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Questões de Teorias do Jornalismo


ID
49027
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A respeito de folkcomunicação, avalie os itens abaixo e indique a opção correta.

( ) O pesquisador brasileiro Luiz Beltrão desenvolveu o conceito de folkcomunicação, que hoje integra o universo das Ciências da Comunicação.

( ) A folkcomunicação estuda o folclore como um dos grandes canais de
comunicação coletiva.

( ) O conceito original de folkcomunicação está ligado à luta de classes e trata da contestação à cultura dominante. Os estudos iniciais de folkcomunicação já mostravam que grupos sociais, como os artesãos, mesmo involuntariamente, são capazes de criar peças de arte com características críticas ao poder estabelecido.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: C

    A Folkcomunicação é uma disciplina científica que tem como objetivo o estudo da comunicação popular e o folclore na difusão de meios de comunicação de massa. A denominação inicial, bem como seu conteúdo, foram criados pelo professor Luiz Beltrão em 1967.

    Luis Beltrão afirma que a folkcomunicação é a comunicação dos marginalizados, ou seja, daqueles que estão à margem da grande mídia e precisam comunicar aos seus pares alguma informação. Então em 1967 Beltrão defendeu a tese de que Folkcomunicação é um estudo dos agentes e dos meios pululares de informação de fatos e expressões de idéias.

    Folkcomunicação é, assim, o processo de intercâmbio de informações e manifestação de opiniões, idéias e atitudes da massa, através de agentes e meios ligados direta ou indiretamente ao folclore.

    Fonte:http://www2.metodista.br/unesco/agora/pmc_acervo_pingos_fabio.pdf

    Bom estudo ;)
  • Primeiro item: ( ) O pesquisador brasileiro Luiz Beltrão desenvolveu o conceito de folkcomunicação, que hoje integra o universo das Ciências da Comunicação.
    Resposta: Verdadeiro

    Luiz Beltrão foi o primeiro doutor em comunicação no Brasil. Foi um pioneiro da pesquisa científica sobre comunicação, produzindo livros, artigos e material didático para estudantes e profissionais da área. O termo folkcomunicação foi criado por ele, nos anos 60, em uma tese de doutorado da Universidade de Brasília (UnB).

    Segundo item: ( ) A folkcomunicação estuda o folclore como um dos grandes canais de comunicação coletiva.
    Resposta: Verdadeiro

    A definição de folkcomunicação, pelo próprio Beltrão, é a seguinte: Folkcomunicação é, assim, o processo de intercâmbio de informações e manifestação de opiniões, ideias e atitudes de massa, através de agentes e meios ligados direta ou indiretamente ao folclore. Ou seja, as tradições culturais brasileiras representam uma importante fonte de comunicação coletiva. Importante destacar que nem toda manifestação folclórica é considerada jornalística.

    Terceiro item: ( ) O conceito original de folkcomunicação está ligado à luta de classes e trata da contestação à cultura dominante. Os estudos iniciais de folkcomunicação já mostravam que grupos sociais, como os artesãos, mesmo involuntariamente, são capazes de criar peças de arte com características críticas ao poder estabelecido.
    Resposta: Falso

    O conceito original de folkcomunicação está ligado à vinculação estreita entre folclore e cultura popular. A definição acima é mais compatível com uma vertente do marxismo, chamada de marxismo cultural, que procura aplicar a teoria crítica da sociedade da Escola de Frankfurt à análise das sociedades ocidentais e do papel da mídia. Os mentores do marxismo cultural são Georg Lukács (1875-1971) e Antonio Gramsci (1891-1937).
    Resposta final: C

    Para quem quiser se saber mais sobre o tema folkcomunicação, leia o seguinte livro:
    MELO, José Marques de. Mídia e Cultura Popular – História, Taxionomia e Metodologia da Folkcomunicação. São Paulo: Paulus, 2008. 235 p.

    Prof. Fábio Formiga www.pontodosconcursos.com.br

  • A primeira está correta ou, nos padrões pedidos pela ESAF, é verdadeira. Iniciada no Brasil por Luiz Beltrão nos anos 1960 os estudos sobre a Folkcomunicação se expandiram (para a Europa e America Latina) e hoje faz parte das Ciências da Comunicação.
    A segunda assertiva também é verdadeira. A Folkcomunicação estuda como as manifestações culturais populares e o folclore se expandem; se sofrem e como sofrem influencias da comunicação massiva. “(...) Enquanto os discursos da comunicação social são dirigidos ao mundo, os da Folkcomunicação são dirigidos a um mundo(...) das classes integradas da sociedade (BELTRÃO, 1980, p.40)”.
    A terceira assertiva é falsa. Nos estudos da Folkcomunicação não existeabordagem da luta de classe, embora ela fale sobre os marginalizados – isto pode confundir os menos atentos. A Folkcomunicação estuda a comunicação popular, que não se utiliza dos meios de comunicação formais. A assertiva coaduna com os Estudos Culturais que tinham o objetivo de verificar a relação entre a sociedade e as mudanças sociais; a cultura representa um espaço de luta pela hegemonia e a política seria uma luta por outra cultura (nova).
    Logo, alternativa correta é a (C).
    STN 2013 – COMUNICAÇÃO
    PROFESSORAS: CINTIA MORENO E JANAINA CARVALHO
    Prof. Cintia Moreno e Janaina Carvalho  www.pontodosconcursos.com.br  50
  • Folkcomunicação é uma disciplina científica criada pelo professor e jornalista Luiz Beltrão, em sua tese de doutorado, “Folkcomunicação: um estudo dos agentes e dos meios populares de informação de fatos e expressão de ideias” defendida em 1967 na UnB. Em sua tese, Beltrão (2004, p. 47) definiu a Teoria da Folkcomunicação como sendo “o processo de intercâmbio de informações e manifestações de opinião, ideias e atitudes da massa, por intermédio de agentes e meios ligados direta ou indiretamente ao folclore”, e expôs que a importância da teoria era “a necessidade imprescindível de estarmos atentos a essa forma esquisita do intercâmbio de informações e ideias entre os dois brasis, no interesse da afirmação e do desenvolvimento nacional”.

    (...)

    Em 1980, com o livro Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados Beltrão ampliou suas pesquisas. Nesse livro estabelece a audiência do sistema da folkcomunicação. Beltrão (1980, p. 39) percebe que o usuário do sistema da folkcomunicação é um indivíduo frequentemente marginalizado, ou seja, vive à margem de duas culturas: a hegemônica e aquela específica de seu grupo. Desse modo, sofre influência de ambas, constituindo um híbrido cultural. O marginal “é um indivíduo à margem de duas culturas e de duas sociedades que nunca se interpenetram e fundiram totalmente”.

    (...)

    Outra importante contribuição para os estudos de Folkcomunicação, vem do ex-aluno de Beltrão, Roberto Benjamin. No livro Folkcomunicação no contexto da massa, define a nova abrangência da Folkcomunicação em seis tópicos:

    (1) A comunicação interpessoal e grupal ocorrente na cultura folk;

    (2) A mediação dos canais folk para a recepção da comunicação de massa;

    (3) A apropriação das tecnologias da comunicação de massa (e outras) e o uso dos canais massivos por portadores da cultura folk;

    (4) A presença de traços da cultura de massa absorvidos pela cultura folk;

    (5) Apropriação de elementos da cultura folk pela cultura de massa e pela cultura erudita; e

    (6) A recepção da cultura folk de elementos de sua própria cultura reprocessada pela cultura de massa.


ID
49030
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Avalie os itens abaixo e indique a opção correta.

( ) As tecnologias contemporâneas fizeram despertar renovado interesse por Marshall McLuhan, um teórico canadense que se dedicou ao estudo do canal e do código.
( ) Em sua teoria, um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos e em alta definição, permitindo menor participação que um meio frio.
( ) O rádio e o cinema são exemplos de meios quentes.
( ) McLuhan é autor do conceito de que "o meio é a mensagem". Na perspectiva do autor, toda tecnologia cria imediatamente um ambiente humano totalmente novo. Os ambientes são envoltórios passivos imersos em processos ativos.

Alternativas
Comentários
  • Na obra Understanding Media: The Extensions of Man (Os meios de comunicação como extensões do homem, publicada em 1964), Marshall McLuhan buscou distinguir as mídias de acordo com o grau de participação que exigem das pessoas que as consomem, classificando-as como "hot and cool". Segundo ele, existem diversos tipos de mídia que coexistem e interagem entre si

    Um meio quente pode ser definido como aquele que prolonga um único de nossos sentidos em alta definição; em saturação de dados. Ao fornecer um maior número de dados, o meio quente permite pouca ou nenhuma interação com o público, uma vez que não deixa espaço para ser preenchido ou coisas a serem completadas. São exemplos de meios quentes a fotografia, o rádio, o cinema, o livro, o papel e a escrita alfabética.

    Já um meio frio é aquele que prolonga em baixa definição; oferecendo uma quantidade menor de dados; uma menor saturação. Assim sendo, exige maior ação participativa da audiência para preencher e completar a informação com aquilo que ela imagina e compreende de um todo. Justamente por não estar totalmente completo, um meio frio permite maior participação do que um meio quente. O telefone, a televisão e as caricaturas ou desenhos, a fala e meios pesados e maciços usados para a escrita como a pedra são exemplos de meios frios.

  • Gab: Letra B

    (V ) As tecnologias contemporâneas fizeram despertar renovado interesse por Marshall McLuhan, um teórico canadense que se dedicou ao estudo do canal e do código.
    Marshall McLuhan foi um autor canadense, continuador das ideias de Harold Innis sobre o papel da comunicação na sociedade; McLuhan também enfatiza o papel do canal e do código em termos do impacto da comunicação no mundo, para ele “o meio é a mensagem”;
    (V) Em sua teoria, um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos e em alta definição, permitindo menor participação que um meio frio.
    Exatamente! Para McLuhan, um meio quente – prolonga (mais) um único de nossos sentidos, e permite menos “participação” que um meio frio. Quanto “mais quente, mais informação”
    (V) O rádio e o cinema são exemplos de meios quentes.
    Certo, o rádio e o cinema são meios quentes, assim como o alfabeto fonético e a fotografia.
    ( F) McLuhan é autor do conceito de que "o meio é a mensagem". Na perspectiva do autor, toda tecnologia cria imediatamente um ambiente humano totalmente novo. Os ambientes são envoltórios passivos imersos em processos ativos.
    De fato o conceito é de McLuhan, porém, os ambientes não são envoltórios passivos. São processos ativos. Eles mudam conforme os meios são transformados. Por exemplo, o novo ambiente da era eletrônica utiliza como conteúdo o ambiente velho da era industrial. O novo ambiente da televisão utiliza o conteúdo do ambiente velho do cinema.Ou seja, o ambiente velho é reprocessado pelo ambiente novo. Mas esta transformação é imperceptível já que toda atenção está voltada para o conteúdo. Nesse processo, o meio (agente que provoca a mudança de ambiente) torna-se a mensagem (conteúdo).

    Fontes: https://sites.google.com/site/richardromancini/mcluhan e Prof. Fábio Formiga, Ponto dos Concursos.



ID
49036
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e marque a opção correta.

( ) O grau de previsibilidade de uma mensagem pode ser caracterizado como Redundância.
( ) Uma figura de retórica que acontece quando se estende um significado a outro significante, comparando-os implicitamente entre si define uma Metonímia.
( ) Quando se substitui um signo por outro com o fim de provocar transferências associativas de uma realidade a outra se estabelece uma Metáfora. Utiliza-se, assim, o signo pela coisa significada, designando-se uma coisa com o nome de outra.
( ) Opor dois signos ou grupos de signos entre si, de modo a realçar ou fortalecer um deles, caracteriza uma Antítese.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "c". 

    Explicando cada uma das afirmações, com a ajuda do professor Fábio Formiga (Ponto dos Concursos) e do livro Gramática para Concursos, de Marcelo Rosenthal. 

    - O grau de previsibilidade de uma mensagem pode ser caracterizado como Redundância. - VERDADEIRA 

    Quando alguém é redundante na fala ou na escrita existe o erro pelo excesso. Exemplos comuns: "subir para cima", "descer para baixo", "cortar na metade em partes iguais" são afirmações que as pessoas fazem, muitas vezes sem perceber o erro. Porém, aquele que ouve ou lê uma frase dessas e está mais atento já prevê que "subir" é a ação de ir para cima, "descer" é ir para baixo. 

    - Uma figura de retórica que acontece quando se estende um significado a outro significante, comparando-os implicitamente entre si define uma Metonímia. - FALSA 

    Segundo Ferdinand de Saussure, linguista e filósofo: signo = significado, conceito / significante = som e escrita. Por exemplo: o signo "cadeira" possui o significado "lugar para sentar" e o significante C A D E I R A (pensando no som da palavra e ordem das letras). A metonímia não tem a função trazida pela afirmativa acima. A metonímia não estende um determinado conceito a outro som e escrita, ela utiliza termos semelhantes para evitar a repetição do mesmo termo ao longo de um texto.  

    Exemplo: autor por obra -> Ele nunca leu Machado de Assis (os livros de Machado de Assis)

    - Quando se substitui um signo por outro com o fim de provocar transferências associativas de uma realidade a outra se estabelece uma Metáfora. Utiliza-se, assim, o signo pela coisa significada, designando-se uma coisa com o nome de outra. - FALSA 

    Metáfora: assim como a metonímia, a metáfora é uma figura de palavra. Acontece quando uma atribuição sem lógica é feita a uma pessoa ou coisa. Por exemplo: Maria é uma flor. (Um ser humano nunca será denotativamente uma flor, uma planta, mas a mulher pode ser tão delicada quanto uma flor .) / As tropas portuguesas chegaram ao coração do Brasil. ("Coração" foi usado em seu sentido conotativo, assumindo o valor da palavra "interior".) 

    - Opor dois signos ou grupos de signos entre si, de modo a realçar ou fortalecer um deles, caracteriza uma Antítese. - VERDADEIRA

    Antítese: figura de pensamento que consiste na colocação, lado a lado, de termos opostos, mas que não causam ideias  sem nexo. 
    Exemplos: Cabelos longos, ideias curtas./ Uma exposição clara para uma ideia tão complicada


ID
62965
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A respeito de teorias da comunicação, julgue os itens a seguir.

Newspeg é a corrente teórica que aquilata a importância da cultura profissional dos jornalistas, da organização do trabalho, dos processos produtivos e das rotinas produtivas na formação da agenda jornalística.

Alternativas
Comentários
  • News Peg: 1. Uma notícia que serve de base ou justificação para uma reportagem, editorial, caricatura política, ou coisa parecida.
     2. Referência em uma reportagem, editorial, ou similar, para o evento interessante que está por trás ou justifique.  Também chamado de peg.

    Read more: news peg: significado e definições - Infoplease.com


  • NEWS PEG -  gancho, cabide ou encaixe da notícia.
    Representa uma notícia que serve de base ou justificação para uma reportagem, editorial, caricatura política ou coisa parecida.

  • Errado.

    A questão mistura conceitos e se direciona mais à definicação de "newsmaking".


ID
62968
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A respeito de teorias da comunicação, julgue os itens a seguir.

Noticiabilidade é um conjunto de requisitos relativos aos acontecimentos - do ponto de vista das rotinas de produção e da ideologia profissional dos jornalistas - que lhes conferem as características básicas de uma notícia.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Noticiabilidade são critérios que se exige para que um fato possa adquirir existência pública como notícia (Wolf)


ID
95812
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ANP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Muitos autores conceituam a sociedade contemporânea como pós-moderna. Dos elementos relacionados abaixo, o conjunto que melhor caracteriza a chamada pós-modernidade é

Alternativas
Comentários
  • b) alta tecnologia, velocidade, consumismo e hedonismo, niilismo, pastiche e simulacro.
    alta tecnologia - 3a revolução industrial
    velocidade - na comunicação, na vida
    consumismo - o capitalismo "ganhou" e nossa economia gira por meio do consumo
    hedonismo - tem a ver com o consumismo, significa satisfazer suas vontades (opoe-se a entrar em causas coletivas por exemplo)
    niilismo - é a descrença no mundo, que ele deve ser recomeçado do zero. Procure pelo termo "fim da história", da década de 1990.
    pastiche - "não se leva nada mais a sério", no sentido de que sério eram as instituições tradicionais.
    simulacro - simplificando, simulamos o que não somos. o que importa é a aparência.

  • Alguém tem a referência teórica desse assunto?

  • Segundo Santos (2003), as principais características da sociedade pósmoderna são: alta tecnologia, velocidade da informação, consumismohedonismo, niilismo, pastiche e simulacro.

    SANTOS, Roberto Elísio dos. As teorias da comunicação: da fala à Internet


ID
95833
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ANP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No ensaio Simulacro e Poder: Uma Análise da Mídia, Marilena Chaui diz que o jornalismo impresso vem passando, gradualmente, de um órgão de notícias a um órgão de opinião. Assim, os jornalistas passam a ocupar o lugar que, tradicionalmente, cabia a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito a) grupos e classes sociais e a partidos políticos.

    Acho que o raciocínio é que ocupou o lugar de quem perdeu o lugar. Os partidos políticos e casas legislativas vêm perdendo espaço com a crise de legitimidade de que sofrem.


ID
95839
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ANP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo Maria Immacolata Vassallo de Lopes, em seu livro Pesquisa em Comunicação, o paradigma funcionalista dos estudos de comunicação e cultura é regido pelos seguintes princípios metodológicos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    "Os princípios metodológicos básicos do paradigma funcionalista que têm regido os estudos de comunicação e cultura são os seguintes:

    1) a análise centrada no receptor;

    2) o enfoque psicossociológico e psicolinguístico;

    3) a preocupação com conceitos operacionais;

    4) o nível descritivo de estudo." (LOPES, 2003, p. 54)

    Siga-me no Instagram: @vitoriadarebeca


ID
97513
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Nestor García Canclini agrupa, em quatro circuitos socioculturais, as questões relativas à passagem do nacional para o global e do público para o privado, e define um deles como "constituído pela produção simbólica escrita e visual". Esse circuito sociocultural é chamado de

Alternativas
Comentários
  • Questãozinha capciosa essa!!!  Discordo totalmente da resposta!!
    Desde quando "a produção simbólica escrita e visual" é "cultura de elites"???
    Quer dizer que pobre e classe média não lê nem vê filmes??
    Esse tal de Nestor García Canclini pisou na bola e tá por fora!! Não leia seus livros nem siga suas teorias!!  BULLSHIT, como se diz em inglês!!
  • A reposta da questão está no livro deste autor, "Consumidores e Cidadãos", e que é citado na bibliografia indicada pela banca.
  • BIbliografia indicada pela banca??? Alexandra, onde você encontrou isso?
    Obrigada!
  • Nestor Garcia Canclini lista quatro circuitos socioculturais predominantes no mundo contemporâneo:   Histórico-territorial: composto pelo conjunto de experiências, valores e tradições representativas de etnias, regiões e nacionalidades e que formam o patrimônio e a cultura popular tradicional de um determinado povo.   Cultura de elite: conjunto da produção simbólica, que mesmo podendo estar incluída na anterior, faz parte somente da classe média e alta.   Comunicação de massa: toda produção cultural oriunda da indústria cultural de entretenimento.   Sistemas de informação e comunicação: restrita a quem toma decisões.
    CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e Cidadãos. São Paulo: SENAC, 2002.
  • Também desconheço essa história de bibliografia indicada pela banca..
  • Em 2008 as provas do BNDES tinham bibliografia indicada ..


ID
130984
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Utilizando o hipertexto e funcionando no ambiente das
redes telemáticas, o jornalismo online passa a apresentar
características diferenciadoras em relação aos formatos
precedentes do texto jornalístico.

L. Mielniczuk e M. Palácios. Considerações para um estudo sobre o formato da
notícia da web: o link como elemento paratextual. Brasília, 2002, p.130.

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a
seguir, relacionados aos temas emergentes da comunicação, como
as novas mídias e o webjornalismo.

A teoria do hipertexto é um exemplo de aplicação dos modelos de Newcomb e Jacobson, ambos de base behaviorista.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o modelo de Jacobson, a linguagem deve adequar-se às diferentes situações de comunicação, que se relacionam, por sua vez, ao objetivo que o expositor pretende atingir com sua mensagem. Assim, é preciso empregar uma linguagem cujo objetivo seja apropriado ao que se
    pretende transmitir, de modo a não desvirtuar o sentido. Por este motivo, a comunicação em processo exige uma mensagem construída de acordo com a função de linguagem predominante, visto que esta pode servir para transmitir um conteúdo intelectual, exprimir ou ocultar emoções e desejos, para hostilizar ou atrair pessoas, incentivar ou inibir contatos e ainda pode, bem simplesmente, servir para evitar o silêncio.

    O modelo de Newcomb é triangular e o seu principal interesse reside no facto de ser o primeiro modelo a introduzir o papel da comunicação numa sociedade ou numa relação social. Para Newcomb, o papel da comunicação numa sociedade consiste em manter o equilíbrio no interior do sistema social. O modelo funciona da forma seguinte: A e B são o comunicador e o receptor; podem ser indivíduos, ou o patronato e o sindicato, ou o governo e o povo. X faz parte do seu ambiente social. ABX é um sistema, o que significará que as suas relações internas são interdependentes: se A muda, B e X mudarão também, ou, se A mudar a sua relação com X, B terá que mudar a sua relação ou com X ou com A. O sistema só está em equilíbrio quando A e B têm atitudes semelhantes relativamente a X; caso contrário, a comunicação entre A e B ficará sob pressão até que cheguem a um acordo sobre X.

    Dessa maneira, fica claro que ambos os modelos são estruturas LINEARES, diferentemente da Teoria do Hipertexto.


ID
130987
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Utilizando o hipertexto e funcionando no ambiente das
redes telemáticas, o jornalismo online passa a apresentar
características diferenciadoras em relação aos formatos
precedentes do texto jornalístico.

L. Mielniczuk e M. Palácios. Considerações para um estudo sobre o formato da
notícia da web: o link como elemento paratextual. Brasília, 2002, p.130.

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a
seguir, relacionados aos temas emergentes da comunicação, como
as novas mídias e o webjornalismo.

A teoria da informação (ou teoria matemática da comunicação) pode ser corretamente associada à gênese dos estudos sobre dispositivos tecnológicos e suas aplicações na transmissão de dados por vias mecânicas. A associação é possível porque a teoria mencionada figura no rol das abordagens sobre o código e a mensagem.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    A Teoria da informação ou Teoria matemática da comunicação é um ramo da teoria da probabilidade e da matemática estatística que lida com sistemas de comunicação, transmissão de dados, criptografia, codificação, teoria do ruído, correção de erros, compressão de dados, etc. Ela não deve ser confundida com tecnologia da informação e biblioteconomia.

    Claude E. Shannon (1916-2001) é conhecido como "o pai da teoria da informação". Sua teoria foi a primeira a considerar comunicação como um problema matemático rigorosamente embasado na estatística e deu aos engenheiros da comunicação um modo de determinar a capacidade de um canal de comunicação em termos de ocorrência de bits. A teoria não se preocupa com a semântica dos dados, mas pode envolver aspectos relacionados com a perda de informação na compressão e na transmissão de mensagens com ruído no canal.

  • Claude Elwood Shannon foi um engenheiro eletricista e matemático estadunidense. É considerado o fundador da teoria da informação.

    Em 1948, publicou o importante artigo científico intitulado A Mathematical Theory of Communication, enfocando o problema de qual é a melhor forma para codificar a informação que um emissor queira transmitir para um receptor. Neste artigo, trabalhando inclusive com as ferramentas teóricas utilizadas por Norbert Wiener, Claude Shannon propôs com sucesso uma medida de informação própria para medir incerteza sobre espaços desordenados (mais tarde complementada por Ronald Fisher, que criou uma medida alternativa de informação apropriada para medir incerteza sobre espaços ordenados).

    Em 1949, em co-autoria com o também matemático estadunidense Warren Weaver (1894-1978), publicou o livro Teoria Matemática da Comunicação (The Mathematical Theory of Communication), contendo reimpressões do seu artigo científico de 1948 de forma acessível também a não-especialistas - isto popularizou seus conceitos.

    Fonte: http://comuniqueiro.blogspot.com/


ID
131029
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O editorial jornalístico constitui um discurso em forma
de texto argumentativo que expressa a opinião do órgão editor
acerca de questões relacionadas aos acontecimentos considerados
mais importantes. Diferentemente dos textos informativos, o
editorial constrói uma interpretação ou um julgamento, com o
objetivo de explicitar o sentido subjacente ao que é apenas
noticiado.

A. T. Barros. Do privado para o publicamente mediado: a crítica domesticada nos
editoriais sobre ecologia. Comunicação & Espaço Público, 2001, p. 67.

Tomando o texto acima como referência inicial, julgue os itens de
70 a 75, acerca dos gêneros jornalísticos.

A escolha do tema do editorial de um jornal leva em conta um conjunto complexo de fatores noticiosos e conjunturais. Contudo, de modo geral, essa seleção está diretamente vinculada aos critérios de noticiabilidade e aos valoresnotícia, elementos explicados pela perspectiva do newsmaking.

Alternativas
Comentários
  • A linha editorial pode ser considerada um valor-notícia. um valor-notícia da forma de realizar a pauta,ou seja, um valor-notícia de construção.O Newmaking é o modo de produção de notícias.
  • Segundo Mauro Wolf, o conceito de newsmaking diz respeito, mais exatamente, ao profissional jornalista que dentro da empresa atua

    como editor. O editor é aquele profissional responsável pela formatação final da página (quando o jornal é impresso) ou de como será a sequência das notícias, assim como definir quais serão manchetes. Ele é, portanto, um gatekeeper – um “porteiro” que diz o que vai passar ou não. 

    Podemos dizer que ele é um sujeito que fabrica a realidade porque, tendo incorporado os critérios universais de seleção daquilo que distingue fatos de acontecimento, vai associar sua seleção a critérios já determinados pelas agências de notícias. O jornalismo de massa, ou o jornalismo produzido pela indústria cultural, é um jornalismo que serve aos interesses do capital e reproduz comportamentos e não serve essencialmente para informar, no sentido que se esperava do jornalismo. 

    Entende-se que quem mantém um jornal muitas vezes está ligado a interesses comerciais de alguma empresa, grupo econômico, ou está inserido em relações implícitas com o Estado ou representantes de elites econômicas.


    Fonte: WOLF.


ID
146797
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos ao estudo dos efeitos
dos meios de comunicação de massa na sociedade.

O efeito de consonância, associado ao estudo da construção social da realidade pelos meios de comunicação de massa, é consequência das rotinas produtivas, dos critérios de noticiabilidade e da cultura profissional dos jornalistas. Como resultado desse conjunto de fatores, os noticiários apresentam mais semelhanças do que diferenças - sejam as manchetes, as chamadas de primeira página ou o lide das principais notícias.

Alternativas

ID
161950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

As novas teorias da comunicação diferenciam-se das teorias tradicionais em diversos aspectos, sobretudo por não se deterem somente em estudos de casos individuais, como campanhas, por exemplo, mas nos efeitos cumulativos da comunicação sedimentados no tempo. A hipótese do agenda-setting ou agendamento representa esse novo pensamento. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A Teoria do Agendamento ou Agenda-setting theory, no original, em inglês, é uma teoria de Comunicação formulada por Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 1970. De acordo com este pensamento, a mídia determina a pauta (em inglês, agenda) para a opinião pública ao destacar determinados temas e preterir, ofuscar ou ignorar outros tantos.

    A premissa básica da teoria em sua forma moderna, entretanto, foi formulada originalmente por Bernard Cohen em 1963: "Na maior parte do tempo, [a imprensa] pode não ter êxito em dizer aos leitores o que pensar, mas é espantosamente exitosa em dizer aos leitores sobre o que pensar" (pág.13).

  • O conceito de onipresença, enfim, diz respeito não apenas à difusão quantitativa dos meios de comunicação de massa, mas também ao fato de que o saber público - o conjunto de conhecimentos, opiniões, atitudes, difundido pela comunicação de massa  - possui uma qualidade particular: é sabido publicamente que ele é publicamente conhecido. 

    O conceito de consonância   vincula-se ao fato  de que, nos processos de produção da informação, os traços comuns e as semelhanças tendem a ser mais significativos e numerosos do que as diferenças, o que conduz a mensagens substancialmente mais semelhantes do que diferentes. 

    (Wolf, Mauro. Teorias das Comunicações de Massa. p.142)
  • Engraçado, achei que a Letra A estivesse correta, ainda não enxerguei o erro... alguém sabe o que há de errado com este item?
  • Na alternativa "A" trocaram o conceito de onipresença pelo conceito de consonância, conforme descrito abaixo:

    A ação da mídia  no conjundo de conhecimentos sobre a realidade social forma a cultura e age sobre ela.
    Essa ação tem três características:

    1) Acumulação: é a capacidade da mídia para criar e manter relevância de um tema.
    2)Consonância: as semelhanças ns processos produtivos de informação tendem a ser mais significativas do que as diferenças.
    3) Onipresença: o fato de a mídia estar em todos  os lugares com o consentimento do público, que conhece sua influência.
  • A alternativa A está errada porque ele cita o conceito de onipresença mas explica o conceito de consonância. Eu também marquei ela.

  • Ao perceber o equívoco da letra A só resta como correta a letra D!

  • Letra e:

    ·  A função de agenda dos media é analisada a partir da exploração empírica de quatro agendas:

    a)  Agenda pessoal (o mais importante aqui é identificar sobre que temas um indivíduo pensa mais do que saber o que ele pensa sobre um tema concreto)

    b)  Agenda interpessoal (conjunto de temas de atualidade que se manifestam servindo-se da discussão interpessoal)

    c)  Agenda dos media (conjunto de temas presentes nos media num determinado período)

    d)  Agenda pública (conjunto de temas que reclamam a atenção pública durante um determinado período de tempo)


  • Comentário sobre a questão, feito pelos professores Paolla Marletti e Paulo Guimarães:
    "A alternativa “A” não descreve a o agendamento em nenhum sentido.
    A letra “B” trata da Teoria dos Efeitos a Longo Prazo e nada tem a ver com a do Agendamento. Também fala da Teoria da Persuasão,
    sem relação com a nossa questão.
    A alternativa “C” peca ao negar a sentença, pois, pelo Agenda-Setting, a imprensa é bem sucedida em seu propósito de dizer aos leitores
    sobre o que pensar.
    Nossa resposta encontra-se na letra “D”, que define, exatamente como estudamos, a Teoria do Agendamento.
    Por fim, a alternativa “E” coloca o indivíduo e seu repertório de prioridades em destaque, o que não faz a Teoria do Agendamento."

  • Correção da letra E

    A agenda intrapessoal corresponde aos temas que um indivíduo considera como mais importantes dentro do seu repertório de prioridades.

    "A agenda interpessoal está ligada a troca de ideias, à comunicação entre pessoas, se um assunto é escolhido entre tantos outros possíveis é porque este mesmo tem vários ângulos de interesse por diversos elementos da comunidade. Esta agenda baseia-se num tema de interesse comum. É importante referenciar também a ideia de esfera publica, a dimensão na qual os assuntos públicos de maior importância são discutidos, formando mais tarde a opinião pública, onde tudo se discute e debate, por parte dos actores políticos e públicos" (DIONÍSIO, 2013)

    Siga-me no Instagram: @vitoriadarebeca


ID
174235
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A pauta das conversas interpessoais é sugerida pelos jornais, televisão, rádio e Internet, propiciando aos receptores a hierarquização dos assuntos que devem ser pensados/ falados. Foi no início da década de 1970, por meio de um trabalho de Maxwell McCombs e Donald Shaw que o papel dos media na formação e na mudança de cognições foi estudado. O texto acima se refere a

Alternativas
Comentários
  • Resposta: e) Agenda Setting.

    A Teoria do Agendamento ou Agenda-setting theory, no original, em inglês, é uma teoria de Comunicação formulada por Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 1970. De acordo com este pensamento, a mídia determina a pauta (em inglês, agenda) para a opinião pública ao destacar determinados temas e preterir, ofuscar ou ignorar outros tantos.

  • Gatekeeper também pode ser entendido como o "porteiro" da redação. "o conjunto das forças, antes e depois da zona filtro, é decididamente diferente de tal forma que a passagem, ou o bloqueio, da unidade através de todo o canal, depende, em grande medida, do que acontece na zona filtro. (...) As zonas filtro são controladas por sistemas objetivos de regras ou por gatekeepers. Neste último caso, há um indivíduo, ou um grupo, que tem 'o poder de decidir se deixa passar a informação ou a bloqueia". (Lewin apud Mauro Wolf, Teorias da Comunicação, p. 180)


    Newsmaking são os critérios de importância e noticiabilidade, como a imagem do mundo nos noticiários se articula dentro de dois limites, a cultura profissional dos jornalistas e a organização do trabalho e dos processos produtivos. Ou seja, as exigências cotidianas da produção de notícias , o conjunto de critérios de relevância que definem a noticiabilidade, todos são fundamentais para a elaboração de acontecimentos pela mídia, para a forma como ela descontextualiza e volta a contextualizar um fato dentro de um recorte específico.

    Fonte: Mauro Wolf


  • Teoria do Agendamento (Agenda Setting). 
    Na década de 1970, a dupla de pesquisadores Maxwell McCombs e Donald Shaw, desenvolveu uma teoria na qual se discute o fato de que é a mídia quem determina quais assuntos farão parte das conversas dos consumidores de notícias. Essa teoria que ganhou o nome de Teoria do Agendamento e defende que o público tende a dar mais importância aos assuntos que tem maior exposição nos meios de comunicação, sugerindo assim que é a mídia quem diz sobre o que iremos falar.

    Bons estudos!


  • A ideia do Agenda-Setting, "definição da agenda", diz que os meios de comunicação determinam os assuntos discutidos pelas pessoas. O conceito de "agenda" refere-se a um grupo de definido de temas discutidos em lugar e tempo específicos. Assim, a "agenda mídia" são os temas presentes nos meios de comunicação; "agenda pública" são os temas e assuntos presentes nas conversas entre as pessoas. O modelo do Agenda-Setting prevê que os temas da agenda da mídia definem a agenda pública, isto é, passarão a ser discutidos pelas pessoas uma vez pautados pela mídia.

     

    Fonte: Teoria da Comunicação - Luis Mauro Sá Martino


ID
174304
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A escola norte-americana trouxe para o jornalismo o conceito de objetividade, as seis questões fundamentais (lead) e a gradação das informações (pirâmide invertida). Por outro lado, da escola européia temos o conceito de honestidade e lealdade, em vez de objetividade, caráter mais opinativo e analítico, e a hierarquização menos rígida das informações. Observe o texto abaixo

Morgan Stanley dá US$ 54 mil em acordo por discriminar mulher

A Morgan Stanley concordou, na segunda-feira, em pagar US$ 54 milhões (cerca de R$ 162 milhões) para encerrar um processo de discriminação sexual, em vez de ir a julgamento. A empresa estava sendo acusada pelo governo federal de negar salários e promoções iguais a mulheres em uma divisão de seu banco de investimentos.
O acordo, que pode envolver até 340 mulheres, é o segundo maior fechado pela Comissão de Oportunidade de Emprego Igual (EEOC) com uma empresa e o primeiro com uma grande firma de investimentos. O acordo foi firmado pouco antes de um advogado da agência ligar o projeto e mostrar evidências estatísticas contra a firma e evitou a possibilidade de um júri decidir que a Morgan Stanley, uma das mais prestigiadas firmas de Wall Street, foi culpada de discriminação sexual (The New York Times, 13/07/04).

Pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Get out!


ID
199600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No que concerne às teorias das comunicações de massa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar cada alternativa.
    (A)O erro da alternativa está no foco que define para a teoria da persuasão, composta por estudos sobre características dos destinatários e pesquisas sobre o desenvolvimento das mensagens com fins persuasivos. O estudo fala em como o receptor, com seus processos psicológicos, reagirá à mensagem. Não sobre como o emissor convenceria o receptor. Portanto, o foco está no receptor, não no emissor.
    Os resultados desta pesquisa oscilaram entre a idéia de que a mensagem deve ser estruturada. Persuasão dos destinatários através do estímulo é possível, mas depende de como cada um a interpreta e interage de acordo com sua personalidade.
    (B)A Teoria Hipodérmica não tem nenhum postulado que fale na figura do formador de opinião. Este não é um conteúdo da Teoria Hipodérmica; quem fala em formador de opinião é a Abordagem dos Efeitos Limitados.
    (C)O modelo de Lasswell não tem nada a ver com a Abordagem Empírico-experimental. É um conteúdo da Teoria Funcionalista.
    (D)Correto. Abordaremos Gatekeeper mais adiante nesta aula.
    (E)A Agenda Setting não fala sobre a ordenação das idéias no conteúdo. A Abordagem Empírico-experimental ou da Persuasão é que fala em Ordem da Argumentação, propondo que os argumentos iniciais e finais são os mais retidos.
    COMUNICAÇÃO
    PROFESSORAS: CINTIA MORENO E JANAINA CARVALHO
    Prof. Cintia e Janaina www.pontodosconcursos.com.br 9

  • Absolutamente questionável. A Teoria do Gatekeeper e do Agendamento estão agrupadas dentro das teorias do Jornalismo, e não da Comunicação.

  • agenda-setting : as notícias veiculadas na imprensa, quando não necessariamente determinam o que as pessoas pensam sobre determinado assunto, conseguem fazer com que o público pense e fale sobre ele.

     

    Gatekeeping: é um conceito jornalístico para edição, é aquele que define o que será noticiado de acordo como valor-notícia, linha editorial e outros critérios. Podem ser considerados gatekeepers: repórteres, editores, editores-chefes e diretores de jornalismo de qualquer veículo de comunicação.

    ex: William Bonner , o maior Gatekeeping da rede Globo.


ID
199627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A teoria da comunicação que sustenta a hipótese de que, em consequência da ação dos jornais, da televisão e de outros meios de informação, o público enfatiza ou negligencia elementos dos cenários públicos é corretamente denominada

Alternativas
Comentários
  • (A)A Teoria da Informação ou Matemática, conforme vimos na aula 01, não faz considerações sobre a atenção ou negligência por parte do público aos assuntos veiculados na mídia. Vale lembrar que a Teoria da Informação não considera nenhum aspecto social ou humano ante aos estímulos da comunicação. Ela se restringe a pensar sobre aspectos técnicos da comunicação, que visam compreender que quantidade de informação um canal é capaz de transmitir. É completamente ligada aos aspectos técnicos e tecnológicos, de onde se originou o código binário que mais tarde daria origem aos processos de comunicação informatizada. Alternativa errada.
    (B)Correto. É a Teoria do Agendamento que preconiza sobre a concentração ou diluição das reações do público diante do que é veiculado nas mais diversas mídias. A reflexão do enunciado fala em “elementos dos cenários públicos”, o que corresponde à agenda pública; que fala sobre os interesses coletivos de uma sociedade ou comunidade sobre determinados assuntos em detrimento de outros. Estes assuntos serão mais ou menos reverberados de acordo com relevância a eles atribuída.
    C)Errado. O newsmaking(que estudaremos mais à frente, nesta aula) versa sobre os processos de construção de uma notícia, não sobre a reverberação do público sobre algo já divulgado pela mídia.
    (D)Errado. A semiótica textual trata sobre como apreender as relações comunicativas que se dão no entorno de um conjunto de práticas textuais. Pensa em como a mensagem será estruturada para que possa vir a ser compreendida da maneira correta pelas pessoas. Em nenhum momento trata sobre a reverberação pelo público de algo veiculado pela mídia.
    (E)Errado. Já vimos que a Teoria Crítica ou Escola de Frankfurt observa não só a mídia, mas a sociedade como um todo de uma maneira multidisciplinar, crítica, que reflete sobre como a comunicação de massa estaria posta como mais um instrumento de dominação social.
    Prof. Cintia e Janaina www.pontodosconcursos.com.br 2


ID
290173
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em relação aos Estudos Culturais, uma linha de pesquisa ligada a
Stuart Hall e seu principal texto, Codificação/Decodificação,
julgue os itens seguintes.

A televisão se presta à produção de discursos ideológicos porque a codificação da mensagem é naturalizada, escondendo do receptor o processo de mediação.

Alternativas

ID
310522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativos à história e aos conceitos das
principais teorias de comunicação.

A tradição dos estudos culturais, na linha de pesquisa associada a Stuart Hall, ensina que a decodificação de uma mensagem é hegemônica no contexto da ideologia.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a hegemonia reside na cultura. A decodificação é apenas uma etapa de apreensão de mensagens perpassadas pela cultura.

  • Stuart Hall entende que a mensagem vai ser interpretada de diversas maneiras pelas diferentes pessoas que a receberem.

  • "Essa é uma questão bem capciosa. É muito fácil associarmos a ideia de “hegemonia” ao estudo da cultura de uma
    sociedade. No entanto, precisamos lembrar que o Modelo dos Estudos Culturais contou com a contribuição de diferentes autores.
    A questão pede para analisarmos segundo a “linha de pesquisa associada a Stuart Hall”. Como vimos, esse professor de
    sociologia estudou detalhadamente o processo de decodificação das informações vindas da mídia. Apesar de ter “bebido da mesma fote” de
    Gramsci (lembraremos dele a seguir), Hall não trabalha com a decodificação hegemônica. Pelo contrário, para ele, a decodificação é
    pautada por intensa subjetividade, podendo ter 3 posições (dominante, negocial ou oposicional).
    Quem trouxe essa ideia de hegemonia foi Antonio Gramsci." Estratégia Concursos, profs Paola Marletti  
    GABARITO: ERRADO

  • Sinônimo de hegemonia. 13 sinônimos de hegemonia para 1 sentido da palavra hegemonia: Qualquer forma de supremacia: 1 supremacia, soberania, predomínio, preponderância, preeminência, proeminência, predominância, primazia, liderança, superioridade, domínio, dominação, influência.


ID
310525
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativos à história e aos conceitos das
principais teorias de comunicação.

A disfunção narcotizante, noção cunhada por Lazarsfeld e Merton, diz que as pessoas não se tornam mais dispostas à participação política pela exposição às mensagens midiáticas.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    A questão tenta confundir com uma afirmativa oriunda de uma negação: "não se tornam mais dispostas à participação". Note que isso é o mesmo que "tornam-se mais indispostas", exatamente sobre o que vem no conceito de disfunção narcotizante.


ID
310528
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativos à história e aos conceitos das
principais teorias de comunicação.

A teoria hipodérmica considera que, no processo de comunicação, o emissor é ativo e o receptor, passivo.

Alternativas
Comentários
  • Ou bala mágica ou agulha hipodérmica


ID
310531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativos à história e aos conceitos das
principais teorias de comunicação.

A teoria matemática da comunicação explica como a redundância da mensagem possibilita que o destinatário recupere uma informação codificada pelo emissor, que foi deteriorada pelo ruído ao passar pelo canal.

Alternativas
Comentários
  • Certo: A teoria matemática da comunicação aborda o conceito de redundância, fator que protege a mensagem do ruído. (Como se a repetição trouxesse mais eficiência para a comunicação). Além da redundância, também traz conceitos como ruído (perturba a recepção fiel de uma mensagem), informação (redução da incerteza quanto à quantidade de respostas possíveis do receptor) e entropia (quanto maior o número de ruídos, maior será a desordem no sistema). 


ID
310534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativos à história e aos conceitos das
principais teorias de comunicação.

Áreas de pesquisa em comunicação ganham organização inicial com a questão programática de Harold Lasswell: “quem diz o quê a quem, por que canal e com quais efeitos?"

Alternativas
Comentários
  • Não foi a teoria matemática da comunicação que iniciou a organização das pesquisas?


ID
310537
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativos à história e aos conceitos das
principais teorias de comunicação.

A abordagem funcionalista da comunicação social considera que a sociedade é movida por contradições e tende a rupturas na direção da utopia.

Alternativas
Comentários
  • Erro por contradição: a teoria funcionalista defende que os meios de comunicação de massa promovem o conformismo social, a domesticação das culturas popular e erudita, a execução das normas sociais e o desengajamento político (disfunção narcotizante). Portanto, nesse contexto de domínio da mídia tradicional nas décadas passadas, acreditava-se que era dificil a sociedade refletir sobre o contraditório em relação ao consagrado na industria cultural, muito menos partir à ação (revolução contra o "sistema") em direção à utopia.

  • Teoria funcionalista -> disfunção narcotizante, mídia reforça os comportamentos, indústria cultural


ID
323218
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, com referência a comunicação e
linguagem.

O contexto é fundamental no jornalismo, sendo definido como a situação concreta a que um texto faz referência. O contexto é formado pelas relações estabelecidas entre o conjunto de circunstâncias associadas à ocorrência de determinado fato ou situação de que trata o texto e pode ser classificado em social, cultural, político, estético etc.

Alternativas

ID
323221
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, com referência a comunicação e
linguagem.

O discurso retórico é voltado para versões ou interpretações da realidade, característica que o distingue do discurso informativo, voltado essencialmente para os fatos. Essa diferença permite a quem recebe uma mensagem jornalística distinguir, por exemplo, um editorial de uma matéria factual.

Alternativas

ID
329557
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 21ª Região (RN)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O sistema produtor de notícias não é, em sentido absoluto, uma
fonte, mas um codificador inteligente, dotado de competência
definida para intervir na mensagem, ao codificá-la. O receptor não
é único, mas plural, indefinido e atuante. Fonte e receptores estão
imersos no meio social. Em relação às funções da linguagem no
jornalismo, julgue os itens que se seguem.

A mensagem, o conteúdo da comunicação, corresponde à função referencial. Por ser um referente, a mensagem sofre a influência do processo de elaboração de notícias.

Alternativas
Comentários
  • Get out!

  • Função denotativa - referente

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.


ID
329578
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 21ª Região (RN)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Os critérios de noticiabilidade, fatores de interesse da notícia ou
valores-notícia são a chave para se compreender por que alguns
fatos viram notícia e outros não. Com relação à teoria do
jornalismo, julgue os itens subsequentes.

Os valores-notícia visam colocar alguma ordem na imprevisibilidade dos fatos.

Alternativas
Comentários
  • Estranha essa resposta.

    Os valores-notícia procuram colocar ordem na infinidade de fatos que ocorrem todos os dias na sociedade, ordem essa que auxilia os jornalistas a escolherem o que se tornará notícia ou não. 

    Mas não acho correto dizer que eles têm influência na IMPREVISIBILIDADE dos fatos. Fatos continuarão a ser imprevisíveis, com algumas exceções, claro, pois há os agendáveis/agendados. 

    Alguém concorda?

     

  • Neste caso, o que entendi foi mais organizacional. É importante ter um valor-notícia para saber lhe dar com a imprevisibilidade dos fatos. Quando se tem um valor-notícia, você naturalmente vai saber o que pode ser considerado importante, a ponto de saber o que se torna relevante (ou não) no imprevisível. Você, por exemplo, não conseguiria fechar um jornal se dependesse apenas do que é ou não noticiado dentro da imprevisibilidade. Sob o poder do valor-notícia, saberia filtrar isso.

  • CORRETA.

    Porém, questão estranha.

    O meu raciocínio foi o seguinte,

    caso os valores-notícia visassem colocar alguma ordem na previsibilidade dos fatos, a questão estaria errada e não correta. Isso porque seria uma contradição ordenar algo previsível p/ virar notícias. Já que, os valores-notícias se motivam por fatores de noticiablidade. Logo, não podem motivar-se pela previsibilidade dos acontecimentos.


ID
329581
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 21ª Região (RN)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Os critérios de noticiabilidade, fatores de interesse da notícia ou
valores-notícia são a chave para se compreender por que alguns
fatos viram notícia e outros não. Com relação à teoria do
jornalismo, julgue os itens subsequentes.

Os critérios de noticiabilidade permitem ao jornalista exercer seu poder de gatekeeper, ao escolher os fatos que vão transformar-se em notícia.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO: CORRETA


    O termo gate do inglês significa portão e gatekeeper porteiro. Jornalista gatekeeper tem o poder de decisão sobre a filtragem dos fatos sociais e suas relevâncias e graus de importância. Desta forma, o jornalista é o responsável pela progressão ou morte da notícia, pois o poder decisório sobre elas está nas mãos do profissional de jornalismo.


    Fonte: http://literacomunicq.blogspot.com/2010/04/teoria-do-gatekeeper.html


ID
543181
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em linhas gerais, para a hipótese do agenda setting

Alternativas
Comentários
  • A Teoria do Agendamento ou Agenda-setting theory, no original, em inglês, é uma teoria de Comunicação formulada por Maxwell McCombs e Donald Shaw na década de 1970. De acordo com este pensamento, a mídia determina a pauta (em inglês, agenda) para a opinião pública ao destacar determinados temas e preterir, ofuscar ou ignorar outros tantos.
  • Correta A
    Formulada por Maxwell McCombs, a teoria afirma que os meios de comunicação de massa não podem determinar como a opinião pública deve pensar. Mas são eficientes em eleger os temas que devem ser discutidos. Portanto, a mídia não pode definir o que pensar, mas sobre o que pensar. Sobre as demais alternativas, podemos concluir: B) o aspecto essencial da opinião pública representa uma transação entre o consenso social e as convicções individuais. Trata-se de uma definição de opinião pública feita pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau. C) a opinião das pessoas reflete o medo do isolamento, a tendência ao silêncio e a necessidade de consonância. Trata-se de um dos pressupostos da teoria denominada Espiral do silêncio. D) os meios que oferecem a temática comum são também os que indicam o enfoque a ser dado a cada um dos temas. Segundo a hipótese do agenda-setting, os meios são eficientes em indicar os temas, mas não o enfoque a ser dado. E) qualquer receptor, diante de duas referências cognitivas compatíveis, sentirá desconforto psicológico provocado pela dissonância cognitiva. Dissonância cognitiva é quando uma nova informação entra em conflito com uma crença ou pensamento pré-existente. Neste caso, a dissonância pode levar a pessoa a ignorar a nova informação. Um bom livro que aborda a questão é o: BARROS FILHO, Clovis de. Ética na Comunicação. São Paulo: Summus, 2008. 232 p. Fonte: Ponto dos Concursos
    Bom estudo :)
  • Mauro Wolf APUD Shaw

    Em consequência da acção dos jornais, da televisão e dos outros meios de informação, o público sabe ou
    ignora, presta atenção ou descura, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos. As
    pessoas têm tendência para incluir ou excluir dos seus próprios conhecimentos aquilo que os mass media
    incluem ou excluem do seu próprio conteúdo. Além disso, o público tende a atribuir àquilo que esse
    conteúdo inclui uma importância que reflete de perto a ênfase atribuída pelos mass media aos
    acontecimentos, aos problemas, às pessoas ....
  • O enunciado da questão dá a dica: "Em linhas gerais..."

  • Erro da letra E

    "qualquer receptor, diante de duas referências cognitivas compatíveis, sentirá desconforto psicológico provocado pela dissonância cognitiva."

    Ora, se as duas referências são compatíveis, como poderá haver dissonância?

    A colega acima colocou que "Dissonância cognitiva é quando uma nova informação entra em conflito com uma crença ou pensamento pré-existente." Fonte: Ponto dos Concursos.


ID
543373
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Glocalização é um neologismo resultante da fusão dos termos globalização e localização. A ideia de glocal, desenvolvida no contexto mediático avançado pelo pesquisador Eugenio Trivinho significa que

Alternativas
Comentários
  • Correto B
    Globalização é um termo que começou a ser empregado na década de 1980, em substituição a conceitos como internacionalização e transnacionalização.
    Hoje, os espaços da Globalização foram ampliados em ambientes formados por redes. Estes, por sua vez, são globais e transportaram o universal ao local, unindo pontos distantes numa mesma lógica produtiva.
    Com uma mudança de postura do indivíduo no mundo, o ser humano passou a pensar globalmente e agir localmente. Logo, de Globalização, tem-se o fenômeno da Glocalization (Glocalização).
    Glocalização é uma mistura de Globalização com características locais.
    Nada é só local ou global. Glocalização refere-se a transições importantes na vida cotidiana, tanto no caráter da organização social quanto na estruturação dos sistemas globais. A Glocalização é localizar o global, mas jamais “deslocalizar” o que temos de original.
    http://derepente.com.br/2009/01/12/o-fenomeno-da-glocalizacao-nas-redes-sociais/
    Bom estudo :)

ID
543400
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A decisão de incluir determinada notícia em um programa jornalístico de emissora de rádio ou TV passa menos por decisões individuais daqueles que têm o poder de fazer essa seleção do que em relação a um conjunto de critérios como a eficiência, a rapidez, a viabilidade da produção de notícias, enfim, critérios operacionais e organizativos da emissora, em geral decorrentes da estrutura e espaços limitados para a transmissão.
Esse processo de critérios de seleção e decisão de incluir determinada notícia nos veículos de comunicação, desenvolvido por autores como Donohue, Tichenor e Olien (1972), denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Os estudos sobre os gatekeepers (guardiões do portão) analisam o comportamento dos profissionais da comunicação, de forma a investigar que critérios são utilizados para se divulgar uma notícia.
    O termo surgiu pela primeira vez em 1947, usado por Kurt Lewin, mas inicialmente não se referia ao jornalismo. David White, em 1950, aplicou à atividade jornalística.
    O gatekeeper é o selecionador da notícia. Ele tem o poder de decisão sobre o que será divulgado. A decisão de publicar algo depende, principlamente, dos acertos e pareceres entre os profissionais, que estão subordinados a uma cultura de trabalho ou uma política empresarial e ainda aos critérios de noticiabilidade.
  • A teoria do Gatekeeper pressupõe que as notícias são como são porque os jornalistas assim as determinam.

    Diante de um grande número de acontecimentos, só viram notícias aqueles que passarem por uma cancela ou portão e quem decide isso é um selecionador, que é o próprio jornalista. Ele é o responsável pela progressão da notícia ou por sua morte caso não a deixe ser publicada.

    O termo surgiu em 1947, no campo da psicologia, criado pelo psicólogo Kurt Lewin. Foi aplicada ao jornalismo em 1950 por David Manning White. Ele estudou o fluxo de notícias dentro de uma redação e percebeu que poucas eram escolhidas e publicadas, então ele resolveu estudar quais pontos funcionavam como cancelas. Ele concluiu que a forma de escolher as notícias foram subjetivas e arbitrárias. Muitas foram rejeitadas por falta de espaço, outras consideradas repetidas e algumas pelo tempo, pois chegaram tarde.

    A teoria do gatekeeper por tanto fala que as notícias são como são porque o jornalista as determina, mas vemos diariamente vários fatores que nos mostra que as notícias são como são por determinação do espaço ou mesmo pelo tempo que ela chega as redações, ou ainda pela organização que as determina (linha editorial).

  •  Guardião do portão.  Na indústria cultural é profissional da empresa de comunicação que tem o poder de decisão sobre o que será apresentado para o grande público (o que interrompe e o que deixa passar). Influencia a cultura de massa - > decide os assuntos que serão focados, os artistas que terão mais destaque na mídia, as músicas mais divulgadas nas rádios (o que a indústria impõe). Lançador de tendências ( trendsetter ). Tem presença marcante na mídia e influência sobre a opinião pública exerce influência sobre o gosto do público, modismos, sucesso de determinados artistas. Controle no processo de produção das mensagens da comunicação de massa Escolhas -> Filtragem do fluxo de informações -> passa por diversos portões (gates) A decisão é o que o gatekeeper seleciona (o assunto que vai ser focalizado ou não).


    http://pt.slideshare.net/RTimponi/aula-3-teoria-ii-agenda-newsmaking-e-gatekeeper

  • Falou em decisão: gatekeeping.

  • A questão foi extraída do livro Teorias da Comunicação, de Mauro Wolf, p. 163:

     

    Alargando o problema da seleção feita pelo gatekeeper ao controle do processo informativo no seu conjunto, torna-se muito importante a maneira como se executa essa filtragem: "na transmissão da mensagem através dos canais, pode estar envolvido muito mais do que uma simples recusa ou aceitação (...) O gatekeeping nos mass media inclui todas as formças de controle da informação, que podem estabelecer-se nas decisões acerca da codificação das mensagens, da seleção, da formação da mensagem, da difusão, da programação, da exclusão de toda a mensagem ou das suas componentes". (Donohue - Tichenor - Olien, 1972)


ID
564598
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Na década de 1930, alguns autores consideravam que o processo de comunicação cumpria três funções principais na sociedade: a vigilância do meio, revelando tudo o que poderia ameaçar ou afetar o sistema de valores de uma comunidade ou das partes que a compõem; o estabelecimento de relações entre os componentes da sociedade para produzir uma resposta ao meio e a transmissão da herança social. Anos mais tarde, na década de 1940, foi percebida uma nova função, a de

Alternativas
Comentários
  • O modelo lasswelliano pressupõe três funções para a comunicação: 1) vigilância sobre o meio ambiente (informacional); 2) correlação das partes da sociedade em resposta ao meio (persuasiva); 3) transmissão da herança social de uma geração para a outra (educacional) (LASSWELL, 1987). Cabe lembrar que tais considerações foram feitas em 1948.

    Anos mais tarde, em 19599 , Charles Wright revê as ideias esboçadas por Lasswel. E se, antes, o processo comunicacional indicava as atividades de informar, persuadir e educar, agora também compreende o lazer como componente desse contexto. Na tentativa de explicar tal cenário, Wright (1968, p. 19) indica o seguinte: 

    "A detecção prévia consiste na coleta e distribuição de informações sôbre os acontecimentos do meio ambiente, tanto fora como dentro de qualquer sociedade particular. Até certo ponto, isso corresponde ao que é conhecido como manipulação de notícias. Os atos de correlação, aqui, incluem a interpretação das informações sobre o meio ambiente e a interação de conduta em reação a esses acontecimentos. Em geral, essa atividade é popularmente classificada como editorial, ou propaganda. A transmissão de cultura se faz através da comunicação das informações, dos valores e normas sociais de uma geração a oura ou de membros de um grupo a outros recém chegados. Comumente, é identificada como atividade educacional. Por fim, o entretenimento compreende os atos comunicativos com a intenção de distração, sem qualquer preocupação com os efeitos instrumentais que eles possam ter. "A proposta de Charles Wright foi apresentada em 1959, durante o 4º Congresso Mundial de Sociologia, realizado em Milão, na Itália (WOLF, 2005, p. 54).

    Fonte: http://www.intercom.org.br/premios/2009/franciscoassis.


ID
594076
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A televisão tem produzido programas com temáticas cada vez mais repetitivas e com poucas var iações cr iat ivas em seus formatos, evidenciando um processo de pirataria presente em diversas áreas da sociedade atual, como também nos meios de comunicação. Dentro da lógica da comunicação de massa, essa afirmação reitera a ideia defendida pela teoria conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • A partir de uma orientação teórica marxista e freudiana, Walter Benjamin inicia a discussão com o surgimento da reprodução técnica: os gregos conheciam a fundição e o relevo por pressão, logo reproduziam moedas, trabalhavam o bronze e o barro cozido. Com a gravura em madeira, pela primeira vez se reproduziu o desenho, antes da imprensa multiplicar a escrita. A idade média conheceu a xilogravura, gravura em metal e água-forte e, no séc. XIX, a litografia. A arte gráfica definitivamente passou a ilustrar o cotidiano, por isso se tornou íntima colaboradora da imprensa. Em poucas décadas, nasce a fotografia e a idéia da velocidade de captação da imagem, o olho que capta mais rápido o cotidiano que a mão no desenho. É o germe do cinema.

    Walter Benjamin aponta para algumas questões importantes como a noção de autenticidade, o valor de culto e a unicidade na obra de arte. O “hic et nunc” do original constitui o que chama de autenticidade, a unicidade de sua presença no próprio local onde ela se encontra. No entanto, esse conceito não tem sentido para uma reprodução, técnica ou não, pois esta noção escapa a toda reprodução, estabelece então diferenciações e níveis na própria autenticidade. Como afirma o autor:

    O que faz com que uma coisa seja autêntica é tudo o que ela contém de originariamente transmissível, desde sua duração material até seu poder de testemunho histórico. Como esse testemunho repousa sobre essa duração, no caso da reprodução, em que o primeiro elemento escapa aos homens, o segundo - o testemunho histórico da coisa - encontra-se igualmente abalado. Não em dose maior, por certo, mas o que é assim abalado é a própria autoria da coisa (p. 225).

    http://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/130/1487

  • Misturaram falta de criatividade com o conceito de pirataria (que tem relação com o uso de redes para o livre acesso à informação e à cultura). Forçaram a barra para conseguir colar o resultado dessa conexão estapafúrdia e anacrônica com o conceito de reprodutibilidade técnica. Faltou rigor acadêmico a essa banca.


ID
722089
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Durante o Século XX, sobretudo com a criação de um novo jornalismo - a chamada ‘pennypress’ - os jornais são encarados como um negócio que pode render lucros, apontando como objetivo fundamental o aumento das tiragens. Com o objetivo de fornecer informação e não propaganda, os jornais oferecem um novo produto - as notícias, baseadas nos fatos.
(Traquina, Nelson: Teorias do Jornalismo, v. II: A Tribo Jornalística - Uma Comunidade Interpretativa Transnacional. Florianópolis: Insular, 2005. p. 35)

O surgimento de empresas jornalísticas privadas que auferem lucro mudou, em todo Ocidente, o perfil do jornalista, que deixou de fazer primordialmente propaganda explícita de um determinado grupo ou classe social para se concentrar em fatos e noticiários. De acordo com o trecho acima, para o jornalista esse movimento resultou em

Alternativas
Comentários
  • a) corrupção
    Deterioração, ato, processo ou efeito de corromper.

    b) banalização
    Indica a ação de tornar banal (comum, curriqueiro, costumeiro, aceitável facilmente, incorporável...).

    c) heroicização
    Ato ou efeito de heroicizar, de tornar heróico ou de transformar algo ou alguém em herói.

    d) precarização
    Ato de tornar algo precário, ruim.

     e) profissionalização
    Resposta correta!!
    Executar com técnica, criatividade e excelência um determinado trabalho planificado, dentro dos padrões universalmente aceitáveis.
  • O texto inicia com  "Durante o século XX...", no entanto o certo é "Durante o século XIX...", fui verificar a correção no texto original do livro do Nelson Traquina.
  • O surgimento e profileração da Penny Press está ligado a três fatores:

    1) A expansão da imprensa  para as massas que começavam a se alfabetizar

    2) A comercialização da imprensa que adota modelo mercadológico em contraposição ao modelo partidário até então vigente

    3) A profissionalização dos jornalistas que começam adotar rotinas, métodos e se organizarem conforme uma profissão.

     

    Fonte: Nelson Traquina, Teorias do Jornalismo Volume I


ID
736573
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

As teorias sociais da imprensa, nos séculos XIX e XX, descrevem o jornalismo como um produto das relações de força que configuram o poder. Analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. O jornalismo é concebido como uma instituição social a serviço das elites, em sua relação com as massas, ou a serviço da democracia, funcionando como um fórum de questões.

II. O jornalismo é concebido como uma instituição social veiculadora das mais diferentes ideias, mas capaz de se transformar numa arma para as forças políticas.

III. O jornalismo é concebido como uma instituição social capaz de forjar a subjetividade do homem moderno.

IV. O jornalismo é concebido como uma instituição social que se constitui enquanto um instrumento de controle social.

V. O jornalismo é concebido como uma instituição social que se constitui enquanto um quarto poder.

Alternativas

ID
739627
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A respeito das teorias da Comunicação é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Conceitos fundamentais associados à obra de Bakhtin incluem o dialogismo, a polifonia (linguística), a heteroglossia e o carnavalesco.

    Bakthin rechaça a norma unívoca e a rigidez dos padrões e estilos. Reivindica a ambivalência, o discurso carnavalesco, amplo, polifónico e dialógico. Opõe-se à unidirecionalidade da retórica clássica e reivindica uma interpretação participativa, integradora, social, diversa e múltipla na construção da obra literária.


    PALAVRA-CHAVE - Ambiguidade (ambivalência).

  • A) Mikhail Bakhtin defendia “serem as palavras multiacentuadas e não de sentido fixo: são sempre as palavras de um ser humano particular para outro, e esse contexto prático orquestra e transforma seu sentido".

     

    B) Louis Althusser criou o conceito dos “Aparelhos Ideológicos do Estado".

     

    C) Jean Baudrillard  afirmou que "o que caracteriza os meios de comunicação de massa é ser antimediadores, intransitivos, fabricantes de não comunicação se aceitarmos definir a comunicação como troca, como espaço recíproco de uma fala ou resposta, logo de uma responsabilidade" 

     

    D) Jean-François Lyotard  foi um filósofo francês, um dos mais importantes pensadores na discussão sobre a pós-modernidade. Autor dos livros A FenomenologiaA Condição Pós-Moderna eO Inumano. Em seu livro A Condição Pós-Moderna (1979), utiliza o conceito de "jogos de linguagem" , originalmente desenvolvido por Ludwig Wittgenstein, e refere-se a uma agonística entre esses jogos - característica da experiência da pós-modernidade, assim como a fragmentação e multiplicação de centros e a complexidade das relações sociais dos sujeitos.  (Wikipedia)

     

     

  • Umberto Eco Sua definição de cultura de massa – definida como a transmissão de valores culturais através dos meios de comunicação de massa – encontra-se principalmente no livro Apocalípticos e integrados , publicado em 1964. Nessa obra, Eco chama os teóricos da Escola de Frankfurt de “apocalípticos” porque, segundo ele, não veem nada de bom nos meios de comunicação, que estariam a serviço somente da exploração, da dominação e da busca pelo lucro. Já os teóricos da escola funcionalista, para Eco, são os “integrados”, aqueles que consideram não haver nada de ruim nos meios de comunicação e julgam a livre circulação de informações na sociedade um fato intrinsecamente bom. Para o professor italiano, a cultura de massa é um fenômeno legítimo do momento histórico atual e a forma típica como o homem contemporâneo adquire cultura. Por isso, não se deve julgá-la boa ou má.

    Jean Baudrillard desenvolve  teorias que remetem ao estudo dos impactos da comunicação e das mídias na sociedade e na cultura contemporâneas. Partindo do princípio de uma realidade construída (hiper-realidade), o autor discute a estrutura do processo em que a cultura de massa produz esta realidade virtual

    Louis Althusser, filósofo francês de origem argelina, contribuiu para a “Escola Culturológica” com o desenvolvimento de estudos sobre os aparelhos ideológicos de Estado (mídia, escola, igreja, família), os quais são formados através da ideologia da classe dominante relacionados com a coerção direta dos instrumentos repressivos do Estado (polícia e o exército)

    Mikhail Bakhtin Dialogismo é o conceito central elaborado por Mikhail Bakhtin, que estabelece a relação entre linguagem linguagem, sujeito e vida. O pensamento bakthiniano (crítica ao objetivismo abstrato identificado com Saussure) é invocado pelas teorias da comunicação, pelas diferentes análises do texto e do discurso, pragmática, sociolinguística, linguística aplicada e outros. O dialogismo, a relação eu/outro, constitui o ser humano, ou seja, nele, o sujeito é constituído socialmente, a partir da interação verbal com o outro. Pelas relações dialógicas (valores ideológicos) estabelecem-se identidades e diferenças, constantemente em tensão e conflito constituídas na e pela linguagem verbal, visual e verbo-visual.

    Lyotard (pós-modernidade) entendeu a modernidade como uma condição cultural caracterizada pela mudança constante na perseguição do progresso. Pós-modernidade, então, representa a culminação desse processo em que a mudança constante se tornou o status quo e a noção de progresso obsoleta.


ID
781153
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Acerca das teorias da comunicação e da sociologia da comunicação, julgue o item.

De acordo com o fluxo da comunicação em dois passos (two-step flow), que atribui aos meios de comunicação o papel de traduzir os acontecimentos para a audiência, o primeiro passo é da realidade para a mídia; o segundo, da mídia para o público.

Alternativas
Comentários
  • TWO STEP FLOW: Lazarsfeld, Berelson e Gaudet percebem uma comunicação em dois níveis, duas etapas, em que o foco inicial é promover a adesão de Líderes de Opinião, também chamados de Formadores de opinião. Esses seriam pessoas de destaque na comunidade, que contribuem diretamente na construção da opinião pública. 

    Os formadores de opinião, uma vez captados pela ideia, passam a influenciar o público. A eficácia da notícia/informação e seus efeitos dependem da credibilidade do comunicador, que tem o poder de sensibilizar os seus receptores, distribuídos em pequenos grupos. (FONTE: Estratégia Concursos)

  • Two step flow -> formadores de opinião formam a opinião pública

  • Two Step Flow Communication - modelo proposto por Lazarsfeld que trata do fluxo de comunicação em dois níveis. A informação vai da mídia para um líder de opinião, que, por sua vez, transmitirá a informação de forma traduzida para a comunidade. Esse líder de opinião é um indivíduo confiável para a comunidade. O que essa hipótese traz é a possibilidade de a 'influência' da mídia não ser tão abrangente como pensava-se antes da teoria dos efeitos limitados, e propõe que boa parte da influência na formação da opinião do indivíduo se dá por meio de suas relações pessoais.


ID
801001
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A partir do referencial teórico proposto por Roberto Porto Simões, relacione a coluna dos elementos de acordo com sua conceituação correspondente. Em seguida, assinale a alternativa correta.


   ELEMENTOS                                  CONCEITOS
1. causa da atividade         ( ) sistema organização-públicos
2. definição conceitual       ( ) informação: redução da incerteza
3. objeto formal                  ( ) iminência do conflito no sistema
4. objeto material               ( ) a cooperação no sistema para consecução da missão da organização
5. objetivo                          ( ) a gestão da função organizacional política
6. matéria prima                 ( ) conflito/cooperação

Alternativas

ID
850174
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Uma teoria que vê a comunicação através das ações e instâncias em que se verifica a negociação de sentidos está centrada nas chamadas

Alternativas
Comentários
  • alguém entende essa questão?
  • mediação é um procedimento para resolução de controvérsias, se enquadra como um dos métodos alternativos à clássica litigância no judiciário, uma ADR(Alternative⁄Amicable Dispute Resolution). Consiste num terceiro imparcial (mediador) assistindo e conduzindo duas ou mais partes NEGOCIANTES a identificarem os pontos de conflito e, posteriormente, desenvolverem de forma mútua propostas que ponham fim ao conflito. O mediador participa das reuniões com as partes de modo a coordenar o que for discutido, facilitando a comunicação e, em casos de impasse, intervindo de modo a auxiliar a melhor compreensão e reflexão dos assuntos e propostas, mas nunca impondo às partes uma solução ou qualquer tipo de sentença.

  • Não entendo o gabarito, mas a questão me fez buscar a diferença de semiótica e semiologia e encontrei o seguinte:

    Resumidamente: a Semiologia, também conhecida como a Lingüística saussureana, é ciência da linguagem verbal, e a Semiótica é a ciência de toda e qualquer linguagem. 
    A Semiótica é a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno de produção de significação e de sentido." "A Semiótica peirceana não é uma ciência aplicada, nem é uma ciência teórica especial, ou seja, especializada." A Semiótica, ou lógica, "é uma ciência formal e abstrata, num nível de generalidade ímpar.

    https://www.passeidireto.com/pergunta/2798082/qual-a-diferenca-entre-semiologia-e-semiotica

  • Um receptor costuma “reconhecer mensagens”, no sentido de que as submete, para fins de interpretação, ao crivo referente aos valores sociais que defenda, ao grau de instrução escolar que possua, à experiência de vida que tenha e à lógica de raciocínio que habitualmente adote. Pelo recurso ao código, que em algum grau de domínio tem em comum com o emissor, ele decodifica a mensagem; pelo exercício de seu repertório, ele a reconhece. Pela negociação mediadora, ela a dota de sentido. Fonte: Hélia Vannucchi

  • Para entender essa questao vc precisara estudar a  teoria dos estudos culturais, teoria da mediacao, Canclini e cia. ;)


ID
882661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Com relação às teorias da comunicação, julgue os itens a seguir.

Desde a última década até a atualidade, pesquisadores portugueses e brasileiros têm procurado demonstrar que os fundamentos teóricos e práticos do jornalismo atual, entre eles a técnica do lead e os critérios de noticiabilidade, já estavam presentes na primeira tese acadêmica defendida sobre jornalismo (De ralationibus novellis).

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    "O texto traz a íntegra da primeira tese sobre jornalismo apresentada em uma universidade: De relationibus novellis, de Tobias Peucer, defendida em 1690 na Universidade de Leipzig, na Alemanha. A tese é composta por 29 parágrafos que traçam uma comparação entre o Jornalismo e a História. Analisa os tipos de relatos utilizados pela cultura ocidental desde a antiguidade, identificando o jornalismo com a perspectiva do singular. Discute a questão da autoria, da noticiabilidade , da verdade e da credibilidade; propõe critérios de seleção e restrições ao que deve ser publicado; discute a forma e o estilo dos periódicos."

    Fonte: 
    https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/view/2070

ID
929917
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Acerca das técnicas de redação e dos critérios de seleção de notícia,
julgue os itens a seguir.

A teoria do espelho preconiza que o jornalismo é o reflexo da realidade; portanto, tudo o que se vê no jornal é a representação invertida da verdadeira imagem.

Alternativas
Comentários
  • A afirmação "representação invertida" distorce a explicação da teoria na primeira oração da frase, que explica corretamente o que preconiza a teoria do espelho.
  • Acrescentando ao comentário do colega acima, coloquei um trecho explicativo da teoria do espelho abaixo:

    "A metáfora é autoexplicativa.Ela foi a primeira metodologia usada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Sua base é a ideia de que o jornalista reflete o que é a realidade, ou seja, as notícias são como são porque a realidade assim as determina. A imprensa funciona como espelho da realidade, apresentando um reflexo do cotidiano."

    fonte: 
    http://teoriadojornalismouniube.blogspot.com.br/2010/11/teoria-do-espelho.html
  • "De acordo com esta teoria, as notícias de um bom jornalismo representam a realidade em sua forma fiel. Ou seja, ela acredita que o bom jornalismo consegue transmitir a realidade perfeitamente, como um espelho reproduz a imagem. A imparcialidade, aqui, é vista como completamente possível, pois crê que o jornalista é, como um profissional honesto, um “comunicador desinteressado”.O que isso significa? Para a Teoria do Espelho, o jornalista não deixará que suas paixões políticas e toda a sua formação cultural interfiram na comunicação. Isso significa que nem mesmo a sua forma de ver o mundo, com seus conceitos de bom e mal, irão prejudicar a reportagem ou notícia."

    Fonte: http://analisesdejornalismo.wordpress.com/2009/08/15/a-teoria-do-espelho/

  • Faz sentido, porque o espelho de fato inverte a imagem. Mas não é :)

  • De acordo com Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo, A Teoria do Espelho foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Ainda segundo o autor, sua base é a ideia de o jornalismo reflete a realidade: A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano

    Conforme Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, “é a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina”. "Central à teoria e á noção-chave de que o jornalista é um comunicação desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer."

    (...)

    “Certamente as notícias são um produto centrado no referente, onde a invenção e a mentira são violações das mais elementares regras jornalísticas. Assim, o referente, ou seja, “a realidade”, não pode deixar de ser um fator determinante do conteúdo noticioso.” 

  • De acordo com a Teoria do Espelho, o que se vê no jornal é uma fiel representação da realidade.

  • Na primeira oração ele constrói a metáfora da teoria do espelho de forma correta, como um reflexo. Na última oração, desconstrói tudo da primeira (contradição), se equivocando quando diz que a metáfora da teoria do espelho é a imagem invertida. Creio ser muito mais interpretativo que teórico.


ID
941056
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A respeito de comunicação pública, julgue os itens subsequentes.

A hipótese do agendamento, agenda setting, prevê que os meios de comunicação elejam um conjunto de assuntos como mais importantes e estimulem as pessoas a conversarem sobre eles.

Alternativas
Comentários
  •  A “agenda setting” e a “espiral do silêncio”. A mídia ao selecionar determinados temas a serem veiculados, por outro lado apaga os demais temas que não entraram na pauta de informação daquele dia. Um assunto que é noticiado com determinada força no ambiente macro-social acaba colocando no esquecimento outros assuntos não veiculados, mesmo sendo de grande importância para a sociedade.

     

    O termo “agenda setting” significa pauta de fixação, uma forma de direcionar a atenção que os leitores e telespectador de uma reportagem seguirão, ou seja, a mídia aponta quais os temas serão considerados de interesse coletivo. Segundo Walter Lippmann, o conhecimento que as pessoas têm do mundo exterior é formado pela seleção midiática de símbolos presentes no mundo real, criando uma relação entre a agenda midiática e agenda pública.

    A “agenda setting” segue fatores condicionados à mensagem e recepção, considerando a necessidade de orientação do público sobre determinado assunto. No quesito mensagem, a análise mais forte está nas manchetes políticas, pois a mídia aponta e interfere na formação da opinião pública a respeito da luta do poder. Neste caso a mídia utiliza como artifícios a dramatização dos acontecimentos nela noticiados, personalização do conteúdo na matéria, e a apropriação de dinâmica nos acontecimentos para acelerar o entendimento do receptor da mensagem.

    Na televisão, o “agenda setting” é utilizado em notícias de interesse geral como forma de influencia na agenda pública, ocorre através de uma cobertura intensa num curto espaço de tempo. A teoria da “espiral do silêncio” foi criada por Noelle-Neuman em 1972.

    A teoria da “espiral do silêncio” inicia quando há o medo do isolamento social por parte do indivíduos, fazendo o indivíduo se sentir isolado caso discorde da opinião pública dominante imposta pelos veículos de comunicação. O silêncio das opiniões minoritárias, ou colocadas como minoritárias, tende a se tornar cada vez mais isolantes à medida que a opinião geral toma mais força através da mídia.

    http://www.estudosdejornalismo.blogspot.com/

  • Só da "nóis" aqui no QC, Ju... o MPU que nos aguarde!
  • Certo!

    O próprio nome já diz tudo em inglês - fixação de agenda.
  • CERTO

    A hipótese do AGENDA SETTING, não determina o que pensar ou falar, mais sobre o que discutir.

    São 3 os pressupostos das hipóteses do Agenda Setting:
    1- fluxo continuo da informação;
    2- a influência ocorre a médio e longo prazo;
    3- influência sobre o que discutir e valorizar em certo temas.
  • Gabarito: C

    "A hipótese da agenda-setting não sustenta que a mídia tenta persuadir [...]. Descrevendo e precisando a realidade externa, a mídia apresenta ao público uma lista de fatos a respeito dos quais se pode ter uma opinião e discutir." (WOLF, p.143)

     

    WOLF, Mauro. Teorias da comunicação de massa: leitura e crítica. São Paulo: Martins Fontes, 2003.


ID
941059
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A respeito de comunicação pública, julgue os itens subsequentes.

A comunicação pública confunde-se com o conceito de comunicação publicitária e segue o modelo da bala mágica, ou da agulha hipodérmica, por sua capacidade de gerar respostas imediatas e mecânicas.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode ajudar? Boiei nessa!
  • Errado

    A comunicação pública confunde-se com o conceito de comunicação publicitária (uma dica, o Cespe faz muito isso, pega termos semelhantes e diz que os conceitos se confundem. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa). Geralmente questões assim estão erradas, é bom ficarmos atentos com os conceitos. Continuando: (...) e segue o modelo da bala mágica, ou da agulha hipodérmica (ou teoria dos efeitos ilimitados, são 3 nomes toscos para a mesma teoria), por sua capacidade de gerar respostas imediatas e mecânicas. Comunicação pública é gênero, é ampla, e abrange vários tipos de modais de comunicação, como de utilidade pública; já a com. publicitária tem um viés comercial, econômico, elaborado por agências em prol dos anunciantes.
  • Apenas a título de complemento:

    A teoria hipodérmica é um modelo de teoria da comunicação e é também conhecida como teoria da bala mágica. De acordo com esta linha, uma mensagem lançada pela mídia é imediatamente aceita e espalhada entre todos os receptores, em igual proporção. O nome se dá por basear-se na suposição de que todo estímulo causado por uma mensagem enviada tem resposta, sem encontrar resistência do receptor - como o disparo de uma arma de fogo ou uma agulha hipodérmica, que perfuram a pele humana sem dificuldade. A passividade do receptor é uma das característica do indivíduo nesta vertente.

    A concepção de comunicação que embasa este modelo parte do princípio da sociedade organizada em massa, ou seja, "cada elemento do público é pessoal e diretamente atingido pela mensagem" (Wright Mills) e " Cada indivíduo é um átomo isolado que reage isoladamente às ordens e às sugestões dos meios de comunicação de massa". Deste modo, o modelo foi considerado, posteriormente, excessivamente simplista pois não considerava o papel das diferenças de ordem social e outros quesitos.

    Os conceitos desta teoria foram elaborados pela Escola Norte-Americana na década de 30.



     


  • A Cespe misturou vários assuntos diferentes de forma a parecer que a assertiva está coerente e correta.

    A Teoria Hipodérmica (Teoria da Bala) nasceu de um estudo baseado na pesquisa sobre o efeito da propaganda, lá pela década 1930. Esse modelo defendia uma relação direta entre exposição à mensagem e o comportamento. Uma relação entre EFEITO e RESPOSTA. Sugeria que o ser humano seria facilmente manipulado pelos meios de comunicação de massa. Os estudiosos avaliaram que o indivíduo reagia de uma forma passiva à mensagem - sem questionamentos, sem considerar o contexto no qual ele está inserido, etc.

    A superação dessa teoria veio com a constatação de várias formas de resistência dos receptores que interferiam na influência exercida pelos meios de comunicação de massa. O abandono da Teoria Hipodérmica veio em 1940, com a Teoria Empírico-Experimental, que já previa que os processos psicológicos intervenientes (diferenças individuais) interferiam na relação efeito/resposta.

    Pensar na Teoria Hipodérmica (Teoria da Bala) é pensar nas palavras "Efeito/Resposta".

    Fonte: "Obras Jornalísticas: uma síntese"

    Espero ter ajudado!
  • Ps: a Teoria Empírico-Experimental também é conhecida como Teoria da Persuasão.
  • Rapaz, o Cespe pegou a Teoria Hipodérmica e adicional um quilo de outras teorias. risos 


ID
1044784
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca de globalização da informação e massificação versus segmentação dos públicos.

Para denunciar a produção voltada para o consumo massificado e para evitar a confusão entre cultura de massa e arte popular, a Escola de Frankfurt cunhou a expressão indústria cultural.

Alternativas
Comentários
  • Para Adorno e Horkheimer, Indústria Cultural distingue-se de cultura de massa. Esta é oriunda do povo, das suas regionalizações, costumes e sem a pretensão de ser comercializada, enquanto que aquela possui padrões que sempre se repetem com a finalidade de formar uma estética ou percepção comum voltada ao consumismo. E embora a arte clássica, erudita, também pudesse ser distinta da popular e da comercial, sua origem não tem uma primeira intenção de ser comercializada e nem surge espontaneamente, mas é trabalhada tecnicamente e possui uma originalidade incomum – depois pode ser estandardizada, reproduzida e comercializada segundo os interesses da Indústria Cultural.

    Assim, segundo a visão desses autores, é praticamente impossível fugir desse modelo, mas deveríamos buscar fontes alternativas de arte e de produção cultural, que, ainda que sejam utilizadas pela indústria, promovessem o mínimo de conscientização possível.


    fonte: http://www.brasilescola.com/cultura/industria-cultural.htm


    Para os frankfurtianos tem pouco sentido falar em arte popular, uma vez que o povo é parte integrante do sistema de dominação. A arte é uma alienação positiva que permite se escapar do processo de ideologização total da sociedade, e reedita na sua prática, a contradição entre realidade e ilusão. Evidentemente a estética não abole a divisão social do trabalho, ou cria uma sociedade mais justa, ela age como a teoria crítica, negativamente Ao negar a sociedade real ela abre espaço para a utopia; neste sentido toda arte seria revolucionária. Ao contrário, uma sociedade "sem ideologia" significa que a "aparência" se tornou real, que as diferenças só se manifestam no nível da superfície e encobrem um processo de uniformização que é global. Mas, se no mundo moderno não mais existe contradição entre realidade e ilusão, a tradicional referência a alienação como fuga do real tem que ser invertida. Na verdade é esta "fuga" que permite a existência do discurso estético, a arte deve negar a sociedade para preservar a potencialidade das diferenças. Num mundo "sem ideologia" o indivíduo "foge para a realidade" e se distancia do universo ilusório, o único capaz de lhe mostrar o estado de sua sujeição total.

    Fonte:http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_01/rbcs01_05.htm


ID
1120966
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A compreensão do que gera interesse é um dos principais focos das teorias da comunicação. Com base nesses sistemas de relevância, julgue os itens seguintes.

O agendamento midiático, nos moldes da denominada agenda setting, é um sistema de relevância por demais autônomo para levar em conta tentativas de coagendamento por parte de atores externos às redações

Alternativas
Comentários
  • Questão errada

    O Agenda setting, fala que somos influenciados a pensar e falar o que a mídia nos diz, influenciando a opnião dos cidadãos. 
  • Os temas da agenda midiática seria uma imposição no nível hierárquico da tematização. A ação dos meios ocorre como alteradora da estrutura cognitiva das pessoas por meio do agendamento, não como formadores de opinião, mas, na colocação de temas e assuntos na sociedade.

    Ou seja, não são tentativas de "coagendamento", mas sim uma imposição. Ressaltando que não encontrei o termo 'coagendamento' em nenhum material.

  • O coagendamento de que se trata é relativo aos formadores de opinião que influenciam, em certa medida, os próprios jornalistas e, estes, por suas vez, ao grande público. Já vi uma questão dessa falando sobre coagendamento dos grandes meios pela comunicação comunitária, que ocorre numa "esfera paralela" á da grande mídia. Questão correta. 

  • Na minha opinião, o erro está em dizer que a agenda setting é um sistema totalmente autônomo, que não se deixa influenciar (ou coagendar) pelas tentativas de agentes externos às redações. Acredito que grupos políticos, por exemplo, são atores externos capazes de "coagendar".

  • Gabarito: E

    Na hipótese da agenda setting existem 5 tipos de agendamento:
    - Individual (intrapessoal)
    - Interpessoal
    - Da mídia
    - Pública
    - Institucional

    Como pode ser observado se leva em conta fatores externos à redação

  • A partir das conclusões dos estudos de Maxwell McCombs e Donald Shaw (1972), novas pesquisas foram realizadas e geraram resultados que mostraram interações mais amplas no processo de agendamento.

    Na análise de uma eleição na Dinamarca, Karen Siune e Ole Borre (1975) perceberam que a exploração de temas políticos neste período dependia das interações entre votantes, líderes partidários e meios de comunicação de massa.

    As relações interpessoais facilitadas por ambientes informacionais, como a internet, por exemplo, permitem a obtenção de informações sem dependência direta da mídia. Nestas interações, onde há grande circulação de informações, demandas podem surgir em relação à abordagem de determinados temas pelos media.

    Passa-se então a ser considerado nestes estudos a influência do público no agendamento de assuntos abordados pelos media, ou seja manifestações de agendamento reverso ou contra agendamento.

    Desta forma, os fluxos de influências que antes seriam unidirecionais, ou seja:

    media => público

    Agora podem também se configurar como:

    público => media

    Tais novas vertentes de pesquisa não anulam os primeiros resultados sobre o agendamento, mas mostram uma multiplicidade de interação no processo de influência de assuntos agendados.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Agendamento

  • errada

    O agendamento é bastante mais do que a clássica asserção de que as notícias nos dizem sobre o que é que devemos pensar. As notícias dizem-nos também como devemos pensar sobre o que pensamos. Tanto a selecção de objectos para atrair a atenção como a selecção de enquadramentos para pensar sobre esses objectos são tarefas poderosas do agendamento (McCOMBS; SHAW, 2000b, p.131).

    A hipótese do agenda setting não defende que a imprensa pretende persuadir.

    A hipótese do agenda setting é um tipo de efeito social da mídia que compreende a seleção, disposição e incidência de notícias sobre os temas que o público falará e discutirá.


ID
1120969
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A compreensão do que gera interesse é um dos principais focos das teorias da comunicação. Com base nesses sistemas de relevância, julgue os itens seguintes.

De acordo com a fenomenologia, o homem da rua, as comunidades e, entre estas, a própria comunidade dos jornalistas, têm os seus sistemas de valores em matéria de seleção de acontecimentos.

Alternativas
Comentários
  • questão correta

    A fenomenologia é o estudo da consciência e dos objetos da consciência. A redução fenomenológica, "epoche", é o processo pelo qual tudo que é informado pelos sentidos é mudado em uma experiência de consciência, em um fenômeno que consiste em se estar consciente de algo. Coisas, imagens, fantasias, atos, relações, pensamentos, eventos, memórias, sentimentos, etc. constituem nossas experiências de consciência.

    Husserl propôs que no estudo das nossas vivências, dos nossos estados de consciência, dos objetos ideais, desse fenômeno que é estar consciente de algo, não devemos nos preocupar se ele corresponde ou não a objetos do mundo externo à nossa mente. O interesse para a Fenomenologia não é o mundo que existe, mas sim o modo como o conhecimento do mundo se realiza para cada pessoa. A redução fenomenológica requer a suspensão das atitudes, crenças, teorias, e colocar em suspenso o conhecimento das coisas do mundo exterior a fim de concentrar-se a pessoa exclusivamente na experiência em foco, porque esta é a realidade para ela.


  • Retirado de Fenomenologia: o uso como método em Comunicação:

    Na atitude fenomenológica trata-se de [...] ocupar-nos exclusivamente com o próprio mundo da vida, ou seja, como tem lugar para nós a permanente consciência da existência universal, do horizonte universal de objetos reais, efetivamente existentes. O objeto da investigação fenomenológica sobre o mundo não é tanto o ser do mundo quanto seu sentido. O interesse teórico da atitude fenomenológica dirige-se exclusivamente ao universo da subjetividade no qual se nos dá o mundo como existente (HUSSERL, 2002, p. 33)

    Link: http://www.compos.org.br/seer/index.php/e-compos/article/viewFile/1012/762


ID
1120975
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A compreensão do que gera interesse é um dos principais focos das teorias da comunicação. Com base nesses sistemas de relevância, julgue os itens seguintes.

Empresas e ambientes redacionais interferem nos sistemas de relevância adotados pelos repórteres, à medida que estes são “socializados” pelos constrangimentos organizacionais, entre eles a política editorial dos veículos para os quais trabalham

Alternativas
Comentários
  • A questão da trata da hipótese de newsmaking. Segundo esta teoria, o ambiente organizacional, a linha editorial, os colegas, a política salarial da empresa, interferem no critério de seleção na postura do repórter, no seu critério de noticiabilidade. 

  • Francisco Junior essa questão refere-se à Teoria Organizacional onde o Jornalista é "socializado" na política editorial da organização através de uma sucessão sutil de recompensa e punição. (Conferir em Nelson Traquina, Teorias do Jornalismo, Pág. 152)

  • Ou seja, quanto mais organizado o processo jornalístico, mais lucrativo.
    De acordo com a Teoria Organizacional, o jornalista é um mercado e as notícias são seus produtos, por tanto é necessária a organização das empresas. As notíciais são como são porque as empresas e organizações jornalísticas assim as determinam.

  • "[...] o jornalista acaba por ser "socializado" na política editorial da organização através de uma sucessão sutil de recompensa e punição." (TRAQUINA, 2005, p. 152)

  • Gabarito: C

    “As referências implícitas no grupo de colegas e no sistema das fontes prevalecem sobre as implícitas no próprio público. enquanto neste ultimo é pouco conhecido pelos jornalistas, o contexto profissional-organizacional-burocrático circunstante exerce uma influência decisiva nas escolhas dos gatekeepers: o já clássico estudo de Breed (1955) sobre o controle social nas redações - analisando os mecanismos com os quais é mantida a linha editorial-política dos jornais – assegura que ela é apreendida por ‘osmose’ e imposta sobretudo mediante o processo de socialização dos jornalistas dentro da redação. A principal fonte de expectativas, orientações e valores profissionais não é o público, mas o grupo de referência, constituído pelos colegas ou superiores. Breed determinas seis motivos que induzem conformidade à orientação do jornal: a. a autoridade institucional e as sanções; b. os sentimentos de obrigação e estima em relação aos superiores; c. as aspirações à mobilidade profissional; d. ausência de fidelidade de grupo contrária; e. a natureza agradável do trabalho; f. o fato de que a notícia tornou-se um valor.” (WOLF, 187)

     

    WOLF, Mauro. Teorias da comunicação de massa: leitura e crítica. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

  • certa

    Entre as teorias do século 20 sobre o jornalismo, a teoria organizacional (Traquina, 2000), formulada por Warren Breed, trata dos constrangimentos organizacionais sobre a atividade profissional do jornalista. Ela mostra que a todo momento o jornalista é levado a ser ‘socializado’ na política editorial da organização, por uma sucessão sutil de recompensas e punições. E que muitas vezes (infelizmente, a maioria) ele se conforma mais com as normas editoriais da política editorial da organização do que com quaisquer crenças pessoais que tivesse trazido consigo para o veículo em que trabalha.


ID
1122448
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Acerca das teorias da comunicação, julgue os itens subsequentes.

O agendamento pressupõe um fluxo descontínuo de informações que gera na memória dos indivíduos o chamado "efeito de enciclopédia".

Alternativas
Comentários
  • A QUESTÃO NÃO FOI ANULADA PELA BANCA!!

     

    O efeito enciclopédia é o agrupamento de assuntos em nossa memória, que é gerado pelo agenda-setting. Na questão ele fala de fluxo descontínuo de informações, mas, para que haja esse agrupamento, é preciso um fluxo contínuo, com foco num determinado assunto ou tema, capaz de promover o agrupamento ao longo do tempo.


    GABARITO: E

     

    Paolla Marletti, Estratégia Concursos


ID
1122460
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Acerca das teorias da comunicação, julgue os itens subsequentes.

O agendamento pressupõe que os meios de comunicação influenciam o receptor em curto prazo, à semelhança da teoria hipodérmica.

Alternativas
Comentários
  • Ainda muito recentes, as Teorias da segunda fase dividem-se em três: Teoria do Agendamento, Gatekeeper e Newsmaking. A Teoria do Agendamento estuda a capacidade que os meios de comunicação possuem de enfatizar algum tema, estuda a importância que a mídia tem ao aproximar o indivíduo de uma realidade distante da sua. Já o Gatekeeper (Guardiões do Portão) estuda as características que levam uma mensagem a ser ou não divulgada na mídia, dependendo de cada veículo e seus pressupostos particulares como relevância, influência, confiabilidade, contexto político-social e até mesmo política empresarial. Por fim, o Newsmaking, que é um aperfeiçoamento do Gatekeeper, estuda com maior minúcia o trabalho dos profissionais de mídia, na industrialização das informações cedidas pela realidade, ou seja, a transformação da informação em notícia.
  •  Podemos dizer que, de modo geral, nenhuma teoria depois do behaviorismo relacionado à teoria hipodérmica considerou influência a curto prazo dos meios de comunicação.
    GABARITO: E

     

    Paolla Marletti, Estratégia Concursos


ID
1122463
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Acerca das teorias da comunicação, julgue os itens subsequentes.

Por meio do agendamento entende-se como a agenda de temas da mídia tende a influenciar a agenda social, impondo o que os indivíduos vão pensar a longo prazo.

Alternativas
Comentários
  • Dependendo dos assuntos abordados - agendados - pela mídia, o público acaba, em médio a longo prazo, incluindo-os em suas próprias preocupações. A agenda de mídia passa a se construir na agenda individual. O meios de comunicação, embora não possam impor O QUE pensar em relação a determinado tema, já que existem maneiras diferentes de encarar uma mensagem agendada, são capazes de influenciar SOBRE O QUE pensar. 

  • gab. ERRADO

     

    Não há que se falar em IMPOSIÇÃO!


ID
1142089
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Associado à Escola de Frankfurt, o pensador alemão que dedicou parte de seus estudos à cidade de Paris e suas famosas Passagens no século XIX chama-se:

Alternativas
Comentários
  • Walter Benedix Schönflies Benjamin: Associado à Escola de Frankfurt e à Teoria Crítica, foi fortemente inspirado tanto por autores marxistas, como Bertolt Brecht, como pelo místico judaicoGershom Scholem.

    Benjamin tinha seu ensaio “A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica” na conta de primeira grande teoriamaterialista da arte. O ponto central desse estudo encontra-se na análise das causas e consequências da destruição da "aura" que envolve as obras de arte, enquanto objetos individualizados e únicos. Com o progresso das técnicas de reprodução, sobretudo do cinema, a aura, dissolvendo-se nas várias reproduções do original, destituiria a obra de arte de seu status de raridade. Para Benjamin, a partir do momento em que a obra fica excluída da atmosfera aristocrática e religiosa, que fazem dela uma coisa para poucos e um objeto de culto, a dissolução da aura atinge dimensões sociais. Essas dimensões seriam resultantes da estreita relação existente entre as transformações técnicas da sociedade e as modificações da percepção estética. A perda da aura e as consequências sociais resultantes desse fato são particularmente sensíveis no cinema, no qual a reprodução de uma obra de arte carrega consigo a possibilidade de uma radical mudança qualitativa na relação das massas com a arte....

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Benjamin


ID
1148413
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Imagem vem do latim imagine e, segundo o dicionário Aurélio, tem como uma de suas acepções “aquilo que evoca uma determinada coisa, por ter ela semelhança ou relação simbólica”. No cenário empresarial, não basta ter uma boa imagem, ela precisa ser competitiva. De acordo com Roberto de Castro Neves, a competitividade é um prisma que tem em um de seus vértices

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra C


ID
1157374
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFGD
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Sistema de signos (verbais e não verbais) destinados a representar e a transmitir a informação entre fonte dos signos e o ponto de destino. Esta é a defnição que J. Coelho Netto (Dicionário de Comunicação) dá referente:

Alternativas

ID
1217917
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No que se refere à inter-relação entre comunicação de massa, indústria cultural, meios de comunicação e ambientes tecnológicos, julgue o item a seguir.

Os fenômenos de domínio tecnológico intrínsecos à transmissão e à recepção das mensagens pelos meios de comunicação de massa são do âmbito de conhecimento da comunicação social.

Alternativas
Comentários
  • Os fenômenos de domínio tecnológico são originalmente do âmbito de conhecimento da engenharia de telecomunicações e da matemática.

  • A comunicação social cuida de entender, interpretar e desenvolver ações relacionadas com a prática comunicacional nas relações humanas, seja midiatizada ou não. Os fenômenos de domínio tecnológico ficam restritos às áreas de tecnologia da informação e telecomunicações.


ID
1219351
Banca
IADES
Órgão
UFBA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Acerca da padronização estética nos meios de produção de jornalismo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • E o jornalismo de nicho, por exemplo, de revistas especializadas?

  • GABARITO: LETRA B

     

    "A existência de uma indústria cultural, originária de uma racionalidade científica e técnica, firmada e difundida no contexto da economia de mercado, conduz à reflexão sobre a pauperização estética das produções jornalísticas que não se resumem apenas na aparência do conteúdo. (...) Nos meios de comunicação, a lógica de construção de bens simbólicos persegue as seguintes características: (...) formação de públicos universais que possam medianamente decodificar os enunciados, acarretando um empobrecimento das possibilidades estéticas e informacionais na medida em que a complexidade da narrativa cede lugar ao prosaico." 

     

    Livro: Estética da violência: jornalismo e produção de sentidos. Belarmino Cesar Guimarães da Costa. Campinas, SP: Autores Associados; Piracicaba, SP: Unimep, 2002. p.139-140

  • como a gente vai saber de que diabo de livro aleatório o examinador vai copiar um trecho pra fingir que elaborou algo?

  • Não vi qualquer poroblema com a alternativa A, sobretudo por dizer "entre suas características", o que a generaliza ainda mais, tornando-a mais provável de estar correta.

    A dúvida da Soraya também é minha. A única solução seria ter lido tudo o que um dia já se escreveu sobre jornalismo e comunicação.

  • resposta: b

    hierarquizados, não (letra a)


ID
1228234
Banca
IADES
Órgão
CAU-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Define-se mídia como os canais de comunicação por meio dos quais a mensagem passa do emissor ao receptor. Para que a comunicação ocorra, alguns elementos são essenciais, entre eles, a decodificação. Com relação a esse assunto, é correto afirmar que a decodificação é definida como o (a)

Alternativas
Comentários
  • a) Codificação
    b) Emissor
    c) Decodificação

    e) Feedback

  • Decodificação - É o processo em que a mensagem é traduzida na mente do receptor. ... Ruído - refere-se aos fatores que podem distorcer uma mensagem. Feedback - determina se a compreensão foi ou não alcançada. É a mensagem devolvida, é a retroação.


ID
1228258
Banca
IADES
Órgão
CAU-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A internet não é apenas mais um meio de comunicação, ela introduz um novo paradigma ou modelo de comunicação. Segundo McQuail e Windahl, os “modelos” da comunicação são descrições que simplificam a realidade, selecionam elementos-chave e indicam relações. A internet como meio interativo caracteriza-se por uma série de trocas comunicativas, sendo possível considerar três diferentes tipos de interatividade: utilizador-sistema, utilizador-documentos e utilizador-utilizador. Acerca desse assunto, é correto afirmar que o utilizador-utilizador é 

Alternativas
Comentários
  • No chat, por exemplo, é possível vários utilizadores falarem entre si, trocando opiniões em tempo real.

  • A fundamentação da questão está em J. Paulo Serra no livro Manual de Teoria da Comunicação (p. 176)

    (...) é possível considerar, na Internet, três diferentes tipos de interactividade: utilizador-sistema – a interactividade do utilizador com o computador e os respectivos programas; utilizador-documentos – a interactividade entre o utilizador e os documentos possibilitada pela organização hipertextual e a navegação intra- e inter-documentos; utilizador-utilizador – a interactividade entre utilizadores possibilitada por meios como o correio electrónico, o chat ou a vídeo-conferência.

     

    Portanto, o gabarito é C


ID
1251109
Banca
IADES
Órgão
CONAB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A respeito da segmentação de audiência, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Juro que não entendi a questão... alguém pode me explicar? 

  • Eu acabei errando mas ainda e=fiquei na dúvida entre a "C" e a "D", mas acabei colocando a "D". Mas em resumo acho que ele quis dizer que apesar das televisões por assinatura está se massificando, ainda não chegou no patamar da televisão aberta.

  • Isabela Andrade... fiz o seguinte raciocínio:

    Alternativa A - Não existe segmentação na TV Aberta

    Alternativa B - Não é por conta do horário, mas sim pelo perfil/linha editorial do canal

    Alternativa C - Correta. Penso que a TV a Cabo atingiu um número elevado de telespectadores no Brasil e no Mundo. Por isso, pode se dizer que é um veículo de massa também. Como fala para um público específico, a mensagem transmitida no canal a cabo (segmentado) é diferente do da TV aberta (não segmentada). Por isso, elas são diferentes no tocante a simultaneidade e uniformidade.

    Alternativa D - Ainda que tenha atingido número de massa, a TV a Cabo tem como premissa a segmentação. Por isso, falar em massificação, pra mim, é exagerar.

    Alternativa E - Mesma linha da D. Os telespectadores permanecem segmentados e não massificados. Basta perceber que existem hoje, diversos "pacotes" de canais a sua escolha nas TVs a cabo. 

  • Gabarito: C

    Embora maciça em termos de números, (Aqui a banca diz que a audiência segmentada pode atingir um grande número de pessoas, o que é correto, veja a própria TV a Cabo) a audiência segmentada não é uma audiência de massa em termos de simultaneidade e uniformidade da mensagem recebida (A alternativa expõe que simultaneidade e uniformidade não são características da audiência segmentada, o que também é correto, pois a segmentação pressupõe personalização).


ID
1251112
Banca
IADES
Órgão
CONAB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No que se refere às novas tecnologias em rádio, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O rádio é a mídia mais rápida, eficaz, acessível e que exige menos fidelização física do usuário, que pode se manter informado sem interromper suas atividades diárias — pois exige o comprometimento de apenas um sentido humano, a audição. Está presente nos lares, carros, bolsos, ruas etc.

    É a mídia mais democrática, pois se comunica com quem não sabe ler, com quem não pode enxergar e com todas as classes sociais. Um aparelho de rádio portátil simples pode ser comprado por um preço muito baixo, e o sinal é fácil de sintonizar. portanto é um meio de comunicação que continua sendo relevante mesmo diante de novas tecnologias

  •  a) O modo de trabalho nos veículos de comunicação se sim altera com a introdução de novas tecnologias.

     b) Gabarito.

     c) Não há nenhuma evidência que, depois de 90 anos de história no Brasil, o rádio está desaparecendo ante o surgimento das novas mídias. Ao contrário, as novas mídias estão revigorando os rádios, que agora também têm versão online.

     d) Ao contrário, a internet propiciou o desenvolvimento do rádio no Brasil e no mundo para além das ondas de frequência. E agora os rádios podem ser acessados por PC e smartphones.

     e) O rádio mantém a interatividade por meios das novas (internet) e das velhas tecnologias (telefone) e não há evidência que tende a desaparecer. Como escreveu Henry Jenkins em Cultura da Convergência: (...) os velhos meios de comunicação nunca morrem - nem desaparecem, necessariamente. O que morre são apenas as ferramentas que usamos para acessar seu conteúdo (...). São o que os estudiosos dos meios de comunicação chamam de tecnologias de distribuição (delivery technologies). (...) As tecnologias de distribuição tornam-se obsoletas e são substituídas. CDs, arquivos MP3 e fitas cassetes são tecnologias de distribuição. (...) Tecnologias de distribuição são apenas e simplemente tecnologias; meios de comunicação são também sistemas culturais. Tecnologias de distribuição vêm e vão o tempo todo, mas os meios de comunicação persistem como camadas dentro de um estrato de entretenimento e informação cada vez mais complicado.


ID
1322071
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Com relação aos fundamentos e teorias da comunicação, julgue o item.


O conjunto de concepções da Escola de Frankfurt, que tem em Horkheimer um de seus principais teóricos, é também chamado de teoria crítica da comunicação.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO

    Por iniciativa do economista Felix Weil e recursos do seu pai, um rico cerealista, e apoio dos colegas Friedrich Pollock e Max Horkheimer, nasce, em 1923, o Instituto de Pesquisa Social, afiliado à Universidade de Frankfurt.

    Surgia ali a Escola de Frankfurt, formada por um grupo de intelectuais marxistas alemães, que desenvolveriam a chamada teoria crítica.

    Os estudos iniciais tiveram por objeto a economia capitalista e a história do movimento operário, a partir do modelo de “crítica da economia política”, subtítulo de O capital, de Karl Marx (1818-1883).

    FONTE: ISCOM


ID
1322086
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Com relação aos fundamentos e teorias da comunicação, julgue o item.


Marhall McLuhan, criador da expressão aldeia global, também foi um dos fundadores da media ecology, que tratava do estudo entre os meios de comunicação, símbolos e cultura.

Alternativas
Comentários
  • Ver Q198962.

  • certa

    McLuhan foi um dos fundadores da media ecology - trata do estudo da relação entre os meios de comunicação, símbolos e cultura.

    “A ecologia dos meios analisa como os meios de comunicação afetam a percepção humana, a compreensão, os sentimentos e os valores; e como nossas interações com os meios facilitam ou impedem nossas chances de sobrevivência. A palavra ecologia implica o estudo de ambientes: suas estruturas, conteúdos, e impacto nas pessoas.” (POSTMAN, 1970)


ID
1487032
Banca
IADES
Órgão
CFA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A teoria hipodérmica estudou o fenômeno da mídia a partir de premissas behavioristas e seu modelo comunicativo foi baseado no conceito de

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Também conhecida por Teoria da Bala Mágica, a Teoria Hipodérmica é assim definida por basear-se da suposição de que todo estímulo causado por uma mensagem enviada terá resposta, sem encontrar resistência do receptor, como o disparo de uma arma de fogo ou uma agulha hipodérmica, que perfuram a pele humana sem dificuldade. A passividade do receptor é a principal característica do indivíduo nesta teoria.

    BONS ESTUDOS!!

  • Teoria Hipodérmica

    Uma das primeiras teorias da Comunicação foi desenvolvida nos EUA no início dos anos 1930 e se chamava “Teoria dos Efeitos Ilimitados”, ou Teoria da agulha hipodérmica, ou ainda Teoria da Bala. Os estudos seguiram os fundamentos “estímulo/resposta” dos psicólogos behavioristas.


ID
1487044
Banca
IADES
Órgão
CFA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Da forma citada na questão 30, a abordagem empírica de campo abandona a relação direta de causa e efeito entre a mensagem e

Alternativas

ID
1487047
Banca
IADES
Órgão
CFA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A Teoria Funcionalista estuda as funções exercidas pela mídia na sociedade, e não os seus efeitos, pois em lugar de pesquisar o mero comportamento do indivíduo, estuda(m)-se

Alternativas
Comentários
  • Teoria Funcionalista

    A Teoria Funcionalista destaca as funções exercidas pela mídia na sociedade, e não os seus efeitos. Sua pesquisa deixa de se concentrar no comportamento do indivíduo, para estudar sua ação social enquanto consumidor de valores e modelos. Ela define a problemática dos mass media a partir do funcionamento da sociedade e da contribuição que a mídia dá a esse funcionamento.

    Para Harold Laswell, o principal teórico, os meios de comunicação possuem as seguintes funções: Vigilância do contexto, Correlação social, Transmissão cultural, Socialização e Entretenimento. Outra divisão resume em três funções: Atribuição de Status, Reforço de normas sociais e Disfunção narcotizante.

    Na prática hoje observamos que os veículos de comunicação servem para: informar (telejornais), educar (documentários), criar ícones (Messi, Lady Gaga, Usain Bolt), vender (propagandas em geral).

    Essa teoria é considerada um avanço porque o indivíduo deixa de ser analisado apenas por seu comportamento, e passa a ser estudado por sua ação social, os valores que considera, e os modelos sociais que adquire em comunidade. Os estudos sobre os efeitos passam da pergunta ‘Como a mídia influencia as pessoas’, para ‘O que as pessoas fazem com a mídia’. Nesse contexto, conclui-se que ambos são atores ativos no processo de comunicação e que há benefícios mútuos, a partir da identificação do indivíduo com o conteúdo midiático.

    Um exemplo clássico seriam as transmissões de futebol pelas emissoras de TV. Os apaixonados pelo esporte dão audiência aos veículos que, por sua vez, lucram com as vendas de anúncios. Ou ainda um comunicado do Ministério da Saúde indicando que os pais devem levar seus filhos para se vacinar. Nesse caso, os veículos de comunicação divulgam gratuitamente o assunto, e a população, por sua vez, atende ao chamado, mas não como um ser manipulado, e sim porque entende a importância do recado.



ID
1551619
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O teórico Marshall McLuhan em seu Os meios de comunicação como extensões do homem divide os meios entre quentes e frios. Ele sintetiza que Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos, acrescentando também que Um meio quente permite menos participação do que um frio. Segundo o próprio McLuhan,são meios frios o

Alternativas
Comentários
  • Interpretei da seguinte forma: 


    Quando ocorre a citação -"Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos" -   descartamos, logo de início, o meio de comunicação que necessita de apenas um sentido para lograr êxito, sendo este o rádio( necessitamos apenas da audição). Com esta análise, descartamos as alternativas A, C e E.


    Numa segunda análise, ficamos com as alternativas B e D e temos ainda uma segunda citação no período exposto - "Um meio quente permite menos participação do que um frio"- ;


    Analisando as alternativas restantes, temos na letra B cinema e telefone  e na letra D telefone e televisão;


    Utilizando a segunda citação para auxiliar a análise, interpretamos que o telefone é um meio que permite a participação na comunicação, portanto o telefone é, segundo o autor, um meio frio. Porém, o telefone aparece nas duas alternativas...


    Partindo para a análise do segundo elemento das alternativas B e D, nos deparamos com a diferença de comunicação da televisão em relação ao cinema...

    E para chegar a resposta, interpretei da seguinte forma: A televisão é um meio de comunicação que, obrigatoriamente, exige o uso de dois sentidos: audição e visão. Já o cinema, por existirem filmes que não possuem diálogos (os famosos cinemas mudos), obrigatoriamente exige apenas um sentido, a visão.


    Questãozinha boba, porém boa para exercitar a interpretação!!


    GABARITO: D

  • Quentes: ci-fo-ra-va ( cinema, fotografia, radio e valsa) 

    Frios: ca-li-fa-de-te-te ( caricatura, livro, fala, desenho, televisão e telefone


ID
1551622
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A chamada Escola de Frankfurt revelou grandes estudiosos e teóricos da comunicação tais como Max Horkheimer,Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Jürgen Habermas e Walter Benjamin. Alguns dos textos desses autores são considerados capitais para o estudo da mídia. Entre eles podemos destacar Razão e Revolução, Eclipse da razão e A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica,respectivamente escritos por

Alternativas

ID
1624666
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Sobre o conceito de indústria cultural, considere as seguintes afirmativas:


I. Refere-se à conversão da cultura em mercadoria, ao processo de subordinação da consciência à racionalidade capitalista.

II. Em sua essência, refere-se às empresas produtoras e as técnicas de comunicação. O cinema, a televisão, a imprensa e demais meios de comunicação são a indústria cultural.

III. Designa uma prática social através da qual a produção cultural e intelectual passa a ser orientada para inserção no mercado de consumo.

IV. A produção estética integra-se à produção mercantil em geral, permitindo o surgimento da ideia de que o que somos dependentes dos bens que podemos comprar e dos modelos de conduta veiculados pelos meios de comunicação.

V. Nas sociedades capitalistas, o consumo estético massificado mobiliza a população a se engajar nas tarefas necessárias à manutenção do sistema econômico e social.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Alguma boa alma, que estude, poderia, por favor, esclarecer por que o item III está incorreto? Obrigado desde já. Bons estudos!

  • Marcelo, o item III não está incorreto, o incorreto é o II.

    "II. Em sua essência, refere-se às empresas produtoras e as técnicas de comunicação. O cinema, a televisão, a imprensa e demais meios de comunicação são a indústria cultural."

    Isso porque o conceito de indústria cultural, em sua essência, criado por Adorno, na Escola de Frankfurt em sua primeira fase não se refere aos meios de comunicação, mas ao fato de a produção cultural estar voltado ao mercado e ao fato de arte ser assim também utilizada como meio de manutenção do status quo, perdendo a sua função libertadora, o que para o autor seria a verdadeira função da arte.

    Espero ter ajudado!

  • Oi, Vanessa. Obrigado pela ajuda. Estou percebendo, ao refazer as questões, que minha dificuldade está no formato da assertiva - correta, incorreta... Nesse caso, por exemplo, a correta é dizer que a única incorreta é a "II" (letra D). Tenho de ler a pergunta com mais atenção.

  • Atualmente, a expressão Indústria Cultural tem sido usada para se referir, em especial, às grandes corporações que produzem e distribuem produtos de entretenimento para o cinema, televisão, rádio, internet, entre outros meios. R: letra D

ID
1624699
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Marshall McLuhan descreve os meios de comunicação em função do grau de envolvimento entre estes e os sentidos do expectador, distinguindo-os como meios quentes e meios frios. Sobre essa teoria, leia as afirmativas abaixo:


− Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos e em “alta definição".

− Alta definição se refere a um estado de alta saturação de dados.

− Os meios quentes não deixam muita coisa a ser preenchida ou completada pela audiência.

− Daí que os meios quentes são baixos em participação, porque sua ação é mais completa, fornecendo tudo e originando nos destinatários uma atitude de “embotamento" ou “sonambulismo".

− Já os meios frios requerem a participação do indivíduo, a quem cabe preencher os dados que faltam.

− Assim, os meios quentes excluem, e os meios frios incluem.


Baseado na teoria dos meios quentes e meios frios de McLuhan, relacione os veículos de comunicação a seguir com os meios que aparecem logo abaixo:

1. A fala.

2. Telefone.

3. Rádio.

4. Cinema.

5. Televisão.


I. Meio quente

II.Meio frio.


Assinale, a seguir, a sequência que relaciona corretamente os veículos de comunicação com os meios:

Alternativas

ID
1625392
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Herbert Marshall McLuhan foi um dos mais importantes teóricos do estudo da comunicação do século XX e continua atual. Avalie as afirmativas a seguir sobre seus estudos e assinale a incorreta.

Alternativas
Comentários
  •  Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos e em “alta definição”

  • Herbert Marshall McLuhan cunhou os conceitos de meios quentes (fotografia, rádio,  cinema e  livro) e meios frios (telefone, TV analógica e caricatura). “Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos e em alta definição. Alta definição se refere a um estado de alta saturação de dados”. Ele explica que os “meios quentes não deixam muita coisa a ser preenchida ou completada pela audiência”, sendo assim, “um meio quente permite menos participação que um meio frio” (MCLUHAN, 1971).

  • Get in!

  • GABARITO B

    Afirmou que os meios de comunicação são extensões do homem e que os meios frios são aqueles que prolongam um único dos nossos sentidos em alta definição.

    Os meios frios retardam, ou seja, monopolizam a nossa atenção.

    Alta definição é característica dos meios quentes.


ID
1647424
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Acerca da comunicação pública e da opinião pública, julgue o próximo item.

A atuação da mídia na formação da opinião pública é limitada, já que o processo de agendamento do público acontece na relação entre os próprios indivíduos, sem necessidade de intermediação.

Alternativas
Comentários
  • A origem do conceito de agendamento está no pensamento de Walter Lippman. Jornalista norte-americano de grande atuação em pesquisas de opinião nos Estados Unidos da primeira metade do século passado, Lippman constituiu uma das mais respeitadas obras de estudos da cultura de massa e opinião pública da época, com ressonância até hoje. Para ele, " a notícia não é um espelho das condições sociais, mas um relato de um aspecto que se impôs". É seguindo esta linha de pensamento , que o autor aproxima os conceitos de notícia e opinião pública.

    A Teoria do Agendamento pressupõe que as notícias são como são porque os veículos de comunicação nos dizem em que pensar, como pensar e o que pensar sobre os fatos noticiados.
  • Cuidado:

    A Teoria do Agendamento não é de Walter Lippman e sim baseada em sua obra "Public Opinion", de 1922.

    A autoria da teoria (que é de 1972) é de Maxwell McCombs & Donald Shaw.

  • O erro da questão está no trecho em negrito:

    A atuação da mídia na formação da opinião pública é limitada, já que o processo de agendamento do público acontece na relação entre os próprios indivíduos, sem necessidade de intermediação.

    A formação da opinião pública exige sim uma intermediação, seja a mídia ou qualquer outro intermediário. De resto, a assertiva está correta, porque, segundo a Teoria do Agendamento, a mídia nos fala sobre o que pensar, portanto ela influencia os assuntos que debatemos socialmente; mas a mídia tem um efeito limitado, porque ela não nos diz como pensar a respeito de dado assunto


ID
1671793
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em A Galáxia da Internet – Reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade (Rio de Janeiro: Zahar, 2001, p. 34), Manuel Castells defende que os “criadores da internet" constituíram conjuntos de valores e crenças que formam comportamento de, pelo menos, quatro grupos: tecnomeritocráticos, hackers, comunidades digitais e empresas. Nesse sentido, a internet é

Alternativas
Comentários
  •  

    A cultura da Internet é a cultura dos criadores da Internet. Por cultura entendo um conjunto de valores e crenças que formam o comportamento; padrões repetitivos de comportamento geram costumes que são repetidos por instituições, bem como por organizações sociais informais. 

    (...)

    A cultura da Internet caracateriza-se por uma estrutura em quatro camadas: a cultura tecnomeritocrática, a cultura hacker, a cultura comunitária virtual e a cultura empresarial. Juntas, elas contribuem para uma ideologa da liberdade. que é amplamente disseminada no mundo da Internet. 

    A Galáxia Internet: reflexões sobre a Internet, negócios e a sociedade

    Manuel Castells

     

  • Acertei a questão usando a estratégia de pensar usando a "cabeça" da banca. Mas a resposta mais correta, e que nunca esteve tão atual como agora, é a "constante disputa entre hackers e empresas pela apropriação de dados alheios". Nossos passos digitais são completamente rastreados pelas grandes corporações da internet. Google, facebook e outros sabem quem são seus amigos, para onde você viaja, o que você compra, quais são seus gostos, aonde mora, monitoram sua localização em tempo real e até mesmo o microfone do seu celular é monitorado para que suas conversas subsidiem algoritmos de publicidade.


ID
1671796
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Do ângulo da rua, vê-se uma gigantesca mobilização de quatro milhões de pessoas – na qual há jovens, velhos, crianças, pobres, ricos, classe média – que se encontraram nas ruas de São Paulo, unidos por uma solidariedade na esperança que nada tem a ver com uma montagem: para mobilizar essa multidão, foi preciso algo mais, algo muito diferente da vontade manipulatória de alguns meios massivos. Foi preciso justamente aquilo que os gritos da multidão testemunham nesses dias: “Tancredo não Morreu, Tancredo está no povo", “Tancredo, um dia haverá pão para todos, como você queria". Não foi um “país medieval" o que saiu às ruas, não foi um país de fanáticos e curandeiros, mas aquele mesmo povo que poucos meses antes enchia as mesmas ruas exigindo as “Diretas Já", um povo em redescoberta de sua cidadania, reinventando a sua identidade, num espetáculo que fundia festa e política, fazendo política a partir da festa. E ganhava voz na presença corporal e no movimento de uma multidão. Mas isso foi totalmente ignorado por uma imprensa que, erigindo-se em crítica da massa, não pôde ver que continha e formava, que dava forma à massa.

(In: BARBERO, Jesús-Martín: Dos meios às mediações – Comunicação, Cultura e Hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2013 p. 322) 

Na perspectiva das mediações culturais, eventos como a morte de Tancredo Neves são recebidos pela imprensa com uma pretensa racionalidade científica, mas são ressignificados pelo popular e sua forma particular de construção de conhecimento, sendo então reapropriados na comunicação massiva. No caso descrito, como um exemplo latino-americano, o resultado é uma narrativa 

Alternativas
Comentários
  • Por que a alternativa "c" é a correta? Qual a justificativa das outras?

  • Em resposta à concursanda Fit, veja o exemplo do texto de Barbero. Ele mostra o estado emocional das pessoas ante a morte de um político querido. Há uma relação de sentimentos que não costuma ser evidenciada no jornalismo diário. Morre a figura pública e as matérias tendem e ser racionais. Logo depois há uma efervescência de demonstrações de carinho por esta figura e os jornais não podem deixar de registrá-la.

    Contudo, ao retratar a repercussão da morte tem se a tendência ao melodramático, característica atribuída a nós, latinos, de sermos mais "expressivos".

    Pense na novela mexicana. É tudo meio exagerado não é?


ID
1705612
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No atual contexto informacional e midiatizado em que vivemos, a reflexão sobre as metodologias e estratégias da educação em saúde não podem prescindir dos questionamentos e análises pertinentes à teoria da comunicação.

De acordo com esta idéia, assinale a alternativa correta. 

Alternativas

ID
1713544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considerando que os meios de comunicação são um dos principais emissores e formadores da opinião pública, julgue o item que se segue.

A pesquisa qualitativa caracteriza-se, principalmente, pela ausência de medidas numéricas e análises estatísticas, examinando aspectos mais profundos e subjetivos do tema em estudo.

Alternativas
Comentários
  • Então a pesquisa qualitativa dispensa dados números? Raaiva da Cespe!

  • Certo.

    A pesquisa qualitativa, que permite entender aspectos motivacionais, muitas vezes implícitos e subjetivos, que não são facilmente declarados ou verbalizados em outros procedimentos de pesquisa, está centrada na totalidade do fenômeno e na experiência humana.


ID
1720282
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Descrito originalmente por Claude Shannon e Warren Weaver, o modelo informacional da comunicação tem características muito específicas no que se refere à compreensão sobre a dinâmica das relações comunicativas.

Em relação à produção de audiovisuais de disseminação de informação em saúde, a utilização deste modelo como matriz estratégica de comunicação pode acarretar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Para responder esta pergunta, precisa conhecer a Teoria

    A Teoria Matemática da Comunicação também é conhecida como Teoria da Informação. Sua representação é feita desta forma:

    Fonte de Comunicação => Transmissor => Canal => Receptor => Destino

    é um ramo da teoria da probabilidade e da matemática estatística que lida com sistemas de comunicação, transmissão de dados, criptografia, codificação, teoria do ruído, correção de erros, compressão de dados, etc.

    “A Comunicação é apresentada como um sistema no qual uma fonte de informação seleciona uma mensagem desejada a partir de um conjunto de mensagens possíveis, codifica esta mensagem transformando-a num sinal passível de ser enviada por um canal ao receptor, que fará o trabalho do emissor ao inverso. Ou seja, a comunicação é entendida como um processo de transmissão de uma mensagem por uma fonte de informação, através de um canal, a um destinatário”

    Considere esse modelo uma base do Inbound marketing ;)

     

     


ID
1760644
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A comunicação é um campo de estudos que engloba uma variedade de fenômenos e processos, e envolve diversas teorias. Analise as alternativas a seguir, assinalando a correta, ou seja, aquela que identifica a contribuição da Teoria dos Sistemas Gerais (TGS) para a compreensão da comunicação. 

I. A TGS aplicada à compreensão da comunicação capta a natureza social da comunicação.

II. A TGS aplicada à compreensão da comunicação elucida os processos básicos de codificação, significado, pensamento, informação e persuasão.

III. A TGS aplicada à compreensão da comunicação entende que os fenômenos e eventos de comunicação não podem ser entendidos isoladamente, mas de forma inter-relacionada.

IV. A TGS aplicada à compreensão da comunicação entende que, enquanto sistema, a comunicação necessita de feedback.

V. A TGS aplicada à compreensão da comunicação entende que os contextos de interação constituem uma hierarquia, em que cada nível é afetado pelo nível mais amplo (meio ambiente).  

Alternativas

ID
1760671
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Para McCombs (2009), a influência do jornalismo sobre os públicos é estudada sob diversas perspectivas. Analise as afirmativas a seguir, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa, e, a seguir, assinale a alternativa correta.

( ) Dentre as perspectivas de análise, temos a chamada de competição entre temas, levando à mobilização dos públicos sobre um tema.

( ) Dentre as perspectivas de análise temos a chamada de autômato, que focaliza um único tópico da agenda.

( ) Dentre as perspectivas de análise temos a chamada de história natural, pois focaliza o grau de correspondência entre a agenda da mídia e a agenda do público.

( ) Dentre as perspectivas de análise temos a chamada de retrato cognitivo, onde a saliência de um único tema para o indivíduo é medida antes e depois de sua exposição a programas noticiosos.

( ) Dentre as perspectivas de análise temos a baseada na teoria hipodérmica da comunicação de massa, que entende que o indivíduo reproduz plenamente a agenda da mídia. 

Alternativas

ID
1823380
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de Descalvado - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Os dois principais elementos que caracterizam o contexto da teoria ________ são: a novidade do próprio fenômeno das comunicações de massa e a ligação desse fenômeno ao totalitarismo do período histórico em que surgiu. Sustentada por esses dois elementos, a teoria ________ é uma abordagem global aos mass media, indiferente à diversidade existente entre os vários meios. Ela procura explicar o efeito dos mass media sobre a sociedade de massa.

O termo que preenche adequadamente as duas lacunas da afirmação dada é:

Alternativas
Comentários
  • Hipodérmica. Gabarito: e

     

  • E - Teoria hipodérimica. Palavra chave na questão: efeito. Surgiu no período entre guerras e durante a Segunda Guerra Mundial muitos cientistas foram contratados para estudar a melhor forma de uso da comunicação. Trata os meios como oinipotentes e os indivíduos como iguais e passivos - mensagens recebidas de forma homogênea e efeitos instrantâneos.


ID
1823452
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de Descalvado - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Há um teórico da comunicação que afirma que a ideologia está a favor das classes dominantes para a geração de mecanismos de perpetuação ou de reprodução das condições materiais, ideológicas e políticas de exploração. Seguindo esse ponto de vista, existiriam os Aparelhos Repressores (ARE), representados pelo governo, pelo exército, pelos tribunais; e os Aparelhos Ideológicos (AIE), que seriam instituições como igreja, escola e família. O autor dessa teoria é

Alternativas
Comentários
  • "Vinculado dos campos da Filosofia, procurou fazer uma leitura ortodoxa de Marx. Althusser parte de uma pergunta: por que a revolução não aconteceu? A resposta aponta para o poder dos Aparelhos Ideológicos do Estado em manter os trabalhadores quietos". Teoria da Comunicação. Luís Mauro Sá Martino.


ID
2011720
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A atividade jornalística se fundamenta, na concepção de Nilson Lage, autor dos livros Estrutura da notícia e Linguagem jornalística, no tripé:

Alternativas
Comentários
  • Notícia é a informação transformada em mercadoria com todos os seus apelos estéticos, emocionais e sensacionais; para isso a informação sobre um tratamento que a adapta às normas mercadológicas de generalização, padronização, simplificação e negação do subjetivismo. (Marcondes Filho, 1986, p.13)

     

    Já Lage (1982) compreende o jornalismo num quadro mais amplo. Para ele, atividade jornalística se baseia num tripé formado pelas linguagens, as tecnologias e as ciências sociais. Apesar disso, ao explicitar o conceito de notícia, o professor, pesquisador e jornalista dá uma derrapada aproximando-se das velhas concepções da prática das redações: Poderemos definir notícia como o relato de uma série de fatos a partir do fato mais importante ao seu aspecto mais importante (Lage, 1982, p.36).

     

    Genro (1977) avança na área epistemológica e define o jornalismo como uma forma de conhecimento diferente daquela produzida pela ciência. Essa contribuição modifica um pouco o tripé original de Lage (1982). O jornalismo passa a se sustentar pelas linguagens, as tecnologias e os diferentes modos de conhecimento (Meditsch, 1992, p.20).

     

    Fonte: Atuação da Mídia: Comunicação de Massa e Interesse Público - Série Comunicação (Denis Mcquail)


ID
2199979
Banca
FAUEL
Órgão
Câmara Municipal de Marialva - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A linguagem, a cultura e a tecnologia são elementos indissociáveis do processo de comunicação. A comunicação on-line e as novas tecnologias trouxeram novas exigências ao trabalho de assessoria de imprensa. Analisando a mídia impressa e as novas mídias eletrônicas é correto afirmar que:

I) A mídia impressa é um meio de comunicação que serve para levar as pessoas informações através de impressão, está presente em tudo ao nosso redor, como folhetos, revista, mala-direta, jornal, banner, cartão, convite, receituário, catálogo, adesivo, etiquetas, imã de geladeira, cardápio, embalagem e muito mais.

II) Computadores pessoais, internet, telefones celulares, smartphones, notebooks, iPods, tablets, smart TVs e uma série de outros aparelhos se incorporaram à nossa rotina e modificaram, entre tantas outras coisas, a maneira como recebemos informações, nos relacionamos uns com os outros, pesquisamos, escolhemos e consumimos, exigindo novos estudos, teorias e uma nova linguagem do jornalismo.

III) A televisão (aberta ou por assinatura), o rádio, o cinema, e, mais recentemente, a Internet, compreendem os tipos de Mídia Eletrônica que veiculam mensagem publicitária segundo padrões específicos.

Alternativas
Comentários
  • Get out!


ID
2213209
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

De acordo com McLuhan, em relação à distinção entre meios quentes e meios frios, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Um meio quente pode ser definido como aquele que prolonga um único de nossos sentidos em alta definição; em saturação de dados. Ao fornecer um maior número de dados, o meio quente permite pouca ou nenhuma interação com o público, uma vez que não deixa espaço para ser preenchido ou coisas a serem completadas. São exemplos de meios quentes a fotografia, o rádio, o cinema, o livro, o papel e a escrita alfabética.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Meios_quentes_e_meios_frios

  • Os meios quentes seriam aqueles meios que prolongam apenas um dos sentidos e em alta definição, ou seja, um elevada quantidade/clareza de informação. Uma vez que o suporte/mensagem dá muita informação ao receptor, o seus sentidos são pouco requisitados a consciência não precisa completar a informação. Alguns exemplos dados por McLuhan de meios quentes são o rádio, cinema, alfabeto fonético e a fotografia. O rádio, por exemplo, nos fornece informação em alta definição, estendendo apenas o sentido da audição. Já os meios frios são aqueles que prolongam, ou requisitam, mais de um sentido ao mesmo tempo, mas em baixa definição, ou seja, é necessário que o receptor interaja com os seus sentidos de forma mais ativa para completar a informação. Os exemplos dados são o telefone, a fala, a televisão e a caricatura


ID
2254708
Banca
FUNIVERSA
Órgão
IF-AP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A mídia – jornais, cinema e rádio –, que ensaiava seus primeiros passos, foi tida e havida como único meio apto de comunicar algo àquela massa, composta por indivíduos completamente isolados. Tinha-se a certeza de que essa massa, aglutinada pelo interesse em torno da mídia, não possuía anticorpos que a tornasse imune à sua avassaladora influência. Esse terrível efeito subcutâneo – nos Estados Unidos, com o mesmo sentido, fez-se referência a um efeito da bala mágica – era uniforme, direto, indiscreto e agia indiscriminadamente. A todos, igualmente, afetava.

I. Polistchuk e A. R. Trinta. Teorias da Comunicação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, p. 84.

O texto acima refere-se à teoria

Alternativas
Comentários
  • Também conhecida por Teoria da Bala Mágica, a Teoria Hipodérmica é assim definida por basear-se da suposição de que todo estímulo causado por uma mensagem enviada terá resposta, sem encontrar resistência do receptor, como o disparo de uma arma de fogo ou uma agulha hipodérmica, que perfuram a pele humana sem dificuldade. A passividade do receptor é a principal característica do indivíduo nesta teoria.


ID
2265595
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Luiz Costa Pereira Júnior (Guia Para Edição Jornalística, Vozes, 2009, p. 87-93) afirma que o editor pode agendar a cobertura de eventos de rotina, distribuídos com maior previsibilidade entre as edições de uma publicação, mas não há como prever o inesperado, mantendo equipes prontas para o trabalho cotidiano em cima de breakingnews. No caso de publicações editadas por instituições públicas,

Alternativas
Comentários
  • letra c

    Breaking news significa últimas notícias. São as notícias de última hora transmitidas na televisão ou no rádio, interrompendo a programação normal.

     

    No caso de publicações editadas por instituições públicas trabalha-se com maior previsibilidade de pauta, mas há notícias inesperadas eventualmente, as quais devem ser trabalhadas.


ID
2278858
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo Charles S. Peirce, fundador da semiótica, a semiosis é o processo que se dá numa relação entre três componentes: o signo propriamente dito, o objeto representado e o intérprete. O ícone, o índice e o símbolo são tipos de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    "Todo o processo semiótico (semiosis) é uma relação entre três componentes: o signo propriamente dito, o objeto representado e o intérprete. (...) Há, segundo Peirce, três tipos de signos: o ícone, o índice (ou index) e o símbolo."

     

    Livro: História das Teorias da Comunicação. Armand e Michèle Mattelart. 8.ed. São Paulo: Loyola, 2005. p.34

  • GABARITO A

     

    Peirce também identifica três tipos de signos: o ícone, elo afetivo entre o signo e o objeto em si, como a pintura, a fotografia, etc.; o índice, a representação de um legado cultural ou de uma vivência pessoal obtida ao longo da vida, o que leva imediatamente à compreensão de um sinal, o qual se associa a esta experiência ou conhecimento ancestral – exemplo: onde há fumaça (indício causal), há fogo (conclusão a partir do sinal visualizado) -; e o símbolo, associação arbitrária entre o signo e o objeto representado.

     

    FONTE:https://www.infoescola.com/filosofia/semiotica/


ID
2284579
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Acerca das atividades desenvolvidas pelo assessor de imprensa, julgue o item seguinte.

O gatekeeper orienta a seleção de uma pauta a ser noticiada com base em diversos fatores, entre os quais se incluem um evento inesperado e um evento previamente divulgado à imprensa e ao público.

Alternativas
Comentários
  • Gatekeeper "guardião do portão" é quem define o que será noticiado de acordo com o valor-notícia.

  • Gabarito: Certo. o Gatekeeper é um conceito formulado com a Teoria da Ação Pessoal, em Jornalismo, formulada por David White. Ele passou uma semana em uma redação de jornal americano para tentar entender como o fato se tornava notícia. O que ele percebeu é que, até virar notícia, o acontecimento passa por diversos "guardiões" (gatekeepers), que são os editores, pauteiros, repórteres - os profissionais que avaliam o fato de acordo com critérios pessoais para decidir se vale a pena ou não noticiá-lo.

    Posteriormente essa teoria recebeu críticas, porque ignorava outros processos que circundam a produção jornalística. Hoje entendemos que os filtros usados por esses "gatekeepers" não são arbitrários, fruto da mera escolha individual, mas passam pelos CRITÉRIOS DE NOTICIABILIDADE, que são o que define se um fato pode ou não virar um acontecimento noticiável.

  • Correto.

    Questão simples e que traz reflexões bem interessantes. No final, " um evento previamente divulgado à imprensa e ao público", o elaborador, sutilmente, vincula mais duas teorias à questão: teoria do agendamento e teoria construtivista.


ID
2320939
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A comunicação de massa é a grande difusora de valores, ideias e identidades. O cinema, o rádio e a televisão podem ser responsáveis por criar ou transformar a realidade no cotidiano de seus públicos, cristalizando neles um juízo ou uma imagem sobre uma determinada cultura. Sobre as representações culturais na comunicação, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2340115
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre os elementos do processo de comunicação, a partir de modelos teóricos.

Alternativas

ID
2364871
Banca
IADES
Órgão
Fundação Hemocentro de Brasília - DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considerando a teoria, os conceitos e os paradigmas da comunicação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha.. a teoria do agendamento foi desenvolvida por Maxwell McCombs e Donald Shaw.

    Lasswell desenvolveu a teoria hipodérmica. 

  • Não acredito que o termo "cultura de massa" tenha sido SUBSTITUÍDO por "indústria cultural". São coisas diferentes.

  • Eu não lembrava quem tinha desenvolvido a Teoria do Agendamento, mas tinha quase certeza de que não tinha sido o Lasswell... ainda bem!

  • Essa questão deveria ser anulada. O conceito de indústria cultural (Teoria Crítica) é anterior ao de cultura de massa (Teoria Culturológica), quando falamos em Teoria da Comunicação.

  • Caí, mas não como um patinho
    :)

     

    Explico: Pensei "se a pegadinha não estiver nessa história de que foi Lasswell que fez a Agenda Setting, então a certa é a C"
    Mas estava...

    Hehe

  • Bem leviana essa resposta. São conceitos diferentes, sem dúvida.

  • letra d

    O termo indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer em 1977 como já dito antes. O termo usado por esses autores inicialmente era cultura de massa e foi abandonado pela forma com que eles queriam expressar a cultura que era imposta ao povo, e não a cultura do povo, que era a cultura de massa, também chamada hoje de cultura popular.

    A maior diferença entre cultura de massa e indústria cultural é que a cultura de massa era a cultura feito pelo povo, que vinha do povo e virava caracteristica daquela sociedade como manifestação cultural. Já a indústria cultural é o que o povo é “imposto” à ter como cultura, ou seja, o mais relevante não é o que o povo pensa e sim o que a indústria acha que vai ter mais vantagens para ela própria.

    Na cultura de massa, a arte prevalece, o povo faz sua própria arte, sua própria cultura, enquanto na indústria cultural a arte é sempre transformada em um produto industrializado, importando apenas se o produto de arte vai ser vendavel e consumido em grande escala. Enquanto a espontaneidade e a originalidade da arte estão presentes na cultura de massa, o mesmo não se aplica à indústria cultural que visa sempre o que mais vai vender para a sociedade, sempre focado no consumo, e não na arte.

    fonte: https://industriademassa.wordpress.com/2011/05/31/industria-cultural-x-cultura-de-massa/


  • A) Contrapondo-se à teoria da comunicação, a semiótica é o estudo da natureza, dos tipos e das funções de signos.


    ERRADA. A semiótica é um dos pontos de vistas das teorias da comunicação.Segundo Peirce, a semiótica é uma doutrina da natureza essencial e das variedades fundamentais da semiose, isto é, da cadeia produtiva da construção de sentidos. Dentre as operações fundantes de sua teoria, merece destaque os signos.


    B)Fenômenos como o da internet evoluem na contramão da segmentação de públicos ao disponibilizar grandes quantidades de informação a um número ainda maior de receptores. 


    ERRADA. a internet é forte aliada da segmentação de público.


    C) A teoria do agendamento (agenda setting), desenvolvida por Lasswell, discute a tendência de os consumidores de notícias considerarem mais importantes os assuntos que são veiculados com maior destaque na cobertura jornalística.


    ERRADA. A hipótese do agendamento e a do espiral do silêncio são frutos de pesquisas de Maxwell McCombs e Elisabeth Noelle-Neumann respectivamente.


    E) Os novos paradigmas, forjados pelas novas tecnologias da informação e da comunicação, colocaram por terra a velha agenda setting. 


    ERRADA. É uma hipótese contemporânea de pesquisa em Comunicação.




  • O termo indústria cultural nasceu na obra de Adorno, de 1947, Dialética do Esclarecimento. Ele rechaçava o conceito de cultura de massa, utilizado anteriormente pelos cientistas sociais, como descritivo da cultura popular. Entretanto, na década de 60, esse conceito foi retomado e reformulado por Edgar Morin e demais sociólogos que circunscrevem-se no Paradigma Culturológico ou Teoria Culturológica/ Escola Francesa.

    Como essa é uma teoria mais recente que a Teoria Crítica a qual Adorno é uma das referências, não se pode dizer que o termo "cultura de massa" foi trocado pelo da "indústria cultural". Pelo contrário, há maior aderência, entre os cientistas sociais e o campo da Comunicação ao termo "cultura de massa" como mais apropriado (não possui o viés subjetivo/julgamento sobre a qualidade dos produtos culturais presente no conceito frankfurtiano) à descrição dos fenômenos culturais contemporâneos, como consumo, entretenimento, entre outros.

    Por esse motivo, eu insisto, a questão deveria ser anulada.


    Referências: Teorias da Comunicação: o pensamento e prática na Comunicação Social, Ilana Polistchuk; Aluizio Ramos Trinta e Mauro Wolf, Teorias da Comunicação.


  • Respondendo aos colegas: segundo Mauro Wolf, em seu livro Teoria de Comunicação, o gabarito da questão está certo. O termo Indústria Cultural foi usado em substituição ao termo cultura de massas. "O termo «indústria cultural» foi utilizado pela primeira vez por Horkheimer e Adorno na Dialéctica do Iluminismo (texto iniciado em 1942 e publicado em 1947), onde se descreve a «transformação do progresso cultural no seu contrário, a partir de análises de fenómenos sociais característicos da sociedade americana, entre os anos 30 e os anos 40. Nas notas anteriores à edição definitiva da Dialéctica do Iluminismo, empregava-se o termo «cultura de massa». A expressão foi substituída por «indústria cultural» para o suprimir, e desde o início a interpretação corrente é a de que se trate de uma cultura que nasce espontaneamente das próprias massas, de uma forma contemporânea de arte popular." (WOLF, p. 53)


ID
2407561
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo McLuhan (1964), a expressão "o meio é a mensagem" representa

Alternativas
Comentários
  • "É nesse sentido que Mcluhan afirma, em Os meios de comunicação, que 'o meio é a mensagem'. As características intrínsecas de cada meio implicam alterações na produção e na recepção da mensagem. As mudanças em nossa relação com a mensagem são provocadas pelo meio de comunicação ao qual nos ligamos para ter acesso à mensagem...o meio altera a mensagem e pode torná-la mais ou menos complicada, exigindo um tempo diferente de atenção e dedicação do indivíduo para compreendê-la..." (Teoria das Mídias Digitais. Martino)


ID
2435047
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

De acordo com Erbolato (2008), existem diversos critérios a serem respeitados em uma notícia. Assinale a opção correta com relação a esses critérios.

Alternativas

ID
2482513
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Os avanços tecnológicos e a atual velocidade alcançada na transmissão das notícias têm feito com que os veículos se tornem muito parecidos. No entanto, há algo que faz um leitor preferir o jornal “A” em detrimento do jornal “B”. Pode-se dizer que o motivo principal dessa escolha

Alternativas
Comentários
  • Complicada essa resposta. Está baseada em quê? Em qual estudo? Qual pesquisa? É mero achismo do examinador?

  • é, complicado.

  • Não vejo achismo na questão. Valorizamos aquilo em que vemos sentido e nos identificamos. Em um jornal a linha editorial é mais suave, até por conta do paradigma da objetividade, ainda tão presente. Mas ela está lá e poderá ser vista, principalmente nos editoriais. Já nas revistas é possível ver claramente a distinção. O leitor de Veja é distinto daquele que lê Piauí.

    Para a alternativa C estar errada teria que ter uma outra alternativa que descrevesse uma alteração do formato do jornal, linguagem diferenciada e temas sensacionalistas, que seriam a vertente dos jornais populares. Assim a C ainda estaria correta, mas essa nova alternativa seria indiscutivelmente mais certa do que a C.


ID
2492707
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2017
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo Gaye Tuchman (Apud PENA, 2013), é possível estabelecer uma sistematização das notícias de acordo com o tipo de matéria. Para Pena (2013), é uma maneira de pôr ordem no espaço e no tempo e diminuir os efeitos da imprevisibilidade. Assinale a opção que apresenta um desses tipos de matéria e sua correta definição.

Alternativas
Comentários
  • A e B invertidas.

    D e E invertidas.

    ;)

  • Em desenvolvimento - os fatos vão acontecendo

    Em sequência - os fatos estão programados

    Súbita - sem previsão

    Dura - factual

    Leve - não perdem atualidade


ID
2530714
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

De acordo com Lustosa (1996), a codificação da mensagem informativa ou noticiosa dos veículos de comunicação de massa apresentou várias mudanças relevantes ao longo do tempo. Constituiu um grande processo evolutivo no qual os próprios veículos foram aprendendo a codificar suas mensagens de acordo com os canais utilizados. Estabeleceu-se uma linguagem própria para cada veículo, de acordo com as peculiaridades de sua recepção, por parte da massa e de suas características específicas. Assim, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2530726
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo Gadini (1994), “A diferenciação estabelecida entre acontecimento (fenômeno de percepção do sistema) e notícia (fenômeno de geração do sistema) pontua a diferença existente entre a realidade social, conjunto de relações e fenômenos, e o acontecimento-notícia, enquanto produção de sentido efetuado pelos procedimentos técnicos que constituem a atividade jornalística”. Com base na citação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B

    Sobre a letra A: a notícia não é simplesmente um fato tornado público, mas sim um fato que passa por um processo de produção jornalística para que seja informado à sociedade. Por isso, a alternativa está errada.

    Fonte: prof. Julia Branco - Estratégia


ID
2579158
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Mauro Wolf (1999) chama de noticiabilidade a capacidade que os fatos têm de virar ou não notícia. Quanto maior o grau de noticiabilidade, maior essa capacidade. Tecnicamente, essa capacidade pode ser avaliada tendo como referência:

Alternativas
Comentários
  • VALORES-NOTÍCIAS são parâmetros de qualidade que tipificam ou classificam as ocorrências por modos institucionalizados.

    Ex.: notoriedade, morte, proximidade, relevância, novidade, tempo, notabilidade, inesperado, conflito, controvérsia, infração, escândalo, disponibilidade, equilíbrio, visualidade, concorrência, dia noticioso, simplificação, amplificação, relevância, personalização, dramatização e consonância (WOLF, 2003).

  • Resposta correta letra A

  • CARALHX, CONCORDO DEMAIS. ENTRETANTO, NÃO SEI SE O CESPE ACEITARIA ISSO.


ID
2592157
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Porto Ferreira - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O modelo comunicacional proposto por Harold Lasswell em 1948, em contraposição à teoria hipodérmica, explica que uma forma adequada para se descrever um ato de comunicação é responder às seguintes perguntas:

Alternativas
Comentários
  • O modelo de Lasswell:



    Quem - Emissor (Estudo da produção)

    Diz o quê - Mensagem (Análise de conteúdo)

    Por meio de qual canal - Meio (Análise de média)

    Para quem - Receptor (Estudos de audiência)

    Com quais efeitos - Efeitos (Estudos de efeitos)

  • Resposta correta letra B


ID
2610646
Banca
FCC
Órgão
AL-MS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

De acordo com Nelson Traquina, os jornalistas veem certas coisas e não outras e veem de certa maneira as coisas que veem. (TRAQUINA, Nelson. Teorias do Jornalismo. Florianópolis, Insular, 2005).


Acerca deste pensamento é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Os critérios de noticiabilidade podem ser divididos entre os de seleção e os de construção. Os valores-notícia de seleção se referem àqueles que os jornalistas utilizam para selecionar os acontecimentos que irão se tornar notícia. Eles são divididos em dois subgrupos. Os critérios substantivos, que pensam a avaliação direta do acontecimento de acordo com importância e interesse, incluem a morte, a notoriedade, a proximidade, a relevância, a novidade, a atualidade, a notabilidade, a surpresa, o conflito, a infração e o escândalo. Os critérios contextuais dizem respeito ao contexto de produção da notícia e estão diretamente ligados as rotinas produtivas do jornalismo, abarcando a disponibilidade, a visualidade, o equilíbrio, a concorrência, a exclusividade e o dia noticioso.

    Os valores-notícia de construção, qualidades da construção do acontecimento como notícia, funcionam como linhas-guia para a apresentação do fato selecionado, sugerindo o que deve ser destacado, omitido e priorizado na transformação do acontecimento em notícia. Eles são critérios de seleção dos elementos do acontecimento que irão ou não ser incluídos na notícia e incluem a personalização, a dramatização, a simplificação, a ampliação, a relevância e a consonância.

  • os jornalistas veem certas coisas e não outras -> SELEÇÃO (o que veem?)

    e veem de certa maneira as coisas que veem -> CONSTRUÇÃO (como veem?)

  • Resposta correta letra D

  • A) ERRADO. A concorrência com outros veículos e o dia em que o fato acontece, são, segundo Traquina, valores-notícia de seleção contextuais: concorrência e dia noticioso.

    B) ERRADO. É exatamente o contrário. Os critérios contextuais se referem sugerem o que deve ser realçado, omitido ou prioritário, enquanto que os substantivos se referem à avaliação direta do acontecimento

    C) ERRADO. Os valores-notícia conhecidos como consonância se referem somente à seleção dos fatos que podem ser explicados por ideias preestabelecida

    D) CORRETO.

    E) ERRADO. Segundo Traquina os valores notícia são resultados de interação de diversos agentes sociais: jornalistas e fontes de informação, jornalistas e a sociedade, os membros da comunidade profissional, dentro e fora da organização.

    VALORES NOTÍCIAS, SEGUNDO TRAQUINA

    SELEÇÃO

    SUBJETIVOS

    1. Morte

    2. Notoriedade

    3. Proximidade

    4. Relevância

    5. Novidade

    6. Tempo

    7. Inesperado

    8. Conflito

    9. Infração

    10. Escândalo

    CONTEXTUAIS

    1. Disponibilidade

    2. Equilíbrio

    3. Visualidade

    4. Concorrência

    5. Dia noticioso

    CONSTRUÇÃO

    1. Simplificação

    2. Amplificação

    3. Relevância

    4. Personalização

    5. Dramatização

    6. Consonância