SóProvas


ID
703522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-PI
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca da teoria da história da arquitetura e do urbanismo.

Os princípios da arquitetura clássica, desenvolvida na Grécia Antiga, expressam-se de acordo com as cinco ordens: dórica, jônica, coríntia, toscana e compósita; esta última ordem, que foi desenvolvida pelos gregos, consiste em um estilo misto caracterizado pela inserção, no capitel, das volutas do jônico e as folhas de acanto do coríntio.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA, VISTO QUE AS DUAS ÚLTIMAS ORDENS APRESENTADAS SÃO ROMANAS E NÃO GREGAS.

    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_arquitet%C3%B3nica

    Uma ordem arquitectónica, dentro do contexto da 
    arquitetura clássica, é um sistema arquitectónico que afecta o projeto de um edifício dotando-o de características próprias e associando-o a uma determinada linguagem e a um determinado estilo histórico. Compreende o conjunto de elementos previamente definidos e padronizados que, relacionando-se entre si e com o todo de um modo coerente, conferem harmoniaunidade e proporção a um edifício segundo os preceitos clássicos de beleza. As diferentes ordens arquitectónicas foram criadas na Antiguidade Clássica, embora elas tenham eventualmente sido alteradas quando de sua reinterpretação em períodos como o do Renascimento

    História

    Estas normas de composição foram desenvolvidas na Grécia e atingiram a maturidade no Período clássico a partir do século V a.C. dando lugar à criação de três ordens: o Dórico, o Jónico e o Coríntio (considerado por alguns autores uma variação do Jónico). A partir do século I a.C. foram reutilizadas e adaptadas no Império Romano dando lugar a outras duas ordens: o Toscano (versão simplificada do Dórico) e o Compósito (combinação entre Jónico e Coríntio).

    O manual de Vitrúvio «cDe Architectura» escrito no século I a.C. foi o único legado escrito sobre a arquitectura na Antiguidade a sobreviver à passagem do tempo. Sendo descoberto no século XV acabou por se tornar autoridade no campo da arquitectura e das ordens clássicas em particular. No século XVI, Giacomo Vignola, escreveu o tratado “Regola delli cinque ordini dell’architettura” apresentando o seu estudo e sistematização das ordens em que definiu as medidas de composição, os cânones, a modularidade e apresentou sistemas geométricos de traçado que puderam ser seguidos e usados pelos arquitectos seus contemporâneos. Neste tratado foram então reconhecidas e nomeadas as cinco ordens arquitectónicas.

  • As ordens gregas

    [editar]Ordem dórica

    Capitel dórico

    A ordem dórica surge nas costas do Peloponeso, ao sul e apresenta-se no auge no século V a.C.. É principalmente empregada no exterior de templos dedicados a divindades masculinas e é a mais simples das três ordens gregas definindo um edifício em geral baixo e de carácter sólido. A coluna não tem base, tem entre quatro a oito módulos de altura, o fuste é raramente monolítico e apresenta vinte estrias ou sulcos verticas denominados decaneluras. O capitel é formado pelo équino, ou coxim, que se assemelha a uma almofada e por um elemento quadrangular, o ábaco. O friso é intercalado por módulos compostos de três estrias verticas, os tríglifos, com dois painéis consecutivos lisos ou decorados, as métopas. A cornija apresenta-se horizontal nas alas, quebrando-se em ângulo nas fachadas de acordo com o telhado de duas águas.

    A versão romana transmite, em geral, maior leveza através das suas dimensões mais reduzidas.

    [editar]Ordem jônica

    Capitel jónico

    A ordem jônica surge a leste, na Grécia oriental e seria, por volta de 450 a.C., adoptada também por Atenas. Desenvolvendo-se paralelamente ao dórico apresenta, no entanto, formas mais fluidas e uma leveza geral, sendo mais utilizado em templos dedicados a divindades femininas. A coluna possui uma base larga, tem geralmente nove módulos de altura, o fuste é mais elegante e apresenta vinte e quatro caneluras. O capitel acentua a analogia vegetal da coluna pela criação de um elemento novo entre o coxim e o ábaco de carácter fitomórfico. Este elemento dispõe de dois “rolos” consideravelmente projectados para os lados, as volutas. O friso passa a ter elemento único decorado em continuidade.

    [editar]Ordem coríntia

    Capítel Coríntio.

    Também denominado como capitel coríntio é característico do final do século V a.C. e, utilizado inicialmente só no interior, é um estilo notoriamente mais decorativo e trabalhado. A coluna possui geralmente dez módulos de altura e o fuste é composto por vinte e quatro caneluras afiadas. O capitel apresenta uma profusão decorativa de rebentos e folhas de acanto tendo-se tornado o capitel de uso generalizado na época romana. O tecto passa a ser horizontal.

  • As ordens romanas

    [editar]Ordem toscana

    A ordem toscana é desenvolvida na época romana e trata-se de uma simplificação de mesmas proporções do dórico. A coluna dispõe de base e apresenta sete módulos de altura, o fuste é liso, sem caneluras, e o capitel simples.

    [editar]Ordem compósita

    capitel compósito

    A ordem compósita é também desenvolvida na época romana, tendo sido até ao renascimento considerada uma versão tardia do coríntio. Trata-se de um estilo misto em que se inserem no capitel as volutas do jónico e as folhas de acanto do coríntio. A coluna tem dez módulos de altura.

    [editar]Bibliografia

    • Janson, H. W., “História da Arte”, 1992, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
  • Ordens gregas:

    • Dórica
    • Jônica
    • Coríntia

    Ordens Romanas

    • Toscanas
    • Compósitas

    Gabarito: Errado

    @arquitetamanuprado