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A prática de lobby no Brasil é associada a algo negativo, mas, em relações públicas, de acordo com o código de ética,pode ser ferramenta para pressionar grupos de interesse.
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Art. 29 do Código de ética dos profissionais de Relações Públicas:
"No exercício de Lobby o profissional de Relações Públicas deve se ater às áreas de sua competência, obedecendo as normas que regem a matéria emanadas pelo Congresso Nacional, pelas Assembleias legislativas estaduais e pelas câmaras municipais"
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Padrão de Resposta de prova discursiva do TCE-PR (2016)
Lobby é um conceito, uma atividade ou uma profissão.(...)
Apesar da falta de regulamentação, a atuação dos lobistas no Brasil é antiga (...)
Nas duas últimas décadas, numerosas
organizações, entre elas, as organizações não-governamentais, passaram a defender interesses, não
necessariamente privados, e a advogar mudanças sociais e políticas..
(...)
O exercício do lobby não se restringe ao corpo-a-corpo, embora a abordagem pessoal ainda faça parte de
suas estratégias. Produtos de comunicação dirigida e didática, repletos de conteúdos técnicos ou de persuasão,
geralmente voltados a legisladores, governantes, membros do Poder Judiciário, notórios e imprensa, são
imprescindíveis para a sua prática. São instrumentos que vão desde um simples folder a relatórios e livros e, em
especial, publicações para jornalistas.
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Lobby
O lobby é uma atividade legítima, reconhecida por todos e exercida para as mais diversas finalidades nos setores governamentais por escritórios especializados. Segundo Farhat (2007, p. 50-51), “lobby é toda atividade organizada, exercida dentro da lei e da ética, por um grupo de interesses definidos e legítimos, com o objetivo de ser ouvido pelo poder público para informá-lo e dele obter determinadas medidas, decisões, atitudes”. Para o autor, a palavra é utilizada em dois sentidos principais:
Sentido restrito, mais preciso: designa a prática de influenciar as decisões governamentais, por meio de agentes que servem àqueles interesses, com o objetivo de levar as autoridades a fazer – ou deixar de fazer – alguma coisa a bem daqueles interesses.
Sentido amplo: indica todo esforço, por meio de quaisquer meios lícitos, até mesmo os de comunicação destinado a influenciar decisões governamentais (2007).
(Fábio França)