Rotatividade,
conhecida também como turnover, ”é a permanente saída e entrada
de pessoal da organização, de forma voluntária ou involuntária.
[...] Toda organização, evidentemente, tem uma certa rotatividade”
(ROBBINS, 2009, p.22).
A rotatividade de
pessoal ou turnover, para algumas organizações é um problema
identificado, mas muitas vezes não solucionado por apresentarem, em
alguns casos, um relevante índice de subjetividade e difícil
mensurabilidade. Para identificar causas e conseqüências da
rotatividade existente, algumas empresas utilizam como instrumento de
investigação a entrevista de desligamento.
Dentre os princípios
de gestão estão a análise da situação atual e o planejamento,
sendo que para este é necessária aquela análise. Desprezar a
rotatividade como um fator importante na análise organizacional e,
conseqüentemente não inserir suas constatações na gestão
empresarial ou, especificamente, na gestão de pessoas, pode ser o
indício de uma gestão reativa, uma administração não adequada,
como apontado por Paschoal (2006, p.45):
Uma das piores
situações que o empresário ou o executivo enfrenta [...] é ser
surpreendido por um pedido de demissão de um colaborador de
reconhecido talento [...], numa condição como essa, ainda que se
chegue a um bom acordo, sempre soa ao colaborador como algo tardio,
uma postura reativa, uma administração falha.