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GABARITO: A
É assim, pessoal:
1- Se o verbo "haver" possuir sentido de existir, não poderá variar. Pode variar? NÃO!
2- Em qualquer outro sentido que não seja o de existir, ele pode variar.
Exemplos respectivos:
1- "Havia muitos amigos em casa"→ Veja que aqui o verbo haver possui sentido de existir: "Existiam muitos amigos em casa", logo ele não pode variar (haviam). Neste caso, "muitos amigos" será o objeto direto da frase.
2- "Eles haviam comprado frutas" → Veja que aqui o verbo haver possui sentido de ter: "Eles tinham comprado frutas". Neste caso, como não possui sentido de existir, ele poderá variar para concordar com o sujeito "eles".
Vamos ver o erro das assertivas:
(A) Se nos houvéssemos com nossos próprios limites, talvez não se criassem bodes expiatórios. → Correto.
1- O verbo haver aqui possui sentido de conter. Neste caso, ele pode variar: "se nos contivéssemos em nossos limites, bodes expiatórios não seriam criados" ou, em outro exemplo, "se houvéssemos dado atenção para nossos pais, talvez não estaríamos aqui " → "Se tivéssemos dado atenção para nossos pais, talvez não estaríamos aqui ";
2- O pronome se está bem empregado também, pois termos negativos (não, nunca, jamais...) puxam o pronome, provocando a próclise.
(B) Já houveram diversos estudos, como claramente constata-se no texto. → Errado.
1- Aqui o verbo haver possui sentido de existir (já existiram diversos estudos...), logo ele não pode variar;
2- Claramente, pessoal, é um advérbio de modo (de modo claro...). Advérbios, quando não estão entre vírgulas, puxam o pronome e provocam a próclise.
➥ O correto é: "Já houve diversos estudos, como claramente se constata no texto."
(C) É consenso que, entre os ressentidos, haviam muitos propensos a vingar-se → Errado.
1- Mesmo motivo das outras. O verbo haver, quando possui sentido de existir, não pode variar, pois não possui sujeito (havia muitos propensos...)
2- Aqui o emprego do se está correto, pois quando o verbo estiver no infinitivo (vingar, partir, vender), podemos empregar a próclise (se vingar) ou a ênclise (vingar-se).
(D) Conhecemos pessoas de bem que nunca havia tido a experiência de confrontar-se... → Errado.
1- O verbo haver nesta frase, pessoal, possui sentido de ter: "Conhecemos pessoas que nunca tiveram a experiência...", logo ele deve se flexionar no plural para concordar com o sujeito (pessoas);
2- Ler o ponto 2 da C.
(E) É recomendável que hajam mais estudos para que se conheçam melhor as atitudes... → Errado.
1- O verbo haver possui sentido de existir, logo não pode variar (... que haja mais estudos...)
2- Temos uma conjunção subordinativa final, pessoal. Quando temos conjunções subordinativas (para que), devemos empregar a próclise.
- Obs.: Quando a conjunção for coordenativa, podemos optar pela próclise ou pela ênclise. Dê uma olhada na tabelinha das conjunções.
Fonte: migalhas.com.br/coluna/gramatigalhas/127953/haver---quando-vai-para-o-plural
Espero ter ajudado.
Bons estudos! :)
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Gabarito na alternativa A
Solicita-se julgamento das assertivas quanto a colocação pronominal e o emprego da forma verbal "haver":
A) Se nos houvéssemos com nossos próprios limites, talvez não se criassem bodes expiatórios.
Correta. O verbo "haver", empregado no sentido de "conter", não guarda impessoalidade, concordando com o sujeito plural "nos". Os pronomes "nos" e "se", antecedidos por formas atrativas, respectivamente conjunção subordinativa e adverbio, estão corretamente colocados em forma proclítica.
A partícula "se" que inicia a construção não é forma pronominal, mas conjunção subordinativa condicional, não havendo que se falar em colocação pronominal.
B) Já houveram diversos estudos acerca do ressentimento, como claramente constata-se no texto.
Incorreta. O verbo "haver", empregado para indicar existência, é impessoal e não deve ser flexionado. O pronominal enclítico à forma verbal "constatar", precedida de advérbio, está incorreto.
C) É consenso que, entre os ressentidos, haviam muitos propensos a vingar-se, sem motivo aparente.
Incorreta. O verbo "haver", empregado para indicar existência, é impessoal e não deve ser flexionado.
D) Conhecemos pessoas de bem que nunca havia tido a experiência de confrontar-se com um ressentido.
Incorreta. O verbo "haver', quando auxiliar em locução verbal não impessoal, "haviam tido", deve-se flexionar normalmente.
E) É recomendável que hajam mais estudos para que se conheçam melhor as atitudes de um ressentido.
Incorreta. O verbo "haver", empregado para indicar existência, é impessoal e não deve ser flexionado.
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pensei que o pronome se nao pudesse começar uma frase
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O "Se" que começa a letra A não é pronome, e sim conjunção.
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Houvéssemos - Sentido de tivéssemos (verbo) logo vai para o plural. Geralmente precedido dos pronomes reto (EU, ELE, NÓS...)
Haver nunca vai para o plural com sentido de tempo decorrido e existir. Essas são as únicas hipóteses.
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Essa A só deu pra marcá-la pois tinha certeza dos erros das outras kkkkkkkkk
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essa A ficou muito estranha
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eu não entendi a frase A
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GAB-A
Correta. O verbo "haver", empregado no sentido de "conter", não guarda impessoalidade, concordando com o sujeito plural "nos".
ÀS VEZES O ESTRANHO É O CORRETO.
ALGUMA MULHER COM MAIS DE 2000 QUESTÕES RESOLVIDAS, AFIM DE SAIR COMIGO PARA DEBATER SOBRE VTD, VTI, VL. RSRSRS
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Mas se não pode começar uma frase com pronome obliquo porque a A está certa?
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Gabarito letra A.
Esse "se" é uma conjunção condicional e não um pronome. Nesse caso, a conjunção "se" pode iniciar a frase.
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Indescritível a sensação de marcar a (a) sem medo, sem ler as demais.
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Letra A - Não se começa uma frase com o pronome oblíquo .
Não entendi o porquê esta correta ?
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COMENTÁRIO DA LETRA D
Conhecemos pessoas de bem que nunca havia tido a experiência de confrontar-se com um ressentido.
Conhecemos pessoas de bem que nunca havia tido a experiência de se confrontar com um ressentido.
CASO DE PRÓCLISE: Preposição "De" (palavra atrativa) + verbo no infinitivo = alguns gramáticos consideram o uso facultativo (próclise ou ênclise) quando o verbo está no infinitivo e também há palavra atrativa. Porém, a banca considerou errado. Isso mostra que a VUNESP dá preferência à próclise neste caso.
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COMENTÁRIO DA LETRA D
Conhecemos pessoas de bem que nunca havia tido a experiência de confrontar-se com um ressentido.
Conhecemos pessoas de bem que nunca havia tido a experiência de se confrontar com um ressentido.
CASO DE PRÓCLISE: Preposição "De" (palavra atrativa) + verbo no infinitivo = alguns gramáticos consideram o uso facultativo (próclise ou ênclise) quando o verbo está no infinitivo e também há palavra atrativa. Porém, a banca considerou errado. Isso mostra que a VUNESP dá preferência à próclise neste caso.