B) os ensaios de Flow Number(FN) e de FADIGA POR COMPRESÃO DIAMETRAL determinam a classe de desempenho da mistura asfáltica;
C) um valor de CDI (DNIT 426/2020-IE) MENOR que 50 pode indicar misturas não adequadas quanto à deformação permanente;
E) todos os corpos de prova podem ser compactados com equipamento Marshall ou giratório, com exceção do ensaio de FN , cujo corpo de prova só pode ser obtido utilizando o compactador giratório.
4 ESTUDO DE MISTURAS ASFÁLTICAS
4.1 FASE DE PROJETO BÁSICO
Para avaliar se a mistura asfáltica está com parâmetros mecânicos dentro de uma amplitude prevista em projeto, deverá ser realizada sua dosagem. Dessa forma, serão executados, no mínimo, os ensaios indicados a seguir, no teor de ligante de projeto encontrado na dosagem, de acordo com os parâmetros utilizados no dimensionamento da camada asfáltica:
- - Agregado graúdo - adesividade a ligante betuminoso (DNER-ME 078/94);
- - Determinação do dano por umidade induzida (DNIT 180/2018-ME);
- - Módulo de Resiliência – 1 ensaio com 3 amostras (DNIT 135/2018 -ME);
- - Ensaio uniaxial de carga repetida para determinação da resistência à deformação permanente
- – Flow Number (FN) – 1 ensaio com 3 amostras (DNIT 184/2018-ME);
- - Ensaio de Fadiga por compressão diametral para avaliar a Classe de Fadiga, obtida em conjunto com o MR – 1 ensaio com 12 amostras e 4 níveis de tensão (DNIT 183/2018-ME).
letra d)
A Instrução
de Serviço 247 - IS 247 (DNIT, 2006) é o documento de serviço do DNIT que
norteia os estudos para Elaboração de Projetos de Implantação usando o Método
de Dimensionamento Nacional – MeDiNa. Ela trata sobre o projeto básico de
misturas asfálticas em sua seção 4.1. Avaliando as alternativas separadamente
com base nela, tem-se que:
- A alternativa A está errada. A IS 247 (DNIT, 2006) não
recomenda o método da faixa de agregados
dominantes para avaliar o esqueleto mineral. O método tradicionalmente
empregado para avaliar o esqueleto mineral é o método das tentativas;
- A alternativa B está errada. A IS 247 (DNIT, 2006)
estabelece que: "As recomendações de classes de desempenho das misturas
asfálticas, tanto para a deformação permanente quanto para a vida de fadiga,
baseadas, respectivamente, nos ensaios de Flow Number e de fadiga por compressão
diametral";
- A alternativa C está errada. A IS 247 (DNIT, 2006)
fixa que o CDI menor que 50 pode indicar misturas não adequadas quanto à
deformação permanente sendo um parâmetro de alerta para rever o projeto de
dosagem;
- A alternativa D está correta. A IS 247 (DNIT, 2006)
estabelece que: "Para avaliar se a mistura asfáltica está com parâmetros
mecânicos dentro de uma amplitude prevista em projeto, deverá ser realizada sua
dosagem. Dessa forma, serão executados, no mínimo, os ensaios indicados a
seguir, no teor de ligante de projeto encontrado na dosagem, de acordo com os
parâmetros utilizados no dimensionamento da camada asfáltica:
- Agregado graúdo - adesividade a
ligante betuminoso (DNER-ME 078/94);
- Determinação do dano por umidade
induzida (DNIT 180/2018-ME);
- Módulo de Resiliência – 1 ensaio com 3 amostras (DNIT
135/2018 -ME);
- Ensaio uniaxial de carga repetida para determinação da
resistência à deformação permanente - Flow Number (FN) – 1 ensaio com 3
amostras (DNIT 184/2018-ME);
- Ensaio de Fadiga por compressão
diametral para avaliar a Classe de Fadiga, obtida em conjunto com o MR – 1
ensaio com 12 amostras e 4 níveis de tensão (DNIT 183/2018-ME).";
- A alternativa E está errada. Segundo a IS 247 (DNIT,
2006): "Todos os corpos de prova para os ensaios citados podem ser
compactados com equipamento Marshall ou giratório, seguindo a norma DNIT
178/2018-PRO, com exceção do ensaio de FN cujo corpo de prova só pode ser
obtido utilizando o compactador giratório".
Gabarito do professor: letra
D.
DNIT – Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (2006). Instrução de Serviço – IS-247: Estudos
para Elaboração de Projetos de Implantação usando o Método de Dimensionamento
Nacional – MeDiNa. Rio
de Janeiro, 2006.