SóProvas


ID
567577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Considerando as questões de segurança e sua presença na agenda da política externa brasileira, além de aspectos relacionados ao terrorismo no plano global, julgue (C ou E) os itens a seguir.

A ênfase atribuída pela diplomacia brasileira ao desarmamento e ao controle de armas no âmbito das Nações Unidas foi atenuada em razão da necessidade de modernização e reaparelhamento das Forças Armadas brasileiras e do desenvolvimento de tecnologias de uso dual.

Alternativas
Comentários
  • Alguém consegue me explicar essa questão? Não consegui encontrar base para a resposta...
  • IMO
    No que diz respeito o desarmamento como medida preventiva pelas Nações Unidas, engloba armas de destruição em massa, e desarmamento de insurgentes em ações de peace keeping, peace building. Não o desarmamento completo e sucateamento das FFAA, que são um instrumento de soberania, dissuasão, controle de fronteiras e de controle em ações de paz.
  • Complementando o comentário da colega acima:

    "Estes esforços têm o apoio de uma série de instrumentos-chave da ONU. O Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP), o mais universal de todos os tratados multilaterais sobre desarmamento, entrou em vigor em 1970. A Convenção sobre Armas Químicas entrou em vigor em 1997, e a Convenção sobre Armas Biológicas, em 1975. O Tratado Abrangente de Proibição de Testes Nucleares foi adotado em 1996. A Convenção sobre Proibição de Minas entrou em vigor em 1999".

    Fonte:
    http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-e-o-desarmamento/
  • Tecnologias de uso dual - Tecnologias de uso na indústria bélica e na indústria civil

    A ênfase atribuída pela diplomacia brasileira ao desarmamento e ao controle de armas no âmbito das Nações Unidas foi atenuada em razão da necessidade de modernização e reaparelhamento das Forças Armadas brasileiras e do desenvolvimento de tecnologias de uso dual.

    Seria como se o Brasil quisesse lutar pelo desarmamento e pelo controle de armas, e isso fosse levado como fator de atenuação devido as suas forças armadas serem obsoletetas e necessitem desenvolver ainda tecnologias de uso dual.

    Acredito que seja justamente o contrário, devido a ser pouco desenvolvido no setor de armamento, isso seria um fator de necessidade de política de desarmamento e controle de armas no âmbito das Nações Unidas.
  • Na boa, quando se trata de questões ligadas a armamentos, pode ter certeza que a resposta correta sempre será aquela em que a arma é totalmente "endemonizada", bem como naquelas em que os agentes públicos sempre estarão concordando em não proliferar mais armas, como no caso explícito desta questão.
  • A postura do MRE não se atenua por esse motivo. Na verdade ela é bem clara e condiz com a política nacional para as Forças Armadas.

    Desarmamento e controle de armas

    (...) É nesse contexto mais amplo que se insere o compromisso do Brasil com a eliminação das armas de destruição em massa (como as armas nucleares, químicas e biológicas), a proibição ou regulação de armamentos excessivamente danosos e a prevenção de uma corrida armamentista no espaço, dentre outras ações relacionadas ao desarmamento e ao controle de armas. (...)

    http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/paz-e-seguranca-internacionais/145-desarmamento-e-controle-de-armas