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ID
726346
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança e Transporte
Assuntos

Sobre as técnicas, táticas e modus operandi da segurança de dignitários, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • NÃO ENTENDI O ERRO?
  • Atuar ostensivamente significa dizer atuar fardado ou vestido a carater, usar dispositivos de seguirança que o caracterizem como agente, por exemplo, armas, carros e etc.. Atuar de forma velada significa atuar disfarçadamente em uma operação para infiltrar-se na multidão por exemplo a fim de monitorar melhor a área. Essas duas formas indicam formas de atuação caracterizada pois possuem envolvimento direto nas ações ou reações desencadeadas. Agora, atuar descaracterizadamente significa atuar secretamente e, em princípio, não se envolver diretamente nas ações.
    Atuando ostensivamente, a segurança das pessoas utiliza o próprio caráter ostensivo de suas ações - seja pela atitude, pelo uso de uniformes ou pelos equipamentos empregados – como instrumentos da segurança que busca proporcionar. Atuando veladamente, seus agentes operam não uniformizados e com bastante discrição, embora sem ocultar completamente sua condição de profissionais de segurança.
    Operando de forma descaracterizada, os agentes ocultam completamente essa sua condição e atuam secretamente direcionados para a prevenção, evitando, salvo em situações extremas, o envolvimento direto em ações ou reações, tendo em vista manterem-se incólumes. Agem como elementos de apoio, exatamente onde, como e quando os agentes ostensivos ou velados estão impedidos de agir.
  • Todos os itens: a) a atuação descaracterizada do segurança facilita ações preventivas, pelo fato de estar desuniformizado. R.: O erro do ítem "a" está em se afirmar que a atuação do segurança facilitará ações preventivas PELO FATO de estar desuniformizado. Ou seja, o erro está na justificativa. Estaria correto, por exemplo, se afirmasse que facilita ações preventivas PELO FATO de atuar na inteligência, descobrindo-se a presença de grupos terroristas em certo evento. Essa informação seria repassada aos grupos destinados a atuar diretamente na ação. Resumindo, o fato de estar descaracterizado não faz parte das ações preventivas.

    b) a lealdade e a sinceridade, independentes dos desdobramentos, são alguns parâmetros de conduta por parte do segurança. R.: Correto. c) reuniões antes do uso, pela primeira vez, do plano de segurança são ineficázes na segurança de dignitários. R.: Reuniões são completamente eficazes. Além de ser precipitado, pode colocar em risco toda a ação ao se executar um plano de segurança sem prévias reuniões, revisões, testes de equipamentos e possíveis retificações. d) a execução do plano de segurança deve ser colocado em prática logo após sua elaboração escrita. R.: Errado. Mesma justificativa do ítem anterior. e) sempre haverá distinção entre o modus operandi utilizado para a segurança de pessoas e do empregado para empresas. R.: Segundo Marcos Mandarini, são dois universos distintos, mas expressivamente interrelacionados e o modus operandi utilizado para os dois é o mesmo.
  • Para mim, essa questão seria nula, pois não há alternativas corretas.
    A letra (b) diz que a lealdade e a sinceridade, independentes dos desdobramentos, são alguns parâmetros de conduta por parte do segurança.

    ->independentes dos desdobramentos
     (está inserida na questão de forma genérica, tanto pode ser o segurança do dignatário passivo (leal) a todas as atitudes do VIP, quanto se ativo (leal) aos princípios de segurança, independete da vontade do VIP.

    Bem, se o dignatário for LEAL somente ao VIP, pode haver uma "quebra" aos princípios de segurança.

    Bem, esse foi meu ponto de vista.
  • Acrescentando o comentário do colega acima,

    Também acredito que a questão deveria ser anulada pois esta expressão INDEPENDENTES DOS DESDOBRAMENTOS fica muito subjetivo. Por exemplo, imagine que o agente atuando descaracterizado seja descoberto e apreendido por alguém que queira ferir a segurança do VIP, neste caso, o agente não poderia usar de SINCERIDADE, pois iria comprometer todo o esquema de segurança. Então para mim, nenhuma das alternativas válidas!
  • Palhaçada da FCC, como assim o agente tem que ser sincero independente dos desdobramentos? Quer dizer que se alguém passar na rua e perguntar ao agente todo o plano de segurança ele dever ser sincero e dizer?! A questão deveria ter especificado dizendo que era para ser sincero à autoridade, ao dignitário, aí estaria correta!

  • Daí o dignitário resolver quebrar todo plano de segurança e arriscar sua vida em procedimento qualquer. Vai o segurança ser leal e sincero sabendo da condição de risco iminente? A segurança opera mesmo contra a vontade da autoridade em situações de risco. Questão mal intencionada e mal formulada!

  • GABARITO "B"

     

    Na primeira vez que fiz essa questão a errei.

     

    Analisando hoje, tendo voltado a leitura do material, percebi que os fatores de lealdade e sinceridade dizem respeito as condutas dos seguranças para com o dignitário, seja na elaboração do plano de segurança ou durante a execução dele. 

     

    Com relação às demais alternativas:

     

    a) Quando os agentes atuam de forma descaracterizada (modus operandi), estarão atuando secretamente, sem se envolverem diretamente nas ações, com informações que subsidiarão a atividade das demais equipes de segurança. 

     

    c) As reuniões antes da execução do planejamento são extremamente eficazes e deverão ser realizadas para uma melhor interação por parte das equipes de segurança e suas funções na missão.

     

    d) Não necessariamente deverá ser executado o planejamento de segurança, logo após sua elaboração. Poderá haver treinamento ou ensaios de execução, por exemplo. 

     

    e) O modus operandi nunca irá mudar, seja para a segurança das pessoas ou para a segurança institucional. O que muda é o planejamento de segurança para cada uma delas ou pode variar também para cada tipo de autoridade a ser protegida. 

  • A questão tem haver com a formação do operador de segurança: leal e honesto. Essas terorias são do Marcos madarini e é pura literalidade.
  • Na minha opinião questão deveria ser anulada, não tem alternativa correta...

     

     a)a atuação descaracterizada do segurança facilita ações preventivas, pelo fato de estar desuniformizado.

    Atuação descaracterizada é quando o agente atua de forma secreta, evitando participar diretamente nas ações, não tem relação com estar desuniformizado. O uso de uniformes tem mais sentido se a questão vier falando sobre atuação ostensiva. Tem várias questões da FCC em que ela tenta confundir os candidatos nesses conceitos, ou ela fala que descaractizada/caracterizada tem a ver com uniformes ou afirma que velada é descaracterizada. A atuação pode ser: Caracterizada (ostensiva ou velada) - aqui os agentes atuam diretamente nas ações; ou Descaracterizada - atuam secretamente, evitando participar diretamente nas ações.

     

     b)a lealdade e a sinceridade, independentes dos desdobramentos, são alguns parâmetros de conduta por parte do segurança.

    Discordo do gabarito. Sinceridade independente dos desdobramentos? Se especificasse lealdade e sinceridade com sua equipe estaria correto, mas generalizar não dá. Vamos tirar como exemplo uma situação verídica. No caso daquele cara que invadiu um fórum em SP e manteve uma juíza como refém ameaçando atear fogo nela, pedindo que filmassem a ação, colocassem na televisão e pedindo para que ela afirmasse que ele não era louco. Será que um agente que estivesse negociando deveria ser totalmente sincero com esse sujeito? Para neh... Link da notícia para quem não conhece o caso: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/03/video-mostra-pm-negociando-libertacao-de-juiza-no-forum-butanta.html

     

     c)reuniões antes do uso, pela primeira vez, do plano de segurança são ineficázes na segurança de dignitários.

     

     d)a execução do plano de segurança deve ser colocado em prática logo após sua elaboração escrita.

     

     e)sempre haverá distinção entre o modus operandi utilizado para a segurança de pessoas e do empregado para empresas.

    Modus operandi não varia, outro ponto que é recorrente em provas da FCC.

  • Eu entendo que é literalidade do livro do Madarini, mas pqp custa usar um pouco do bom senso essa banca?

    Esse livro foi escrito em 2005 e não teve segunda edição para eventuais correções posteriores, não é possível que uma afirmação dessa da letra B seja considerada certa por todo estudioso do assunto, que por sinal são nulos no Brasil, todos os PDF's de cursinhos são cópias uns dos outros repetindo os conceitos desse livro sem nenhuma reflexão crítica (e ainda querem chorar por direitos autorais disso)