantir também está no infinitivo)

    Ex.2: Da próxima vez que desesperar (da próxima vez que Fazer ou DA próxima vez que Fizer? faz mais sentido "Dá próxima vez que fizer", portanto desesperar está no fut. do subjuntivo).

    FONTE: GALERA QC.


ID
1890505
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 11

Entre as funções do técnico do IBGE, aparece a de “Executar de acordo com instruções e/ou orientações, as rotinas administrativas necessárias à manutenção da Unidade de Trabalho, desde o recebimento, a organização, a guarda e o encaminhamento de documentos institucionais e de interessados, utilizando os recursos de informática disponibilizados pela Instituição e os sistemas corporativos e federais”.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 


No texto 11, o gerúndio “utilizando” indica:

Alternativas
Comentários
  • Entre as funções do técnico do IBGE, aparece a de 
    “Executar ... as rotinas administrativas ..., utilizando os recursos de informática disponibilizados pela Instituição e os sistemas corporativos e federais”.

    No texto 11, o gerúndio “utilizando” indica: 
    a) o meio de execução das rotinas administrativas;  (COMO EXECUTAR) É A RESPOSTA. 
    b) o modo de utilizar os recursos de informática;  (NÃO É COMO USAR OS RECURSOS) 
    c) a finalidade da manutenção da Unidade de Trabalho; 
    d) a localização espacial das instruções e orientações; 
    e) as condições de utilização dos serviços de informática.

    FORMA/MEIO DE EXECUTAR AS AS ROTINAS ADMINISTRATIVA, COMO EXECUTÁ-LAS? LETRA A. 

  • Nossa... Perdi um tempo com essa, analisando as demais alternativas! Achei tão óbvia que fiquei com medo de marcar a A. 

  • O texto é só isso: Executa as rotinas administrativas, utilizando os recursos de informática.
    Só com essa passagem, já temos o sentido original...

  • Letra (a)

     

    As rotinas administrativas são executadas com a utilização dos recursos da informática.

  •   utilizando recursos / para executar as rotinas administrativas

       MEIO                   /      FINALIDADE

  • Eu modifiquei (...)  utilizando os recursos de informática disponibilizados pela Instituição e os sistemas corporativos e federais”.

    (...) por meio os recursos de informática disponibilizados pela Instituição e os sistemas corporativos e federais”.

    Gabarito A

  • O texto deixa bem evidente que os recursos de informática são os meios utilizados pelos técnicos do IBGE para executar as rotinas administrativas.

    Resposta: A

  • Gab "A". O uso do verbo + gerúndio indica a execução de uma atividade rotineira.

    Abs!

  • Se couber "por meio de" ou "por intermédio de" pode marcar que é advérbio de MEIO.

    Siga: @veia.policial

  • Gabarito A

    Como o técnico do IBGE vai executar as rotinas administrativas? Fará isso “utilizando os recursos de informática”.

    Logo, o gerúndio “utilizando” indica: sentido de “meio/ instrumento”.


ID
1897699
Banca
FAUEL
Órgão
CISMEPAR - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda as questões abaixo:


“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego”.

Ainda conforme a gramática da língua portuguesa, verbo é a palavra que geralmente demonstra ação e conjuga sua forma de acordo com o sujeito. Aponte a alternativa que apresenta somente verbos que foram utilizados e conjugados no texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    No texto: verbo nascer= sujeito todos os seres humanos

     

    No texto: verbo dever= sujeito todos os seres humanos

     

    No texto: verbo ter= sujeito Todo indivíduo

     

    QUEM ESTUDA VENCE!

  • (A)

    “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego”.

  • A questão não deixa outra opção a não ser marcar a letra "A". No entanto, discordo em dizer que "dever" é  um dos verbos, pois parece-me que o correto seria colocar o verbo "agir". "Devem agir" é uma locução verbal, sendo o verbo dever, auxiliar e agir, o principal.


ID
1901431
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“A crer no médico e “geek” Eric Topol”; essa oração reduzida equivale semanticamente a:

Alternativas
Comentários
  • A questão quer que a oração reduzida seja transformada em oração desenvolvida.

     

    Orações reduzidas não são introduzidas por pronome relativo, nem por conjunções e o verbo está em uma das 3 formas nominais. (infinitivo, gerúndio, particípio).

    Orações desenvolvidas são introduzidas por pronome relativo ou conjunção e o verbo está conjugado.

     

    Além disso, é importante analisar o contexto da oração e perceber o tempo em que ela está.

    Assim, devemos voltar ao texto e analisar o período completo:  A crer no médico e "geek" Eric Topol está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

    Depois disso, não tem muito o que dizer. Você deve perceber que a troca que faz "mais sentido" no contexto é a letra C ( se crermos).

     

    Gabarito: C

  • * ALTERNATIVA CERTA: "c" (???).

    ---

    * DÚVIDA: Pessoal, observem a CORRELAÇÃO VERBAL: "A crer ["se crermos" = FUTURO DO SUBJUNTIVO] no médico e 'geek' Eric Topol, autor de 'The Patient Will See You Now' (o paciente vai vê-lo agora), está [PRESENTE DO INDICATIVO] no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, [...]".

    Está correto isso? Correlação verbal de PRESENTE DO INDICATIVO COM FUTURO DO SUBJUNTIVO?

    Acredito que a questão deveria ter a seguinte correlação verbal ---> FUTURO DO SUBJUNTIVO com FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO ---> "Se crermos" com "estará".

    ---

    Bons estudos.

  • O enunciado pediu equivalência semântica...ou seja, escolher apenas a alternativa que significaria o mesmo. Não pediu para fazer os ajustes gramaticais, por isso, letra C, uma vez que "A crer em" significa uma situação hipotética e a única alternativa voltada para o futuro do subjuntivo é a letra C, as letras D e E trazem expressões de proporção e finalidade o que sairia do contexto da frase. A letra A está no presente do subjuntivo, mas traz a adversão "embora", o que foge do contexto da frase. A letra B situa um momento "quando", também sai da proposta, não traz equivalência semântica.

     

  • eu acertei..mas acho este tipo de questão muito infeliz! não se usa uma técnica e sim um "sentimento". No meu caso, foi sorte mesmo.

  • Carga semântica do infinitivo:

    Ao + infinitivo = tempo

    por + infinitivo = causa 

    para + infinitivo = finalidade

    A + inifinitivo = condição

    apesar de + infinitivo: concessão 

  • Nossa, esse é o tipo da questão que frita o cerebro...

  • O comentário da Isabella ajudou muito. Nem sabia que existia isto de carga semântica do infinitivo. Cada hora uma regra nova. Vejamos a postagem da colega:

     

    Carga semântica do infinitivo:

    Ao + infinitivo = tempo

    por + infinitivo = causa 

    para + infinitivo = finalidade

    A + inifinitivo = condição

    apesar de + infinitivo: concessão 

     

    Gravando isto, não erra mais!!

     

    obs: Será que tem também do gerúndio e particípio? Deus queira que não!! kk

  • Boa dica Michel Rocha!

  • "A + infinitivo = condição" confesso que não sabia, pois à princípio é difícil entender. Mas parando pra pensar, agora ficou de boa. Ótima dica do colega Michel Rocha

  • O VERBO NO INFINITIVO antecedido de preposição inicia orações com os seguintes valores semânticos: causa, tempo, finalidade e condição.

    · Com a preposição “por”, a indicação será de causa ( “Por estar acamado, não irei à reunião”);

    · Com “para”, de finalidade ( “Elas vieram para conversar” );

    · Com “ao”, de tempo ( “Ao chegar ao colégio, encontrei meu amigo” );

    · Com “a”, de condição ( “A continuar assim, você não conseguirá seu intento” ).

    https://falabonito.wordpress.com/2006/09/17/entenda-o-valor-semantico-de-algumas-conjuncoes

     

  • Só fera comentando. Parabéns pelas Dicas, que não encontramos nas Gramáticas de forma simples !

     

     

     

    Q689294

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais (gerúndio,  particípio e infinitivo)

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     

    Q590406       Q817676    Q629834

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,    EIS QUE,     MAL = LOGO QUE,   APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

    CONCESSÃO:    EMBORA,      A DESPEITO,  MESMO QUE, CONQUANTO,  AINDA QUE, APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

     

    COMPARATIVO:                    QUE =  DO QUE          Esta casa é mais alta (que = DO QUE) a outra

                                                   ASSIM COMO = COMPARAÇÃO

     

             ADIÇÃO:         NÃO APENAS

                                    TAMBÉM NÃO

  • o termo "A crer" traz uma ideia de condição. A única alternativa que tem esse mesmo sentido é a C.

    Gabarito: C

  • GOSTARIA DE VER ESSE PROFESSOR RESOLVENDO UMA PROVA DE PORTUGUES, PRA ELE É TUDO MUITO FACIL.

  • Gab. C

     

    Carga semântica do infinitvo  (ANOTEM - se forem prestar prova da FGV - TODA PROVA CAI)

     

    •   ao + infinitivo  →  Tempo

     

    •   por + infinitivo  →  Causa

     

    •   para + infinitivo  →  Finalidade

     

    •   + infinitivo  →  Condição

     

    •   apesar de + infinitivo  →  Concessão

     

    Vide  -  Q836463

     

     

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Acertei aqui, mas eu quero é acertar na prova. Kkkkkkk
  • ACHEI COMPLICADO PERCEBER O SENTIDO. PENSEI QUE FOSSE QUANDO, TRAZENDO UMA RELAÇÃO DE TEMPO.

  • É aquela famosa frase obrigatória na publicidade de remédios que dizia antigamente:

     

     

    "Ao persistirem os sintomas, um médico deve ser consultado"

    Significado: Quando persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado

     

     

    Depois das críticas dos gramáticos, alteraram, corretamente, para:

     

    "A persistirem os sintomas, um médico deve ser consultado"

    Significado: SE persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado

  • A persistirem os sintomas......== SE CRERMOS

    (Caso, se, desde que, contanto que) Conjunção subordinada condicional. Custou para eu entender, mas assim resolvi a questão!

    Letra: C

  • "A persistirem os sintomas, um médico deve ser consultado"

    Significado: SE persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado

    A persistirem os sintomas......= SE CRERMOS

    A crer no médico = se crermos; 

  • Lendo o texto você percebe que a ideia é " Se a gente colocar fé nesse maluco, o avanço da tecnologia vai atingir a medicina de uma forma que não vai ter como escapar! "

  • A + infinitivo= Se; condição

    Ao + infinitivo= Quando; tempo

    Por + infinitivo= causa

    Gabarito: C

  • Analisando isoladamente a expressão "A crer", de fato, temos uma ideia de condição.

    Contudo, a meu ver, se analisarmos o sentido completo do período, temos uma ideia de CONFORMIDADE. Vejamos:

    "A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, [...] " poderia ser trocado por "Conforme o médico (de acordo com o médico), está no forno uma revolução [...]".

    Enfim, FGV sempre trazendo questões polêmicas e muito, muito subjetivas.

  • essa galera que vem com regras de português na FGV só lamento !!!

    O segredo da fgv é entender o que ela está pedindo as vezes você pode saber 100 mil regras, mas se você não se contextualizar para nada serve !!!!

  • GABARITO C

  • O gabarito é C.

    Fiquei com uma dúvida. Infinitivo pessoal pode estar em uma oração desenvolvida como na alternativa C?

  • A questão pediu o sentido e não a estrutura em si

  • A única que não apresenta conjunção. As orações reduzidas não apresentam conjunção e nem pronome relativo. Além disso , estarão em uma das três formas nominais: INFINITIVO , PARTICIPIO E GERÚNDIO.

  • ao crer = quando crer

    a crer = se crer

  • Essa foi contexto

  • prof arenildo, chique e confortável. gab Charlie
  • PARA REGISTRO

    Carga semântica do infinitivo:

    Ao + infinitivo = tempo

    por + infinitivo = causa 

    para + infinitivo = finalidade

    A + inifinitivo = condição

    apesar de + infinitivo: concessão 


ID
1901479
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O futuro da medicina

      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e "geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.

       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.

      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.

      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.

      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.

                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

Em todos os segmentos abaixo há exemplos de formas de gerúndio; o valor semântico de uma dessas formas que está corretamente indicado é:

Alternativas
Comentários
  • b) “Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio” / meio;

    é possível transformar o smartphone num supermicroscópio por meio de lentes que custam centavos.

     

    Gabarito: B

  • Sempre é dificil de se perceber a diferença entre meio e modo, alguns exemplos que ajudam a percebe-la:

     

    A publicidade pela Internet implica em bons resultados.  (meio)
    O resultado do concurso foi aguardado com tamanha ansiedade.  (modo)

    Veio de táxi. (meio)
    Os siris andam de lado. (modo)

     

    http://portugues.uol.com.br/gramatica/a-semantica-das-preposicoes-.html

    http://professorfabianosales.blogspot.com.br/2011/01/valor-semantico-dos-conectivos.html

  • * ALTERNATIVA CERTA: "b".

    ---

    * COMENTÁRIO À "d": "Dando [contanto que se dê = valor semântico de CONDIÇÃO] algum desconto para as previsões, 'The Patient...' é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina".

    ---

    Bons estudos.

  • Quando dou algo, estou concedendo não? letra d alguém tiraria essa dúvida?

     

  • O valor de concessão perfaz-se em 2 ações . Uma ação praticada que difere da ação original 

    " Faço isso embora todos façam aquilo . embora - concessão 

    Valor Semantico do Verbo DAR 

    Dicionário Michaelis "dá" 59 acepções da palavra, algumas delas com outro tanto de sub-acepções. E, com certeza, nem todos os sentidos correntes na fala diária estão contemplados. Afinal, novos empregos desse verbo surgem a todo momento, e a gente nem se "dá" conta.Dicii.....

    Algumas delas:

    Fazer, executar: dar uma limpada no quarto, dar um escândalo;

    ·      Importar-se: pouco se me dá que ele não tenha gostado;

    ·      Nascer: em se plantando, tudo dá;

    ·      Produzir: esta terra dá de tudo;

    ·      Ser possível: não deu para esperar por ele;

    ·      Fazer sexo: ela dá para qualquer um;

    ·      Ocorrer: faço o que me dá na telha;

    ·      Passar-se por: ele vive dando uma de rico;

    ·      Bater: vou dar na cara desse idiota;

    ·      Ser veiculado: essa notícia não deu nos jornais;

    ·      Chegar: andei tanto que fui dar em outra cidade;

    ·      Resultar: de um jeito ou de outro dá no mesmo;

    ·      Bastar: pra mim já deu!

     

    Infelizmente não é conceder.....

  • Não captei o erro da alternativa A. Alguém poderia esclarecer?

     

    Interpretei como finalidade mesmo: Chegará ao mercado um apetrecho cuja finalidade é a realização de mais 50 exames. Penso que podemos substituir "a fim de realizar", o que acham?

  • Concessão não tem sentido de "conceder" aqui, a banca puxou o sentido da classificação conjuntiva, onde concessão refere-se a "exprimir contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la".

     

    At.te, CW.

  • Alguém saberia explicar o erro da letra C?

  • Letra B, porém algumas alternativas é preciso voltar no texto para achar o sentido correto.

     

    a) “Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual” / adição - e também realizará...

    b) “Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio” / meio; - CORRETA.

    c) “..., fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões” / finalidade - para que recorram...

    d) “Dando algum desconto para as previsões,...” / condicional - Desde que se dê...

    e) “Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol” / conformidade - Segundo as linhas...

  • qual e a FINALIDADE de um laboratorio de analises clinicas? Realizar exames..... oq tem de errado com a A?

  • Indiquem para comentário , por favor

  • Fgv filha da puta
  • A letra " A " não concordo que esteja errada e a letra  "B" ate pode ser de MODO, mas tambem poderia ser de CAUSA. Portanto e o que examinador pensa e a vida de concurseiro segue !!!

  • -

    ai ai Alexandre Soares rs!

    (L)

  • A) Modo

    B) Meio

    C) Consecutiva (mas eu entendi como Modo inicialmente) Muito confuso isso!

    D) Condição

    E) Consseção

  •  b)

    “Também é possível, por meio de lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio” / meio;

  • sou fã da mariana vieira, seus comentários são muito bons. vlew <3

  • Letra A também está correta, já que a finalidade do aparelho é realizar mais de 50 exames..

  • CUIDADO! 

    O comentário que está em primeiro no "mais úteis" não está correto. 

     

    Segundo o comentário do Professor, segue a resposta correta:

    a - modo

    b - meio

    c - consecutiva (a consequência é recorrer menos aos médicos)

    d - condicional (substitui-se o dando por "se dermos")

    e - concessiva (substitua o concordando por: "Ainda que eu concorde", depois leia todo o resto do período)

  • Explicação do Professor Alexandre Soares!

    a - modo

    b - meio

    c - consecutiva (a consequência é recorrer menos aos médicos) 

    d - condicional (substitui-se o dando por "se dermos")

    e - concessiva (substitua o concordando por: "Ainda que eu concorde", depois leia todo o resto do período)

  • É escolhida por eliminação, mas para mim indica condição.

    "adquirindo lentes que custam centavos" - “Também é possível, caso sejam adquiridas lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio.”

  • a) “Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual” / modo. Errada.


    b) “Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio” / meio; - CORRETA.


    c) “..., fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões” / consequência - consequentemente, recorrendo ao médico... ERRADA.


    d) “Dando algum desconto para as previsões,...” / condicional - Desde que se dê... ou: Caso se dê algum desconto...


    e) “Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol” / concessiva (oposição): Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, [...] ele provavelmente exagera.

  • Comentário do professor Alexandre Soares tira todas as dúvidas. Atenção com alguns comentários aqui. O mais curtido está errado. A alternativa "A" indica modo e não adição como afirmou alguém aqui.

    Gabarito:B

  • ALFAFLIX STUDY, 

     

    Melhor comentário ! 

  • CAMAPNHA: indiquem todas as questões de FGV português para comentário, mesmo que sejam fáceis!!!

  • Ainda não sei o porquê do valor semântico da B não ser de condição.

    "Também é possível, adquirindo (desde que se adquira; na condição de que se adquira) lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio”

  • Que ódio profundo que eu tenho dessa banca

  • Apesar de ter acertado também fiquei com dúvida em relação a letra A, mas o comentário da Mari Vieira elucidou minha dúvida!

    “Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual” / finalidade; <- ERRADO,

    Está para chegar ao mercado um apetrecho que NÃO SÓ transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, MAS TAMBÉM realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. <- valor ADITIVO

  • gabarito B

    “Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio” / meio; (através de lentes).

    você adquirir ou não as lentes não é condição. O fato das lentes poderem ser usadas para essa finalidade continuará existindo.

  • Também é possível, POR MEIO DE  lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio.

    Nem precisava voltar ao texto.

  • estudando pra pcerj dia 13/02/2022 se deus quiser vai dar tudo certo....


ID
1907968
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as seguintes proposições:

I. VARGAS, em Verbo e práticas discursivas (2011) explica que um fenômeno recente no português é o uso de “construções com o verbo ir no presente, acompanhado do verbo estar e de uma forma de gerúndio, dando origem ao que se convencionou chamar de ‘gerundismo’”. Para a autora “os usos das formas verbais e suas respectivas marcas de subjetividade, de temporalidade e de aspectualidade são verdadeiras operações de produção de sentido, que envolvem sujeitos situados nas mais variadas circunstâncias de interação social”.

II. ABREU (2003) alerta que construções denominadas “gerundismo” envolvendo futuro + gerúndio justificam-se “apenas quando a ação do verbo apresentar aspecto durativo”.

III. FIORIN (2011) explica que “quando uma forma linguística atende a uma necessidade de comunicação, ela se difunde. Eis o caso do gerundismo. Os operadores de telemarketing descobriram que era útil. Porque soa como uma forma polida de falar, tal como o futuro do pretérito é usado por quem quer ser gentil, e dá uma ideia de descompromisso e desobrigação: ‘vou estar enviando’ não é tão afirmativo quanto ‘vou enviar’”.

O enunciado em que o emprego das formas verbais com gerúndio está correto por ter aspecto durativo prolongado é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    vou (presente do indicativo) estar (infinitivo) denunciando (gerúndio)

    é (presente do indicativo) estar (infinitivo) garantindo (gerúndio)

    vai (presente do indicativo) estar (infinitivo) marcando (gerúndio)

     

    Penso que deveria (futuro do pretérito do indicativo) estar (infinitivo) fazendo (gerúndio)... - Verbo no presente dá aspecto durativo??? 

    Desejaria (futuro do pretérito do indicativo) estar (infinitivo) recebendo (gerúndio)...

     

    #persevere

    #sodesistoaposaposse

  •  b) Penso que ela deveria estar fazendo o almoço, quando bateram à porta. 

    Deveria: futuro do pretérito, fato posterior a um passado, ou seja, mesmo colocando de forma futura, está anterior ao presente.

    Estar: Infinitivo 

    Fazendo: gerúndio, ideia de continuidade.

     

    Embora o autor fale no momento presente, usa o gerundismo para remeter uma ideia passada em continuidade no momento da ação. 

  • a) Certamente vou estar denunciando (denunciarei) o seu atraso para a chefia. 

    b) Penso que ela deveria estar fazendo o almoço, quando bateram à porta. (CORRETA)

    c) Desejaria estar recebendo (receber) sua confirmação pelo SMS amanhã. 

    d) O importante é estar garantindo (garantir) que ela vai estar aceitando (aceitará) esse convite. 

    e) O doutor vai estar marcando (marcará) sua consulta em seguida. 

  • Considerando o contexto  e reescrevendo a alternativa b)

    "Ela estava fazendo o almoço, quando bateram à porta.  (expressa certeza)

    b) Penso que ela deveria estar fazendo o almoço, quando bateram à porta. (expressa possibilidade, hipótese)

    (quando é conjunção temporal: traz a ideia de simultaneidade, ao mesmo tempo que, durante...)

    Assim a conjunção "quando" corrobora para o sentido durativo do gerúndio.

  • Vamos enviar esta questão às atendentes de telemarketing #paz

  • Tem que ser ninja!
  • O uso do gerúndio é errado se ele for utilizado sem seu sentido de continuidade do tempo.Na frase"Eu estarei ligando para você hoje".,ligar não demanda tempo continuado.

    Porém,se a frase contiver tal ideia de continuidade,o uso do gerúndio é totalmente adequado:"Passa lá em casa à tarde,pois vou estar estudando."

    Aqui se tem o fato de que estudar denota tempo contínuo,ou seja,estudar é um verbo que não indica instantaneidade mas continuidade,portanto o gerúndio é utilizado.

    A Gramática para Concurso Público/Fernando Pestana.

     

     

  • Errei por procurar a frase com similaridade ao "gerundismo", quando na verdade era pra marcar aquela que atenderia a norma culta.

    #vamosemfrente


ID
1925926
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      “As emoções não são um privilégio humano. Os bichos também sentem tristeza, alegria, raiva, amor. Para compreender ainda mais o comportamento deles, os zoólogos tentam decifrar esses estados emocionais, estudando as suas expressões corporais.

       Os elefantes são considerados excelentes modelos para o estudo dos sentimentos animais, pois parecem estar sempre com a emoção à flor da pele. Quando um deles morre, os outros fazem verdadeiros rituais fúnebres, formando um círculo em torno do cadáver, sobre o qual depositam folhas e galhos, enquanto choram copiosamente.”

                                           (http:/super.abril.com.br/ciência/sentimento-animal

Em “estudando as suas expressões corporais” e “formando um círculo em torno do cadáver” o gerúndio foi empregado com obediência às regras gramaticais.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!   gerúndio é uma FORMA NOMINAL do verbo, ou seja, uma forma verbal que não possui flexão de tempo e modo, perdendo algumas características de verbo e ganhando algumas características de nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), daí o nome de forma “nominal”. A principal característica do gerúndio é que ele indica uma ação contínua, que está, esteve ou estará em andamento, ou seja, um processo verbal não finalizado, como é o caso das frases abordada na questão:   “estudando as suas expressões corporais” e “formando um círculo em torno do cadáver”​.

     

    Dizer que o uso do gerúndio é errado só é verdade se ele for utilizado sem seu sentido de continuidade do tempo. Na frase “Eu estarei ligando para você hoje.”, ligar não demanda tempo continuado, ligar exprime uma ação única, instantânea, não dá para você ficar ligando para uma pessoa, pois parece que você vai encher o saco dela, ininterruptamente, ligando sem parar, como um "taradão do telefone." =) Em suma: não se pode misturar o gerúndio com outro verbo que indique movimento único, instantaneidade.

     

    "Foco,força,fé e café =) "

     

     

  • Certo

     

    O gerúndio é uma das formas nominais do verbo (juntamente com o infinitivo e o particípio). Aparece nas orações adverbiais, indicando circunstâncias como tempo, causa, modo etc.

     

     

  • Locução Verbal não constitue oraçoes reduzidas.

  • certo 

    os zoólogos tentam decifrar esses estados emocionais, estudando as suas expressões corporais.

    os outros fazem verdadeiros rituais fúnebres, formando um círculo em torno do cadáver

     

    É correto usar o gerúndio quando se quer expressar uma ideia ou ação que ocorre no momento de outra no futuro. Logo, podemos dizer: “Amanhã, quando você estiver fazendo a apresentação, eu estarei realizando os meus exames.”

    Para que haja total clareza de empregabilidade desta loção verbal, de uma vez por todas, apresento mais dois exemplos abaixo:

    Certo: "Não me ligue nessa hora, porque eu vou estar almoçando." 
    Neste caso indica que uma ação (ligação) acontecerá durante outro processo (o almoço) que terá certa duração, e que estará em curso.

    Errado: ''Um minuto, que eu vou estar verificando seu cadastro." 
    Nesta construção emprega-se erradamente o gerúndio "vou estar verificando" para uma ação que indica um processo que se finaliza imediatamente ao momento da fala. Logo, o correto é: ''Um minuto, vou verificar seu cadastro."

     

    fonte:http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-usar-o-gerundio-corretamente-sem-virar-gerundismo

  • "Taradão da ligação" kkkkkkkkkkkk muito bom Dieggo, nunca mais esqueço!!!

     

  • hahahahahhaa Dieggo é o melhor, taradão do telefone foi ótima.

  • GERÚNDIO : indica ação em curso, prolongada.....não indica tempo, por isso não podem ser substituídas pelos tempos verbais sem alterar o sentido. Ex. constituindo, almoçando.

     

    O gerúndio exprime uma ação em curso ou simultânea, ou a ideia de progressão indefinida. Sua combinação com verbos auxiliares define uma ação durativa, cuja significação é determinada pelo auxiliar, que determinará o tempo em que se dá a ação. Ex: estava almoçando, estou almoçando.

  • O gerúndio é usado para referir uma ação que está em curso ou que é prolongada. Atua também como advérbio e adjetivo.

  • GABARITO: CERTO

    ACRESCENTANDO:

    Gerundismo

    O gerundismo é um vício de linguagem, ou seja, um desvio gramatical e, por isso, deve ser evitado.

    Repare nos exemplos abaixo que o gerundismo faz uso de três formas verbais.

    Exemplos:

    -Vou estar ligando para você no fim de semana.

    -Vamos estar transferindo a ligação.

    -Ele vai estar aplicando o manual de segurança.

    -Vamos estar entrando em contato.

    Agora, veja a forma correta:

    -Vou ligar para você no fim de semana ou Ligarei para você no fim de semana.

    -Vamos transferir a ligação ou Transferirei a ligação.

    -Ele irá aplicar o manual de segurança ou Ele aplicará o manual de segurança.

    -Vamos entrar em contato ou Entraremos em contato.

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/gerundio/


ID
1925929
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      “As emoções não são um privilégio humano. Os bichos também sentem tristeza, alegria, raiva, amor. Para compreender ainda mais o comportamento deles, os zoólogos tentam decifrar esses estados emocionais, estudando as suas expressões corporais.

       Os elefantes são considerados excelentes modelos para o estudo dos sentimentos animais, pois parecem estar sempre com a emoção à flor da pele. Quando um deles morre, os outros fazem verdadeiros rituais fúnebres, formando um círculo em torno do cadáver, sobre o qual depositam folhas e galhos, enquanto choram copiosamente.”

                                           (http:/super.abril.com.br/ciência/sentimento-animal

É correto afirmar que o mesmo ocorre no uso dessa forma nominal do verbo, em frases como “Estaremos estudando como melhor atendê-lo” e “Vou estar pesquisando o assunto em pauta”.

Alternativas
Comentários
  • Ocorreu o gerundismo! 

  • ERRADO! O gerúndio foi utilizado sem seu sentido de continuidade do tempo. Nas frase  “Vou estar pesquisando o assunto em pauta”, por exemplo, "pesquisar" não demanda tempo continuado, "pesquisar" exprimem uma ação única, instantânea, não dá para você ficar pesquisando algo ininterruptamente. Logo, evite “Eu vou estar pesquisando.”. Este é um mau do gerúndio, o que incorre em gerundismo. Basta dizer: “Eu vou pesquisar o assunto em pauta...”

     

    Estudar até passar!

  • Errado

     

    Gerúndio: palavra derivada do latim gerundium, é empregada para denominar uma forma nominal e invariável do verbo, podendo ter valor correspondente de um advérbio ou de um adjetivo. Sua principal característica é conferir ao verbo uma ideia de continuidade, ou seja, de uma ação que ainda está em andamento e que, por isso, não foi finalizada. Observe os exemplos de verbos no gerúndio:

     

    As crianças estão brincando no parquinho.

    Coincidentemente, estávamos falando sobre você!

    Chorando, ele foi embora e não se despediu dos amigos.

     

    Gerundismo: O gerundismo é considerado um vício de linguagem, um modismo que utiliza de maneira inadequada a forma nominal gerúndio. Na tentativa de reforçar uma ideia de continuidade de um verbo no futuro, acabamos complicando o que já é suficientemente complicado, e o que antes podia ser dito de maneira mais econômica e direta, foi substituído por uma intrincada estrutura que prefere utilizar três verbos a apenas um ou dois. Observe os exemplos de gerundismo:

     

    A empresa vai estar entrando em contato para resolver o problema.

    No próximo mês, João vai estar completando cinco anos.

     

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/gerundio-gerundismo.html

  • ERRADO - 

    É correto usar o gerúndio quando se quer expressar uma ideia ou ação que ocorre no momento de outra no futuro. Logo, podemos dizer: “Amanhã, quando você estiver fazendo a apresentação, eu estarei realizando os meus exames.”

    Para que haja total clareza de empregabilidade desta loção verbal, de uma vez por todas, apresento mais dois exemplos abaixo:

    Certo: "Não me ligue nessa hora, porque eu vou estar almoçando." 
    Neste caso indica que uma ação (ligação) acontecerá durante outro processo (o almoço) que terá certa duração, e que estará em curso.

    Errado: ''Um minuto, que eu vou estar verificando seu cadastro." 
    Nesta construção emprega-se erradamente o gerúndio "vou estar verificando" para uma ação que indica um processo que se finaliza imediatamente ao momento da fala. Logo, o correto é: ''Um minuto, vou verificar seu cadastro."

     

    fonte:http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-usar-o-gerundio-corretamente-sem-virar-gerundismo

  • “Estaremos estudando como melhor atendê-lo” e “Vou estar pesquisando o assunto em pauta” é familiar aqueles atendimento de telemarkting cheio de gerundismo. 

  • Errado, pois houve Gerundismo.

    Vou completar sua ligação.” (Construção correta = mais sintética e indica futuro.)

    Vou estar completando sua ligação.” (Construção errada, gerúndio desnecessário.)

    Na questão poderia ficar assim: Vou pesquisar o assunro em Pauta.

  • A norma culta condena o uso excessivo do gerúndio, a seguir uma breve explanação sobre o gerúndio : 

     

    Tanto se tem falado a respeito de gerundismo, que já há quem tenha dúvida sobre o uso do gerúndio. Há até quem pergunte se o gerúndio não é mais usado ou se é errado o seu emprego. Então, antes que se comece a tomar o certo pelo duvidoso e o errado pelo certo, vamos nos lembrar de algumas regras gramaticais.

    Comecemos pelo significado da palavra “gerúndio”. Se procurarmos as definições nas gramáticas em uso encontraremos, geralmente, a seguinte explicação: “Gerúndio é uma das formas nominais do verbo que apresenta o processo verbal em curso e que desempenha a função de adjetivo ou advérbio”.

    Ele apresenta-se de duas formas. A simples (Ex.: Chegando a hora da largada, a luz verde acendeu.) e a composta (Ex.: Tendo chegado ao fim da corrida, o carro foi recolhido ao boxe.)

    O gerúndio expressa uma ação que está em curso ou que ocorre simultaneamente ou, ainda, que remete a uma ideia de progressão. Sua forma nominal é derivada doradical do verbo acrescida da vogal temática e da desinência -ndo.  Exemplos: comendo; partindo.

    Veja, a seguir, o uso do gerúndio na prática:

    E a lama desceu pelo morro, destruindo tudo que encontrava pela frente.

    Depois de vários dias chuvosos o sol despontou, alegrando o coração de todos.

    Rindo, ele se lembrava com saudades dos dias felizes que tivera.

    Abrindo o laptop, começou a escrever.

    Com tanta malhação, José está mudando o seu corpo.

    Os jornais andam falando que aquele político não presta.

    Caminhando sozinho aquela noite pela praia deserta, fiz algumas reflexões sobre a morte.” (Erico Verissimo, Solo de Clarineta, p. 12.)

     

    GABARITO : ERRADO 

    Como vimos nos exemplos, o gerúndio pode ser empregado de diferentes maneiras em nossa língua sem que tenhamos praticado nenhuma heresia.

    Já com o gerundismo é outra história. Nesse caso, trata-se do uso inadequado do gerúndio. Um vício de linguagem que se alastrou de modo tão corriqueiro e insistente que até já virou piada.

    Então, se você usa expressões como: “Vou estar pesquisando seu caso.” “Vou estar completando sua ligação”.

    Mude imediatamente sua fala para: “Vou pesquisar seu caso.” “Vou completar sua ligação.” Note que, nos dois casos, você passa a usar somente duas formas verbais (“vou” + “pesquisar” ou “vou” + “completar”) no lugar de três. Além disso, a ideia temporal a ser transmitida é a de futuro e não de presente em curso.

  • Gab. E

    Gerundismo.

     

    Ex: Senhor, vou estar transferindo sua ligação.

  • Questão mal redigida, gera margem para interpretações, pois de fato temos gerundismo nas duas orações. Afirmar isso não é um erro, mas seria se afirmássemos que gerundismo é algo permitido pela norma culta.


ID
1943653
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Cruzeiro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o comentário INCORRETO sobre o trecho abaixo: Ele estudava as lições quando foi interrompido.

Alternativas
Comentários
  • Quando: No contexto, está com sentido de tempo e não como advérbio interrogativo

     

    Nota: Se estivesse assim -  Ele estudava as lições quando foi interrompido?

    Neste caso poderíamos considerar como advérbio temporal interrogativo

  • Para min a C e D servem como resposta, pois se a C está errada ela torna automaticamente a D errada o que podeia ser um argumento recursivo.

  • loop infinito entre C e D

  • Quando = conjunção subordinativa adverbial TEMPORAL

  • O verbo "Estudava" seria mais que perfeito?

     

  • Como diria o professor Arenildo: "essa questão está podre"

    O comentário do Leônidas é providencial

    Se a letra C é a alternativa errada então existem duas altenativas erradas para quetão a C e a D

    Lixo Lixo Lixo

  • Eu sou péssimo em raciocínio lógico, mas vamos lá!

    A banca pede a incorreta,certo? Logo é alternativa C, pois QUANDO adverbial temporal, e não advébio interrogativo, como já exposto pelos colegas.

     As alternativas A e B estão corretas, ok?!

    Então vamos a lógica:

    A e B = corretas

    C =errada

    A letra D só seria resposta caso as três opções: A, B, C estivessem certas, como  a letra C está errada não tem o que questionar! Tipo não tem que ser a letra C e D, peço desculpas, mas isso questão de interpretação!

     

  • a)O verbo “estudava” está flexionado no pretérito imperfeito do indicativo.    (CORRETO)   OBS. Terminado em VA

     

    b)O verbo” interrompido” está flexionado no particípio passado.  (CORRETO)   OBS.

     

    c) A palavra “quando” é um advérbio interrogativo.     (ERRADO )   OBS. É uma conjução temporal.

     

    d)Nenhuma das alternativas.          OBS.  Poderia ter recurso, kkkkkk, pois tem duas errada, logo estar afirma que não tem nenhuma e tem sim.

     

  • Para mim, a questão está muito mal elaborada, explico:

     

    A expressão "foi interrompido" é uma locução verbal. Em uma locução, sabe-se que o verbo o qual será flexionado é o auxiliar - neste caso, o verbo ser está flexionado no pretérito perfeito do indicativo. Já o verbo principal - interromper - não é flexionado, pois está em sua forma nominal, e, por se tratar do particípio ele concorda em gênero e número apenas, mas não flexiona em tempo. Perceba:

     

    Ele foi interrompido. (PRETÉRITO PERFEITO DO MODO INDICATIVO)

    Ele será interrompido. (FUTURO DO PRESENTE DO MODO INDICATIVO)

     

    E vocês podem conjugar em qualquer tempo ou pessoa e perceberão que o "tempo" do verbo principal não varia, isto quem faz é o verbo auxiliar.

    Além do mais, concordo com o colega Rodrigo Marcelo, há sim possibilidade do "quando" no caso de ser uma frase interrogativa indireta.

     

  • QUANDO é uma conjunção subordinada adverbial temporal. Questão fácil, já que dá para perceber pelo sentido. 

    Bons estudos!

  • Excelência só no nome, de resto...


ID
1946581
Banca
PUC - RS
Órgão
PUC - RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A prática de fazer nada

01    Há 10 anos, Marcelo Bohrer, 40 anos, criou um movimento

02 que, atualmente, é considerado absolutamente
03 inovador: o nadismo.
04 Em parques de Porto Alegre, convidava pessoas a
05 se juntar a ele para fazer absolutamente nada por um
06 período de cerca de uma hora. A proposta era trazer um
07 colchão e apreciar a vista, pensar, deixar o pensamento
08 livre, sem nenhuma técnica ou regra. É “freestyle”, como
09 ele define.
10 – Há um tempo, as pessoas achavam estranho,
11 não levavam a sério. Mas o dia a dia está sempre mais
12 intenso. As empresas já têm programas de prevenção
13 de estresse e estão vendo como a pausa é importante
14 para a saúde – diz.
15 No Brasil, há opções de turismo que já consideram o
16 valor dessa “parada”. Em São Paulo, na cidade de Serra
17 Negra, a pousada Shangri La reserva um espaço que se
18 destina aos que querem praticar o nadismo por alguns
19 dias. Zero agitação por lá. O local é perfeito para olhar
20 as montanhas e tem uma vista espetacular.
21 Sirlene Terenciani, 51 anos, é proprietária do lugar
22 há 19 anos e diz que o público que busca o ambiente
23 é composto principalmente por médicos, advogados e
24 profissionais que têm uma rotina corrida. A preocupação
25 com o bem-estar mental e emocional leva os clientes
26 até a pousada.
27 – Aqui a pessoa se dá o direito de fazer nada,
28 contemplar a montanha. O foco é descansar, praticar
29 nadismo mesmo. É isso que elas querem, tanto que me
30 dizem: não tire o nadismo daqui – relata, bem-humorada.
31 Depois de cumprir a agenda da manhã e da tarde, o
32 advogado Tarcisio Carneiro, 42 anos, coloca o celular no
33 silencioso, ignora ligações e e-mails e se acomoda em
34 um canto do escritório no bairro Petrópolis, na Capital.
35 Há cerca de 10 anos, ele leu sobre o nadismo e os
36 benefícios de tirar um tempinho para descansar a mente
37 durante a rotina frenética do dia a dia. Quando ouviu
38 falar, não deu muita atenção. Mas, em 2010, passou a
39 priorizar essa parada na rotina.
40 – É isso que mantém minha sanidade. Fico literalmente
41 contemplando a vista lá fora, o que está passando
42 pela rua, e deixo minha mente vagar, sem pensar em
43 nada próximo da minha realidade. É meu momento relax
44 que ajudou na minha ansiedade, insônia e que recarrega
45 as minhas energias – explica.

Adaptado de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/.
Acesso em 02 abr. 2016

Para responder à questão, analise as propostas de substituição para formas verbais do texto.

I. deixar o pensamento livre” (linhas 07 e 08) – deixando

II. “ opções” (linha 15) – existe

III. “e tem uma vista espetacular” (linha 20) – ter

IV. “ignora ligações e e-mails” (linha 33) – ignorando

As propostas de substituição que mantêm a correção e a coerência dos respectivos parágrafos são, apenas,

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão, mas discordo da proposta I, pois, ao substituir a forma verbal "deixar" por "deixando" acaba alterando a relação de paralelismo entre as palavras, o que ao meu ver torna o trecho em geral incoerente.


ID
1949545
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                          Desenredo

       Do narrador seus ouvintes: 

       -  Jó Joaquim, cliente, era quieto, respeitado, bom como o cheiro de cerveja. Tinha o para não ser célebre. Como elas quem pode, porém? Foi Adão dormir e Eva nascer. Chamando-se Livíria, Rivília ou Irlívia, a que, nesta observação, a Jó Joaquim apareceu.

      Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. Voando o mais em ímpeto de nau tangida a vela e vento. Mas tendo tudo de ser secreto, claro, coberto de sete capas.

     Porque o marido se fazia notório, na valentia com ciúme; e as aldeias são a alheia vigilância. Então ao rigor geral os dois se sujeitaram, conforme o clandestino amor em sua forma local, conforme o mundo é mundo. Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.

     Não se via quando e como se viam. Jó Joaquim, além disso, existindo só retraído, m inuciosam ente. E sperar é reconhecer-se incompleto. Dependiam eles de enorme milagre. O inebriado engano.

     Até que deu-se o desmastreio. O trágico não vem a conta-gotas. Apanhara o marido a mulher: com outro, um terceiro... Sem mais cá nem mais lá, mediante revólver, assustou-a e matou-o. Diz-se, também, que a ferira, leviano modo.

    [...]

    Ela - longe - sempre ou ao máximo mais formosa, já sarada e sã. Ele exercitava-se a aguentar-se, nas defeituosas emoções.

    Enquanto, ora, as coisas amaduravam. Todo fim é impossível? Azarado fugitivo, e como à Providência praz, o marido faleceu, afogado ou de tifo. O tempo é engenhoso.

    [...]  

    Sempre vem imprevisível o abominoso? Ou: os tempos se seguem e parafraseiam-se. Deu-se a entrada dos demônios.

    Da vez, Jó Joaquim foi quem a deparou, em péssima hora: traído e traidora. De amor não a matou, que não era para truz de tigre ou leão. Expulsou-a apenas, apostrofando-se, como inédito poeta e homem. E viajou a mulher, a desconhecido destino.

    Tudo aplaudiu e reprovou o povo, repartido. Pelo fato, Jó Joaquim sentiu-se histórico, quase criminoso, reincidente. Triste, pois que tão calado. Suas lágrimas corriam atrás dela, como formiguinhas brancas. Mas, no frágio da barca, de novo respeitado, quieto. Vá-se a camisa, que não o dela dentro. Era o seu um amor meditado, a prova de remorsos. Dedicou-se a endireitar-se.

    [...] Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar- e qualquer causa se irrefuta.

    Pois produziu efeito. Surtiu bem. Sumiram-se os pontos das reticências, o tempo secou o assunto. Total o transato desmanchava-se, a anterior evidência e seu nevoeiro. O real e válido, na árvore, é a reta que vai para cima. Todos já acreditavam. Jó Joaquim primeiro que todos.

    Mesmo a mulher, até, por fim. Chegou-lhe lá a notícia, onde se achava, em ignota, defendida, perfeita distância. Soube-se nua e pura. Veio sem culpa. Voltou, com dengos e fofos de bandeira ao vento.

    Três vezes passa perto da gente a felicidade. Jó Joaquim e Vilíria retomaram-se, e conviveram, convolados, o verdadeiro e melhor de sua útil vida.

    E pôs-se a fábula em ata.


ROSA, João Guimarães. Tutameia - Terceiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967. p. 38-40.

Vocabulário

frágio: neologismo criado a partir de naufrágio, ufanático: neologismo: ufano+fanático.

“Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar - e qualquer causa se irrefuta.” Sobre as formas verbais desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • manifestado
    A A A A
    (ma.ni.fes.ta.do)
    a.
    1. Que se manifestou; que se tornou manifesto ou público
    [F.: Part. de manifestar.]

     

    Fonte: Auelete 

    Gabarito E

  • Por que a B está errada ??

  • Rafael Tizo, está errada pois tem sujeito na oração.

  • Rafael,

    qualquer causa é refutada;

  • ALGUÉM PODERIA COMENTAR TODA A QUESTÂO? POR GENTILEZA!!!

    FAÇA DOS SEUS SONHOS O OXIGÊNIO PARA A SUA VIDA DE SUCESSO.

  • Gosta de um gabarito E a banca Funcab.

  • ALTERNATIVA E COMO CORRETA;

    A)A forma verbal TENDO está no particípio passado.(ERRADO ESTÁ NO GERÚNDIO E NÃO NO PARTICÍPIO)

    B)A forma verbal SE IRREFUTA exemplifica o que se denomina sujeito inexistente. (ERRADO, O QUE É QUE SE IRREFUTA? QUALQUER CAUSA - SUJEITO )

    C)A frase "Celebrava-a, ufanático" está na voz passiva e sua forma ativa correspondente é “Era celebrada”.(ERRADO)

    D)A forma verbal HAJA não tem sujeito expresso e equivale a “Existiam." (ERRADO, NÃO SE EQUIVALE A "EXISTIAM" - ACREDITO QUE POSSA SER EXISTA...NO PRESENTE) - ME CORRIJAM SE ESTIVER ERRADA!!

    E) CORRETO

  • Osss pmsc

  • a) A forma verbal TENDO está no particípio passado

    ERRADA, GERÚNDIO - TENDO / PARTICÍPIO PASSADO - TIDO

    b)A forma verbal SE IRREFUTA exemplifica o que se denomina sujeito inexistente.

    ERRADA, se irrefuta tem sujeito e é "qualquer coisa" OBS: verbos sem sujeito -

    c) A frase "Celebrava-a, ufanático" está na voz passiva e sua forma ativa correspondente é “Era celebrada”.

    ERRADA, ele fez uma troca "CELEBRAVA-A, UFANÁTICO" ele (Jó Joaquim) celebrava ela (voz ativa) --> ela era celebrada por ele (voz passiva analítica)

    d) A forma verbal HAJA não tem sujeito expresso e equivale a “Existiam."

    ERRADA, "o absoluto mar"é sujeito, então teria que ser "existia" e não "existiam"

  • RUMO À PMSC 2019

  • A) A forma verbal TENDO está no particípio passado. - ERRADA

    A forma verbal em questão não está no particípio e sim no gerúndio.

    B) A forma verbal SE IRREFUTA exemplifica o que se denomina sujeito inexistente. - ERRADA

     "[...]qualquer causa se irrefuta" Neste caso, o sujeito do verbo "irrefuta" é "qualquer causa" e a partícula "se" assume a função de pronome reflexivo.

    C) A frase "Celebrava-a, ufanático" está na voz passiva e sua forma ativa correspondente é “Era celebrada”. - ERRADA

    Na verdade, a frase não tem sujeito passivo, pois o verbo em questão trata-se de um verbo transitivo direto. O complemento verbal é o pronome demonstrativo "a" que remete à mulher cuja personagem principal era apaixonado.

    D) A forma verbal HAJA não tem sujeito expresso e equivale a “Existiam." - ERRADA

    Nesta questão não tenho certeza da explicação correta para o gabarito, mas creio que o erro é afirmar que a forma verbal equivale a "existiam".

    E) A flexão da forma destacada em "com convicção MANIFESTA.” corresponde à manifestada. - CORRETA

  • e) Correta, "com convicção MANIFESTA" corresponde à "com convicção manifestada", pois ambos estão no passado se referindo a algo já realizado.

  • gab :E

    Celebrava-a com convicção manifesta.

    É A MESMA COISA QUE:

    manifestada com convicção era celebrada.

    a ordem quem decide é você! tanto faz colocar o "feijão sobre o arroz ou sob o arroz".

    rumo à vitoria meus vikings!!


ID
1972549
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Contra a mera “tolerância” das diferenças

      “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

      “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.

      “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.

      Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegêmonica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

      Tolerar não deve ser celebrada e buscada nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

      Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

(QUINALHA, Renan. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/contra-a-mera-tolerancia-das-diferencas/. Acesso em: 30/03/2016. Trecho.)

Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

A palavra _______________ segue a mesma regra ortográfica de “estigmatizar” (4º§), pois possui um sufixo formador de _______________.

Alternativas
Comentários
  • Humanizar / verbo :v

  • O léxico “estigmatizar” é uma palavra que sofreu processo de verbalização a partir do substantivo “estigma”; da mesma forma que “humanizar”, que deriva de “humano”. Isto é: nos dois casos houve acréscimo do sufixo –izar para que se tornassem verbos. Por outro lado, em “problematização”, houve uma sufixação para substantivar a palavra; em “animalizar”, houve um sufixo formador de verbo e não de adjetivo; e “exalar” já é, etimologicamente, um verbo; de todo modo, não há nele um processo de formação de substantivo abstrato


ID
1985881
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual alternativa o verbo não possui mais de uma forma para o particípio?

Alternativas
Comentários
  • TINGIR = tingido e tinto

    MATAR = matado e morto

    SUSPENDER = suspendido ou suspenso

    GABARITO B

  • Não existe "chego" kkkk

  • Tingir - Tinto -> Tingindo

    Matar - Morto - Matado

    Suspender - Suspenso - Suspendido.

  • matado?

  • Não existe " Chego" no particípio, porém ele pode ser usado no Presente do indicativo.


ID
2003860
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Por longos anos, o pobre homem tinha se abstido da felicidade. Agora ela estava tão escancaradamente próxima! Saberia aceitá-la?

Assinale a alternativa que não corresponde à expressão verbal em destaque.

Alternativas
Comentários
  • A

    O pronome se liga-se ao verbo ter; a forma abstido não se conjuga como pronominal.

  • ter/haver+verbo no particípio=tempo composto

  • INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS!

    A forma do particípio deriva do verbo ter.(Sim! Abster-se)

    Abstido é verbo principal da conjugação composta.(Sim! em uma locução verbal os verbos principais estarão na forma nominal :gerundio/inifintivo/participio) como é o caso de Abstido(particípio)

    Abster-se é verbo pronominal e , por isso, nunca estará longe de seu pronome!


ID
2009722
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Festejando no precipício
Gregório Duvivier
Quando pequeno, a primeira coisa que fazia ao comprar uma agenda era escrever em letras garrafais no dia 11 de abril: "MEU NIVER". Depois ia pro dia 11 de março: "FALTA UM MÊS PRO MEU NIVER". E depois me esquecia da existência da agenda, até porque não tinha muitos compromissos naquela época. Tenho umas cinco agendas que só contêm essas duas informações fundamentais.
O aniversário era o grande dia do ano, a maior festa popular do planeta, um Natal em que o Jesus era eu. Pulava da cama e marcava minha altura no batente da porta. Era o dia de comemorar cada milímetro avançado nessa guerra que travo desde pequeno contra a gravidade.
Meu pai abria a porta: "Hoje a gente vai pro lugar que você quiser". "Oba! Vamos pro Tivoli Park!" "Não, filho, pro Tivoli Park não." "Mas você falou qualquer lugar." "No Tivoli Park tem assalto no trem fantasma." Era um argumento forte.
Acabava me levando pro clube, e depois minha mãe dava uma festa lá em casa na qual eu era o centro das atenções e podia comer brigadeiro e tomar litros de refrigerante — ambos artigos proibidos, classificados como "porcaria" — e assistir ao show do meu artista predileto — o mágico Almik. Na hora do parabéns, me escondia debaixo da mesa quando cantavam "Com Quem Será?", mas até que gostava da ideia de que um dia alguém talvez fosse querer se casar comigo. Para um garoto com cabelo de cuia e uma dentição anárquica, um relacionamento amoroso era um sonho tão distante quanto um McDonalds dentro de casa. O tempo passou e a verdade veio à tona: ambas as coisas talvez sejam possíveis, mas será que são desejáveis?
Hoje faço trinta. Dizem que com o passar dos anos deixa de fazer sentido comemorar o passar dos anos. Afinal, cada ano a mais é um ano a menos e na vida adulta não há nem mais a esperança de crescer algum centímetro. No batente da porta, estacionei no 1.69 m, entre minha prima Helena e minha irmã Barbara. Para piorar, o Brasil tá um caos, todo o mundo se odeia, e a temperatura do mundo não para de esquentar.
Lembro que a revista "The Economist" ficou chocada que o Brasil teria Carnaval mesmo na crise —estaríamos "festejando no precipício". A revista pode entender de crise, mas não entende nada de Carnaval — acha que serve para comemorar a opulência. Toda festa boa serve pra esquecer, nem que seja por um momento, o precipício. Debaixo da mesa do bolo, a felicidade parece tão possível, tão desejável. 

Disponível em: . Acesso em:<http://1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2016/04/1759507-festejando-no-precipiicio-.shtm,> 11 abr. 2016. 

No título do texto, o uso do verbo no gerúndio

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

    Não confundir gerúndio com gerundismo.

    Gerúndio tem a função de indicar uma ação prolongada, que se mantém em ação.

    Gerundismo é vício de linguagem de falar constantemente no gerúndio, causando cansaço auditivo e imprecisão da ação que é citada.

  • GERÚNDIO: assemelha-se mais a um advérbio, já que exprime condições de tempo, modo, condição e lugar.

  • O título do texto é: Festejando no precipício.
  • Utiliza-se o gerundio quando tem a intenção de indicar uma ação frequentativa ou incoativa.

  • A principal característica do gerúndio é que ele indica uma ação contínua, que está, esteve ou estará em andamento, ou seja, um processo verbal não finalizado.

  • É uma oração contínua, um processo verbal não finalizado.

  • A alternativa A, corresponde ao infinitivo - caracteriza uma forma nominal e neutra. 

    GERUNDIO: indica ação continuada, prolongada, durativa. 

    GABARITO. B

  • Gregório Duvivier nem é gente.
  • Letra B

    Primariamente,

    o gerúndio indica ação continuada, prolongada, durativa. Esse é seu principal sentido.

    O infinitivo caracteriza uma forma nominal e neutra.

  • Primariamente, o gerúndio indica ação continuada, prolongada, durativa. Esse é seu principal sentido. O infinitivo caracteriza uma forma nominal e neutra.

    Gabarito letra B.

    Fonte: Professor Felipe Luccas


ID
2010130
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Piraquara - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

(...) Consumidores
Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), as operadoras não apresentam justificativas técnicas para inclusões ou reduções de franquias de dados nos novos planos. “Ao adotarem essas medidas, as operadoras elevam seus preços sem justa causa, detém vantagem excessiva nos contratos, limitam a competição e geram aumento arbitrário de lucro,” disse o pesquisador em telecomunicações do instituto, Rafael Zanatta.
A entidade ingressou com uma ação civil pública contra as operadoras Claro, Net, Oi e Telefônica. O objetivo é impedir a suspensão do serviço de internet, que, segundo o Idec, é uma importante ferramenta de acesso à informação, reconhecido como direito fundamental e essencial para o exercício da democracia e da cidadania, “não devendo, portanto, prevalecer as alterações desejadas pelas operadoras”. (...).
Revista Exame

O verbo em destaque na expressão: não devendo. Apresenta-se no:

Alternativas
Comentários
  • O gerúndio é uma FORMA NOMINAL do verbo, ou seja, uma forma verbal que não possui flexão de tempo e modo, perdendo algumas características de verbo e ganhando algumas características de nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), daí o nome de forma “nominal”.

    A principal característica do gerúndio é que ele indica uma ação contínua, que está, esteve ou estará em andamento, ou seja, um processo verbal não finalizado.

    Estive pensando no que você me falou...

     

     

    http://www.infoescola.com/portugues/gerundio/

  • A) ERRADA. O particípio do verbo dever é DEVIDO.

  • • Gerúndio:

     

    gerúndio, conhecido pela sua terminação em –ndo, indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado, e desempenha funções que se assemelham às de um advérbio ou adjetivo.

     

    Ex.:

     

    O menino quebrou a perna jogando bola.

    A menina, chorando, devolveu a boneca.

     

    http://www.qieducacao.com/2011/06/infinitivo-gerundio-e-participio.html

  • GABARITO LETRA D

  • gerúndio.

  • GABARITO: LETRA D

    Gerúndio é a forma nominal do verbo que indica continuidade. Assim, ele mostra o desenvolvimento de uma ação em andamento ou duradoura.

    Exemplos:

    -Estou levando o bolo que você me encomendou.

    -Está estudando para melhorar profissionalmente.

    -Está terminando a obra no apartamento.

    -Nós estamos fazendo horas extras para concluir o projeto.

    -Eles estão chegando ao local combinado.

    O gerúndio não flexiona e pode desempenhar a função de advérbio. Isso acontece quando ele exprime modo.

    Exemplos:

    -A religiosa agradeceu chorando a oferenda dos fiéis.

    -A florista recebeu sorrindo a gorjeta do cliente.

    Ainda que menos comum, também é possível que o gerúndio desempenhe a função de adjetivo. Isso acontece quando o gerúndio destaca uma característica a um substantivo.

    Exemplos:

    -Na esquina havia mulheres protestando continuamente.

    -No hospital havia pacientes gritando absurdamente.

    O gerúndio pode ter valor de pretérito quando utilizado na forma composta. Neste caso, ele sinaliza algo em desenvolvimento que, no entanto, já está finalizado quando falamos dele.

    Exemplos:

    -Tendo realizado, por conferência, várias reuniões que provaram ser improfícuas, apliquei o protocolo de demissões.

    -Estando acabada essa reunião, vou para casa.

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/gerundio/


ID
2015296
Banca
FGV
Órgão
SEE-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A leitura literária e o ensino de literatura
    Segundo Aguiar e Bordini (1988), o livro é o instrumento que expressa todo e qualquer conteúdo humano individual e social de forma cumulativa. A partir da leitura, o indivíduo é capaz de compreender melhor sua realidade e seu papel como sujeito nela inserido. Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos. Nas palavras de Larrosa (2000), ler consiste em ver as coisas diferentes, coisas dantes nunca vistas, entregar-se ao texto, abandonar-se nele e não apenas apropriar-se dele para nossos fins. As pessoas crescem lendo e são permanentemente leitoras em formação, recebendo a cada etapa de sua vida uma nova carga significativa para os conhecimentos já acumulados por suas leituras anteriores.
    Um texto não é um objeto fixo em um momento histórico; ele lança seus sentidos e tem sua continuidade nas composições de leitura que suscita. Não cabe ensinar literatura perguntando apenas “O que o texto pode querer dizer?”, mas sim, e especialmente, “Como o texto funciona em relação ao que quer dizer?”. O leitor ou interlocutor interage com o texto, constrói sentidos, expõe suas relações com a língua, exterioriza seus conhecimentos prévios, preconceitos, pontos de vista. Ao final de cada leitura, o texto já é um novo texto.

(ZAFALON, Miriam. A leitura e o ensino da Literatura no Nível Médio.
Tese de Mestrado. UEM)

Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos. Nas palavras de Larrosa (2000), ler consiste em ver as coisas diferentes, coisas dantes nunca vistas, entregar-se ao texto, abandonar-se nele e não apenas apropriar-se dele para nossos fins”.
Nesse segmento do texto, a forma de gerúndio sublinhada possui o valor de

Alternativas
Comentários
  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  • Alternativa correta: D. 

     

    Vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos (causa) os textos são capazes de recriar as informações sobre a humanidade (consequencia). 

  • LETRA D

     

    Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, VISTO QUE/ UMA VEZ QUE vinculam o leitor aos indivíduos de outros tempos. (CAUSA)

     

     

  • GABARITO LETRA D

     

    Experimente inverter a frase para facilitar o entendimento:

    VISTO QUE vinculam o leitor aos indivíduos de outros tempos.(causa)

    são capazes de recriar as informações sobre a humanidade (consequência)

     

    Exemplo motivacional(rsss): 

    Porque estudou muito , terá muitas chances de passar no próximo concurso !

                   causa                              consequência

     

     

    Outros exemplos de Causais:

    Porque, que, porquanto, por isso que, visto que, visto como, como, já que, pois que, uma vez que...

     

    Bons estudos!

  • VINCULANDO O LEITOR    JÁ QUE , POSTO QUE, PORQUANTO, PORQUE, POIS ...

  • Leão Judá, "POSTO QUE" é concessivo, não exprime causa.

  • Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, já que vinculam o leitor aos indivíduos de outros tempos.

  • Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, (COMO?) vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos (CAUSA)

  • GABARITO - D

    Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos.

    Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, JÁ QUE vinculam o leitor....

    Bons estudos!!!

  • Muitos foram na alternativa A, mas, talvez, se voltassem um pouquinho antes no texto veriam que não há a possibilidade de restringir a oração com uma oração temporal.

    Veja: "Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos."


ID
2015299
Banca
FGV
Órgão
SEE-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A leitura literária e o ensino de literatura
    Segundo Aguiar e Bordini (1988), o livro é o instrumento que expressa todo e qualquer conteúdo humano individual e social de forma cumulativa. A partir da leitura, o indivíduo é capaz de compreender melhor sua realidade e seu papel como sujeito nela inserido. Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos. Nas palavras de Larrosa (2000), ler consiste em ver as coisas diferentes, coisas dantes nunca vistas, entregar-se ao texto, abandonar-se nele e não apenas apropriar-se dele para nossos fins. As pessoas crescem lendo e são permanentemente leitoras em formação, recebendo a cada etapa de sua vida uma nova carga significativa para os conhecimentos já acumulados por suas leituras anteriores.
    Um texto não é um objeto fixo em um momento histórico; ele lança seus sentidos e tem sua continuidade nas composições de leitura que suscita. Não cabe ensinar literatura perguntando apenas “O que o texto pode querer dizer?”, mas sim, e especialmente, “Como o texto funciona em relação ao que quer dizer?”. O leitor ou interlocutor interage com o texto, constrói sentidos, expõe suas relações com a língua, exterioriza seus conhecimentos prévios, preconceitos, pontos de vista. Ao final de cada leitura, o texto já é um novo texto.

(ZAFALON, Miriam. A leitura e o ensino da Literatura no Nível Médio.
Tese de Mestrado. UEM)

"Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos. Nas palavras de Larrosa (2000), ler consiste em ver as coisas diferentes, coisas dantes nunca vistas, entregar-se ao texto abandonar-se nele e não apenas apropriar-se dele para nossos fins”.
As palavras sublinhadas correspondem a formas de infinitivo. Assinale a opção que indica o infinitivo que tem classe morfológica diferente dos demais.

Alternativas
Comentários
  • ler consiste em ver as coisas diferentes.

    ler - SUJEITO

  • Calma! Não cagou no pau. Cobrou o emprego MORFOLÓGICO do verbo que, no caso de LER, assumiu o valor de substantivo. Se cobrasse sintaticamente, teria valor de sujeito. Humildade antes de esculachar a banca!
  • Gabarito: B

    Achei bem difícil, não entendi o que a questão quer. Que eu saiba, todo infinitivo tem valor morfológico de substantivo, então, que outro valor morfológico ele quer aqui? Adjetivo, advérbio, artigo..... O verbo Ler parece ser sintaticamente o sujeito da oração, mas não é isso que a questão pede...

    Essa foi prova de professor para professor...

    Se alguém puder explicar melhor eu agradeço.

  • "Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar" ; OS TEXTOS RECRIAM. Recriar é verbo de ação.

    "ler consiste em ver". O LER consiste em VER.  Sujeito é NOME. Portanto é como se o verbo LER estivesse substantivado. VER é verbo.

    Verbos pronominais não preciso nem comentar...

    Portanto, alternativa B

  • Precisa sim!

  • pra ser um substantivo não teria que ter um artigo antes?

  • A transitividade dos verbos destacados dão a resposta, apesar do texto pedir a resolução através da análise morfológica em si ( as classes de palavras propriamente ditas). O verbo ler, neste texto, é intransitivo, enquanto os demais estão divididos entre VTD e VTDI. Questão muito boa. Lembrando que é específica para professores de LP.

  • :(      ?

  • Xheia de truques: Não colocaram artigo antes do ler,mas explicaram o que consiste o "ler"
  • Falar sobre transitividade enquanto pede classe morfológica diferente? Algo de errado não está certo.
  • Diego Leite, gostei da sua explicação e THEO MIRANDA, sua observação é pertinente. A galera, por default, critica muito o português da FGV, mas esta questão é muito boa.

  • Gente, falando em MORFOLOGIA ler é o unico infinitivo que está com função de verbo.

  • Eu fui por eliminação e cheguei no que a questão pedia. Todos estão em sua forma nominal, contudo o único que não está preposicionado é o verbo LER, logo faz um papel de derivação imprópria.

    DE RECRIAR 

    EM VER 

    EM RECRIAR-SE

    EM APROPRIAR-SE

  • a) Verbo. Os textos recriam.

    b) Substantivo. O ler consiste em ver...

    c) Verbo. Ler consiste em ver as coisas...

    d) Verbo. Ler consiste em entregar-se.

    e) Verbo. Ler consiste em não apenas apropriar-se.

     

    Gabarito: B

  • "LER" - DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA - POIS OCORREU A SUBSTANTIVAÇÃO DO VERBO NA FRASE,  CUMPRINDO A FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUJEITO, EMBORA MORFOLOGICAMENTE SEJA UM SUBSTANTIVO POR DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA

  • O ler está numa função subjetiva, ou seja, na função de sujeito da forma verbal "consiste''. 

    O ler tem função morfológica de Substantivo

    - O ler consiste em ver...

     

  • ESSA ERREI SEM MEDO

  • ACERTEI CONSCIENTE P***! :)

    Gabarito: B

    Ler exerce função de substantivo. Ler consiste em.... O ler, leitura consiste em...

    #AVAGAÉMINHA

  • boa questão. errei, mas da próxima me atento mais ao comando da questão

  • PARA NÃO ERRAR MAIS

  • Cara, pior que essa questão era fácil. Errei por ''Ansieso''. kkkk

  • Ler = substantivo! ;)

  • infinitivo assume funcao de substantivo.

    Ttenta trocar o participio por outro substantivo qualquer.

    "Ler consiste em"

    Lixo/cafe/limao consiste em ...

  • LER....

    Leia o texto! :)

  • ALTERNATIVA B)

    1-são capazes "de" recriar as informações sobre a humanidade => FORMA VERBAL NO INFINITIVO

    2-Ler consiste em ver as coisas diferentes => FORMA VERBAL COMO SUBSTANTIVO (o determinante ou o acompanhante esta suprimido, mais a palavra consiste ajuda a identificar como um substantivo, veja: que é que consiste em ver as coisa diferentes? ler ou o ler => o que é que consiste em ver as coisas diferentes o ler

    3-Ler consiste "em" ver as coisas diferentes => FORMA VERBAL NO INFINITIVO

    4- entregar-se ao texto abandonar-se "nele" e não apenas apropriar-se dele para nossos fins”. => FORMA VERBAL NO INFINITIVO

    5-entregar-se ao texto abandonar-se "nele" e não apenas apropriar-se dele para nossos fins”. => FORMA VERBAL NO INFINITIVO

  • esse professor Arenildo arrasa. Vai direto ao ponto

  • GAB: "B".

    Consegui acertar esta. Identifiquei que LER tem o valor sintático de SUBSTANTIVO e pode simplesmente ser substituído pelo substantivo abstrato LEITURA. Os demais atuam como verbos transitivos diretos ou indiretos.

    "Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar (o quê?) as informações sobre a humanidade, (VTD) vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos. Nas palavras de Larrosa (2000), ler (leitura) consiste em ver as coisas diferentes, coisas dantes nunca vistas, entregar-se (a quem?) ao texto (VTI) abandonar-se (em quem?) nele (VTI) e não apenas apropriar-se (de quem?) dele (VTI) para nossos fins”. As palavras sublinhadas correspondem a formas de infinitivo. Assinale a opção que indica o infinitivo que tem classe morfológica diferente dos demais."

  • Notei que o ler nao tem O.D

  • (LER) nesse contexto = SUJEITO e os demais são verbos e regem preposição.

    Bons estudos.


ID
2015380
Banca
FGV
Órgão
SEE-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que forma verbal não corresponde a uma forma de gerúndio.

Alternativas
Comentários
  • Troca o gerúndio pelo verbo chorar.

     

    a) Os alunos estavam chorando pelo pátio. 

    b) chorando mais, o progresso virá.

    c) Os professores tinham chorado ao colégio.  (GABARITO)

    d) O policial continuava chorando a saída. 

    e) Todos triunfarão, chorando-se mais.

     

    Não se preocupem com a regência.

     

  • * ALTERNATIVA CERTA: "c".

    ---

    * COMENTÁRIO DA "c": Essa FGV gosta das exceções. rsrsr. Acontece que o verbo VINDO pode ser tanto gerúndio quanto particípio (não existe a palavra "vido"), a depender do contexto.

    ---

    * MACETE: Trocar o verbo VINDO por outro que tenha formas diferentes para gerúndio e particípio, como foi proposto pelo colega ALBERES VELOSO.

    ---

    * FONTE: "http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/804321".

    ---

    Bons estudos.

  • Eu achei o resposta pela característica do gerúndio de expressar frases com ideia de ação continuada.

    ... caminhando pelo pátio

    Estudando mais,

     vigiando a saída

    ...dedicando-se mais

  • Particípio REGULAR: TER/HAVER(auxiliares) + verbo com terminação -DO.

  • Alberes é O cara! Show!  

    ;p

  • Cuidado com o particpio e gerúndio deste verbo (VINDO) POIS SÃO IGUAIS . Veja:  

    Eu tenho vindo de carro ao trabalho. (particípio)

     Eu estava vindo de carro ao trabalho. (gerúndio)

    Confronte com outro verbo  

    Eu tenho trabalhado muito. (particípio)  

    Eu estava trabalhando muito. (gerúndio) 

    Fonte: PDF Estratégia

  • A melhor forma na minha opinião é lembrar que gerúndio remete a uma ação contínua.

    Ex: Eu estava vindo. Ele estava escutando música.

     Já em "O professor tinha dito" não ocorre gerúndio pois a ação de dizerjá terminou, ele ESTAVA praticando a ação.

    Alguém me informa caso eu esteja errado, essa é a maneira que uso para responder e vem dando certo, porém quero responder com certezas e não com achismos.

  • HAHAHA que macete maravilhoso do Albares.

  • Aprovada a dica (troca o gerúndio pelo verbo chorar) do Albares:

     

    Em 27/05/2018, às 18:22:09, você respondeu a opção C. Certa!

    Em 25/05/2018, às 10:15:15, você respondeu a opção E. Errada!

  • "Os professores tinham vindo ao colégio". A locução "tinham vindo" representa o pretérito mais-que-perfeito composto. Nessa locução, a forma verbal "vindo" representa, na realidade, o particípio, e não o gerúndio. Atente-se para o fato de que o gerúndio do verbo "vir" é igual ao seu particípio, conforme afirma Bechara (2009, p. 248): "o gerúndio é igual ao particípio, porque neste desapareceu a vogal temática: vindo (vi-ndo) e vindo (vin-i-do).

  • Eu resolvi da seguinte forma: troquei todos verbos pela forma infinitiva.

    a única que não fez sentido foi a alternativa!

    Tudo de bom

  • TINHA VINDO - NÃO É GERÚNDIO

  • A - TEMPO SIMPLES

    B - TEMPO SIMPLES

    C - TEMPO COMPOSTO

    D - TEMPO SIMPLES

    E - TEMPO SIMPLES

    ____________

    VINDO = PARTICÍPIO E GERÚNDIO DO VERBO VIR.

    COM ESTRUTURA DE TEMPO COMPOSTO, TORNA-SE PARTICÍPIO.

    SEM ESTRUTURA DE TEMPO COMPOSTO, TORNA-SE GERÚNDIO

  • Gerúndio é uma ação contínua, algo do presente, logo o termo "tinham vindo" não pôde ser classificado como gerúndio porque é uma ação que ocorreu no passado

  • GABARITO: C

    O verbo "vir" tem o mesmo gerúndio e particípio (vindo). Para fazer a distinção, utilize outro verbo que difere o gerúndio do particípio. Um exemplo: Vender → Gerúndio: Vendendo / Particípio: Vendido.

    .

    Já caiu no CESPE também!!

    Q1218825 - Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de São Cristóvão - SE

    Vindo de fornecedores selecionados de Portugal e da Noruega, salgado ou dessalgado, o bacalhau pode ser encontrado em nossas lojas pelos menores preços."

    O termo “Vindo” (l.5) corresponde ao gerúndio do verbo vir e, no texto, indica um prolongamento da ação de que trata a última oração do texto.

    → Errado. Corresponde ao particípio de vindo. Realize a troca por "fabricado".

    ----------------------------

    Vamos à questão:

    a) Os alunos estavam caminhando pelo pátio. → Temos gerúndio. Veja: Os alunos estavam vendendo pelo pátio

    b) Estudando mais, o progresso virá. → Temos gerúndio. Veja: Vendendo mais, o progresso virá.

    c) Os professores tinham vindo ao colégio. → Temos particípio. Veja: Os professores tinham VENDIDO o colégio.

    d) O policial continuava vigiando a saída. → Temos gerúndio. Veja: O policial continuava vendendo a saída

    e) Todos triunfarão, dedicando-se mais. → Temos gerúndio. Veja: Todos triunfarão, vendendo-se mais.

    Obs.: A frase não precisa fazer sentido, haja vista que você só estará tentando reconhecer a diferença entre gerúndio e particípio

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Formas nominais do verbo: 

    * o verbo vir é irregular e apresenta uma curiosidade na sua forma nominal:

    - Os verbos (Sobrevir, Advir, Convir, Intervir e Provir) "SACIP" são derivados do verbo vir

    - Devem, por isso, seguir a conjugação do verbo vir. 

    - O verbo vir é o único cuja forma do particípio é igual à do gerúndio

    “Ele estava vindo às aulas” (= gerúndio; aqui temos o processo o andamento do verbo de sair, chegar ou ir a algum lugar).

    “Ele tinha vindo às aulas" (= particípio; aqui temos a origem de tal coisa a ação já aconteceu).

    C) Os professores tinham vindo ao colégio. (= particípio; aqui temos a origem de tal coisa a ação já aconteceu) Gabarito, pois não é gerúndio e sim particípio

    - Assim sendo, os verbos derivados de vir (sobrevir, advir, convir, intervir e provir) apresentam a mesma curiosidade: 

    “Ele estava intervindo no caso" (=gerúndio).

    “Ele tinha intervindo no caso” (=particípio).

    * você pode diferencia-los tacando a forma por um verbo no particípio ou gerúndio.

  • AS MERCADORIAS TINHAM VINDO DO PARAGUAI PELO CRIMINOSOS

    MERCADORIAS ERAM TRAZIDO POR CRIMINOSOS.

  • Os derivados de vir apresentam gerúndio e particípio IGUAIS.

    Para diferenciar as formas, é necessário substituir por outro verbo. Sugestão: chorado --> particípio

    Ex: ele tem intervindo para resolver a questão ( particípio )

    os rapazes estão intervindo na causa ( gerúndio )

    Fonte: Professora Flavia Rita

  • Ponto Importante:

    A forma verbal VINDO vem do verbo VIR. Ela é usada tanto para o particípio como para o gerúndio desse verbo.

    Veja: “Ela estava vindo para somar” (gerúndio – equivale a “Ela estava chegando para somar”); “Ela tem vindo muito aqui” (particípio – equivale a “Ela tem retornado muito aqui”).

    Como INTERVIR é derivado do verbo VIR, consequentemente seu particípio e gerúndio também são iguais: INTERVINDO.

    Para diferenciar o particípio do gerúndio, sugiro substituir por um verbo sinônimo de VIR: deslocar(-se), dirigir(-se), aparecer, voltar, retornar, chegar.

    Agora aplique um desses verbos às frases. Se a forma resultar em gerúndio, já sabe que VINDO é gerúndio. Se a forma resultar em particípio, já​ sabe que VINDO é particípio.

    Veja:

    – O lixo estava vindo/dirigindo-se/voltando para o aterro sanitário.

    – O lixo tem vindo/chegado/voltado todos os dias para o aterro.

    – Vindo/Chegando/Deslocando-se até mim, ele receberá sua recompensa.

    Pestana.

  • Gab c

    Devido à locução verbal com o auxiliar ''ter''

    Os professores tinham vindo ao colégio.

  • Covardia

  • Gabarito C

    "Vindo” é a forma tanto do particípio quanto do gerúndio do verbo “vir”.

    Gerúndio------ > caracterizado pela terminação -ndo e indicativo de ação contínua e durativa.

    a) Os alunos estavam caminhando pelo pátio.

    b) Estudando mais, o progresso virá.

    Certa c) Os professores tinham vindo ao colégio. ( O "vindo" é particípio >> locução verbal de pretérito mais-que-perfeito (tinha+particípio).

    d) O policial continuava vigiando a saída.

    e) Todos triunfarão, dedicando-se mais.


ID
2015404
Banca
IBFC
Órgão
Câmara Municipal de Araraquara - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O estudo científico da comunicação: avanços teóricos e metodológicos ensejados pela escola latino-americana

INTRODUÇÃO

A sociedade moderna está cercada de todos os lados pelos vários sistemas de comunicação. Estudar a comunicação social é uma necessidade atual de todos os povos em qualquer parte do mundo. Conhecer e dominar os sistemas de informação e da comunicação é indispensável no mundo globalizado. Estamos iniciando os últimos passos para a saída do século XX e os primeiros para a entrada do século XXI. Neste período de transição o ser humano vive momentos de incertezas da comunicação e de (in)comunicação, das crises políticas, culturais, econômicas e religiosas. As distâncias na sociedade contemporânea estão cada vez mais próximas, quer seja pelos modernos meios de transporte ou pelas telecomunicações via satélite, Internet, etc. Com as novas tecnologias, a velocidade da informação e o processo comunicacional tomam-se cada vez mais complexos e conseqüentemente de mais difícil compreensão.

No início do século XX o impacto sociocultural e econômico se deu com a revolução industrial. O século XXI está chegando sob o impacto da revolução dos meios de comunicação e das novas tecnologias da informação. É inegável a importância dos meios de comunicação social e sua influência na complexa sociedade globalizada. Desta forma, estudaras mídias passou a ser uma prioridade no campo das interações sociais. É necessário investigar, compreender e formular teorias de comunicação que possam atender os interesses da sociedade no mundo globalizado. Em busca desse objetivo resolvemos fazer algumas reflexões sobre os paradigmas existentes e tentar abrir algumas brechas que possam contribuir na formatação de novos ingredientes colaboradores do processo de interpretação e explicação da realidade atual. É neste mundo globalizado que o homem vive atualmente e dele retira as informações que irão contribuir para ampliação dos seus conhecimentos e das suas experiências.

http://www2.metodista.br/unesco/PCLA/revista6/artiao%206-3.htm - acesso em 03/05/2016. 

Leia a citação abaixo e assinale a correta substituição MATEMÁTICA do gerúndio:
Estamos iniciando os últimos passos para a saída do século XX e os primeiros para a entrada do século XXI.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

     

    Estamos iniciando = tempo presente

     

    ___________________________________

    Verbo iniciar no presente do indicativo

     

    Eu inicio

    Tu inicias

    Ele inicia

    Nós iniciamos

    Vós iniciais

    Eles iniciam

     

    ___________________________________

  • Osmar você não levou em consideração substituição MATEMÁTICA mas sim o tempo verbal, foi isso mesmo?

  • P do Indicativo, 1° plural.

  • O que seria substituição matemática?

  • Substituição matématica acho que seria uma substituição milimétrica, precisa etc. Foi assim que entendi.

  • INICIAMOS: Ação continua 

    Iniciei e ainda está acontecendo!

  • gerúndio= ação continuada

  • Essa banca é cheia de "perólas" Substituição matemática é nova para mim. Vou até anotar kkkkkk

  • A substituição matemática,nesse caso é só colocar os dois VERBOS NO MESMO TEMPO.

    EX.INICIANDO=PRESENTE DO SUBJUNTIVO.

    iniciamos, está no presente do indicativo.

     

  • APENAS PARA SUPLEMENTAR CONTEÚDO!!!!
    Orações iniciadas por preposições, normalmente, indicam infinitivo segundo Pestana.
    Letra D é infinitivo!!

  • Deu pra responder olhando o contexto, mas esse MATEMÁTICA foi foda viu.

  • Gerundio indica ação em curso, ou seja, no Presente!! A) Iniciaremos - Futuro do presente; B) Iniciamos - Presente do indicativo; C) Iniciarei - Futuro do Presente; D) Ao iniciarmos - Futuro do subjuntivo.
  • Essa matemática aí deu foi um pane no cérebro

  • raciocínio logico sinistro , kkkkkk

  • Iniciamos: ação continuada. Portanto, GERÚNDIO. 

  • Além do processo existente envolvendo a adição, o método da substituição é uma das formas práticas de resolver sistemas lineares com duas equações.=dois VERBOS kkkkk IBFC -IBFC

  • "correta substituição MATEMÁTICA do gerúndio"

    A questão realmente foi redigida assim ou erraram ao passar pro site?

  • gab.: B

    Só não entendi o "substituição matemática" kkkkkkkkkk


ID
2036959
Banca
INSTITUTO MAIS
Órgão
Câmara de Santana de Parnaíba - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Caso de recenseamento

    Carlos Drummond de Andrade


    O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
    — Não quero comprar nada.
    — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
    — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
    Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
    E fecha-lhe a porta.
    Ele bate de novo.
    — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
    — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
    — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
    A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
    — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
    — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
    (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
    — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
    — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
    — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
    — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
    O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
    E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
    — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
    — Tenho três, sim senhor.
    — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
    — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
    — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
    — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
    — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
    — Isso eu não sei, não me lembro.
    E, voltando-se para a cozinha:
    — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
    A mulher aparece confusa.
    — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
    Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
    — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
    — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
    Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

    Assinale a alternativa correta cujo termo destacado seja um exemplo de verbo na forma nominal.

    Alternativas
    Comentários
    • Formas nominais: 

      ♦Infinitivo

      ♦Gerúndio

      ♦Particípio

       

      Gabarito B (gerúndio)

    • Gabarito B

       -r: para o infinitivo: brincar, conhecer, sorrir.

      -ndo: para o gerúndio: pensando, fazendo, partindo.

       -do: para o particípio: falado, permanecido, escolhido.

      http://escolakids.uol.com.br/formas-nominais-do-verbo.htm

    • formas nominais 

      gerundio

      participio

      infinitivo

    • Formas nominais: 

      ♦Infinitivo: Ia fazer o censo da população...

      ♦Gerúndio: Estou fazendo o censo da população...

      ♦Particípio: Tinha feito o censo da população...

       

      Gabarito B (gerúndio)

    • As formas nominais do verbo ou verbos não-finitos são o gerúndio, infinitivo e particípio. Não apresentam flexão de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos. Por serem tomadas como nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), recebem o nome de formas nominais.

      Formas nominais do verbo – Wikipédia, a enciclopédia livre

    • 1. Infinitivo (amar, fazer, partir, comemorar, por, ser, ir) - esta forma verbal representa o nome do verbo, como nos referimos a ele, ou seja, sem nenhuma conjugação. Podemos ter verbos da primeira, da segunda e da terceira conjugação, e a terminação do verbo indicará que ele está na forma nominal:

      terminados em AR - 1ª conjugação
      terminados em ER - 2ª conjugação
      terminados em IR - 3ª conjugação

      O Infinitivo possui duas formas, o INFINITIVO IMPESSOAL e o INFINITIVO PESSOAL. No primeiro caso o processo verbal não se relaciona a nenhum sujeito, ou seja, fala-se da ação por ela mesma. Já no segundo caso existe um sujeito envolvido na ação, o que a torna pessoal. Vejamos exemplos dos dois casos:

      Infinitivo Impessoal:
      Trouxe algumas tarefas para fazer.

      Infinitivo Pessoal:
      Trouxe algumas tarefas para eles fazerem.

       

      2. Gerúndio (amando, fazendo, partindo, comemorando, pondo, sendo, indo) - indica uma noção de continuidade da ação verbal, e costuma ser reconhecida pela terminação -ndo. Pode ser utilizada em qualquer tempo verbal, e em muitos casos vem acompanhado de um verbo auxiliar.

      Exemplos:
      Fazendo
      tudo com calma conseguiremos concluir ainda hoje.
      Estiveram investigando minha casa estes dias.
       

      3. Particípio (amado, feito, partido, comemorado, posto, sido, ido) - indica uma noção de finalização, conclusão da ação verbal e possui para a grande maioria dos verbos as terminações ADO ou IDO. Quando está sendo utilizado como um adjetivo, pode ser flexionado em gênero e número (ADA, ADAS, IDA, IDAS).

      Exemplos:
      Ele estava apaixonado pela sua melhor amiga.
      Ela estava apaixonada pelo seu melhor amigo.
      Terminado o julgamento, o réu foi absolvido.
      Eu não teria chegado na hora se não fosse por você.

      Fonte: https://www.infoescola.com/portugues/formas-nominais-do-verbo/

      GABARITO -> [B]

    • Acertei a questão, mas as alternativas A e C têm verbos no infinitivo. Considerando a explicação dos demais concurseiros, seriam 3 alternativas corretas então.
    • Formas nominais: 

      ♦Infinitivo: fazer  ( ER,AR,IR)

      ♦Gerúndio: fazendo (NDO)

      ♦Particípio:  feito (IDÉIA DE TERMINADO)


    ID
    2045116
    Banca
    FUNRIO
    Órgão
    IF-PI
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A empresária, ao ser entrevistada pelo repórter, deixou escapar uma forma viciosa de um particípio verbal. O que ela disse?

    Alternativas
    Comentários

    • O correto é dizer “trazido”, pois essa é a única forma do particípio do verbo trazer. Na língua padrão a forma “trago” não é aceita.

    • Como eu não tinha TRAZIDO todas as malas, cheguei antes do meu marido.


    ID
    2090770
    Banca
    NCE-UFRJ
    Órgão
    UFRJ
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Leia o trecho abaixo, que reproduz o item 1 das Diretrizes Gerais do Plano Diretor UFRJ 2020 (PD UFRJ-2020), aprovado pelo Conselho Universitário da instituição em 05 de novembro de 2009, e responda a questão proposta:
    “1. O PD UFRJ-2020 é expressão e projeção, no tempo e no espaço, de uma vontade coletiva, democraticamente construída, de fazer (1) da UFRJ uma universidade contemporânea de seu próprio tempo, consciente dos desafios que lhe são lançados pelo desenvolvimento científico e tecnológico, assim como por uma sociedade que traz (2) as marcas tanto da condição periférica à globalização, quanto de perversas e inaceitáveis desigualdades e injustiças. Não queremos (3) apenas uma universidade de qualidade e democrática, nem apenas que ela seja aberta a setores mais amplos de nossa juventude; queremos também uma universidade engajada na construção de um projeto de país que contemple a autonomia científico-técnica, a justiça social e a responsabilidade ambiental.”

    Assinale qual das alternativas adiante apresenta corretamente a flexão das formas verbais sublinhadas e numeradas:

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa: c) (1) Infinitivo. (2) 3ª pessoa do singular, do presente do indicativo. (3) 1ª pessoa do plural, do presente do indicativo. Analisei as alternativas "c" e "e", eliminando a alternativa "e" por conta do subjuntivo.

      Bons estudos!

    • Por isso não é bom ficar de decoreba, vi o " que" e marquei logo subjuntivo, a decoreba me fez errar essa questão

    • GABARITO LETRA C

      Particípio indica uma ação já finalizada ou relacionada com o passado e caracteriza-se pela terminação -ADO e –IDO. Ele, também, possibilita a formação de compostos.

      infinitivo – é o verbo em seu estado natural, terminando em ar, er ou ir (e or, no caso do verbo pôr).

      Gerúndio é a forma nominal do verbo que indica continuidade. Assim, ele mostra o desenvolvimento de uma ação em andamento ou duradoura.

      Exemplos:

      O modo indicativo transmite uma ação certa e real. A pessoa falante apresenta uma posição de certeza e segurança, exprimindo a ação com precisão.

      Frases no modo indicativo:

      O modo subjuntivo transmite uma ação possível, porém incerta, que ainda não foi realizada e que está dependente de outra. A pessoa falante apresenta uma posição de dúvida, exprimindo a ação com imprecisão, visto ser apenas uma possibilidade. 

      Frases no modo subjuntivo:

      O modo imperativo transmite uma ordem, um pedido, uma exortação ou um conselho. A pessoa falante exige algo, exprimindo o que quer que outra pessoa faça.

      Frases no modo imperativo:


    ID
    2095369
    Banca
    FIOCRUZ
    Órgão
    FIOCRUZ
    Ano
    2016
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A FEBRE ZIKA
    1   A febre Zika é uma doença viral transmitida por mosquitos do gênero Aedes. Ela apresenta sintomas parecidos com os da dengue, porém mais brandos.
    2  Mosquitos são insetos relacionados com a transmissão de várias doenças. Os do gênero Aedes, por exemplo, são responsáveis, no Brasil, pela transmissão da dengue, febre amarela, febre Chikungunya e, mais recentemente, pela febre Zika.
    3  A febre Zika é causada pelo vírus Zika (ZIKAV), que possui como vetor o mosquito do gênero Aedes, tais como o A. Aegypti e o A. Albopicuts. Alguns estudos também sugerem a transmissão por relação sexual e de maneira perinatal (da mãe para o bebê). O ZIKAV é um tipo de flavivírus da família Flaviviridae que foi isolado pela primeira vez em 1947, em Uganda, por pesquisadores que estudavam macacos da floresta de Zika (daí o nome da doença).
    4  Os primeiros casos do vírus em humanos foram registrados em 1960, e o primeiro grande surto ocorreu em 2007, na Micronésia. No Brasil, o primeiro registro ocorreu em 2015, na Bahia, e foi identificado por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia após um grande surto de uma “doença misteriosa”. Segundo esses pesquisadores, o vírus da febre Zika chegou ao país, provavelmente, durante a Copa do Mundo de Futebol em 2014, uma vez que não havia registros da doença na América Latina.
    5  A doença desencadeia sintomas semelhantes aos da dengue, porém mais brandos. Normalmente a pessoa com a febre Zika apresenta febre moderada, dores no corpo, na cabeça e nas articulações; diarreia, conjuntivite não purulenta, manchas e erupções pelo corpo e prurido. Esses últimos sintomas fazem com que a doença seja confundida com outros problemas de saúde, como alergias. Alguns estudos recentes demonstraram ainda a relação da doença com o desenvolvimento da Síndrome Guillain-Barré, um problema neurológico que pode causar paralisia. Além disso, o vírus Zika apresenta relação direta com casos de microcefalia.
    6  Não existe tratamento específico para a doença, mas os sintomas podem ser amenizados com alguns tipos de medicamentos. Até o momento, os remédios mais recomendados para tratar os sintomas são o paracetamol, para febres e dores, e anti-histamínicos, para diminuir as coceiras. Não existem vacinas para evitar a febre Zika.
    7  De uma maneira geral, a doença dura em média 12 dias e não apresenta complicações. O nosso sistema imunológico é o único responsável por derrotar o vírus. Apesar de ser uma doença leve, é importante procurar um médico para confirmação do diagnóstico, uma vez que seus sintomas são semelhantes aos da dengue e da Chikungunya.
    8  Em virtude das semelhanças dos sintomas com os de outras enfermidades, o diagnóstico clínico da febre Zika é um desafio. Até o momento, o método mais recomendado para identificar o vírus é o RT-PCR (Reverse Transcriptase Chain Reaction), uma técnica muito útil para estudar a expressão gênica.
    9  Assim como as outras doenças transmitidas pelo mosquito do gênero Aedes, a melhor forma de proteger-se é evitar a proliferação desses vetores. Assim sendo, não deixe expostos recipientes que podem acumular água e faça a limpeza frequente de locais que reservam água, como as caixas d’água.
    (http://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-zika.htm)

    “A doença DESENCADEIA sintomas semelhantes aos da dengue, porém mais brandos.” (5º §).
    O verbo em destaque acima, cuja flexão apresenta formas ditongadas, é do grupo de verbos terminados no infinitivo em –ear, semelhantes, quanto à flexão, à dos verbos terminados em –iar.
    Das frases abaixo, com verbos terminados no infinito em –ear e –iar, aquela que está em DESACORDO com as normas de flexão desses verbos é:

    Alternativas
    Comentários
    • (Gabarito C)

      que nós    receemos - Presente do Subjuntivo 
      Fonte: http://www.conjuga-me.net/verbo-recear

    • A alternativa 'd' se assemelha a uma oração subordinada substantiva, a qual deveria estar conjugada na 3 pessoa do singular, certo ?

      Alguém pode esclarecer?

       

    • Johnny, a alternativa D é uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva, na qual a oração subordinada faz papel de sujeito. Repare que a oração pode ser substituída por ISSO ficando "Isso é estimulante".

    • recear 

      3° pessoa do plural não recebe o "I" depois do "E" ​receemos

      VERBOS TERMINADOS EM -EAR E -IAR

      1. -EAR: recebem "i" depois do "e", nas formas rizotônicas.

      Recear: recEIo, recEIas, recEIa, receamos, receais, recEIam.
      recEIe, recEIes, recEIe, receemos, receeis, recEIem
      receei, receaste, receou, receamos, receastes, recearam

      Errado: freiar, estreiar e ceiar.
      Correto: FREAR, ESTREAR e CEAR

      2. -IARregulares.

      Arriar: arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam.
      Maquiar: maquio, maquias, maquia, maquiamos, maquiais, maquiam.

      Os verbos irregulares Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar e Odiar: recebem um "e" antes do "i" nas formas rizotônicas:

      Odiar: odEIo, odEIas, odEIa, odiamos, odiais, odEIam.
      odEIe, odEIes, odEIe, odiemos, odieis, odEIem.

      http://gramaticadoprofessordaniel.blogspot.com.br/2008/07/verbos-terminados-em-ear-e-iar.html

    • o Ditongo EI, em verbos com -ear, não existe na 1ªP e 2ªP do plural no presente do indicativo.

    • Todos os verbos terminados em “-EAR” (ARREAR, CEAR, FREAR, PASSEAR, PENTEAR, RECEAR, RECREAR, SABOREAR…) são irregulares: fazem um ditongo “EI” nas formas rizotônicas (1ª, 2ª, 3ª do singular e 3ª do plural, nos tempos do presente):

      PRESENTE DO INTICATIVO

      Eu recEIo
      Tu recEIas
      Ele recEIa
      Nós receamos
      Vós receais
      Eles recEIam


      PRESENTE DO SUBJUNTIVO (=que…)

      Eu recEIe
      Tu recEIes
      Ele recEIe
      Nós receemos
      Vós receeis
      Eles recEIem

      2) Os verbos terminados em “-IAR” (ARRIAR, ANUNCIAR,COPIAR, MIAR, PREMIAR, VARIAR…) são regulares, exceto: ANSIAR, INCENDIAR, ODIAR, MEDIAR, INTERMEDIARe REMEDIAR, que são irregulares (= ditongo “EI” nas formas rizotônicas)MACETE -- MÁRIIO

      Observe a diferença:

      PRESENTE DO INDICATIVO

      ARRIAR (=verbo regular)
      Eu arrio
      Tu arrias
      Ele arria
      Nós arriamos
      Vós arriais
      Eles arriam

      ANSIAR (=verbo irregular)
      Eu ansEIo
      Tu ansEIas
      Ele ansEIa
      Nós ansiamos
      Vós ansiais
      Eles ansEIam

      GABA C

    • Cuidado com comentários errados, tem gente falando coisas sem noção.

      Verifiquem a conjugação do verbo recear no link abaixo:

      http://www.conjuga-me.net/verbo-recear

    • GABARATO C

      correto é: É importante que nós receemos os efeitos da febre Zika, para participarmos da sua erradicação.

       

    • Verbo RECEAR:

      PRESENTE DO SUBJUNTIVO:

      Presente

      que eu receie
      que tu receies
      que ele receie
      que nós receemos
      que vós receeis
      que eles receiem

       

      A frase correta seria: 

      É importante que nós receemos os efeitos da febre Zika, para participarmos da sua erradicação.

       

      #Estudar, estudar, estudar...

       

    • Conceituam-se como formas rizotônicas aquelas formas verbais cujo acento recai no radical, ou seja, naquela parte em que não se opera nenhuma mudança.

      As chamadas formas arrizotônicas são aquelas em que o acento tônico recai nas terminações, e não no radical. 

      VERBOS TERMINADOS EM -EAR E -IAR

      1. Todos os verbos terminados em “-EAR” (ARREAR, CEAR, FREAR, PASSEAR, PENTEAR, RECEAR, RECREAR, SABOREAR…) são irregulares: fazem um ditongo “EI” nas formas rizotônicas (1ª, 2ª, 3ª do singular e 3ª do plural, nos tempos do presente):
       

      (-EAR: recebem "i" depois do "e", nas formas rizotônicas.)

      Recear: recEIo, recEIas, recEIa, receamos, receais, recEIam.
      recEIe, recEIes, recEIe, receemos, receeis, recEIem
      receei, receaste, receou, receamos, receastes, recearam

      Errado: freiar, estreiar e ceiar.
      Correto: FREAR, ESTREAR e CEAR

       

      2. Os verbos terminados em “-IAR” (ARRIAR, ANUNCIAR,COPIAR, MIAR, PREMIAR, VARIAR…) são regulares, exceto: ANSIAR, INCENDIAR, ODIAR, MEDIAR, INTERMEDIARe REMEDIAR, que são irregulares (= ditongo “EI” nas formas rizotônicas):

      -IARregulares.

      Arriar: arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam.
      Maquiar: maquio, maquias, maquia, maquiamos, maquiais, maquiam.

      Os verbos irregulares Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar e Odiar: recebem um "e" antes do "i" nas formas rizotônicas:

      MARIO

      Odiar: odEIo, odEIas, odEIa, odiamos, odiais, odEIam.
      odEIe, odEIes, odEIe, odiemos, odieis, odEIem.

    • Quantas pessoas não quebraram a cabeça no dia da prova tentando encontrar a resposta????

       

      Mas, se prestarmos bem atenção umas das alternativas já nos dava o gabarito da questão 

       

      C) É importante que nós receiemos os efeitos da febre Zika, para participarmos da sua erradicação. ERRADO

      D) Todos nós receamos que se perca o controle de combate ao mosquito. Corretíssima

       

      Alternativas com o mesmo verbo conjugado um de forma correta e outro de forma errada. 

    • Estudar o M-A-R-I-O ajuda. 

    • VERBO RECEAR

       

      IMPERATIVO

       

      É IMPORTANTE QUE NÓS RECEEMOS OS NEFASTOS EFEITOS...


    ID
    2203672
    Banca
    MS CONCURSOS
    Órgão
    IF-AC
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Quanto ao uso do particípio regular e irregular, qual das alternativas está incorreta?

    Alternativas
    Comentários
    • a) Eu havia chego atrasado.  ( errado)

       

      correto : eu havia CHEGADO atrasado

    • Essa é para não zerar a prova de PT-BR

    • O varbo chegar não apresenta particípio abundante, portanto, só se usa " chegado"

    • Os Verbos Trazer, Chegar, Abrir, Cobrir e Escrever NÃO são abundantes.

      Únicas formas no Particípio: Trazido, Chegado, Aberto, Coberto e Escrito

    • Gabarito: A


    ID
    2215942
    Banca
    OBJETIVA
    Órgão
    EPTC
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Formada a partir de dois elementos...”


    A forma nominal sublinhada encontra-se no:

    Alternativas
    Comentários
    • Particípio!

    • Por que participio?

    • Formada = verbos com terminação ADA e ADO = PARTICÍPIO

    • Bizú:

      ----GerúNDiO: palavras terminadas em NDO ---> andaNDO, correNDO...

      ----Particípio: pensa na palavra PARTICIPADO: palavras terminadas em ADO, IDO, ADA, por aí vai ---> elogiADA, elogiADO, entrADA, corrigIDO...

      ----Infinitivo: todos os verbos na sua forma original, pensem na infinidade deles, que são a maioria: andAR, corrER, corrigIR, elogiAR

      Gabarito A

    • karen do nascimento, manda seu whats que eu te conto.

    • GABARITO: LETRA D

      Integrante das formas nominais do verbo, o Particípio indica uma ação já finalizada ou relacionada com o passado e caracteriza-se pela terminação -ADO e –IDO. Ele, também, possibilita a formação de tempos verbais compostos.

      FONTE: INFOESCOLA.COM.BR

    • Gabarito D

      Verbos terminados em:

      • NDO = Gerúndio;
      • DO = Particípio;
      • R = Infinitivo.

    ID
    2233930
    Banca
    OBJETIVA
    Órgão
    EPTC
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Assinalar a alternativa em que todas as formas verbais são abundantes no particípio:

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B

      Acender - acendido

      Omitir - omitido

      Submergir - submergido

    • Porque não a letra D????????

       

    • Escrever - ter - soltar.

      ESCRITO

      TIDO

      SOLTO- SOLTADO 

       

    • não entendi

       

    • Cassia Regina, a letra D está errada porque não o verbo ter não é abundante, ou seja tendo só "tido".

    • Acender: Aceso e acendido

      Omitir: Omisso e omitido

      Submergir: Submerso e submergido

      Gab.: B

    • Verbos abundantes - admitem mais de uma forma na mesma parte da conjugação;

      No caso dos particípios, chamamos de "particípios duplos":

       

      a) PAGAR  (existe pago ou pagado)    ; CONCLUIR (concluído; concluso) ;        CHEIRAR  (Só existe cheirado)

       

      b) ACENDER  (aceso  / acendido )    ; OMITIR (omisso / omitido) ;                    SUBMERGIR ( submerso  ; submergido)

       

      c) ISENTAR (isento ; isentado)      ;   SENTAR ( sentado) ;                               EXPOR ( exposto)

       

      d) ESCREVER (escrito)                 ;    TER  (tido);                                             SOLTAR (solto ; soltado)         

       

       

      Assim, a única alternativa que tem todas as opções com partícipios com mais de uma forma é a letra B;

       

      * Atenção! Escrever só admite ESCRITO no particípio, não admite a forma ESCREVIDO.        

       

      Qualquer erro me comuniquem!


    ID
    2286136
    Banca
    UPENET/IAUPE
    Órgão
    SAD-PE
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    POEMA DO IDOSO


    Se meu andar é hesitante
    e minhas mãos trêmulas, ampare-me.
    Se minha audição não é boa e tenho de me
    esforçar para ouvir o que você 
    está dizendo, procure entender-me. 
    Se minha visão é imperfeita
    e o meu entendimento escasso, 
    ajude-me com paciência. 
    Se minha mão treme e derrubo comida 
    na mesa ou no chão, por favor, 
    não se irrite, tentei fazer o que pude. 
    Se você me encontrar na rua, 
    não faça de conta que não me viu. 
    Pare para conversar comigo. Sinto-me só. 
    Se você, na sua sensibilidade, 
    me ver triste e só, 
    simplesmente partilhe comigo um sorriso e seja solidário. 
    Se lhe contei pela terceira vez a mesma história num 
    só dia, não me repreenda, simplesmente ouça-me. 
    Se me comporto como criança, cerque-me de carinho. 
    Se estou doente e sendo um peso, não me abandone. 
    Se estou com medo da morte e tento negá-la, 
    por favor, ajude-me na preparação para o adeus.

    (Autor desconhecido)

    Em qual das alternativas, o comentário está INCORRETO em relação ao(s) verbo(s) sublinhado(s)?

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito letra D, pois "cerque-me de carinho" encontra-se no modo imperativo afirmativo, não sendo justificada a afirmação colocada "ambos os verbos são conjugados no tempo presente"

    • GABA: D

    • Letra "D"

      imperativo afirmativo: Neste modo verbal, a primeira pessoa do singular (eu) não existe. Além disso, é indeterminado em tempo, porém supõe-se que a ação sugerida ou ordenada ocorrerá no futuro.

    • Letra D é o gabarito: cerque-me está no imperativo afirmativo e não no presente

      Letra A: imperativo afirmativo;

      Letra B: pude e tentei estão no pretérito perfeito


    ID
    2297719
    Banca
    SELECON
    Órgão
    ETAM
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Leia a frase abaixo para responder à pergunta:

    “Chegando mais perto, raios finíssimos de sol atravessavam a pedra"

    Um dos sentidos atribuídos ao emprego do gerúndio (“chegando mais perto”) é:

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito: 

      a) condição

    • porq e condicao alguem ai para me explicar?

       

    • Estou chegando - não cheguei, pois ainda vou chegar. O gerundio sempre dá uma ideia de algo que não aconteceu, mas vai acontecer.

      Por isso é uma condição.

    • Se chegar mais perto, verá que estou vestido.

      Chegando mais perto, verá que estou vestido.

      Condição.

    • a) condição.

      O gerúndio indica um processo ainda incompleto, que pode expressar ou uma ação contínua. Uma condição.

    • Para que ''raios finíssimos de sol atravessavam a pedra'', é preciso que o sol chegue mais perto.

      Ideia de condição.


    ID
    2300743
    Banca
    IBFC
    Órgão
    EBSERH
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Considere o fragmento abaixo para responder à questão seguinte.

    “Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos.” (2º§)

    Os verbos que se encontram na forma nominal de gerúndio contribuem para a representação de uma ação que sinaliza:

    Alternativas
    Comentários
    • letra A.

      Expressa uma ação em curso ou uma ação simultânea a outra ou exprimir a ideia de progressão indefinida, pode desempenhar a função de adjetivo ou advérbio.

      fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/gerundio.htm

    • gab : A

      /

      Formas Nominais

      Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. Observe: 

      a) Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função de substantivo.

      Por exemplo:

      Viver é lutar. (= vida é luta)


      É indispensável combater a corrupção. (= combate à)

       

      O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma composta).

      Por exemplo:

      É preciso ler este livro.
      Era preciso ter lido este livro.

       

      b) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, flexiona-se da seguinte maneira:

      2ª pessoa do singular: Radical + ES - Ex.: teres(tu)

      1ª pessoa do plural: Radical + MOS - Ex.: termos (nós)

      2ª pessoa do plural: Radical + DES - Ex.: terdes (vós)

      3ª pessoa do plural: Radical + EM - Ex.: terem (eles)

      Por exemplo:

      Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.

       

      c) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou advérbio.

      Por exemplo: 

      Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de advérbio)

       

      Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (função adjetivo)

       

      Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta, uma ação concluída.

      Por exemplo:

      Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro.

       

      Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro.

       

      d) Particípio: quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica geralmente o  resultado de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau.

      Por exemplo:

      Terminados os exames, os candidatos saíram.

       

      Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação temporal, assume verdadeiramente a função de adjetivo (adjetivo verbal).

      Por exemplo:

      Ela foi a aluna escolhida para representar a escola.

      fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf61.php

    • Percebe-se claramente no texto uma sequência de atos que levam ao som. O autor enumera as fases, obviamente, estamos diante de um PROCESSO.

    • Cuida-se de questão repetida, na qual o examinador busca que o candidato assimile o emprego do gerúndio como forma de transmitir uma ideia de continuidade. Confira-se:

       

      Ano: 2017 

      Banca: IBFC

      Órgão: EBSERH

      Prova: Advogado (HUGG-UNIRIO)

        

      A locução verbal “venho afinando”, presente no primeiro período do texto, constrói um sentido de ação:

       

      d) com ideia de continuidade.

       

      Obs: o trecho era " Há algum tempo venho afinando certa mania".

       

      Com efeito, na presente questão, com o mesmo propósito de representar algo que se iniciou no passado e continua a ocorrer no presente, o examinadou optou por denominar essa ideia de continuidade como um "processo".

       

      Bons estudos!

       

       

    • Gerúndio é um processo em ação. Papel de adjetivo ou de advérbio.

    • uma coisa é saber gramática; outra, saber resolver questões...

    • IDEIA DE CONTINUIDADE,PROCESSO. GAB A

    • Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos.”

      Ambas palavras destacadas dão processo de continuidade. Portanto, um processo que se realiza com uma ação continuada do GERÚNDIO. 

      Bons Estudos!!! Confie em Deus, pratique o bem as pessoas e trabalhe firme nos seus Objetivos. 

    • a-

      gerundio: continuação, progressao, andamento, processo

    • Gab a

       

      gerúndio indica uma ação que ainda está em curso ou que é prolongada no tempo. Transmite, assim, uma noção de duração e continuidade de ação verbal.

       

      Terminação: ndo

       

      Exemplos de verbos no gerúndio

      Verbo cantar: cantando

      Verbo pular: pulando

      Verbo correr: correndo

      Verbo viver: vivendo

      Verbo ouvir: ouvindo

      Verbo sentir: sentindo

    • GABARITO: A

    • GABARITO: LETRA A

      O Gerúndio

      Além de atuar como verbo nas locuções verbais, em tempos compostos e nas orações reduzidas, o gerúndio (verbo terminado em -ndo) pode desempenhar as funções de advérbio e de adjetivo.

      Como verbo, indica normalmente um processo incompleto, prolongado, durativo:

      Estava lendo o livro que você me emprestou. (locução verbal)

      Ando lutando para mudar minha vida financeira. (locução verbal)

      Tendo feito várias reclamações por escrito que não foram atendidas, resolvi vir pessoalmente aqui. (locução verbal de tempo composto)

      Obtendo a nota exigida na prova, resignou-se. (oração reduzida)

      FONTE: A Gramática Para Concursos Públicos – Pestana,Fernando. 

    • Fácil dms.

    • (A) UM PROCESSO

    • Gerúndio nada mais é que uma ação contínua.. (ando, endo, indo)


    ID
    2316976
    Banca
    Instituto Excelência
    Órgão
    SAAE de Barra Bonita - SP
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                           Está com calor? Setembro de 2016 foi o mês  

                                   mais quente da história do planeta


    São grandes as chances de você estar suando em bicas enquanto lê essa matéria e pensando “ué, mais um recorde de calor?”. É isso mesmo: 2016 continua fazendo história como o ano mais quente de que se tem registro. Dessa vez, foi o mês de setembro que fez sua marca.

    A temperatura mundial em setembro de 2016 (levando em conta o verão no hemisfério norte e o final do inverno aqui no hemisfério sul) foi 0,91ºC acima da média para o mês, de acordo com a Nasa, cuja base de dados começa lá em 1880. A agência usa 3.600 estações meteorológicas ao redor do globo para montar seus rankings.

    A última vez que tivemos um mês de setembro com tanto calor foi em 2014, mas esse ano a temperatura média foi 0,004ºC maior, uma microultrapassagem que garantiu a posição do mês passado como o setembro mais quente da história.

    Dos últimos 12 meses, 11 foram os mais quentes para sua época do ano. Julho de 2016 foi além. Não apenas foi o julho com maior calor de que se tem registro, ele bateu o recorde para todos os meses dos últimos 136 anos. Com esse acúmulo de “conquistas”, os cientistas da Nasa têm quase certeza de que chegaremos ao fim de 2016 com uma média de temperatura 1,25ºC mais alta do que a do século 19.

    Para os pesquisadores, o aquecimento global é a principal explicação para a tendência de aumento da temperatura (ainda que certos políticos discordem dessa afirmação). Um pouquinho da culpa, porém, seria também do El Niño, que teria favorecido a alta nos termômetros.

    A Nasa alerta, porém, que não são esses pequenos recordes que vão fazer diferença lá na frente e sim os números a longo prazo, o que infelizmente não é a melhor das notícias se lembrarmos como a tendência dos últimos 150 anos tem se apresentado. Enquanto secamos a testa e o verão começa a apontar na esquina, é bom lembrar que o Brasil ratificou recentemente o Acordo de Paris, um documento no qual 175 países se comprometeram a não deixar que a temperatura mundial suba mais do que 2ºC até o fim do século. Ninguém garante que vai ser o suficiente para evitar que os termômetros continuem a bater recordes, mas uma coisa é certa: a humanidade tem muito trabalho pela frente.


    LEONARDI, Ana Carolina. Está com calor? Setembro de 2016 foi o mais quente da história do planeta. Revista Super Interessante. São Paulo: 

    Abril, 2016. Disponível em: < http://super.abril.com.br/sociedade/ esta-com-calor-setembro-de-2016-foi-o-mais-quente-da-historia-do-planeta/>.

    Considere o seguinte trecho do texto:

    “São grandes as chances de você estar suando em bicas [...]”.

    Os verbos destacados estão respectivamente nas formas nominais:

    Alternativas
    Comentários
    • estar [infinitivo] ar / er / or / ir

      suando [gerúndio] ndo

       

      [Gab. C]

       

      bons estudos

    • 1. Infinitivo (amar, fazer, partir, comemorar, por, ser, ir) - esta forma verbal representa o nome do verbo, como nos referimos a ele, ou seja, sem nenhuma conjugação. Podemos ter verbos da primeira, da segunda e da terceira conjugação, e a terminação do verbo indicará que ele está na forma nominal:

      terminados em AR - 1ª conjugação

      terminados em ER - 2ª conjugação

      terminados em IR - 3ª conjugação

      O Infinitivo possui duas formas, o INFINITIVO IMPESSOAL e o INFINITIVO PESSOAL. No primeiro caso o processo verbal não se relaciona a nenhum sujeito, ou seja, fala-se da ação por ela mesma. Já no segundo caso existe um sujeito envolvido na ação, o que a torna pessoal. Vejamos exemplos dos dois casos:

      Infinitivo Impessoal:

      Trouxe algumas tarefas para fazer.

      Infinitivo Pessoal:

      Trouxe algumas tarefas para eles fazerem.

      2. Gerúndio (amando, fazendo, partindo, comemorando, pondo, sendo, indo) - indica uma noção de continuidade da ação verbal, e costuma ser reconhecida pela terminação -ndo. Pode ser utilizada em qualquer tempo verbal, e em muitos casos vem acompanhado de um verbo auxiliar.

      Exemplos:

      Fazendo tudo com calma conseguiremos concluir ainda hoje.

      Estiveram investigando minha casa estes dias.

      3. Particípio (amado, feito, partido, comemorado, posto, sido, ido) - indica uma noção de finalização, conclusão da ação verbal e possui para a grande maioria dos verbos as terminações ADO ou IDO. Quando está sendo utilizado como um adjetivo, pode ser flexionado em gênero e número (ADA, ADAS, IDA, IDAS).

      Exemplos:

      Ele estava apaixonado pela sua melhor amiga.

      Ela estava apaixonada pelo seu melhor amigo.

      Terminado o julgamento, o réu foi absolvido.

      Eu não teria chegado na hora se não fosse por você.

       

      FONTE ->> www.infoescola.com/portugues/formas-nominais-do-verbo/

       

      GABA  C

    • Formas verbais:

      Infinitivo: terminados em ar, ir, er

      Gerúndio: terminados em ndo, indo

      Particípio (expressa ação encerrada): terminados em do, ido

    • GERÚNDIO.

    • Gabarito letra C.

      O infinitivo é a forma substantiva do verbo, pois é “nome” do verbo: estar.

      O gerúndio é a forma nominal indicativa de processo contínuo, terminada em NDO: suando.


    ID
    2326756
    Banca
    IBGP
    Órgão
    CISSUL - MG
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    No trecho:


    Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).

    Nesse trecho, o verbo que está no gerúndio é

    Alternativas
    Comentários
    • Michelle, o gerúndio do verbo Andar é "Andando", e não "Ando". Esta última forma, por sinal, está conjugada na primeira pessoa do presente do indicativo.

    • Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).

       

       a) andar: ando  -  presente do indicativo

       b) viver: vivemos  -  presente do indicativo

       c) correr: correndo  -  gerúndio

       d) ficar:  ficado  -  particípio

    • Além do verbo ANDO estar no presente do indicativo, ele exprime um estado, lembrando que os verbos são palavras responsáveis por expressar, ação, estado e fenômeno da natureza.

      Quando o verbo está na forma nominal (gerundio, particípio e infinitivo), ele pode não ter a função de verbo, e pode assumir a função de advérbio, adjetivo ou substantivo. Olhe que no enunciado o verbo correndo está na sua forma nominal e não assume a função verbo nesta oração. 

      Por estes dois motivos tenho que o gabarito seja a letra C.

      Caso esteja errado, me corrijam.

      Bom estudo a todos!

    • GERÚNDIO DO VERBO "ANDAR" É "ANDANDO".

    • "Ando" assim como "transo" é Verbo no Indicativo do presente.  para ser Gerúndio teria que ser "andando" e "transando".


    ID
    2330707
    Banca
    FCM
    Órgão
    IF-RJ
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    TEXTO 1

                                O aumento da população mundial e a ameaça

                                                   da predação planetária

                                                                                                                    Marcelo Gleiser*

          [1º§]No dia 14 de fevereiro de 1990, a sonda espacial Voyager / tirou uma fotografia do planeta Terra de uma distância recorde de 6 bilhões de quilômetros, cerca de 40 vezes e meia a distância entre o Sol e a Terra. Essa é a distância aproximada até Plutão. Na foto, nosso planeta mal preenche um pixel¹, um “pálido ponto azul” contra a imensidão do espaço. A ideia da imagem foi do astrônomo e divulgador de ciência Carl Sagan, que convenceu os técnicos da Nasa a girar a sonda, reorientando-a para que tirasse uma última foto da Terra. No dia 13 de outubro de 1994, num pronunciamento proferido na Universidade Cornell, onde lecionava, Sagan refletiu sobre o significado daquela imagem: “Não há melhor demonstração da folia humana do que essa imagem distante de nosso pequeno mundo. Ela deveria inspirar compaixão e bondade nas nossas relações, mais responsabilidade na preservação desse precioso pálido ponto azul, nossa casa, a única.”

          [2º§]Quando medido contra as distâncias cósmicas, contra a enorme quantidade de mundos espalhados pelo vazio do espaço sideral, esse pequeno planeta é insignificante, apenas mais um dentre trilhões. Por outro lado, essa esfera girando em torno do Sol é tudo o que temos. Aqui vivemos, e é aqui que continuaremos a viver por muitas gerações. “Nessa vastidão, não temos qualquer indicação de que exista alguém para nos salvar de nós mesmos”, disse Sagan. “A responsabilidade do que ocorre aqui é inteiramente nossa.”

          [3º§]A imagem de nossa casa cósmica ocupando um mero pixel flutuando em meio ao nada elucida sua fragilidade. A Terra é um planeta finito, com recursos limitados. Indiferente e ignorante disso, nos últimos 90 anos, a população mundial cresceu de 2 para 7,5 bilhões de habitantes. Em outubro de 2011, o Fundo Populacional das Nações Unidas projetou que a população chegará a 8 bilhões no ano 2025. A taxa de crescimento vem desacelerando, mas os números são assustadores e continuarão a aumentar, mesmo se mais lentamente do que no passado.

          [4º§]No final do século 18, o inglês Thomas Malthus argumentou que a taxa de crescimento da população era incompatível com a capacidade de o nosso planeta prover a subsistência necessária a tanta gente: “O poder da população é tão superior ao poder da Terra de prover sustento ao homem que a morte prematura deverá, de alguma forma, visitar a espécie humana”, escreveu. Em sua previsão um tanto sombria, Malthus não considerou a habilidade que temos – e demonstramos inúmeras vezes no decorrer da história – de resolver nossos problemas de natureza tecnológica através da implementação de ideias científicas na prática. No caso, a otimização e a mecanização das técnicas utilizadas na agricultura, responsáveis por um aumento pronunciado da produção alimentícia nos últimos 150 anos.

          [5º§]Por outro lado, o fato é que a Terra tem apenas uma quantidade finita de terra arável, cerca de 31 milhões de quilômetros quadrados. Mesmo que o planeta tenha em torno de 150 milhões de quilômetros quadrados de terra firme – aproximadamente 29% de sua superfície total –, há que se descontar regiões montanhosas de grande altitude, desertos, áreas pantanosas e outras não irrigáveis ou utilizáveis para fins agrários. Em 2013, só 14 milhões de quilômetros quadrados eram considerados aráveis, cerca de 10% do total.

          [6º§]Considerando a taxa de produção agrária atual, essa quantidade de terra arável pode produzir em torno de 2 bilhões de toneladas de grãos por ano. Isso é comida suficiente para alimentar cerca de 10 bilhões de vegetarianos, mas apenas cerca de 2,5 bilhões de omnívoros. A diferença de 75% vem da quantidade imensa de grãos necessários para sustentar o gado e as aves consumidos pela população mundial. A partir desses números, vemos que uma população vegetariana é bem mais sustentável globalmente do que uma população carnívora.

          [7º§]A estimativa acima leva em conta duas suposições essenciais: primeiro, que o abastecimento de água continuará ocorrendo no nível atual, isto é, que não haverá secas prolongadas, ataques terroristas que comprometam a qualidade da água em grandes reservatórios ou conflitos sociopolíticos devido ao desvio de rios para irrigação. Segundo, que o aquecimento global não irá interferir na quantidade de terra arável ou na produção agrícola mundial, causando mudanças climáticas exacerbadas. O aumento da temperatura do planeta é um fator essencial aqui, pois impacta não apenas a área da superfície terrestre que é arável como também regiões costeiras e fluviais extremamente férteis, que podem desaparecer devido à subida do nível do mar e das águas em geral. Outra consequência séria do aquecimento global é o deslocamento em massa de populações costeiras para o interior, provocando, a um só tempo, perda de mão de obra local e enormes pressões socioeconômicas nas regiões longe da costa.

          [8º§] A menos que cientistas consigam alterar radicalmente os níveis de produção agrícola (provavelmente através do desenvolvimento de soluções baseadas em alimentos geneticamente modificados, tópico que atrai ceticismo e mesmo uma rejeição a priori injustificada cientificamente), uma estimativa razoável para a população total que nosso planeta pode sustentar gira em torno dos 10 bilhões. De acordo com o Fundo Populacional das Nações Unidas, esse número será atingido em 2083. Ainda que estimativas sejam incertas, parece claro que estamos marchando resolutamente em direção a um ponto de saturação, no qual nossas práticas de extração e de exploração do solo e a demanda de uma população crescente e com afluência maior irão exaurir os recursos planetários.

          [9º§]A fé cega na ciência e na criação de soluções tecnológicas é uma posição perigosa, dado que é impossível basear o sucesso futuro no do passado: a ciência e suas aplicações práticas não avançam linearmente ou de forma previsível, mesmo supondo que o fomento à pesquisa continue inalterado tanto no nível governamental quanto no privado. Existem algumas medidas que podem ser tomadas para atenuar a pressão inexorável de uma população cada vez maior e com maiores demandas sobre o ecossistema global. Iniciativas pedagógicas devem ser instituídas de modo a educar um número cada vez maior de pessoas sobre os perigos do crescimento populacional desmedido.

          [10º§]O conjunto de ações deve incluir o acesso fácil e pouco oneroso a contraceptivos, sobrepujando barreiras culturais e religiosas; a conversão do consumo desmedido da carne, base da alimentação de bilhões de habitantes, a uma dieta orientada à ingestão mais significativa de frutas e vegetais; a viabilização econômica de fontes de energia renováveis, de modo a atrair um número maior de usuários na população e nas empresas e órgãos governamentais; e a adoção, no currículo escolar e na rotina corporativa, de uma nova ética planetária baseada na sustentabilidade global. Toda criança precisa ser educada sobre o planeta em que vive, e toda empresa precisa agir de acordo com parâmetros que reflitam a realidade global em que vivemos.

          [11º§]Cada um desses passos gera sérias controvérsias e é debatido longamente pelos diversos grupos de interesse, dos governos às lideranças religiosas e comunitárias. Com frequência, eles são rotulados como parte de uma agenda política liberal. Parece-me que essa atitude tradicionalista é profundamente equivocada e, em grande parte, responsável pela situação atual. Educar as pessoas sobre os perigos de um crescimento populacional desenfreado (que, como sabemos, afeta com frequência regiões já extremamente pobres) ou sobre o que se come e de onde vem essa comida, ou sobre a necessidade urgente de se proteger o meio ambiente e, de modo mais geral, o planeta (para o benefício do homem e de todas as criaturas que dividem com ele esse espaço) deveria suplantar as divisões políticas que impedem uma mudança profunda em nossa atitude.

           [12º§]Deveríamos considerar essa nova atitude como uma extensão direta da regra ética mais essencial que seguimos todos: trate todas as formas de vida como quer ser tratado; trate o planeta como quer que sua casa seja tratada. Por quê? É muito simples. Esse pálido ponto azul é a única casa que temos e que teremos por um longo tempo. A Terra existiu e continuaria, sem dúvida, a existir por bilhões de anos sem a gente. Mas nós não podemos existir sem ela.

    *MARCELO GLEISER, professor titular de física, astronomia e filosofia natural no Dartmouth College, nos EUA. Seu livro mais recente é A Ilha do Conhecimento (Editora Record).

    Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 02 out.2016, caderno Ilustríssima. Texto adaptado.


    Vocabulário de apoio:

    1- Pixel: (aglutinação de Picture e Element, ou seja, elemento de imagem, sendo Pix a abreviatura em inglês para Pictures) é o menor elemento num dispositivo de exibição (como, por exemplo, um monitor), ao qual é possível atribuir-se uma cor. De uma forma mais simples, um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de pixels formam a imagem inteira.

    Fonte: www.tecmundo.com.br, acesso em 18 out.2016

    No trecho: “Considerando a taxa de produção agrária atual, essa quantidade de terra arável pode produzir em torno de 2 bilhões de toneladas de grãos por ano.”, o gerúndio demarca um valor semântico de

    Alternativas
    Comentários
    • Não seria simultaneidade? Considerando que gerúndio indica, muitas vezes, "ação em curso" e o autor está se referindo a "taxa" que está sendo analisada?

    • Nao é o gerundio em si, mas o local em que ele está, ensejando uma condiçao; causa, portanto.. Eu acho..

       

    • Sentido de acordo com o contexto.

    • ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL:

      Terminando o jantar, assistiremos a um espetáculo.

      No caso acima, o gerúndio pode indicar uma ação imediatamente anterior à oração principal.

    • Essa banca só faz questão estranha de português

    • Então o gabarito é B??

    • Achei que era simultaneidade pelo fato dele falar :Considerando a taxa de produção agrária atual, essa quantidade de terra arável pode produzir em torno de 2 bilhões de toneladas de grãos por ano.”

      me lasquei!

    • “Considerando a taxa de produção agrária atual, essa quantidade de terra arável pode produzir em torno de 2 bilhões de toneladas de grãos por ano.”

       

      Poderíamos considerar, primeiramente, devemos considerar que há uma ideia de anteriodidade ao que se afirma à oração subordinada seguinte, em relação ao lapso de tempo, uma vez que ele afirma sobre a produtividade da terra, considerando a produção agrária atual.

       

    • Quando é usado antes da oração principal, tem valor semântico de anterioridade.

       “Considerando a taxa de produção agrária atual, essa quantidade de terra arável pode produzir em torno de 2 bilhões de toneladas de grãos por ano.”

      >> primeiro se considerou a taxa de juros, depois verificou-se que ela poderia produzir

      milhões de toneladas de grãos.

       https://www.normaculta.com.br/gerundio/

    • Mas a taxa de produção não é uma consequência a ser considerada?

      Perdoe-me pela falta de conhecimento e brutalidade, mas essa ficou entalada.

    • Eu não faço a mínima ideia se meu raciocínio está correto, mas ele foi o seguinte: considerei que a assertiva era oração adverbial condicional reduzida de gerúndio, eu desenvolvi ela usando um futuro do subjuntivo "se considerarmos a taxa de..." e raciocinei que, para algo acontecer, precisamos primeiro preencher a condição existente, ou seja, ela tem que ser feita antes (anterioridade), logo marquei a C kkkkkkkkkkkkkkkk e é isso....

    • Fabi Concurseira.


    ID
    2336854
    Banca
    IBGP
    Órgão
    CISSUL - MG
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    TEXTO 1
    Educando com valores
    O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras atividades humanas, quatro princípios são importantes para o relacionamento e a convivência social no trânsito.
    O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, da qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convívio social democrático, como o respeito mútuo e o repúdio às discriminações de qualquer espécie, atitude necessária à promoção da justiça.
    O segundo princípio é a igualdade de direitos. Todos têm a possibilidade de exercer a cidadania plenamente e, para isso, é necessário ter equidade, isto é, a necessidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade o que, por sua vez, fundamenta a solidariedade.
    Um outro é o da participação, que fundamenta a mobilização da sociedade para organizar-se em torno dos problemas de trânsito e de suas consequências.
    Finalmente, o princípio da corresponsabilidade pela vida social, que diz respeito à formação de atitudes e ao aprender a valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito, à efetivação do direito de mobilidade a todos os cidadãos e o de exigir dos governantes, ações de melhoria dos espaços públicos.
    Comportamentos expressam princípios e valores que a sociedade constrói e referenda e que cada pessoa toma para si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez, expressam as contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo entre os papéis que cada pessoa desempenha. Ser "veloz", "esperto", "levar vantagem" ou "ter o automóvel como status", são valores presentes em parte da sociedade. Mas são insustentáveis do ponto de vista das necessidades da vida coletiva, da saúde e do direito de todos. É preciso mudar.
    Mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualidade e respeito exige uma tomada de consciência das questões em jogo no convívio social, portanto na convivência no trânsito. É a escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais humano, harmonioso, mais seguro e mais justo.
    Fonte: http://www.detran.pe.gov.br/download/cartilha/Cartilha_Primeiros_Socorros.pdf Acesso em: 18/09/2016. (Adaptado) 

    Assinale a alternativa em que todos os verbos se encontram no infinitivo.

    Alternativas
    Comentários
    • Letra D

      ER, AR, ER

       

       infinitivo – é o verbo em seu estado natural, terminando em ar, er ou ir (e or, no caso do verbo pôr). Costuma-se usar o infinitivo pessoal quando: refere-se a um sujeito próprio, diferente do da oração principal; Para conseguirmos sair, alguém precisa destrancar a porta.

    • infinitivo pessoal - verbo está conjugado e tem sujeito

      infinitivo impessoal - o verbo além de terminar ER, AR, IR, significa não tem sujeito

    • letra d.


    ID
    2337079
    Banca
    INSTITUTO AOCP
    Órgão
    EBSERH
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

          SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                      Contardo Calligaris

           Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

          Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

          Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

          Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

          Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

          Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

          O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

          A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

          De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

          Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

          Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

          Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

          Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

    Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

    Referente ao trecho “Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha.”, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO LETRA C.

       

      A expressão “em geralpode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra.

       

      >>EXPLICAÇÃO:


      1- expressões SINÔNIMAS podem ser sempre substituídas entre sí que não causam prejuízo na compreensão textual. 
      Sinônimos de "Em geral": de modo geral, geralmente, comumente, usualmente, habitualmente.

       

      2- Chatérrimos e Líquidos são proparoxítonas, portanto, ambas acentuadas pela mesma regra.

       

      Nos encontramos na posse. Avante amigos ;)

    • Dígrafo consonantal: É a presença de duas letras que representam um único som. Alguns dígrafos são inseparáveis, entretanto, há aqueles que não devem ficar juntos na divisão silábica. 

      Carro

      ssaro

      Abelha

      Guerrear

      Um conhecimento só é válido quando compartilhado

    • Vamos ao que segue....

       

      A- a palavra “surpreendo” possui tanto encontro consonantal quanto dígrafo e “profetas” está flexionada no feminino plural.

      ERRADA - Surpreendo tem encontro consonantal e dígrafo (primeira parte correta), mas "profetas" é MASCULINO (os profetas)

       

      B - a palavra “mesmo” é invariável e tanto a palavra “apocalipse” quanto a palavra “profetas” possuem dígrafo

      ERRADA - "mesmo" é invariável por ser um advérbio (primeira parte certa). Mas "apocalipse" e "profetas" NÃO possuem dígrafo.

       

      C -  a expressão “em geral” pode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra.

      CORRETA

       

      D - o verbo “acho” é transitivo direto e o verbo “surpreendo” está na forma nominal do particípio passado.

      ERRADA - O verbo "acho" é VTD (primeira parte certa). "Surpreendo" está no PRESENTE.

       

      E - tanto a expressão “me surpreendo” como a expressão “se torne” são reflexivas, ou seja, o sujeito pratica e, ao mesmo tempo, sofre a ação e o sujeito do verbo “estão” é “chatérrimos”.

      ERRADO - "me surpreendo" é reflexiva (peirmiera parte certa). "se torne" NÃO é reflexiva, pois o sujeito do v erbo não faz e sofre a ação ao mesmo tempo.

       

      Espero ter ajudado...

       

      Abraço

    • CHA-TÉR-RI-MO - PROPAROXÍTONA

       

      LÍ-QUI-DO - PROPAROXÍTONA

    • CHA-TÉR-RI-MO - PROPAROXÍTONA

       

      LÍ-QUI-DO - PROPAROXÍTONA

    • c-

      Locuções adverbiais podem ser substuídas por um advérbio equivalente na maioria dos casos: geralmente -> em geral. raramente -> em raros casos etc.Todas as proparóxítonas são acentuadas

    • Sobre a letra B a palavra mesmo é variável pois se fosse uma mulher escreveria ''eu mesma'', o erro está em dizer que a palavra  ''profeta'' possui dígrafo.

    • QUESTAO TOP CARA AOCP

    • Galera, gostaria de esclarecer a questão do MESMO ser invariável.

       

      Se o mesmo for um advérbio, realmente será invariável, como todos os advérbios o são.

       

      No entanto, no caso da questão, o mesmo não é um advérbio, é um pronome, VARIÁVEL, substituível pela palavra "próprio".

       

      Assim, na frase "Eu mesmo me surpreendo", seria naturalmente possível a variação para "Ela mesma se superpreende" ou "Eles mesmos se surpreendem".

    • Na letra E chatérrimos  não é sujeito do verbo estão.
      Ordem direta: Os profetas do apocalipse acho chatérrimos.E reparem que o sujeito do verbo achar ( Eu ) está elíptico
      Se alguém achar que estou equivocada me avise, mas acho que este que retoma os profetas.

    • O verbo é pronominal (me surpreendo). Certo galera?
    • GALERA ATENÇÃO AOS COMENTÁRIOS

      Devido aos erros encontrados nos comentários, feitas as devidas vênias (e abrindo possibilidade para o próprio erro), venho tentar esclarecer:

      "MESMO" não é advérbio nem pronome. Fica claro que não é advérbio, pois varia (Se o narrador fosse mulher, seria "Eu mesma", por exemplo). Também não é pronome pelo fato de ser PALAVRA DENOTATIVA DE REALCE. Notem que pronomes não podem ser retirados das sentenças e estas permanecerem com sentido completo. (Havia muita gente lá -> havia gente lá; Não lhe comprei o vestido -> não comprei o vestido etc etc). Percebam que a supressão do pronome faz com que a frase perca parcial ou totalmente seu sentido, o que NÃO ACONTECE COM PALAVRAS DENOTATIVAS DE REALCE que, por natureza, realçam, reforçam a ideia tratada. A função do MESMO na frase é reforçar a ideia de surpresa. Tanto é que a frase poderia ser reescrita como "Eu me surpreendo", sem perda de sentido, apenas perda do realce.

      Quanto à análise da Letra E, o verbo "surpreender" é, SIM, reflexivo. Isto porque admite outras conjugações não pronominais (Ex: Surpreendi os namorados se beijando -> sujeito EU; OD os namorados se beijando. NÃO HÁ PRONOME em relação ao verbo surpreender) Percebam que, para ser um verbo pronominal, essas hipóteses não podem existir, de maneira que o verbo é SEMPRE acompanhado de um pronome (suicidar-se, esforçar-se, queixar-se, candidatar-se etc).
      Já o verbo "tornar-se" é pronominal, uma vez que é impossível formular uma frase sem utilizar o pronome anexo. (se duvida, tente formular haha)

      Espero ter ajudado e peço desde já desculpas por eventuais erros.
      Grande abraço

    • Ao que tudo indica as provas de Nivel superior da AOCP SÃO INFINITAMENTE melhor formuladas do que as provas de nível médio.

       

      Tanto essa prova em tela quanto a prova de "INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Analista Administrativo - Administração (HUJB – UFCG)"  vieram bem diferentes do padrão de formulação das provas de nível médio.

       

      As provas de nível médio sempre tem umas questões bizarras , alternativas subjetivas e mal formuladas , e as vezes até erros conceituais que são dados como certo.   

       

      I

    • Complementando..

      Classes da palavra "mesmo":

       

      1) Pronome - possível substituir por "próprio". ex: Ela mesma fez o relatório.

       

      2) Adjetivo - mesmo sentido de "igual". ex: Estudamos na mesma escola.

       

      3) Advérbio - possível substituir por "realmente". ex: Ele é mesmo confiável?

       

      4) Conjunção - possível substituir por "embora". ex: Mesmo chateado, ele a procurou.

       

      Fonte: Rafaela Mota

    • A) "Surpreendo" realmente possui encontro consonantal [PR] e Dígrafo [EN]. "Profetas" não está flexionada no feminino, pois é um substantivo sobrecomum.

      .

      B) "Mesmo" realmente é invariável. "Apocalipse" possui encontro vocálico [PS] e "profetas" possui encontro vocálico [PR].

      .

      C) "Em geral", no contexto, realmente pode intercambiar com "geralmente", pois indica uma situação ampla. "Chatérrimos" e "líquidos" são proparoxítonas terminadas em "OS".  [GABARITO]

      .

      D) "acho" realmente é VTD [Quem acha acha alguma coisa]. "Surpreendo" não está no particípio, mas no gerúndio [NDO].

      .

      E) "Me surpreendo" é pronome reflexivo (ele surpreende a si mesmo - ele mesmo se surpreende). "Se torne" também é reflexivo, pois o os profetas têm medo de que o mundo [SE TORNE - a si mesmo (o mundo), líquido ou coisa que valha]. O sujeito que pratica ação não é o mencionado, mas sim o pronome relativo "QUE", o qual apresenta como referencial "profetas do apocalipse".

      .

      Espero ter ajudado. 

      "Everything i do, i do it big. "

    • Mesmo É VARIÁVEL (eu mesmo/ela mesma/eles mesmos...) porque tem valor de PRONOME DEMONSTRATIVO ACIDENTAL
    • William Simmer,

      [PS] de apocalipse e [PR] de profetas é ENCONTRO CONSONANTAL e não encontro vocálico.

    • GABARITO C

       

      Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

      Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lhnhchrrssqu e gu (seguidos de e ou i), scxcxs.

    • 1 - Oque um encontro consonantal ?

      É a sequência de duas ou mais consoantes numa palavra, sem a existência de uma vogal intermediária.

      2 - O que é um dígrafo ?

      Encontro de duas letras em um único som.

      Surpreendo

    • Às vezes, MESMO funciona como pronome demonstrativo. Aí, concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere: o mesmo jogoa mesma camisa, os mesmos jogadores, as mesmas partidas.

      1. chatérrimo e líquido são acentuadas pelos mesmo motivo, são proparoxítonas e TODAS as proparoxítona são acentuadas.

    • GAB C. São proparoxítonas, por isso são acentuadas; em geral pode ser substituída por geralmente.

    • gab c

    • GABARITO: LETRA C

      A opção C está correta. Estão incorretas as demais opções, porque

      A) a palavra “surpreendo” apresenta encontro consonantal rp e dígrafo en, mas o feminino plural de “profetas” é “profetizas”;

      B) a palavra “mesmo”, no trecho destacado no enunciado, pode variar em gênero e número, dependendo de a que pessoa o pronome “eu” se refere, e as palavras “apocalipse” e “profetas” não possuem dígrafos, somente encontros consonantais “ps” e “pr”, respectivamente;

      D) o verbo “acho” é transitivo direto, mas o verbo “surpreendo” está no presente do indicativo (“surpreendido” é o particípio do verbo “surpreender”);

      E) as expressões “me surpreendo” e “se torne” são reflexivas, mas o sujeito do verbo “estão” é o pronome relativo “que”, cujo antecedente é “profetas”.

      FONTE: Evanildo Bechara para concursos : ENEM, vestibular e todo tipo de prova de Língua Portuguesa.

    • 1 - Mesmo não é advérbio, mas sim, pron. demonstrativo. A feminina poderia dizer: "eu mesma me surpreendo."

      2- "Surpreendo-me" não se trata de uma voz reflexiva, há uma voz ativa e o verbo é pronominal acompanhado de parte integrante.

    • a expressão “em geral” pode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” , e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra

      Faltou essa vírgula em vermelho bem ali pra melhorar a compreensão dessa questão, por isso tava parecendo sem sentido, cada vez mais acredito que os examinadores são estagiários que ainda estão na graduação, assim a banca economiza dinheiro


    ID
    2338828
    Banca
    INSTITUTO AOCP
    Órgão
    EBSERH
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

          POR QUE VOCÊ TAMBÉM DEVE IR AO CINEMA (E A OUTROS PROGRAMAS) SOZINHO

                                                  Não tenha medo da solidão

          Você costuma ir ao cinema sozinho? E a shows? Que tal um jantar em um restaurante – mas #foreveralone? Existem aqueles que responderiam sim, sem hesitar. Agora há outras pessoas que entram em pânico só de pensar em se sentar em meio a gente que, ao contrário delas, estão acompanhadas.

          Mas uma pesquisa publicada no Journal of Consumer Research sugere que todas essas pessoas que acham que se sentiriam constrangidas jantando ou indo ao cinema sozinhas podem estar erradas. Estaríamos simplesmente perdendo a oportunidade de fazer uma atividade legal por medo.

          A pesquisa, feita por cientistas das universidades de Maryland e Georgetown, reuniu dados em cinco experimentos. Quatro deles foram questionários em que voluntários deveriam responder se preferiam fazer determinadas atividades sozinhos ou em grupos e o quinto foi uma tentativa real de tirar as pessoas de sua zona de conforto.

          Os resultados mostraram que pessoas preferem fazer atividades práticas sozinhas e atividades hedônicas (as voltadas ao prazer e à diversão) acompanhadas. O motivo, quase unanimidade, é o medo de que outras pessoas achem, ao ver alguém sozinho no cinema, por exemplo, que essa pessoa não tem amigos para acompanhá-la.

          Mas a boa notícia (além do fato de que essa preocupação não tem nada a ver) é que existem formas de fazer as pessoas se sentirem mais confortáveis ao realizar uma atividade hedônica sozinhas. A pesquisa apontou que pessoas se sentiam menos desconfortáveis em estar sozinhas em um café, por exemplo, se estivessem lendo um livro – o que dá a ilusão de um propósito a elas.

          Isso soa bobo, convenhamos, até para quem tem medo de ser visto sozinho. Afinal, por que outra pessoa se importaria com alguém sem companhia em um café/jantar/cinema? E por que o livro ou o jornal ou a revista [...] magicamente protegeria desse julgamento? [...] Então na última parte da pesquisa, os cientistas tentaram entender melhor esse mecanismo. Estudantes foram separados em pequenos grupos, ou sozinhos, e foram encarregados de visitar uma galeria de arte por 10 minutos.

          Os participantes deveriam dizer, antes, o quanto achavam que se divertiriam e, depois da visita, dar uma nota para a experiência. Como esperado, pessoas que estavam sozinhas disseram ter expectativas menores para a visita, mas o resultado final foi bem diferente das previsões. Tanto as pessoas em grupo quanto as desacompanhadas tiveram experiências similares na galeria, mostrando que, apesar das expectativas baixas, é possível, sim, se divertir sozinho.

          Agora os cientistas querem analisar a recepção de pessoas que veem outras sozinhas. Será que o julgamento realmente acontece?

    De qualquer forma, os pesquisadores acham importante ressaltar que esse medo de “parecer sem amigos” deve ser superado mesmo por quem realmente tem poucos amigos. Afinal, sair é uma forma de conhecer pessoas – e de não entrar em um ciclo vicioso de não sair por não ter amigos e não fazer amigos por não sair de casa.

    Adaptado de:<http://revistagalileu.globo.com/Life-Hacks/noticia/2015/07/por-que-voce-tambem-deve-ir-ao-cinema-e-outros-programas-sozinho.htmlutm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post>. Acesso em: 17 out. 2016.

    Em relação à classificação dos verbos destacados no excerto “Estaríamos simplesmente perdendo a oportunidade de fazer uma atividade legal por medo”, assinale a alternativa correta.

    Alternativas
    Comentários
    • Gab: A

      O verbo "estaríamos" está mesmo no futuro do pretérito do indicativo e o verbo "fazer" está no infinitivo, uma dica disso é que ele é antecedido pela preposição de e não por uma conjunção.

      Bons Estudos!

    • Verbos no infinitivo: terminados em ar, er, ir

      Futuro do pretérito: acho que olhar pelo sentido é a melhor forma de confirmar a conjugação

    • A diferença entre o infinitivo pessoal e o futuro do subjuntivo pode ser percebida por causa da presença das conjunções "se" e "quando" exigidas, geralmente, pelo futuro do subjuntivo. O infinitivo, por sua vez, rejeita a anteposição de conjunções; ele admite, no máximo, a presença de preposições ou locuções prepositivas.

      Nova Gramática da língua portuguesa, pág. 288.

    • Gabarito: A 

    • Olhando a terminação do verbo tambem ajuda---> RIA  ( DUVIDA, FUTURO DO PRETERITO DO INDICATIVO)

                                                                                       REI; RA ( certeza , FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO)

    • Verbo-Nominal:

      R = Infinitivo

      NDO = Gerúndio
      ADO/IDO = Particípio

    • O FUTURO DO PRETÉRITO DO MODO INDICATIVO SE REFERE A ALGO QUE PLANEJEI NO FUTURO 'MAS'...

      E INFINITIVO SÃO OS VERBOS TERMINADOS EM AR/ER/IR

       

      GAB. A 

    • Futuro do Pretérito do modo Indicativo

       

      eu estaria

      tu estarias

      ele estaria

      nós estaríamos

      vós estaríeis

      eles estariam

    • Impressionante como essa banca cobra questões simples em gramática e algumas nebulosas em interpretação de textos!!!

    • DICAS PARA IDENTIFICAR OS MODOS:

       

      MODOS DO INDICATIVO:

      *PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO: palavras terminadas em (VA) e (IA); verbos terminados em (NHA) tinha ou vinha, por exemplo; ERA/ERAM;

      *PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO:  coloque (ONTEM) antes do verbo;

      *PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO: verbos terminados em (RA) e (RE) átonos;

      *FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO: verbos terminados em (RA) e (RE) tônicos;

      *FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO: verbos terminados em (RIA) e (RIE);

       

      MODOS DO SUBJUNTIVO:

      *PRESENTE DO SUBJUNTIVO: coloque (TALVEZ) antes do verbo;

      *PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (SE) antes do verbo; verbos terminados em (SSE);

      *PRETÉRITO PERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (QUANDO) antes do verbo; verbos terminados em (R);

       

      MODOS DO IMPERATIVO (não se conjuga a 1ª pessoa do singular):

      *IMPERATIVO AFIRMATIVO: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural são retiradas do presente do indicativo, suprimindo-se o (S) final. As demais pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo.

      *IMPERATIVO NEGATIVO: todas as pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo.

    • GAB A. No mais-que-perfeito a desinência verbal é ''RA''. O prof. Diogo Alves chama de tempo verbal do Quico.


    ID
    2363416
    Banca
    CONSULPLAN
    Órgão
    TRF - 2ª REGIÃO
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto I para responder à questão.


    Onde o Direito e a Literatura se encontram 

      “Porque esse é o meu nome! Porque não posso ter outro em minha vida! Porque estaria mentindo e assinando mentiras. Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! Eu já dei a minha alma ao Senhor, deixe-me ficar com meu nome!”. A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996. O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. 
      A argumentação não só mostra como a Literatura ajuda a fundamentar a realidade, mas como o próprio Direito se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade. Essa relação entre Direito e Literatura pode ser analisada de três formas: o Direito na Literatura; o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra e de temas relacionados, como a liberdade de expressão; e, ainda, a utilização de práticas da crítica literária para compreender e avaliar os direitos, as instituições e procedimentos judiciais, o que seria o Direito como Literatura. 
      Esta última relação do Direito com a Literatura, como explica Vera Karam, professora da disciplina de Direito e Literatura da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é o estudo de temas jurídicos – e da própria realidade em que estão inseridos – com a ajuda das obras literárias. “A Literatura surge como uma metáfora que o direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder”, explica. [...]
      “O aplicador do direito é constantemente demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, e a Literatura justamente abre um espaço de reflexão e de ação mais crítico, porque é mais sensível às especificidades do humano”, aponta Vera.
      
    “A Literatura amplia os horizontes, já que possibilita ao leitor experimentar, de um modo seguro, situações que ele provavelmente jamais viveria. A boa literatura estimula a reflexão e desperta o senso crítico”, complementa Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e professor de Pós-Graduação em Direito na Unisinos-RS. 
      Para Vera, além de trazer novas perspectivas aos operadores do Direito, a Literatura antecipa temas relacionados ao universo jurídico. “A ficção literária tem essa riqueza, essa sutileza, essa sensibilidade que permite que o Direito às vezes fique até mais bem preparado para o enfrentamento de conflitos que seriam inimagináveis fora da ficção”, diz.
      A linguagem, que no Direito encontra suas especificidades e na Literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras. “Olhando a operacionalidade, a realidade não nos toca, as ficções, sim. Com isso, confundimos as ficções da realidade com a realidade das ficções. Ficamos endurecidos. A Literatura pode ser mais do que isso. Faltam grandes narrativas no Direito, e a Literatura pode humanizá-lo”, finaliza Streck.
    (Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo 21/03/2013. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/onde -o-direito-e-a-literatura-se-encontramb2yn714yocf2hz62cladr6p1q>Acesso em janeiro de 2017. Adaptado.)  

    O verbo “inserir”, utilizado no trecho “– e da própria realidade em que estão inseridos –” (3º§), aparece na lista de verbos classificados como “abundantes”, ou seja, que apresentam duas ou três formas de igual valor e função. As orações a seguir apresentam duas possibilidades admitidas pela norma padrão da língua para o particípio do verbo, com EXCEÇÃO de:

    Alternativas
    Comentários
    • Recordem-se sempre: ''trago'' não é o particípio do verbo ''trazer'', e sim a primeira pessoa desse verbo ou do verbo ''tragar''. O particípio correto de ''trazer'' é ''trazido''. 

       

      Ex.: Se eu tivesse trazido um livro estaria melhor acompanhado. (Correto).

      Ex. Se eu tivesse trago um livro estaria melhor acompanhado. (Errado).

      Ex.: Trago boas-novas, meus queridos! (Correto).

      Ex.: Eu não trago cigarro, faz muitíssimo mal. (Correto).

       

      Agora uma frase aplicando tudo:

      ''O maço de cigarro que trago comigo não está cheio, devia ter trazido o que comprei mais cedo... Mas tudo bem, eu trago um cigarro seu."

       

       

      Gabarito D

    • GAB: D.

       

      Os verbos tra​zer, chegar, abrir, cobrir e escrever não são abundantes. Logo, as únicas formas no particípio são, respectivamente: trazido, chegado, aberto, coberto, escrito.

      As formas trago e chego não são admitidas no registro culto da língua.
       

      Ele tinha chegado tarde. E não: Ele tinha chego tarde.


      O pacote foi trazido na hora certa. E não: O pacote foi trago na hora.
       

    • O verbo trazer, assim como o verbo chegar não é abundante.

      a) Trago na festa quem quiser vir. (presente do indicativo)
      b) Ele tinha trago à festa quem pôde vir. (erro no emprego do particípio do verbo “trazer”)

      Outra suposta explicação para o uso de “trago” ao invés de “trazido” pode ser no uso da primeira pessoa do singular na oração com particípio. O cérebro associa a pessoa do discurso ao verbo de forma instantânea: Veja:

      a) Eu tinha trago minhas roupas para arrumar. (Errado)
      b) Eu tinha trazido minhas roupas para arrumar. (Certo)

      Da mesma forma acontece com algumas construções com o verbo “chegar”, contudo, menos usuais:

      a) Eu tinha chego atrasada. (Errado)
      b) Eu tinha chegado atrasada. (Certo)

      http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/trazido-ou-trago-tinha-chego-ou-tinha-chegado.htm

       

       

      Observação:

       

      As formas regulares: abrido, cobrido, escrevido, ganhado, gastado, e pagado são evitadas na língua culta.

       

      Usa-se: aberto, coberto, escrito ganho, gasto e pago, com qualquer auxiliar.

       

      http://www.ufla.br/ascom/2012/03/26/dicas-de-portugues-o-emprego-dos-participios-duplos/

       

       

       

    • Erro gritante na (D), gabarito sem discussão, mas na (B)  os verbos "TER" e "HAVER", formadores de tempos compostos, não exigiriam  apenas o particípio regular ?

       

       "Disse que já HAVIA LIMPADO todo o pátio exterior..."

    • Trago = Usado com conjugação do presente (Eu trago boas novas)

      Trazido(particípio de trazer, conjugação no passado) "O processo foi trazido"

       

      Bons estudos

    • GAB: D.

       

      Os verbos tra​zer, chegar, abrir, cobrir e escrever não são abundantes. Logo, as únicas formas no particípio são, respectivamente: trazido, chegado, aberto, coberto, escrito.

    • o verbo TRAZER NÃO é ABUNDANTE!

       

      Sua ÚNICA forma de particípio é Trazido

      Exemplo: Eu havia trago o caderno----> NÃO EXISTE TRAGO

      EU HAVIA TRAZIDO O CADERNO --> CERTO

       

       

    • Questão estranha pois, exceto para os verbos Ganhar, Pegar, Gastar e Pagar, os particípios formados com Ter e Haver deveriam ser sempre regulares. Não é facultativo.
    • Eu concordo com a Mariana Santos e Diego em relação ao  "ter" e "haver". Duas respostas na questão.

    • Alguém sabe dizer qual gramática a Consulplan usa como referência?

    • Convém utilizar a FORMA REGULAR DE PARTICÍPIO com os verbos auxiliares TER e HAVER

         EX: tenho aceitADO

      E a FORMA IRREGULAR com os auxiliares SER e ESTAR, ou em qualquer outra hipótese:

         EX: foi aceiTO

      @concurseira.nomade

       

    • Letra D.

       

      O correto é dizer “trazido”, pois essa é a única forma do particípio do verbo trazer. Na língua padrão a forma “trago” não é aceita. Veja:

       



      Emprego errado: Que bom que você havia trago suas tintas. Nosso cartaz ficou lindo!

      Emprego correto: Que bom que você havia trazido suas tintas. Nosso cartaz ficou lindo!

       

      “Trago” é o presente do indicativo do verbo “trazer”: Eu trago um copo para você.
        Ou é o presente do indicativo do verbo “tragar”: Eu trago a fumaça dessa cidade!
       

      Outro verbo que merece atenção quanto ao particípio é “chegar”. Há uma frase específica mais comum: “Ele tinha chego atrasado.”
      Este verbo também possui uma única forma de particípio: chegado. Vejamos:

      a) Ele havia chegado antes da hora prevista.
      b) Ele tinha chegado para jantar com a esposa.

       

       

      http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/trazido-ou-trago.htm

    • TER - HAVER : ADO, IDO = VOZ ATIVA  = PART. REGULAR

       

      SER - ESTAR : DO, GO, TO, SO. =VOS PASSIVA = PAT. IRREGULAR

    • LIMPO OU LIMPADO?

      No meu ver, a letra "b" também está errada. Segundo o professor Gabriel Perissé:

      "A regra é clara. Usa-se limpo com os verbos ser e estar: estava limpo, será limpo. Usa-se limpado com os verbos ter e haver: havia limpado, terei limpado."

       

    • Segundo o professor Fernando Pestana : os verbos TRAZER,CHEGAR,ABRIR, ESCREVER E COBRIR NÃO SÃO ABUNDANTES. LOGO, AS ÚNICAS FORMAS NO PARTICÍPIO SÃO  : TRAZIDO, CHEGADO,ABERTO,ESCRITO E COBERTO.

    • d) O processo foi trazido/trago a tempo para a devida apreciação sem que houvesse qualquer prejuízo. 

    • trago - tragar

    • O particípio do verbo TRAZER é TRAZIDO e jamais pode ser trago.

      Aos amiguinhos que corrigem você, passem na cara deles kkkkkk (brincadeira).

    • Gabarito D 

      trago de TRAGAR

    • Trago vem do verbo tragar. Além disso, os verbos trazer, chegar, abrir, cobrir e escrever não são abundantes! Trago e chego não são admitidos na norma culta.

      Fontes: Gramática para concursos - Fernando Pestana.


    ID
    2368453
    Banca
    INSTITUTO AOCP
    Órgão
    EBSERH
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    “OS DESAFIOS DA VIDA EM SOCIEDADE”.
    Crônica do Major Irlando.
    O instinto gregário naturalmente nos impulsiona a viver em grupo. Ninguém há que consiga viver tal qual um ermitão, um eremita, insulado de tudo e de todos. Afinal, precisamos uns dos outros! Mas… como viver em grupo sem conflitos?
    A vida em sociedade impõe condutas que vão desde o respeito ao próximo, até o cumprimento de todas as regras e normas que nos são apresentadas, como forma de fruirmos uma convivência pacífica e harmoniosa. Desta forma, não cabem atitudes individualistas, egoísticas, as quais apenas atendem aos anseios próprios. Assim, a vontade individual jamais poderá se sobrepujar à coletiva. Infelizmente, nem todos são dotados desse nível de entendimento e consciência, e disso resultam os problemas, as intrigas, os conflitos, enfim.
    A grande maioria de nós ainda precisa de polícia, a fim de fiscalizar as nossas atitudes. A sós, tendemos a infringir, a violar! Obviamente, não podemos generalizar, mas o nosso nível evolutivo ainda não está suficientemente avançado de modo a possibilitar-nos condutas retas, probas e dignas, em todos os aspectos.
    Como o nosso orbe está sempre apresentando uma densidade demográfica exorbitante, pois atualmente já somamos mais de sete bilhões de seres humanos, urge a necessidade de uma mudança de atitude comportamental, de todos nós, a qual nos levará a uma convivência agradável, minimizando os inúmeros conflitos sociais.
    Sócrates (370 a. C.), o eminente filósofo grego, já nos convidava à viagem interior, através da qual analisaríamos não os fatores externos que permeiam nossas vidas, mas a nossa essência espiritual, possibilitando o descobrimento das nossas mazelas morais para as trabalharmos, num eterno processo de burilamento do nosso caráter, da nossa personalidade. Diante do Oráculo de Delfos, o referido filósofo se deparou com uma frase inquietadora: “Homem, conhece-te a ti mesmo!” Isso nos levaria a essa autoanálise, ao autodescobrimento para, a partir daí, buscarmos seguir o valioso ensinamento de Santo Agostinho: sermos hoje melhores do que fomos ontem, e amanhã melhores do que estamos sendo hoje!
    Sabemos que qualquer mudança no campo social se dá a longo prazo, porque envolve hábitos e costumes, os quais, via de regra, necessitam de tempo para serem alterados. Contudo, que possamos encetar os primeiros passos, buscando fazer a nossa parte, acreditando que estaremos semeando não para nós, mas, quiçá, para nossos descendentes, a fim de contribuirmos para um mundo melhor.
    Texto adaptado. Fonte: http://macaubasonoff.com.br/os-desafios-davida-em-sociedade-cronica-do-major-irlando/

    Em relação ao excerto “Contudo, que possamos encetar os primeiros passos, buscando fazer a nossa parte, acreditando que estaremos semeando não para nós, mas, quiçá, para nossos descendentes, a fim de contribuirmos para um mundo melhor.”, assinale a alternativa correta.

    Alternativas
    Comentários
    • Onde está o erro da alternativa C?

      É por causa do "buscando fazer"?

    • ERRO DA   C)  buscando   não esta conjugado. 

      buscando fazer  
       

    • C. Todo o excerto indica uma situação hipotética. Isso é possível verificar tendo em vista as formas verbais que, em alguns casos, apesar de estarem conjugadas no tempo presente, indicam futuro.

       

      Onde?

    • Quem está buscando, semeando (presente que remete ao futuro)? Nós.

    • a)  Todo o excerto indica hipótese, pois todos os verbos se encontram conjugados no modo subjuntivo. [verbos no infinitivo também]

       

      b) Todo o excerto indica uma situação hipotética. Isso é possível verificar tendo em vista as formas verbais que, em alguns casos, apesar de estarem conjugadas no tempo presente, indicam futuro. [possamos - presente do subjuntivo] CORRETA

       

      c) “Possamos encetar”; “buscando fazer” e “estaremos semeando” são locuções verbais em que um dos verbos é o auxiliar conjugado, e o outro verbo está em sua forma nominal. [“buscando fazer" estão nas formas nominais - gerúndio e infinitivo]

       

      d) O verbo “contribuirmos” é um infinitivo conjugado, portanto, denominado infinitivo impessoal[verbos no infinitivo pessoal - flexionados]

       

      e)   Como a maioria dos verbos encontram-se em sua forma nominal impessoal, é impossível identificar um sujeito nesse excerto [verbos no infinitivo pessoal - flexionados]

    • Como muita gente "temos" marcado a letra C:  

      ):

      Conjunção Verbal: conjunto formado por um verbo auxiliar + um verbo principal

      buscando (verbo auxiliar está no gerúndio) e não pode, segundo a tal da gramática !!!

      O verbo principal ("fazer"): vem sempre em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio).

      O verbo auxiliar ("buscar"): vem normalmente conjugado em um dos modos (indicativo, subjuntivo ou imperativo)

      etc..

      etc..

       

    • Essa banca tem muitas falhas no meu humilde ponto de vista, mas trabalha bem as questões de morfologia. Gostei.

    • B- TEMPO : futuro do presente. 

       

    • Não entendi a letra C. alguém explica? vejamos:

      formas nominais do verbo são : o INFINITIVO, o GERÚNDIO e o PARTICÍPIO.

      Aí a letra C diz: “Possamos encetar”; “buscando fazer” e “estaremos semeando” são locuções verbais em que um dos verbos é o auxiliar conjugado, e o outro verbo está em sua forma nominal.

      então buscando, estaremos e possamos não é auxiliar conjugado? e encetar, fazer e semeando não é verbo nominal?

      não estou vendo o erro.

    • Ana Carolina,

      Entendi na letra "C": “buscando fazer”  as dois verbos estão nas formas nominais. Ao contrário do que afirma na questão que um deles é "auxiliar conjugado".

      Buscando = Gerúndio

      Fazer = Infinitivo.

    • Encardido Dias  mas gerúndio não é conjugado??? buscando o verbo não está conjugado? não entendi.

    • Ana Carolina, boa noite! Eu acho que o erro é que o verbo fazer não forma locução, sendo assim ficam dois verbos independentes!  

      Ainda estou aprendendo essas regrinhas mas é por aí... corrijam-me se estiver errado

       

      Bons estudos

    • Também marquei letra "C" mas acho que agora consegui entender o erro da questão.

      --> As formas nominais do verbo são o gerúndio, infinitivo e particípio.

      --> As formas nominais NÃO apresentam flexão de tempo e modo.

      --> Logo:

      possamos encertar: conjugado + infinitivo (nominal)

      buscando fazer: gerúndio (NOMINAL) + infinitivo (NOMINAL)

      estaremos semeando: conjugado + gerúndio (nominal)

      Acho que é isso.

       

       

       

    • A) todos os verbos não estão conjugados no modo subjuntivo. Temos gerúndio, infinitivo, etc.

      C) os verbos auxiliares não estão conjugados pois são infinitivos impessoais compondo uma locução verbal (não flexiona).

      D) infinitivo impessoal não conjuga.

      E) não há maioria de verbos na forma nominal (infinitivo) impessoal.

    • É como já foi dito: na letra "C": “buscando fazer” as dois verbos estão nas formas nominais. Ao contrário do que afirma na questão que um deles é "auxiliar conjugado".

      Buscando = Gerúndio

      Fazer = Infinitivo

    • Para quem ficou entre a A e a B, cuidado com as entrelinhas. a letra A falava que TODOS os verbos estavam conjugados em uma forma só

      Bons estudos!

    • Na alternativa E eu li "é possível identificar um sujeito" ... Droga