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Certo.
As empresas horizontalizadas são modelos estruturas avançadas.
Nessas empresas as funções são vistas não mais como departamentos isolados, mas sim como etapas de processos. Em cada organização existem diferentes processos, que podem ser classificados em processos principais e processos de apoio. Os processos principais se referem à atividade primordial da empresa (ex. desenvolvimento de produtos, produção, atendimento de clientes,etc)enquanto que os de apoio são os que dão suporte aos principais (finanças, RH, compras, etc).
A administração por processos enfatiza a busca pela maior eficiência e eficácia dos processos principais. Neste modelo a cadeia de comando é complementada por equipes formadas por pessoas de diversas áreas da empresa, as quais trabalham com objetivos claros, mensurados, cujo principal indicador é a satisfação do cliente. A equipe torna-se "dona do processo", tornando-se responsável por ele.
Nestas situações, visando melhorar o processo para atingir melhores resultados, é possível que um reperesentante dos clientes ou dos fornecedores façam parte das equipes.
(Fonte: Maximiano/2009)
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Achei a questão meio "forçada". Ao dizer que empresas horizontalizadas são aquelas que adotam o modelo da administração de processo, acho que a banca restringe demais, dando a entender que todas empresas que são horizontalizadas adota uma estrutura baseada em processos. Ao meu ver torna a questão errada, uma vez que uma empresa com departamentalização fucional pode ser horizontalizada sem problema alguma. O termo "horizontalizada" deve significar uma empresa que passou por um processo de "downsizing", e que , com isso, diminuiu sua cadeia hierárquica, promovendo "empowerment" para as divisões funcionais.
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Ela forçou um pouco sim, mas tem que lembrar que CESPE gosta de fazer isso. Quando ela diz "Empresas horizontalizadas são aquelas que adotam o modelo da administração de processos" não quer dizer que TODAS as horizontalizadas adotem esse modelo, e sim algumas.
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Fiquei com uma dúvida.Os representantes dos clientes e fornecedores não seriam membros de equipes EXTERNAS?
Obrigada
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Vou dar um exemplo de fornecedores como membros da equipe interna das empresas horizontalizadas.
A ábrica de Caminhões e Ônibus da Volkwagen em Resende RJ( hoje éla é da MAN ) foi comcebida como consórcio modular. O que é isso?
A VW pegou os principais fornecedores ( De motor, chassis, rodas e freios, pneus, pintura e armação) e os levou para dentro da fábrica para participarem diretamente do processo de produção. Não era uma terceirização dos serviços e sim uma parceria ( as empresas eram chamadas de parceiras e haviam também as terceirizadas). As empresas do consórcio modular montavam, cada uma a sua respectiva parte e todas as partes eram direcionadas a uma linha única de montagem de onde saiam os camihões montados e então, a VW fazia todos os testes e inspeções para encaminhar para venda. É a única fábrica do munco com esse conceito.
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A explicação do Patrick está perfeita!!!
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A questão deveria estar ERRADA. Meus caros colegas, devemos parar com esse hábito de querer justificar os gabaritos das bancas! Elas erram muito e devem reconhecer que questões mal feitas devem ser anuladas, ou ter seus gabaritos mudados. Se tivermos esta postura, os erros vão continuar acontecendo impunemente. É absurdo considerar esta questão como certa, pois empresas horizontalizadas NÃO SÃO APENAS AS QUE ADOTAM O MODELO DE ADMINISTRAÇÃO POR PROCESSOS. Empresas horizontalizadas são as que possuem poucos níveis hierárquicos e cujo poder decisório geralmente está descentralizado mais ao nível operacional. Existem vários modelos de administração que podem adotar. Alguns colegas então dizem que a CESPE é assim mesmo, ela coloca assim, mas quer dizer assado. Ora, a CESPE não tem o poder de alterar a língua portuguesa! Se ela escreve que "Empresas horizontalizadas são aquelas que adotam o modelo da administração de processos", então TEMOS que entender que a questão está errada, porque pela língua portuguesa e pela lógica, quando se diz que isto é aquilo, trata-se de um enunciado preciso, sem margem de interpretação, que está restringindo isto a aquilo, o que, no caso, é incorreto.
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Miris Rodrigo,
tente entrar no espírito da banca CESPE,
se ela não restringe está certa.
Exemplo: A bandeira do Brasil tem as cores verde e amarela. (Correto)
Agora se restringisse estaria errada.
Exemplo 2: A bandeira do Brasil tem APENAS as cores verde e amarela. (Errada)
Também já tive essa fase de ser totalmente averso à postura adotada pela banca, mas tive que absorver esse formato para melhorar o desempenho nas provas.
Boa sorte!!!
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A estrutura organizacional enfoca as organizações sob o ponto de vista de seus processos, permitindo a visualização dos fluxos de trabalho. Segundo Rummler 91994), quando se depara com o organograma de uma empresa e se analisa além de suas fronteiras funcionais, pode-se verificar que o fluxo de trabalho trafega no sentido horizontal.
Rummler atesta que "um processo pode ser visto como uma cadeia de agregação de valores.Pela sua contribuição para criação ou entrega de um produto ou serviço, cada etapa de um processo deve acrescentar valor às etapas precedentes". No entanto, a visão da empresa no sentido horizontal evidencia elementos que não aparecem explicitamente nos organogramas tradicionais das empresas, tais como: fornecedores, insumos, produtos e clientes. A identificação desses elementos através de um organograma formal facilita a intensificação dos contatos com os fornecedores e clientes. Acrescenta ainda que "os representantes do clientes e fornecedores deveriam ser colocados como membros de equipes internas, desde que seja possível".Essa condição só poderá ser exequível se os fornecedores e clientes forem previamente conhecidos pelos que trabalham na empresa. Esse é um motivo dos quais o mapeamento dos processos deve ser documentado e divulgado para as pessoas da organização.
Comentário Professor Adriel Sá.
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NÃO SE TRATA DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSO, E SIM DE GESTÃO POR PROCESSO.
ATRIBUTOS ---------------- VISÃO TRADICIONAL ------------- VISÃO DE PROCESSO
FOCO -------------------------------------- CHEFE --------------------------------------- CLIENTE
RELACIONAMENTO PRIMÁRIO ---- CADEIA DE COMANDO ------------------ CLIENTE FORNECEDOR
ORIENTAÇÃO ------------------------ HIERÁRQUICA ------------------------------ PROCESSO
QUEM TOMA A DECISÃO --------- GERÊNCIA --------------------------- TODOS OS PARTICIPANTES
ESTILO --------------------------------- AUTORITÁRIO ---------------------------- PARTICIPATIVO
GABARITO CERTO
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Marx, Zilbovicius e Salerno (1997): No Consórcio Modular, um pequeno número de fornecedores de primeira linha tornam-se responsáveis pela montagem dos produtos, cabendo à empresa as atividades de coordenação, logística, controle da qualidade, desenvolvimento de produtos, marketing e vendas.
Roberti (2001): No consórcio modular o fornecedor instala-se dentro da planta da montadora, e realiza não só a entrega de seu subconjunto como também a montagem do produto final.
Pires (1998): O Consórcio Modular pode ser definido como um caso radical de terceirização entre uma montadora e um número muito reduzido de fornecedores diretos, no qual os fornecedores assumem a montagem prévia do módulo sob sua responsabilidade e sua posterior montagem diretamente na linha de produção da montadora. O fornecedor também é responsável pelos investimentos em equipamentos e ferramentas como, o gerenciamento da cadeia de suprimentos do módulo. A montadora providencia a planta e a linha de montagem final executando a coordenação da mesma e, também, realizando o teste final dos veículos.
Marx et al. (1997): O conceito de Consórcio Modular, criado no ramo automobilístico, baseia-se na transferência de todas as operações de montagem para os fornecedores de primeiro nível, agora referenciados como modulistas.
Amato Neto (1997): Nessa organização produtiva, os fornecedores são classificados em diferentes níveis hierárquicos de subcontratação, a partir da capacitação tecnológica e produtiva especializada em cada tipo de produto. A empresa mãe se situa no topo da pirâmide hierárquica e se responsabiliza pela montagem do produto final, as empresas do primeiro nível de subcontratação, altamente especializadas em seus mercados, fornecem sistemas ou subconjuntos com maior valor agregado e, nos níveis inferiores, ficam as empresas que fornecem peças, componentes ou matérias-primas, especializadas nos diferentes tipos de produtos, embora oferecendo uma maior variedade de modelo.
Rachid (1997 apud Alves Filho, 2002): O arranjo da cadeia de produção tipo consórcio modular é a combinação e oaprimoramento das tendências anteriores dos relacionamentos entrecompradores e fornecedores, envolvendo fornecimento just-in-time,exclusividade de fornecimento, redução do número de fornecedores diretos,participação dos fornecedores no desenvolvimento de produtos, outsourcing, efornecimento de sistemas.
Fonte: www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2008_tn_wic_075_534_11343.pdf+&cd=11&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br