Não concordo com esta questão.
Visto que o RC = L/C.
Então temos que a situação IDEAL seria uma redução no Capital, e um AUMENTO das vendas, e não vendas constantes, assim aumentaria também o giro dos produtos acabados estocados.
Marquei errado, por considerar que redução no ativo, e manutenção dos níveis de venda não seria melhor que, reduzir o ativo e aumentar as vendas.
Coisas de CESPE
Gab. C
O ponto central da política de estoques é o Retorno de Capital, o qual pode ser calculado da seguinte forma: RC = Lucro/Capital Investido.
Essa fórmula pode ainda ser decomposta da seguinte maneira: RC = (Lucro/Venda)*(Venda/Capital); onde (Lucro/Venda) = Rentabilidade das Vendas, e (Venda/Capital Investido em Estoque) = Giro de Capital.
Dito de outro modo, o Retorno de Capital é diretamente proporcional à Rentabilidade das Vendas e ao Giro de Capital. Dessas duas variáveis proporcionais, o Setor de Administração de Materiais (AM) somente possui a facilidade de impactar diretamente o Giro de Capital, haja vista que o lucro e as vendas, tão necessários para aumentar o Retorno de Capital, são atribuições de outros departamentos (financeiro, vendas, Marketing etc).
Portanto, sabendo que o Setor AM possui controle direto apenas sobre o Giro de Capital para aumentar o Retorno de Capital, e que o Giro de Capital é diretamente proporcional às vendas e inversamente proporcional ao capital investido em estoque, então diminuindo o ativo do estoque a administração aumentará o Giro de Capital, que por sua vez, aumentará também o Retorno de Capital.
Pensando em termos práticos: Uma Sociedade de Economia Mista pode decidir diminuir o ativo "empacado" do estoque e dele fazer aplicações financeiras. Essa medida, por diminuir custos relacionados indiretamente às vendas, aumenta a margem de lucro da empresa sobre o produto vendido, além de, por óbvio, ter o extra dos dividendos da aplicação financeira.
Fonte: DIAS, Administração de Materiais; p. 19.