- ID
- 626995
- Banca
- FCC
- Órgão
- INFRAERO
- Ano
- 2011
- Provas
-
- FCC - 2011 - INFRAERO - Administrador
- FCC - 2011 - INFRAERO - Advogado
- FCC - 2011 - INFRAERO - Analista - Banco de Dados
- FCC - 2011 - INFRAERO - Analista - Desenvolvimento e Manutenção
- FCC - 2011 - INFRAERO - Analista - Engenharia de Software
- FCC - 2011 - INFRAERO - Analista - Gestão de TI
- FCC - 2011 - INFRAERO - Analista - Rede e Suporte
- FCC - 2011 - INFRAERO - Analista - Segurança da Informação
- FCC - 2011 - INFRAERO - Arquivista
- FCC - 2011 - INFRAERO - Assistente Social
- FCC - 2011 - INFRAERO - Auditor - Edital 02
- FCC - 2011 - INFRAERO - Contador
- FCC - 2011 - INFRAERO - Economista
- FCC - 2011 - INFRAERO - Médico do Trabalho
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Uns e outros
Trabalhar em grupo é uma operação tão prestigiada – na
escola, no trabalho, no clube – que ninguém a discute. O que é
um perigo: as verdades dadas como indiscutíveis costumam
paralisar as iniciativas.
Num trabalho em equipe, valoriza-se tanto o sentido do coletivo que a importância do indivíduo pode acabar subestimada. Tal depreciação interfere na produção do grupo – o que nos leva à óbvia conclusão de que o sucesso de um trabalho em equipe supõe a satisfação individual. Reconhecer o rosto de cada membro num time de verdade não é ceder a algum nefasto individualismo: é saber reconhecer e identificar o valor de cada sujeito.
É comum ouvir-se a respeito de um jogo de vôlei, no qual o Brasil se destaca: “A seleção brasileira não está jogando bem porque está jogando sem alegria". Há aqui uma grande verdade: faltando a cada um dos jogadores essa força subjetiva, da vontade alegre e determinada, o grupo todo se ressente e joga mal. Não se trata de falta de técnica ou de tática, que costumam sobrar em nossa seleção de vôlei: trata-se do súbito arrefecimento daquela chama interior que, em qualquer atividade em grupo, promove a motivação do indivíduo à motivação do grupo, da qual resultará um reforço ainda maior para o desempenho individual.
Num trabalho em equipe, valoriza-se tanto o sentido do coletivo que a importância do indivíduo pode acabar subestimada. Tal depreciação interfere na produção do grupo – o que nos leva à óbvia conclusão de que o sucesso de um trabalho em equipe supõe a satisfação individual. Reconhecer o rosto de cada membro num time de verdade não é ceder a algum nefasto individualismo: é saber reconhecer e identificar o valor de cada sujeito.
É comum ouvir-se a respeito de um jogo de vôlei, no qual o Brasil se destaca: “A seleção brasileira não está jogando bem porque está jogando sem alegria". Há aqui uma grande verdade: faltando a cada um dos jogadores essa força subjetiva, da vontade alegre e determinada, o grupo todo se ressente e joga mal. Não se trata de falta de técnica ou de tática, que costumam sobrar em nossa seleção de vôlei: trata-se do súbito arrefecimento daquela chama interior que, em qualquer atividade em grupo, promove a motivação do indivíduo à motivação do grupo, da qual resultará um reforço ainda maior para o desempenho individual.
(Nestor Correa Lima, inédito)
O autor defende em seu texto uma tese central: nas atividades em grupo,