Principais características da pintura:
- geometrização das formas e volumes;
- renúncia à perspectiva, composição em duas dimensões;
- o claro-escuro perde sua função;
- representação do volume colorido sobre superfícies planas;
- preferência pelas linha cortadas, cruzadas;
- sensação de pintura escultórica;
- cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
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Cubismo Analítico (1909) caracterizado pela desestruturação da obra em todos os seus elementos. Decompondo a obra em partes, o artista registra todos os seus elementos em planos sucessivos e superpostos, procurando a visão total da figura, examinado-a em todos os ângulos no mesmo instante, através da fragmentação dela. Essa fragmentação dos seres foi tão grande, que se tornou impossível o reconhecimento de qualquer figura nas pinturas cubistas. A cor se reduz aos tons de castanho, cinza e bege.
Cubismo Sintético (1911) reagindo à excessiva fragmentação dos objetos e à destruição de sua estrutura. Basicamente, essa tendência procurou tornar as figuras novamente reconhecíveis. Também chamado de Colagem porque introduz letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal e até objetos inteiros nas pinturas. Essa inovação pode ser explicada pela intenção dos artistas em criar efeitos plásticos e de ultrapassar os limites das sensações visuais que a pintura sugere, despertando também no observador as sensações táteis.