ID 631723 Banca FCC Órgão TRE-PE Ano 2011 Provas FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judiciário - Relações Públicas Disciplina Relações Públicas Assuntos Técnicas do Pensamento Comunicacional Teorias da Comunicação Em 1964 foi lançada uma obra que se tornou clássica porque discute a influência das técnicas de comunicação e as transformações geradas nos padrões de interação social. Essa obra de Umberto Eco considera Alternativas Apocalípticos os que entendiam que a massificação da produção e o consumo eram responsáveis pela queda da essência na criação artística. que os Integrados concordavam com os Apocalípticos, mas pregavam que as novas tecnologias seriam fator de dominação das classes subalternas Apocalípticos e Integrados os defensores da censura dos meios de comunicação, em graus diferentes, para impedir a desestabilização econômica. Apocalípticos os autores que consideram a cultura como um bem possível de ser consumido somente pelas classes sociais privilegiadas economicamente. Integrados os que defendem que as tecnologias de comunicação não serão massificadas porque sempre haverá uma técnica mais avançada a ser oferecida ao mercado consumidor. Responder Comentários Correta A Apocalípticos e Integrados são dois termos de definição “genérica” e “polêmica”, como bem definiu Umberto Eco em seu livro Apocalípticos e Integrados. As duas palavras “fetiches”, nomeadas pelo autor, servem para designar as correntes teóricas: os Críticos de Frankfurt e os funcionalistas. Fetiches porque, segundo Eco, “bloqueiam o discurso”, pois em alguns casos incorrem em discussões polêmicas e evasivas. Para Eco, os teóricos das duas correntes se diferenciam pela contestação e o questionamento. “O apocalipse é uma obsessão do dissenter, a integração é a realidade concreta dos que não dissentem“. O apocalíptico, seguindo o pensamento de Eco, sobrevive de confeccionar teorias sobre a decadência da sociedade em função da indústria cultural e da cultura de massa. No entanto, esses mesmos teóricos críticos utilizam para difundir suas idéias os próprios canais e meios alienadores da sociedade. “Até que ponto não nos encontramos ante duas faces de um mesmo problema, e não representarão esses mesmos textos apocalípticos o mais sofisticado produto oferecido ao consumo de massa?”, questiona Eco. “No fundo, o apocalíptico consola o leitor porque lhe permite entrever, sob o derrocar da catástrofe, a existência de uma comunidade de ‘super-homens’, capazes de se elevarem, nem que seja apenas através da recusa, acima da banalidade média”, acrescenta Eco. Contudo, Eco considera muito importante a crítica dos teóricos de Frankfurt aos funcionalistas, sobre o aspecto de que estes só vêem a cultura de massa e a indústria cultural de forma positiva, para assim se “embebedarem” no lucro da produção contínua da sociedade. http://profared.wordpress.com/2008/04/23/parafrase-cultura-de-massas/ Bom estudo ;)