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Errada. Não obstante o Brasil objetive um assento permanente no CS-ONU e uma expansão comercial na AL e na África, esses objetivos não são diretamente ligados ao oferecimento de cooperação aos países em desenvolvido como a questão tenta transmitir. Na questão africana, por exemplo, o próprio presidente Lula declarou que o estreitamento das relações com a A?frica constitui para o Brasil uma obrigac?a?o poli?tica, moral e histo?rica, o afasta por completo a tese defendida na assertiva.
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ERRADA.
O Brasil atua com base na lógica de reciprocidades difusas. A cooperação não deve ser vista como uma barganha direta por um assento no UNSC, mas é uma prova de que o país é capaz de assumir responsabilidades. A vaga permanente no UNSC pode ser conferida ao Brasil como uma consequência dessa atuação destacada no sistema internacional.
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A cooperação realizada pelo Brasil é livre de condicionalidades e não está sujeita a qualquer tipo de contrapartida, diferentemente dos países do Norte, por exemplo. Naturalmente há ganhos políticos e econômicos, porém o principal objetivo é a cooperação em si mesma. No caso da África, vale a pena ressaltar a frase citada pelo ex-ministro Celso Amorim: "Para cada problema africano, há uma solução brasileira"'
Deve-se levar em conta ainda que esse tipo de cooperação é atenta à realidade de cada país e comprometida com o desenvolvimento sustentável.
Desse modo, a afirmativa é incorreta.
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Não concordo que a questão esteja errada porque sua redação não deixa clara a hipótese de que a cooperação brasileira tenha como CONDIÇÃO conseguir qualquer coisa em contrapartida .
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Essa questão é quase uma pegadinha para quem lê rápido. O Brasil realmente deseja isso que a questão afirma, porém não advindo da cooperação. A cooperação do Brasil é SEMPRE sem condicionalidades e contrapartidas.
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Brasil atua no sentido da ideologia da não indiferença, ou seja, não pode fechar os olhos para aqueles que mais precisam. Não utiliza a cooperação para almejar posição hegemônica no cenário internacional, mas sim para preservar a paz e a harmonia entre nações.
Além disso, mesmo amejando um melhor posicionamento na governança global, seria inconveniente associar cooperação a interesses próprios.
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Tecnicamente, a questão está errada - afinal, não corresponde ao discurso oficial. Tecnicamente.
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Claro que o Brasil visava a um assento no Conselho. Como não há renovação dos membros permanentes, a proposta brasileira era para uma das vagas não-permanentes. O erro da questão é só este. No mais, tudo certo. Vale salientar que o Brasil conseguiu o assento. Inclusive, houve uma votação em que o Brasil e outro país votaram contra os interesses americanos do norte..