SóProvas


ID
5493202
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Cambé - PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Google lança página para defender suas iniciativas contra a desinformação

Empresa tenta responder a cinco "mitos" relacionados com as fake news nas buscas on-line e anúncios digitais.

Por G1


    O Google colocou no ar nesta quinta-feira (7) uma página sobre como sua plataforma de buscas e anúncios digitais lidam com a desinformação. O material é parecido com uma iniciativa do YouTube, publicada em outubro passado.

    O site possui "5 mitos e fatos" e tenta responder a questões como "o algoritmo da busca favorece sites que disseminam fake news" ou "as plataformas do Google não são transparentes".

    A empresa defende que os resultados da busca são determinados por uma série de algoritmos que analisam fatores como os termos da pesquisa, relevância e usabilidade das páginas, localização, entre outros. 

    Ao fim de cada "mito", a página tem um link para um "saiba mais", que amplia a resposta e leva os leitores a mais links sobre suas políticas. 

Identificação de conteúdo falso

    O primeiro deles responde a uma questão que diz que "o Google pode identificar e remover toda a desinformação da internet". 

    A empresa diz que "a desinformação é um desafio complexo para o qual não existe uma resposta simples e única". Na versão estendida, a companhia afirma que "não está em posição de avaliar, de modo objetivo e em grande escala, a veracidade de um conteúdo ou a intenção dos criadores". 

    Há ainda trechos que dizem que a companhia toma "outras medidas para aprimorar a qualidade dos nossos resultados para contextos e tópicos" e que fornece aos usuários "ferramentas para acessar o contexto e a diversidade de perspectivas de que precisam para formar as próprias opiniões", sem detalhar nos tópicos quais medidas e ferramentas são essas. Publicidade digital

    Outro "mito", segundo o Google, seria que a "publicidade digital financia disseminadores de desinformação".

    A defesa da empresa é que existem políticas que "estabelecem regras claras para limitar o conteúdo permitido nos anúncios em nossas plataformas ou nos sites que recebem publicidade por meio delas".

    A empresa diz ainda que em 2019 encerrou 1,2 milhão de contas, removeu anúncios de mais de 21 milhões de páginas da web por violar essas políticas e que os anunciantes podem escolher barrar determinados sites ou tópicos.

Relação com veículos jornalísticos

    O Google também se defende da crítica que diz que suas plataformas usam o conteúdo de veículos jornalísticos sem que eles ganhem algo com isso.

    A empresa diz que são direcionados 24 bilhões de cliques por mês para sites de notícia em todo o mundo e que muitos deles utilizam suas ferramentas de publicidade digital para arrecadar receita. 

    O fato de o Google direcionar tráfego para sites que utilizam suas próprias ferramentas de publicidade digital faz parte das acusações de condutas anticompetitivas em processos nos Estados Unidos. 

    Na ação liderada pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, a atuação da empresa é comparada à de todos os jogadores de uma partida de beisebol. Segundo o procurador, o Google faz uso de informações privilegiadas para negociar anúncios porque atua em todas as posições, arremessando e recebendo a bola, por exemplo.

    A relação entre a companhia e os veículos jornalísticos é alvo de discussão regulatória em alguns países como França e Austrália.

    Em outubro passado, a Justiça francesa ordenou que o Google negociasse com editoras o pagamento pelo uso do conteúdo em seus produtos – um mês depois, a empresa assinou acordos de direitos autorais com seis jornais e revistas do país.

    A Austrália anunciou em julho que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida. 


Disponível em https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/01/07/google-lanca-pagina-para-defender-suas-iniciativas-contra-a-desinformacao.ghtml

Assinale a alternativa incorreta com relação ao penúltimo parágrafo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO DA BANCA : C.

    Analisando o último parágrafo:

    Em outubro passado, a Justiça francesa ordenou que o Google negociasse (Pretérito Imperfeito) com editoras o pagamento pelo uso do conteúdo em seus produtos – um mês depois, a empresa assinou acordos de direitos autorais com seis jornais e revistas do país.

    A - Há advérbios de tempo. OBSERVAÇÃO: há duas locuções adverbias de tempo, dessa forma, há uma diferenciação entre o termo advérbio e locução adverbial. A locução adverbial ocorre quando duas ou mais palavras juntam-se para ter o valor de um advérbio.*passível de recurso.

    B - “Empresa” se refere ao Google. CORRETO

    C- “Empresa” se refere às editoras. ERRADO : a palavra "empresa" se refere ao Google, ou seja, temos o uso da coesão referencial. A expressão que retoma "editoras" é "jornais e revistas". 

    D - Os verbos estão no Pretérito Perfeito do Indicativo. OBSERVAÇÃO: Não tem somente verbos no Pretérito Perfeito do Indicativo. Mas a alternativa não disse que eram todos, embora seria melhor, se tivesse sido redigida a alternativa.

    E - “Francesa” é um adjetivo, nesta situação. CORRETO

    Faça das dificuldades sua motivação!

  • A questão requer conhecimento sobre as classes gramaticais e coesão textual.


    Atentar-se ao enunciado, pois a Banca pede que assinale a alternativa incorreta.


    Em “Em outubro passado, a Justiça francesa ordenou que o Google negociasse com editoras o pagamento pelo uso do conteúdo em seus produtos – um mês depois, a empresa assinou acordos de direitos autorais com seis jornais e revistas do país" (penúltimo parágrafo):


    Alternativa (A) - Está correta. De fato, há duas locuções adverbiais de tempos: “em outubro passado" e “um mês depois".


    Alternativa (B) - Está correta. Realmente, o substantivo “empresa" se refere ao Google a fim de evitar sua repetição.


    Alternativa (C) - Está incorreta. Como visto, “empresa" se refere ao Google.


    Alternativa (D) - Está correta. “Ordenou" e “assinou" estão no pretérito perfeito do indicativo.


    Alternativa (E) - Está correta. “Francesa" é adjetivo caracterizando o substantivo “Justiça".


    De acordo com o enunciado, a alternativa incorreta é a (C).


    Gabarito da professora: Alternativa (C).