a) Quando falamos do relacionamento entre as pessoas, referimo-nos a algo bastante complexo. Tratamos de seres humanos, e sempre haverão desafios a serem vencidos.
Incorreto. Já nos é conhecido que o verbo "haver", em sentido de existência, jamais sofre pluralização, devendo, pois, flexionar-se na terceira pessoa do singular. Correção: "(...) e sempre haverá desafios a serem vencidos";
b) O pesquisador foi muito claro em suas respostas, afirmando que já existe fortes indícios de que as novas variantes do vírus já estão circulando no estado de São Paulo.
Incorreto. Em português contemporâneo, o verbo "existir", que é sempre intransitivo, majoritariamente se antepõe ao seu sujeito, inversão que quase sempre ocasiona dúvidas entre os alunos. O que parece objeto direto em verdade é seu sujeito (fortes indícios...). O núcleo é o substantivo "indícios" e com este deve o verbo concordar. Correção: "(...) existem fortes indícios...";
c) Já fazem doze meses que vivemos sitiados, e praticamente não podemos sair, não podemos encontrar amigos, não podemos abraçar parentes. São tantos não podemos!
Incorreto. Também nos é conhecido que o verbo "fazer", no sentido de tempo transcorrido, é impessoal, invariável, sempre se flexionando na terceira pessoa do singular. Correção: "Já faz doze meses (...)";
d) As autoridades da saúde estão preocupadas, porque começa a surgir novas cepas do vírus em diferentes países. Tudo indica que são mais transmissíveis.
Incorreto. O verbo "começar" tem como núcleo o substantivo "cepas" e com este deve concordar. Correção: "(...) porque começam a surgir novas cepas...";
e) A pandemia trará, ainda, muitos problemas, e, sem dúvida, haverá controvérsias sobre tratamentos, vacinas e toda uma gama de situações a serem enfrentadas.
Correto. Ambas as concordâncias (verbal e nominal) foram plenamente atendidas.
Letra E