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ID
543400
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A decisão de incluir determinada notícia em um programa jornalístico de emissora de rádio ou TV passa menos por decisões individuais daqueles que têm o poder de fazer essa seleção do que em relação a um conjunto de critérios como a eficiência, a rapidez, a viabilidade da produção de notícias, enfim, critérios operacionais e organizativos da emissora, em geral decorrentes da estrutura e espaços limitados para a transmissão.
Esse processo de critérios de seleção e decisão de incluir determinada notícia nos veículos de comunicação, desenvolvido por autores como Donohue, Tichenor e Olien (1972), denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Os estudos sobre os gatekeepers (guardiões do portão) analisam o comportamento dos profissionais da comunicação, de forma a investigar que critérios são utilizados para se divulgar uma notícia.
    O termo surgiu pela primeira vez em 1947, usado por Kurt Lewin, mas inicialmente não se referia ao jornalismo. David White, em 1950, aplicou à atividade jornalística.
    O gatekeeper é o selecionador da notícia. Ele tem o poder de decisão sobre o que será divulgado. A decisão de publicar algo depende, principlamente, dos acertos e pareceres entre os profissionais, que estão subordinados a uma cultura de trabalho ou uma política empresarial e ainda aos critérios de noticiabilidade.
  • A teoria do Gatekeeper pressupõe que as notícias são como são porque os jornalistas assim as determinam.

    Diante de um grande número de acontecimentos, só viram notícias aqueles que passarem por uma cancela ou portão e quem decide isso é um selecionador, que é o próprio jornalista. Ele é o responsável pela progressão da notícia ou por sua morte caso não a deixe ser publicada.

    O termo surgiu em 1947, no campo da psicologia, criado pelo psicólogo Kurt Lewin. Foi aplicada ao jornalismo em 1950 por David Manning White. Ele estudou o fluxo de notícias dentro de uma redação e percebeu que poucas eram escolhidas e publicadas, então ele resolveu estudar quais pontos funcionavam como cancelas. Ele concluiu que a forma de escolher as notícias foram subjetivas e arbitrárias. Muitas foram rejeitadas por falta de espaço, outras consideradas repetidas e algumas pelo tempo, pois chegaram tarde.

    A teoria do gatekeeper por tanto fala que as notícias são como são porque o jornalista as determina, mas vemos diariamente vários fatores que nos mostra que as notícias são como são por determinação do espaço ou mesmo pelo tempo que ela chega as redações, ou ainda pela organização que as determina (linha editorial).

  •  Guardião do portão.  Na indústria cultural é profissional da empresa de comunicação que tem o poder de decisão sobre o que será apresentado para o grande público (o que interrompe e o que deixa passar). Influencia a cultura de massa - > decide os assuntos que serão focados, os artistas que terão mais destaque na mídia, as músicas mais divulgadas nas rádios (o que a indústria impõe). Lançador de tendências ( trendsetter ). Tem presença marcante na mídia e influência sobre a opinião pública exerce influência sobre o gosto do público, modismos, sucesso de determinados artistas. Controle no processo de produção das mensagens da comunicação de massa Escolhas -> Filtragem do fluxo de informações -> passa por diversos portões (gates) A decisão é o que o gatekeeper seleciona (o assunto que vai ser focalizado ou não).


    http://pt.slideshare.net/RTimponi/aula-3-teoria-ii-agenda-newsmaking-e-gatekeeper

  • Falou em decisão: gatekeeping.

  • A questão foi extraída do livro Teorias da Comunicação, de Mauro Wolf, p. 163:

     

    Alargando o problema da seleção feita pelo gatekeeper ao controle do processo informativo no seu conjunto, torna-se muito importante a maneira como se executa essa filtragem: "na transmissão da mensagem através dos canais, pode estar envolvido muito mais do que uma simples recusa ou aceitação (...) O gatekeeping nos mass media inclui todas as formças de controle da informação, que podem estabelecer-se nas decisões acerca da codificação das mensagens, da seleção, da formação da mensagem, da difusão, da programação, da exclusão de toda a mensagem ou das suas componentes". (Donohue - Tichenor - Olien, 1972)