- ID
- 5324740
- Banca
- IADES
- Órgão
- Instituto Rio Branco
- Ano
- 2021
- Provas
- Disciplina
- Relações Internacionais
- Assuntos
Depois da entrada dos Estados Unidos da América
(EUA) na Segunda Guerra (dezembro de 1941) e da aliança
firmada na Declaração das Nações Unidas, a guerra foi
paulatinamente pendendo em favor dos aliados e, entre eles,
ficou mais clara a percepção da necessidade de se criar uma
organização que preconizasse uma “trusteeship of the
powerful”, ideia de Roosevelt pela qual caberia às potências
vitoriosas a responsabilidade primária pela imposição da paz
após a guerra, pela força se preciso. Na concepção de
Roosevelt, as grandes potências seriam os “quatro policiais”
ou xerifes capazes de garantir a segurança em escala
mundial, dado que somente eles eram capazes de ter armas
para além de rifles. Inicialmente, Roosevelt pensou em três
policiais (EEUU, Grã-Bretanha e URSS), mas a eles
acrescentou a China, em face de um desejo norte-americano
“de reforçar a posição de seu aliado na luta contra o Japão no
Pacífico”. Há que se recordar que a República da China foi
membro fundador das Nações Unidas antes do final da
guerra civil que dividiu o país em dois.
GARCIA, Eugênio Vargas. Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Brasília: Funag, 2013, p. 30, com adaptações.
A respeito da composição do Conselho de Segurança das
Nações Unidas em suas origens, julgue (C ou E) o item a
seguir.
O primeiro ministro britânico Winston Churchill, a seu
turno, era a favor de criar três conselhos: um para a
Europa, um para a Ásia e outro para as Américas, a
operarem sob a autoridade de um conselho supremo
mundial, integrado pelos que fossem indiscutivelmente
potências do ponto de vista militar. Na percepção do
líder britânico, a Grã-Bretanha detinha, naquele ̃
momento, meios suficientes para arcar com o dever de
policiar o mundo, mas poderia ceder, de alguma
maneira, aos interesses norte-americanos e franceses
na busca de iniciativas de cooperação que
fomentassem a paz. Essa proposta de Churchill foi
vitoriosa até o momento em que a República Popular
da China tomou assento no Conselho de Segurança,
em 1971.