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ID
5408380
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Resende - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

A Anemia Infecciosa Equina (AIE), também chamada febre do pântano, afeta equinos, mulas e burros. A AIE é causada pelo vírus da anemia infecciosa equina, um lentivírus responsável por longos períodos de incubação. Os animais infectados pelo vírus da AIE permanecem virêmicos durante toda a vida. Assinale a alternativa correta sobre os sinais clínicos e exame diagnóstico:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Departamento de Saúde Animal e Insumos Pecuários - FICHA TÉCNICA

    SINAIS CLÍNICOS E LESÕES

    Muitos casos permanecem clinicamente inaparentes. A manifestação clínica da doença pode levar até 3 meses após a infecção, e é caracterizada por episódios febris recorrentes, trombocitopenia, anemia, rápida perda de peso e edema das partes inferiores do corpo. Se a forma aguda não evoluir para a morte, um estágio crônico se desenvolve e a infecção tende a se tornar inaparente.

    Forma aguda: Início brusco, com febre alta (40 – 42ºC) nos dois primeiros dias, fraqueza muscular muito pronunciada, perturbação circulatória com pulso fraco e acelerado, perturbação respiratória ao mais leve esforço, diminuição do apetite, poliúria, albuminúria e abortamento. Esta forma da doença dura de 5 a 21 dias.

    Forma subaguda: mesmos sintomas da forma aguda, porém mais atenuados e intermitentes.

    Forma crônica: caracterizada pela febre intermitente com maior duração, fraqueza muscular, andar cambaleante, emagrecimento progressivo, cólicas e edemas.

    Forma latente: os animais não apresentam sintomas.

    Todos os equídeos infectados, incluindo os assintomáticos, tornam-se portadores do vírus por toda a vida, com resultados positivos persistentes em testes sorológicos.

    Lesões post mortem: aumento de linfonodos, baço e fígado, mucosas pálidas. Emaciação em casos crônicos. Edema de membros e da parede abdominal. Lesões oculares, glomerulonefrite, hemorragia em mucosas ou petéquias em órgãos internos.

    DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

    O isolamento do vírus não é necessário para confirmação do diagnóstico de AIE. A confirmação da infecção pode ser realizada por detecção de anticorpos, pois o animal infectado permanece com reação sorológica positiva, mesmo quando assintomático. Entretanto, em alguns casos, os anticorpos só são detectados depois de 60 dias pós-infecção.

    Os testes sorológicos utilizados atualmente no país para verificação de infecção pelo vírus da AIE são:

    • ELISA (triagem)
    • Testes de imunodifusão em gel de ágar (IDGA) (confirmatório)

    O teste ELISA pode detectar anticorpos antes do teste IDGA, mas é mais sensível, e falsos positivos podem ocorrer, por isso os resultados positivos da ELISA devem ser confirmados com o teste IDGA. O teste IDGA pode ser negativo nas primeiras 2-3 semanas pós- infecção.  

    FONTE: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/fichas_tecnicas/Ficha_Tecnica_AIE_jan20.pdf