Conceitos fundamentais associados à obra de Bakhtin incluem o dialogismo, a polifonia (linguística), a heteroglossia e o carnavalesco.
Bakthin rechaça a norma unívoca e a rigidez dos padrões e estilos. Reivindica a ambivalência, o discurso carnavalesco, amplo, polifónico e dialógico. Opõe-se à unidirecionalidade da retórica clássica e reivindica uma interpretação participativa, integradora, social, diversa e múltipla na construção da obra literária.
PALAVRA-CHAVE - Ambiguidade (ambivalência).
A) Mikhail Bakhtin defendia “serem as palavras multiacentuadas e não de sentido fixo: são sempre as palavras de um ser humano particular para outro, e esse contexto prático orquestra e transforma seu sentido".
B) Louis Althusser criou o conceito dos “Aparelhos Ideológicos do Estado".
C) Jean Baudrillard afirmou que "o que caracteriza os meios de comunicação de massa é ser antimediadores, intransitivos, fabricantes de não comunicação se aceitarmos definir a comunicação como troca, como espaço recíproco de uma fala ou resposta, logo de uma responsabilidade"
D) Jean-François Lyotard foi um filósofo francês, um dos mais importantes pensadores na discussão sobre a pós-modernidade. Autor dos livros A Fenomenologia, A Condição Pós-Moderna eO Inumano. Em seu livro A Condição Pós-Moderna (1979), utiliza o conceito de "jogos de linguagem" , originalmente desenvolvido por Ludwig Wittgenstein, e refere-se a uma agonística entre esses jogos - característica da experiência da pós-modernidade, assim como a fragmentação e multiplicação de centros e a complexidade das relações sociais dos sujeitos. (Wikipedia)
Umberto Eco Sua definição de cultura de massa – definida como a transmissão de valores culturais através dos meios de comunicação de massa – encontra-se principalmente no livro Apocalípticos e integrados , publicado em 1964. Nessa obra, Eco chama os teóricos da Escola de Frankfurt de “apocalípticos” porque, segundo ele, não veem nada de bom nos meios de comunicação, que estariam a serviço somente da exploração, da dominação e da busca pelo lucro. Já os teóricos da escola funcionalista, para Eco, são os “integrados”, aqueles que consideram não haver nada de ruim nos meios de comunicação e julgam a livre circulação de informações na sociedade um fato intrinsecamente bom. Para o professor italiano, a cultura de massa é um fenômeno legítimo do momento histórico atual e a forma típica como o homem contemporâneo adquire cultura. Por isso, não se deve julgá-la boa ou má.
Jean Baudrillard desenvolve teorias que remetem ao estudo dos impactos da comunicação e das mídias na sociedade e na cultura contemporâneas. Partindo do princípio de uma realidade construída (hiper-realidade), o autor discute a estrutura do processo em que a cultura de massa produz esta realidade virtual.
Louis Althusser, filósofo francês de origem argelina, contribuiu para a “Escola Culturológica” com o desenvolvimento de estudos sobre os aparelhos ideológicos de Estado (mídia, escola, igreja, família), os quais são formados através da ideologia da classe dominante relacionados com a coerção direta dos instrumentos repressivos do Estado (polícia e o exército).
Mikhail Bakhtin Dialogismo é o conceito central elaborado por Mikhail Bakhtin, que estabelece a relação entre linguagem linguagem, sujeito e vida. O pensamento bakthiniano (crítica ao objetivismo abstrato identificado com Saussure) é invocado pelas teorias da comunicação, pelas diferentes análises do texto e do discurso, pragmática, sociolinguística, linguística aplicada e outros. O dialogismo, a relação eu/outro, constitui o ser humano, ou seja, nele, o sujeito é constituído socialmente, a partir da interação verbal com o outro. Pelas relações dialógicas (valores ideológicos) estabelecem-se identidades e diferenças, constantemente em tensão e conflito constituídas na e pela linguagem verbal, visual e verbo-visual.
Lyotard (pós-modernidade) entendeu a modernidade como uma condição cultural caracterizada pela mudança constante na perseguição do progresso. Pós-modernidade, então, representa a culminação desse processo em que a mudança constante se tornou o status quo e a noção de progresso obsoleta.