REMÉDIOS
Dicionário histórico – Brasil. Ângela Vianna Botelho e Liana Maria Reis
As drogas medicinais ou “drogas da virtude”, prescritas pelos
físicos, odontólogos e médicos homeopatas ou alopatas eram manipuladas
por boticários, que importavam remédios europeus e usavam
produtos nativos em sua formulação. Os remédios objetivavam
muito mais a sintomatologia que a etiologia. A partir de 1837, houve
adoção oficial do “Codex medicamentarius gallicus”, que vigorou no
Brasil até 1926. Muitas vezes, entretanto, a população recorria à
obra Medicina Doméstica, de Buchan, e, posteriormente, à de
Chernoviz, bem como à homeopatia de Hahnemann, acabando por se
automedicar. As drogas medicinais mais receitadas continuaram a ser
o mercúrio, a quina e os vomitivos, purgativos, diuréticos e sudoríficos,
muitas vezes extraídos das plantas e raízes nativas, de comprovada
eficácia. Eram também muito utilizados os emplastros, fricções e
escalda-pés. Aplicações de ventosas, sangrias e sanguessugas eram
comumente receitadas, sendo que os banhos de mar e termais passaram
a ser prescritos principalmente para infecções cutâneas.
A alternativa em que o conectivo em destaque tem seu valor semântico corretamente indicado é: