Também conhecido como um estalão-ouro, o padrão ouro foi um sistema monetário que regeu a economia mundial do século 19 à Primeira Guerra Mundial, antes da formação da globalização.
Essa é considerada a primeira fase do padrão ouro.
Esse sistema ganhou estabilidade na década de 1870, sendo utilizado principalmente pela Inglaterra.
O padrão ouro tinha como embasamento a teoria quantitativa da moeda, elaborada por David Hume em 1752 e que recebeu o nome de modelo de fluxo de moedas metálicas.
A teoria tinha foco nas relações entre moeda e níveis de preço, considerando os fenômenos de e deflação.
No padrão ouro, era obrigatório que cada país mantivesse uma parte de seus ativos em forma de ouro, criando reservas financeiras.
O regime cambial era fixo.
Isso significa que o valor da moeda de cada país era fixado conforme a quantidade de ouro que ele detinha.
Em outras palavras, a moeda era lastreada a partir dos estoques de ouro.
Nesse modelo monetário, as transações financeiras entre países eram feitas em forma de ouro — ou em uma moeda que pudesse ser convertida no material.
Conforme explica Jeffry A. Frieden, no livro (Zahar, 2008), o padrão ouro era central para a integração da economia internacional.
“Gerava uma previsibilidade e uma estabilidade que facilitavam muito o comércio, os investimentos, as finanças, a migração e as viagens internacionais”, aponta o autor.
https://www.capitalresearch.com.br/blog/investimentos/padrao-ouro/