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Gabarito: D
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alguém fundamenta essa bixiga
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varias foram as questões que teve inicio em 70, como exceção ao parlamento que não foi uma delas.
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ahhhraaaam. não estavamos numa ditadura... então não havia crise parlamentar? sei não..
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Q298376 - Um dos exemplos de motivadores das transformações dos modelos organizacionais e de gestão pública foi a crise da eficiência do Estado brasileiro, nas décadas de 70, 80 e 90 do século XX. CERTA
Resposta da questão no comentário do colega Tony Melo:
De acordo com Augustinho Paludo, citando o PDRAE: "No Brasil. A crise estava presente desde os anos 1970, mas se tornou clara a partir da segunda metade dos anos 1980. As causas foram: a crise fiscal do Estado; o esgotamento da estratégia de intervenção no mercado via substituição de importações; e a superação da administração burocrática, que, centralizada, tornou-se inflexível, cara e ineficiente".
"Uma primeira reação, no início dos anos 1980, foi ignorar a crise. A segunda resposta neoliberal de Estado mínimo também foi inadequada. A primeira subestimou o desequilíbrio fiscal e a segunda foi meramente utopia. A resposta viria em meados dos anos 1990, com a ideia de reforma e reconstrução do Estado, a fim de resgatar sua autonomia financeira e a capacidade de implementar políticas públicas".
Administração Pública, 2ª edição. Augustinho Paludo. Página 105.
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É só pensar: em uma ditadura não há parlamento livre para se falar em crise
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Como é que existia uma crise parlamentar, se o parlamento era controlado pelo Executivo
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Vários fatores são responsáveis por desencadear a crise no modelo nacional desenvolvimentista no Brasil que se tornou evidente na década de 80 como:
- Crise fiscal
- Um esgotamento da estratégia estatizante de intervenção do estado
- Crise da forma de administrar o Estado
g: D
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Afirmar que não tinha crise parlamentar é subjetivo
Não consigo alcançar isso ai não.
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GAB "D"
Augustinho Paludo:
As causas da crise foram:
- a crise fiscal do Estado;
- o esgotamento da estratégia de intervenção (crise) no mercado via substituição de importações;
- superação da administração burocrática, que, centralizada, tornou-se inflexível, cara e ineficiente".
Administração Pública, 2ª edição. Augustinho Paludo. Página 105.
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Para resolução da questão em análise,
faz-se necessário o conhecimento sobre evolução da Administração Pública no
Brasil.
Diante disso, vamos a
uma breve explicação.
Bresser (1991) traz
que a crise dos anos 80, chamada também de “década perdida", foi
vivenciada pelo Brasil e por outros países da América Latina. Esse período foi
marcado pela estagnação e retração da produção industrial.
A crise, segundo o
autor, envolve diversos fatores, na maioria das nações as razões para o
ocorrido foram: crise na economia, inflação, crescimento baixo do produto
interno bruto (PIB), volatilidade de mercados e aumento da desigualdade social.
A taxa de crescimento
dos países reduziu à metade, carregando os países em desenvolvimento a terem
sua renda estagnada por 15 anos. Já no Brasil, o Estado ingressa em crise
fiscal, perde em graus variados o crédito público, reduz sua capacidade de
gerar poupança e sua poupança pública, que antes era positiva, passa a ser
negativa.
Posto isso, vamos à
análise da alternativa.
A questão aborda
algumas das razões para a grande crise dos anos 80 e pede a alternativa que não
está inserida dentro desse rol. Como citado anteriormente, o colapso nos anos
80 abrange as crises: fiscal, modelo de intervenção
e modelo de administração. A crise parlamentar não está
inserida, por essa razão a resposta é a letra D.
Fonte:
BRESSER PEREIRA, Luiz
Carlos (1991) A Crise do Estado (São Paulo: Nobel, 1991).
Gabarito do Professor: Letra D.
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LETRA D
A crise do Estado no Brasil já estava presente desde os anos 1970; mas se tornou mais clara a partir da década de 80. Manifestações mais evidentes:
- Crise fiscal;
- Esgotamento da estratégia de substituição de importações.
- Aparelho do Estado concentra e centraliza funções, tem rigidez nos processos e excesso de normas e regulamentos.