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ID
5421706
Banca
FAUEL
Órgão
Câmara de Apucarana - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como usar a Comunicação Não-Violenta com grupos

A Comunicação Não-Violenta (CNV) é um conceito proposto pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg na década de 1960. Rosenberg é autor do livro Comunicação Não-Violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais, e defende que a CNV é uma das maneiras mais eficazes de resolver conflitos entre duas ou mais pessoas. Para Rosenberg, parte considerável dos conflitos entre as pessoas podem ser causados mais pela forma como comunicamos as nossas ideias do que por opiniões divergentes. Baseado nesse princípio, ele desenvolveu a técnica de CNV, guiada por 4 componentes básicos: Observação, Sentimentos, Necessidades e Pedido. Dentre as intervenções possíveis, destacam-se os Círculos Empáticos, uma metodologia para estimular a escuta empática, a honestidade e para criar espaço para falar sobre as próprias necessidades e sentimentos.
Como conduzir um Círculo focado em empatia:
• Defina um facilitador: primeiramente, é preciso ter um facilitador que esteja familiarizado com os conceitos de CNV. Caberá a ele definir o tema que será abordado no círculo e organizar o encontro entre os participantes;
• Possibilite a escuta empática: este tipo de escuta propicia a conexão consigo mesmo e com o outro. Envolve, dentre outros fatores, o foco no momento presente, a curiosidade frente ao que está sendo dito, e o não-julgamento ou imposição de rótulos;
• O que deve ser evitado na escuta empática: dar conselhos, competir pelo sofrimento, interromper aquele que fala, mudar de assunto e tentar educar alguém que tenta se expressar;
• Realize uma prática de conexão: uma boa sugestão é fazer uma atividade de meditação ou respiração antes de começar;
•Verifique como cada participante chega ao Círculo: permita com que cada um diga como está naquele dia;
• Pratique a escuta empática: proponha que todos pensem uma situação desafiadora que estão vivendo. Em seguida, sugira que reconheçam como estavam se sentindo e quais foram as necessidades não atendidas. Em um segundo momento, sugira que compartilhem o que pensaram com uma dupla, que deverá praticar a escuta empática e parafrasear o que está sendo dito pelo outro;
• Encerramento: pergunte aos participantes como eles saem do encontro e qual aprendizado levam da prática.
A metodologia dos Círculos Empáticos pode ser uma alternativa interessante para permitir com que professores e alunos abordem temas que atravessam o cotidiano escolar.
(Texto adaptado. Ana Carolina C D’Agostini. Revista Nova Escola. 11 de Dezembro de 2019. Texto Adaptado. Disponível em: https:// novaescola.org.br/conteudo/18764/como-usar-a-comunicacaonao-violenta-com-grupos)

Assinale a alternativa em que o termo destacado está classificado de forma INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A)

    Pergunte ao verbo: O que se faz?

    UMA ATIVIDADE (objeto direto)

  • Adjunto adnominal??

  • GABARITO - A

    Uma boa sugestão é fazer uma ATIVIDADE de meditação ou respiração antes de começar. (adjunto adnominal)

    Fazer algo / Uma atividade ...

    O termo trabalha como Objeto direto

  • gab: A

    trata- se de um objeto direto.

    boa sugestão é fazer uma ATIVIDADE de meditação o

    quem faz

    faz alguma coisa

    faz algo

    o verbo fazer é transitivo pois pedi complemento e seu complemento se inicia com um artigo indefinido '' UMA"

    objeto direto é um complemento verbal e na maioria das vezes ele não está acompanhado por preposição.

  • alguém por favor explique o porquê a B está certa ? por que objeto indireto ?
  • A questão é de sintaxe e quer que marquemos a alternativa em que o termo destacado está classificado de forma INCORRETA. Vejamos:

     .

    A) Uma boa sugestão é fazer uma ATIVIDADE de meditação ou respiração antes de começar. (adjunto adnominal)

    Errado. "Atividade" é núcleo do objeto direto e faz parte do objeto direto "uma atividade de meditação ou respiração".

    Adjunto adnominal: é ligado diretamente ao substantivo (concreto ou abstrato) procurando caracterizá-lo, determiná-lo ou individualizá-lo. São representados por artigo, numeral, pronome, adjetivo e locução adjetiva.

    Ex.: Os cinco melhores estudantes passaram. (“os” é artigo, “cinco” é numeral, “melhores” é adjetivo, “estudantes” é o substantivo e o núcleo do adjunto adnominal)

     .

    B) Pergunte aos PARTICIPANTES como eles saem do encontro. (objeto indireto)

    Certo. "Participantes" é núcleo do objeto indireto e faz parte do objeto indireto "aos participantes".

    Objeto indireto: é o termo preposicionado que completa o sentido de um verbo transitivo indireto (VTI) ou de um verbo transitivo direto e indireto (VTDI).

    Ex.: Eu confio em Deus. (“confio” é VTI. “em Deus” é objeto indireto).

    Já em “Eu tenho confiança em Deus”, “em Deus” é complemento nominal, pois está ligado ao substantivo “confiança”.

     .

    C) Uma metodologia para estimular a ESCUTA empática. (objeto direto)

    Certo. "Escuta" é núcleo do objeto direto e faz parte do objeto direto "a escuta empática".

    Objeto direto: liga-se diretamente a verbos transitivos diretos (VTD) e verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI).

    Ex.: Comprei um dicionário de Língua Portuguesa. (“comprei” é verbo transitivo direto. “um dicionário de Língua Portuguesa” é o objeto direto)

     .

    D) Caberá a ele definir o tema que será abordado no CÍRCULO. (adjunto adverbial)

    Certo. "Círculo" é núcleo do adjunto adverbial e faz parte do adjunto adverbial de lugar "no círculo".

    Adjunto adverbial: é sempre um advérbio ou uma locução adverbial. Caracteriza melhor a ação expressa pelo verbo, acrescentando ou especificando uma circunstância qualquer (modo, lugar, tempo...).

    Ex.: Nós estudamos muito bem ontem no curso. (“muito” é adjunto adverbial de intensidade. “bem” é adjunto adverbial de modo. “ontem” adjunto adverbial de tempo. “no curso” adjunto adverbial de lugar.)

     .

    Gabarito: Letra A