Desse modo, tanto o estudo de tempos e movimentos como a ergonomia, procuram a redução da fadiga e o aumento da produtividade humana. Entretanto, a primeira não se preocupava com o bem-estar do trabalhador, apenas com os resultados da maior eficiência para a organização. Os efeitos da ergonomia sempre acompanharam o homem em suas ocupações, tornando-as mais leves e mais eficientes. Todavia, somente se afirmou como ciência em meados do século XX. Um grupo de cientistas e pesquisadores se reuniu na Inglaterra, em 12 de julho de 1949, para discutir e formalizar a existência de uma nova área de aplicação interdisciplinar da ciência (IIDA, 2005).
Em 1915, durante a 1ª Guerra Mundial, foi fundada a Comissão de Saúde dos Trabalhadores na Indústria de Munições em que fisiologistas e psicólogos foram chamados para ajudar no empenho de aumentar a produção de armamentos. Em 1929, esta comissão transformou-se no Instituto de Pesquisa sobre Saúde no Trabalho, acrescentando em seu campo de trabalho, pesquisas sobre posturas no trabalho, carga manual, seleção, treinamento, preocupações com as condições ambientais (IIDA, 2002).