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Princípio da SANTIDADE!!!??? Santa paciência!!!!
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O CESPE utilizou este mesmo termo na prova de Arquivista - Ministério do Esporte, realizada em 2008.
Vejam: O princípio da santidade defende que se deve respeitar o órgão de origem, não deixando que seus documentos se misturem com os de outro órgão. Gabarito E.
Obs.: Não existe este princípio. E a referida questão fala acerca do princípio da proveniência.
Um abraço e bons estudos a todos!
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Data maxima venia, rsrsrsrsr, existe, sim, o princípio da santidade - ele é sinônimo do princípio da custódia intacta ou da ordem original.
Estabelece que se deve manter a ordem de acumulação dos papéis na primeira e segunda idades, ou seja, a classificação (arranjo) feito na fase corrente deve ser mantida, caso haja transferência, na fase intermediária.
Ocorre, porém, que - por razões óbvias - se o arranjo estiver ininteligível, o arquivista deve realizar uma nova classificação.
O CESPE, pra variar, fica inventando merda!
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Bom eu cai na pegadinha, rss!
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Ao contrário do que afirma o Douglas Lima sobre a inexistência de tal princípio, consoante o professor Antônio Victor, do EVP, (...) "o Princípio da Custódia Intacta ou Santidade ou Ordem Original, estabelece que deve-se manter a ordem de acumulação dos papéis na primeira e segunda idades (corrente e intermediária). Usa-se muito o termo Ordem Original em concursos".
Fonte: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=tBI4iOeG2Wr_HzpWvhEVaUzD3R26x-X_xh0bMOfhdZo~
"Não existe almoço de graça!"
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É utilizado la no Vaticano bem no armario do papa. rsrsrs
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Colegas, destaco abaixo um trecho da Heloísa Bellotto, grande estudiosa neste assunto:
"Tanto o canadense Carroll quanto o alemão Ernest Posner, o Registraturprinzip seria o princípio também chamado de "santidade" da ordem original. Assim, ademais de não mesclar papéis de uma repartição com os de outra, o arquivista teria ainda que respeitar o arranjo interno com que esses papéis vieram do órgão de origem.
(...)
Esta última questão - o princípio da "santidade" ou princípio do quietat non movere, como o chamam outros autores - é polêmica no campo da arquivologia, talvez por ter sido entendida de forma demasiadamente estrita e, por isso, de certo modo, parecer absurda. Hoje, à luz dos estudos da diplomática, sobretudo os de Luciana Duranti, é possivel começar a entendê-lo de maneira mais clara. Essa "santidade" não seria propriamente a ordem física que os documentos tinham no arquivo corrente e, sim o respeito à organicidade, isto é, a observância do fluxo natural e orgâncio com que foram produzidos e não propriamente dosdetalhes ordenatórios de seu primeiro arquivamento. " Pág. 131 - Livro Arquivos Permanentes: tratamento documental
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Errado
Como apontado pelos colegas, de fato alguns doutrinadores utilizam o termo princípio da santidade, mas, ao contrário do que diz o item da questão, embora de fato o princípio esteja ligado ao arranjo dado aos documentos em termos de origem ou proveniência, caso eles sejam ininteligíveis, o profissional arquivista deverá reorganizá-los de acordo com estudos, processos e até mesmo tabelas de temporalidade.
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Que princípio da santidade é esse? Nunca ouvi falar
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Não conhecia esse princípio, Segundo Heloísa Bellotto (2006), a santidade (ordem original) diz respeito a organicidade do documento e não a sua ordenação física propriamente dita.
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Gab. E
Princípio da santidade = Princípio da ordem original.
Segundo o Manual de arranjo e descrição de arquivos da Associação dos Arquivos Holandeses, no arranjo de um conjunto, deve ser estabelecida, quanto quanto possível, a ordem originária. Só depois de um levantamento poder-se-á julgar se é possível fazer-se qualquer alteração. Encontrando desvios de estrutura geral do conjunto, o arranjo original pode ser modificado, se esses desvios forem atribuídos a enganos dos administradores ou se são o resultado de uma modificação temporária dos documentos.
Fonte: Marilena Leite PAES - Arquivo, teoria e prática.
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Também conhecido por princípio da Ordem Primitiva ou da “Santidade” ou da Ordem Original.